sexta-feira, 9 de outubro de 2020

Como a vitamina D auxilia a imunidade?


Entenda como ela ajuda a modular o sistema imune e a melhorar nossas defesas contra vírus, bactérias e outros microrganismos patológicos

 

Já dizia a vovó: tomar um pouco de sol diariamente faz um bem danado à saúde. E ela, sem dúvida, estava certa: o sol, além de ajudar a regular o ciclo circadiano e modular alguns hormônios1, também é o grande responsável pela absorção de vitamina D2. E você sabia que essa vitamina tem um papel importantíssimo na imunidade?

 

A vitamina D, na verdade, é reconhecida atualmente como um hormônio esteroide, por conta de seu mecanismo de ação dentro do organismo3.

 

Embora tenha ação conhecida há tempos, a vitamina D ganhou destaque nos últimos anos e tem sido foco de muitos estudos, e estes têm demonstrado a sua ação além do metabolismo de cálcio e da saúde dos ossos. E o papel da vitamina D no sistema imunológico está cada dia mais claro4.

 

E não é surpresa que isso tenha acontecido, afinal, há receptores de vitamina D em muitas partes do corpo, entre elas ossos, rins, paratireoides, intestino, cérebro, coração, a própria pele, mamas, e, claro, nas células imunológicas4.

 

Portanto, a carência de vitamina D é prejudicial ao organismo, já que estudos têm relatado a associação entre níveis inadequados com várias doenças, como5:

 

Depressão

Doenças autoimunes e inflamatórias (doença de Crohn, esclerose múltipla)

Doenças cardiovasculares

Hipertensão arterial

Insuficiência cardíaca

Doença arterial coronariana

Câncer (cólon, mama e próstata)

Imunidade nas alturas

Manter o sistema imunológico competente para lidar com ataques externos, como de vírus e bactérias, é muito importante. A sua força, porém, depende de vários fatores, entre eles os níveis de vitamina D6.

 

Estudos têm sugerido que a vitamina D é capaz de modular o sistema imune inato. E o que seria ele? É a nossa primeira defesa, ou seja, é o exército interno que parte para o ataque imediatamente assim que o nosso corpo é invadido por microrganismos nocivos. Quando ele está em forma, portanto, geralmente consegue combater o invasor sem que ele provoque danos ao organismo6.

 

E é justamente por isso que a carência de vitamina D nos deixa mais suscetíveis a doenças infecciosas. Sabe-se também que a vitamina D tem uma ação antimicrobiana por estimular a produção de um composto chamado catelicidina, que é uma proteína que atua na destruição de agentes patológicos6.

 

Um estudo que analisou mulheres na pós-menopausa, por exemplo, mostrou que aquelas que ingeriram (por orientação médica) uma determinada quantidade de vitamina D diariamente tiveram redução de até 90% nas infecções das vias respiratórias superiores, quando comparadas às mulheres que ingeriram uma quantidade cinco vezes menor6.

 

Além disso, há estudos que demonstram que níveis baixos de vitamina D podem estar associadas à sepse, também conhecida popularmente por infecção generalizada6.

 

É por isso que é importante consultar um médico e fazer um check-up periódico para avaliar como estão os níveis de vitamina D no organismo, já que níveis adequados trazem grandes benefícios ao organismo.

 

Alimentação não é suficiente

Mas como conseguir a quantidade adequada de vitamina D? Somente a alimentação, infelizmente, não consegue suprir essa necessidade. Isso porque os alimentos que contêm vitamina D não apresentam quantidade suficiente para elevar os níveis no organismo7.

 

Para conhecimento, apenas um pequeno número de alimentos carrega vitamina D, como peixe, gema de ovo e vísceras - o fígado, por exemplo7.

 

O melhor meio de absorver vitamina D, portanto, é por meio do sol. Para isso, é necessária uma exposição diária ao sol forte do meio-dia, com a maior parte do corpo exposta, por 15 minutos8.

 

No entanto, quem vive nas grandes cidades e trabalha em locais fechados nem sempre tem disponibilidade de parar por esse período para se expor ao sol. É por isso que nesses casos a suplementação de vitamina D cai como uma luva.

 

Já na forma ativa da vitamina D, a suplementação é frequentemente indicada por especialistas quando os níveis de vitamina D estão baixos, pois ela consegue fazer com que eles sejam ajustados dentro do período estabelecido pelo médico6.

 

A dosagem de manutenção, porém, varia de acordo com a idade, e também com a deficiência que havia previamente. O ideal é que os níveis séricos estejam acima de 30ng/mL. No geral, para manter os níveis ajustados (sem ter de corrigi-los), as doses preconizadas são6:

 

Bebês de até 1 ano: 400 UI/dia.

Bebês e crianças de 1 a 8 anos: 400 UI/dia.

Pré-adolescentes e adolescentes de 9 a 18 anos: 600 UI/dia.

Jovens e adultos de 19 a 70 anos: 600 UI/dia.

Idosos acima de 70 anos: 800 UI/dia.

Gestantes: 600 UI/dia.

Lactantes: 600 UI/dia.

Lembre-se, porém, de suplementar vitamina D somente sob orientação médica.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/materias/36791-como-a-vitamina-d-auxilia-a-imunidade?utm_source=news_mv&utm_medium=B&utm_campaign=8740622 - Escrito por Informe Publicitário - Redação Minha Vida


Obrigado, Colégio Dom Bosco, por fazer parte da minha vida por 27 anos!

                                   


quinta-feira, 8 de outubro de 2020

9 cuidados para a pele não sofrer com o uso de máscara


Cuidados diários com a pele podem evitar danos causados pelo uso da máscara

 

As máscaras são essenciais para evitar a proliferação e transmissão do COVID-19 entre as pessoas. Entretanto, o uso prolongado e contínuo delas desencadeou vários problemas de pele, desde irritações, descamações e erupções, até mesmo surtos de espinhas e cravos.

 

Não à toa, já se fala em um problema novo: a "maskne", que seria a acne causada pelo uso de máscaras de proteção. E o que fazer quando isso acontece? Quais cuidados tomar com a pele?

 

A Academia Americana de Dermatologia listou nove maneiras de prevenir o desenvolvimento de problemas de pele decorrentes do uso da máscara facial.

 

1 - Limpe e hidrate a pele diariamente: Ter uma rotina diária de cuidados com a pele pode prevenir diversos problemas na derme. O indicado é sempre usar produtos suaves e sem fragrâncias.

O que passar de acordo com o tipo de pele:

Pele oleosa (ou para climas quentes e úmidos) - gel hidratante

Pele normal ou mista - loção hidratante (é mais líquida que o creme hidratante e é absorvida mais rapidamente pela pele)

Pele seca ou muito seca - creme hidratante (é mais consistente e sua absorção na pele é mais demorada)

Os componentes indicados são: ceramidas, ácido hialurônico e dimeticona.

 

2 - Proteja os lábios: O uso constante da máscara pode causar tanto pele seca quanto lábios rachados. Para manter os lábios hidratados e saudáveis é indicado o uso de vaselina como protetor labial.

O recomendado é usar o produto depois de lavar o rosto, antes de colocar a máscara e antes de dormir.

 

3 - Evite passar maquiagem ao usar a máscara: A possibilidade de obstruir os poros e causar erupções cutâneas na pele é maior ao usar maquiagem e colocar a máscara por cima. Se for necessário o uso de maquiagem, o ideal é usar produtos "não comedogênicos" ou "livre de óleo".

 

4 - Evite produtos ou tratamentos que possam irritar a pele: O uso da máscara - ainda que por um curto período - pode resultar em uma pele mais sensível. Por isso, para não estimular irritações, é importante que se evite o uso de produtos e tratamentos agressivos para a pele, como esfoliantes, peelings químicos ou retinóides.

 

5 - Use menos produtos de skincare caso a pele fique irritada: Ao cobrir o rosto com a máscara, certos produtos podem passar a irritar a pele. Quando isso acontecer, o recomendado é retirar da sua rotina produtos como: ácido salicílico, retinóides e loção pós-barba.

 

6 - Escolha a máscara certa: Pode não parecer, mas escolher qual máscara usar e qual tecido é o mais recomendado é tão importante quanto se proteger do coronavírus. Isso porque, ao mesmo tempo em que você pode estar se protegendo do vírus, você também pode estar causando problemas na sua pele.

Por isso, ao escolher uma máscara, busque as que oferecem as seguintes indicações:

Ajustável e confortável (principalmente na região do nariz, do queixo e nas laterais)

Tecido respirável, natural e macio, como o algodão (especialmente na parte interna da máscara e para quem tem acne ou pele oleosa)

A escolha da máscara certa reduz vários possíveis problemas de pele, e também evita que você fique o tempo todo tendo que ajustá-la no rosto e correr o risco de transferir os germes dela para as mãos.

Tecidos e fibras sintéticas, como nylon, poliéster e rayon, podem causar irritações e erupções na pele.

 

7 - Faça uma pausa da máscara: O recomendado é deixar a pele respirar por cerca de 15 minutos a cada 4 horas. É importante que, antes de retirar a máscara, você se certifique que está em um ambiente seguro e que tome as medidas sanitárias antes de fazê-lo.

Dos lugares considerados seguros para retirar a máscara são:

Ao ar livre (se certificando de que está a pelo menos dois metros de distância das pessoas)

Dentro do carro, quando estiver sozinho

Em casa

 

8 - Lave a máscara: A lavagem da máscara remove tanto as sujeiras e bactérias externas alojadas, quanto a oleosidade e as células da pele que se acumulam dentro dela.

Além disso, diversas organizações de saúde recomendam que as máscaras sejam sempre lavadas após o seu uso, tanto em uma máquina de lavar quanto manualmente.

Para a lavagem é necessário se certificar de:

Lavar a máscara em água quente (a menos que as instruções indiquem o contrário)

Usar sabão ou detergente hipoalergênico e sem fragrância

 

9 - Consulte um médico dermatologista: Para casos persistentes de acnes ou doenças de pele, como rosácea, é muito importante procurar ajuda profissional de um médico dermatologista. Isso porque só ele poderá fazer um diagnóstico preciso sobre a sua condição e criar um plano de tratamento adequado para você.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/beleza/materias/36856-9-cuidados-para-a-pele-nao-sofrer-com-o-uso-de-mascara  - Escrito por Redação Minha Vida


quarta-feira, 7 de outubro de 2020

10 hormônios que afetam o emagrecimento e como regulá-los


Saiba como o desequilíbrio hormonal pode influenciar na perda de peso e quais são as substâncias que prejudicam esse processo

 

O emagrecimento é um processo que depende de vários fatores além da alimentação. Entre esses elementos que contribuem para a redução de peso está a regulação hormonal. Por isso, para emagrecer de forma saudável, os níveis hormonais precisam estar equilibrados.

 

Como explica Henrique Passos, médico endocrinologista e ortomolecular, os hormônios são produzidos nas glândulas endócrinas e cada tipo exerce uma função específica no organismo. Essas substâncias naturais são capazes de regular as ações biológicas do nosso corpo - como o nível de açúcar no sangue, orientando as células quando é preciso metabolizar a glicose.

 

"Os hormônios funcionam como mensageiros, orientando a célula sobre o que fazer e o que produzir. Eles atuam como chaves para ligar e desligar o processo metabólico. Sem chaves, não há a ligação. Por outro lado, se tiver em excesso, o corpo pode diminuir o número de fechaduras (receptores das células) para tentar manter a harmonia metabólica. Logo, a falta e o excesso dessas substâncias são prejudiciais", explica o especialista.

 

Nessa lógica, os hormônios podem afetar a regulação do peso (para mais ou para menos) por direcionarem o metabolismo do corpo. "Eles são responsáveis pela quantidade de calorias que gastamos durante o dia. Se estiverem desregulados, não tem jeito: perder peso e até construir mais músculos ficará bem difícil", afirma o médico.

 

Desta forma, é importante compreender como essas substâncias agem no corpo e quais delas dificultam o processo de redução de peso. Confira a seguir dez hormônios que estão presentes no nosso organismo e podem atrapalhar o emagrecimento:

 

Hormônios que prejudicam o emagrecimento

Cortisol

De acordo com o médico Henrique Passos, o cortisol é um hormônio que desempenha diferentes funções no corpo, atuando no controle de estresse, na redução de inflamações, no funcionamento do sistema imunológico, entre outras. No que diz respeito ao peso, ele contribui para a glicemia de jejum e função muscular.

Porém, quando os níveis de cortisol estão altos, um dos sinais desse desequilíbrio no indivíduo é o humor bem irritado junto com o aumento de peso. 'A pessoa ganha alguns quilos na balança, pois há um aumento da gordura abdominal e diminuição da massa muscular", pontua o médico.

 

Grelina e GH

 

A grelina é o hormônio responsável pelo estímulo da ingestão alimentar. "É ela que diz para o cérebro que você quer comer em breve ou agora", diz Passos. Normalmente, o pico de grelina costuma acontecer antes das refeições, mas as taxas do hormônio variam ao longo do dia.

Ocorre que a grelina ajuda na diminuição do excesso de gordura ao estimular a produção de GH, o hormônio do crescimento, que também é fundamental para o metabolismo da gordura e manutenção da massa muscular, comenta Passos.

É comum que, após os 30 anos, os níveis de GH caiam bastante no organismo do indivíduo - assim como seus efeitos no corpo. Porém, isso pode piorar com hábitos como sedentarismo, tabagismo, dieta inadequada e sono de má qualidade.

 

T3 e T4

Você provavelmente já ouviu falar nos hormônios triiodotironina (T3) e tiroxina (T4), muito relacionados ao hipertireoidismo e hipotireoidismo. Ambos são produzidos pela tireoide, uma glândula localizada no pescoço, logo abaixo da laringe.

Segundo o endocrinologista, uma das funções do T3 e T4 é regular o metabolismo, ou seja, como cada célula do corpo gasta energia - o que influencia diretamente no processo de emagrecimento.

"Quando a tireoide produz muito T3 e T4, nosso metabolismo acelera. Quando a tireoide produz pouco, o oposto acontece. Se os hormônios estiverem em nível baixo (hipotireoidismo), seu metabolismo fica lento. O resultado é, entre outros problemas, a dificuldade de perder peso', esclarece Passos.

 

Leptina

A leptina é um hormônio que controla o apetite e a saciedade. Trata-se de uma substância produzida pelas células adiposas do corpo que sinalizam ao hipotálamo que há acúmulo de gordura e que ajustam o consumo alimentar.

"Em outras palavras, o hormônio adapta seu comportamento alimentar conforme seus estoques de energia. Se a quantidade de gordura for grande, mais leptina é produzida. Esse processo, contudo, pode gerar resistência à sua ação, quadro muito comum em indivíduos obesos", revela o médico.

Contudo, se ocorrer perda brusca de gordura, a leptina baixa bastante, o apetite aumenta e, ao mesmo tempo, o funcionamento do metabolismo também reduz - o que dificulta a perda de peso. Por isso, o ideal é que o hormônio esteja sempre em equilíbrio. "E para quem deseja emagrecer, o processo deve ocorrer de forma gradual", aconselha o endocrinologista.

 

 

Insulina

Bem famosa por sua relação com o diabetes, a insulina é um hormônio produzido no pâncreas e responsável pela redução da glicemia (taxa de glicose no sangue), uma vez que é a substância que regula a entrada de glicose nas células.

Com o ganho de peso e o aumento do tecido adiposo, o pâncreas sente mais necessidade de produzir insulina. Entretanto, quanto mais hormônio é produzido, mais as células tendem a se proteger do excesso dele, o que gera a resistência insulínica. E um dos principais riscos da resistência insulínica, além do diabetes tipo 2, é a obesidade.

 

Testosterona e estrógeno

Conhecidos por serem nossos hormônios sexuais, a testosterona e o estrógeno também influenciam no peso. Presente tanto em homens quanto mulheres, a testosterona é essencial no desenvolvimento da massa muscular. Por isso, baixos níveis do hormônio podem levar ao ganho de peso.

Já o estrógeno, que também atua nos organismos feminino e masculino, tem efeito contrário à testosterona: altos níveis desse hormônio levam ao ganho de massa gordurosa - o que favorece, inclusive, a presença de gordura localizada em diferentes partes do corpo.

 

Irisina

A irisina é um hormônio recém-descoberto. Identificado em 2012 pela comunidade científica, a substância é liberada pelas células musculares por meio do estímulo de exercícios físicos. "Por isso, ela favorece a termogênese e a oxidação de gordura. Ou seja, provoca maior perda calórica", afirma Passos.

Desse modo, quando a irisina está desregulada, o emagrecimento também é comprometido por tornar o processo mais lento. Portanto, além impactar diretamente na redução do peso e ganho de massa magra, a prática de atividade física também é importante para equilibrar os níveis deste hormônio.

 

Serotonina

Outro hormônio muito associado à prática de atividades física, a serotonina é uma substância que tem diversas finalidades no corpo, além de promover a sensação de felicidade. Uma delas é atuar no apetite. "Se a serotonina estiver baixa, a pessoa tem mais desejo em comer doces e carboidratos refinados", pontua Passos.

 

Como controlar os hormônios

Embora cada hormônio seja produzido por um conjunto de células diferentes e em regiões distintas do corpo, o conselho para manter sua produção sob controle segue um padrão. De acordo com Passos, se a pessoa não tiver nenhuma deficiência hormonal, a melhor estratégia para equilibrar as taxas hormonais é com o estilo de vida saudável.

A indicação do médico inclui ter noites de sono de 8 horas por dia, evitar alimentação com comidas gordurosas e ultraprocessadas, evitar o excesso de bebidas alcoólicas, modular o estresse, fazer atividades físicas, entre outros componentes.

 

Reposição hormonal ajuda?

A reposição hormonal com medicamentos é um método procurado por quem tem seus hormônios desregulados - principalmente mulheres na época da menopausa, para atenuar sintomas como ondas de calor e secura vaginal.

Embora essas substâncias sejam capazes de ditar a velocidade do metabolismo, intimamente ligado à perda de peso, nem sempre a reposição hormonal é indicada. "Em alguns casos, uma simples mudança na alimentação pode equilibrar os níveis hormonais", aponta Passos.

Em geral, o endocrinologista indica que os pacientes tentem guiar a regulação hormonal pela via comportamental, seguindo as recomendações sobre um estilo de vida saudável. "Incentivo os pacientes a terem uma rotina com mais atividade física, uma dieta melhor e opções alternativas. A medicação vem por último", diz o médico. Além disso, segundo o especialista, a dica de bons hábitos não é exclusiva para as mulheres que não podem repor os hormônios.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/materias/36851-10-hormonios-que-afetam-o-emagrecimento-e-como-regula-los - Escrito por Maria Beatriz Melero


terça-feira, 6 de outubro de 2020

Novas normas orientam exercícios físicos para quem precisa cuidar do coração


É melhor ler a reportagem até o fim, porque nem todos os tipos de atividade física são bons para os pacientes com problemas de coração.

 

Exercícios sem riscos para o coração

 

A Sociedade Europeia de Cardiologia divulgou as primeiras recomendações sobre esportes e atividade física em todos os tipos de doenças e riscos cardíacos.

 

"Com o aumento dos níveis de obesidade e estilos de vida sedentários, a promoção da atividade física é mais crucial agora do que nunca. O exercício regular não só previne doenças cardíacas, mas também reduz a morte prematura em pessoas com doenças cardíacas estabelecidas," disse o professor Antonio Pelliccia, do Instituto de Medicina e Ciência do Esporte (Itália).

 

"A chance de o exercício desencadear uma parada cardíaca ou ataque cardíaco é extremamente baixa," disse o professor Sanjay Sharma, da Universidade de Londres, também membro do painel de especialistas que elaborou as novas recomendações. Mas Sharma ressalta que "pessoas completamente inativas e com doença cardíaca avançada devem consultar seu médico antes de praticar esportes."

 

O documento cobre de exercícios de lazer a esportes competitivos, para pessoas com doenças cardíacas ou apenas com condições que aumentam o risco de doenças cardíacas, como obesidade e diabetes.

 

Também há recomendações e aconselhamentos sobre exercícios durante a gravidez ou em ambientes especiais, como em grandes altitudes, em alto mar, em áreas poluídas e em temperaturas extremas.

 

O documento afirma que é improvável que os gases do trânsito diminuam os benefícios da atividade física para a saúde cardíaca em pessoas que se exercitam nas cidades.

 

Exercícios de intensidade moderada

 

Da mesma forma que adultos saudáveis de todas as idades, as pessoas com doenças cardíacas devem se exercitar na maioria dos dias, totalizando pelo menos 150 minutos por semana de exercícios de intensidade moderada - intensidade moderada significa aumentar a frequência cardíaca e respiratória, mas ainda ser capaz de manter uma conversa.

 

Para pessoas obesas ou com pressão alta ou diabetes, as diretrizes recomendam exercícios de fortalecimento (por exemplo, levantar pesos leves) pelo menos três vezes por semana, além de exercícios aeróbicos moderados ou vigorosos, como andar de bicicleta, correr ou nadar.

 

Doença arterial coronariana

 

A doença arterial coronariana é o tipo mais comum de doença cardíaca e é causada pelo acúmulo de depósitos de gordura nas paredes internas das artérias. Se as artérias ficarem completamente bloqueadas, isso pode causar um ataque cardíaco.

 

A maioria das pessoas com doença arterial coronariana pode praticar esportes competitivos ou amadores, de acordo com as novas recomendações.

 

"Pessoas com doença arterial coronariana de longa data que desejam fazer exercícios pela primeira vez devem consultar seu médico primeiro," ressalta o professor Pelliccia. "O objetivo é ajustar a intensidade da atividade de acordo com o risco individual de causar um evento agudo, como um ataque cardíaco."

 

A atividade física regular e moderada também é recomendada para prevenir o distúrbio do ritmo cardíaco mais comum, chamado de fibrilação atrial. Pessoas com fibrilação atrial que estejam tomando anticoagulantes para prevenir acidente vascular cerebral devem evitar esportes de contato devido ao risco de sangramento.

 

Pessoas com marcapassos não devem ser desencorajadas a praticar esportes (exceto esportes que envolvam colisões) por causa do dispositivo. No entanto, elas precisam adaptar sua escolha de acordo com a doença.

 

"Se você achar que o exercício causa palpitações ou falta de ar incomum ou desconforto no peito, reduza sua atividade e marque uma consulta com seu profissional de saúde," recomenda o professor Pelliccia.

 

Em casos mais graves, qualquer pessoa com dor no peito por mais de 15 minutos deve chamar uma ambulância.

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=novas-normas-orientam-exercicios-fisicos-cardiacos&id=14321&nl=nlds - Redação do Diário da Saúde - Imagem: CC0 Public Domain/Pixabay

segunda-feira, 5 de outubro de 2020

20 erros de raciocínio lógico que afetam suas decisões


Você faz milhares de decisões todos os dias, mas será que elas são racionais?

 

Provavelmente não. Desde o que você vai comer no almoço até se você deve fazer uma grande mudança de carreira ou não, a pesquisa científica sugere que há uma série de obstáculos cognitivos que afetam o seu comportamento. E, em certos casos, eles podem impedir que você aja da forma mais correta ou sensata.

 

1. Viés da âncora

As pessoas confiam demais na primeira informação que ouvem (que, obviamente, pode não ser a mais sensata ou mais correta). Por exemplo, em uma negociação salarial, quem fizer a primeira oferta estabelecerá uma variação razoável de possibilidades na cabeça de cada um dos envolvidos.

 

2. Disponibilidade heurística

As pessoas superestimam a importância das informações que estão disponíveis para elas. Por exemplo, uma pessoa pode argumentar que fumar não é perigoso para a saúde porque conhece uma pessoa que fumava três maços por dia e viveu até os 100. Um caso isolado certamente não representa um cenário completo dos malefícios do fumo.

 

3. Efeito da popularidade afeta seu raciocínio lógico

A probabilidade de uma pessoa adotar uma crença aumenta baseada na quantidade de pessoas que já possuem essa crença. Essa é uma forma poderosa de “pensamento de grupo” e é a razão pela qual muitas vezes reuniões são improdutivas.

 

4. Viés do ponto cego

Falhar em reconhecer seus vieses cognitivo é um viés em si. As pessoas percebem vieses cognitivos e motivacionais nos outros muito mais frequentemente que em si mesmas.

 

5. Viés do suporte de escolha

Quando as pessoas escolhem algo, tendem a se sentir positivas sobre sua escolha, mesmo que ela tenha falhas. Como o fato de que você ama seu cachorro, mesmo que ele seja agressivo e morda as pessoas às vezes.

 

6. Ilusão da aglomeração

Essa é a tendência de ver um padrão em eventos aleatórios. Ocorre em muitas falácias de jogos de azar, como a ideia de que vermelho é ou mais ou menos provável de aparecer numa roleta depois de uma rodada de vermelhos.

 

7. Viés da confirmação

Nós tendemos a prestar atenção somente em informações que confirmam a nossa percepção das coisas – por exemplo, você acredita somente em um determinado dado que pode corroborar seu pensamento sobre a mudança climática, mas desconsidera toda uma pesquisa científica que descobriu o contrário.

 

8. Viés do conformismo

As pessoas favorecem evidências anteriores a novas evidências ou informações que possam surgir. Por exemplo, demoramos para aceitar que a Terra era redonda porque muitos se agarravam a um “entendimento antigo” de que o planeta era plano.

 

9. Viés da informação

A tendência de procurar informações quando elas não afetam ações. Mais informação não é sempre melhor. Com menos dados, as pessoas podem às vezes fazer predições mais precisas.

 

10. Efeito avestruz

A decisão de ignorar informações negativas ou perigosas “escondendo” a cabeça no chão, como um avestruz. Por exemplo, investidores checam os valores de suas ações com muito menos frequência durante uma fase ruim de mercado.

 

11. Viés do resultado

Esse é o ato de julgar uma decisão baseado no seu resultado, e não em como a decisão foi tomada no momento em que foi feita. Só porque você ganhou bastante dinheiro em um cassino de Las Vegas, não significa que ter apostar todo seu dinheiro em uma noite é uma decisão inteligente.

 

12. Superconfiança

Algumas pessoas confiam demais nas suas habilidades, o que as levam a tomar riscos maiores em suas vidas diárias. Especialistas são mais propensos a esse viés que leigos, visto que são mais convencidos de que estão certos.

 

13. Efeito placebo

A simples crença de que algo terá um efeito em você causa de fato um efeito. Em medicina, pílulas que não contêm droga nenhuma muitas vezes provocam as mesmas respostas fisiológicas que a droga real.

 

14. Viés pró-inovação

Acontece quando o proponente de uma inovação supervaloriza sua utilidade e desvaloriza suas limitações.

 

15. Recência

A tendência a pesar as últimas informações mais fortemente que as mais anteriores. Investidores frequentemente fazem decisões ruins porque pensam que o mercado vai sempre ser como é hoje.

 

16. Saliência

A tendência a se concentrar nas características mais facilmente reconhecíveis de uma pessoa ou conceito. Por exemplo, quando pensa na morte, uma pessoa pode temer mais uma queda de um avião do que um acidente de carro, que é muito mais provável.

 

17. Percepção seletiva


Isso é permitir que nossas expectativas influenciem nossa percepção do mundo. Por exemplo, em um jogo de futebol, a torcida de cada time sempre se lembra do adversário cometendo mais faltas.

 

18. Estereotipagem

Ocorre quando esperamos que certa pessoa ou grupo tenha determinadas características mesmo sem conhecê-los de verdade. No dia-a-dia, os estereótipos nos ajudam a identificar rapidamente amigos e inimigos, mas as pessoas frequentemente abusam deles, usando-os para fazer julgamentos sem informações reais.

 

19. Viés da sobrevivência

Um erro que ocorre quando nos focamos apenas em exemplos sobreviventes, nos fazendo julgar erroneamente uma situação. Por exemplo, você pode pensar que ser empreendedor é fácil porque não ouviu muitos exemplos de empreendedores que falharam, apenas dos que foram bem sucedidos.

 

20. Viés do risco zero

Sociólogos descobriram que seres humanos amam a certeza e a segurança, mesmo quando elas são contraprodutivas. Assim, preferem tomar decisões que venham sem riscos, ainda que não sejam as melhores. [BusinessInsider]

 

Fonte: https://hypescience.com/20-erros-de-raciocinio-logico/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+feedburner%2Fxgpv+%28HypeScience%29 - Por Natasha Romanzoti

domingo, 4 de outubro de 2020

Comer ovo todo dia faz mal? Entenda qual é o limite saudável


O ovo traz muitos benefícios à saúde se consumido na quantidade ideal

 

Ano após ano, o ovo ganha um novo papel, na sociedade, de vilão a mocinho na vida alimentar dos brasileiros. Para quem busca emagrecimento, o ovo é uma excelente escolha, porém logo de início eu alerto: nenhum alimento de forma isolada irá te engordar ou emagrecer, e sim um conjunto de escolhas saudáveis.

 

Na nutrição, tudo é analisado de forma individual, respeitando cada indivíduo como único, sem fórmula mágica.

 

''Mas nutri, afinal, ovo faz bem ou faz mal?!''. Essa é a pergunta que constantemente ouço dos meus pacientes.

 

Benefícios do ovo

O ovo é uma proteína de alto valor biológico, e é destacado em alguns estudos como o alimento mais completo do mundo, nutricionalmente falando. Ele é uma excelente fonte de vitamina A, D, E, B12, além de leucina, um aminoácido importantíssimo para a manutenção e construção muscular.

De uma maneira geral, o ingrediente fazem bem aos olhos, pele, ossos e memória. Essas vitaminas e os sais minerais estão contidos na gema, que de vilã não tem nada.

Em relação aos minerais, o ovo tem ferro, zinco, fósforo, potássio. Com isso, combate a anemia, dá energia ao corpo, ajuda na contração muscular, auxilia na absorção de cálcio e ainda fortalece o sistema imunológico.

A quantidade de vitamina D encontrada no ovo é a mesma que a de uma colher de sopa de óleo de peixe, sendo responsável por ajudar a absorver melhor o cálcio. Também são ricos em fosfolipídios, que promovem a eliminação de toxinas do fígado, ricos em vitamina B9 e ácido fólico, ideal para grávidas.

Por tempos o ovo ficou conhecido por fazer mal à saúde porque sua gema é rica em colesterol, mas estudos recentes mostram que o colesterol presente em alimentos naturais tem baixo risco de fazer mal à saúde.

São os alimentos processados que desregulam o colesterol, como: bacon, salsicha, presunto cru, linguiça, biscoitos recheados e outros industrializados.

 

Cuidados ao comer ovos

O que precisamos é ter cuidado em relação à forma que manipulamos o alimento. O ovo cru, por exemplo, não é aconselhado, pois é responsável por causar uma infecção alimentar chamada salmonela, trazendo sintomas desagradáveis como diarreia, vômitos, náuseas, e mal estar.

Além disso, a digestibilidade da proteína do ovo cru é muito baixa. Isto quer dizer que apenas 50% da proteína contida nele será digerida e aproveitada pelo nosso organismo.

Para melhor aproveitamento da proteína do ovo, este precisa passar pelo processo de cozimento, seja mexido, cozido, pochê, entre outras formas deliciosas de consumi-lo.

 

Quantos ovos comer por dia?

Mesmo com tantas coisas boas, não podemos exagerar no consumo.

Incluir ovos todos os dias nas refeições é interessante para uma dieta equilibrada e saudável. Eles irão ajudar no emagrecimento e manter o cérebro saudável devido à presença da vitamina colina.

No entanto, essa quantidade diária precisa ser analisada individualmente, respeitando a rotina e saúde de cada indivíduo. Embora o ovo seja um alimento muito rico, também possui calorias e, por isso precisa ser analisado de forma individual com seu nutricionista.

Há uma margem de segurança. Estudos mostram um consenso na quantidade de ovos permitidos por dia. Segundo eles, consumir de 3 a 4 unidades diariamente faz bem para a saúde.

 

Como substituir o ovo

"Mas, nutri, eu não consumo proteína de origem animal ou estou tentando diminuir. Como fazer para substituir os ovos tanto na parte nutricional quanto nos preparos das receitas?" Essa é outra pergunta com a qual constantemente me deparo no consultório.

Sim, temos outras formas de substituir o ovo, sem perder os nutrientes e o sabor das receitas. Para quem tem intolerância, alergia ou simplesmente não quer consumir, existem alternativas bem legais, que irão deixar sua receita tão gostosa quanto, e super nutritiva. Por exemplo:

Linhaça moída: 1 colher de sopa + 3 colheres de sopa de água = 1 ovo

Semente de chia: 1 colher de sopa + 1/3 do copo de água = 1 ovo

Proteína de soja: 1 colher de sopa + 3 colheres de sopa de água = 1 ovo

Banana madura: 1/2 banana amassada = 1 ovo

Agar-agar: 1 colher de sopa + 1 colher de água = 1 ovo

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/alimentacao/materias/36769-comer-ovo-todo-dia-faz-mal-entenda-qual-e-o-limite-saudavel?utm_source=news_mv&utm_medium=MS&utm_campaign=8734455 - Por Saulo Gonçalves, nutricionista (CRN4-20100239) - Por Willie B. Thomas / Getty Images

sábado, 3 de outubro de 2020

Se sentir esse cheiro em qualquer lugar fuja, pois há risco de coronavírus


Usar o sentido do olfato para farejar problemas pode ser muito útil, especialmente quando se trata de verificar alimentos na geladeira e cheiro de gás vazando em casa. Mas especialistas afirmam que seu nariz pode proteger você contra o Covid-19 também. Se você entrar em um recinto e sentir cheiro de mofo, isso pode ser um bom termômetro para alto risco de contrair coronavírus.

 

Por causa da pandemia “locais que parecem mofados, rançosos, abafados ou com qualquer outro sinal de que o ar não esteja se movendo” devem ser evitados, disse Bruce Y. Lee, professor de Política e Gestão de Saúde da City University of New York School of Public Health, em entrevista a Forbes. “Isso se aplica a bares, restaurantes, lojas e outros estabelecimentos comerciais também.”

 

Porque evitar ambientes com estes cheiros

O cheiro de mofo indicar uma ventilação precária. “A ventilação insuficiente pode ser um ataque aos sentidos, incluindo o olfato. Em uma casa ou sala onde a umidade não pode escapar, pode haver um cheiro de mofo”, de acordo com os especialistas da empresa de aquecimento, resfriamento e ventilação HRV.

 

Portanto preste atenção e caso sinta com facilidade o cheiro de mofo, bolor, podridão ou umidade é possível que esteja em um local com ventilação deficiente. Já que o coronavírus pode se transmitir através de gotículas da respiração suspensas no ar, uma boa ventilação é importante para a remoção dos patógenos do ar.

 

“A ventilação desempenha um papel crítico na remoção do ar exalado com vírus, reduzindo assim a concentração geral e, portanto, qualquer dose subsequente inalada pelos ocupantes”, afirmaram pesquisadores do Centro Global para Pesquisa de Ar Limpo da Universidade de Surrey em uma pesquisa recente sobre o contágio do coronavírus.

 

 Surtos de Covid-19 e locais fechados

Epidemiologistas da Universidade de Hong Kong, em outro estudo, também descobriram que áreas mal ventiladas são criadouros de vírus e estão fortemente correlacionadas a muitos casos de Covid-19 incluindo call centers, igrejas, templos e restaurantes. Em muitos casos, os relatos de surtos de coronavírus estão ligados a locais mais sufocantes e com menos ventilação.

 

Da próxima vez que entrar em um novo recinto tire um segundo para farejar o ar. Se não puder sair abra as janelas. E sempre use máscara.

 

Evitar aglomerados de pessoas é sempre uma ótima idéia. Mas se tiver mesmo que ficar perto de muita gente certifique-se que haja boa ventilação.

 

No artigo acima você vai descobrir que lugares fechados e com muitas pessoas são de maior risco de contrair Covid-19, que pode deixá-lo com problemas cardíacos possivelmente para o resto da vida, mesmo que você fique assintomático.

 

Fonte: https://hypescience.com/cheiro-coronavirus/-  Por Marcelo Ribeiro


sexta-feira, 2 de outubro de 2020

Falta de vitamina D pode aumentar o risco de COVID-19, diz novo estudo


Apesar dos resultados, são necessários mais estudos experimentais para saber se a vitamina pode reduzir o risco de COVID-19

 

Desde o início da pandemia, se tem falado bastante sobre o papel da vitamina D e sua influência no combate ao novo coronavírus. Isso porque a vitamina é conhecida justamente pelo seu papel na função imunitária do corpo. Mas até então, não havia nada cientificamente comprovado.

 

Uma nova pesquisa, publicada no início de setembro, concluiu que a deficiência nos níveis de vitamina D pode aumentar o risco de contrair a COVID-19. O estudo foi feito por pesquisadores da Universidade de Medicina de Chicago e publicado pelo periódico científico JAMA Network Open.

 

Na pesquisa, 489 pacientes tiveram seus níveis de vitamina D analisados juntamente ao teste RT-PCR (exame que identifica o vírus e confirma a COVID-19). Os resultados mostraram que aqueles com baixos níveis da vitamina tinham um risco 1,77 vezes maior de testar positivo para a COVID-19 em comparação com pacientes que tinham níveis suficientes da vitamina.

 

Contudo, embora os resultados deste estudo sugiram um papel da vitamina D no risco de infecção por COVID-19, a descoberta precisa ser avaliada com cuidado.

 

Para comprovar seus achados, David Meltzer, chefe de Medicina Hospitalar da Universidade de Chicago e autor principal do estudo, e a equipe afirmaram no artigo que é necessário realizar estudos experimentais para indicar se a suplementação de vitamina D pode reduzir o risco e a gravidade da COVID-19.

 

Vitamina D e transmissão de COVID-19

No artigo do estudo, os pesquisadores levantam a hipótese de que, se a vitamina D tem potencial para reduzir a incidência do novo coronavírus, talvez ela possa também ajudar a reduzir a transmissão de COVID-19.

 

"A vitamina D fortalece a imunidade inata, portanto, pode-se esperar que diminua a infecção e a transmissão de COVID-19. A vitamina D também afeta o metabolismo do zinco, o que diminui a replicação dos coronavírus. No entanto, é necessário cautela devido à importância potencial de pessoas assintomáticas na disseminação do COVID-19", diz a pesquisa.

 

Além disso, o artigo ainda explica que a vitamina D modula a função imunológica por meio de efeitos nas células dendríticas e nas células T, que podem promover a eliminação do vírus e atenuar as respostas inflamatórias que produzem os sintomas.

 

"Na medida em que previne a infecção e diminui a replicação viral ou acelera a eliminação do vírus, o tratamento com vitamina D pode reduzir a transmissão (da doença).", esclarece o artigo.

 

Limitações do estudo

Por outro lado, os pesquisadores completam: "se a vitamina D reduz a inflamação, ela pode aumentar a transmissão assintomática e diminuir as manifestações clínicas, incluindo a tosse, tornando difícil prever seu efeito na disseminação do vírus", esclarece o artigo.

 

Apesar do grande avanço frente às pesquisas, os pesquisadores ressaltam outras limitações do estudo.

 

"Primeiro, a deficiência de vitamina D pode ser uma consequência associada a uma série de condições crônicas de saúde ou fatores comportamentais que plausivelmente aumentam o risco de COVID-19", completa.

 

Como foi feito o estudo

Na pesquisa, dos 4314 pacientes testados para COVID-19 durante o período do estudo, 499 tiveram um nível de vitamina D medido no ano anterior ao teste, e 489 foram incluídos na amostra analítica. A pesquisa também considerou fatores como idade, gênero, raça e etnia.

 

Desse total, 172 pacientes (35%) tinham deficiência de vitamina D, enquanto 317 não tinham.

 

Dos 71 participantes que testaram positivo para COVID-19, 32 estavam entre os que tinham deficiência de vitamina D e 39 entre os que não tinham.

 

Isso significa que, entre o grupo com deficiência da vitamina D, 18,6% tinham COVID-19, contra 12,3% do grupo sem deficiência.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/alimentacao/noticias/36761-falta-de-vitamina-d-pode-aumentar-o-risco-de-covid-19-diz-novo-estudo - Escrito por Redação Minha Vida

quinta-feira, 1 de outubro de 2020

Estudo mostra o que faz um relacionamento ser bem-sucedido


Pesquisa com quase 12 mil casais revela os aspectos que fazem a relação ser bem-sucedida

 

Saber qual é a chave para um relacionamento de sucesso é o desejo de muitos casais. E, ao que tudo indica, um estudo elaborado por um grupo de pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, parece ter encontrado os fatores que influenciam para uma relação promissora.

 

Publicada na edição de agosto da revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America (PNAS), a pesquisa analisou quase 12 mil casais (foram exatos 11.196 pares), a partir da reunião de informações sobre os participantes coletadas em 43 bancos de dados de 29 laboratórios diferentes.

 

Como ter um relacionamento de sucesso

Segundo o levantamento publicado na PNAS, os milhares de casais estudados foram questionados sobre possíveis indicadores que interferem no relacionamento em que eles estão e quais fatores eles levam em conta para que a relação seja bem-sucedida.

 

Para a pesquisa, os cientistas removeram fatores como amor, paixão, confiança, intimidade e também, a título de um possível pedido de revisão do trabalho, indicadores como afeto, apreciação, conflito, empatia, investimento, percepção de resposta do parceiro, motivos de sacrifício e satisfação nas relações sexuais.

 

"Independentemente de quais variáveis são retidas como potenciais preditores, as análises produzem resultados altamente semelhantes", disseram os pesquisadores. De acordo com os gráficos ilustrados pela pesquisa, as características individuais que levam à construção de um relacionamento de sucesso foram:

 

Orientação comunal

Crença no destino

Controle pessoal

Foco em prevenir coisas

Foco em promover coisas

 

Quanto às características de uma relação bem-sucedida, os destaques foram a ambivalência, evitar o apego, necessidade de autodeterminação, força comunal e comunicação.

 

Fórmula do relacionamento perfeito?

Não existe uma cartilha ou uma fórmula que consiga definir o que é um relacionamento ideal. Na publicação do estudo, os pesquisadores lembram que, apesar dos apontamentos, é importante ressaltar que diferenças individuais e as informações relatadas pelos casais não têm efeito preditivos - ou seja, não são garantia de sucesso absoluto.

 

"Essas descobertas implicam que a soma de todas as diferenças individuais e experiências do parceiro exercem sua influência na qualidade do relacionamento, por meio das próprias experiências específicas de relacionamento de uma pessoa", dizem os pesquisadores.

 

Isso corrobora para uma das principais conclusões do estudo: embora tenham seu papel nessa "receita" conjugal, as características individuais não são tão decisivas para determinar o sucesso de um relacionamento. O ponto mais importante nesta equação, segundo a pesquisa, é a convicção sobre o comprometimento do outro na relação.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/bem-estar/noticias/36768-estudo-mostra-o-que-faz-um-relacionamento-ser-bem-sucedido - Escrito por Redação Minha Vida – foto newsrondonia.com.br