quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

Os 10 alimentos que melhoram a memória


Alguns alimentos ajudam a turbinar o raciocínio, ganhar foco e preservar as lembranças. Saiba quais são eles e monte a dieta que alimenta sua memória

Se uma alimentação saudável faz bem para o corpo, que dirá para o cérebro. Estudos comprovam que alguns ingredientes têm mesmo uma afinidade especial com a massa cinzenta. Conheça agora os principais alimentos que turbinam a memória e renove o cardápio para melhorar suas habilidades cognitivas:

1. Espinafre, brócolis e companhia
Guarde esta: as hortaliças de coloração verde-escura concentram um mix de substâncias parceiras do sistema nervoso, daí porque não podem faltar no cardápio ao longo de toda a vida. É só escolher sua preferida e caprichar na receita.
Mas vale ter em mente que o espinafre merece destaque. Ele fornece bastante luteína, que faz parte de uma família de pigmentos conhecida como carotenoides. Esse componente contribui (e muito!) para a saúde cerebral.
Em estudo com 60 pessoas, realizado na Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, os maiores consumidores de luteína exibiam memória e raciocínio mais afiados. Os cientistas apostam suas fichas na alta capacidade antioxidante do composto. Combater o excesso de radicais livres é uma estratégia primordial para a cabeça, já que o estresse oxidativo abre as portas para danos aos neurônios e às perdas cognitivas.
E as benesses dos verdinhos não param por aí. Além do afamado espinafre, a couve, a rúcula e os brócolis oferecem ácido fólico, vitamina que resguarda a massa cinzenta e ajuda a reduzir o risco de demências. Ela também aparece em vários estudos por atuar em prol do DNA das células cerebrais.
A nutricionista Evie Mandelbaum, especialista em gerontologia de São Paulo, afirma que nunca é tarde para incluir esses ingredientes na rotina. “Mas quem tem uma história de alimentação saudável e exercícios físicos já conta com uma poupança para um envelhecimento bem-sucedido”, enfatiza.
Os vegetais ficam ótimos em sucos, saladas, refogados e cozidos no vapor. Mas não deixe tempo demais no fogo. O calor excessivo pode reduzir o teor de compostos bacanas.

2. Abacate
“Abacateiro serás meu parceiro solitário nesse itinerário da leveza pelo ar.” Seja nos versos de Gilberto Gil, seja nas receitas doces ou salgadas, o fato é que o abacate deveria fazer parte do dia a dia. Apesar das calorias, a polpa cremosa é um concentrado de substâncias que, entre inúmeras funções, blindam a massa cinzenta.
“O fruto é rico em vitaminas B6, B12, C e E, além de selênio, luteína, colina e outros compostos fundamentais para os neurônios”, elenca o nutrólogo e cientista de alimentos Edson Credidio, que pesquisou o fruto na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), no interior paulista.
A deliciosa consistência denuncia seu alto teor de gordura, que, diga-se, é das boas. Trata-se da monoinsaturada, que protege as artérias, garantindo ótimo fluxo sanguíneo inclusive para o cérebro. Um estudo americano aponta uma ligação desse tipo gorduroso com a melhor funcionalidade de uma área na cuca que tem papel crucial na concentração e no aprendizado.
A conclusão é que o nutriente aperfeiçoa as conexões entre os neurônios presentes na chamada rede de atenção dorsal do cérebro. Só não rola exagerar.

Onde você também encontra gorduras boas
Azeite de oliva
Amêndoa
Amendoim
Castanha-do-pará
Gergelim
Óleo de canola

3. Suco de uva
Encha seu copo com suco de uva roxa integral e faça um brinde: vida longa aos polifenóis! São esses os compostos responsáveis pela fama da bebida. Em Porto Alegre, um experimento realizado com 35 idosas comprovou que o consumo diário de 400 mililitros melhora a função cognitiva.
“Os polifenóis penetram a barreira hematoencefálica, que protege o cérebro, e inibem danos ligados ao excesso de radicais livres”, conta a biomédica Caroline Dani, do Centro Universitário Metodista IPA e uma das autoras da pesquisa.
Não bastasse, eles promovem um aumento nos níveis de BDNF, proteína que estimula novas conexões entre as redes de neurônios, bem como a renovação dessas células.

Apesar de a fruta em si conter as aclamadas substâncias, a bebida concentra maior quantidade, pois nela há polpa, casca e semente. E não se esqueça: tem que ser suco 100% integral, combinado?

4. Azeite de oliva
Memorize este nome: oleocantal. A nutricionista Vanderli Marchiori, presidente da Associação Paulista de Fitoterapia, relata que já há evidências de que a substância reduz o risco de Alzheimer.
Mas nem só de oleocantal se faz o azeite de oliva. Ele concentra gordura monoinsaturada e uma porção de antioxidantes. Não à toa ter recebido a alcunha de defensor da memória.
Quem corrobora essa tese é uma equipe da Universidade Temple, nos Estados Unidos, que demonstrou, em animais, que o legítimo óleo de azeitona impede a proliferação das placas beta-amiloides. Essas estruturas estão associadas à destruição dos neurônios e à interrupção da comunicação entre eles (as sinapses), desencadeando a doença que provoca o esquecimento. Vanderli sugere ao menos uma colher de sopa diária do tipo extravirgem.

5. Chá
“Recordo (creio) suas mãos delicadas de trançador. Recordo próximo dessas mãos um mate…” O trecho vem do conto Funes, o Memorioso, e – vai saber? – revela um dos segredos do personagem criado pelo argentino Jorge Luis Borges (1899-1986). Funes tinha uma memória sobrenatural, lembrava-se de tudo, nos mínimos detalhes… Seria por causa do chá? Ficções à parte, não é de hoje que ele está entre os ingredientes com ação neuroprotetora – especialmente o tipo verde.
A bebida, de sabor levemente adstringente, é feita com a erva Camellia sinensis, espécie asiática que guarda a epigalocatequina galato, ou EGCG. “É um potente antioxidante. E o chá-verde contém ainda cafeína e L-teanina, entre outros compostos”, destaca a biogerontóloga Ivana Cruz, professora da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).
Há comprovação de que essa rica mistura ajuda a barrar agressões ao hipocampo, uma das principais regiões cerebrais associadas à memorização e ao aprendizado. Um trabalho japonês, da Universidade de Shizuoka, indicou que o consumo cotidiano de chá-verde foi eficaz no combate ao declínio cognitivo em idosos.
Outras pesquisas sugerem que as substâncias da erva ajudam a evitar a deposição das placas ligadas ao Alzheimer e até colaboram com a formação de novos neurônios. Os benefícios, aliás, viriam até por vias indiretas. “Uma revisão de estudos mostra impacto na ansiedade, o que também melhora a cognição”, conta a professora Ivana.

Qual chá é melhor?
Camomila, hortelã e erva-cidreira são infusões que favorecem a digestão e o sono, mas não têm relação com a memória.

E, ainda que os chás branco, vermelho, mate e outros à base de Camellia sinensis ofertem as substâncias do verde, todos estão longe de exibir a mesma quantidade da badalada bebida.

6. Peixe
Anote e cole na porta da geladeira: salmão, atum, sardinha, arenque e cavalinha devem aparecer pelo menos duas vezes por semana no cardápio. Essa é a sugestão da nutricionista Lara Natacci, da clínica Dietnet, na capital paulista.
Se antigamente se falava dos pescados como fontes exímias de fósforo, um nutriente caro ao cérebro, hoje o que se enaltecem são os teores de ômega-3. Essa gordura do time das poli-insaturadas é reverenciada por diversos motivos. E um deles tem a ver com a cuca. “O ômega-3 atua na conexão entre os neurônios, facilitando a plasticidade sináptica”, afirma Lara.
Em resumo: a conversa entre essas células flui tranquilamente. A gordura auxilia ainda na produção de neurotransmissores e tem ação anti-inflamatória, deixando o caminho livre para células do cérebro se regenerarem.
Inclusive não faltam pesquisas que colocam os ácidos graxos poli-insaturados como soldados de primeira linha na luta contra o próprio Alzheimer.

Qual a melhor maneira de preparar o peixe
A dica é aproveitar a pele, onde há altas doses de ômega-3. Já o modo de preparo vai do gosto do freguês. Mas não é para comer fritura toda hora ou grelhar até passar do ponto. Isso forma aminas heterocíclicas, moléculas perigosas para as células nervosas.

7. Nozes, castanhas e afins
Elas esbanjam selênio. “E há uma forte relação entre a deficiência desse nutriente e o surgimento de problemas cognitivos durante o envelhecimento”, diz Hércules Rezende, nutricionista e neurocientista da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Vitamina E e gorduras boas completam a receita neuroprotetora das oleaginosas. Estudos revelam que o consumo desses alimentos interfere nas ondas cerebrais envolvidas com a retenção de informações e o aprendizado.

E que tal apostar nas brasileiríssimas castanha-do-pará, de caju e da menos conhecida baru? Claro: nozes, amêndoas e pistaches são outras ótimas opções para não cair na mesmice. Lara Natacci indica meia xícara ou um punhado por dia.

8. Chocolate amargo
Bombons e tabletes são sinônimo de felicidade, e a ciência já mostra que o bem-estar emocional é um guardião do cérebro. Mas é preciso esclarecer que os atributos do chocolate são, na verdade, originários de sua principal matéria-prima, o cacau. É a composição do fruto que está por trás de efeitos antioxidantes e promotores da boa circulação sanguínea.
“Substâncias como teobromina, cafeína, teofilina e alcaloides purínicos podem atuar como estimulantes no sistema nervoso”, conta Hércules Rezende. E uma revisão italiana recente, publicada no periódico Frontiers in Nutrition, comprova tal habilidade.
A pesquisa cita efeitos positivos sobre a memória de trabalho, cognição, atenção e, de quebra, na redução do risco de problemas cardíacos. “A quantidade adequada de chocolate não está bem estabelecida, mas alguns estudos falam em 30 ou 40 gramas do tipo amargo por dia”, relata a nutróloga Andreia Pereira, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. A médica faz questão de frisar que abusos culminam no aumento do peso.

Invista no cacau
Como os benefícios do chocolate vêm dos flavonoides do cacau, quanto maior a concentração do fruto na barra, melhor. O tipo meio amargo apresenta até 60%, já os amargos de verdade devem ter a partir de 70%.

“Uma dica é comer o de 70% e um pedacinho do ao leite para que o sabor mais doce predomine”, orienta Vanderli.

9. Ovo
Você deve se recordar que ele figura entre os alimentos mais injustiçados de todos os tempos – sua culpa era carregar muito colesterol. Agora, assistimos ao seu livramento, já que estudos o safaram da pecha de vilão das doenças cardiovasculares.
Que sorte (também!) para a nossa cabeça. Excelente fonte de proteínas, com destaque para a albumina, o alimento possui preciosidades como a luteína, aquele pigmento que pertence ao grupo dos carotenoides.

E, conforme contamos lá em cima, sobram evidências de seu papel contra o declínio cognitivo. A gema do ovo também está repleta de colina, uma das vitaminas do complexo B – cada vez mais famosa por auxiliar na consolidação da memória. “Trata-se de um nutriente essencial para a formação do neurotransmissor acetilcolina, importante regulador do aprendizado no córtex cerebral”, explica o professor Hércules.
Em testes com animais, já se viu que a deficiência de colina pode afetar o funcionamento interno de células no cérebro. E esse desarranjo repercute negativamente na cognição.
Para quem está com exames em ordem e não tem nenhuma restrição médica, dá para colocar a gema no cardápio diariamente. Desde o café da manhã, na omelete, passando pelo almoço ou jantar e nos lanches, o ovo entra em uma porção de receitas.
E fique tranquilo: os teores de colina se mantêm mesmo quando o alimento passa pelo fogo. Portanto, abuse da criatividade na cozinha.

Conheça outras fontes de colina
Fígado bovino
Gérmen de trigo
Grãos de soja
Carne de porco
Abacate

10. Café
Apesar de a bebida carregar dezenas de compostos, caso dos fenólicos (que, veja, turbinam a bioquímica cerebral), a cafeína ainda é a estrela. Pesquisas revelam um elo entre a substância e a diminuição dos níveis das famigeradas placas beta-amiloides. “Isso explicaria seu efeito protetor contra as demências”, diz Ivana Cruz.
Mas o exagero nos goles não é bacana. Cafezinhos além da conta estão por trás de insônia, taquicardia e nervosismo, especialmente para os mais sensíveis. O ideal é saborear, no máximo, cinco xícaras ao dia.
A professora da UFSM ressalta que os alimentos devem surgir à mesa, sim, devido a suas propriedades benéficas, mas também pelo prazer que propiciam. Aliás, a festejada cafeína dá as caras em outras opções.
“Aqui no Sul, os gaúchos tomam o chimarrão para despertar. Já no Amazonas, as bebidas com o pó de guaraná são bem populares”, nota. Sem sacrifícios, a cabeça responde ainda melhor.

Fonte: https://saude.abril.com.br/alimentacao/os-10-alimentos-que-melhoram-a-memoria/ - Por Regina Célia Pereira - Foto: Dulla/SAÚDE é Vital

quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

As 10 tendências fitness para 2019


Uma instituição listou as principais tendências do universo de exercícios físicos que vão bombar em 2019. Dispositivos eletrônicos lideram o ranking

Junto com o fim de 2018 vem aquela famosa lista de metas para o Ano Novo. Se ficar em forma e cuidar da saúde estiver entre os seus objetivos, o Colégio Americano de Medicina do Esporte (ACSM, na sigla em inglês), nos Estados Unidos, pode ajudar. A renomada instituição acaba de publicar uma lista com as 20 principais tendências fitness para 2019.

Milhares de especialistas vinculados à ACSM votam, anualmente, no que acreditam que vai bombar nos próximos 12 meses dentro do universo dos exercícios físicos. A partir dessas apostas, é criado um ranking, que já está na sua 13ª edição.

E, dessa vez, o topo da lista ficou com os dispositivos eletrônicos vestíveis. É todo tipo de tecnologia usada na prática esportiva, como relógios smart, pulseiras conectadas a aplicativos nos celulares e até mesmo roupas com fones de ouvidos acoplados.

“Esses dispositivos podem ser uma ferramenta indispensável para aqueles que estão procurando se tornar fisicamente ativos”, afirma o fisiologista Walter Thompson, líder do estudo, em comunicado à imprensa.

Segundo o expert, a possibilidade de monitorar os batimentos cardíacos, quantificar a queima de calorias e criar planos de treinamento é um incentivo para o estilo de vida saudável. “Os dados coletados também informam o usuário e a equipe médica sobre o desempenho”, complementa.

Além da popularidade, o primeiro lugar no ranking se deve às correções feitas pela indústria nas imprecisões dos aparelhos.

De acordo com Thompson, o número de usuários desses apetrechos nunca foi tão alto. “Isso significa que mais e mais pessoas têm acesso rápido a ferramentas que conseguem ajudá-los a permanecer ativos”, celebra.

Mas, claro, o ranking não se resume à primeira posição. Veja a seguir outros temas vinculados aos exercícios que, segundo os experts, vão estar em alta no ano que vem.

As 10 principais tendências fitness para 2019
1. Dispositivos eletrônicos vestíveis
Inclui relógios smart, pulseiras que monitoram batimentos cardíacos e até roupas reguladoras de temperatura corporal. Todos esses acessórios auxiliam na melhora da performance, já que os usuários acompanham seu rendimento.

2. Malhação em grupo
Fazer ginástica em turma é um ótimo incentivo. Com técnicas específicas, os instrutores ajudam os alunos a atingirem metas de condicionamento físico.

3. Exercício intervalado de alta intensidade
Ele venceu no ano passado e envolve, em uma mesma sessão, curtos períodos de atividade muito intensa com outros mais alongados em menor frequência.

Dessa maneira, o gasto calórico aumenta. O cross fit, por exemplo, pertence a esse grupo.

4. Programas para idosos
Com o crescimento da expectativa de vida, a turma mais velha acaba procurando maneiras de se manter fisicamente ativa. Basta adaptar o treino para atender esse público.

5. Treino com peso do corpo
A ideia aqui é usar o mínimo possível de equipamentos. A grande vantagem é conseguir malhar em qualquer lugar.

6. Malhar com profissionais certificados
Com a popularização das academias de todos os tipos e para todos os gostos, nada melhor que ser instruído por alguém realmente especializado.

7. Ioga
Apesar de ser uma tradição antiga, ela se mantém como tendência. E seus benefícios não são poucos: aumento da flexibilidade, melhora de postura, redução da ansiedade…

8. Ser orientado por um personal trainer
Da mesma maneira que suar a camisa em grupo tem um efeito motivacional, treinar com um profissional que acompanha de perto seus resultados colabora para atingir os objetivos e manter a ginástica em dia.

9. Treino funcional
Usando movimentos naturais – pular, correr, puxar, agachar, girar e empurrar –, você adquire força e equilíbrio voltados para as suas atividades diárias.

10. Exercício como tratamento de doenças
Cada vez mais a medicina se rende à atividade física – e abandona aquela ideia de que o paciente deve ficar acamado. Em vários casos, o esforço físico funciona como um verdadeiro remédio. Se estiver doente, não deixe de conversar com profissionais sobre os exercícios.

Fonte: https://saude.abril.com.br/fitness/as-10-tendencias-fitness-para-2019/ - Por Maria Tereza Santos - Foto: Yagi Studio/Getty Images

terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Como armazenar os alimentos e mantê-los saudáveis por mais tempo


Entenda os cuidados específicos para cada tipo e a maneira correta de guardá-los para preservar o sabor e protegê-los de fungos e bactérias

Você vai ao supermercado, compra os alimentos que gosta, chega em casa e é hora de armazená-los. Mas será que você está fazendo isso da melhor forma? Para tirar todas as dúvidas sobre como guardar cada grupo alimentar, conversamos com a nutricionista Gisela Savioli, de São Paulo, e a professora do curso de Engenharia de Alimentos da PUCPR Márcia Rapacci. Confira abaixo as dicas das especialistas.

Verduras
As hortaliças (alface, rúcula, couve e folhas no geral) são alimentos bastante perecíveis, pois possuem muita água em sua composição e, com o tempo, acabam perdendo esse líquido para o ambiente. Por conta disso, elas também perdem as suas características físicas e nutricionais. Para armazená-las, faça a higienização logo após a compra, seque bem todas as folhas e guarde em um pote nas partes mais baixas da geladeira. Em geral, esse tipo de alimento dura uma semana nessas condições.

“Deixar as verduras expostas no refrigerador faz com que elas percam água mais rápido para o meio ambiente e murchem. Além disso, a importância de guardá-las secas é para evitar o que conhecemos como ‘melado’, que é quando as folhas se deterioram e acabam ficando amareladas e com um aspecto gosmento”, explica Márcia.

Legumes
Nem todos os vegetais precisam ir para a geladeira. “A batata não deve ser refrigerada, pois a baixa temperatura faz com que ela sofra um processo enzimático de quebra de amido, o que a deixa com um sabor adocicado”, diz Márcia. Já legumes como cenoura, mandioquinha, pepino, brócolis e chuchu, por exemplo, podem permanecer na geladeira para aumentar o seu tempo de vida.


Frutas
Em geral, as frutas devem ser guardadas na fruteira em temperatura ambiente. Porém, algumas delas possuem a chamada taxa de respiração mais alta do que outras. Essa reação refere-se à troca que o alimento faz com o meio ambiente e que influencia na velocidade do seu amadurecimento. Mamão papaia, caqui e tomate são algumas das frutas que ficam maduras mais rapidamente e, por isso, podem ser conservadas na geladeira para durarem mais. Mas atenção: a banana também apresenta alta respiração, mas não deve ser refrigerada, pois sofre danos com o frio e fica com manchas pretas.

“Depois que a fruta foi cortada, ela precisa ir para a geladeira para ser preservada. Isso acontece porque a casca é a proteção natural que evita que ela sofra oxidação e estrague. As frutas também podem ser congeladas para durarem mais e serem usadas como polpa para sucos”, indica Gisela.

Outra dica na hora de conservar esses alimentos é prestar atenção a quais deles estão armazenados juntos, pois algumas frutas emitem durante a respiração um hormônio chamado etileno, que acelera o processo de maturação e pode influenciar também no amadurecimento de outras quando colocadas muito próximas. O abacate e a banana são algumas das frutas que liberam essa substância. Então, nas os deixe próximos de outras frutas.

Carnes
As carnes, seja a vermelha ou branca, são altamente perecíveis e podem ficar guardadas cruas e sem tempero na geladeira por, no máximo, 48 horas. Depois disso, a ação das bactérias já passa a comprometer a qualidade do alimento. Além disso, elas nunca devem ficar expostas no refrigerador, mas, sim, armazenada em um pote de vidro. Se a carne for comprada congelada, ela deve ir direto para congelador da casa.

Grãos e alimentos secos
Por possuírem menos água em sua composição, alimentos como café, quinoa, aveia e nozes, por exemplo, têm uma vida útil maior e não precisam ser conservados na geladeira. “A melhor maneira de armazená-los é em potes de vidro fechados e dentro do armário. É essencial que eles fiquem protegidos do contato com o oxigênio e a água do ambiente para que preservem suas características”, diz Márcia. 

Enlatados
As latas devem ser guardadas no armário enquanto fechadas e, depois que forem abertas, a dica é transferir o conteúdo delas para um pote de vidro e colocá-los para refrigeração.

O que pode ou não ser congelado?
As carnes cruas devem ser congeladas para preservar o seu tempo de vida por mais tempo. Além delas, os vegetais também podem ir para o congelador. Porém, antes de serem congelados, a dica é fazer o pré-cozimento deles para preservar o sabor e as características físicas. Rapidamente, coloque os alimentos na água fervendo por dois ou três minutos e, depois, mergulhe-os na água fria para parar o cozimento. Em seguida, eles estão prontos para irem para o freezer. As frutas congeladas também são uma alternativa para evitar desperdícios e podem ser usadas para fazer sucos naturais.

Comidas que já foram cozinhadas também podem ser congeladas para ficarem preservadas por mais tempo. O ideal é dividi-las em porções para que elas possam ser descongeladas aos poucos, de acordo com a necessidade.

Na hora de descongelar…
“A carne crua pode ser descongelada dentro da geladeira de um dia para o outro. Para as comidas que já foram preparadas, o ideal é fazer o descongelamento direto na panela“, indica Gisela.

Conhecendo melhor a geladeira
O refrigerador possui três alturas diferentes e a temperatura dentro dele varia entre elas. A prateleira mais em cima, que fica próxima ao freezer, possui temperatura de mais ou menos 4 °C, enquanto a última, mais baixa, fica a 10 °C. Por isso, os embutidos, queijos, carnes e os alimentos que se deterioram mais rápido precisam ficar nas divisões mais altas. Os legumes e verduras, por outro lado, podem ser prejudicados pelo frio excessivo e devem ficar nas gavetas ou na divisória mais embaixo.

Fonte: https://boaforma.abril.com.br/nutricao/como-armazenar-os-alimentos-e-mante-los-saudaveis-por-mais-tempo/ - Por Da Redação - @hellonutritarian/Reprodução Instagram

segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Por que as empresas deveriam investir em atividade física


Ao incentivar a prática de exercícios físicos, empresas protegem a saúde de seus colaboradores e impactam positivamente o rendimento no trabalho

Passamos boa parte do nosso dia – aliás, da nossa vida – trabalhando. Somos engolidos pela cultura do imediatismo, acumulamos tarefas e nos cobramos a atingir a excelência profissional. Com o ritmo de vida acelerado, em um mercado um tanto quanto competitivo, os níveis de estresse dos funcionários e colaboradores se mostram cada vez mais altos. E, aí, se perde qualidade de vida.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o conceito de qualidade de vida contempla três pilares: bem-estar físico, psicológico e sociocultural. Se estamos boa parte do tempo em escritórios, não é exagero afirmar que o papel dos gestores é tão importante quanto o dos colaboradores ao buscar o combate ao sedentarismo e uma rotina equilibrada.

A prática regular de exercícios faz com que nosso corpo e mente estejam mais preparados para encarar as atividades e reduz custos com a saúde. Segundo estudos da revista científica The Lancet, o sedentarismo custa à economia global 220 bilhões de reais todos os anos. A inatividade compromete a saúde hoje como o tabagismo fazia no passado.

Se os empresários não estão convencidos ainda, há um claro impacto financeiro: pesquisas comprovam que, a cada dólar investido em prevenção e na saúde do colaborador, 4 dólares retornam para a empresa com o aumento da produtividade. Ao propiciar atividade física em escala, a companhia melhora o clima organizacional: os exercícios trabalham disciplina, resiliência, engajamento… tudo que é bem-vindo ao ambiente corporativo.

Entenda como a depressão afeta o corpo humano
Além de ajudar a manter o corpo fisicamente disposto, a atividade física impacta diretamente na esfera mental. O excesso de informação típico dos nossos dias pode levar a um esgotamento que afasta as pessoas de seus compromissos. Não à toa se recomenda priorizar um tempo para desacelerar o ritmo e encontrar no exercício o equilíbrio de que a mente precisa.

Estudos demonstram os inúmeros benefícios da endorfina e de outras substâncias liberadas quando se sua a camisa: alívio das dores, melhora no humor, aprimoramento da memória, do foco e da concentração. De novo: tudo que influencia positivamente o rendimento no trabalho.

As pessoas estão cada vez mais conscientes da importância da atividade física. Agora, as empresas têm um papel fundamental em viabilizar o acesso e incentivar sua prática. Uma gestão moderna preza a saúde física e mental dos colaboradores. Sempre.

Fonte: https://saude.abril.com.br/blog/com-a-palavra/por-que-as-empresas-deveriam-investir-em-atividade-fisica/ - Por Leandro Caldeira, engenheiro - Ilustração: Mhaprang/iStock

domingo, 16 de dezembro de 2018

Homenagem da CDL de Itabaiana ao Professor José Costa


Ontem à noite, em solenidade festiva, fui um dos homenageados pela CDL de Itabaiana com a Homenagem Especial de 2018, “honraria reservada a personalidades ou entidades que prestam relevantes serviços a classe lojista”. O título foi a mim entregue pelo amigo e ex-aluno de basquete do Colégio Estadual Murilo Braga Jâmisson Ferreira, Presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas. 

Nos meus 39 anos de trabalho como profissional de educação física, sempre tive o apoio irrestrito do comércio itabaianense através de patrocínios dos uniformes esportivos das equipes de basquete do CEMB que disputaram os Jogos da Primavera ao longo de 30 anos, da pintura anual da quadra de basquete do Módulo Esportivo e das 27 edições do Campeonato Serrano de Basquete. Assim, os comerciantes contribuíram no incentivo a prática de basquete pelas crianças e jovens itabaianenses, e atualmente, na parceria com o Blog Professor José Costa que está prestes a completar 6 milhões de acessos, levando notícias de Itabaiana para o mundo. Obrigado ao CDL pela homenagem!

Professor José Costa

Sugestões de presente para o Natal


Para seu inimigo, perdão;

Para um oponente, tolerância;

Para um amigo, seu coração;

Para um cliente, serviço;

Para tudo, caridade;

Para toda criança, um exemplo bom;

Para você, respeito.

Não esqueça, “Jesus” é o melhor presente!

Paz, Amor, Saúde e muitas felicidades!

Autor desconhecido

sábado, 15 de dezembro de 2018

Exercícios aeróbicos: a atividade que queima calorias e garante saúde


Quer perder peso e ganhar muita disposição e saúde? Aposte nos exercícios aeróbicos! Como diz o próprio termo, o combustível dessa atividade é o ar. Eles são excelentes para emagrecer, aumentar a resistência física e trabalhar muitos grupos musculares.

O educador físico Rodrigo Fabbi explica que o exercício aeróbico é um exercício de longa duração, contínuo, de baixa e moderada intensidade e que exige uma grande quantidade de músculos de forma rítmica. “Portanto, usam o oxigênio no processo de geração de energia dos músculos, e também para queimar gordura e glicose, que produzem adenosina trifosfato – ATP, que é uma molécula indispensável à vida”, salienta.

9 benefícios dos exercícios aeróbicos
Assim como qualquer exercício físico, os exercícios aeróbicos trazem inúmeros benefícios para a saúde de modo geral.

Diminui a pressão arterial
Melhora a circulação sanguínea
Aumenta a reserva de energia nos músculos, o que proporciona o aumento da resistência
Tonifica a musculatura
Fortalece os músculos envolvidos na respiração
Melhora o sistema imunológico
Melhora a autoestima
Combate a depressão e melhora o humor
Previne AVC, diabetes, hipertensão e obesidade

8 melhores exercícios aeróbicos para emagrecer
Que os exercícios aeróbicos são excelentes já está claro, mas você sabia que eles são os melhores para quem está em busca de queimar calorias?

Esse tipo de exercício é o mais indicado para a perda de peso, de acordo com Fabbi. Depois de um determinado tempo o organismo passa a utilizar os lipídios como a principal fonte de energia, para que os estoques de carboidratos sejam preservados. “Mas tanto os exercícios aeróbicos, como os anaeróbicos, aceleram o metabolismo, portanto os dois auxiliam o emagrecimento”. Confira os melhores exercícios para emagrecer:

1. Pular corda
Pular corda é ótimo para queimar calorias. É importante manter a postura ereta, olhar para frente e contrair o abdômen.

2. Jump na cama elástica
Com a cama elástica e uma seleção de músicas, você pode ritmar os movimentos. Você pode correr com os joelhos elevados, saltar ou fazer agachamentos, por exemplo.

3. Subir e descer escadas
Uma atividade que pode ser feita em muitos momentos do nosso dia, tonifica coxas e nádegas e é ótimo para ganhar resistência física.

4. Dançar
Deve ser uma dança coreografada e intensa, como a zumba, por exemplo. Além de queimar calorias, é divertido e melhora o equilíbrio e o raciocínio.

5. Pedalar
Em uma bike ou spinning, pedalar é excelente para tonificar o bumbum e as pernas.

6. Treino funcional
O treinamento funcional trabalha uma grande quantidade de músculos do corpo, o que acelera a perda de peso.

7. Lutas
Lutas como capoeira, boxe ou muay thai, por exemplo, também são ótimas para emagrecer por trabalharem diversas musculaturas.

8. Caminhar ou correr
Caminhadas ou corridas melhoram o condicionamento e a perda de peso, mas deve-se fazer de forma acelerada.

Melhores exercícios aeróbicos para fazer na academia
Na academia, embora muitas pessoas priorizem a musculação, o treino aeróbico também pode ser realizado.
Entre as vantagens de se realizar exercícios indoor, Fabbi cita a temperatura ambiente, que pode ser controlada sem a interferência de intempéries.

Aulas de dança: há diversas modalidades de danças aeróbicas que são ministradas em academias, como a zumba, hip hop, dança do ventre e outras.
Spinning: uma das atividades mais completas, pois trabalha muitos músculos. Em uma aula de spinning, você usará a bicicleta ergométrica e será orientado a pedalar em velocidade, posição e com cargas diferentes, alternadamente.
Esteira: na corrida na esteira, na academia, você tem a vantagem de controlar a velocidade e a carga empregada.

Melhores exercícios aeróbicos para fazer ao ar livre
Os exercícios aeróbicos têm a vantagem de poderem ser realizados ao ar livre, na rua, na praia ou em parques, por exemplo. Além de todos os benefícios da prática, você ainda pode desfrutar da paisagem, aliviar o estresse e melhorar o seu humor.

Fabbi lembra, contudo, que ao ar livre o indivíduo fica refém das intempéries, como frio e chuva, que acabam atrapalhando a rotina de treinos. O calor intenso também requer cuidados, como uso de protetor solar, roupas leves e hidratação. Veja algumas sugestões de exercícios que você pode fazer ao ar livre:

Caminhada e corrida
Subir e descer escadas
Pedalar
Muitas cidades também contam com aparelhos de ginástica em parques e praças. Uma maneira prática de se exercitar.

Diferença entre exercícios aeróbicos e anaeróbicos
Os exercícios aeróbicos e anaeróbicos são diferentes e têm finalidades distintas. Mas você sabe qual a diferença?

“No caso dos exercícios aeróbicos, como diz o próprio termo, o combustível é o ar. O exercício aeróbico é um exercício de longa duração, contínuo e de baixa e moderada intensidade”, explica Fabbi.

No caso dos exercícios anaeróbicos, não há uso prioritário do oxigênio como fonte de energia. “Estes exercícios são atividades de curta duração e de grande intensidade, e muitos são direcionados apenas para alguns grupos musculares, como no caso da musculação, em provas de 100 m, saltos, cortadas do vôlei, movimentos de soco e chute em uma luta, ou seja, movimentos rápidos que duram poucos segundos.”.


Contudo, independente de qual modalidade você escolher para se exercitar, é muito importante que você tenha o acompanhamento e a orientação de um profissional de educação física.

Fabbi ainda alerta sobre a prática de seguir tutoriais e vídeos de treinos da internet: “Faço uma simples pergunta: é profissional habilitado? Lembre-se de que exercício ilegal da profissão é crime. Crime contra sua própria saúde e com a sua vida. Se prescrever exercício é individual, como posso aplicar o mesmo treino a diferentes indivíduos, sem levar em conta saúde individual, sexo, idade ou doenças crônicas?”.

Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/exercicios-aerobicos/ - Escrito por Lia Nara Bau - FOTO: ISTOCK

sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

6 técnicas de relaxamento para aliviar a tensão diária


Diante do estresse diário causado por rotinas pesadas de trabalho, é extremamente importante buscar boas técnicas de relaxamento. Elas possibilitam o alívio da tensão corpórea e os prejuízos emocionais gerados por quadros de ansiedade, por exemplo. Para entender melhor a necessidade da atenuação dessas inquietações, a psicóloga Raíssa Palmiere apresentou a importância de manter uma respiração calma e relaxada, capaz de auxiliar a regular as emoções, por meio de práticas como a yoga e a meditação.

De acordo com a profissional, hábitos que estimulam o autoconhecimento e o autocontrole ensinam o corpo a respirar bem e de forma completa, o que é essencial para a saúde física e mental. Sabendo da necessidade de encontrar a técnica ideal para cada pessoa, confira algumas possibilidades:

1. Ouvir músicas relaxantes
Dedicar um período do dia a ouvir músicas que você considera relaxantes é uma ótima pedida para aliviar o estresse e acalmar o corpo e a mente. Para criar o hábito, planeje uma lista de reprodução com canções leves, que te tragam sensações de paz e tranquilidade e escolha um momento livre em seu dia para escutá-la. Diferentes sons são capazes de diminuir a velocidade dos batimentos do coração e consequentemente aliviar a angústia.

2. Meditação
A meditação encaixa-se em um modo de vida que idealiza a paz interior e um mental livre de dispersões. Sua prática inclui técnicas de concentração, contemplação e relaxamento. Exigie também de nosso corpo uma capacidade de olhar para dentro de nossa alma, em reflexão. Para começar a meditar, busque um local com ar fresco, escolha uma posição confortável e concentre-se em algo positivo. Em seguida, deixe que seus pensamentos fluam livremente. Com o tempo, será perceptível uma diminuição da frequência respiratória, da tensão muscular e um aumento de sua autoconfiança.

3. Contagem
Parar tudo o que você está fazendo e contar até 10 ou então fazer uma regressiva é um clichê, porém realmente funciona para desacelerar a mente. Em momentos de ansiedade e estresse elevados, sente-se e comece a contar calmamente. Manter a concentração nessa atividade fará com que sua cabeça permaneça momentaneamente desligada de outros problemas do dia a dia. Assim, será possível retornar para as atividades de uma forma mais relaxada.

4. Prática de atividades criativas e ao ar livre
Praticar atividades criativas contribuem para gerar sensações positivas de dever cumprido e satisfação. Escolha algo que te agrade como culinária, pintura, jogos lúdicos, costura e concentre-se em finalizar a tarefa. Ao final, após passar um tempo concentrada em exercícios manuais, você terá um resultado agradável de entrega. Práticas ao ar livre também podem te ajudar. Busque esportes e outros exercícios os quais te ajudem a criar uma relação positiva com a natureza. Observar o comportamento dos animais e flores agregará mais calma e beleza à sua rotina.

5. Yoga
Yoga é uma prática indicada para todos, a qual objetiva harmonizar o corpo com a mente e a respiração por meio do trabalho da postura e da respiração junto com meditação. Dentro dessa forma de exercício, existe uma técnica que foi ressaltada pela psicóloga Raíssa Palmiere como ótima para relaxar e adquirir consciência respiratória. Ela consiste em: “deitar-se em uma superfície reta, colocar as mãos sobre o abdômen e respirar pelas narinas de forma profunda, contando até 4 para inspirar e até 8 para expirar. Após algumas respirações, subir a mão abaixo da região do peitoral e repetir a mesma respiração. Quando você perceber que está mais relaxada, subir a mão acima do peitoral e deixar a respiração fluir normalmente, sentindo o ar fluindo desde o abdômen até o tórax, tendo uma respiração completa”.

6. Estar presente
É muito importante buscar estar presente de corpo e alma em todas as atividades realizadas durante o dia. Por diversas vezes, é comum se pegar divagando para outras tarefas que estão por fazer enquanto se está dedicado a outra função. Como uma técnica que pode contribuir para manter seu corpo e sua mente relaxados, passe a manter o pensamento no que está fazendo. Sinta os sabores das refeições, contemple a natureza a sua volta e observe os detalhes os quais você nunca havia reparado antes.
Após conferir essas dicas de técnicas de relaxamento, aproveite para escolher a sua preferida e separe um tempo para ela em seu dia. Pensar em si mesmo é essencial para manter a mente e o corpo relaxados e longe de estresses.

Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/tecnicas-de-relaxamento/ - Escrito por Gabriela Monteiro - FOTO: ISTOCK

quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Higiene íntima da mulher: o que fazer e o que não fazer


A higiene íntima é essencial para a saúde pois, além de eliminar odores, evita infecções, entre outros problemas. Este cuidado é ainda mais evidente no caso das mulheres, que têm a anatomia da região genital mais “recolhida” e, por isso, mais propícia à proliferação de bactérias e fungos.

Embora a vagina possua proteção natural, promovida por uma população de bactérias benéficas que formam a flora vaginal e mantêm o pH ácido na região, a higiene adicional, feita pela própria mulher, se faz necessária. Caso não seja feita de forma adequada, a proliferação de fungos e bactérias poderá gerar odor desagradável, coceiras, irritações e corrimentos. Saiba como deve ser feita a higiene íntima e esclareça suas principais dúvidas.

Assim como escovar os dentes, a higiene íntima faz parte da rotina da mulher. Mas, ainda assim, este hábito costuma gerar dúvidas, como, por exemplo: quantas vezes devo lavar a região por dia? Quais produtos usar? O que não devo usar? Entre outras questões.

Confira abaixo as principais orientações da ginecologista e obstetra Erica Mantelli, pós-graduada em Medicina Legal e Perícias Médicas e Sexologia/Sexualidade Humana pela Universidade de São Paulo (USP).

1. Não é necessário exagerar
Erica explica que a maneira ideal de se fazer a higiene íntima é realizar a lavagem da região com água e sabonete, podendo ser feita durante o banho, uma a duas vezes por dia. “Não há necessidade de lavagem em excesso, porque isso pode tirar a proteção natural da região, e essa retirada da proteção pode desencadear infecções”, esclarece.

2. Use sabonete íntimo
Erica destaca que o sabonete íntimo tem o pH fisiológico ligeiramente ácido para manter a vagina com a sua acidez ideal. “Usar sabonete com outro tipo de pH pode alterar o da região genital, predispondo a região a infeções vaginais. Porém, é importante conversar com o ginecologista para usar o sabonete íntimo adequado, pois alguns contêm muito conservantes ou substâncias químicas que podem também, a longo prazo e em excesso, causar infecções vaginais”, explica.

A ginecologista acrescenta que o sabonete íntimo não precisa ser colocado diretamente na região íntima: a mulher pode colocar na mão, fazer espuma e depois aplicar na região para lavagem adequada. Também não há necessidade de aplicar o sabonete dentro da vagina.

3. Use calcinhas de algodão
Ultrapassando um pouco a questão da lavagem em si, o uso de calcinhas de algodão também está relacionado à higiene íntima da mulher. Isso porque, esse tipo de tecido permite a livre circulação de ar na região, não “abafando”.

“Tecidos sintéticos podem deixar a região mais abafada e, com isso, causar mais infecções genitais. Portanto, o melhor tipo de lingerie para o dia a dia é a calcinha de algodão; é interessante deixar os outros tecidos para alguma situação mais especial”, explica Erica.

4. Não use lenços umedecidos no dia a dia
Erica destaca que o lenço umedecido pode ser utilizado em situações de exceção, como quando a mulher está fora de casa, em um ambiente de trabalho ou fazendo uma viagem de avião e está no período menstrual, por exemplo, e quer fazer uma higienização rápida.

“Porém, ele não deve ser utilizado todos os dias porque pode causar ressecamento da região, atrapalhando a acidez do local e também tirando a barreira protetora”, explica a ginecologista.

5. Não fique por muito tempo com determinados tipos de roupa
“Existem tecidos sintéticos, algumas lycras e, principalmente roupa de ginástica e biquínis, que não deixam a região ter a transpiração necessária, podendo propiciar o acúmulo de suor e deixar a região ainda mais úmida, alterando o pH vaginal, predispondo a região a infecções, principalmente por fungos”, explica Erica.

“Por isso, é importante, após a atividade física, a mulher já realizar a troca da roupa da ginástica; e, ao sair da piscina ou mar, também realizar a troca da roupa, pelo menos a parte de baixo, para manter a região íntima sempre seca”, destaca a ginecologista.

Outra dúvida comum diz respeito ao uso de desodorante íntimo. Porém, vale destacar que ele não é um produto necessário para a higiene íntima da mulher.

Para Erica Mantelli, aliás, o uso de desodorante íntimo não é indicado. “Pois ele pode, com o tempo, prejudicar a região genital. Apenas a higienização adequada no local é suficiente. Caso a mulher apresente odor desagradável na região vaginal, deverá procurar o ginecologista para avaliação”, esclarece.

Higiene íntima após relação
É essencial destacar a importância da higiene íntima após a relação sexual. “Ela é importante para evitar infecções genitais e também infecções urinárias após a relação, fazendo assim uma lavagem do canal uretral”, destaca Erica.

“Após a relação sexual, é indicado que a mulher urine e faça a lavagem com água e sabonete íntimo”, orienta a ginecologista.

Outros métodos de higiene íntima
Talvez você já tenha ouvido falar em outros métodos de higiene íntima, como, por exemplo, com bicarbonato de sódio ou vinagre. Mas será que eles são seguros e eficientes?

Vinagre
Erica destaca que o uso do vinagre para higiene íntima não é seguro. “Ele não deve ser realizado indiscriminadamente, apenas com indicação médica dependendo do tipo de patologia que a mulher apresenta”, diz.

Bicarbonato de sódio
A lavagem com bicarbonato também deve ser feita somente se houver indicação médica. “Ele é muito utilizado em alguns casos de vulvovaginites, porém, deve existir indicação médica, já que o método não é recomendando para todas as mulheres e, em alguns casos, ao invés de ajudar, pode acabar atrapalhando (dependendo do tipo de infecção vigente)”, explica a ginecologista.

Com saúde não se brinca, ainda mais quando o objetivo é higienizar uma região íntima e tão sensível. Por isso, fuja das receitas caseiras, aposte no método tradicional e básico de lavagem e sempre siga corretamente as orientações passadas por seu médico ginecologista.

Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/higiene-intima/ - Escrito por Tais Romanelli -     ISTOCK

quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

5 condições de saúde que influenciam no aumento ou na perda de peso


Saiba mais sobre essas doenças que causam mudanças corporais sem razões aparentes

Algumas condições de saúde são silenciosas e, por isso, mais difíceis de serem diagnosticadas. Porém, um sintoma em comum pode ser um alerta na hora de identificá-las: a perda ou o ganho de peso sem razão aparente. Abaixo, veja cinco doenças que causam essa alteração e as opções de tratamento para elas. E lembre-se: sempre consulte um médico para fazer o diagnóstico e receitar os melhores cuidados para você.

Hipotireoidismo
A tireoide é uma das principais glândulas secretoras de hormônios do organismo. Ela produz o T3 e o T4, que influenciam em diversas funções do corpo. Porém, quando há algum problema que impede a produção da quantidade necessária dessas substâncias, ocorre o chamado hipotireoidismo. Essa condição causa a diminuição da atividade corporal, podendo influenciar no raciocínio, frequência cardíaca, trabalho intestinal e na lentidão do metabolismo no geral. “Com a velocidade reduzida do metabolismo, o organismo acaba gastando menos energia, o que favorece o aumento de peso”, explica o endocrinologista Antônio Carlos do Nascimento.

O hipotireoidismo pode ocorrer por uma agressão autoimune à glândula da tireoide, que acontece quando o sistema imunológico entende que algo está errado naquela área e passa a atacá-la. Além disso, pode ser uma condição congênita, quadro que deve ser identificado pelo exame do pezinho aplicado em recém-nascidos. O tratamento para essa doença é feito com a reposição hormonal, que deve começar assim que o problema for diagnosticado.

Hipertireoidismo
Se o hipotireoidismo é causado pela presença reduzida dos hormônios da tireoide, o hipertireoidismo ocorre justamente pela condição contrária, que é a secreção em excesso dessas substâncias. Esse problema leva ao aumento das funções metabólicas do organismo, que gera a aceleração do ritmo cardíaco, tremor nas extremidades, insônia, olhos esbugalhados e elevação geral das atividades corporais. Devido a essa aceleração exagerada do corpo, o hipertireoidismo pode ser responsável por um emagrecimento excessivo.


“Uma das causas mais comuns desta condição é uma doença autoimune que pode se manifestar ao longo da vida. Nesse caso, o sistema imunológico passa a produzir um anticorpo que é exatamente igual ao hormônio estimulador da tireoide, o que faz com que a glândula passe a trabalhar de maneira desenfreada”, diz Antônio Carlos. O tratamento para o hipertireoidismo inclui o uso de medicamentos que interferem na produção da tireoide, fazendo com que ela diminua a secreção dos hormônios.

Síndrome do ovário policístico
Essa condição é um distúrbio hormonal que gera várias alterações no organismo das mulheres, inclusive o aumento do ovário e o aparecimento de pequenos cistos. Ainda não há confirmação exata sobre as causas dessa síndrome, porém ela está constantemente associada a fatores de risco como a resistência à insulina, que ocorre quando as células não absorvem da maneira correta essa substância.

“Quem possui a síndrome do ovário policístico pode apresentar uma elevação do hormônio masculino no corpo, o que causa o aparecimento de pelos, acne e irregularidade na menstruação. Além disso, o acúmulo de peso, principalmente na região abdominal, também é uma das características da doença. Para o tratamento, uma das opções é utilizar medicamentos que controlam os sintomas, como anticoncepcional hormonal e remédios que auxiliam na ação da insulina”, indica o ginecologista Alfonso Massaguer. 

Diabetes
O diabetes ocorre quando há uma deficiência na produção de insulina. Existem duas versões da doença, o tipo 1, que também é conhecida como diabetes juvenil e apresenta uma falta total de insulina no organismo, e o tipo 2, que ocorre quando há uma disfunção na produção insulínica e a quantidade secretada não é suficiente. Uma das causas mais comuns do segundo tipo é a obesidade, que faz com que a insulina produzida não seja capaz de abaixar o índice glicêmico. Já o tipo 1 pode ocorrer devido ao desenvolvimento de uma doença autoimune que destrói as células produtoras da substância no pâncreas.

“O tratamento da diabetes tipo 1 ocorre pela aplicação da insulina. Essa versão da doença faz com que o paciente perca bastante peso, pois sem a insulina necessária para absorver a glicose, o corpo passa a quebrar a gordura e músculos para gerar energia. Outros sintomas que também são comuns a ela são urinar em excesso e ter muita sede. Quando pensamos no tipo 2, o tratamento acontece, a princípio, por medicamentos orais que estimulam a produção do pâncreas e pelo emagrecimento. Alguns dos sintomas dessa versão são o aumento de peso, mesmo para pessoas que já são obesas, e a elevação do índice glicêmico rapidamente”, diz Antônio Carlos.

Doença celíaca
Essa condição ocorre quando há uma intolerância permanente ao glúten causada por uma doença autoimune. “Quando o paciente celíaco consome a substância, acontece uma lesão na mucosa do intestino delgado, órgão responsável pela absorção dos alimentos. Esse machucado, que é chamado de ‘atrofia vilositária’, leva à má captação dos nutrientes e, consequentemente, a perda de peso”, explica a médica assessora em gastroenterologia Márcia Wehba Cavichio, do Fleury Medicina e Saúde, de São Paulo.

A principal maneira de controlar a doença é evitar o consumo de glúten, o composto proteico presente em pães e massas no geral. O indicado é sempre prestar atenção aos rótulos para ter certeza de que os alimentos não possuem essa substância, pois as lesões da mucosa podem ocorrer mesmo quando não há sintomas aparentes. “Como toda dieta restritiva, o paciente necessita do acompanhamento de um nutricionista para entender quais são as alternativas para suprir as comidas que deverão ser eliminadas da dieta”, completa Márcia.