quinta-feira, 18 de dezembro de 2025

Mais saúde em 2026: veja hábitos para colocar em prática no próximo ano


Descubra como começar o novo ano cuidando de si com mais consciência e praticidade

 

A virada de ano tradicionalmente traz consigo o desejo de mudanças positivas, especialmente quando o assunto é saúde e bem-estar. Perder alguns quilos, praticar exercícios regularmente e ter noites de sono reparadoras costumam estar no topo da lista de resoluções. No entanto, todas essas conquistas compartilham um ponto de partida comum: a qualidade da nossa alimentação diária, que determina não apenas nosso peso, mas também nossa energia, imunidade e equilíbrio emocional.

 

"A alimentação é o combustível do nosso corpo. Ela influencia tudo, desde o sistema imunológico até o equilíbrio hormonal e emocional. Não se trata de dietas passageiras, mas de entender que comer bem é um investimento direto na nossa saúde física e mental", explica o Prof. Dr. Durval Ribas Filho, nutrólogo, Fellow da Obesity Society FTOS (USA) e presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).

 

Então, se você deseja transformar suas intenções em ações concretas, confira, abaixo, seis resoluções práticas focadas em saúde e bem-estar para 2026!

 

1. Redescubra os alimentos de verdade

Com tanta oferta de ultraprocessados, é preciso ser resiliente e focar o básico: comer mais alimentos integrais e minimamente processados. Isso significa, por sua vez:

 

Priorizar frutas, verduras, legumes, grãos integrais, ovos, carnes magras, feijões e castanhas;

Evitar produtos com listas longas de ingredientes, aditivos químicos ou nomes que você mal consegue pronunciar.

Essa é uma mudança simples que pode trazer mais energia, além de regular o intestino e até melhorar a pele e o sono.

 

2. Planeje melhor as refeições

Na correria, é fácil recorrer a refeições rápidas e pobres em nutrientes. Em 2026, organização é a chave para comer melhor sem esforço.

 

Dicas práticas:

 

Reserve um tempo no fim de semana para planejar os cardápios;

Cozinhe porções maiores e congele marmitas saudáveis;

Tenha sempre à mão lanches práticos e nutritivos, como iogurte natural, frutas frescas ou oleaginosas.

Esse planejamento reduz o estresse das decisões de última hora, bem como evita gastos extras e ajuda a manter o foco na saúde.

 

3. Hidrate-se com meta realista

Beber água ainda é um dos hábitos mais negligenciados e mais essenciais. Afinal, a hidratação adequada melhora a digestão, a concentração, a saúde da pele e até o humor. Para tanto:

 

Mantenha uma garrafa com água sempre por perto;

Ajuste a quantidade conforme peso, clima e nível de atividade.

Se tiver dúvidas, converse com seu médico para adaptar esse hábito à sua realidade.

 

4. Movimente-se mais

Alimentação e atividade física são, certamente, aliados inseparáveis. Não é preciso virar atleta, mas manter o corpo ativo diariamente é fundamental para o equilíbrio físico e mental.

 

Sugestões acessíveis:

 

Caminhadas de 20 a 30 minutos;

Alongamentos ao acordar;

Pausas ativas durante o trabalho (levantar, se esticar, movimentar os ombros).

"A atividade física potencializa os efeitos de uma boa alimentação: melhora o metabolismo, o sono e regulariza o apetite", reforça o nutrólogo.

 

5. Reduza o açúcar com trocas inteligentes

Uma das maneiras mais simples e eficazes de melhorar a alimentação em 2026 é repensar o que se bebe. Refrigerantes, sucos industrializados, bebidas energéticas e até chás "prontos" estão entre os principais responsáveis pelo excesso de açúcar na dieta dos brasileiros.

 

Substitua ao menos uma dessas bebidas por água, água com gás ou chás sem açúcar. Acrescente fatias de limão, folhas de hortelã ou pedaços de gengibre à sua água para dar sabor sem adição de açúcar. Parece pouco, mas esse pequeno gesto tem grande impacto na nossa saúde.

 

6. Informe-se sobre sua alimentação 

Comer melhor exige conhecimento. Em vez de seguir dietas da moda, que tal transformar o aprendizado sobre nutrição em um hábito de longo prazo?

 

Ideias práticas:

 

Informe-se e leia conteúdos em fontes confiáveis de saúde;

Marque uma consulta com um especialista para receber orientações personalizadas.

"Quanto mais você entende sobre alimentos e como eles atuam no seu corpo, mais autonomia tem para escolher de forma saudável, não por dieta, mas por estilo de vida", conclui o Prof. Dr. Durval Ribas Filho.

 

Fonte: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/mais-saude-em-2026-veja-habitos-para-colocar-em-pratica-no-proximo-ano,e9078670bc3d1dc5663aa66717cfcec4he6gwtti.html?utm_source=clipboard - Por Andréa Simões - Foto: Drazen Zigic | Shutterstock / Portal EdiCase

quarta-feira, 17 de dezembro de 2025

Saiba quais sãos os cinco tipos de insônia segundo a ciência


Pesquisadores costumam falar em cinco tipos principais de insônia. Eles são classificados de acordo com o momento em que surgem os sintomas, a frequência e a relação com outros transtornos. Veja o que diz a ciência.

 

Estudos clínicos e epidemiológicos sobre sono indicam que a insônia não é um problema único, mas um conjunto de quadros diferentes. Em linhas gerais, pesquisadores costumam falar em cinco tipos principais de insônia. Eles são classificados de acordo com o momento em que surgem os sintomas, a frequência e a relação com outros transtornos. Assim, essa divisão ajuda a orientar o diagnóstico e o tratamento em serviços de saúde no mundo todo.

 

Ao longo das últimas décadas, universidades na Europa, nos Estados Unidos e no Brasil passaram a investigar a insônia com mais detalhe. Essas investigações combinando entrevistas clínicas, exames de polissonografia e questionários padronizados. Ademais, elas alimentaram classificações internacionais, como a International Classification of Sleep Disorders (ICSD-3), da American Academy of Sleep Medicine, amplamente utilizada em centros de pesquisa e ambulatórios especializados desde 2014.

 

Quais são os cinco tipos de insônia descritos na literatura científica?

Embora existam variações entre manuais diagnósticos, muitos trabalhos científicos agrupam a insônia em cinco categorias principal. São elas: insônia inicial, insônia de manutenção, insônia terminal, insônia aguda e insônia crônica. Assim, essa forma de organização aparece em estudos de grupos de sono de instituições como a Universidade de Stanford (Estados Unidos), a Universidade de Zurique (Suíça) e a Universidade de São Paulo (USP), entre outras.

 

Esses tipos não são doenças à parte, mas descrições dos padrões de dificuldade para dormir. Afinal, em muitos pacientes, mais de um tipo pode surgir ao mesmo tempo. Por exemplo, dificuldade para pegar no sono (insônia inicial) combinada com despertares durante a madrugada (insônia de manutenção). Porém, a classificação facilita a escolha de estratégias terapêuticas que se adequem mais em ambulatórios de medicina do sono.

 

Insônia inicial, de manutenção e terminal: como os pesquisadores diferenciam?

A chamada insônia inicial caracteriza-se pela dificuldade para iniciar o sono. Estudos do Stanford Center for Sleep and Circadian Sciences descrevem esse tipo em indivíduos que levam mais de 30 minutos para adormecer, em pelo menos três noites por semana. Assim, esse padrão é avaliado por diários de sono e escalas como o Pittsburgh Sleep Quality Index, utilizados em pesquisas com adultos e adolescentes.

 

Já a insônia de manutenção caracteriza-se por despertares frequentes ou prolongados ao longo da noite. Pesquisas conduzidas pelo Sleep and Health Research Program, da Universidade do Arizona, mostraram que esse tipo está ligado a maior sonolência diurna e dificuldades de atenção. Os trabalhos frequentemente associam a insônia de manutenção a condições como apneia obstrutiva do sono, dor crônica e uso de determinadas medicações.

 

A insônia terminal, por sua vez, tem como característica o despertar precoce, com dificuldade em voltar a dormir, mesmo quando ainda seria importante permanecer na cama. Estudos observacionais da Universidade de Zurique e do Max Planck Institute of Psychiatry, na Alemanha, descrevem esse padrão sobretudo em indivíduos com quadros depressivos. Neste caso, usam entrevistas estruturadas e polissonografia para documentar a interrupção do sono nas últimas horas da noite.

 

Insônia aguda e insônia crônica: o que dizem os principais estudos?

A insônia aguda é aquela que dura pouco tempo, geralmente associada a eventos específicos, como estresse intenso, mudanças no trabalho, viagens ou doenças passageiras. Pesquisas da Harvard Medical School, especialmente do Division of Sleep Medicine, definem esse quadro como sintomas que se estendem por dias ou poucas semanas. Muitos desses estudos mostram que uma parte dos casos desaparece quando o fator desencadeante é resolvido, sem necessidade de tratamento medicamentoso prolongado.

 

Em contraste, a insônia crônica é um quadro persistente. De acordo com a ICSD-3 e com estudos multicêntricos coordenados pela Universidade de Stanford e pela Universidade de Oxford, considera-se crônica a insônia que ocorre pelo menos três vezes por semana, por três meses ou mais, acompanhada de prejuízo em áreas como trabalho, estudo ou relações sociais. Essa definição foi utilizada, por exemplo, em ensaios clínicos sobre terapia cognitivo-comportamental para insônia (TCC-I) publicados em revistas como Sleep e JAMA Psychiatry.

 

No Brasil, grupos de pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e da USP também adotam essa distinção entre formas agudas e crônicas em seus estudos populacionais. Dados coletados em grandes centros urbanos apontam que a insônia crônica tende a se associar a outros problemas de saúde, como hipertensão arterial e transtornos de ansiedade, reforçando a necessidade de avaliação médica estruturada.

 

Quais estudos ajudaram a consolidar essa classificação da insônia?

Além da ICSD-3, publicada pela American Academy of Sleep Medicine, diferentes projetos colaborativos internacionais ajudaram a consolidar a divisão em cinco tipos de insônia. Entre eles, destacam-se:

 

Stanford Sleep Cohort, coordenado pela Universidade de Stanford, que acompanhou adultos por vários anos, descrevendo padrões de dificuldade para iniciar, manter e finalizar o sono.

Zurich Cohort Study, da Universidade de Zurique, que investigou a relação entre insônia terminal, sintomas depressivos e cronobiologia.

Estudos do Harvard Work, Health and Well-being Program, que analisaram insônia aguda associada a estresse ocupacional, uso de telas à noite e jornadas de trabalho prolongadas.

Pesquisas brasileiras da Unifesp e da USP, como o Estudo Epidemiológico do Sono na Cidade de São Paulo, que aplicaram questionários validados para medir insônia inicial, de manutenção e terminal na população adulta.

Esses trabalhos, somados a ensaios clínicos conduzidos em universidades como Oxford, Toronto e Melbourne, forneceram base para protocolos de tratamento direcionados ao tipo de insônia predominante. Assim, a classificação em cinco tipos de insônia funciona hoje como um guia prático para profissionais de saúde, permitindo abordagens mais específicas e alinhadas às recomendações de sociedades internacionais de medicina do sono.

 

Fonte: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/saiba-quais-saos-os-cinco-tipos-de-insonia-segundo-a-ciencia,af1722c2049443fc85e372912c7fba794zdnyykj.html?utm_source=clipboard - Por: Valdomiro Neto* *com uso de Inteligência Artificial / Giro 10 - depositphotos.com / HayDmitriy

terça-feira, 16 de dezembro de 2025

Por que os homens têm mais infartos após os 65 anos?


O risco de infarto aumenta de forma significativa após os 65 anos, especialmente entre os homens. Essa diferença por faixa etária e sexo não ocorre por acaso. Afinal, ela está ligada a um conjunto de fatores biológicos, hormonais, comportamentais e sociais que se acumulam ao longo da vida. Assim, ao chegar à terceira idade, muitos desses elementos se somam e elevam a chance de um evento cardíaco.

 

Entre os principais motivos, estão o envelhecimento natural das artérias, o histórico de hábitos pouco saudáveis mantidos por décadas e a menor proteção hormonal masculina em relação às mulheres. Além disso, doenças como hipertensão, diabetes e colesterol alto costumam estar mais presentes nessa faixa etária, contribuindo para o aumento dos infartos em homens idosos.

 

Uma das explicações mais aceitas para homens terem mais infarto após os 65 anos é o impacto diferenciado dos hormônios ao longo da vida

 

Por que os homens têm mais infartos após os 65 anos?

A palavra-chave nesse tema é infarto em homens acima de 65 anos. Uma das explicações mais aceitas é o impacto diferenciado dos hormônios ao longo da vida. As mulheres, até a menopausa, contam com maior proteção oferecida pelo estrogênio, que ajuda a manter as artérias mais saudáveis. Por outro lado, os homens não contam com esse mesmo nível de proteção, o que favorece o desenvolvimento gradual de placas de gordura nos vasos sanguíneos desde mais cedo.

 

Com o passar dos anos, essas placas podem crescer e endurecer, causando a aterosclerose. Assim, quando uma dessas placas se rompe, forma-se um coágulo que pode bloquear a passagem de sangue para o coração, provocando o infarto agudo do miocárdio. Em homens acima dos 65 anos, essa combinação entre envelhecimento vascular e acúmulo de fatores de risco torna o cenário mais propenso a eventos cardíacos graves.

 

Fatores de risco mais comuns em homens idosos

Ao analisar o infarto em homens idosos, percebe-se que muitos fatores de risco são conhecidos, mas nem sempre controlados ao longo da vida. Entre os principais, destacam-se:

 

Hipertensão arterial: pressão alta não tratada ou mal controlada danifica as paredes das artérias.

Colesterol elevado: excesso de LDL favorece o acúmulo de gordura nos vasos.

Diabetes tipo 2: altera a estrutura dos vasos e acelera a aterosclerose.

Tabagismo atual ou passado: o histórico de cigarro deixa marcas duradouras no sistema cardiovascular.

Sedentarismo: falta de atividade física reduz a capacidade circulatória e aumenta o peso corporal.

Obesidade ou sobrepeso: especialmente quando associado à gordura abdominal.

Estresse crônico: pode elevar hormônios ligados à pressão e à inflamação.

 

Em homens com mais de 65 anos, é comum que vários desses fatores coexistam. Além disso, alguns sintomas leves, como cansaço ou dor no peito esporádica, podem ser atribuídos apenas à idade, o que atrasa a busca por avaliação médica e favorece o aparecimento de infartos mais graves.

 

Como o estilo de vida ao longo da vida influencia o infarto na terceira idade?

O padrão de vida adotado desde a juventude tem impacto direto na saúde do coração na velhice. Muitos homens, por questões culturais e de trabalho, passam anos com alimentação rica em gordura, sal e ultraprocessados, consumo de álcool acima do recomendado e rotina com pouco exercício. Esses hábitos, mantidos por décadas, contribuem para a formação silenciosa de doenças cardiovasculares.

 

Mesmo quando um homem decide mudar o estilo de vida após os 65 anos, parte dos danos já pode estar instalada. Isso não impede benefícios com a mudança de comportamento, mas ajuda a entender por que o infarto após os 65 anos em homens é tão frequente. A soma de escolhas passadas, predisposição genética e envelhecimento dos órgãos cria um terreno mais frágil para o coração.

 

Dietas pobres em frutas, verduras e fibras favorecem colesterol alto.

Jornadas longas de trabalho e pouco descanso aumentam o estresse.

Falta de acompanhamento médico regular atrasa o diagnóstico de hipertensão e diabetes.

Esses elementos, em conjunto, explicam por que muitos casos de infarto em homens idosos surgem sem aviso aparente, embora o processo tenha sido construído aos poucos.

 

Em idosos, pode ocorrer um quadro chamado de infarto silencioso, com sintomas pouco específicos, como cansaço extremo, desconforto leve no peito ou apenas queda do estado geral

 

Os sintomas de infarto podem ser clássicos ou discretos, principalmente em pessoas mais velhas. Em homens com mais de 65 anos, é comum que haja uma combinação de sinais. Entre os mais frequentes, estão:

 

Dor ou pressão forte no peito, que pode irradiar para braço esquerdo, costas, mandíbula ou pescoço.

Sensação de aperto, queimação ou peso no centro do tórax.

Falta de ar, mesmo em repouso ou com esforço mínimo.

Suor frio, palidez, náuseas ou mal-estar intenso.

Tontura ou desmaio súbito.

Em idosos, pode ocorrer um quadro chamado de infarto silencioso, com sintomas pouco específicos, como cansaço extremo, desconforto leve no peito ou apenas queda do estado geral. Por isso, qualquer mudança repentina no padrão de saúde de um homem nessa faixa etária merece avaliação médica rápida, sobretudo se já houver histórico de doença cardíaca, pressão alta ou diabetes.

 

Medidas importantes para reduzir o risco de infarto em homens idosos

Embora o envelhecimento não possa ser evitado, é possível reduzir a probabilidade de infarto em homens acima de 65 anos com medidas preventivas ao longo da vida e, principalmente, com acompanhamento regular na terceira idade. Entre as estratégias mais citadas por profissionais de saúde, estão:

 

Controle rigoroso da pressão arterial e do diabetes, com uso correto de medicamentos.

Adequação do colesterol por meio de dieta equilibrada e, quando indicado, medicação.

Prática de atividade física compatível com a idade e com orientação profissional.

Abandono definitivo do cigarro e redução do consumo de álcool.

Consultas periódicas com cardiologista ou clínico, mesmo na ausência de sintomas.

Monitoramento do peso corporal e da circunferência abdominal.

 

Ao entender por que os homens têm mais infartos após os 65 anos e quais fatores contribuem para isso, torna-se mais fácil reconhecer sinais de alerta e valorizar o acompanhamento médico contínuo. A combinação entre informação, vigilância e cuidados diários ajuda a diminuir o impacto dos problemas cardíacos nessa fase da vida.

 

Fonte: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/por-que-os-homens-tem-mais-infartos-apos-os-65-anos,eff890b515a04525c2475bb8c4f00837eq1vwwo5.html?utm_source=clipboard - Por: Valdomiro Neto* *com uso de Inteligência Artificial / Giro 10 - depositphotos.com / Kzenon

segunda-feira, 15 de dezembro de 2025

Conheça quatro benefícios da caminhada para a sua saúde


Saiba quais são as principais vantagens que essa atividade física proporciona para o corpo e para a saúde

 

Dar uma caminhada pela manhã é uma excelente forma de começar o dia, e é uma atividade muito simples de se realizar, já que qualquer pessoa, que não tenha nenhuma limitação ou contraindicação médica, pode incluir esse hábito na rotina.

 

Mesmo para quem tem uma vida muito agitada, 20 minutos diários já são o suficiente para começar a cuidar da saúde. Inclusive, a mais nova recomendação da OMS (Organização Mundial de Saúde) é de que os adultos realizem de 150 a 300 minutos de atividade física moderada por semana. Ou seja, de 22 a 43 minutos por dia. Agora, se a rotina de exercícios for intensa, é recomendável 75 a 150 minutos por semana, o que dá em torno de 11 a 22 minutos por dia.

 

Começar a praticar uma atividade física é fundamental para que todas as pessoas consigam manter uma boa qualidade de vida. Aliás, não existe um tempo limite para isso. Tudo depende de seu objetivo e também da orientação profissional.

 

Contudo, para o indivíduo que é sedentário e deseja começar a se exercitar, praticar uma atividade moderada como a caminhada, por exemplo, é uma ótima opção. Veja quais são os benefícios da caminhada para o seu organismo:

 

Fortalece o sistema cardiovascular

Atividades aeróbicas como a caminhada e a corrida podem potencializar o funcionamento adequado do sistema cardiovascular e melhorar a saúde do coração, já que esses exercícios facilitam a remoção de mitocôndrias disfuncionais nas células cardíacas. Eles também contribuem para a redução do colesterol.

 

Melhora a circulação sanguínea

Praticar atividades físicas também contribui para aumentar o fluxo da circulação do sangue, melhorando o retorno venoso com a finalidade de levar oxigênio às células dos músculos e tecidos próximos.

 

Ajuda a saúde mental

A melhora do fluxo sanguíneo ajuda a proteger a memória, já que estimula mudanças químicas no cérebro que apuram o aprendizado, o humor e o pensamento.

 

Deixa as pessoas mais bonitas

Muitas pessoas não sabem, mas praticar atividade física melhora a aparência da pele. Isso porque, a melhora da circulação do sangue permite que os nutrientes ingeridos durante o dia sejam bem distribuídos e absorvidos pelo corpo.

 

Assim, o sistema linfático passa a trabalhar em maior velocidade, desintoxicando o organismo e também diminuindo a retenção de líquidos, fazendo com que a pele fique mais hidratada, corada e viçosa.

 

Fonte: https://altoastral.joaobidu.com.br/saude/beneficios-caminhada-saude.phtml#google_vignette

domingo, 14 de dezembro de 2025

Festas de Natal e fim de ano em Itabaiana são no Parque Nossa Senhora Aparecida


O Parque Nossa Senhora Aparecida já está armado e em pleno funcionamento na Praça de Eventos, ao lado do Estádio Etelvino Mendonça, antigo Presidente Médici. O parque conta com dezenas de brinquedos, entre eles: Intoxx, happy mountain, skate, Jumbo, Crazy dance, samba, autopista, jumper, barco viking, twist, roda gigante, kids play, minhocão, charrete, cama elástica e vários brinquedos infantis com o objetivo de oferecer diversão para as famílias itabaianenses e das cidades circunvizinhas.

 

O parque funciona a partir das 18 horas de segunda a quinta com passaporte no valor de 40 reais; e na sexta, sábado, domingo e feriados a partir das 17h com passaporte no valor de 50 reais. O ingresso individual custa 8 reais todos os dias.

 

Parque Nossa Senhora Aparecida é o parque pioneiro, tradicional e histórico de Itabaiana. Antes, o parque recebia o nome de Parque São José, em referência ao saudoso José Costa de Carvalho, Zé Costa (in memoriam), e que foi criado em 1977. Atualmente, o Parque Nossa Senhora Aparecida é administrado por Gilmar Carvalho, o filho mais velho de Zé Costa.

 

Parque Nossa Senhora Aparecida – lugar de gente feliz. Divirtam-se com segurança!

 

Por Professor José Costa

Lembranças das festas de Natal em Itabaiana


     A época natalina me traz boas lembranças das festas de natal e ano novo que fizeram parte da minha infância e juventude, e provavelmente da maioria dos itabaianenses e circunvizinhos que nasceram há 40, 50, 60 anos. As festas eram realizadas na Praça João Pessoa, antiga Santa Cruz, a partir da década de 60 e na Praça Etelvino Mendonça, a partir da década de 70.

     As melhores lembranças das festas e que não saem da minha memória são das diversões, comidas, jogos, músicas e das apresentações da Chegança Santa Cruz de Zé de Binel. Pelo lado religioso, a principal comemoração do nascimento do Menino Jesus era a Missa do Galo na Igreja Matriz de Santo Antônio e Almas na véspera do Natal. As festas começavam à tarde e se estendiam até a madrugada.

 


     As diversões eram simples, mas divertiam as pessoas como as barcas, especialmente as de meu pai, Josias Costa, Tio Joãozinho e Pedro funileiro; os carrinhos para as crianças menores de Pedro Guerra; o trivoli de Zé de Cuta; os balanços de Otávio e Samuel e principalmente a onda, que foi a maior atração das festas de Natal, onde todo mundo queria sentir a adrenalina de subir e descer nela em movimento e, além disso, era o ponto de paquera entre os jovens. 

     


As minhas lembranças da onda são a partir de quando meu pai a comprou no final da década de 60, posteriormente os donos foram Zelito, Zé Costa, Pelé da oficina e Zé de Bernardo que a vendeu a uma pessoa de outro município e não mais retornou a Itabaiana. Recentemente, José Marcelino Andrade, filho de um dos construtores da onda na década de 40, nos fez voltar ao passado com a construção de uma réplica em miniatura da onda para os saudosistas da época. Em 1977, meu primo Zé Costa (in memoriam) comprou e armou uma roda gigante na praça, no ano seguinte ele adquiriu outras diversões e formou o Parque São José, o primeiro de Itabaiana, atualmente Parque Nossa Senhora Aparecida.

     Para animar as festas, existia um serviço de som que tocava as músicas de sucesso da época oferecidas às pessoas presentes e também servia para mandar recadinhos de paqueras ou fazer brincadeiras com os amigos. O serviço de som foi realizado ao longo dos anos por João de Deus, Bicudinho, Zé de Álvaro e Xavier, todos bastante conhecidos pelos itabaianenses. Também teve outro locutor que fez sucesso com os recadinhos de amor: Miro Mix, que trabalhou no Bingo Peixoto de 1977 a 1985 e no Parque São José de 1986 até 2008.

     Nas festas, existiam comidas para todos os gostos. Geralmente, os adultos e jovens dirigiam-se para os bares armados ao longo da praça e ingeriam bebidas alcoólicas e refrigerantes, arroz com galinha, além de comer caranguejos e outros petiscos. As crianças se deliciavam com algodão doce no palito, pipoca, rolete de cana na taboca, pirulito no tabuleiro, arroz doce, sorvete de ki-suco feito na hora, espetinho de carne com salada, pastel e coscorrão com o acompanhamento do gostoso ki-suco na garrafa de refrigerante, servido à temperatura ambiente.

     Muitas pessoas só iam para a festa com o objetivo de jogar, principalmente os homens, pois enquanto as mulheres colocavam os filhos para se divertirem nos brinquedos, eles tentavam ganhar dinheiro ou brindes nos jogos, entre eles: as rifas de goiabada, cigarro ou sardinha; lançar argolas para acertar nas notas de dinheiro colocadas em tábuas pequenas ou caixas de fósforos; roleta de números para tentar ganhar dinheiro; tabuleiro colorido onde a pessoa que acertasse a bola de igual cor ganharia um brinde; jogo do coelho; pescaria de brindes e o bingo Peixoto, que originou o parque do mesmo nome.

     A tradição de ganhar presentes não era como nos dias atuais, ganhar um sapato novo e roupas novas era o maior desejo das crianças e adolescentes, e saiba que a maioria das roupas não era feitas em fábrica e sim por costureiras, como minha mãe, Dona Graça (in memoriam), uma das melhores de Itabaiana. A praça se tornava uma passarela para o desfile de figurinos, principalmente pelas mulheres, mas logo uma nuvem de poeira, que era feita pelo caminhar das pessoas encobria todas, e quando voltavam para suas casas as roupas já não mais pareciam novas.

      A ornamentação da praça era simples, geralmente com uma enorme árvore de natal colocada no centro. Cada dono dos brinquedos ornamentava com lâmpadas coloridas ao redor deles, dando um belo visual à festa.


     
Em meados da década de 90, com a construção do espaço para eventos na Praça Etelvino Mendonça, as diversões mais antigas, principalmente as barcas, foram montadas na lateral do Estádio Presidente Médici e o parque ocupou a parte central. A partir desta data, as minhas lembranças já são como pai, pois levava meus filhos às festas sem a presença de alguns brinquedos antigos. Nos últimos anos, tenho levado minha neta para se divertir nos brinquedos do parque e também nas barcas que foram de meu pai.

     Nos dias atuais, as festas de Natal e fim de ano são realizadas em casa com a reunião de familiares e amigos para a ceia, troca de presentes e comemoração da entrada do ano novo. Um número bem menor de famílias leva seus filhos para se divertirem no parque, mas, infelizmente, não com as diversões, simplicidade e as comidas das festas de Natal dos tempos passados.

 

Por Professor José Costa

Por que consumir álcool com energético pode te colocar em risco?


Comum em drinks e em longas noitadas, mistura eleva sobrecarga ao coração; entenda

 

Com o fim de ano batendo à porta, chegam também as confraternizações, as férias e aquela maratona de festas -- e, claro, a presença mais constante de bebidas alcoólicas. Uma combinação continua em alta nas baladas e nos encontros de virada: álcool com energético. A mistura, popularizada entre drinks e longas noitadas, pode parecer inofensiva, mas cardiologistas alertam que os efeitos estimulantes dos energéticos elevam a sobrecarga sobre o coração, mascaram sinais de intoxicação e aumentam o risco de arritmias.

 

Segundo o médico Fabrício da Silva, cardiologista da Clínica Amplexus, as substâncias presentes tanto no álcool quanto nos energéticos atuam diretamente no sistema elétrico do coração, causando taquicardia. O especialista acrescenta que pessoas com problemas estruturais no coração, como hipertrofia ou inflamações, têm maior suscetibilidade a quadros graves.

 

A associação pode ainda mascarar o nível de embriaguez, aumentando a ingestão de álcool e criando uma sensação falsa de energia. Para Marcelo Bergamo, cardiologista do Hospital Santa Bárbara, essa contradição entre depressão do sistema nervoso (pelo álcool) e estímulo cardiovascular (pelos energéticos) engana o organismo. "Isso pode mascarar a sensação de embriaguez, levando a maior consumo de álcool sem percepção de risco imediato, e sobrecarregar o coração, aumentando a frequência cardíaca e a pressão arterial.", afirma.

 

Riscos aumentam no fim do ano

Tanto Silva quanto Bergamo afirmam observar maior incidência de quadros cardíacos relacionados a essa mistura justamente em períodos de festas. "Final de ano, férias, confraternizações e, consequentemente, as pessoas se expõem a uma maior quantidade de álcool e aquelas pessoas que gostam dos drinks que envolvam o álcool com o energético também acabam se expondo em maior quantidade", diz Silva.

 

Bergamo confirma que verão e feriados concentram mais casos -- especialmente em festas, bares e eventos com consumo intenso. Por esse consumo, jovens adultos, de 18 a 30 anos, são os que mais registram casos nessa época, com foco nos homens.

 

Quem está mais vulnerável?

Entre os grupos mais suscetíveis, os especialistas citam idosos, hipertensos, diabéticos e pessoas com histórico de arritmia ou doenças cardíacas. Jovens adultos, porém, estão longe de estar protegidos. "Mesmo indivíduos aparentemente saudáveis podem apresentar complicações se exagerarem na quantidade ou na frequência", afirma Bergamo.

 

Sinais de alerta

Palpitação, batimentos acelerados, dor no peito, falta de ar, tontura e pressão na cabeça estão entre os principais sintomas. O aparecimento de náusea intensa, confusão mental ou sensação de ansiedade também devem acender o alerta.

 

"Se algum desses sintomas aparecer, é fundamental não ignorá-los, mesmo que pareçam passageiros", indica Bergamo. "Procure atendimento médico imediatamente. Enquanto aguarda ajuda, hidratar-se também ajuda. Evite esforço físico, mantenha-se sentado ou deitado e, se possível, alguém deve acompanhar a pessoa. Quanto mais rápido o atendimento, menores os riscos de complicações graves."

 

Silva recomenda que, se possível, festeiros monitorem os batimentos com smartwatch, mas reforça que a medida não substitui avaliação médica.

 

Exposição repetida aumenta o risco

O consumo frequente ao longo da vida pode provocar alterações permanentes, como hipertrofia do coração, aumento da pressão arterial e lesões no ritmo cardíaco. "Quanto maior a exposição às substâncias, maiores os riscos", explica Silva.

 

Fonte: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/por-que-consumir-alcool-com-energetico-pode-te-colocar-em-risco,b12774c6e10574b3d84928a636c9b77003zvorzd.html?utm_source=clipboard - Por: Maria Luiza Valeriano - Foto: Reprodução/freepic.diller/Freepik

sábado, 13 de dezembro de 2025

Aumentar o número de passos diários poderia retardar o Alzheimer


Aumentar o número de passos diários pode ajudar a retardar as alterações cerebrais precoces associadas à doença de Alzheimer, sugere estudo realizado no Massachusetts General Hospital, nos Estados Unidos.

 

Os pesquisadores acompanharam quase 300 adultos mais velhos por até 14 anos e descobriram que pessoas que já apresentavam altos níveis de beta-amiloide (um sinal precoce de Alzheimer) perdiam memória e habilidades cognitivas mais lentamente se fossem fisicamente ativas.

 

Mesmo uma quantidade baixa ou moderada de movimento diário fez diferença. De fato, adultos que caminhavam de 5.000 a 7.500 passos por dia tiveram suas habilidades cognitivas declinando na metade da taxa de pessoas que eram praticamente sedentárias.

 

Além disso, mais movimento não ofereceu muitos benefícios adicionais, sugerindo que as pessoas não precisam necessariamente atingir 10.000 passos por dia para ver resultados.

 

O estudo mostrou, também, que o exercício não diminuiu o acúmulo de beta-amiloide. Em vez disso, foi associado a um crescimento mais lento da proteína tau, outra proteína tóxica do cérebro que, segundo especialistas, desempenha um papel direto nos danos celulares.

 

Nature Medicine. DOI: 10.1038/s41591-025-03955-6.

 

Fonte: https://www.boasaude.com.br/noticias/21766/aumentar-o-numero-de-passos-diarios-poderia-retardar-o-alzheimer.html?utm_source=terra_capa_vida-e-estilo&utm_medium=referral#google_vignette

sexta-feira, 12 de dezembro de 2025

Por quais motivos está ocorrendo um aumento de jovens com AVC?


O aumento de casos de AVC em jovens passou a chamar a atenção de médicos e serviços de saúde. Saiba por que isso está acontecendo.

 

O aumento de casos de AVC em jovens passou a chamar a atenção de médicos e serviços de saúde. Afinal, o que antes era mais associado à população idosa hoje aparece com frequência em pessoas na faixa dos 20, 30 e 40 anos. Essa mudança de cenário liga-se a um conjunto de fatores de risco, muitos deles presentes no dia a dia e, em geral, negligenciados nessa faixa etária.

 

Ao mesmo tempo em que houve melhora no diagnóstico, com maior acesso a exames de imagem e atendimento de urgência, também se observam hábitos de vida que favorecem o surgimento do acidente vascular cerebral mais cedo. Assim, condições como descontrole da pressão alta, uso de drogas, sedentarismo e alimentação pobre em nutrientes formam um ambiente propício para que o cérebro sofra uma interrupção do fluxo sanguíneo ou um sangramento.

 

O que é o AVC em jovens e por que preocupa?

O AVC em jovens corresponde ao acidente vascular cerebral que ocorre antes dos 45 ou 50 anos, a depender do critério adotado pelos estudos. Ele pode ser isquêmico, quando um vaso sanguíneo é obstruído. Ou então hemorrágico, quando há ruptura de uma artéria cerebral. Assim, a preocupação é maior porque atinge pessoas em plena fase produtiva, com impacto em trabalho, estudo e organização familiar.

 

Entre os motivos para maior atenção ao acidente vascular cerebral em jovens estão a tendência de subestimar sintomas, a demora em procurar ajuda e a ideia de que se trata de uma doença "de idosos". Afinal, isso pode atrasar o atendimento, reduzindo as chances de recuperação. Além disso, algumas causas são diferentes das encontradas na população mais velha, envolvendo problemas genéticos, alterações de coagulação e malformações dos vasos.

 

Quais fatores de risco explicam o aumento do AVC em jovens?

Os especialistas apontam que o crescimento do AVC em jovens adultos relaciona-se diretamente ao estilo de vida atual e ao controle insuficiente de doenças crônicas. Portanto, pressão alta, diabetes e colesterol elevado aparecem cada vez mais cedo, muitas vezes sem diagnóstico. Esses quadros, somados ao tabagismo e ao consumo abusivo de álcool, aceleram o desgaste dos vasos sanguíneos.

 

Entre os principais fatores de risco para o acidente vascular cerebral em pessoas jovens destacam-se:

 

Hipertensão arterial: um dos fatores mais importantes, frequentemente silencioso e sem monitoramento regular.

Tabagismo e uso de narguilé:

Sedentarismo e obesidade:

Uso de drogas ilícitas:

Consumo excessivo de álcool:

Alimentação rica em ultraprocessados:

 

Além desses fatores adquiridos, existem causas menos visíveis, como alterações de coagulação do sangue, doenças autoimunes, enxaqueca com aura em associação com tabagismo, e uso de certos anticoncepcionais hormonais em pessoas com risco aumentado. Essas condições podem atuar isoladamente ou combinadas aos hábitos de vida, elevando a probabilidade de um evento cerebral agudo.

 

Doenças silenciosas e condições específicas em jovens

Muitos jovens com AVC apresentam alguma doença prévia que não havia sido identificada ou tratada. Doenças cardíacas congênitas, como o forame oval patente, podem permitir que pequenos coágulos formados em outras partes do corpo cheguem ao cérebro. Arritmias cardíacas, mesmo transitórias, também podem contribuir para a formação de trombos.

 

Outra situação observada é a presença de trombofilias, condições que tornam o sangue mais propenso a coagular. Essas alterações podem ser genéticas ou adquiridas ao longo da vida. Em mulheres, o uso de anticoncepcionais combinados com tabagismo ou enxaqueca com aura aumenta o risco de acidente vascular cerebral, sobretudo quando há histórico familiar de trombose.

 

Doenças inflamatórias crônicas, como lúpus e outras enfermidades autoimunes, também têm participação no cenário do AVC precoce. Elas podem afetar diretamente a parede dos vasos ou interferir na coagulação. Em alguns casos, o primeiro evento grave da doença é justamente um AVC, o que reforça a importância de acompanhamento médico em quadros crônicos.

 

Estresse, sono e rotina moderna contribuem para o AVC em jovens?

O ritmo acelerado de trabalho e estudo, comum entre jovens adultos, é frequentemente associado a noites mal dormidas, excesso de estímulos digitais e dificuldades para manter uma rotina saudável. O estresse crônico está ligado ao aumento da pressão arterial, à piora da alimentação e ao maior consumo de álcool, cigarro e outras substâncias.

 

A privação de sono é outro ponto de atenção. Dormir pouco ou mal de maneira contínua interfere no metabolismo, eleva o risco de obesidade, diabetes e hipertensão e pode favorecer episódios de arritmia cardíaca. Todos esses elementos se somam na construção de um cenário mais propício ao surgimento do acidente vascular cerebral em idade jovem.

 

Nesse contexto, pequenas mudanças de hábito podem fazer diferença: monitorar a pressão arterial, buscar avaliação médica diante de sintomas persistentes, organizar horários de descanso e, sempre que possível, reduzir a exposição a fatores de risco conhecidos. A combinação entre informação, acesso a cuidados de saúde e atenção aos sinais do corpo é considerada essencial para diminuir a ocorrência de AVC entre os mais jovens e reduzir as sequelas quando o evento acontece.

 

Fonte: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/por-quais-motivos-esta-ocorrendo-um-aumento-de-jovens-com-avc,1b7ad9f5f17b0bf1d5a907e2c081dc39pew9vy78.html?utm_source=clipboard - Por: Valdomiro Neto* *com uso de Inteligência Artificial / Giro 10 - depositphotos.com / pressmaster

quinta-feira, 11 de dezembro de 2025

Alimentos para dormir melhor: 10 opções leves para consumir à noite


Eles ajudam o organismo a produzir substâncias que contribuem para um sono profundo e reparador

 

Fim de ano é época de agenda cheia, compromissos que se estendem à noite, estímulos demais e aquela sensação conhecida: o corpo se deita, mas a mente não descansa. Com isso, é comum passar horas no celular na cama, acordar no meio da madrugada e, mesmo dormindo várias horas, sentir que o descanso não rendeu. Nesse cenário, a alimentação pode ser uma grande aliada.

 

A nutricionista Sabina Donadelli, que une ciência e práticas alimentares naturais, explica que alguns alimentos, quando consumidos à noite, funcionam quase como "mensageiros do relaxamento", ajudando o organismo a produzir serotonina e melatonina — substâncias essenciais para o sono profundo. "Dormir bem não depende apenas de hábitos digitais. A forma como jantamos dita o comportamento do corpo nas horas seguintes. Às vezes não falta sono, falta nutriente para desligar", afirma.

 

A seguir, ela lista 10 alimentos simples, acessíveis e perfeitos para incluir no jantar ou na ceia que favorecem um sono reparador, principalmente durante o período mais intenso do ano. Confira!

 

1. Banana

Rica em triptofano e magnésio, a banana ajuda a relaxar os músculos e a reduzir a tensão corporal. Quando combinada com canela, vira um calmante natural suave.

 

2. Kiwi

Quando consumido à noite, o kiwi pode ajudar no aumento do tempo total de sono e na redução de despertares. Ele é excelente para quem sente a mente acelerada ao se deitar.

 

3. Abacate

O abacate é fonte de gordura boa que sacia sem pesar e estabiliza a glicemia. "É um alimento que abraça o corpo", diz Sabina Donadelli. Com algumas gotas de limão, vira uma ceia leve e funcional.

 

4. Iogurte natural integral

O iogurte natural integral oferece triptofano e probióticos que favorecem a comunicação intestino-cérebro, ponto-chave para um sono mais profundo. O alimento pode ser acrescido de mel ou cacau.

 

5. Aveia

A aveia é fonte de fibras e triptofano. O seu consumo mantém o corpo nutrido durante a madrugada e evita aquela fome repentina durante o descanso.

 

6. Ovo

O ovo é uma proteína de fácil digestão. Uma porção pequena à noite pode estabilizar o apetite e reduzir a compulsão por doces antes de dormir.

 

7. Peixes magros (tilápia, linguado, salmão fresco)

Os peixes magros são ricos em ômega 3 e vitamina B6, que participam da produção de melatonina. Trata-se de uma opção leve para jantares tardios.

 

8. Frutas vermelhas

As frutas vermelhas são fontes de antioxidantes, que combatem inflamação e ajudam o corpo a "baixar a rotação". Morango com iogurte, por exemplo, é uma combinação certeira.

 

9. Chá de camomila ou erva-doce

O chá de camomila ou erva-doce não contém cafeína. Quando tomado 1 hora antes de se deitar, reduz a agitação mental e prepara o sistema nervoso para o descanso.

 

10. Castanhas (1 punhado)

As castanhas são fonte de magnésio, mineral relaxante que auxilia a musculatura a descansar. É importante não exceder a porção para evitar o peso gástrico.

 

Montando um jantar leve e eficiente

Para um jantar eficiente, a nutricionista Sabina Donadelli sugere pensar no prato como um trio simples: proteína leve com vegetal e um alimento calmante. Um exemplo de jantar prático para dias corridos é: peixe no vapor com legumes e meia banana com canela. Para uma ceia rápida, aposte em iogurte com aveia e morangos.

"Não se trata de comer pouco, e sim de comer com propósito. Quando nutrimos o corpo com os ingredientes certos, o sono chega mais macio", reforça.

 

Alimentos para evitar à noite

Jantares muito gordurosos, ultraprocessados, churrasco, pizza, excesso de queijos curados, frituras e chocolate perto do horário de dormir dificultam a digestão e prolongam o estado de alerta metabólico. "O corpo passa a noite tentando processar gordura e açúcar. Isso rouba energia do reparo celular, que é a função mais importante do sono", alerta Sabina Donadelli.

 

Cuide do jantar durante o fim de ano

Entre festas, confraternizações e rotina quebrada, é comum dormir tarde, beber mais, comer fora do horário e exagerar no açúcar. Ajustar o jantar pode minimizar danos, reduzir a retenção, melhorar o humor e garantir aquela sensação de acordar leve — mesmo em dezembro.

 

"O sono é o momento em que o corpo se reorganiza. Quando o jantar ajuda e não atrapalha, o amanhecer rende mais", finaliza Sabina Donadelli.

 

Fonte: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/alimentos-para-dormir-melhor-10-opcoes-leves-para-consumir-a-noite,945cc32389ae0e05d9e3bb08e966b646wd2wirv4.html?utm_source=clipboard - Por Silmara Sanches - Foto: Danijela Maksimovic | Shutterstock / Portal EdiCase