Eles causam um desequilíbrio na microbiota intestinal e sobrecarregam o fígado
Você já ouviu
falar em alimentos inflamatórios? Eles são os grandes vilões por trás de
diversos problemas de saúde, como dores crônicas, inchaço, cansaço excessivo,
problemas de pele, distúrbios intestinais e até doenças cardiovasculares. A
inflamação é uma resposta natural do corpo, mas quando se torna crônica —
muitas vezes devido à alimentação — pode ser bastante prejudicial.
"É
importante observar que são considerados alimentos inflamatórios os que –
consumidos em excesso ou com muita frequência – podem estimular processos
inflamatórios no organismo, às vezes de forma crônica. É um processo
silencioso, mas está associado ao desenvolvimento de doenças como Diabetes tipo
2; obesidade; doenças cardiovasculares, hepáticas (como esteatose), alguns
tipos de câncer e até envelhecimento precoce", alerta o Dr. Durval Ribas
Filho, médico nutrólogo, presidente da Associação Brasileira de Nutrologia
(ABRAN).
Estes
alimentos, segundo o especialista, aumentam a produção de citocinas
inflamatórias e, desta forma, causam um desequilíbrio na microbiota intestinal
e sobrecarregam o fígado.
Entre os
alimentos mais inflamatórios estão:
Ultraprocessados
- ricos em gorduras “ruins” (como a trans) (biscoitos, salgadinhos,
fast-food)
Açúcares
refinados e doces industrializados
Embutidos
- presunto, bacon, salsicha, produtos ricos em agrotóxicos e as dietas com
baixo teor de fibras.
Como reduzir a
inflamação com a alimentação?
Uma dieta rica
em alimentos anti-inflamatórios pode ajudar a reverter o quadro. Frutas
vermelhas, vegetais verdes escuros, azeite de oliva, peixes ricos em ômega-3
(como salmão e sardinha), cúrcuma, gengibre e oleaginosas (como castanhas e
nozes) são aliados poderosos.
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