quarta-feira, 23 de setembro de 2020

Com preguiça de treinar em casa? Sete dicas práticas para se render ao exercício físico

 


Parou ou ainda nem começou uma rotina de exercícios físicos durante o confinamento? Confira os conselhos de uma personal trainer e de nossas leitoras nas redes sociais

 

Acordar e já colocar a roupa do treino pode ajudar você a não desistir de treinar ao longo do dia

 

Se achar motivação para manter uma rotina de exercícios físicos já é difícil em condições normais, fica ainda mais complicado em meio à uma pandemia.

 

Sabemos que a atividade física garante a manutenção do condicionamento físico, como força, flexibilidade, equilíbrio e condição cardiorrespiratória - essencial para manter a saúde em dia.

 

E, mesmo ciente de todas essas vantagens, está difícil de estabelecer o hábito do exercício na rotina do confinamento? Fique tranquila: é normal, ainda mais no inverno!

 

Pensando nisso, conversamos com a personal trainer Carol Martins - do perfil @carolmartinspersonal no Instagram, no qual incentiva mulheres a atingir seus objetivos -, e também perguntamos  às nossas leitoras nas redes sociais de Donna o que elas fazem para espantar a preguiça e treinar.

 

A partir de todas essas respostas, selecionamos sete dicas para que você consiga começar (ou retomar) a prática no confinamento. Veja:

 

Marque com alguém

Pode ser com uma amiga do condomínio ou um profissional. Mas é certo que, tendo um compromisso com outra pessoa em um horário marcado, fica mais difícil de cancelar, né?

 

Acorde e já coloque a roupa de treinar

Sabe aquela preguiça de tirar o moletom quentinho para vestir a roupa do treino? Se você já estiver com as peças para treinar (como um top por baixo da blusa ou uma calça legging), vai ficar mais fácil de não desistir dos planos. Já faça isso logo ao acordar!

 

Planeje - mas não tenha um horário fixo

O mais importante, para Carol, é tomar a decisão e começar. E isso acontece a partir do planejamento. Quando você vai se exercitar? Em quais dias? E, mais importante ainda, quantas vezes na semana?

 

Se você, por exemplo, se dispor a fazer exercício nas segundas, quartas e sextas e, por algum motivo, não conseguir em uma quarta, é possível que você falte esse dia e faça apenas duas vezes naquela semana. Então, melhor do que definir os dias, é definir quantas vezes serão.

 

— Se eu colocar na minha cabeça que são três vezes, eu vou passar essa quarta-feira para algum outro dia e vou conseguir cumprir — explica a profissional.

 

Outra dica: não estipule um horário rígido, como "vou me exercitar sempre às 20h". Isso porque seus dias não são iguais, e ter uma hora para começar pode limitar suas possibilidades e fazer você furar com mais facilidade. Carol aconselha marcar na agenda sempre no dia anterior qual será o melhor horário do dia seguinte para treinar, fazendo com que exista uma flexibilidade maior.

 

Não se proponha a fazer exercícios todos os dias no começo

O número de vezes que você vai se propôr a se exercitar na semana tem que ser real e você precisa conseguir cumprir. Para Carol, o sucesso na atividade é muito importante para a continuidade do hábito. Por isso, logo no início, não se proponha a fazer exercícios todos os dias.

 

Tenha um treino preestabelecido

Organize qual atividade você fará antes de começar. Se for olhar na internet na hora de treinar, vai ser um trabalho a mais que você vai querer adiar.

 

— Nem eu, que sou profissional, penso tanto assim. Já faço tudo planejado para justamente não ter essa "desculpa", ou esse "imprevisto", de ter que ficar pensando na hora o que eu vou fazer. Tudo tem que ser muito otimizado, principalmente quando a gente não tem o hábito e quando  não gostamos — aconselha Carol.

 

Entenda que você não precisa amar o exercício para tornar a prática um hábito

Você não precisar amar - e nem gostar - de se exercitar para fazer da prática um hábito na sua rotina. O problema mesmo é não ter um objetivo suficientemente bom que faça você levantar e fazer o que precisa ser feito, diz Carol.

 

— Achar que todo treino é uma injeção de endorfina, que você deve amar aquilo e que todo mundo acorda motivado só atrasa quem não é assim. Resultado vem da disciplina. Hábito vem da disciplina. Esquece a ideia de que tudo na vida deve ser feito com todo o prazer e parte para a ideia de que você pode conquistar tudo que se propor — aconselha a personal trainer.

 

Levanta e vai, sem pensar

Nenhuma das dicas anteriores adiantou? Carol afirma: não pensa. Só vai. Levanta e faça! Quanto mais você pensar no que vai fazer, maior a chance de desistir.

 

Mais um ponto importante para você avaliar! Como ressalta nossa colunista de fitness e bem-estar Raquel Lupion, formada em Nutrição e em Educação Física, exercitar-se durante o período de distanciamento social trará diversos benefícios não só ao corpo, mas também à mente.

 

Ter uma rotina de exercícios faz com que percebamos melhor o corpo e a respiração, trazendo a mente para o presente, o que ajuda a desacelerar e a desconectar os pensamentos dos problemas. Além disso, auxilia no combate ao estresse, uma vez que libera energia e promove a circulação de substâncias relacionadas ao prazer e ao bem-estar.

 

Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br/donna/fitness/noticia/2020/08/com-preguica-de-treinar-em-casa-sete-dicas-praticas-para-se-render-ao-exercicio-fisico-cke4nivru00cm013gl3gqo4rx.html - Donna - Africa Studio / stock.adobe.com

terça-feira, 22 de setembro de 2020

5 dicas para manter o banheiro limpo por mais tempo


O banheiro é fonte de germes e bactérias, por isso a limpeza é essencial

 

Mais gente em casa por mais tempo pode significar banheiro sujo mais rápido. E vamos combinar que lavar o banheiro não é a tarefa domiciliar mais legal, não é? Apesar disso, é necessário caprichar nesse quesito, pois o banheiro é fonte de germes e bactérias que podem ser prejudiciais para a sua saúde.

 

Outro ponto importante é: o banheiro também é lugar onde fazemos nossa própria higiene diária, onde também há shampoos, cremes, escovas de dentes... Ou seja, a limpeza dessa parte da casa é mais que necessária e para te ajudar a tornar essa tarefa mais rápida, separamos algumas dicas abaixo. Confira!

 

Separe todo o material antes de começar a limpar

Para agilizar o processo, além de evitar idas e vindas, bem como levar sujeira de um cômodo para outro, separe tudo o que pode ser necessário para a limpeza e deixe-os, por exemplo, do lado de fora do banheiro para facilitar a dinâmica. Lembre-se de itens como: luvas, balde, limpa vidros, panos, esponja, escovas, luvas, rodo e produtos desinfetantes, como o Harpic Power Plus.

 

Dê prioridade ao vaso sanitário

O vaso sanitário é a principal fonte de contaminação no banheiro, portanto, ele merece uma atenção especial e é por onde você deve começar a limpar.

 

Para desinfetar o vaso, uma solução é Harpic Power Plus. O produto é um limpador sanitário líquido ideal para essa tarefa, pois além de desinfetar o vaso e eliminar 99,9% germes e bactérias*, possui 5x mais poder de limpeza que o cloro e remove as manchas mais difíceis** promovendo uma higienização completa.

 

Para utilizá-lo, basta apontar o bico sob a borda interna do vaso sanitário e aplicá-lo. Deixar agir por 10 minutos, enquanto você pode agilizar a limpeza de outros itens, e para finalizar basta acionar a descarga com a tampa fechada.

 

Faça a manutenção da limpeza durante a semana

Uma dica para manter o vaso sanitário limpo por mais tempo é contar com Harpic Fresh Power 6, que ajuda na manutenção da limpeza. O bloco sanitário atua na remoção da sujeira graças à sua espuma limpadora, possui ação anti manchas* e fragrância duradoura. Além disso, dura por até 500 descargas, mantendo o vaso perfumado por muito mais tempo.

 

Outras práticas que ajudam a manter o banheiro limpo por mais tempo consistem em: trocar as toalhas de rosto, retirar o lixo ou dedicar-se cinco minutos à limpeza da pia algum dia semana. Ao realizar pequenas tarefas você evitar o acúmulo de sujeira e bagunça.

 

Mude hábitos que sujam o banheiro mais rápido

Cesta de roupa suja no banheiro, pentes de cabelo, maquiagem, escovas e creme dental na pia, brinquedos das crianças, janelas sempre fechadas, dar descarga com a tampa aberta? esses hábitos acontecem no seu banheiro? Hora de rever! Manter uma organização também é diminuir a bagunça. Além disso, deixar o ambiente arejado ajuda a eliminar a umidade que pode causar mofo.

 

Deixe a limpeza pesada para um dia mais tranquilo

A organização ao longo dos dias faz com que o dia da limpeza geral seja mais leve. Porém, ainda assim, reserve um dia mais tranquilo para a higienização total do banheiro.

 

Aproveite o momento da limpeza pesada para olhar os objetos que estão esquecidos nas gavetas juntando poeira. Analise se você realmente usa tudo o que está lá ou se eles podem ser descartados.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/materias/36683-5-dicas-para-manter-o-banheiro-limpo-por-mais-tempo?utm_source=news_mv&utm_medium=B&utm_campaign=8697061 - Escrito por Informe Publicitário - Redação Minha Vida

segunda-feira, 21 de setembro de 2020

É por isso que alguns covidiotas não querem usar máscaras


As máscaras não reduzem os níveis de oxigênio da sua respiração, mas podem alterar os padrões de respiração normal, deixando você com tonturas ou sem fôlego.

 

Respirar usando uma máscara é um método simples e comprovado de reduzir seu risco de contrair Covid-19 confirmado pela Organização Mundial de Saúde. Mesmo que você pegue a doença tem risco muito menor de ficar severamente doente caso use máscara. Ela capta as gotículas exaladas pela respiração que podem carregar o vírus SARS-CoV-2.

 

Mas muitos covidiotas não estão convencidos, pois resistem fortemente a este simples procedimento que tem um enorme potencial para salvar muitas vidas. Uma pesquisa nos EUA com 60 mil pessoas descobriu que “desconforto” é a razão principal por aqueles que não usam máscaras em público. É comum o relato de falta de ar, aumento dos batimentos cardíacos, suor e náusea por causa do uso da máscara. Os médicos insistem usar máscaras não reduzem seus níveis de oxigênio.

 

Qual a origem dos efeitos colaterais do uso das máscaras e o que fazer sobre isso?

 

Respirar usando máscara pode afetar a sua respiração, mas não como você pensa

Sabemos que a máscara hospitalar comum ou de algodão não afeta as taxas de oxigênio (O2) no sangue do usuário ou sequer prende qualquer quantia de dióxido de carbono significativa, disse o pneumologista canadense Christopher Ewing para o Discover Magazine.

 

Apesar da nossa respiração ser inconsciente na maior parte do tempo ela pode ser severamente afetada pela mente. A máscara pode provocar desconforto, ansiedade e os padrões respiratórios mudam.

 

Inalação e exalação

Alterar o padrão da respiração inconsciente tende a levar a uma respiração anormal: podemos hiperventilar (respiração rápida ou curta) ou hipoventilar (muito lenta ou de maneira superficial). Quaisquer destes fatores pode levar a uma sensação de falta de ar ou tontura.

 

Apesar de pensarmos normalmente o contrário hoje a ciência sabe que o sistema nervoso reage a sinais corporais. Portanto se o desconforto leva a hiperventilação a mente pode interpretar como uma ameaça e despertar a ansiedade.

 

“Quando alguém hiperventila, começa a respirar muito profundamente e com muita frequência, provavelmente porque usar uma máscara os deixa ansiosos ou nervosos”, afirma Ewing.

 

Hiperventilar profundamente reduz as taxas de dióxido de carbono (CO2) no sangue: eliminamos o gás mais rápido do que o corpo pode produzi-lo. Isso pode causar náusea, tontura e, talvez, desmaios.

 

A hipoventilação, com pouca troca gasosa, pode causar o contrário: como o pulmão é não é esvaziado totalmente uma quantidade de CO2 deixou de ser expelida e se acumula com respirações curtas repetidas levando a uma possível intoxicação do CO2, comum em mergulhadores SCUBA novatos. Isso pode levar a um grande mal-estar, dor de cabeça e ansiedade.

 

Seja consciente, respire melhor com a máscara

É fácil acabar com essa sensação, de acordo com o pneumologista. Basta usar simples técnicas de respiração como a “respiração quadrada”, por exemplo. É um método encontrado na Yoga e também usado por forças militares especiais dos EUA para conter a ansiedade em situações de perigo. O método também é usado para conter crise de ansiedade.

 

Como fazer a respiração quadrada:

Basta começar inspirando pelo nariz durante 4 segundos, segurando a respiração por 4 segundos, exalando pelo nariz durante 4 segundos e segurando novamente durante 4 segundos. Repita quantas vezes for necessário. Basta fazer a contagem dos 4 segundos mentalmente em cada etapa.

 

Método da respiração quadrada

“Este método nos ajuda a regular nossa respiração de uma forma mais consciente e também reduz o estresse e a ansiedade, ativando o sistema nervoso parassimpático”, afirma Ewing.

 

Respiração abdominal também é um método simples para resetar a respiração. “Às vezes, com esses padrões respiratórios desregulados, estamos apenas usando os músculos do peito e do pescoço para respirar, o que é ineficiente e desconfortável”, afirma o médico.

 

Como realizar a respiração abdominal

Você também pode prestar atenção no uso do diafragma para inspirar e expirar, observando o movimento da barriga. Em poucas palavras, para fazer a respiração abdominal você pode repousar a mão sobre a barriga na porção acima do umbigo e observá-la subir e descer junto com os movimentos do diafragma. Esse método promove a melhor troca gasosa de O2 para CO2, diminui a pressão sanguínea e os batimentos cardíacos.

 

Respirar é natural para todos, mas com uma máscara no rosto pode ser necessário praticar por um tempo.

 

Fonte: https://hypescience.com/respirar-mascara/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+feedburner%2Fxgpv+%28HypeScience%29 - Por Marcelo Ribeiro

domingo, 20 de setembro de 2020

Como nosso cérebro armazena as memórias?


Uma das grandes descobertas recentes das neurociências é que as tarefas mudam de endereço no cérebro, desbancando a crença de áreas do cérebro responsáveis por comportamentos específicos.

 

Plasticidade sináptica

 

O modo preciso como nosso cérebro armazena informações é uma das maiores incógnitas da ciência.

 

É particularmente difícil de entender como o cérebro as mantém a longo prazo, já que tudo indica que as memórias são para sempre, ou seja, você nunca esquece totalmente.

 

Em busca de respostas - ou, pelo menos, de caminhos para encontrá-las - pesquisadores fizeram agora uma descoberta importante na compreensão dos mecanismos subjacentes ao aprendizado e à formação da memória.

 

"Estamos muito animados porque esta é a primeira vez que as regras da plasticidade sináptica, um processo diretamente relacionado à formação da memória no cérebro, foram descobertas de uma forma que nos permite entender melhor a plasticidade e, finalmente, como as memórias são formadas quando os neurônios do neocórtex cerebral recebem fluxos únicos e/ou múltiplos de informações sensoriais," disse o professor Roberto Araya, da Universidade de Montreal (Canadá).

 

A equipe estudou especificamente a função e a transformação morfológica das espinhas dendríticas, minúsculas protuberâncias localizadas nas ramificações dos neurônios, transformação esta que ocorre durante a plasticidade sináptica, considerada o mecanismo subjacente para o aprendizado e a memória.

 

Árvore neuronal

 

O cérebro é composto de bilhões de células nervosas excitáveis, mais conhecidas como neurônios.

 

"Imagine uma árvore," detalha o professor Araya. "As raízes são representadas pelo axônio, o tronco central do corpo celular, os ramos periféricos pelos dendritos e, finalmente, as folhas pelos espinhos dendríticos. Essas milhares de pequenas folhas agem como uma porta de entrada para receber informações excitatórias de outras células. Elas decidirão se essa informação é significativa o suficiente para ser amplificada e distribuída para outros neurônios."

 

Assim, as espinhas dendríticas servem como uma zona de contato, ou uma interface entre os neurônios, recebendo entradas (informações) de intensidade variável. Se uma entrada é persistente, um mecanismo pelo qual os neurônios amplificam o "volume" é acionado, para que eles possam "ouvir" melhor aquela informação específica.

 

A plasticidade cerebral não é interrompida pela idade, apenas mudando de endereço.

 

Por outro lado, informações de um "volume" baixo serão ainda mais atenuadas, de modo que passem despercebidas. Este fenômeno corresponde à plasticidade sináptica, que envolve o reforço ou amortecimento da força de entrada sináptica.

 

"Esta é a lei fundamental da plasticidade dependente do tempo, ou plasticidade dependente do tempo de disparo (STDP), que ajusta a força das conexões entre os neurônios no cérebro e que se acredita contribuir para o aprendizado e a memória," acrescentou a pesquisadora Sabrina Tazerart.

 

Embora a literatura científica descreva esse fenômeno e como os neurônios se conectam, a organização estrutural precisa das espinhas dendríticas e as regras que controlam a indução da plasticidade sináptica permanecem desconhecidas.

 

Leis das conexões

 

O que a equipe descobriu é um vislumbre importante sobre os mecanismos subjacentes à plasticidade sináptica dependente do tempo.

 

Usando uma técnica avançada de observação, conhecida como microscopia de dois fótons, que imita os contatos sinápticos entre dois neurônios, os pesquisadores descobriram uma lei importante relacionada ao arranjo das informações recebidas pelas espinhas dendríticas.

 

Dependendo do número de entradas recebidas (sinapses) e sua proximidade, as informações serão levadas em consideração e armazenadas de forma diferente.

 

"Nós descobrimos que, se mais de uma entrada ocorrer dentro de um pequeno pedaço de galho da árvore, a célula sempre considerará essa informação importante e aumentará seu volume," descreveu a pesquisadora Diana Mitchell.

 

"Esta é uma grande descoberta," ressaltou o professor Araya. "Isso quebra a lógica de construção da memória. Agora, ao compreendermos os mecanismos subjacentes à dinâmica das espinhas dendríticas e como elas afetam o sistema nervoso, seremos capazes de desenvolver novas abordagens terapêuticas melhor adaptadas [às necessidades dos pacientes]."

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=como-nosso-cerebro-armazena-memorias&id=14302&nl=nlds - Redação do Diário da Saúde - Imagem: Pack Lab

sábado, 19 de setembro de 2020

Quais atividades tem maior risco (ou menor) de transmitir Covid-19?


Quando falamos em pegar Covid-19 cada atividade traz um risco diferente. É o que nos mostra esse admirável infográfico (que traduzimos a seguir) recentemente compartilhando pelo Twitter do Information is Beautiful (Informação é linda, em tradução livre).

 

Que atividades são relativamente seguras e você tem pouco risco de contrair Covid-19? Quais atividades trazem chances altíssimas de contrair a doença?

 

Infelizmente quem gosta de frequentar casas noturnas vai se decepcionar com o mapa de risco, pois são os lugares com maior risco de contrair o coronavírus. Bares fechados, igrejas, estádios e shows vem logo a seguir.

 

E se você gosta de comer naquele buffet variado, pare de fazer isso agora mesmo, o risco também é alto.

 

Não abrace, aperte mão ou beije ninguém, nem sequer parentes próximos que não vivem com você. Os riscos de contrair Covid-19 para essas atividades são comprovadamente altos.

 

O gráfico foi criado pelo escritor e designer David McCandless, da Inglaterra, com informações de 500 epidemiologistas e especialistas mencionados na mídia.

 

Riscos de contrair Covid-19 para cada atividade:

A seguir listamos os ítens como aparecem no gráfico de McCandless. Mesmo dentro dos ítens de risco baixo o perigo aumenta para cada atividade citada na sequência.

 

Atividades de risco BAIXO de pegar Covid-19

Comida delivery

Exercício em área externa

Tênis

Posto de combustível

Golfe

Um amigo usa o seu banheiro (considere limpar em seguida)

Crianças mais velhas brincando juntas

Acampamento

Praia (mas não se você não conseguir manter distanciamento)

Jantar fora em ambiente externo

Bate e volta de férias (de carro)

Andar no centro da cidade (mas evite aglomerações)

Supermercado/mercado

Biblioteca/museu

Ir ao médico (se cuide na sala de espera)

Férias em uma casa com outra família (se as duas famílias estiverem se cuidando)

 

Atividades de MÉDIO risco de contrair Covid-19

Ficar em um hotel (limite o tempo em áreas comuns como a recepção)

Pequeno churrasco no quintal

Pequeno piquenique ao ar livre

Usar um banheiro público

Visitar o shopping center

Jantar com poucos amigos (em área interna)

Piscina pública

Sair para cortar o cabelo

Trabalhar em um escritório compartilhado

Crianças pequenas brincando juntas

Enviar as crianças para a escola, acampamento ou creche

Cassino

Cinema

Parquinho

Visitar um idoso na casa dele

Boliche

Se exercitar na academia

Andar de ônibus/metrô

Comer em um restaurante em área interna (cuide com condimentos compartilhados)

Avião

Jogando basquete

 

Atividades de ALTO risco de pegar Covid-19

Ir a um casamento ou funeral (o tamanho e proximidade física são grandes fatores)

Abraçar ou apertar mãos

Parar rotineiramente de usar máscara

Sair com alguém que você não conhece bem

Parque de diversões

Ver um show ou peça de teatro

Festa em local fechado

Estádio de esportes

Igreja (cantar traz risco altíssimo, pois aumenta as partículas de vírus no ar)

Bar fechado

Casa noturna

Algumas atividades de baixo e médio risco trazem alertas como a praia, em que você deve conseguir manter o distanciamento para poder considerar a atividade como de baixo risco.

 

A posição destes fatores no mapa é bem fixo, no entanto vale lembrar que as pessoas devem tocar ao mínimo em coisas ou pessoas, sempre evitar aglomerações, não importa onde esteja.

 

Apesar de ser uma visão generalizada baseada nos números que McCandless pode obter é importante lembrar que um voo menos lotado pode trazer um risco menor do que um voo lotado, por exemplo.

 

O PhD Quentin Leclerc criou modelos matemáticos que mostram os fatores que causam doenças infecciosas de se transmitirem com mais facilidade, de acordo com o HuffPost:

Pessoas próximas

Pouca ventilação

Ambientes relativamente frios

 

É por isso que uma causa noturna é uma placa de Petri para o coronavírus, pois todos estes fatores estão presentes: ambientes abarrotados de gente com ventilação precária e ar condicionado ao máximo.

 

Uma lição de quando era permitido fumar em bares

Mulher fumando: alto risco de contrair covid em bares fechados e casas noturna

Se você viveu na época em que era permitido fumar no bar vai se lembrar que a fumaça virava uma névoa em todo o ambiente. Muitas pessoas precisavam de colírio para lidar com a situação e as roupas sempre saíam infestadas com o cheiro da fumaça. Parecia ser possível cortar a fumaça com uma faca. Fumaça de cigarro é nada menos do que exalação dos pulmões com partículas de tabaco queimado e muito possivelmente se comporta exatamente como a respiração, caso pudéssemos enxergá-la. Portanto em um lugar fechado com muita gente e pouca ventilação todos possivelmente respiram o ar que todos exalam.

 

Vale lembrar as dicas populares vindas do Japão:

Evitar lugares fechados

Evitar locais com muitas pessoas

Evitar contato próximo, como conversas

 

Um trabalho da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres observou que o próprio lar, bar, igreja o local de trabalho estão ligados a um número maior de infecções. Também foram observados muitos casos advindos de casamentos, eventos de esporte e conferências, informa o HuffPost.

 

E vale lembrar: sempre use máscara ao sair de casa

 

Fonte: https://hypescience.com/risco-pegar-covid-19-coronavirus/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+feedburner%2Fxgpv+%28HypeScience%29 - Por Marcelo Ribeiro - Mapa em inglês do risco de contrair Covid-19. Crédito: David McCandless/Information is Beautiful

sexta-feira, 18 de setembro de 2020

Ritual para uma boa noite de sono


Baixa luminosidade, música calma, atividades relaxantes e óleos essenciais podem ajudar quem tem insônia

 

Ritual para uma boa noite de sono. Quem está enfrentando dificuldades para dormir nestes tempos de pandemia não está sozinho. Uma pesquisa feita com 780 brasileiros mostrou que 44% estão com problemas para pegar no sono desde que o novo coronavírus chegou ao país. O levantamento foi feito pela The Bakery, uma empresa global de inovação corporativa.

 

Existem diversas explicações para a insônia em tempos pandêmicos: alteração da rotina, sobrecarga, estresse, ansiedade e o isolamento social.

 

A boa notícia é que algumas ações bem simples podem ajudar a ter uma noite de sono melhor. É uma espécie de ritual do sono, que serve para adultos e crianças. Sim, porque os pequenos também estão tendo que lidar com esse problema. Segundo a pesquisa Como está o seu sono nessa quarentena?, feita pela Escola de Medicina da PUCRS, cerca de 50% das crianças até três anos estão com alterações no sono, seja dificuldade para dormir ou permanecer dormindo. Entre os pequenos que têm de 4 a 12 anos, a porcentagem fica em 27%.

 

RITUAL DO SONO: DICAS PARA DORMIR MELHOR

As dicas abaixo foram extraídas do programa online Saúde do Sono, lançado pelo Buddha Spa em sua nova plataforma Home Wellness e fruto de pesquisas feitas durante o período de quarentena. A iniciativa reúne o que há de mais moderno na ciência e o conhecimento e experiência de duas décadas da marca.

 

Rotina: manter o mesmo horário para acordar e dormir todos os dias ajuda o corpo a entender quando é hora de pegar no sono.

 

Cochilos durante o dia: evite sonecas com mais de 30 minutos ao longo do dia. Se, para você, a siesta é essencial, faça disso uma rotina diária, para o corpo acostumar, mas não ultrapasse meia hora.

 

Eletrônicos: quando escurece, o corpo começa a produzir melatonina – hormônio que ajuda o organismo a se preparar para dormir. Lâmpadas fortes, telas de computador, tablets e celulares podem atrapalhar a produção de melatonina, e devem ser reguladas ou evitadas durante à noite.

 

Alimentação: evite bebidas com cafeína à noite, como café, chá mate, chá preto, refrigerantes e energético. Evite também a ingestão de bebida alcoólica, pois pode provocar agitação. Faça uma refeição leve à noite, pois comida pesada pode atrapalhar o sono.

 

Atividade física: fazer atividade física é ótimo para a saúde e, inclusive, pode contribuir com uma melhor noite de sono, mas mantenha a prática no período da manhã ou da tarde. Quando se faz exercício à noite ele pode causar agitação e perturbar o sono.

 

Quarto: o quarto é o seu reduto de bem-estar. Deixe-o sempre organizado, limpo e cheiroso, e evite trabalhar ali, ou exercer outras atividades que demandem muito da mente.

 

Atividade relaxante: procure fazer algo relaxante à noite, um alongamento leve, um banho morno, leitura, tudo isso pode ajudar a ir acalmando o corpo e a mente. Você ainda pode incluir nesse ritual do sono uma xícara de chá, mas atente-se à escolha do chá e dê preferência aqueles que relaxam corpo e mente. Entre eles, camomila, maracujá, erva-cidreira, hortelã-pimenta, lavanda e capim limão.

 

Música: escolha uma trilha sonora calma e coloque para ouvir uma hora antes de dormir.

 

Meditar: uma meditação antes de dormir pode ajudar a acalmar a atividade mental, que tantas vezes prejudica o sono.

 

Aromaterapia: à noite, quando reduzir a luminosidade do ambiente, colocar a música calma ou for meditar, use um óleo essencial que ajuda a relaxar. O Óleo Essencial Sono, do Buddha Spa, foi desenvolvido especialmente para essa função. Ele estimula o relaxamento mental para o maior equilíbrio entre as rotinas diárias. Ideal para pessoas com insônia, com sono irregular ou que buscam maiores níveis de descanso mental. É composto por óleos essenciais de lavanda francesa e laranja doce.

 

Fonte: https://www.revistanovafamilia.com.br/ritual-para-uma-boa-noite-de-sono/

quinta-feira, 17 de setembro de 2020

Exercício com máscara faz mal? Veja como usar com segurança


Item é recomendado para evitar o contágio pelo novo coronavírus; saiba como ele influencia a performance nos treinos

 

O uso de máscaras é uma prática essencial na prevenção ao coronavírus e não deve ser desprezada nem mesmo durante as atividades físicas. Ainda que parte da população tenha resistência em utilizar o acessório nas práticas esportivas, especialistas da área de saúde explicam por que é essencial manter o item facial na rotina dos treinos.

 

Por que usar máscaras durante as atividades físicas

Como forma de controlar a disseminação do novo coronavírus, algumas medidas de higiene e segurança foram recomendadas à população pelos órgãos de saúde. Assim, desde o começo da pandemia de COVID-19, foi adotada uma etiqueta respiratória associada ao cuidado com a higienização das mãos, o distanciamento social e também o uso de máscaras.

 

Com o passar do tempo, algumas localidades do Brasil passaram a flexibilizar a quarentena e as novas regras de isolamento permitiram a volta da prática de atividades físicas em academias e ao ar livre. Essa retomada previu o uso de máscaras por quem desejasse realizar exercícios junto com outras regras, como evitar espaços com aglomerações ou mesmo usar o serviço de academias em horários determinados.

 

O que se viu, entretanto, foi uma onda de reclamações por parte da população sobre o uso do acessório facial durante as práticas esportivas, com o argumento de que o item prejudicaria a performance nos treinos. Embora haja certa relutância, profissionais do esporte e da saúde lembram que a máscara é fundamental para a proteção contra o vírus - que já causou a morte de milhões de pessoas no Brasil e no mundo.

 

"Reduz-se muito a chance de contágio se as recomendações básicas forem seguidas por todos. É seguro praticar atividade física usando máscara facial e fazer isso não apresenta maior risco à saúde. É mais difícil fazer de máscara? Sim, mas, se é a maneira a se fazer, façamos", orienta João Felipe Franca, médico da Sociedade de Medicina do Exercício e do Esporte do Estado do Rio de Janeiro e diretor da Clinimex.

 

Impactos na performance dos treinos

De acordo com Franca, é normal que, ao usar a máscara durante a prática esportiva, a pessoa sinta dificuldade de respirar. Isso se deve, principalmente, ao impedimento para dissipar o calor proveniente da expiração, ao aumento do volume de ar ventilado e pela própria barreira física do tecido.

 

"Isto cria uma dificuldade maior para fazer a mobilização do ar, tanto na inspiração quanto na expiração, que pode variar conforme o material usado na confecção da máscara. De modo geral, quanto mais espesso, maior a dificuldade. Em função disso, é necessário um esforço aumentado da musculatura ventilatória, levando a um maior desconforto respiratório para se realizar um mesmo nível de atividade e, consequentemente, o rendimento no exercício pode ser prejudicado", diz Fernando Torres, diretor da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE).

 

O especialista explica ainda que, apesar da máscara trazer alguns impactos à respiração durante a prática esportiva, ela não impede ou inviabiliza os exercícios físicos. "A dificuldade ou desconforto respiratório decorrente do uso de máscara, bem como as possíveis interferências nas trocas gasosas, não são significativas. Embora possa levar a certas alterações fisiológicas, provocando fadiga mais precocemente, estas são mais evidentes em períodos maiores que uma hora de duração e intensidades altas", acrescenta.

 

Por outro lado, o médico também aponta que pesquisas mostram um efeito benéfico das máscaras combinadas a atividades físicas. "Pelo maior esforço ao inspirar e expirar, provocado pela máscara, ela melhora a força e resistência, levando a uma maior eficiência ventilatória. Além disso, os estudos sobre esse assunto geralmente usam máscaras N95, de uso hospitalar e consideradas de pouca respirabilidade para serem adotadas no exercício", afirma Torres.

 

Orientações para atividades em academias

Atualmente, a indicação para o uso de máscaras vale tanto para a realização de atividades físicas em ambientes fechados, como academias, quanto em locais ao ar livre. E não depende do estilo de treino desejado - aeróbico, força, alongamento, entre outros.

 

Nas academias, as equipes são orientadas a realizarem higienização dos equipamentos conforme a orientação das agências de saúde. Já para os frequentadores, a indicação é que eles sigam com treino individualizado e, quando houver alguém treinando junto, manter o distanciamento, além do uso obrigatório de máscara.

 

"A cada uma hora de academia aberta, fechamos por 30 minutos para higienização profunda. Durante o período em que está aberta, as equipes continuam limpando. O praticante deve fazer sua parte, não revezar equipamentos e higienizar antes e após o uso também", diz o personal trainer Altino Andrade, profissional de educação física da rede Just Fit Academias.

 

Exercício ao ar livre precisa de máscara

Torres lembra que, atualmente, mais do que uma recomendação, o uso de máscaras em ambientes públicos se tornou lei (nº 14.019/2020) no Brasil. De acordo com a regra, o acessório é obrigatório em locais acessíveis à população, em vias públicas e em transportes públicos de todo o Brasil.

 

"Portanto, não se trata de recomendação, que poderia ser seguida ou não, mas de uma obrigação. Logicamente seu uso também independe daquilo que a pessoa esteja fazendo, incluindo qualquer tipo de exercício físico", reforça.

 

Jeito errado de usar a máscara

Se você pratica exercícios nas ruas, já deve ter visto pessoas com máscaras no queixo ou descobrindo o nariz. Essa prática é totalmente inadequada, de acordo com os profissionais de saúde consultados.

 

"Para surtir o efeito desejado de reduzir ao máximo o risco de contaminação, a máscara facial deve ser utilizada da maneira correta. Se não cobrir o queixo ou o nariz, não tem efeito algum de proteção", lembra Franca.

 

Segundo o médico, quando uma pessoa está em movimento (andando ou correndo), ela é capaz de espalhar mais vestígios de secreções respiratórias do que quando está parada - o que é algo perigoso para contaminar pessoas que estão ao redor.

 

"Andando, é possível expelir gotículas até 4 metros; correndo, até 6 metros; pedalando, 15 metros. Quando eu coloco a minha máscara, na verdade, eu estou protegendo os outros de mim. Portanto, utilizar a máscara é um respeito ao próximo", aponta Franca.

 

Além disso, o especialista lembra também que, ao colocar a máscara no pescoço, a probabilidade dela ficar molhada é maior. "Se molhar, ela perde seu efeito protetor de filtragem do ar e pode piorar ainda mais a entrada de ar pelas vias aéreas, dificultando a respiração caso volte a cobrir o nariz e a boca", diz o médico.

 

Outro ponto de atenção levantado por Fernando Torres é que a constante manipulação da máscara, especialmente pela parte frontal, pode induzir a uma contaminação. "Ao levar o acessório para o queixo ou pescoço, estas regiões podem ter sido contaminadas durante o trajeto e, com isso, infectam justamente a parte interna da máscara que, depois, voltará a ter contato com o nariz e a boca, principais portas de entrada do vírus", diz o diretor da SBMEE.

 

Como reduzir impactos nos treinos com máscaras

Segundo Torres, é importante reconhecer que as máscaras não foram feitas para a realização de atividades físicas, mas para a proteção contra a doença. "Por isso, seu uso e potenciais desconfortos, cuja sensação varia individualmente, são ônus inerentes à maior necessidade de proteção do praticante do que sua eventual vontade de melhora de desempenho ou de treinar mais intensamente", pondera.

 

Como reduzir impactos nos treinos com máscaras

Segundo Torres, é importante reconhecer que as máscaras não foram feitas para a realização de atividades físicas, mas para a proteção contra a doença. "Por isso, seu uso e potenciais desconfortos, cuja sensação varia individualmente, são ônus inerentes à maior necessidade de proteção do praticante do que sua eventual vontade de melhora de desempenho ou de treinar mais intensamente", pondera.

 

Por conta disso, o médico João Felipe Franca também recomenda escolher uma máscara que seja anatômica e confortável, que consiga cobrir a boca e o nariz, simultaneamente, e seja capaz de promover uma boa circulação de ar para a respiração e dissipação do calor.

 

Além da máscara, vale reduzir a intensidade e a duração dos exercícios neste momento, principalmente os aeróbios. "Outras recomendações é não ficar tocando e ajeitando a máscara o tempo todo e levar mais de uma para praticar qualquer atividade física", aconselha Franca.

 

Quais máscaras usar

Atualmente, empresas já estão investindo em modelos feitos especialmente para quem deseja praticar exercícios físicos, combinando proteção e respirabilidade. De acordo com Torres, na hora de escolher a máscara mais adequada à sua prática esportiva, vale considerar modelos de tecidos leves e maleáveis que contenham as camadas necessárias para garantir proteção.

 

"Geralmente, máscaras muito finas facilitam a respiração, mas seu efeito protetor tende a ser mais baixo. Testes mostram que aquelas de TNT têm boa filtragem e respirabilidade, mas são descartáveis, não podendo ser reutilizadas. Já as de neoprene, que têm a vantagem de serem laváveis e impermeáveis, também podem oferecer boa proteção, mas com nível de respirabilidade comparativamente bem mais baixo", exemplifica do médico.

 

Segundo o especialista, as máscaras de algodão são laváveis, mas molham com mais facilidade durante o exercício, tendo índices de proteção mais baixos que as anteriores, além de respirabilidade menor que as de TNT - dependendo de sua espessura. Por fim, as máscaras hospitalares, como a N95, são as que possuem o maior poder de filtragem e respirabilidade considerável, e podem ser reutilizadas de acordo com a conservação durante o uso.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/fitness/materias/36738-exercicio-com-mascara-faz-mal-veja-como-usar-com-seguranca  - Escrito por Maria Beatriz Melero