quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

10 mitos e verdades sobre varizes


Salto alto, calça apertada, passar muito tempo sentado... nem tudo é verdade quando se trata dos hábitos que agravam ou amenizam as varizes

O incômodo com a presença das varizes vai além da questão estética. Se não forem tratadas, podem se tornar um fator de risco para problemas de saúde, como trombose venosa e úlceras na pele.

A boa notícia é que existem saídas para tratar os tubos dos membros inferiores antes que causem mais dor de cabeça. E dá para evitar também.

Porém, são muito os boatos e informações incertas circulando pelo boca a boca e até na internet. Veja abaixo 10 mitos e verdades sobre as varizes:

1. Salto alto – MITO
Não há nenhuma relação: algumas mulheres se sentem bem quando usam, outras relatam o contrário.

2. Pílula – VERDADE
Ela mexe com os hormônios femininos, que, por sua vez, têm influência na integridade das veias.

3. Ficar em pé – VERDADE
Quem está sempre de um lado para outro tem maior risco. A meia elástica atua na prevenção.

4. Calça apertada – MITO
O uso é mais questão de gosto, pois não atrapalha nem ajuda no funcionamento dos ductos sanguíneos.

5. Musculação – MEIA VERDADE
Na medida certa, é uma aliada. Em excesso, como no halterofilismo, vira inimiga.

6. Calor – VERDADE
Temperaturas altas dilatam os vasos, o que promove mais inchaço em quem já tem o problema.

7. Cama inclinada – VERDADE
Colocar um calço nos pés da cama para que as pernas fiquem um pouco mais elevadas é uma boa ideia.

8. Ficar sentado – MEIA VERDADE
Não está 100% relacionado, mas é um indicador importante de sedentarismo.

9. Depilação – MITO
Alguns trabalhos chegaram a investigar isso, mas não encontraram nenhuma evidência de malefício.

10. Pernas cruzadas – MITO
Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Permanecer nessa postura por vários minutos só leva ao formigamento.

Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/10-mitos-e-verdades-sobre-varizes/ - Por André Biernath - Foto: LightFieldStudios/Getty Images

terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Inimigos do cardápio: alimentos que podem prejudicar a saúde


Apesar de populares, alguns nutrientes precisam ser consumidos com cuidado. Afinal, em excesso, podem oferecer perigos ao organismo e atrapalhar o desempenho físico

Para ter um organismo em pleno funcionamento, é preciso escolher bem o que você coloca no cardápio. Afinal, ficar uma hora por dia na academia, provavelmente, não será suficiente para ter um corpo totalmente saudável.  Dessa forma, é necessário tomar cuidado com alimentos que podem prejudicar a saúde. “Alguns nutrientes estimulam uma resposta imunológica do organismo por conta de um processo alérgico e podem gerar inflamações no corpo”, afirma a nutricionista esportiva Camila Gomes, da clínica New Millen, de São Paulo (SP).

Os efeitos dos alimentos são desde o aumento de peso, o desconforto gastrointestinal, o inchaço do abdome, até a absorção prejudicada dos nutrientes. A especialista esclarece que, “os sinais dessas inflamações não são graves na maioria das vezes”. No entanto, ao longo do tempo, os alimentos podem prejudicar a saúde. “Elas estão relacionadas a doenças crônicas, como diabetes, artrite, câncer, obesidade e problemas cardiovasculares”, afirma Camila. Ou seja, reduzir o consumo dos itens a seguir é o caminho certeiro para viver com mais saúde.

Alimentos que podem prejudicar a saúde

1. Batata frita: não só ela, mas as frituras em geral (coxinha, nuggets, pastel) são imersas em “óleo quente, que têm suas características químicas alteradas, causando inflamações e favorecendo a formação de substâncias cancerígenas”, alerta Camila.

2. Refrigerante: não importa se é light ou não. “As duas versões são produzidas com várias substâncias prejudiciais e inflamatórias, como corantes, ácido fosfórico, xarope de milho e açúcar, que podem gerar problemas renais e até hiperatividade. Os light ainda têm edulcorante (adoçantes artificiais), que também causam inflamações. “Os refrigerantes também acidificam o pH do sangue e, assim, o corpo acaba inflamando”, comenta a nutricionista esportiva Tatyana Dall’Agnol, da BeNutry, em São Paulo (SP).

3. Álcool: a substância é naturalmente irritante para o nosso corpo e, para piorar, leva dias para ser eliminada do organismo segundo Camila. Estudos apontam ainda que a substância em excesso facilita a passagem de bactérias pelo intestino, aumentando as inflamações. Então, deixe para brindar apenas em ocasiões especiais e não exagere!

4. Doces: Tatyana explica que o açúcar causa inflamações no organismo, principalmente por ter alto índice glicêmico. “É como se o corpo não conseguisse lidar com a quantidade de açúcar ingerido. Então o pâncreas libera muita insulina, que é inflamatória e gera uma resposta imune do organismo”, explica a nutricionista.

Fonte: https://sportlife.com.br/alimentos-que-podem-prejudicar-a-saude/ - Texto: Diana Cortez e Matheus Santos/Colaboradores – Consultorias: Camila Gomes e Tatyana Dall’Agnol, nutricionistas esportivas - Foto: Shutterstock

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Bicicleta: o que você precisa saber antes de começar a pedalar


Veja os benefícios e os cuidados necessários para praticar o esporte

Está pensando em aderir a uma nova prática esportiva e a eleita da vez foi a bicicleta? Os benefícios de pedalar são muitos e, além de trazer um excelente condicionamento físico, trabalhar os membros superiores e inferiores e incentivar o desenvolvimento do equilíbrio e da atenção, essa atividade também alivia o estresse mental e pode ser uma excelente alternativa para ter uma rotina mais saudável e relaxada.

Mas, apesar de tantos benefícios oferecidos pela prática, alguns cuidados são necessários para garantir a segurança durante os percursos e evitar lesões. Usar o equipamento de proteção, escolher a bicicleta correta para os seus objetivos e mantê-la ajustada da forma certa para o seu corpo são alguns dos quesitos indispensáveis para começar a pedalar.

Escolhendo o equipamento
Antes de tudo, é preciso entender qual o equipamento que será usado para o esporte. Existem diferentes modelos de bicicleta e cada um deles possui especificações que podem mudar de acordo com o objetivo e o terreno, como, por exemplo, o pneu, material e o peso da bike. Segundo Claudia Franco, fundadora da escola de ciclismo Ciclofemini, a mountain bike é uma versão mais coringa para práticas na cidade. “Apesar do modelo funcionar bem, provas longas, locais acidentados e outros situações específicas demandam um equipamento especial”, explica Claudia.

O capacete é indispensável durante a pedalada, pois a segurança é muito importante para o ciclista, que fica exposto à quedas e acidentes durante a prática. A luva também pode ser uma boa aquisição, pois ajuda a controlar o suor das mãos e a evitar calosidades que surgem pelo movimento de segurar o guidão. Outro equipamento que auxilia no desempenho do esporte é a sapatilha de ciclismo, que é indicada, principalmente, para longas pedaladas e provas, pois ajuda a aumentar a performance e a segurança por dar maior estabilidade ao pé.

Usar um óculos esportivo para proteger os olhos de poeira, insetos e outras partículas que podem prejudicar a visão também é muito importante. Para pedalar à noite, os equipamentos de sinalização são itens obrigatórios, por isso é preciso utilizar as luzes de segurança, roupas e coletes refletores e faróis.

Fortalecimento corporal
Apesar de não ser um esporte com tanto impacto, é importante fortalecer os músculos mais utilizados no ciclismo para evitar dores e lesões. “Ter o preparo físico ajuda a aumentar a resistência durante a prática e a diminuir as chances de se machucar. Trabalhar os músculos das pernas, ombros, costas, braços, abdômen e da coluna é essencial, pois são todos grupos musculares que são acionados durante o ciclismo. A coluna tende a ser um dos locais que mais incomoda os ciclistas com dores, pois a curvatura exigida dela para pedalar pode acabar deixando a região dolorida. Por isso, é necessário fortalecer toda a parte do core”, explica o ortopedista Paulino Salin Vasconcelos, do setor de Ortopedia e Traumatologia do Hospital Santa Cruz.

De olho nas lesões
Para evitar machucados, é essencial encontrar a postura certa na bike, em que a altura, a posição do guidão e dos pedais estejam corretos para o corpo e façam com que o ciclista se sinta confortável durante a prática.

“A maneira de se posicionar na bicicleta varia de acordo com a pessoa e o equipamento escolhido, porém é indicado perceber se a distância do braço até o guidão está boa, se não precisa se esticar muito para alcançá-lo. Também é preciso notar se o joelho está muito próximo da parte da frente da bike, pois isso é um sinal de que ela é pequena para o ciclista. Outro ponto é observar se a perna não está muito esticada durante a pedalada, porque isso mostra que o banco está muito alto”, explica Claudia Franco.

Além de se posicionar errado durante a pedalada, outra situação comum que pode levar a lesões é fazer treinos muito fortes e muito intensos sem o preparo físico necessário. “Exceder a sua capacidade traz machucados. Por isso, sempre indicamos que se comece aos poucos e testando os seus limites. O ideal é ter o acompanhamento de um profissional de educação física, que pode auxiliar nos treinos para que eles atendam as necessidades sem trazerem perigo ao atleta” explica Kim Cordeiro, preparador físico e diretor técnico da BK Sports.

O alongamento e o aquecimento também são grandes aliados dos atletas. É indicado sempre aquecer antes de começar a atividade física para que o fluxo sanguíneo comece a aumentar nos músculos e eles fiquem com mais poder e força. Alongar após o final do exercício também auxilia a soltar os músculos que ficaram contraídos durante a prática, fazendo com que eles relaxem e evitando lesões.

“A síndrome de piriforme atinge muitos ciclistas e demanda atenção para que seja  tratada e não cause dores ao atleta. Ela ocorre quando o músculo piriforme, que fica na região que vai do sacro ao fêmur, é sobrecarregado e desenvolve uma inflamação. Como o nervo ciático fica próximo à ele, o tendão acaba comprimindo-o e deixando toda a área dolorida. O fortalecimento da região e o alongamento após a prática são essenciais para evitar que essa situação ocorra” explica o ortopedista Paulino Salin Vasconcelos.

Começando com segurança
Pronta para pedalar? A dica na hora de iniciar a prática é começar aos poucos para ganhar intimidade com o esporte e não ultrapassar os limites do corpo. “O que faz com que a pessoa melhore na bike é a frequência com que ela pedala e não sair por aí em um ritmo absurdo que vai exaurir o organismo. Ninguém ganha  condicionamento de um dia para o outro, por isso criar uma rotina de exercício é ideal” indica Claudia Franco.

“Desenvolver a técnica da bicicleta também é muito importante. O ciclista precisa dominar a mudança das marchas, saber usar o equipamento, trabalhar o equilíbrio e aprender a forma certa de frear e parar a bicicleta. Esses são alguns dos principais conhecimentos que devem ser aprendidos para uma prática segura e efetiva”, explica Kim Cordeiro.

Outra dica antes de iniciar a pedalada é passar por um check-up para ter certeza que tudo está bem no corpo e também por um acompanhamento nutricional. “O principal objetivo de uma avaliação pré-participação para prática esportiva é identificar alterações que podem ocasionar algum risco à saúde do atleta. Dessa forma, uma consulta médica com especialista deve ser capaz de detectar sinais e sintomas sugestivos de doenças cardiovasculares, doenças metabólicas ou do aparelho locomotor”, indica Dimas Democh, médico do Check-up Fleury Medicina e Saúde, especialista em Medicina do Esporte e Exercício e Nutrologia.

“Para quem faz o esporte em locais abertos, é importante também lembrar de se hidratar, utilizar protetor solar e higienizar a pele após a prática. O atleta fica exposto ao sol, vento, poluição e outras substâncias que estão presentes na atmosfera e é preciso também cuidar dessas áreas do corpo”, indica Claudia.


domingo, 20 de janeiro de 2019

Vai se exercitar na areia? Fique de olho nos cuidados para evitar lesões


O terreno irregular aumenta o risco de quedas e torções, porém, com um pouco de atenção, é possível praticar esportes no local sem se machucar

Com as temperaturas subindo, fica cada vez mais atrativo trocar o esporte em ambientes fechados por locais abertos, principalmente se existe a possibilidade de praticá-los na praia. Afinal, nada melhor do que uma vista incrível para incentivar ainda mais a execução dos exercícios. Porém, além da proteção necessária para o sol, se exercitar em terreno de areia exige também cuidados para evitar quedas, torções e até fraturas.

“Pelo fato da areia ceder no momento em que a pessoa pisa sobre os grãos, ela acaba submetendo o aparelho locomotor a um estresse que ele não teria em um local plano. Ao praticar o exercício nesse terreno, ativamos grupos musculares diferentes, por isso o condicionamento físico acaba sendo maior quando o esporte é feito por lá. Porém, o problema é que nem sempre os músculos ativados estão preparados para dar o suporte necessário durante a prática. Pessoas que já possuem problemas no joelho, quadril e coluna, por exemplo, podem piorá-los. Por isso, os cuidados prévios são tão importantes“, explica o ortopedista Maurício Marteleto.

As vantagens de se exercitar na areia são muitas, pois o terreno ajuda a desenvolver mais força, resistência, maior equilíbrio e ainda apresenta menor impacto. Veja abaixo os cuidados necessários para tirar o melhor desse local sem comprometer a saúde.

Musculatura preparada
Para evitar lesões, uma dica importante é fortalecer os músculos do sistema motor que serão trabalhados no terreno arenoso antes de começar a praticar esportes na praia. Quem já possui algum problema muscular, deve também focar em preparar essas áreas para que elas não sofram com a irregularidade da areia.

Prefira a areia dura
Um dos principais problemas de treinar na areia fofa é a facilidade que o terreno oferece para torções e quedas. Por conta disso, optar por treinos na areia dura é uma alternativa. Mas, é preciso ficar atento, pois mesmo diminuindo o risco de lesões, o terreno duro acaba sendo mais inclinado, o que pode prejudicar a coluna. 

De olho no calçado
“O ideal seria treinar descalço na areia, pois o calçado também funciona como um fator de instabilidade durante a prática. Como nem sempre é possível, indicamos o uso de sapatilhas ou tênis leves”, explica Maurício.


sábado, 19 de janeiro de 2019

10 grandes ameaças à saúde em 2019, segundo a OMS


A Organização Mundial da Saúde divulgou uma lista de problemas que podem causar muitas vítimas neste ano – de gripe à dengue

O ano de 2019 marca a divulgação do novo plano estratégico da Organização Mundial da Saúde (OMS) para ampliar o acesso a saúde de qualidade ao redor do mundo. E, como parte do projeto, a instituição listou grandes problemas que precisam ser contra-atacados desde já para evitarmos mortes desnecessárias e quedas drásticas no bem-estar da população.

Vamos a eles?

1) Poluição do ar e mudança climática
Segundo a OMS, nove a cada pessoas no mundo respiram ar poluído todo dia. O resultado: 7 milhões de mortes por doenças relacionadas à poluição no mundo. E 90% desses óbitos vêm de países de baixa ou média renda.

2) Doenças crônicas não contagiosas
Diabetes, hipertensão, câncer, DPOC… A incidência dessa e de outras enfermidades crônicas é altíssima. Essas encrencas, juntas, são responsáveis por 70% de todas as mortes no mundo. São 41 milhões de vítimas.
Sedentarismo, alimentação inadequado, tabagismo – e até a poluição – têm a ver com essa epidemia de doenças crônicas. Para destacarmos uma, SAÚDE recentemente destacou as causas e o tratamento da pressão alta.

3) Pandemia global de gripe
“O mundo vai enfrentar outra pandemia do vírus influenza. Só não sabemos quando ou quão severa ela será”, diz o comunicado da OMS. Todo ano, a entidade avalia os casos existentes e, a partir daí, recomenda adaptações anuais na vacina contra a gripe.
Nesse sentido, nós abordamos a criação de um imunizante contra esse vírus especificamente para idosos. Confira suas vantagens aqui.

4) Locais em crise ou com fragilidade social
A Organização Mundial de Saúde afirma que 1,6 bilhão de indivíduos moram em locais com pouquíssima infraestrutura. E isso é um drama do ponto de vista humanitário.
Enquanto outras regiões dispõem de hospitais de última geração, que atendem casos complexos, nesses lugares abalados por crises, as grandes causas de mortes costumam ser diarreia, infecções preveníveis – além da violência, é claro.

5) Resistência bacteriana
O uso excessivo de antibióticos, tanto em seres humanos como em animais de corte (gado, porco, frango…) cria, no longo prazo, superbactérias que não respondem aos tratamentos convencionais. Só em 2017, 600 mil casos de tuberculose eram resistentes ao principal remédio usado contra essa infecção. E esse é só um exemplo.
Uma colunista do site da SAÚDE explicou esse tema mais fundo. Clique aqui para ler – e faça sua parte!

6) Ebola e outros agentes infecciosos letais
Estamos falando de vírus, bactérias e outros patógenos de alta periculosidade. A bem da verdade, eles costumam ficar restritos a um ou outro país – como os surtos de ebola, que afligiram especialmente o Congo.
No entanto, uma falha nos mecanismos de saúde pública poderia causar uma epidemia com potencial destruidor na sociedade. O desenvolvimento de nações mais pobres e o fortalecimento da infraestrutura de controle dessas infecções ajudaria bastante nesse sentido.

7) Atendimento primário de saúde deficiente
Esse é o primeiro contato da pessoa com o setor de saúde. Com um atendimento eficaz, é possível afastar uma série de doenças e, de quebra, identificar tantas outras que podem estar escondidas – de novo, podemos citar diabetes, câncer e pressão alta.
Entretanto, a OMS declara que muitos países dão pouca atenção para essas consultas mais preventivas. Uma pena.

8) Medo de vacina
Está aí uma das histórias mais bizarras da saúde moderna. Embora salve de 2 a 3 milhões de vidas por ano, a vacinação virou alvo de alguns grupos que alegam, sem qualquer base científica, malefícios dessa estratégia. Uma colunista do site da SAÚDE fez um artigo interessantíssimo sobre o assunto, batizado de Por que o movimento antivacina não tem um pingo de sentido.
Além disso, os imunizantes são vítimas do próprio sucesso. Como as doenças contra as quais eles foram criados somem do mapa com um bom programa de vacinação, as pessoas hoje em dia minimizam a gravidades dessas encrencas e pensam que as injeções não trarão benefícios. Ledo engano – e o aumento nose casos de sarampo e febre amarela no Brasil deixam isso bem claro.

9) Dengue
Essa é uma velha conhecida nossa. A OMS pretende, até 2020, diminuir 50% das mortes por causa dessa infecção.
Mas o fato é: sem um trabalho comunitário árduo e sem a participação de cada um de nós, essa doença vai continuar provocando estragos em larga escala. Quer saber como se proteger de verdade desse problema? Clique aqui.

10) HIV
Um clássico engano, com repercussões trágicas, é imaginar que a aids está sob controle. Não está, como ficou claro neste artigo que Richard Parker, diretor-presidente da Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids, escreveu para a SAÚDE.
Hoje em dia, mais ou menos 37 milhões de pessoas vivem com o vírus HIV. É necessário encarar esse problema de frente, sem preconceito, para de fato controlarmos a epidemia. Caso tenha interesse, produzimos um material com tudo o que você precisa saber sobre a aids.

Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/10-grandes-ameacas-a-saude-em-2019-segundo-a-oms/ - Por Da Redação - Foto: Tomás Arthuzzi/SAÚDE é Vital

sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Boas memórias da aula de educação física diminuem o risco de sedentarismo


Estudo revela que uma boa aula de educação física ajuda as crianças a se tornarem fisicamente ativas no futuro

Um questionário online foi aplicado pela Universidade Estadual de Iowa, nos Estados Unidos, para descobrir se as experiências vividas nas aulas de educação física durante a infância impactaram na relação atual de adultos com os esportes. As 1 028 respostas não deixaram dúvidas: quem guardava boas lembranças da disciplina era mais ativo.

“A escola é um lugar privilegiado para as crianças aprenderem a gostar de exercícios. Elas passam grande parte do dia ali e, fora isso, esse é o período crítico para aquisição de hábitos”, analisa Ricardo Catunda, membro do Conselho Federal de Educação Física.

Para Marcos Garcia Neira, professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), adquirir gosto por se mexer deveria ser até mais fácil no Brasil, porque, aqui, a aula vai além da prática de esportes. “Entendemos que esse não é apenas um momento de gastar energia”, pondera Neira. Para ele, um bom currículo agrega o ensino das mais diversas modalidades corporais — da capoeira a dança.

Como tornar a disciplina mais interessante para a criançada

Educação física não é só esporte. “O aluno deve passar por várias experiências corporais”, afirma Neira.
Encontrar maneiras diferentes de expor o conteúdo é uma boa. A tecnologia pode dar uma força nesse aspecto.
É importante explicar a proposta das aulas aos pais também. “Eles precisam conversar com os filhos sobre o assunto”, orienta Neira.


Frutas cítricas: conheça seus benefícios para a saúde


Entre as inúmeras frutas que existem, as frutas cítricas são aquelas que possuem o sabor mais ácido. A nutricionista Fabíola Frezza Andriola salienta que todas as frutas têm um papel importante para a manutenção da nossa saúde, principalmente por conterem grandes quantidades de vitaminas, minerais e fibras. “Mas as frutas cítricas possuem um papel fundamental no nosso bem-estar”, relata.

Vamos conhecer os benefícios dessas poderosas parceiras da nossa saúde?

6 benefícios das frutas cítricas

As frutas consideradas cítricas, ou seja, as que possuem ácido cítrico em sua composição, trazem uma série de benefícios quando consumidas com regularidade. “Um dos benefícios mais comentados é em relação à melhora da imunidade, a qual se deve principalmente pelo teor de vitamina C“, comenta Fabíola. Confira 6 benefícios das frutas cítricas:

1. Melhora da imunidade
A vitamina C, presente em grande quantidade nas frutas cítricas, aumenta a produção de glóbulos brancos, células que fazem parte do sistema imunológico.

2. Auxiliam no rejuvenescimento
São ricas em antioxidantes, que combatem os radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento das células.


3. Previnem doenças do coração
Por sua grande quantidade de antioxidantes, protege de doenças cardíacas.

4. Ajuda no combate ao câncer
As frutas cítricas contêm flavonoides, que diminuem o crescimento de células cancerígenas e tumores.

5. Auxilia na perda de peso
O consumo de frutas cítricas dentro de uma alimentação saudável contribui para a perda de peso.

6. Melhora a saúde da pele e cabelos
A vitamina C é importante para a formação do colágeno, proteína que dá firmeza e elasticidade à pele.

Essas frutas poderosas são aliadas na prevenção e combate a doenças, além de excelentes na melhora do nosso bem-estar. Inclua-as na sua alimentação e comprove todos os benefícios.

9 frutas cítricas para se deliciar
Vamos conhecer um pouco mais sobre as frutas cítricas e os benefícios específicos de cada uma delas?

1. Laranja

Além dos benefícios da vitamina C, a parte “branca” (o bagaço) é rica em fibra solúvel, sendo uma ótima aliada da redução dos níveis de colesterol.

2. Limão
Além de ser indicado para reduzir a acidez do corpo em geral, seu suco ajuda no tratamento de gastrite, já que, quando em contato com o ácido do estômago, ele neutraliza e ajuda na melhora dos sintomas.

3. Abacaxi
Uma ótima fruta para quem quer melhorar a digestão de carnes. Consuma de sobremesa, já que o abacaxi contém uma enzima que se chama bromelina, que ajuda a quebrar as proteínas da carne, melhorando sua digestão.

4. Tangerina
A queridinha dos meses de inverno, ajuda muito a prevenir resfriados e gripes, já que é rica em vitamina C.

5. Amora
Uma fruta da classe das “frutas vermelhas” riquíssima em antioxidantes que combatem o envelhecimento das células.

6. Acerola
Assim como as outras frutas ricas em vitamina C, ajuda na produção de colágeno pelo próprio corpo, melhorando os aspectos da pele, unhas e cabelo.

7. Kiwi
Uma ótima fruta anti-inflamatória, ajudando na melhora de todos as doenças com essa característica, como obesidade, câncer e artrite.

8. Morango
Uma das frutas cítricas preferidas pelas crianças e para quem quer “desinchar”, já que é diurética e ajuda eliminar o líquido retido no corpo.

9. Caju
Mesmo sendo considerada uma fruta cítrica, ela também é rica em magnésio e cálcio, o que ajuda e muito na saúde óssea.

Agora que você já sabe tudo o que as frutas cítricas podem fazer pela sua saúde e bem-estar, não tem mais desculpa para não incluí-las na sua rotina alimentar. Elas são perfeitas para os dias de calor que vêm por aí! Aposte na diversificação!

Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/frutas-citricas/ - Escrito por Lia Nara Bau - ISTOCK

quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

5 formas como ser gentil melhora sua saúde física e mental


São estudos acadêmicos que comprovam!

Tratar as outras pessoas – todas elas – com respeito, ter uma palavra boa para dizer a alguém (e, se não tiver, simplesmente ficar quieta), pedir licença, agradecer, ceder o lugar no transporte coletivo para alguém que precise dele mais do que você são algumas atitudes que definem uma pessoa gentil. E, além de tudo isso tornar o mundo um lugar mais gostoso, sua saúde é beneficiada quando você pratica a gentileza.

Pesquisadores de diversos países todo têm estudado como os atos gentis afetam a saúde física e mental de quem os incorpora à rotina, e os resultados são sempre positivos. Trazemos, a seguir, os resultados mais interessantes.

Ser gentil alivia sintomas de ansiedade
Em um estudo da Universidade da Colúmbia Britânica (Canadá), voluntários que passavam por tratamento de ansiedade receberam a missão de praticar um ato de gentileza por dia. Podia ser o que cada um quisesse, de abrir uma porta a pagar uma refeição para outra pessoa. Depois de quatro semanas, todos os voluntários estavam mais relaxados, mais propensos a circular socialmente, com a respiração e os batimentos cardíacos mais estáveis e com os níveis de dopamina e serotonina (hormônios da felicidade) mais altos.

Ser gentil protege seu coração
Por falar em batimentos cardíacos mais estáveis, um estudo conduzido pela Universidade de Miami (EUA) observou que pessoas gentis têm uma produção aumentada de ocitocina, o hormônio do amor – o mesmo que é liberado quando a mulher entra em trabalho de parto e durante a amamentação, entre outras situações. A ocitocina mantém a pressão arterial equilibrada, previne contra inflamações vasculares e protege o coração de maneira geral.

Ser gentil ajuda no tratamento da depressão
A consagrada psicóloga Barbara Lee Fredrickson, autora de livros como “Amor 2.0: A Ciência a Favor dos Relacionamentos” e professora e diretora do Laboratório de Emoções Positivas e Psicofisiologia da Universidade da Carolina do Norte, conduziu um estudo sobre a relação entre a gentileza e a depressão.

Alunos em tratamento no Departamento de Psiquiatria da universidade foram convidados a interagir entre eles, seguindo “comandos” de gentileza mútua. Aos poucos, os atos gentis se tornaram naturais e as orientações formais foram dispensadas. Os alunos mostraram menos tendência ao isolamento – uma das características da depressão – e maior propensão a chamar as pessoas para pequenos programas, como tomar um café.

Ser gentil diminui as dores do corpo
Outro hormônio produzido quando somos gentis é a endorfina, considerada nosso “analgésico” natural, pois equilibram o ritmo da respiração e bloqueiam a dor. Isso foi notado em um estudo clínico realizado por Nigel Mathers, da Universidade de Sheffield (Reino Unido), no hospital daquela instituição.
Em resumo: pessoas internadas com dores musculares e de articulação tiveram uma melhora significativa depois de estimuladas a serem gentis com os profissionais que as atendiam e com os outros pacientes, e essa sensação boa acompanhava direitinho a elevação na produção da endorfina.

Ser gentil aumenta a expectativa de vida
Pesquisadores da Universidade de Michigan (EUA) concluíram que quem presta serviço voluntário por prazer tende a viver 5 anos a mais do que a expectativa de vida da população geral. Ao mesmo tempo, um estudo da Universidade da Califórnia (EUA) observou que pessoas que se dedicam a mais de um voluntariado têm 44% menos risco de morrer cedo. Isso tudo tem a ver com a produção dos hormônios já mencionados aqui e com a diminuição do estresse no dia a dia.


BNCC para o ensino médio

Nós já falamos aqui da Base Nacional Comum Curricular – BNCC, mas focamos no ensino fundamental. E você pode conferir os textos neste link aqui no Bloguito. Hoje vamos falar da BNCC para o ensino médio, que foi aprovado pelo Conselho Nacional de Educação, no começo deste ano.

A base define o conteúdo mínimo que os estudantes de ensino médio de todo o Brasil deverão aprender em sala de aula, e deve ser implementada em cada estado conforme as realidades locais. A previsão é que as mudanças estejam em vigor no início do ano letivo de 2020.

Mas o que muda realmente no ensino médio? Vamos aos pontos:

Matemática e português terão carga horária obrigatória nos três anos do ensino médio;
Demais conhecimentos poderão ser distribuídos ao longo destes três anos (seja concentrado em um ano, ou em dois, ou mesmo em três);A reforma também estabeleceu um currículo baseado em cinco itinerários formativos:

Linguagens e suas tecnologias
Matemática e suas tecnologias
Ciências da natureza e suas tecnologias
Ciências humanas e sociais aplicadas
Formação técnica e profissional

Com a reforma, ficou estabelecido que as escolas poderiam escolher como iriam ocupar 40% da carga horária do ensino médio. Os demais 60% seriam estabelecidos pela BNCC.