terça-feira, 16 de junho de 2020

20 alimentos ricos em colágeno que vão te surpreender


O colágeno é a proteína mais abundante em nosso corpo e pode ser encontrado nos ossos, tendões, olhos, pele e outros órgãos. Segundo a nutricionista Émilin Bulla (CRN 11080), ele é responsável pela firmeza e elasticidade, sendo essencial para a renovação das células. Confira alimentos ricos em colágeno que são ótimos para repor essa proteína!

O colágeno corresponde a 30% da proteína do nosso corpo, mas, após os 35 anos, começamos a perdê-lo. Como resultado, a pele vai ficando flácida, os cabelos perdem o brilho e não conseguimos mais nos movimentar como antes. A boa notícia é que existem inúmeros alimentos que podem repor ou auxiliar na produção de colágeno em nosso corpo. Veja só:

Colágeno hidrolisado: esse alimento está na lista de muitas pessoas que precisam repor o colágeno. Por ser a proteína pura e ser totalmente absorvido pelo nosso organismo, o colágeno hidrolisado é muito importante após os 35 anos de idade, quando nosso organismo diminui a produção de colágeno.
Caldo de ossos: muita gente deve estar pensando: “quem come ossos?”. Acontece que o cozimento dessas parte do animal formam uma sopa rica nos tipos de colágeno I, II e III, muito importantes para manter a saúde de nossos tendões.
Gelatina: sobremesa comum para muitas crianças, a gelatina possui colágeno em sua composição e é ótima para ajudar na reposição dessa proteína. Ela auxilia na vitalidade das células da nossa pele e ossos e contém pouquíssimos açúcares.
Ovos: fonte riquíssima de proteína, os ovos ajudam na sintetização. Além disso, mesmo em menos concentração que a gelatina e o caldo de ossos, os ovos também possuem colágeno em sua composição. Além disso, têm enxofre, mineral necessário para a produção de colágeno.
Carnes brancas e vermelhas: ricas em proteínas, as carnes são alimentos que devem estar no prato daqueles que estão preocupados em repor o colágeno, pois auxiliam a produção e absorção do colágeno em nosso corpo. Pessoas que não consomem carne precisam buscar outros recursos para repor os nutrientes encontrados nela.
Salmão: por possuir zinco, mineral muito importante para a produção de colágeno, o salmão é um alimento interessante para compor a alimentação e ajudar a repor o colágeno. Além disso, ele também contém ômega 3, que é muito importante na hidratação de nossa pele de dentro para fora.
Algas: os benefícios das algas na produção de colágeno podem variar. A ágar-ágar, por si só, já possui colágeno, e outras são importantes por fornecerem nutrientes que combatem a acne e o envelhecimento precoce da pele.
Aveia: rica em cobre, elemento que ajuda na produção de colágeno, a aveia também possui antioxidantes que ajudam a evitar o envelhecimento precoce da pele.
Frutas vermelhas: possuem nutrientes importantes para a produção de colágeno em nosso corpo e são capazes de auxiliar na diminuição da perda natural de colágeno que ocorre com o passar dos anos.
Frutas cítricas: são alimento ricos em proteína C, que é uma das grandes responsáveis pela formação de colágeno em nossa pele. Além disso, essa vitamina também auxilia na regeneração das células em nossa pele.
Gengibre: é rico em vitamina C e em nutrientes como zinco, magnésio e selênio, que são muito importantes no combate ao envelhecimento precoce.
Vegetais de cor verde-escura: alimentos como o brócolis e a couve também são ricos em vitamina C, que é muito importante para a produção e absorção de colágeno em nossa pele.
Coentro: é um alimento que, além de ser rico em vitamina C, também possui nutrientes que combatem o envelhecimento. Além disso, ajuda a produzir colágeno em nosso organismo.
Abacate: poderoso em antioxidantes que combatem o envelhecimento dos tecidos, o abacate também é rico em vitamina E, que ajuda a prevenir a degradação do colágeno em nosso organismo.
Cenoura: é rica em antioxidantes que retardam o envelhecimento da pele. Além disso, possui vitamina C, que é importante na restauração das células que estão em degradação.
Castanhas, nozes e amêndoas: são alimentos que possuem vitamina E, muito importante na formação de colágeno, bem como ácidos graxos, que ajudam a manter a vitalidade da pele. É importante consumir ao menos 1/3 de xícara desses alimentos diariamente.
Soja: possui um hormônio capaz de acelerar a produção de colágeno pelo nosso organismo. Pode ser consumida na forma de leite, tofu ou natural.
Beterraba, pimenta e tomate: são vegetais que possuem licopeno, importante nutriente que protege a pele, já que é um protetor solar natural. Também são importantes para aumentar o nível de colágeno em nosso corpo.
Chá branco: é capaz de proteger as proteínas presentes na nossa pele, em especial o colágeno. O chá branco atua na prevenção de enzimas que destroem o colágeno.
Alho: além de ser um dos temperos mais usados na cozinha brasileira, o alho também possui enxofre, que é importante para a formação de colágeno. E não é somente isso: ele também contém taurina, um ácido capaz de reconstruir as fibras de colágeno que foram danificadas.
São vários os alimentos que possuem colágeno ou auxiliam na sua reposição em nosso organismo. De maneira saudável e natural, é possível restaurar o colágeno que perdemos com o passar do tempo. Por isso, uma dieta que contemple os alimentos acima é muito importante!

Como aumentar a produção de colágeno no organismo

Uma rotina de cuidados é extremamente importante para aumentar o colágeno em nossa pele. Por isso, tenha uma alimentação saudável, que contemple alimentos que contenham colágeno ou que auxiliem em sua produção. Quando se trata da pele, faça uso de um bom protetor solar: jamais saia de casa sem sua pele estar protegida, pois os raios solares são causadores do envelhecimento precoce.

Além disso, é importante manter uma rotina livre de hábitos como o tabagismo e o consumo alto de açúcar. O cigarro possui radicais livres capazes de destruir as fibras de colágeno, já o açúcar em excesso pode causar a quebra das fibras colágenas. Em resumo, invista em uma dieta rica em alimentos que contêm e produzem colágeno, use um bom protetor solar e tenha hábitos saudáveis.

Você viu como existem formas acessíveis de repor e produzir o colágeno em nosso organismo? Agora, é só começar a investir em uma rotina mais saudável, como o hábito da prática de exercícios físicos.

As informações contidas nesta página têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e acompanhamentos de médicos, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física e outros especialistas.

Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/alimentos-ricos-em-colageno/ - Escrito por Sarah Anselmo - ISTOCK

segunda-feira, 15 de junho de 2020

11 receitas de chá para gripe que vão deixar você nova em folha

Com o inverno e um maior contato com o frio, é normal pegar aquela gripe chata. Além dos remédios e medicamentos que tomamos, existem outras alternativas naturais para esse momento de imunidade baixa. A nutricionista Émilin Bulla (CRN 11080-PR) indica receitas de chá para gripe que são ótimas para amenizar seus sintomas. Confira as opções!

1. Chá para gripe e resfriado
O chá com a folha de guaco é ótimo para gripes e resfriados, pois ajuda a diminuir os sintomas e, além disso, é um ótimo expectorante.
Como fazer
Uma colher (sopa) de guaco picado;
Uma xícara de água;
Coloque os ingredientes em um recipiente que possa ir ao fogo. Quando levantar fervura, tampe e desligue o fogo.
Como consumir: tome três xícaras por dia (de 8 em 8h).
Atenção: o consumo exagerado do chá pode causar diarreia e vômito, então tome moderadamente.

2. Chá para gripe e tosse
A folha da assa-peixe é ótima para tosse e bronquite e possui o poder de amenizar as dores no peito causadas por causa da tosse constante. Além disso, pode ser usada para dores musculares, com a aplicação da folha nos lugares em que há dor.
Como fazer
Uma colher de assa-peixe picada;
Uma xícara de água;
Coloque os ingredientes em um recipiente e leve ao fogo. Quando ferver, tampe e desligue.
Como consumir: faça um gargarejo com o chá e, em seguida, beba 150ml, 3 vezes ao dia.
Atenção: não é indicado para grávidas e lactantes.

3. Chá para gripe de bebê
Famosíssimo e já conhecido de todos, o chá de camomila é ótimo para amenizar os sintomas da gripe. Ele é muito indicado para bebês e crianças pequenas.
Como fazer
Uma colher de camomila;
Uma xícara de água;
Ferva a água com a camomila. Quando levantar fervura, tampe e aguarde 10 minutos.
Como consumir: é indicado consumir no máximo 3 vezes ao dia.

4. Chá para gripe com limão e alho
Além de ser ótimo para diminuir os sintomas da gripe, o chá de limão e alho também é um excelente expectorante, o que faz com que a coriza e a tosse diminuam muito.
Como fazer
2 dentes de alho;
Uma xícara de água;
Meio limão taiti;
Leve o alho e a água ao fogo até levantar fervura;
Esprema o limão, jogue-o espremido dentro da chaleira e tampe por 5 minutos.
Como consumir: beba quente.
Atenção: não é indicado para grávidas, lactantes e bebês.

5. Chá caseiro para gripe com gengibre
O chá de gengibre é um maravilhoso expectorante natural. Ele é muito indicado no tratamento de problemas respiratórios e, por isso, é muito usado no combate à gripe. Além disso, você pode combiná-lo com outros ingredientes, como laranja, mel e limão.
Como fazer
1 copo (americano) de suco de laranja;
2 rodelas de gengibre;
2 rodelas de nabo;
1 pedaço de canela em pau;
5 cravos da Índia;
3 folhas frescas de hortelã;
Mel para adoçar;
Ferva os ingredientes por três minutos. Coe e adoce.
Como consumir: beba durante a noite.

6. Chá caseiro para gripe com catarro
Esse chá combina diversos elementos muito poderosos no combate à gripe. Como a receita leva gengibre, limão e folha de eucalipto – todos ótimos expectorantes -, o chá ajuda a diminuir o catarro. Além disso, o vapor da fervura do eucalipto acaba sendo uma inalação natural, o que ajuda a desobstruir as vias aéreas.
Como fazer
2 copos de água;
1 limão com casca cortado ao meio;
1 pedaço de canela em pau;
2 rodelas de gengibre;
1 punhado de folhas de eucalipto;
1 punhado de folhas frescas de hortelã;
Mel para adoçar;
Aqueça a água, acrescente todos os ingredientes (menos o mel) e deixe ferver por cerca de três minutos. Depois, coe e adoce com o mel.
Como consumir: tome uma xícara a cada 2h ou até desaparecerem os sintomas da gripe ou resfriado.

7. Chá para gripe com canela
A canela é usada em muitas receitas por possuir um sabor peculiar e muito gostoso. Porém, o que poucos sabem é que o chá de canela é ótimo para aumentar a imunidade do nosso corpo. Ele atua prevenindo a gripe, mas também ameniza os sintomas.
Como fazer
2 rodelas de gengibre;
Meio limão taiti espremido;
1 pedaço de canela em pau;
500ml de água;
Mel para adoçar;
Coloque o gengibre e a canela junto com a água em um recipiente que possa ir ao fogo;
Após levantar fervura, acrescente o suco de limão e o mel. Deixe tampado por 5 minutos.
Como consumir: beba quente antes das principais refeições do dia.

8. Chá para gripe com alcaçuz
O alcaçuz, assim como o gengibre, é uma raiz muito usada na culinária. Por possuir ação expectorante, o chá de alcaçuz atua descongestionando as vias aéreas e eliminando o catarro e a coriza.
Como fazer
1 colher e meia de alcaçuz;
1 xícara de água;
Mel para adoçar;
Coloque o alcaçuz com a água em um recipiente que possa ir ao fogo;
Após levantar fervura, deixe descansar por 5 minutos.
Como consumir: beba quente de três a quatro vezes ao dia.
Atenção: não é indicado para grávidas, lactantes, crianças e bebês.

9. Chá para gripe e dor no corpo
O chá da folha de anador é ótimo para gripe e resfriado, pois combate a tosse. Porém, sua maior eficácia é no tratamento das dores causadas pelo efeito da gripe. O chá é ótimo, também, para diminuir a febre.
Como fazer
5 colheres (chá) de folhas de anador;
1 xícara de água;
Mel para adoçar;
Coloque o anador com a água em um recipiente e leve ao fogo;
Após levantar fervura, tampe e deixe descansar.
Como consumir: crianças e adolescentes devem beber o chá 2 vezes ao dia, e os adultos devem tomar 3 vezes ao dia.
Atenção: não deve ser tomado por pessoas que possuem problemas de circulação. Além disso, não pode ser usado combinado com outros medicamentos no combate à febre e à dor.

10. Chá para gripe com cavalinha
A folha da cavalinha é muito usada para fins medicinais. Além de ser ótima para pessoas com problemas de retenção de líquido, ela também atua diminuindo os sintomas da gripe. A pasta da cavalinha também é usada para tratamento de feridas e erupções.
Como fazer
1 colher (sopa) da planta picada;
1 xícara de água;
Mel para adoçar;
Coloque a cavalinha com a água em um recipiente que possa ir ao fogo;
Após levantar fervura, tampe e deixe descansar.
Como consumir: beba de 2 a 4 vezes por dia.
Atenção: o chá é contraindicado para crianças.

11. Chá para gripe com capim-limão
O chá de capim-limão é ótimo para tratamento de dores musculares em geral. Quando usado no combate à gripe, além de amenizar as dores no corpo e de cabeça, também é ótimo para tratamento de coriza e catarro.
Como fazer
2 colheres (sopa) da planta picada e seca;
1 xícara de água;
Mel para adoçar;
Coloque o capim-limão com a água em um recipiente e leve ao fogo;
Depois que ferver, tampe e deixe descansar.
Como consumir: tome de 2 a 4 vezes por dia.
Atenção: é contraindicado para crianças abaixo dos 12 anos.

Legal saber mais sobre os chás e como eles são eficientes no combate à gripe, não é? Que tal agora você compartilhar esse conhecimento com alguém que conhece e está começando a ficar resfriado? Aproveite e confira também os benefícios do suco de cenoura!

As informações contidas nesta página têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e acompanhamentos de médicos, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física e outros especialistas.

Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/cha-para-gripe/ - Escrito por Sarah Anselmo - ISTOCK

domingo, 14 de junho de 2020

Memória: 7 fatos curiosos que você provavelmente não sabia


Ficamos melhores em memorizar informações conforme envelhecemos

Tem percebido sua memória pior do que o usual durante essa quarentena? Pessoas boas em lembrar de coisas e momentos provavelmente herdaram essa capacidade de seu pai, mãe ou um parente próximo – afinal, ela é genética. Mas é possível que esse sistema falhe em momento de estresse, como o que estamos passando atualmente. Veja outras curiosidades sobre a memória que a ciência descobriu.

1. Falha de memória é possível, sim, aos 20 anos
“Oi, lembra de mim?” Mesmo que você responda rapidamente à pessoa à sua frente, não imagina que uma pergunta extremamente simples como essa possa ser capaz de acionar um mecanismo tão complexo na sua cabeça. “Até encontrar a informação correta, o cérebro libera neurotransmissores que provocam reações químicas [as sinapses] entre os neurônios”, explica o neurologista Fábio Shiba, de São Paulo. Esse processo acontece em frações de segundo e sempre que você precisar dos dados armazenados na sua memória. Mas, dependendo do estilo de vida (se você tem comportamentos agressores como consumo exagerado de álcool, sedentarismo e tabagismo, por exemplo), ele pode se tornar menos ágil até mesmo em quem está na faixa dos 20 anos, de acordo com um estudo da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos.

2. A capacidade de memorizar informações melhora com a idade
A gente tem a ideia de que a memória piora com a idade. Mas a ciência provou o contrário: a capacidade do ser humano de acessar seu “arquivo” de conhecimentos e habilidades chega ao auge entre os 60 e os 70 anos. Os jovens são mais rápidos para encontrar os dados armazenados, porém o excesso de estímulos faz com que eles se percam no meio do caminho. Um estudo da Clínica Mayo, nos Estados Unidos, com voluntários entre 30 e 95 anos, revelou que a partir dos 40 anos, o hipocampo das mulheres (área que armazena as informações recentes) cresce por causa do hormônio feminino estrogênio.

3. Estresss e traumas causam bloqueios de memória
Numa situação de perigo, o cérebro é orientado pelo nosso instinto de sobrevivência a usar toda a sua capacidade cognitiva. Resultado: o armazenamento das informações fica prejudicado. É por isso que, depois de passarem por um trauma, algumas pessoas não conseguem lembrar o que aconteceu.
O famoso “deu branco” – quando o nome daquela música ou ator que você sabe de cor foge à mente – também tem lógica. A memória funciona como uma biblioteca, e, quanto mais dados são acumulados, mais difícil para o cérebro encontrar a resposta certa no tempo ideal. Respire fundo e tente relaxar. As informações desejadas logo serão localizadas. Faça o mesmo numa prova ou reunião de trabalho para baixar os níveis de cortisol – o hormônio do estresse joga contra a memória.
Pior: pesquisadores da Universidade de Pittsburg, nos Estados Unidos, observaram uma redução no tamanho do hipotálamo de mulheres que, ao longo de 20 anos, viveram muitas situações de tensão. A boa notícia é que praticar atividades como ioga, meditação e tai chi chuan ou, ainda, descobrir um hobby que acalma consegue reverter esse quadro de atrofia mental.

4. A memória não é fixa como uma fotografia
Pesquisadores da Universidade Baylor, nos Estados Unidos, associam as lembranças arquivadas na mente a um filme contínuo que vai sendo editado ao longo da vida e, por isso, nem sempre ele é fiel ao original.

5. Déjà vu é real
Sabe aquela impressão de já ter vivenciado uma situação do presente? Ela costuma surgir quando uma imagem ou cheiro despertam uma memória adormecida.

6. Ter memória de elefante é genético
Quem se lembra de datas históricas, nomes de políticos e detalhes de viagens sem o mínimo esforço é um sortudo. “Essa habilidade tem a ver com a genética”, explica o neurologista André Lima, do Rio de Janeiro. Mas qualquer pessoa sadia pode acessar com facilidade as informações armazenadas na mente, desde que a exercite sempre, por toda a vida. Reservar diariamente um tempinho para relaxar é essencial para quem quer ter um raciocínio rápido e arrasar nas palavras cruzadas.

7. Praticar atividade física garante um bom funcionamento do cérebro
Quem se exercita com frequência antes dos 40 anos preserva o volume cerebral intacto décadas depois: movimentar o corpo faz com que o coração bombeie mais sangue e oxigene melhor a cabeça. Andar já ajuda. Praticar 40 minutos por dia, três vezes por semana, aumenta o hipocampo em 2%, no período de um ano, segundo estudo do Instituto Nacional de Envelhecimento.

Fonte: https://boaforma.abril.com.br/saude/fatos-curiosos-sobre-a-memoria-que-voce-nao-sabia/ - Por Manuela Biz - Huyen Nguyen, Unsplash/Reprodução

sábado, 13 de junho de 2020

Novos dados sobre como se prevenir do novo coronavírus


Qual a distância física ideal? Usar óculos ajuda? Quão eficazes são as máscaras faciais? Uma revisão de estudos traz respostas para essas perguntas

Cientistas da Universidade McMaster e do hospital St. Joseph’s Healthcare Hamilton, no Canadá, fizeram uma revisão de estudos para determinar detalhes práticos que aumentam a eficácia do uso de máscaras e do distanciamento social na prevenção do novo coronavírus (Sars-CoV-2).

A análise, publicada no periódico científico The Lancet, foi realizada para atualizar diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS). Esse é o primeiro trabalho a reunir evidências mais detalhadas sobre essas ações no controle da pandemia de Covid-19.

Os especialistas envolvidos selecionaram 172 estudos observacionais de 16 países diferentes que mensuraram medidas para evitar a transmissão de pacientes com suspeita ou confirmação da Covid-19 a indivíduos próximos a eles (familiares, cuidadores, profissionais de saúde etc).

Além disso, foram incluídas mais 44 pesquisas comparativas envolvendo 25 697 pessoas e trabalhos que checaram a disseminação nos surtos de Sars e Mers, males provocados por outros tipos de coronavírus.

Então vamos aos resultados. Os experts constataram que o risco de se infectar com o vírus estando a menos de um metro de alguém com confirmação ou suspeita da doença é de 12,8%. O número diminui para 2,6% quando se permanece a mais de um metro. E cai pela metade se a distância ficar em dois metros.

Já se você cruza com alguém infectado e ninguém está de máscara, a probabilidade de pegar o coronavírus é de 17,4%, de acordo com o trabalho. Com o uso desse equipamento, a taxa para 3,1%.

E protetores oculares? Não utilizá-los traria um risco de infecção de 16%. Apostar nesse item faria o índice diminuir para 5,5%. Mas atenção: os cientistas apontam que as evidências são especialmente frágeis nesse ponto específico.

No mais, os autores frisam que as máscaras N95 e respiradoras devem ser priorizadas para profissionais da saúde. “É necessário aumentar e redirecionar a capacidade de fabricação para superar a escassez global”, alerta, em comunicado à imprensa, o pesquisador Derek Chu, professor da Universidade McMaster.

A epidemiologista Raina MacIntyre, professora da Universidade de Nova Gales do Sul, na Austrália, que não participou da investigação, acrescenta que a revisão é importante por estabelecer que máscaras multicamadas resguardam melhor que as de camada única.

“Esse achado é vital em meio à proliferação das máscaras caseiras, feitas de pano. Elas devem ter várias camadas de tecido e um bom ajuste facial”, pontua Raina.

Apesar da relevância dos achados, o artigo tem suas limitações. Dentre os estudos contemplados nele, poucos testaram o efeito dessas intervenções fora de hospitais ou ambientes ligados ao atendimento à saúde, como mercados e casas. Fora que, como dissemos, parte das pesquisas incluídas são focadas nos surtos de Sars e Mers, que ocorreram no passado.

Os especialistas concluem que, mesmo ajudando a evitar a Covid-19, nem o uso combinado dessas estratégias oferece proteção completa. Portanto, as melhores formas de prevenir o novo coronavírus ainda são ficar em casa e seguir as normas de higiene.

“As pessoas precisam entender que a máscara não é uma alternativa ao espaçamento físico ou à lavagem das mãos. Mas elas podem adicionar uma defesa extra”, finaliza Chu.

Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/novos-dados-sobre-como-se-prevenir-do-novo-coronavirus/ - Por Maria Tereza Santos - Ilustração: Thiago Almeida/SAÚDE é Vital

sexta-feira, 12 de junho de 2020

O desafio dos exercícios e da retomada dos esportes com a Covid-19

Médico reflete sobre as repercussões da pandemia de coronavírus e do isolamento social nos treinos e o futuro das competições esportivas

Já sabemos de longa data que o exercício físico melhora a imunidade e a saúde em geral. Porém, com a pandemia do coronavírus, muitas pessoas que praticavam atividades de forma regular deixaram de fazer ou diminuíram (e muito!) sua frequência e intensidade.

Confinados, não imaginávamos a proporção que o isolamento poderia tomar e as restrições impostas à prática esportiva. As sociedades médicas ligadas ao esporte reforçam a necessidade de fazer exercícios tomando todas as cautelas que a situação ainda pede.

Se para as pessoas que malhavam duas ou três vezes por semana o cenário ficou complicado, imagine para os atletas profissionais. Pegos de surpresa com a paralisação dos treinos, muitos foram compulsoriamente colocados na geladeira, isolados e sem prazo para voltar à ativa.

A exemplo de quem faz atividade física para viver melhor, os profissionais do esporte tiveram rotinas alteradas, com impactos na alimentação, no acompanhamento e na forma e no desempenho físicos. Isso sem falar nas repercussões no trabalho, com redução salarial devido à perda de patrocinadores e à ausência de competições.

Mas, com o controle da pandemia, como será a retomada? Teremos público assistindo aos jogos nos ginásios e estádios? Como os jogadores poderão se comportar em campo ou quadra, já que o contato físico é quase uma necessidade em boa parte dos esportes coletivos? Como ficarão as viagens? As equipes deverão fazer quarentena após as partidas? Clubes terão de fazer testagem para o coronavírus de tempos em tempos?

São perguntas ainda sem resposta definida. O que está certo é que, em relação aos exercícios e esportes, o importante é não parar a atividade de forma abrupta. Não importa se você é atleta amador ou profissional, busque continuar se exercitando — mesmo em casa.

Esse comportamento é essencial porque, confinados e sem treino constante, tendemos a sofrer um desajuste no balanço energético. Gastamos menos calorias e estocamos mais, principalmente na forma de um consumo exagerado de alimentos inadequados. Equilibrar essa conta evita acúmulo de gordura e perda de massa muscular.

Pensando nos atletas em si, há uma preocupação ainda maior com o risco de lesões após tanto tempo sem treino e condicionamento. Daí por que devemos pensar não em pré-temporada, mas numa temporada pós-Covid para que possa haver uma adaptação gradual e o retorno dos jogos.

Na Europa já assistimos a retomada de treinos em grupo e jogos em estádio (sem torcida). No Brasil ainda não.

Diante da pandemia e das medidas de isolamento social, quem pratica atividade física ou esportes deve se esforçar para garantir uma rotina balanceada, visando em primeiro lugar à manutenção da saúde e, por consequência, uma forma física que permitirá um retorno mais tranquilo aos exercícios fora de casa mais adiante.

Fonte: https://saude.abril.com.br/blog/com-a-palavra/o-desafio-dos-exercicios-e-da-retomada-dos-esportes-com-a-covid-19/ - Por Dr. Eduardo Rauen, médico do esporte - Ilustração: Leonardo Yorka/SAÚDE é Vital

quinta-feira, 11 de junho de 2020

Máscaras caseiras: 11 erros comuns que favorecem o coronavírus


Descansar a máscara no queixo, ajeitá-la sem lavar as mãos e outros deslizes chegam a aumentar o risco de contrair o coronavírus

As máscaras faciais podem ajudam a evitar a disseminação do novo coronavírus (Sars-CoV-2), como reconhece o Ministério da Saúde. Só que elas precisam ser bem utilizadas para que a proteção realmente aconteça.

Em carta recentemente publicada pelo periódico British Medical Journal (BMJ), epidemiologistas do University College London, no Reino Unido, alertam para possíveis efeitos colaterais do uso inadequado do acessório.

Entre as principais “reações adversas” está a sensação de falsa segurança. É aquele sujeito que, ao vestir o item, acha que está completamente protegido e se descuida de outras medidas importantes de prevenção, como a lavagem constante das mãos.

Toques frequentes no rosto e nas máscaras e a proximidade com outras pessoas para escutar melhor uma conversa também foram ciladas destacadas pelos autores.

Esses problemas, como o texto explica, podem comprometer uma das principais estratégias empregadas na contenção da pandemia de Covid-19.

1) Tocar ou coçar o rosto enquanto está com a máscara
Está aí um dos deslizes mais comuns. “Naturalmente, já temos o impulso de tocar no rosto muitas vezes ao dia”, explica Raquel Muarrek, infectologista do Hospital São Luiz, em São Paulo.
O uso da máscara deveria ajudar a mudar esse hábito, mas não é tão simples assim. Quem nunca se pegou encostando na testa ou na sobrancelha enquanto estava de máscara? O problema é que o vírus pode estar na mão e ganhar, com a cutucadinha inocente, uma carona até o rosto.
Além disso, toques na máscara em si podem contaminar as mãos. Assunto para o próximo item.

2) Ajeitar a posição da máscara tocando no tecido sem lavar as mãos antes
Convenhamos que usar esse apetrecho não é coisa mais confortável do mundo. O ideal é evitar qualquer contato, porém, se precisar ajeitá-lo, não esqueça de lavar as mãos antes com água e sabão ou álcool em gel 70%. E busque encostar sempre na parte interna, porque o risco de contaminação ali é menor.
Se a higiene for impossível no momento, procure acertar o posicionamento da máscara tocando apenas nos elásticos. O mesmo vale para tirá-la.

3) Colocar a máscara no queixo
 “Parece que há um efeito psicológico nas pessoas, que acham que estão protegidas quando usam a máscara nessa posição. Mas isso está errado”, alerta Raquel. Ora, o pescoço ou as roupas podem estar contaminados. Se ela depois for voltar para o rosto, já viu…
Caso precise tirá-la por poucos instantes para tomar água, por exemplo, é mais seguro deixá-la pendurada em uma das orelhas, na lateral do rosto.
Atenção: e não é para remover a máscara na hora de conversar! Quando conversamos, expelimos gotículas de saliva que podem estar infectadas. Se estiver difícil de se fazer entender, fale mais alto — sem se aproximar muito do interlocutor.

4) Deixar os óculos embaçados
É um sinal clássico de que ela não está bem acomodada ou tem um tamanho inadequado. Se os óculos estão embaçando, é porque muito ar está escapando pela parte de cima da máscara — o que favoreceria contaminações.
Outro ponto a respeito do escape de ar, mencionado no artigo do BMJ, é que ele gera um impulso de tocar nos olhos. Fique atento.
Algumas máscaras caseiras possuem uma espécie de arame ou estrutura que facilita o encaixe no nariz.

5) Adquirir máscaras grandes ou pequenas demais

Para que seja eficaz, ela precisa ficar bem presa ao rosto, sem escapes nas laterais. O Ministério da Saúde recomenda um tamanho padrão de 21x34cm para os adultos.
E para crianças, que tendem a mexer mais na máscara? “É necessário medir o rosto na altura do nariz e no queixo”, orienta Raquel.

6) Ficar muito tempo com a mesma máscara
Elas devem ser trocadas a cada duas horas ou sempre que estiverem úmidas. Pessoas com nariz entupido ou que falaram bastante tendem a deixar o equipamento molhado rapidamente.
O texto publicado pelos britânicos destaca que, no ambiente umedecido, o Sars-CoV-2 poderia permanecer ativo por mais tempo. Logo, se a pessoa estiver carregando o novo coronavírus no organismo, entra em um ciclo de expelir e inalar o vírus, o que levaria a um aumento de sua carga viral — fator que influenciaria na progressão da doença.
Mais importante do que isso, um tecido umedecido perde parte de sua capacidade de bloquear agentes infecciosos. Para se livrar de riscos desnecessários, faça as contas de quantas máscaras precisa levar ao sair de casa.

7) Guardar a máscara suja na bolsa ou no bolso
Ora, caso o Sars-CoV-2 esteja de fato ali, irá se espalhar para outras superfícies e objetos. “O certo é sair de casa com dois saquinhos, um para as limpas e outro para as sujas”, recomenda Raquel.



8) Fazer um X com os elásticos
É comum encontrar máscaras presas com os elásticos cruzados, formando um X na cabeça. Nessa posição, o tecido dobra, o que gera uma abertura na lateral do rosto por onde o coronavírus pode escapar.
Se o elástico estiver largo, melhor dar um nozinho. Ou buscar uma nova máscara.

9) Usar bandanas ou cachecol como máscara
Não há comprovação de que os acessórios ofereçam alguma proteção contra o novo coronavírus. O cachecol tende a ficar largo, abrindo espaço para a entrada de ar, assim como a bandana, com as pontas penduradas embaixo do queixo.


10) Deixar o nariz fora da máscara
Se o nariz é uma das principais portas de entrada do Sars-CoV-2 no organismo, para quê deixá-lo de fora? O tecido deve estar bem ajustado no início da cavidade nasal, mais próximo dos olhos — na pontinha do nariz, a proteção também fica prejudicada.


11) Compartilhar máscaras
O Ministério da Saúde reforça que elas são de uso individual. Mesmo sem sintomas, alguém pode estar com o coronavírus no corpo. Se ele dividir uma máscara com você, o risco de infecção cresce enormemente.

Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/mascaras-caseiras-11-erros-comuns-que-favorecem-o-coronavirus/- Por Chloé Pinheiro - Ilustração: Laura Luduvig/SAÚDE é Vital

quarta-feira, 10 de junho de 2020

Nove truques turbinam a hidratação dos cabelos em casa


Seguir o tempo recomendado é um dos truques que garantem fios bem cuidados

Não são todos que dispõem de tempo - e dinheiro - para ir com frequência ao salão de beleza fazer hidratação, mas isso não pode servir como desculpa para ter desleixos com os fios. Hidratar as madeixas em casa é econômico e, dependendo do produto escolhido, pode demandar pouquíssimo espaço em sua agenda. "Hoje, com as tecnologias avançadas de nutrição dos cabelos, as moléculas são capazes de penetrar nas fibras capilares em menos tempo", afirma cabeleireiro Ruben Navarro, do Club Capelli, no Rio de Janeiro. A seguir, confira o passo a passo dos profissionais para fazer em casa uma hidratação digna de salão.

Escolha o creme certo
O primeiro passo para uma hidratação potente é escolher o creme certo para o seu tipo de cabelo. Segundo Paulo Schettini, hair stylist do MG Hair, em São Paulo, de nada adianta escolher um creme apenas por indicação ou pelo preço: ele deve ser específico para o seu tipo de cabelo: seco, oleoso, misto... Quem tem químicas nos fios, por exemplo, pode escolher cremes que recuperam os estragos causados pelo processo químico.
A consistência também conta na hora de escolher o creme. "O ideal é que a consistência seja normal - nem dura, nem diluída demais. Isso facilita a aplicação do creme, de forma que ele fique bem espalhado nas fibras capilares", afirma Ruben Navarro.

Opte por uma ampola
O mercado da beleza também conta com ampolas, que são tão eficientes quanto os cremes. Carlos Henrique Fernandes, hair stylist do MG Hair, ensina que o modo de uso é bem similar ao de alguns cremes de hidratação: basta usar xampu, condicionador e passar a ampola nos fios. "Ela é tão prática que pode ser usada até mesmo durante o banho - é só esperar cinco minutinhos e já enxaguar", ensina.
A escolha da melhor ampola segue os mesmos critérios da escolha do creme. "Tem ampolas pós-tintura, para cabelos secos, para cabelos volumosos e por aí vai", diz Carlos.

Lave bem os fios
Antes de sair passando o creme ou a ampola, é preciso que o cabelo esteja bem limpo. Para quem usa muito produto no cabelo - como leave in e pomada - Paulo Schettini aconselha, antes da hidratação, fazer a lavagem com um xampu anti-resíduos, seguida pelo xampu de uso comum. "O xampu de limpeza profunda retira todos os resíduos e abre a escama do cabelo, para que o creme penetre melhor. Já o xampu comum começa a tratar antes mesmo da hidratação", justifica o hair stylist.

Tire o excesso de água
Depois da lavagem, nada de deixar o cabelo ensopado. "Use uma toalha para retirar o excesso de água dos fios, já que ela pode oxidar os nutrientes contidos no creme, atrapalhando o processo", afirma o cabeleireiro Ruben Navarro. Além disso, a água é responsável por diluir o creme, o que também diminui a sua eficácia.

Aproveite para desembaraçar
Muitas pessoas, principalmente aquelas com cabelos mais crespos, têm dificuldades em desembaraçar os fios. Que tal aproveitar a maciez proporcionada pelo creme para fazer isso? Usar as mãos para aplicar o creme e massagear o cabelo, além de tirar os incômodos nós, também potencializa o efeito da máscara. "Comece pela parte de trás da cabeça e massageie mecha por mecha, passando os dedos entre os fios, até chegar na frente", ensina o hair stylist Paulo Schettini. Vale também usar um pente mais largo ou uma escova raquete, com muito cuidado para não quebrar os fios.

Toalha quente na cabeça
Depois da massagem nas mechas, o cabelo pode ficar quietinho em seu canto. Mas o hábito recorrente de usar toucas térmicas não é recomendado. Isso porque, segundo Paulo Schettini, ela pode aquecer demais os fios, prejudicando sua estrutura. Por isso, ele aconselha a utilização de uma toalha quente. "Basta molhar a toalha na água quente do chuveiro e torcer, para tirar o excesso. A toalha quente vai fazer a máscara ficar mais potente", ensina o hair stylist. Outra coisa que pode ser feita é enrolar o cabelo em papel filme, que não esquentará excessivamente e potencializará a hidratação.

Siga o tempo recomendado
De nada adianta exceder o tempo indicado no rótulo do produto, pensando que, assim, alcançará melhores resultados. Por exemplo, se uma máscara tem ação rápida (de três a cinco minutos), ela deve ser deixada apenas esse tempo. "Passar desse tempo não aumentará o efeito", afirma Paulo Schettini.

Um banho de água fria
Na hora de enxaguar, prefira a água fria ou, no máximo, morna. "A água fria deixa o cabelo mais brilhante porque fecha as escamas dos fios", justifica Paulo Schettini. Mas sabemos que nem sempre é fácil enfrentar a água gelada do chuveiro, ainda mais se as condições climáticas não ajudarem. Para isso, Ruben Navarro dá a solução: "Água mineral de garrafa também é uma boa opção para quem não suporta a água fria do chuveiro".

Retire todo o resíduo
Outro hábito que muitos julgam correto, mas que não traz nada de bom para o cabelo, é deixar um pouco de creme no cabelo, mesmo após a lavagem, na ilusão de que o creme continue atuando mesmo depois de enxaguar. "A consistência dos cremes de nutrição é mais pesada e, assim, pode deixar os fios com aspecto sujo e extremamente oleoso. Então, é importante retirá-los muito bem", explica Ruben Navarro. Os especialistas entrevistados indicam o uso do leave in após a lavagem - ele hidratará o cabelo e foi feito para não ser enxaguado.


terça-feira, 9 de junho de 2020

9 remédios naturais para emagrecer


Esses produtos devem ser utilizados com o acompanhamento de um profissional de saúde habilitado

Emagrecer de forma saudável é um processo que exige disciplina. Na luta por um corpo melhor, muitas pessoas recorrem a inúmeros métodos para tentar emagrecer.

Os remédios naturais para emagrecer, em sua grande maioria, são plantas medicinais (extratos, óleos, cera, entre outros) ou de fontes de origem animal, atuando de maneira terapêutica em processos no metabolismo, também prevenindo e tratando muitas doenças.

Veja a seguir os remédios naturais para emagrecer mais conhecidos e como eles agem:

Cafeína: Estudos provaram que a cafeína emagrece aumentando a termogênese e, portanto, estimulando o organismo a queimar energia. Isso resulta em queima de calorias mais efetiva, o que pode, por sua vez, nos ajudar a perder peso

Koubo: o fitoterápico é feito com um extrato de cactos e é capaz de promover um emagrecimento significativo. A substância tem propriedades antioxidantes e promove efeito diurético e moderador de apetite. É ideal para pessoas que não conseguem parar de comer doces.

Goji Berry: Uma pesquisa publicada em 2011 no Journal of the American College of Nutrition mostrou que a ingestão diária de 120 ml de suco de goji berry durante 14 dias foi capaz de reduzir a circunferência da cintura e aumentar as taxas metabólicas em seres humanos em relação ao grupo controle que tomou um suco placebo.

Agar-Agar: Ele é bastante indicado para pessoas obesas, que precisam moderar o apetite e emagrecer. Quando ele é usado na forma de gel, cria uma sensação de saciedade, o que faz com que o indivíduo sinta menos fome e consequentemente coma bem menos que o habitual. Além disso, o ágar-agar ainda combate a celulite e a flacidez ocasionada pelo emagrecimento, fortalecendo também as unhas e o cabelo.

Farinha de Berinjela: Por conter uma grande quantidade de fibras, a berinjela é um dos legumes mais recomendados contra o colesterol e a obesidade, pois retira toda a gordura do organismo. E mais, a farinha de berinjela é benéfica também para o coração, o intestino e para o pâncreas, diminuindo as chances de diabetes.

Óleo de coco: Um estudo feito no Canadá em 2000 mostrou que pessoas que consumiam o óleo de coco tinham uma maior oxidação das gorduras, processo que causa sua quebra, do que as pessoas que seguiam dietas com óleos comuns. Quando a gordura é quebrada no tecido adiposo, ela é usada em forma de energia, ou seja não fica acumulada no organismo na forma dos famigerados pneuzinhos. Mas os pesquisadores não conseguiram descobrir o mecanismo responsável por essa alteração.

Spirulina: A Spirulina tem se destacado nós últimos anos e é considerada também um remédio para emagrecer 100% natural. Além de auxiliar na perde de peso, ela ajuda a reduzir o colesterol, tem ação anti-inflamatório, combate a anemia porque é rica em ferro e também em proteínas, ideal para quem deseja ganhar massa muscular

Chá verde: Já bastante conhecido, o chá verde tem como substância base a cafeína, que acelera o metabolismo e o gasto calórico. Além de auxiliar na perda de peso, ela é rica em antioxidantes e dessa forma consegue eliminar os radicais livres do corpo.

Vinagre de maçã: Um estudo da Universidade do Arizona e publicado na revista Diabetes Care observou que após ingerirem duas colheres de sopa de vinagre de maçã diluídos em água antes do almoço e do jantar, os participantes perderam em média dois quilos em um mês.

Esses produtos devem ser utilizados com o acompanhamento de um profissional de saúde habilitado.