quinta-feira, 9 de maio de 2019

Para manter perda de peso, exercícios são mais críticos que dieta


Como manter o novo peso

A atividade física tem maior importância na manutenção de uma perda de peso substancial do que a dieta adotada após essa perda de peso.

"Este estudo aborda a difícil questão de por que tantas pessoas lutam para manter o peso por um longo período. Ao fornecer evidências de que um grupo de mantenedores de perda de peso se envolve em altos níveis de atividade física para evitar a recuperação do peso - em vez de restringir cronicamente sua ingestão de energia - ele é um passo em frente para esclarecer a relação entre o exercício e a manutenção da perda de peso," disse a Dra Danielle Ostendorf, da Universidade do Colorado (EUA).

Os resultados revelaram que pessoas que conseguem ter sucesso na manutenção do novo peso baseiam-se na atividade física para permanecer em equilíbrio energético, em vez de apelar para uma restrição crônica de ingestão alimentar.

Os mantenedores de perda de peso bem-sucedidos foram definidos como indivíduos que conseguiram manter um peso corporal reduzido de 13,5 kg ou mais por mais de um ano.

Exercícios versus dieta

Os principais resultados obtidos no monitoramento foram:

1. O total de calorias queimadas (e consumidas) por dia pelos mantenedores de perda de peso foi significativamente maior (300 kcal/dia) em comparação com indivíduos com controles normais, mas não foi significativamente diferente dos indivíduos com sobrepeso/obesidade.

2. Notavelmente, do total de calorias queimadas, a quantidade queimada em atividade física pelos mantenedores de perda de peso foi significativamente maior (180 kcal/dia) em comparação com a quantidade queimada por indivíduos com peso corporal normal e indivíduos com sobrepeso/obesidade. Apesar do custo energético mais elevado de mover uma massa corporal maior incorrida por indivíduos com sobrepeso/obesidade, os mantenedores de perda de peso queimaram mais energia em atividade física.

3. O grupo mantenedor de perda de peso também demonstrou níveis significativamente mais altos de passos por dia (12.000 passos por dia) comparados a participantes com peso normal (9.000 passos por dia) e participantes com sobrepeso/obesidade (6.500 passos por dia).
"Nossos resultados sugerem que este grupo de mantenedores de perda de peso está consumindo um número similar de calorias por dia que os indivíduos com sobrepeso e obesidade, mas parecem evitar o ganho de peso compensando isso com altos níveis de atividade física," disse a pesquisadora Victoria Catenacci.

O estudo foi selecionado pelos editores como o melhor publicado no jornal Obesity.


quarta-feira, 8 de maio de 2019

Todo o bem que você desejar a outros voltará para você - na mesma hora


Saia por aí desejando bem aos outros - todo o bem voltará para você multiplicado, e na mesma hora.

Bondade para o mundo

A maioria de nós tem um "remédio" - uma cerveja ou um pedaço de chocolate, por exemplo - tomado sempre que achamos necessário levantar nosso ânimo quando estamos de mau humor.

Mas, em vez de nos concentrarmos em coisas que parecem fazer com que nos sintamos melhor, psicólogos sugerem que um remédio muito melhor é desejar que os outros se sintam bem.

"Sair por aí e oferecer bondade aos outros no mundo reduz a ansiedade e aumenta a felicidade e os sentimentos de conexão social. É uma estratégia simples que não leva muito tempo para que você possa incorporar em suas atividades diárias," recomenda Douglas Gentile, professor de psicologia da Universidade do Estado de Iowa (EUA).

A conclusão é amparada por outros estudos, que já demonstraram que a felicidade é obtida por meio da bondade e, mais recentemente, que a bondade traz felicidade duradoura.

O experimento

Gentile, Dawn Sweet e Lanmiao He não estão dando conselhos à toa: Eles testaram os benefícios de três técnicas diferentes destinadas a reduzir a ansiedade e aumentar a felicidade ou o bem-estar.

Eles fizeram isso pedindo que estudantes andassem pela universidade por 12 minutos e praticassem uma das seguintes estratégias:

1. Bondade amorosa: Olhar para as pessoas que encontrassem e pensarem consigo mesmas: "Desejo que essa pessoa seja feliz". Os alunos foram encorajados a realmente dizer o que pensavam.

2. Interconexão: Olhar para as pessoas que encontrassem e pensar sobre como elas estão conectadas umas às outras. Foi sugerido que os alunos pensassem sobre as esperanças e sentimentos que poderiam compartilhar ou que aquelas pessoas poderiam pertencer ao mesmo grupo.

3. Comparação social descendente: Olhar para as pessoas que encontrassem e pensar em como elas poderiam ser melhores do que cada uma das pessoas que encontraram.

Também foi incluído um grupo de controle, no qual os alunos foram instruídos a olhar para as pessoas e se concentrar em seu aspecto exterior, como roupas, combinação de cores, texturas, maquiagem e acessórios. Todos os alunos foram entrevistados antes e depois da caminhada para medir ansiedade, felicidade, estresse, empatia e conectividade.

Os resultados

Os voluntários que praticaram a bondade amorosa ou desejaram que os outros se sentissem bem, eles próprios sentiram-se mais felizes, mais conectados, mais carinhosos e empáticos, bem como menos ansiosos. O grupo de interconectividade mostrou-se mais empático e conectado.

"Esta prática simples é valiosa, independentemente do seu tipo de personalidade," disse Lanmiao. "Estender a bondade amorosa aos outros funcionou igualmente bem para reduzir a ansiedade, aumentar a felicidade, a empatia e os sentimentos de conexão social".

A comparação social descendente não mostrou nenhum benefício e foi significativamente pior do que a técnica da bondade amorosa. Os estudantes que se compararam com os outros se sentiram menos empáticos, menos carinhosos e menos conectados do que os estudantes que desejavam bem aos outros.

Estudos anteriores concluíram que a comparação social descendente poderia ter um efeito amortecedor quando nos sentimos mal com relação a nós mesmos. Os pesquisadores dizem ter chegado à conclusão contrária.

"Em essência, a comparação social descendente é uma estratégia competitiva," disse Sweet. "Isso não quer dizer que não possa ter algum benefício, mas a mentalidade competitiva tem sido associada ao estresse, ansiedade e depressão."

O estudo foi publicado no Journal of Happiness Studies.

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=todo-bem-voce-desejar-voltara-para-voce&id=13365&nl=nlds - Redação do Diário da Saúde - Imagem: Christopher Gannon/Iowa State University

terça-feira, 7 de maio de 2019

Sono e envelhecimento estão interligados no cérebro


Dormir e envelhecer usam os mesmos canais cerebrais

Pesquisadores da Universidade de Oxford (Reino Unido) descobriram um processo cerebral comum ao sono e ao envelhecimento que abre caminho para novos tratamentos para a insônia.

Em um artigo publicado na revista Nature, Anissa Kempf e seus colegas relatam como o estresse oxidativo produz o sono. E o estresse oxidativo também parece ser uma razão pela qual nós envelhecemos e uma causa de doenças degenerativas.

Em primeiro lugar, a descoberta nos aproxima da compreensão da função ainda misteriosa do sono e oferece uma nova esperança para o tratamento dos distúrbios do sono. Em segundo lugar, ela também pode explicar por que a falta crônica de sono encurta a vida.

"Não é por acaso que os tanques de oxigênio trazem etiquetas de risco de explosão: a combustão descontrolada é perigosa. Os animais, incluindo os humanos, enfrentam um risco semelhante quando usam o oxigênio que respiram para converter alimentos em energia: uma combustão mal contida leva ao 'estresse oxidativo' na célula. Acredita-se que esta seja uma causa do envelhecimento e um culpado pelas doenças degenerativas que afetam nossos últimos anos. Nossa nova pesquisa mostra que o estresse oxidativo também ativa os neurônios que controlam se vamos dormir," disse o professor Gero Miesenbock, orientador da equipe.

Neurônios que controlam o sono

A equipe estudou a regulação do sono em moscas-das-frutas - o mesmo animal que forneceu a primeira percepção do relógio biológico há quase 50 anos. Cada mosca tem um conjunto especial de neurônios de controle do sono, células cerebrais que também são encontradas em outros animais e que se acredita existir nas pessoas. Em pesquisas anteriores, a mesma equipe descobriu que esses neurônios do controle do sono agem como uma chave liga-desliga: se os neurônios estão eletricamente ativos, a mosca está adormecida; quando eles estão em silêncio, a mosca está acordada.

Sono e envelhecimento estão interligados no cérebro
"Decidimos procurar os sinais que ligam os neurônios do controle do sono. Sabíamos do nosso trabalho anterior que a principal diferença entre dormir e acordar é quanta corrente elétrica flui através de dois canais iônicos, chamados Shaker e Sandman. Durante o sono, a maior parte da corrente passa pelo Shaker," acrescentou o Dr. Seoho Song.

Os canais iônicos geram e controlam os impulsos elétricos através dos quais as células cerebrais se comunicam.

"Isso transformou a grande e intratável pergunta 'Por que dormimos?' em um problema concreto e solucionável: O que faz com que a corrente elétrica flua através do Shaker?" acrescentou Song.

Sono, envelhecimento e estresse oxidativo

A equipe encontrou a resposta em um componente do próprio canal Shaker.

"Suspenso debaixo da parte eletricamente condutora do Shaker está outra parte, como a gôndola debaixo de um balão de ar quente. Um passageiro na gôndola, a pequena molécula NADPH, vai e volta entre dois estados químicos - isso regula a corrente Shaker. O estado da NADPH, por sua vez, reflete o grau de estresse oxidativo que a célula experimentou. A falta de sono causa estresse oxidativo, e isso controla a conversão química," explicou a pesquisadora Anissa Kempf.

Em uma demonstração impressionante desse mecanismo, um flash de luz inverteu o estado químico da NADPH no cérebro das moscas, o que as fez adormecerem praticamente na hora.

Como não dá para ficar abrindo o crânio das pessoas para iluminar neurônios seletivamente, um fármaco oral ou injetável que possa alterar a química do NADPH ligado ao Shaker poderia vir a ser um novo tipo de pílula para dormir, dizem os pesquisadores.

"Distúrbios do sono são muito comuns e as pílulas para dormir estão entre as drogas mais comumente prescritas. Mas os medicamentos existentes apresentam riscos de confusão, esquecimento e dependência. Alvejar o mecanismo que descobrimos poderia evitar alguns desses efeitos colaterais," disse o professor Miesenbock.

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=sono-envelhecimento-estao-interligados-cerebro&id=13392&nl=nlds - Redação do Diário da Saúde - Imagem: CC0 Public Domain/Pixabay

segunda-feira, 6 de maio de 2019

Ataque cardíaco pode ser bem parecido com uma forte azia; saiba como diferenciar


Pode parecer piada, mas é sério: há muitas semelhanças entre uma forte sensação de azia e um ataque cardíaco, a ponto de muitas pessoas confundirem uma coisa com a outra, o que pode ser fatal. Pensando nessa confusão, a Mayo Clinic, organização americana que trabalha com serviços e pesquisas médicas, produziu um guia explicando as diferenças entre as duas condições e esclarecendo quando é necessário buscar auxílio médico. Veja abaixo:

Exercícios errados podem piorar azia crônica
 “Você acabou de comer uma grande refeição e começou a sentir uma sensação de queimação no peito. Azia, certo? Provavelmente, mas há uma chance dessa dor no peito ser causada pela redução do fluxo sanguíneo para o coração (angina) ou por um ataque cardíaco real.

Quanto os sintomas de azia e ataque cardíaco se sobrepõem?
Azia, angina e ataque cardíaco podem ser muito parecidos. Até mesmo médicos experientes nem sempre sabem diferenciar sem seu histórico médico e um exame físico. É por isso que, se você for à sala de emergência por causa de dor no peito, você fará imediatamente testes para descartar um ataque cardíaco.

Qual é a melhor coisa a fazer se você tem dor no peito e não tem certeza do que está causando isso?
Se você tiver dor torácica persistente e não tiver certeza de que é azia, ligue para a emergência ou procure ajuda médica.

Ligue para o seu médico se você teve um episódio de dor no peito inexplicável que desapareceu dentro de algumas horas e você não procurou atendimento médico. Tanto azia quanto um ataque cardíaco em desenvolvimento podem causar sintomas que desaparecem depois de um tempo. A dor não precisa durar muito tempo para ser um sinal de alerta.

O que é azia?
Azia é um desconforto ou dor real causada por ácido digestivo que se move para dentro do tubo que transporta alimentos ingeridos para o estômago, o esôfago.

Por que não deve comer antes de dormir
As características típicas da azia incluem:
Ela começa como uma sensação de queimação na parte superior do abdômen e sobe para o peito

Geralmente ocorre depois de comer ou enquanto está deitado ou se curvando

Pode acordá-lo do sono, especialmente se você tiver comido dentro de duas horas antes de ir para a cama

Geralmente é aliviada por antiácidos
Pode ser acompanhada por um gosto amargo na boca – especialmente quando você está deitado

Pode ser acompanhada por uma pequena quantidade de conteúdo estomacal subindo para a parte de trás da garganta (regurgitação)

Quais sinais e sintomas são mais prováveis ​​de ocorrer com um ataque cardíaco do que com azia?
O infarto do miocárdio envolve dor torácica súbita e esmagadora e dificuldade para respirar, geralmente causada pelo esforço. Muitos ataques cardíacos não acontecem dessa forma, no entanto. Os sinais e sintomas de um ataque cardíaco variam muito de pessoa para pessoa. Azia em si pode acompanhar outros sintomas de ataque cardíaco.

Os sinais e sintomas típicos de ataque cardíaco incluem:

6 alertas de que você pode sofrer um ataque cardíaco

Pressão, sensação de aperto ou dor no peito ou braços que podem se espalhar para o pescoço, mandíbula ou costas

Náusea, indigestão, azia ou dor abdominal

Falta de ar

Suor frio

Fadiga

Tontura ou tontura súbita

O sintoma mais comum de ataque cardíaco para homens e mulheres é dor ou desconforto no peito. Mas as mulheres são mais propensas que os homens a experimentar alguns dos outros sintomas, como dor na mandíbula ou nas costas, falta de ar e náusea ou vômito. Problemas cardíacos são mais comuns entre pessoas que têm pressão alta, diabetes ou colesterol alto. Fumar e estar acima do peso são outros fatores de risco.

Outros sintomas digestivos podem causar dor no peito?

Um espasmo muscular no esôfago pode causar dor no peito semelhante à de um ataque cardíaco. A dor de um ataque da vesícula biliar também pode se espalhar para o seu peito. Com a doença da vesícula biliar, você pode notar náuseas e uma dor intensa e constante no abdômen superior médio ou superior direito – especialmente após uma refeição gordurosa. A dor pode mudar para os ombros, pescoço ou braços. Novamente, se você não tem certeza, procure atendimento médico imediatamente”.

Doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo. Segundo o Ministério da Saúde, 300 mil pessoas sofrem infartos todos os anos no Brasil, e em 30% dos casos o ataque cardíaco é fatal. A boa notícia é que, de acordo com especialistas, cerca de 80% das doenças e problemas no coração poderiam ser evitados com medidas simples e hábitos mais saudáveis, como evitar bebidas alcoólicas e cigarros e praticar exercícios físicos. [Mayo Clinic]


domingo, 5 de maio de 2019

Trabalhar sentado pode anular benefícios de se exercitar


Ficar mais de 13 horas sentado pode tornar seu corpo imune às vantagens de atividades físicas

É sabido que o sedentarismo prejudica a saúde. Mas uma nova pesquisa da Universidade do Texas (EUA) aponta que os prejuízos vão além: afinal, ficar mais de 13 horas por dia sentado pode anular os efeitos positivos de exercícios.

Publicado no Journal of Applied Psychology, o estudo revela que ficar com o corpo inativo na maior parte do dia, além de anularem as vantagens das atividades físicas, têm riscos maiores de doenças crônicas. Isso porque há uma maior lentidão do metabolismo, o que eleva as chances de desenvolver diabetes, doenças cardíacas e obesidade.

Como foi feito o estudo
Você se perguntar, então: o real problema é que enquanto ficamos sentados não estamos nos exercitando ou a posição em si, de sentar-se, que tem efeitos negativos?

Os cientistas também se questionaram sobre e, então, reuniram 10 estudantes universitários fisicamente ativos para que se sentassem e ficassem imóveis por pelo menos 13 horas. Isso foi repetido por quatro dias, junto com uma redução de calorias em suas dietas para que não ganhassem peso, o que poderia alterar o metabolismo e atrapalhar os resultados. Este período foi comparado a quatro dias sentados também por 13 horas, mais uma hora de exercício em esteira na noite do último dia.

Resultados
Os níveis de açúcar, insulina e triglicérides se mantiveram os mesmos, independentemente dos participantes se exercitarem ou não. Os pesquisadores concluíram, então, que ficar sentado por muito tempo pode fazer com que benefícios metabólicos resultantes de atividades físicas sejam perdidos.

O estudo é limitado no que diz respeito a esclarecer como o sedentarismo pode enfraquecer os efeitos de exercícios. Os autores suspeitam que longos períodos sentado aumentam a produção de substâncias indesejáveis no nosso organismo, o que bloqueia outras substâncias positivas que geralmente são liberadas durante a execução de práticas físicas.


sábado, 4 de maio de 2019

Ciência prova que abraçar cria a mesma resposta que medicamentos


Um simples abraço pode ter efeitos psicológicos profundos como:

1. Reduzindo o seu medo da mortalidade.
O que é bem interessante! Uma pesquisa publicada na revista Psychological Science mostra que abraçar e simplesmente tocar alguém reduz o medo da mortalidade amenizando os medos existenciais. “O toque interpessoal é um mecanismo tão poderoso que mesmo objetos que simulam o toque de outra pessoa podem ajudar a incutir nas pessoas uma sensação de significado existencial”, escreveu o pesquisador Sander Koole no estudo.

2. Abraçando reduz sua freqüência cardíaca.
Um experimento conduzido na Universidade da Carolina do Norte, em Chapel Hill, descobriu que os participantes que não tinham nenhum contato com seus parceiros desenvolveram uma frequência cardíaca de 10 batimentos por minuto mais rápida. Comparativamente, os batimentos cardíacos daqueles que fizeram contato com seus parceiros não foram tão rápidos.

3. Os bebês que são abraçados experimentam menos estresse quando adultos.
Se você quer ajudar o futuro, abrace um bebê! Um estudo da Universidade de Emory descobriu que, em ratos, o toque e o alívio do estresse estavam conectados, especialmente no início da vida. O estudo descobriu que o mesmo vale para os seres humanos também, observando que os bebês lidaram melhor com o estresse quando adultos, se fossem abraçados e segurados mais.

4. Função imunológica melhorada.
Uma nova pesquisa mostra que os hormônios do abraço são o que eles chamam de imunorreguladores. Basicamente, esses hormônios têm um profundo impacto na maneira como nosso sistema imunológico funciona. Isso também combina com a natureza relaxante dos abraços. Se você quer um sistema imunológico mais forte, abrace?

Muito interessante, não é? Talvez seja o momento de abrir um os abraços e abraçar alguém !

Texto originalmente publicado no Higher Perspectives, livremente traduzido e adaptado pela equipe da Revista Bem Mais Mulher


sexta-feira, 3 de maio de 2019

Daqui 10 anos benefícios de exercícios ainda estarão em seu corpo


Pesquisa ganhou destaque no The New York Times, revelando que vantagens permanecem após uma década

Já imaginou se exercitar atualmente e ter impactos positivos da prática daqui dez anos? Mesmo que o condicionamento físico caia depois de um mês sem praticar atividade física, pesquisadores apontam que vantagens ao corpo podem ser percebidas depois de uma década que o exercício foi realizado.

O estudo, publicado no Frontiers in Physiology, foi destaque no jornal The New York Times e sugere, então, que os treinos concluídos há anos podem ter influência em uma maior qualidade de vida hoje - mesmo que você não se exercite como antes.

Como foi feito o estudo
Durante 1998 e 2003, os cientistas analisaram centenas de pessoas consideradas sedentárias, de 40 a 60 anos e com excesso de peso. Elas foram separadas em dois grupos: parte não faria exercícios; e a outra, faria. Os voluntários que tinham de se exercitar faziam atividades consideradas vigorosas: faziam caminhada ou corrida três vezes por semana durante oito meses. Enquanto isso, os pesquisadores acompanhavam as condições físicas, pressão arterial, circunferência da cintura e sensibilidade à insulina de todos os indivíduos.

Somente depois de uma década, os estudiosos entraram em contato novamente com os participantes que ainda moravam próximo à universidade e propuseram um encontro - centenas de pessoas toparam.

Homens e mulheres fizeram novos testes de condicionamento e saúde metabólica, além de preencherem questionários sobre condições atuais de saúde e frequência de exercícios semanais.

Resultados
Grupo/Condição         Circunferência da cintura atual          Condicionamento físico atual            Metabolismo atual
Participantes que se exercitaram há 10 anos  Nenhuma ou pouca diferença            Redução de 5%          Saudável
Participantes que não se exercitaram há 10 anos       Aumentou       Redução de 10%        Menos saudável

Cintura

Homens e mulheres que não se exercitaram ao longo dos dez anos tinha cinturas maiores. Já aqueles que praticaram exercícios, exibiam nenhuma ou pouca diferença em relação à circunferência que tinham há uma década.

Condicionamento físico

Quem não se exercitava, teve uma queda de 10% do condicionamento físico aeróbico em dez anos. Por outro lado, participantes que se exercitaram vigorosamente durante os oito meses de testes, mesmo que há uma decáda, a redução foi metade: 5%.

Houve ainda os que relataram ainda se exercitarem atualmente, no mínimo quatro vezes por semana. Estes apresentaram uma melhor aptidão física do que tinham nas primeiras avaliações, dez anos atrás.

Metabolismo

Os participantes que se movimentaram há dez anos continuaram a ter pressões sanguíneas e sensibilidade à insulina consideradas saudáveis - mesmo se raramente se exercitam agora - quando comparados aos que não fizeram atividade física. Seus sistemas metabólicos também se saírem melhores do que os demais.

Conclusão
Os resultados do estudo indicam que o exercício influencia a qualidade de vida e que seus efeitos podem ser mais longos do que o imaginado. Assim, sugere-se que atividades físicas podem deixar impressões duradouras em células e genes humanos.


quinta-feira, 2 de maio de 2019

Abuso de álcool pode ter impacto maior na saúde das mulheres


Organismo feminino tem menos água e por isso demora mais para metabolizar a bebida

Embora o maior consumo de álcool sempre tenha sido atribuído aos homens, nos últimos anos, as mulheres têm aumentado significativamente seu uso tanto na quantidade como em relação à frequência. Um estudo publicado na BMJ Open em 2016 mostrou que, em um século, essa diferença entre homens e mulheres tem diminuído. No início do século 20, os homens apresentavam risco 3,6 vezes maior de sofrer consequências negativas relacionadas ao consumo nocivo de álcool do que as mulheres. Esse número diminuiu para 1,3 vez no início do século 21.

No Brasil, o mais recente Relatório Global sobre Álcool e Saúde, da Organização Mundial da Saúde (OMS), demonstra essa mesma tendência. Em 2010, 5,2% das mulheres reportaram o uso de álcool no padrão Beber Pesado Episódico (BPE), quando é ingerida grande quantidade de álcool em curto período de tempo. Em 2016, esse índice subiu para 6,9%. Vale ressaltar que este padrão de consumo está associado a diversos problemas agudos, como acidentes, violência e amnésia alcoólica, além de prejuízos de longo prazo.

É alarmante notar que essa mudança de padrões tem ocorrido também entre as adolescentes. A Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) de 2015 (IBGE, 2016), com alunos do 9º ano do ensino fundamental (entre 13 e 15 anos), indicou que, tanto a experimentação quanto o consumo atual de bebidas alcoólicas (nos 30 dias que antecederam a pesquisa), foram maiores entre as meninas para a experimentação (56,1% frente a 54,8% entre os meninos) e para o consumo atual (25,1% contra 22,5%).

Mulheres são mais sensíveis
"As mulheres, em especial, são mais sensíveis aos efeitos do álcool devido a diversos fatores como, por exemplo, os menores níveis das enzimas metabolizadoras do álcool e menor quantidade de água no organismo".

Os dados preocupam. Essa tendência à equiparação no consumo de álcool poderá representar desigualdade nos resultados para a saúde, pois as mulheres são mais sensíveis aos efeitos dessa substância do que os homens devido a diferenças na composição biológica entre os sexos. Um dos motivos é a menor quantidade de água presente no corpo feminino, o que faz com que o álcool fique muito mais concentrado em seu organismo. Além disso, também apresenta menores níveis das enzimas que metabolizam o álcool, demorando mais para eliminá-lo do organismo.

Isso faz com que, quando consumidas as mesmas quantidades de bebidas alcoólicas que os homens, elas apresentem níveis mais elevados de álcool no sangue e demorem mais tempo para metabolizá-lo, ou seja, os efeitos iniciam mais rapidamente e tendem a ser mais duradouros. Com isso, elas têm maior probabilidade de ter problemas relacionados ao álcool (dependência e outros danos à saúde) com níveis de consumo mais baixos e/ou em idade mais precoce do que os homens.

Acredito que as transformações do papel da mulher nas últimas décadas possam explicar a tendência de se igualarem aos homens em relação a comportamentos vistos anteriormente como masculinos, como o consumo de álcool em padrões mais pesados. Outros fatores que podem influenciar neste aumento são: estresse da dupla jornada de trabalho, conquista de melhores condições socioeconômicas, maior convivência com homens bebedores, maior aceitação social do uso, entre outros.

Um problema de saúde pública
Em suma, o uso pesado de álcool tem implicações relevantes em termos de saúde pública, pois está associado a riscos para a saúde e a consequências sociais, não só ao bebedor, mas também àqueles que estão próximos a ele. Por isso, como médico e pesquisador da área, creio que políticas de prevenção futuras devam contemplar os padrões mais pesados de consumo de bebidas alcoólicas, independente do gênero, visando reduzir os prejuízos causados por esse tipo de comportamento.


quarta-feira, 1 de maio de 2019

8 benefícios do sexo para a saúde


Vida sexual ativa alivia dores, melhora o sono e estimula a longevidade

Sexo é bom e ainda faz bem para a saúde! O orgasmo, por exemplo, é uma das sensações mais íntimas e deliciosas para homens e mulheres e é muito mais do que sinal do sucesso de uma relação sexual. A cada dia, os cientistas descobrem novos efeitos desta reação orgânica que, além de melhorar as emoções, faz muito pela sua saúde. "O orgasmo contribui para que homens e mulheres vivam com mais qualidade, trata-se de um momento de prazer que reverbera por vários dias", afirma o ginecologista Neucenir Gallani.

Porém, apesar de proporcionar prazer e qualidade de vida, uma pesquisa feita pela Universidade de São Paulo (USP) revelou que 70 % dos brasileiros fazem menos sexo do que declaram em conversas e pesquisas públicas. Por isso, o Minha Vida estimula você a melhorar essa situação trazendo o que a ciência e os especialistas andam dizendo por aí sobre os benefícios que uma vida sexual ativa trazem ao corpo. Confira:

Alivia as crises de enxaqueca
Segundo o médico Neucenir Gallani, o orgasmo libera substâncias, como as endorfinas, que atuam no sistema nervoso. "Elas diminuem a sensibilidade à dor, relaxando a musculatura e melhorando o humor", afirma.

Melhora o aspecto da pele
Fazer sexo, principalmente no período da manhã, é um poderoso aliado da beleza para manter a juventude. Essa foi a conclusão de um estudo, realizado por cientistas da Universidade Queens (Reino Unido). De acordo com os pesquisadores, atingir o orgasmo aumenta os níveis de estrogênio, testosterona e de outros hormônios ligados ao brilho e a textura da pele e dos cabelos.
Além disso, quando há o orgasmo, ocorre uma vasodilatação superficial dos vasos, até aumentando a temperatura em algumas pessoas. Com isso, a pele ganha uma aparência mais fresca, e o brilho natural dela fica em destaque.

Alivia as cólicas da TPM
O ginecologista Neucenir Gallani faz questão de reforçar que isso não é uma regra, mas acontece com algumas mulheres. Os movimentos realizados durante o sexo estimulam os órgãos internos, que ficam mais relaxados e, com isso, há diminuição das dores que incomodam seu bem-estar nos dias antes da menstruação. "Mas há mulheres que, na fase pré-menstrual, não têm disposição para o sexo e forçar a barra pode ser pior", diz o ginecologista.

Melhora o sono
O relaxamento que o orgasmo traz contribui para que você durma melhor, e não apenas no dias em que houver sexo. A reação tem efeito prolongado, devido a ação dos neurotransmissores que passam a agir no seu organismo com mais regularidade e numa quantidade maior.

Diminui o estresse
O médico faz questão de ressaltar que o orgasmo não deve ser encarado como um remédio calmante, mas como parte de uma relação afetiva que traz prazer. Quando isso acontece, os níveis de estresse tendem a diminuir não só pela estabilidade emocional, mas também porque os chamados hormônios do estresse, como o cortisol, apresentam atividade reduzida. Quem trouxe essa novidade foi um estudo escocês publicado na revista Biological Psychology.

Diminui os riscos de infarto
Um estudo da Universidade de Bristol, na Grã-Bretanha, realizado com mais de 3 mil homens de 45 a 59 anos, concluiu, após 20 anos, que o sexo frequente pode reduzir o risco de infartos fatais e de derrames. De acordo com as conclusões da pesquisa, a morte súbita causada por problemas de coração é mais comum entre homens que afirmam ter níveis baixos ou moderados de atividade sexual.

Queima calorias
Segundo a Associação Americana de Educadores e Terapeutas Sexuais, a atividade sexual pode ser um ótimo exercício para o corpo. Isso porque meia hora de sexo queimam, em média, 85 calorias. Portanto, se você está sem paciência para ir à academia, que tal optar pelo plano B?

Aumenta a imunidade
Um estudo feito pela Wilkes University, nos Estados Unidos, mostrou que uma vida sexual ativa aumenta os níveis de um anticorpo conhecido como IgA , responsável pela proteção do organismo de infecções, gripes e resfriados.


Professor José Costa: 39 anos de trabalho pela Educação!


Hoje, 1º de Maio, Dia do Trabalhador, me faz lembrar que há 39 anos comecei a trabalhar no Colégio Estadual Murilo Braga como Professor de Educação Física, posteriormente lecionei no Colégio Graccho e Colégio Salesiano, e atualmente no Colégio Dom Bosco e Colégio O saber sempre com dedicação e compromisso, contribuindo na formação integral de milhares de alunos através da Educação. Atualmente, uma das coisas que mais gosto de ouvir dos alunos é quando eles dizem que a mãe, pai, tia ou irmão já foram meus alunos. Tenho um sonho que no futuro um aluno chegue para me dizer que os avós dele também foram meus alunos. Que Deus me dê saúde e disposição para continuar trabalhando por muitos e muitos anos e que este sonho seja concretizado.

Professor José Costa