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sexta-feira, 8 de agosto de 2025

4 dicas para reduzir o risco de doenças crônicas


Entenda a importância da atenção primária à saúde com foco na prevenção

 

O Dia Nacional da Saúde, celebrado em 5 de agosto, é um convite à reflexão sobre os cuidados com o bem-estar físico e mental da população brasileira. Em um momento em que as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) ganham espaço nas estatísticas de mortalidade, a atenção à saúde primária torna-se ainda mais essencial.

 

De acordo com o novo relatório "NCDs at a Glance 2025", publicado pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), as mortes por DCNT aumentaram 43% nas Américas desde o ano 2000. Atualmente, diabetes, hipertensão, câncer e doenças respiratórias crônicas são responsáveis por 65% de todas as mortes na região, sendo que quase 40% ocorrem antes dos 70 anos, muitas vezes de forma evitável com medidas simples de prevenção, diagnóstico precoce e acompanhamento médico regular.

 

Para o médico e empresário Antonio Carlos Júnior, fundador da Cia do Médico, rede de clínicas médicas que tem como foco um modelo acessível de atenção à saúde primária, o Dia Nacional da Saúde é um alerta. "Cuidar da saúde primária é o primeiro passo para prevenir doenças graves. Infelizmente, muita gente só procura atendimento quando o problema já está instalado. Precisamos mudar essa mentalidade e incentivar o cuidado contínuo e preventivo", afirma.

 

A seguir, Antonio Carlos Júnior lista 4 atitudes essenciais para quem deseja focar os cuidados com a saúde primária. Confira!

 

1. Crie uma rotina de consultas com um médico generalista

Segundo Antonio Carlos Júnior, estabelecer um acompanhamento médico regular é um passo essencial para a prevenção de doenças e o cuidado contínuo com a saúde. "A base da saúde primária está no acompanhamento contínuo, mesmo na ausência de sintomas. Ter um médico de referência permite criar um histórico de saúde, identificar fatores de risco e agir preventivamente", comenta.

 

2. Monitore os principais indicadores de saúde

Além de manter uma rotina de consultas regulares, monitorar indicadores básicos de saúde pode fazer toda a diferença na prevenção e no cuidado contínuo. "A atenção primária também envolve o controle de indicadores básicos como pressão arterial, glicemia, colesterol, IMC (Índice de Massa Corporal) e frequência cardíaca. Esses dados ajudam a identificar tendências e prevenir complicações como AVC (acidente vascular cerebral), infarto, insuficiência renal e outras doenças crônicas. Esse monitoramento pode ser feito em consultas regulares e com apoio de programas de saúde em clínicas acessíveis", conta o fundador da Cia do Médico.

 

3. Invista na educação em saúde

Mais do que tratar doenças, a atenção primária também tem um papel essencial na promoção do conhecimento e na autonomia do paciente. "Entender os sinais do próprio corpo e as recomendações médicas é fundamental. Programas de educação em saúde, como palestras, cartilhas ou atendimentos individualizados, ajudam o paciente a compreender melhor seus hábitos, reconhecer sintomas precoces e seguir tratamentos corretamente. A saúde primária não é só assistência, é também conhecimento e autonomia do paciente", salienta o médico.

 

4. Promova hábitos saudáveis com apoio profissional

Mudanças no estilo de vida são eficazes e sustentáveis, e ficam ainda mais consistentes quando feitas com o apoio de profissionais de saúde. "Parar de fumar, controlar o estresse, melhorar a alimentação ou iniciar exercícios físicos são mudanças que nem sempre acontecem sozinhas. O suporte de profissionais da saúde primária, como nutricionistas, psicólogos e educadores físicos, torna essas mudanças mais sustentáveis. O cuidado deve ser multiprofissional, contínuo e adaptado à realidade de cada pessoa", finaliza Antonio Carlos Júnior.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/4-dicas-para-reduzir-o-risco-de-doencas-cronicas,c424c6ad7e4fefc1b45959a9660d29d0yhzc57lf.html?utm_source=clipboard - Por Leonardo Lino - Foto: YAKOBCHUK VIACHESLAV | Shutterstock / Portal EdiCase


terça-feira, 5 de agosto de 2025

6 dicas para manter a imunidade durante o inverno


Veja como o cuidado com a alimentação é essencial para garantir a saúde nos meses mais frios

 

As variações bruscas de temperatura típicas do inverno colocam o sistema imunológico sob pressão. Gripes, resfriados e infecções respiratórias tornam-se mais comuns, sobretudo quando há queda na qualidade da alimentação, pouca ingestão de líquidos e alterações no sono. Para se proteger, adotar hábitos saudáveis é essencial, e a nutrição tem papel central nesse processo.

 

Por isso, a nutricionista Maryane Malta, diretora técnica de nutrição da Clínica Seven, oferece 6 dicas para manter a imunidade em dia durante os meses mais frios. Confira!

 

1. Capriche em refeições equilibradas e ricas em nutrientes

Frutas, vegetais, grãos integrais, oleaginosas e proteínas magras fortalecem as barreiras do organismo e ajudam a manter o equilíbrio da microbiota intestinal, essencial para a resposta imune. "A alimentação é um dos pilares mais importantes [para a imunidade] e vai muito além do consumo pontual de vitamina C", destaca Maryane Malta.

 

2. Inclua grãos, leguminosas e raízes no dia a dia

Sopas, caldos, ensopados e risotos leves são boas pedidas no frio. Grãos como cevada, quinoa e arroz integral; leguminosas como feijão e lentilha; e raízes como inhame, batata-doce e mandioquinha fornecem energia, fibras e micronutrientes. "Uma refeição completa deve unir uma fonte de carboidrato, proteína magra e vegetais. Finalizar com azeite extravirgem melhora o sabor e a absorção de nutrientes", orienta a nutricionista.

 

3. Modere o sal e evite ultraprocessados

O modo de preparo influencia diretamente a qualidade nutricional dos alimentos. "Evite caldos prontos e temperos industrializados, que concentram sódio e aditivos. Use ervas frescas, alho, cebola e especiarias naturais. Retire a gordura visível das carnes e acrescente o azeite só ao final do preparo", aconselha a especialista.

 

4. Fique atento aos sinais de baixa imunidade

Cansaço constante, gripes recorrentes, queda de cabelo, intestino irregular e cicatrização lenta podem sinalizar deficiências nutricionais. "Esses sintomas são comuns quando o organismo está vulnerável e podem ser corrigidos com ajustes na alimentação e, em alguns casos, suplementação personalizada", explica.

 

5. Cuide da saúde intestinal

Cerca de 70% das células de defesa estão no trato gastrointestinal. Por isso, manter o intestino saudável é fundamental. "Alimentos ricos em fibras, probióticos e prebióticos, como vegetais variados, iogurtes e kombucha, ajudam a preservar a microbiota e reforçar a imunidade", afirma Maryane Malta.

 

6. Não descuide da hidratação

No inverno, a sede diminui, mas a necessidade de líquidos continua. "Além da água, chás, frutas ricas em água, como laranja, melão e abacaxi, e preparações como caldos e sopas ajudam a manter a hidratação e fornecem nutrientes importantes", completa a nutricionista.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/6-dicas-para-manter-a-imunidade-durante-o-inverno,749c381dbdd76a04655567eb84cc0366jni9y8l8.html?utm_source=clipboard - Por Christiane Alves - Foto: Pixel-Shot | Shutterstock / Portal EdiCase

segunda-feira, 4 de agosto de 2025

Alimentação x Saúde cerebral: o que comer para evitar problemas?


Veja dicas de especialista de alimentos que vão ajudar esse órgão tão importante

 

Uma boa dieta faz maravilhas pela saúde, não é mesmo? Afinal, quando se come de forma equilibrada e incluindo todos os nutrientes e vitaminas necessários para o organismo, surgem muitos benefícios para os ossos, os músculos e uma grande variedade de órgãos e estruturas do corpo. E o cérebro não fica fora disso, viu?

 

Isso mesmo! Alguns alimentos são muito bons para o cérebro, ajudando no seu funcionamento e até prevenindo problemas atuais ou futuros. Comer corretamente pode, por exemplo, diminuir a chance de surgir uma demência durante a velhice, assim como evitar condições como ansiedade e depressão.

 

“Quando são ingeridas poucas frutas, verduras e legumes e muitas frituras, alimentos industrializados e embutidos, acaba-se consumindo quantidades insuficientes de vitaminas, minerais e antioxidantes. Em contrapartida, surge espaço para substâncias nocivas que, ao longo do tempo, podem favorecer o surgimento de doenças cerebrovasculares”, afirma Alice Coca, nutricionista do CEJAM – Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”.

 

Mas, então, quais são esses alimentos que são bons para o cérebro? Descubra a seguir:

 

O que incluir na dieta

O cérebro humano é composto 60% de gordura. Por conta disso, alimentos ricos em gorduras saudáveis são ótimos para ele, especificamente para a memória. Assim, comidas ricas em ômega 3 e gordura monoinsaturada são essenciais.

 

“Alimentos ricos em gorduras saudáveis possuem propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, além de melhorarem a transmissão dos impulsos nervosos e, consequentemente, as conexões e a velocidade do pensamento”, explica Alice.

 

Alguns dos alimentos que se encaixam nessa lista são:

 

Abacate

Nozes

Castanha-do-pará

Salmão

Sardinha

Ovos

Azeitonas

Chocolate amargo

 

Também é essencial priorizar o consumo de fibras, pois elas auxiliam no bom funcionamento do intestino e ajudam a manter uma microbiota intestinal saudável. Considerando que cerca de 90% da serotonina e 60% da dopamina são produzidas nesse local, isso também é bom para o cérebro.

 

Aliados nesse sentido incluem:

 

Chia

Grão de bico

Quinoa

Leguminosas

 

Alternativas como iogurte natural, vegetais de folhas verdes (brócolis, couve, agrião, entre outros), azeite de oliva, orégano, salsa, açafrão, gengibre e chá verde também podem ser boas para potencializar o cérebro e a memória.

 

Fonte: https://altoastral.joaobidu.com.br/saude/alimentos-bons-para-o-cerebro-melhore-a-dieta.phtml - Por Mayra Cardozo  

segunda-feira, 28 de julho de 2025

Saúde íntima do casal: 5 dicas para se cuidar


Especialista dá dicas sobre saúde íntima e explica como casais podem cuidar dessa parte de suas vidas juntos

 

Por mais que, para muitas pessoas, amar e cuidar do seu parceiro lembre coisas como presentes, jantares românticos e momentos especiais a dois, há também outras questões muito importantes em um relacionamento. É o caso da saúde íntima, e cuidar dela é uma das formas mais genuínas de demonstrar carinho e respeito mútuo.

 

 “Muitas vezes se associa a saúde íntima apenas à mulher, mas ela é um compromisso dos dois. Estar atento a exames de rotina, ao uso de preservativos e aos hábitos do dia a dia fortalece a relação e promove o bem-estar do casal como um todo”, destaca o Dr. Vamberto Maia Filho, ginecologista, obstetra e especialista em reprodução humana.

 

E esses cuidados não precisam ocorrer de forma separada viu? É possível cuidar da saúde íntima do casal juntos! Veja a seguir 5 dicas do especialista nesse sentido:

 

1. Façam os exames de rotina juntos

Mesmo em relacionamentos estáveis e monogâmicos, é importante manter uma rotina de check-ups. “Há vírus e bactérias que podem ficar em estado latente no organismo por anos. Estresse e queda de imunidade podem reativar infecções como HPV e herpes, por exemplo”, explica o médico. Exames como o Papanicolau, testes para ISTs e consultas regulares são essenciais.

 

2. Conversem abertamente sobre saúde sexual

Ter diálogos abertos sobre o assunto é muito importante. Fale sempre sobre sintomas, histórico sexual e cuidados nesse sentido.

“Conversar sobre saúde íntima deve ser parte do relacionamento. O cuidado mútuo fortalece a conexão entre o casal e ajuda a quebrar tabus”, reforça o Dr. Vamberto.

 

3. Usem preservativo como proteção adicional

Mesmo em relações duradouras, o uso de preservativos pode ser indicado em alguns contextos, como no início da relação ou quando um dos parceiros teve alguma infecção anterior. “Preservativo não é sinal de desconfiança, e sim de responsabilidade compartilhada”, pontua.

 

4. Cuidem da higiene íntima de forma adequada

Ter higiene é extremamente importante. Contudo, lembre-se de que a higiene em excesso ou de forma inadequada pode acabar causando desequilíbrios na flora vaginal e favorecendo infecções.

“No caso das mulheres, o uso de sabonetes neutros, evitar duchas internas e roupas muito apertadas são cuidados que fazem diferença. E é importante que o parceiro também esteja atento à própria higiene íntima”, alerta o especialista.

 

5. Estejam atentos a sinais e desconfortos

 

Por fim, candidíase, vaginose bacteriana, infecções urinárias e doenças inflamatórias pélvicas podem afetar a qualidade de vida e a intimidade do casal. “Exames e consultas ajudam a identificar qualquer alteração logo no início. Saúde ginecológica é um pilar do bem-estar feminino e, consequentemente, da relação”, conclui.

 

Fonte: https://altoastral.joaobidu.com.br/saude/saude-intima-do-casal-5-dicas-para-se-cuidar.phtml - Por Mayra Cardozo  

sexta-feira, 25 de julho de 2025

Quatro dicas para reduzir risco de lesões em atletas amadores


A regularidade é boa pedida para manter-se bem no esporte

 

Praticar esportes é uma ótima forma de manter o corpo e a mente saudáveis, mas todo atleta amador sabe que algumas lesões podem acabar atrapalhando a rotina. Por isso, é importante adotar cuidados simples que ajudam a reduzir riscos e garantir mais segurança durante os treinos e competições.

 

Nesse sentido veja as quatro dicas para reduzir risco de lesões em atletas amadores com o médico do Núcleo de Medicina do Exercício e do Esporte do Sírio-Libanês Dr. Paulo Zogaib.

 

As quatro dicas para reduzir risco de lesões em atletas amadores

Aquecimento

Inicie cada sessão de corrida com um aquecimento que inclua exercícios de alongamento e fortalecimento muscular. Isso prepara o corpo para o esforço físico e ajuda a prevenir lesões.

 

Equipamento adequado

Invista em tênis de corrida de boa qualidade, adequado para seu tipo de pisada e terreno de corrida. Calçados apropriados proporcionam o suporte necessário e reduzem o impacto nas articulações.

 

Hidratação e nutrição

Mantenha-se hidratado e siga uma dieta balanceada para garantir energia e recuperação muscular adequada. A nutrição adequada é fundamental para o desempenho e a recuperação.

 

Planejamento

Evite sobrecarga ajustando a intensidade e o volume dos treinos progressivamente e alterne entre diferentes tipos de treino com longas distâncias, sprints, intervalos. O planejamento adequado ajuda a prevenir a fadiga muscular e o stress excessivo.

 

Acréscimo

A medicina esportiva não se limita apenas ao tratamento de lesões, ou seja, envolve a prevenção de problemas de saúde e a melhora no desempenho dos atletas. Profissionais de saúde oferecem acompanhamento personalizado e monitoramento contínuo, que asseguram que os esportistas estejam em condições ideais.

 

“A empolgação que surge com as Olimpíadas é uma excelente motivação para iniciar a prática de atividades físicas, mas é fundamental que isso seja feito de maneira segura e gradual. Muitos se lançam nos exercícios sem um planejamento adequado, o que aumenta significativamente o risco de lesões”, concluiu o Dr. Paulo Zogaib.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/quatro-dicas-para-reduzir-risco-de-lesoes-em-atletas-amadores/ - By Guilherme Faber - Shutterstock

terça-feira, 22 de julho de 2025

10 dicas para prevenir quedas de idosos em casa


Pequenas mudanças podem ajudar a prevenir acidentes que colocam a saúde em risco

 

O cuidado com a segurança é essencial para a longevidade e qualidade de vida da população idosa. Em 2024, mais de 344 mil idosos foram internados no Sistema Único de Saúde (SUS) em decorrência de quedas, sendo que 13,3 mil não resistiram aos ferimentos. 

 

O professor Robson Pacheco, fisioterapeuta especialista em envelhecimento e docente do curso de Fisioterapia da UniSul, alerta que uma das maiores ameaças à saúde das pessoas acima de 60 anos está dentro de casa. "As quedas não são apenas acidentes, elas representam um risco para a perda da autonomia. Muitas vezes, a fratura de um fêmur pode desencadear um processo de declínio irreversível", explica.

 

Segundo ele, com o passar dos anos, o corpo humano sofre alterações naturais, os reflexos diminuem, a condução neurológica desacelera, a força muscular se reduz e a densidade óssea cai — especialmente entre mulheres, após a menopausa. "Muitos ainda acreditam que quedas são parte inevitável da velhice, mas isso não é verdade. Com adaptação, planejamento e informação, é possível viver com mais segurança", afirma.

 

Por isso, a prevenção começa em casa. Abaixo, confira 10 orientações para adaptar o ambiente doméstico e proteger os idosos de quedas!

 

1. Remova ou fixe os tapetes com segurança

Tapetes soltos são uma das maiores causas de escorregões e tropeços em casa. O ideal é removê-los completamente. Se forem indispensáveis, use fita antiderrapante ou fita dupla face para fixá-los firmemente ao chão, especialmente nas bordas. Tapetes de pelos longos ou ondulados devem ser evitados, pois tendem a enrolar ou prender pontas de calçados e bengalas.

 

2. Faça adaptações no banheiro

O banheiro é o cômodo mais perigoso da casa para idosos. O piso escorregadio, a presença de umidade e a necessidade de movimentos de agachamento aumentam o risco. Instale barras de apoio dentro do box, ao lado do vaso sanitário e da pia.

Tapetes antiderrapantes devem estar tanto dentro quanto fora do box. Um banco específico para banho — com pés antiderrapantes e encosto — permite que o idoso se lave sentado, com mais conforto e segurança.

 

3. Mantenha a porta do banheiro destrancada

Em caso de queda, o tempo de resposta é fundamental. Por isso, idosos não devem trancar a porta do banheiro. Deixá-la apenas encostada, principalmente quando estiver sozinho em casa, pode facilitar o acesso rápido de um familiar ou socorrista em uma emergência.

 

4. Avalie a disposição dos móveis

Mesas de centro, banquetas e cadeiras mal posicionadas se tornam obstáculos perigosos, especialmente no período da noite, quando a visão está adaptada à pouca luz. A cama deve ter altura adequada para facilitar o movimento de sentar e levantar sem esforço exagerado. Móveis com quinas pontiagudas também devem ser revistos — o ideal é optar por cantos arredondados ou usar protetores de silicone.

 

5. Utilize luzes de presença

Evite andar no escuro. A visão noturna diminui com a idade, e pequenos obstáculos podem passar despercebidos. Instale luzes de presença no trajeto entre o quarto e o banheiro. Um abajur na cabeceira da cama também garante iluminação imediata ao acordar. Sensores de movimento com luz LED são excelentes aliados para corredores, banheiros e escadas.

 

6. Planeje a organização da cozinha

Evite deixar utensílios e alimentos em prateleiras muito altas ou muito baixas. O esforço para alcançar objetos pode causar perda de equilíbrio. Subir em banquinhos, mesmo os baixos, é absolutamente contraindicado.

Planeje a organização da cozinha para que tudo esteja à mão, preferencialmente entre a altura da cintura e dos olhos. Estímulos a uma rotina mais lenta, sem pressa para cozinhar, também ajudam a evitar acidentes.

 

7. Respeite os horários e evite o banho noturno

Banhos devem, preferencialmente, ser tomados durante o dia, quando há mais luz, maior temperatura e mais gente em casa. Além de prevenir quedas, isso reduz os riscos de hipotermia e permite que o idoso peça ajuda, caso necessário. A combinação de piso molhado, cansaço e frio é mais perigosa no fim da tarde e à noite.

 

8. Estímulo físico e prevenção da inatividade

Após uma queda, muitos idosos desenvolvem a chamada "síndrome do medo da queda", que os leva à inatividade. Isso pode parecer um comportamento protetor, mas, na verdade, enfraquece ainda mais músculos e articulações. Estimule atividades físicas leves e regulares, como caminhada, alongamentos e exercícios orientados por fisioterapeutas. Manter o corpo ativo é o melhor caminho para evitar novas quedas.

 

9. Mantenha o cérebro em movimento

A saúde física anda lado a lado com a saúde mental. Leitura, palavras-cruzadas, artesanato, escrita, jogos de memória ou até o aprendizado de uma nova habilidade (como um instrumento musical ou idioma) ajudam a manter a mente ativa, estimulam a concentração e previnem o declínio cognitivo. Essas atividades também têm impacto positivo sobre o humor e a autoestima.

 

10. Hidrate o corpo

No inverno, o consumo de água tende a cair. E isso é especialmente perigoso para pessoas idosas, que já apresentam menor sensação de sede. A desidratação prejudica a regulação térmica, a circulação e o funcionamento muscular, aumentando o risco de tonturas e quedas.

"O idoso se manter hidratado, beber água — e não só chá ou café — é extremamente importante para garantir o equilíbrio corporal, a chamada homeostase", destaca o professor Robson Pacheco. A recomendação é simples: ingerir, em média, dois litros de água por dia, mesmo nos dias frios.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/10-dicas-para-prevenir-quedas-de-idosos-em-casa,56c82b3a98439a5b7904e323c0b5525etsgw2pnq.html?utm_source=clipboard - Por Carol Passos - Foto: And-One | Shutterstock / Portal EdiCase

domingo, 20 de julho de 2025

Sono profundo com um gole: esse chá natural ajuda a acabar com a insônia


Descubra como um chá natural pode te fazer dormir melhor. Veja receita, dicas e cuidados. Experimente hoje mesmo!

 

No Brasil e no mundo, os casos de insônia têm aumentado significativamente nos últimos anos. A vida corrida, o excesso de telas e o estresse constante são fatores que interferem diretamente na qualidade do sono.

 

Diante disso, cresce também o interesse por soluções naturais, eficazes e sem contraindicações severas. Uma dessas alternativas é o chá relaxante, feito com ervas como camomila, valeriana e lavanda.

 

A proposta é simples: preparar uma infusão que, além de ser agradável ao paladar, tenha propriedades calmantes cientificamente comprovadas. Médicos e terapeutas do sono já reconhecem o valor dessas ervas como parte de uma rotina noturna saudável — muitas vezes chamada de higiene do sono.

 

Insônia e suas causas crescentes

Peso da vida moderna sobre o sono

Trabalhos exigentes, preocupações financeiras, redes sociais e o uso contínuo de eletrônicos criam um ambiente nocivo ao descanso. Segundo a Associação Brasileira do Sono (ABS), cerca de 73 milhões de brasileiros sofrem com distúrbios do sono, sendo a insônia o mais comum.

 

Riscos de depender de medicamentos

Embora medicamentos como benzodiazepínicos e suplementos de melatonina sejam amplamente usados, seu consumo prolongado pode causar efeitos colaterais, como dependência, sonolência diurna, e até prejuízos à memória. É nesse contexto que o chá natural se apresenta como uma opção mais segura e acessível.

 

Poder das ervas no combate à insônia

Camomila — calmante milenar

A camomila é rica em flavonoides e terpenoides, compostos com propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes e sedativas leves. Estudos mostram que ela atua sobre os receptores do cérebro responsáveis pelo relaxamento, sendo eficaz para reduzir a ansiedade leve e induzir o sono.

 

Valeriana — o “sedativo” natural

A raiz da valeriana é uma das mais estudadas entre as plantas com ação sedativa. Contém compostos que aumentam a concentração de GABA (ácido gama-aminobutírico) no cérebro, neurotransmissor responsável por “desligar” a atividade cerebral excessiva. Ideal para quem sofre de insônia de início, ou seja, dificuldade em pegar no sono.

 

Lavanda — aroma e tranquilidade

Além de ser amplamente usada em aromaterapia, a lavanda em forma de chá ajuda a aliviar tensões musculares e mentais.

Seu óleo essencial contém linalol, que tem ação calmante sobre o sistema nervoso central. O consumo regular antes de dormir pode melhorar a qualidade do sono e reduzir despertares noturnos.

 

Tradição dos chás para dormir

De culturas milenares às rotinas modernas

O uso de chás com função medicinal remonta à medicina tradicional chinesa e à ayurveda indiana, onde o ato de preparar e beber a infusão é tão importante quanto os ingredientes. Esse ritual ativa sinais físicos e psicológicos de relaxamento, criando um momento de desaceleração essencial para um sono de qualidade.

 

Receita de chá para dormir melhor

Ingredientes naturais e eficazes

1 colher de sopa de flores secas de camomila;

1 colher de chá de valeriana seca;

1 colher de chá de lavanda seca;

1 colher de chá de mel (opcional);

500 ml de água filtrada.

Modo de preparo

Ferva a água e desligue o fogo.

Adicione todas as ervas.

Tampe e deixe em infusão por 8 a 10 minutos.

Coe e adoce com mel, se preferir.

Beba de 30 minutos a 1 hora antes de dormir, em ambiente tranquilo.

Dicas de consumo e precauções

Para quem o chá é indicado?

Esse chá pode ser consumido por adultos saudáveis que buscam melhorar a qualidade do sono de forma natural. É ideal para quem sofre de:

 

Dificuldade em relaxar antes de dormir;

Estresse ou ansiedade noturna;

Sono leve ou despertares frequentes.

 

Contraindicações importantes

Apesar de natural, o chá não é livre de restrições. Gestantes, lactantes, pessoas com alergias específicas ou que fazem uso de medicamentos controlados devem consultar um médico antes do consumo. A valeriana, por exemplo, pode potencializar o efeito de sedativos.

 

Higiene do sono: a base para noites bem dormidas

O que é e por que adotar?

A higiene do sono é o conjunto de hábitos que favorecem o relaxamento do corpo e da mente, facilitando o início e a manutenção do sono. É considerada a primeira linha de tratamento para a insônia e deve ser combinada com o uso de chás e outras terapias.

 

Práticas recomendadas

Ambiente ideal

Quarto escuro, silencioso e fresco;

Cama confortável e bem higienizada;

Ausência de aparelhos eletrônicos.

Rotina noturna

Horários fixos para dormir e acordar;

Evitar telas e luz azul 2h antes de deitar;

Evitar cafeína e álcool após as 14h;

Meditação, leitura leve ou técnicas de respiração.

Chá + hábitos = combinação poderosa

 

A combinação entre o chá natural e boas práticas de higiene do sono cria um ambiente propício ao descanso profundo. O efeito das ervas é potencializado quando associado a um ritual de desaceleração — que prepara o corpo e a mente para “desligar”.

 

Conclusão

A insônia é um problema real e crescente, mas também pode ser enfrentada com soluções acessíveis e naturais.

O chá feito com camomila, valeriana e lavanda é uma alternativa segura para quem busca uma noite de sono mais tranquila, desde que utilizado com consciência e, preferencialmente, com orientação profissional. A chave está em criar uma rotina de autocuidado e descanso que respeite o ritmo do corpo.

 

Fonte: https://seucreditodigital.com.br/cha-natural-para-dormir-melhor/?utm_source=terra_capa_vida-e-estilo&utm_medium=referral#google_vignette - Autor Ellen D'Alessandro - Imagem: 8photo / Freepik

sábado, 19 de julho de 2025

6 dicas para os homens manterem a saúde urológica


Alguns cuidados são importantes para a detecção precoce de cânceres como os de próstata, bexiga, pênis e testículo

 

Em 15 de julho, o Dia Nacional do Homem reforça um alerta importante sobre os cuidados com a saúde masculina. A data também visa conscientizar sobre a necessidade de prevenir doenças e buscar acompanhamento médico regular, especialmente quando se trata da detecção precoce de cânceres como os de próstata, bexiga, pênis e testículo.

 

No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima mais de 68 mil novos casos de câncer de próstata por ano. O tumor é o segundo tipo mais comum entre os homens, atrás apenas do câncer de pele. "A data é uma oportunidade de colocar a saúde masculina em pauta. Vários homens ainda buscam ajuda médica somente quando os sintomas já estão avançados. É preciso mudar essa realidade", afirma o urologista Fábio José Nascimento, do Hospital e Maternidade São Luiz São Caetano, da Rede D'Or.

 

Importância de visitar o médico

Segundo Fábio José Nascimento, o tabu em torno das idas ao urologista e o descuido com exames de rotina contribuem para o diagnóstico tardio e a piora no prognóstico. Ele explica que, enquanto as mulheres costumam visitar ginecologistas desde muito jovens, criando o hábito do autocuidado, muitos homens resistem a procurar ajuda médica, mesmo com o avanço da idade.

 

"Esta iniciativa é uma oportunidade de colocar a saúde masculina em pauta. Muitos homens ainda buscam ajuda médica somente quando os sintomas já estão avançados. É preciso mudar essa realidade, pois essa resistência acaba sendo um grande inimigo à saúde. Os homens precisam entender que não há espaço para vergonha quando o assunto é viver mais e melhor", reforça o médico.

 

Sintomas que merecem atenção

Depois de infarto e AVC (acidente vascular cerebral), as doenças urológicas são as que mais matam homens no Brasil e no mundo, especialmente aqueles acima dos 40 anos. Muitos casos poderiam ser evitados ou tratados com mais sucesso se houvesse uma cultura preventiva desde cedo, dando-se atenção especial ao aparecimento de problemas como fimose e varicocele, possíveis sinais de alerta futuros que devem ser acompanhados ao longo dos anos.

 

Sintomas como dor ao urinar, sangue na urina ou no sêmen, incontinência urinária, dores ósseas, dor lombar ou pélvica, perda de peso sem explicação e feridas que não cicatrizam podem estar relacionados a cânceres de pênis, bexiga e próstata. Já nódulos indolores, inchaços, desconfortos no testículo ou escroto, sensação de peso no escroto e dor na região da virilha ou abdômen inferior são indicativos tumorais no(s) testículo(s). 

 

Atitudes que ajudam a prevenir o câncer

Para prevenção, Fábio José Nascimento destaca que, além das consultas regulares com o urologista, manter hábitos saudáveis, como alimentação equilibrada, prática de exercícios físicos, evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool, são atitudes que ajudam a reduzir o risco de desenvolver câncer.

 

Assim, nesta data fica o convite para adoção de algumas medidas simples capazes de antecipar o diagnóstico, mitigar os riscos e aumentar as chances de curar de diversos tipos de tumores:

 

Estimule o autocuidado e a prevenção;

Combata e desmistifique o preconceito que impede muitos homens de procurar ajuda médica;

Incentive a realização de exames periódicos e preventivos;

Promova debates sobre saúde mental, masculinidade e bem-estar;

Desconstrua a ideia de que cuidar da saúde é sinal de fraqueza;

Mantenha exercícios físicos e uma alimentação saudável.

 

"Se detectados precocemente, esses cânceres têm altas chances de cura. Exames como o PSA, ultrassonografia e toque retal são fundamentais na prevenção. Mas, para isso, é preciso quebrar o preconceito e fazer os exames preventivos", conclui o urologista.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/6-dicas-para-os-homens-manterem-a-saude-urologica,04fcccc56a05baabe794efee97717922pnjn4e6v.html?utm_source=clipboard - Por Samara Meni - Foto: R Photography Background | Shutterstock / Portal EdiCase

sexta-feira, 11 de julho de 2025

10 dicas para manter o corpo ativo no inverno


Veja como adaptar a rotina de exercícios físicos para os dias frios

 

É importante manter a prática de atividade física durante o inverno, mesmo que o frio pareça desafiador. Nesta época do ano, o corpo tende a ficar mais sedentário e o metabolismo pode desacelerar, favorecendo o ganho de peso e a sensação de cansaço.

 

"A atividade física no inverno é ainda mais importante. Além de combater o sedentarismo, ela ajuda a manter a imunidade em alta e contribui para o equilíbrio emocional", afirma o professor universitário Fábio Vieira, PhD em Educação Física e pós-doutor em Neurociências.

 

Segundo ele, nesta época do ano, o segredo está em adaptar a prática esportiva às condições climáticas e respeitar os limites do corpo. A seguir, ele lista dez orientações para manter-se ativo durante o inverno. Confira!

 

1. Faça alongamentos antes de se levantar

Alongue-se ainda na cama. Comece o dia com movimentos leves para ativar a circulação sanguínea.

 

2. Tenha horários fixos para se exercitar

Crie uma rotina fixa de horários. Isso ajuda o cérebro a criar um hábito duradouro.

 

3. Treine em ambientes fechados

Prefira ambientes fechados e protegidos do frio. Treinos indoor são mais confortáveis e seguros.

 

4. Use roupas apropriadas

Tecidos térmicos e respiráveis ajudam a manter o conforto durante o exercício.

 

5. Opte pelo HIIT

Invista em treinos curtos e intensos (HIIT). São ideais para quem busca eficiência em pouco tempo.

 

6. Busque luz natural

Mesmo no inverno, a luz solar influencia positivamente o humor e a disposição.

 

7. Não descuide da hidratação

Mesmo sem sentir sede, o corpo precisa de água para funcionar bem.

 

8. Tenha um parceiro de treino

 

9. Estabeleça metas simples e recompensas

Metas simples e recompensas ativam os mecanismos de motivação no cérebro.

 

10. Movimente-se de qualquer forma

Subir escadas, dançar ou caminhar dentro de casa já faz diferença.

 

"Nosso cérebro responde muito bem à previsibilidade e ao reforço positivo. Quando movimentamos o corpo com frequência, mesmo em pequenos gestos, criamos uma rede de bem-estar físico e emocional", destaca Fábio Vieira.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/10-dicas-para-manter-o-corpo-ativo-no-inverno,4dbf71da8774b7ece2efc94e6f320827cda4w5v6.html?utm_source=clipboard - Por Rosália Oliveira - Foto: dotshock | Shutterstock / Portal EdiCase

domingo, 22 de junho de 2025

6 dicas para aproveitar as festas juninas sem prejudicar a dieta


O mês de junho chegou e, com ele, uma temporada de festas para celebrar Santo Antônio, São João e São Pedro, com muitas comidas típicas

 

O mês de junho chegou e, com ele, uma temporada de festas para celebrar Santo Antônio, São João e São Pedro, com muitas comidas típicas. A partir de agora, tem fogueira todo fim de semana e barraquinhas de quitutes salgados e doces. Há quem encare esta época do ano como uma ameaça à dieta, mas quem quer perder peso também pode aproveitar as festividades.

 

“As festas juninas fazem parte da nossa cultura. Aproveitar as celebrações com equilíbrio é o segredo para manter a boa forma e a saúde”, garante Sabrina Guerreiro, especialista em processos de emagrecimento e coordenadora clínica de Terapia Nutricional e nutróloga do Hospital Badim/Rede D’Or.

 

Abaixo, a médica dá dicas para escolhas mais saudáveis durante as festas juninas. Confira!

 

1. Faça escolhas conscientes

Na festa junina, opte por alimentos mais saudáveis e nutritivos. “Prefira opções assadas, cozidas ou feitas com milho natural, como pamonha. Evite as muito açucaradas ou fritas, como pastel e salgadinhos”, orienta a nutróloga.

 

2. Sirva-se com moderação

Sabrina Guerreiro indica um modo de se alimentar com prazer e sem exageros: “Escolha seus quitutes preferidos e monte um prato pequeno. Saboreie os alimentos, prestando atenção no gosto de cada um”.

 

3. Equilibre o dia

Para a médica, vale a pena balancear a alimentação nos dias de festa, privilegiando comidas ricas em proteínas e fibras antes da comemoração. “Quando tiver uma festa à noite, procure manter refeições leves e nutritivas pela manhã e à tarde”, orienta.

Outra sugestão da nutróloga é comer antes de sair: “Às vezes, recomendo às minhas pacientes para jantar em casa, evitando chegar com muita fome à festa. Quando estamos com fome, podemos fazer escolhas ruins e comer em maior quantidade”.

 

4. Adapte as receitas

Sabrina Guerreiro recomenda fazer algumas das comidas típicas em casa para adaptar os ingredientes e ter uma receita mais saudável e ajustada ao planejamento alimentar individual. “Dá para fazer canjica com leite vegetal e adoçante. Também é possível fazer bolo de milho sem farinha refinada e reduzir o açúcar do curau. Ficam deliciosos. Vale experimentar!”, aconselha.

 

5. Cuidado com as bebidas

É importante também ter atenção na hora de escolher as bebidas. “Beba bastante água e evite bebidas com excesso de açúcar, como batidas e caipifrutas, que contém leite condensado. Prefira sucos naturais, chás gelados ou até um vinho, com moderação”, recomenda.

 

6. Movimente-se

Os momentos de diversão podem ser grandes aliados, destaca a nutróloga: “Dançar quadrilha, forró e participar de brincadeiras típicas também ajudam a movimentar o corpo e a gastar energia”.

 

Fonte: https://www.nsctotal.com.br/noticias/6-dicas-para-aproveitar-as-festas-juninas-sem-prejudicar-a-dieta - Imagem: Celso Pupo | Shutterstock

quinta-feira, 29 de maio de 2025

10 dicas para mulheres cuidarem da saúde física e mental


Especialista ensina formas práticas para melhorar a qualidade de vida

 

A atenção à saúde feminina é sempre um desafio, especialmente quando as mulheres dividem seu tempo entre os papéis de profissionais, mães, donas de casa, apoio da família — e acabam deixando de lado o próprio bem-estar físico e mental. 

 

O dia 28 de maio — Dia Internacional de Ação pela Saúde da Mulher — serve como um alerta sobre a importância da saúde e do autocuidado, para além da estética. A data foi instituída em 1984, na Holanda, para discutir questões fundamentais, como a mortalidade materna, o câncer de mama, a depressão e a obesidade.

 

Segundo a Dra. Nadia Haubert, nutróloga e diretora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), não é raro que a mulher ultrapasse seus limites diante das múltiplas tarefas impostas pela vida moderna. Essas mudanças no estilo de vida comprometem o autocuidado e a prevenção de doenças, refletindo-se no aumento de casos de câncer e problemas cardiovasculares, por exemplo.

 

"A saúde da mulher é única em cada etapa da vida, devido às transformações do próprio organismo. As oscilações hormonais podem trazer desconfortos físicos, variações de humor e alterações no estado emocional. Buscar equilíbrio nesse universo é crucial", observa a especialista, que dá 10 dicas de como driblar esses altos e baixos:

 

1. Autocuidado como pilar da saúde

Busque manter a autoestima e o equilíbrio emocional, reservando momentos diários para atividades que promovam o bem-estar mental: meditação, leitura e contato com a natureza.

 

2. Sono de qualidade

Durma de 7 a 9 horas por noite, mantendo horários regulares e em um ambiente escuro e silencioso. Uma boa noite de sono regula hormônios e auxilia na recuperação muscular e cognitiva.

 

3. Alimentação equilibrada

Refeições em horários fixos estabilizam o metabolismo e regulam a secreção hormonal. Priorize alimentos in natura: frutas, verduras, legumes, cereais integrais, leguminosas e proteínas magras, pois fornecem macro e micronutrientes que modulam o sistema imunológico e hormonal.

 

4. Atenção a micronutrientes-chave

Cálcio e vitamina D trazem proteção óssea, importantes no climatério; ômega-3 tem ação anti-inflamatória, benéfica para a saúde cardiovascular e cerebral; e o ferro auxilia na prevenção da anemia, comum em fases de menstruação intensa.

 

5. Suplementação individualizada

Sempre consulte um especialista para realizar exames e identificar possíveis deficiências. Evite a autoprescrição de vitaminas e minerais.

 

6. Atividade física regular e prazerosa

A atividade física melhora a composição corporal, reduz o risco cardiovascular, equilibra hormônios e alivia sintomas de ansiedade e depressão. Combine:

Exercícios cardiorrespiratórios (caminhada, corrida, ciclismo): 150 min/semana;

Força e resistência (musculação, pilates): 2 vezes/semana;

Alongamento e relaxamento (yoga, alongamentos): diariamente.

 

7. Gestão do tempo e limites saudáveis

Priorize e delegue. Liste suas tarefas diárias, identifique o que pode ser delegado — como tarefas domésticas ou trabalho burocrático —, e aprenda a dizer "não" quando necessário.

 

8. Pausas ativas

A cada 60 a 90 minutos de trabalho, faça pausas de 5 a 10 minutos para alongar, caminhar e beber água. A hidratação é fundamental para a termorregulação, saúde renal e transporte de nutrientes.

 

9. Acesso a cuidados integrais e humanizados

Realize consultas regulares: ginecológica, nutrológica, psicológica. Informe-se sobre serviços de saúde que ofereçam um atendimento multidisciplinar.

 

10. Não se acostume com dores e cansaço

A falta de qualidade de vida não deve ser encarada como algo normal. Busque orientação médica quando esses sintomas impactarem sua rotina.

 

Importância dos hábitos saudáveis na rotina

Ter hábitos saudáveis traz qualidade de vida. "Recuperar a autonomia sobre o corpo significa adotar um estilo de vida leve e verdadeiramente adequado à realidade de cada mulher. Quando se escuta, cuida e respeita as próprias necessidades, se ganha saúde, disposição e qualidade de vida — beneficiando não apenas a si mesma, mas também quem está ao seu redor", finaliza a Dra. Nadia Haubert.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/10-dicas-para-mulheres-cuidarem-da-saude-fisica-e-mental,69d30b25ad507870e9292328262fc0f3bfj756ce.html?utm_source=clipboard - Por Edna Vairoletti - Foto: Kues | Shutterstock / Portal EdiCase