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quarta-feira, 10 de dezembro de 2025

Conheça as quatro doenças mais comuns no verão e como se prevenir


Com altas temperaturas, circulação de vírus aumenta risco de enfermidades sazonais

 

Vacinação é uma das formas de prevenção de doenças sazonais

O verão está chegando e, com as altas temperaturas, a circulação de alguns vírus aumenta o risco de doenças sazonais. No Brasil, são comuns as doenças transmitidas por mosquitos ou por vírus gastrointestinais.

 

As quatro doenças que exigem mais atenção da população durante o verão são  a dengue, a febre amarela, a hepatite A e as gastroenterites por rotavírus. Para todas elas, há imunizantes eficazes, que são apontados por especialistas como a principal estratégia de prevenção. O Portal iG conversou com infectologistas para saber os tipos certos de vacinas para cada doença.

 

A dengue, a hepatite A e o rotavírus, causam um impacto direto na saúde nesta época do ano. Por este motivo, a prevenção deve ser estratégica.

 

“A  vacinação deve ser vista como uma proteção contínua e individual que tem impacto direto na saúde pública, especialmente contra a dengue, cujo vetor se beneficia do clima quente e úmido, e contra a hepatite A e o rotavírus, que se espalham em condições sanitárias precárias ou de aglomeração. A desatenção com a vacina é um risco real e desnecessário”, afirma o infectologista Alberto Chebabo.

 

Entenda a relação do aumento de casos das quatro doenças com as altas temperaturas:

A dengue é uma doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que também é vetor da chikungunya e da zika. Durante o ano, os mosquitos se reproduzem na época de chuva, geralmente entre novembro e dezembro.

 

Quando começa o verão, o transmissor já está na fase adulta e pode transmitir a doença. De acordo com uma projeção matemática feita pelo InfoDengue – Mosqlimate Challenge¹ (IMDC), são esperados  1,8 milhão de casos de dengue no Brasil em 2026.

 

Chebabo reforça a necessidade de ampliar a vacinação como medida de proteção. “O problema do aumento dos casos de dengue é agravado pela baixa cobertura vacinal contra a doença no Brasil. Ano passado, o Ministério da Saúde enviou mais de 6 milhões de doses para os estados e municípios, mas apenas 3,3 milhões foram aplicadas. Aproximadamente 1 milhão de jovens brasileiros iniciaram o esquema vacinal, mas não retornaram para a segunda dose'', afirma ao iG Saúde.

 

O imunizante contém  quatro sorotipos do vírus: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4, que atuam reduzindo o risco de infecção e também diminuem os riscos do desenvolvimento de formas graves da doença.

 

O infectologista Guenael Freire ressalta a importância da vacinação. “É fundamental que a população, mesmo que fora do público prioritário definido pelo Ministério da Saúde, procure as clínicas de vacinação para adquirir mais essa proteção.”

 

A  febre amarela é outra arbovirose combatida com vacina. Ela também merece atenção redobrada no verão, especialmente em regiões de mata ou com maior aglomeração. A febre amarela exige a imunização para quem viaja para alguns destinos internacionais e em regiões endêmicas do Norte do Brasil e Centro-Oeste.

 

A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) alertou para um possível aumento dos casos de febre amarela nas Américas. Até maio de 2025, o número de infecções registrado foi oito vezes maior que no mesmo período de 2024. O número de mortes já supera em três vezes o total do ano passado inteiro, de acordo com a organização. Ao todo, a região já relatou 221 casos e 89 óbitos em 2025. A liderança na América Latina é do Brasil, com metade das infecções e das mortes. Em seguida vêm a Colômbia e o Peru.

 

A hepatite A também é uma infecção, mas a transmissão é fecal-oral, através de alimentos mal lavados e água contaminada. Também pode ser transmitida sexualmente quando não se usa preservativo.

 

O médico Alberto Chebabo comenta que a “transmissão sexual tem se mostrado significativa, contribuindo muito para o aumento dos casos. Por exemplo, a cidade do Rio de Janeiro registrou um crescimento de 50% em 2025 em relação ao ano anterior, totalizando quase 500 casos de hepatite A na capital do estado, de acordo com os dados locais divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde. A maioria deles está associada à transmissão sexual, e não à hídrica ou alimentar.”

 

A gastroenterite por rotavírus é uma ameaça durante todo o ano, afirma o especialista Guenael Freire.

 

"Ela é conhecida como ‘virose de férias’. Tem seus surtos impulsionados no verão. Isso ocorre por causa da poluição hídrica (chuvas intensas que sobrecarregam os esgotos) e da maior exposição em ambientes de lazer."

 

Em 2025, mais de 11 mil diagnósticos foram confirmados, principalmente na Baixada Santista, em São Paulo. Todos estavam relacionados às chuvas e à contaminação da água do mar. Apesar disso, a vacina não é aplicada em todas as pessoas, como explica o especialista.

 

"No caso do rotavírus, a vacina é indicada para lactentes e é oferecida na rede particular em sua forma pentavalente. Ela é capaz de proteger contra cinco tipos de rotavírus (G1, G2, G3, G4 e P1A), que são as principais causas de gastroenterite, diarreia e desidratação grave em bebês e crianças pequenas. O imunizante também está disponível na versão monovalente (VRH1) na rede pública'', diz Guenael Freire.

 

Com o histórico de casos das doenças no Brasil, os médicos recomendam que as pessoas mantenham a carteira de vacinação atualizada e contribuam para a imunidade de rebanho. Essa será a única garantia de que estarão protegidas contra doenças que se aproveitam do verão para se espalharem.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/2025-12-10/especialistas-apontam-as-4-doencas-perigosas-no-verao-e-prevencao.html - Por Aline da Mata - Divulgação / EBC

terça-feira, 18 de novembro de 2025

Novembro Azul: 5 dicas de saúde para homens com mais de 60 anos


Com o passar dos anos, é necessário um suporte maior para cuidar e prevenir problemas de saúde; veja mais nesse Novembro Azul

 

O mês de novembro é dedicado à conscientização sobre a saúde do homem, com foco especial na prevenção do câncer de próstata, mas, para quem já passou dos 60 anos, os cuidados precisam ir além dos exames de rotina.

 

A partir dessa fase, o corpo passa por transformações naturais que exigem atenção redobrada à alimentação, sono, saúde mental, mobilidade e acompanhamento médico.

 

"A longevidade é uma conquista, mas ela precisa vir acompanhada de qualidade de vida. O segredo é manter uma rotina de prevenção contínua e entender que o autocuidado é o maior investimento em bem-estar", afirma a especialista em Geriatria e Gerontologia, Júlia Godoy, fundadora da Vivenza Care, agência de cuidados domiciliares voltada à assistência de idosos em baixa complexidade, com modelo de atendimento baseado em segurança, personalização e suporte humanizado.

 

Mais sobre saúde do homem:

 

5 dicas para homens com mais de 60 anos cuidarem da saúde:

1. Acompanhamento médico regular

Mesmo que o homem se sinta bem, é importante realizar check-ups completos ao menos uma vez por ano. Além dos exames de próstata, devem ser monitorados o coração, os níveis hormonais, a glicemia e a função renal.

"Muitos problemas são silenciosos e, quando detectados precocemente, têm tratamento simples e eficaz", explica Júlia Gogoy.

 

2. Alimentação equilibrada e rica em nutrientes

A dieta deve priorizar alimentos naturais, com foco em frutas, vegetais, proteínas magras e grãos integrais. A redução do consumo de sal, gorduras e ultraprocessados é essencial para prevenir doenças cardiovasculares e metabólicas.

 

3. Atividade física e mobilidade

"Caminhadas, alongamentos e exercícios de baixo impacto ajudam na força muscular, no equilíbrio e até na saúde cognitiva. Além de melhorar a circulação, a prática regular reduz o risco de quedas e contribui para o bom humor. Conte sempre com o suporte de um profissional para evitar lesões", destaca Júlia Godoy.

 

4. Saúde mental e socialização

O isolamento é um fator de risco subestimado. Manter vínculos sociais, participar de grupos de convivência e cultivar hobbies são atitudes que protegem contra a depressão e o declínio cognitivo.

"Cuidar da mente é tão importante quanto cuidar do corpo. O cérebro precisa de estímulo, conexão e propósito", reforça a especialista.

 

5. Suporte personalizado de cuidado

Para muitos homens acima dos 60, o suporte domiciliar é um grande aliado na manutenção da autonomia. Modelos de atendimento personalizados, como o oferecido pela Vivenza Care, garantem segurança e conforto no ambiente familiar, respeitando a individualidade e as necessidades de cada paciente.

"Não se trata apenas de viver mais, mas sim de viver melhor, com independência, autocuidado e acompanhamento adequado. Essa é a verdadeira essência da longevidade", conclui Júlia Godoy.

 

Fonte: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/novembro-azul-5-dicas-de-saude-para-homens-com-mais-de-60-anos,b06d01764a9375b4ef62cfa501f16e47k8iab3m6.html?utm_source=clipboard - Foto: Shutterstock / Saúde em Dia

quarta-feira, 12 de novembro de 2025

5 informações essenciais sobre arritmia cardíaca e morte súbita


Alterações no batimento do coração podem indicar doenças e exigir tratamento médico

 

Em 12 de novembro, ao se celebrar o Dia Nacional de Prevenção das Arritmias Cardíacas e da Morte Súbita, o alerta sobre a importância dos cuidados com o coração ganha destaque. Esse órgão, que trabalha de forma constante para manter o corpo em funcionamento, pode apresentar alterações elétricas que comprometem sua cadência natural — as chamadas arritmias cardíacas.

 

Em um organismo saudável, o coração costuma bater entre 60 e 100 vezes por minuto, em um ritmo regular e quase imperceptível. Quando esse compasso falha, o que era rotina pode se transformar em risco. As arritmias cardíacas, causadas por distúrbios elétricos que alteram o batimento do coração, vão desde palpitações leves até situações graves de parada cardíaca.

 

De acordo com dados do National Center for Biotechnology Information (NCBI), as arritmias estão associadas a 15% a 20% de todas as mortes no mundo, sendo responsáveis por cerca de 5 milhões de casos de morte súbita por ano. Nos Estados Unidos, por exemplo, o número estimado varia entre 180 mil e 250 mil mortes anuais relacionadas a esse tipo de evento.

 

Informação pode salvar vidas

A professora de cardiologia da Afya Brasília, Rosangeles Konrad, explica que a arritmia ainda é um tema cercado de desconhecimento. "A maioria das pessoas associa o problema apenas à sensação de coração acelerado, mas nem sempre há sintomas perceptíveis, e é aí que mora o perigo", alerta. 

 

Segundo a médica, a informação pode salvar vidas. "Conhecer os sinais e os fatores de risco é tão importante quanto ter um desfibrilador por perto. Quando o coração perde sua cadência normal, a sobrevivência depende de minutos", alerta. 

 

Para auxiliar no entendimento da doença, a especialista lista 5 informações essenciais sobre arritmia cardíaca e morte súbita que todos deveriam saber, fundamentais para identificar sinais de alerta, buscar ajuda médica a tempo e entender como prevenir esse tipo de emergência. Confira!

 

1. Nem toda arritmia é perigosa, mas todas merecem atenção

Um coração saudável bate em um ritmo firme e constante, como um relógio. Quando esse ritmo se altera, acelerando, desacelerando ou ficando irregular, chama-se de arritmia. Algumas são passageiras e podem estar ligadas ao estresse, ao excesso de café ou à falta de sono. 

Outras, porém, podem indicar doenças cardíacas mais graves e exigir tratamento. O importante é não ignorar sintomas como palpitações, tonturas ou desmaios, pois eles podem ser sinais de que algo não vai bem e precisam ser investigados por um médico.

 

2. A morte súbita nem sempre dá sinais prévios

A morte súbita cardíaca costuma acontecer de forma inesperada, inclusive em pessoas aparentemente saudáveis. No entanto, há fatores de risco bem conhecidos, como histórico familiar, doenças cardíacas pré-existentes, prática esportiva intensa sem acompanhamento médico e uso de drogas ou anabolizantes. 

Realizar check-ups regulares e exames cardiológicos simples, como eletrocardiograma, ecocardiograma e teste ergométrico, pode identificar precocemente quem tem maior risco e, assim, literalmente salvar vidas.

 

3. Sintomas leves podem esconder algo sério

Cansaço fora do comum, falta de ar, palpitações ou a sensação de que o coração "bate forte" ou "falha" podem parecer algo simples, mas não devem ser ignorados. Muitas arritmias começam de forma discreta e, se não tratadas, podem se agravar com o tempo, aumentando o risco de problemas sérios, como acidente vascular cerebral (AVC) ou insuficiência cardíaca. 

Hoje, exames e tecnologias acessíveis, como o Holter, monitores portáteis e até relógios inteligentes que registram o ritmo do coração, ajudam a identificar essas alterações cedo, quando o tratamento é mais simples e eficaz. Quanto antes o diagnóstico é feito, maiores são as chances de manter o coração saudável.

 

4. Há tratamento e tecnologias a favor do coração

O tratamento das arritmias depende do tipo e da gravidade do quadro, podendo envolver o uso de medicamentos específicos, ablação por cateter, procedimento que elimina o foco elétrico anormal, além de dispositivos como marcapassos e desfibriladores implantáveis, que ajudam a controlar o ritmo cardíaco e prevenir complicações graves. 

Essas tecnologias têm salvado muitas vidas e permitem que os pacientes mantenham uma rotina normal. O acompanhamento regular com um cardiologista especializado é essencial para ajustar o tratamento e garantir que o coração siga no ritmo certo.

 

5. Prevenção é o melhor remédio e começa com o estilo de vida

Cuidar do coração é cuidar do que mantém a vida pulsando. Controlar a pressão arterial, o colesterol e o açúcar no sangue, evitar o cigarro, manter uma alimentação equilibrada e praticar atividade física com orientação são atitudes simples que fazem uma enorme diferença. Esses hábitos reduzem o risco de arritmia, infarto e morte súbita, e mostram que, no fim das contas, a prevenção ainda é o melhor tratamento.

 

Fonte: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/5-informacoes-essenciais-sobre-arritmia-cardiaca-e-morte-subita,081db89cb5b98c18851dc4f5999c3462jtsdntkd.html?utm_source=clipboard - Por Beatriz Felicio - Foto: freshcare | Shutterstock / Portal EdiCase

segunda-feira, 3 de novembro de 2025

Novembro azul: 7 mitos e verdades sobre o câncer de próstata


Conheça os sintomas e as principais formas de prevenção dessa doença comum entre os homens

 

O câncer de próstata é o segundo tipo de tumor mais frequente entre os homens no Brasil, com aproximadamente 71 mil novos diagnósticos e quase 16 mil mortes por ano, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), representando 13,5% das mortes masculinas por câncer no país. Apesar da alta incidência, quando detectada precocemente, a doença tem mais de 90% de chances de cura.

 

"O tumor se desenvolve na próstata, glândula do tamanho de uma noz localizada abaixo da bexiga, responsável por produzir parte do sêmen. Um dos principais obstáculos para a prevenção é a falta de informação e, muitas vezes, o preconceito", explica o Dr. Rodrigo Coutinho, médico oncologista da Croma Oncologia.

 

Abaixo, o médico esclarece os principais mitos e verdades sobre o câncer de próstata. Confira!

 

1. O câncer de próstata sempre apresenta sintomas

Mito. Na maioria dos casos, especialmente nos estágios iniciais, o câncer de próstata não provoca sintomas perceptíveis. Por isso, a detecção depende de exames de rastreamento. Um dos principais é o PSA (Antígeno Prostático Específico), exame de sangue que mede a quantidade de uma proteína produzida pela próstata. Níveis elevados podem indicar alterações na glândula, mas não significam necessariamente câncer.

O toque retal complementa a avaliação, permitindo identificar casos em que o PSA permanece normal, o que ocorre em cerca de 15% dos tumores detectados. Quando surgem sinais, eles podem ocorrer também em condições benignas, como dificuldade para esvaziar a bexiga, jato urinário fraco, necessidade frequente e urgente de urinar, incontinência urinária e impotência sexual. Em fases mais avançadas, sinais de alerta incluem dor óssea persistente, perda de peso ou de apetite, sangue na urina ou no esperma e constipação, especialmente se houver invasão do reto.

 

2. Apenas homens mais velhos precisam se preocupar com o câncer de próstata

Mito. De modo geral, homens a partir dos 50 anos devem realizar PSA e toque retal anualmente. No entanto, quem tem ascendência africana (grupo com maior predisposição genética), histórico familiar ou mutações genéticas de risco deve iniciar a discussão sobre rastreamento a partir dos 45 anos. Casos em homens jovens são raros, mas podem ocorrer devido a mutações hereditárias, que corresponde de 10 a 15% dos casos.

Históricos familiares de primeiro grau de câncer de mama, ovário ou pâncreas também podem ser sinais de alerta, pois algumas mutações genéticas estão relacionadas a esses tipos de câncer. Além da genética, obesidade, tabagismo, sedentarismo e hábitos alimentares inadequados podem aumentar o risco.

 

3. O câncer de próstata não tem cura

Mito. Quando detectado precocemente, o câncer de próstata apresenta taxa de cura de até 90%. Em casos de diagnóstico inicial, pode ser adotada a vigilância ativa, uma estratégia indicada apenas para alguns tumores de baixo risco, que permite acompanhar a evolução da doença com exames regulares antes de iniciar intervenções mais invasivas.

Caso necessário, o tratamento pode incluir cirurgia, radioterapia ou hormonioterapia, de acordo com as características do tumor e o risco do paciente. Quanto mais cedo for feito o diagnóstico, menores são os impactos na qualidade de vida, incluindo funções urinária e sexual, além de reduzir o custo do tratamento.

 

4. O toque retal é dispensável

Mito. Apesar de ainda enfrentar resistência cultural ligada à masculinidade, o toque retal é um exame rápido e seguro, que dura cerca de 7 segundos, fundamental para identificar tumores que não aparecem no PSA. Ignorar o exame pode atrasar o diagnóstico e reduzir as chances de cura. O seguimento com urologista acompanhado de exames de toque retal ajuda a detectar alterações precocemente, tornando o tratamento mais eficaz e menos invasivo, preservando melhor a qualidade de vida.

 

5. O estilo de vida influencia no risco de desenvolver a doença

Verdade. Hábitos do dia a dia podem aumentar o risco. Seguir o básico, o famoso feijão com arroz, que inclui alimentação saudável, prática regular de exercícios, controle do peso ideal, uso de protetor solar, evitar álcool e cuidar da vacinação, incluindo a vacina contra HPV, contribui de forma significativa para a prevenção. Segundo o Ministério da Saúde (MS), essas medidas podem reduzir em até 60% o risco de desenvolver diversos tipos de câncer. Vale lembrar que a minoria dos casos de câncer de próstata está ligado à hereditariedade.

 

6. O tratamento compromete a qualidade de vida

Mito. O tratamento inicial do câncer de próstata costuma ser cirúrgico, podendo incluir técnicas minimamente invasivas, como a robótica, que reduz complicações e acelera a recuperação. Em alguns casos, a radioterapia é indicada para tumores localizados, enquanto a hormonioterapia é usada em casos sistêmicos, diminuindo a testosterona que alimenta o tumor. Quando realizado precocemente, o tratamento minimiza riscos de morbidade, impacto na vida sexual e alterações do hábito urinário, preservando a qualidade de vida.

 

7. O câncer de próstata pode ser prevenido

Verdade. Embora não seja possível impedir totalmente o surgimento da doença, a detecção precoce aumenta significativamente as chances de cura. Homens devem realizar exames regulares, como PSA e toque retal, e ficar atentos a sinais de alerta, como alterações na urina ou dor persistente, pois quanto antes o câncer for identificado, mais eficaz e menos invasivo será o tratamento.

 

O Novembro Azul é uma campanha que vai além do câncer de próstata, é um lembrete da importância de os homens cuidarem da saúde de forma integral, adotando hábitos saudáveis, realizando exames preventivos regularmente e ficando atentos aos sinais do próprio corpo ao longo da vida.

 

Fonte: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/novembro-azul-7-mitos-e-verdades-sobre-o-cancer-de-prostata,3adc00ed6f91e58122fe5940b866c3e7nq6e8f53.html?utm_source=clipboard - Por Pamela Moraes - Foto: Andrey_Popov | Shutterstock / Portal EdiCase

sábado, 18 de outubro de 2025

Outubro Rosa: os primeiros sintomas e como evitar o câncer de mama


Câncer de mama é o mais comum do Brasil, no entanto, ele costuma se desenvolver silenciosamente

 

Outubro Rosa é um movimento internacional de conscientização para os riscos, prevenção e detecção precoce do câncer de mama, tumor que mais acomete mulheres no planeta. De acordo com dados do INCA (Instituto Nacional de Câncer), ele é a primeira causa de morte por câncer na população feminina em todas as regiões do Brasil, exceto na região Norte.

 

São números alarmantes e significativos, mas que podem ser atenuados com a prevenção correta. A doença ocorre por conta de uma multiplicação de células anormais na região das mamas que, ao longo do tempo, se transformam em tumores e podem invadir outros órgãos. Existem vários tipos de câncer de mama e o desenvolvimento de cada um deles pode ser rápido, ou não.

 

A boa notícia é que, quando o problema é identificado no começo, as respostas ao tratamento costumam ser positivas. Para que isso ocorra, no entanto, é preciso ter atenção ao próprio corpo e saber identificar possíveis alterações.

 

Principais sintomas do câncer de mama

Segundo o INCA, os primeiros indícios que podem apontar para um possível câncer de mama são os seguintes:

 

Caroço (nódulo) endurecido, fixo e geralmente indolor. É a principal manifestação da doença, estando presente em mais de 90% dos casos;

Alterações no bico do peito (mamilo);

Pequenos nódulos na região embaixo dos braços (axilas) ou no pescoço;

Saída espontânea de líquido de um dos mamilos;

Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja.

 

No entanto, o problema também pode ser silencioso e, por isso, é necessário um bom acompanhamento médico, para avaliar constantemente os riscos de desenvolver a doença. O INCA também ressalta que o tumor pode aparecer em homens, mas que isso é extremamente raro e representa apenas 1% dos casos.

 

Fatores de risco e prevenção

Existem três grandes fatores que podem ser cruciais para o desenvolvimento do câncer de mama. São eles: comportamento, eixo hormonal e questões genéticas. Com relação ao primeiro item da lista, é preciso ter atenção com hábitos diários e apostar em um estilo de vida saudável. Praticar atividades físicas regulares, ficar longe do álcool e de outras drogas são condutas importantes para evitar o aparecimento do câncer de mama.

 

Já as questões ligadas aos hormônios são um pouco mais complexas. Acontecimentos ligados ao histórico reprodutivo da mulher podem aumentar as possibilidades de um tumor na região das mamas. Por isso, é preciso redobrar a atenção quando a menstruação vem antes dos 12 anos de idade e quando a primeira gestação acontece após os 30 anos. Não ter filhos, não amamentar e parar de menstruar após os 55 anos também podem ocasionar mais riscos para as mulheres. Uso de contraceptivos orais e reposições hormonais completam a lista.

 

Por fim, fatores genéticos também podem ser rastreados, caso algum familiar mais velho já tenha sofrido com algum tipo de câncer, por exemplo. Porém, o problema também pode atingir pessoas que não se enquadram em nenhum desses fatores de risco. Por isso, é essencial realizar um acompanhamento médico constante e exames regulares, como a mamografia.

 

Número de mamografias cai durante a pandemia

A mamografia, exame fundamental para o diagnóstico e o tratamento precoce do câncer de mama, sofreu uma forte queda durante a pandemia de Covid-19. De acordo com dados da SBM (Sociedade Brasileira de Mastologia), o problema é que o isolamento social afastou as pessoas das ruas e, principalmente, dos hospitais. A entidade indica que o número de exames realizados em 2020 foi 42% menor ao índice alcançado em 2019. Algo que criou uma tendência perigosa.

 

"No geral, a conclusão que podemos chegar é que a pandemia agravou o cenário do rastreamento do câncer de mama no Brasil, que sempre caminhou abaixo do que preconiza a OMS (Organização Mundial da Saúde). Isso pode implicar no aumento do diagnóstico em estágios mais avançados", completa a especialista.

 

Para reverter esse quadro, a única saída é voltar as atenções para o problema e procurar ajuda e acompanhamento médico. "Não há dúvidas que a pandemia atrasou uma série de diagnósticos oncológicos. Isso vai ter um impacto importante nos próximos anos, já que com o diagnóstico tardio o tratamento tende a ser mais mórbido e menos resolutivo", conta o Dr. Felipe Moraes, oncologista do Hospital Nove de Julho.

 

De acordo com ele, exames como papanicolau, mamografia, ultrassonografia e de toque devem ser de realização anual. Dessa forma, o tratamento contra a maioria dos tipos de câncer, não apenas o de mama, seria mais efetivo e o número de mortes seria atenuado.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/outubro-rosa-os-primeiros-sintomas-e-como-evitar-o-cancer-de-mama,3512862729e6ddd5cf7c21cf65f464d9rnn5yhrh.html?utm_source=clipboard - Foto: Shutterstock / Saúde em Dia

sábado, 20 de setembro de 2025

Entenda como tratar e prevenir o mau hálito


A halitose pode ser causada por diferentes fatores, necessitando do acompanhamento do dentista

 

O mau hálito pode causar situações constrangedoras que afetam o bem-estar. No entanto, esse não é o pior de seus males, pois o problema, quando persistente, pode sinalizar desequilíbrios no organismo e alertar para complicações mais graves. A condição, chamada de halitose, aflige aproximadamente 32% da população, de acordo com a Associação Brasileira de Halitose (ABHA).

 

"Existem cerca de 60 causas da halitose, termo médico para o mau hálito. A principal é a higiene precária da língua, mas a alteração persistente no hálito também pode ter outros motivos. Por exemplo, gengivite, periodontite e xerostomia (boca seca) podem provocar mau hálito", explica o cirurgião-dentista Dr. Mario Giorgi, consultor científico da Curaprox e membro da Comissão de Halitose do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP).

 

Contudo, conforme o especialista, as causas do mau hálito podem ultrapassar os limites da boca. "Doenças do trato respiratório, como sinusite e amidalite, e gastrointestinais, incluindo refluxos e infecções estomacais, também podem estar por trás do odor desagradável, assim como condições metabólicas, como a diabetes", acrescenta.

 

Não percepção do mau hálito

Embora seja invisível e benigno para a saúde física, o mau hálito tem um potencial devastador à saúde psíquica e emocional, podendo levar alterações de comportamento como insegurança ao se aproximar das pessoas, dificuldade em estabelecer relações sociais, resistência ao sorriso e até mesmo fobia social e depressão. Contudo, geralmente, o odor desagradável não é perceptível aos portadores do problema.

 

Conforme o Dr. Mario Giorgi, isso ocorre devido a um fenômeno conhecido como falência ou fadiga olfatória, uma consequência do processo adaptativo que faz com que o organismo se acostume com cheiros aos quais somos expostos com frequência.

 

"Infelizmente, é uma situação em que quem tem mau hálito não sabe que tem e nem mesmo o autodiagnóstico, ou seja, quando a pessoa desenvolve técnicas para perceber se a situação do hálito, é confiável. Quem percebe, geralmente, são as pessoas que estão ao redor, e que, por constrangimento, não apontam o problema para o portador", destaca o cirurgião-dentista.

 

Diagnóstico e tratamento da halitose

Uma vez ciente do mau hálito, é importante que a pessoa busque um cirurgião-dentista. A partir do diagnóstico, realizado por meio de exames clínicos e radiológicos, além da própria percepção do dentista, o profissional poderá indicar o tratamento odontológico necessário para cada pessoa. Caso a halitose seja consequência de uma doença preexistente, ele pode, ainda, encaminhar o paciente para o médico especializado. Além disso, dará informações para auxiliar no tratamento e prevenção da halitose.

 

"O dentista poderá, por exemplo, conceder orientações a respeito da hidratação correta, afinal a boca seca é o fator que mais favorece a formação da saburra lingual e, consequentemente, a alteração do hálito, pois a falta de umidade na boca causa a descamação do tecido da mucosa, que acaba se alojando na língua. O recomendado então é ingerir, no mínimo, 2 litros de água por dia para garantir a boa qualidade e a quantidade suficiente de saliva, evitando assim a formação da saburra lingual", afirma o Dr. Mario Giorgi.

 

Prevenindo o mau hálito

Após o diagnóstico, o dentista poderá também instruir o paciente sobre o protocolo ideal de higienização bucal para tratamento e prevenção da halitose, que consiste principalmente na utilização de instrumentos para a higienização específica da língua.

 

"Deve-se iniciar a higienização com o auxílio do limpador de língua recomendado pelo seu dentista, realizando a limpeza da região posterior, média e anterior da língua com cuidado para não provocar lesões. Para aqueles que sentem náuseas ao limpar a língua, é recomendado puxá-la até o queixo com o auxílio de uma gaze, projetando-a para fora, para que seja possível realizar uma higienização melhor, principalmente da parte posterior, onde há o maior acúmulo de saburra lingual", recomenda o cirurgião-dentista.

 

Para realmente dar fim à halitose, é preciso realizar, além da limpeza da língua, a higienização da boca como um todo, utilizando instrumentos atraumáticos recomendados por seu dentista, incluindo uma escova de cerdas ultramacias, uma escova interdental, uma escova unitufo e, é claro, o fio dental. "Estes cuidados combinados a visitas regulares ao dentista são ideais para auxiliar no combate e prevenção ao mau hálito e outras condições como cárie e doenças periodontais", finaliza o Dr. Mario Giorgi.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/entenda-como-tratar-e-prevenir-o-mau-halito,38cdae5afb976fd390e533492e5310a7xjsta8vb.html?utm_source=clipboard - Por Paula Amoroso - Foto: Ground Picture | Shutterstock / Portal EdiCase

quinta-feira, 28 de agosto de 2025

Colesterol alto: riscos, prevenção e hábitos que fazem a diferença


Especialista explica as doenças associadas, quais alimentos ajudam a controlar o colesterol e o que deve ser evitado

 

O colesterol é uma substância lipídica presente naturalmente no organismo e em alimentos de origem animal. Ele é indispensável para funções vitais, como a produção de membranas celulares, hormônios esteroides (inclusive sexuais) e vitamina D.

 

No entanto, quando em excesso no sangue, torna-se um inimigo da saúde. O acúmulo de gordura nas artérias está diretamente ligado a doenças graves, alerta o Dr. Thiago Garcia, médico especialista em nutrologia esportiva, obesidade e emagrecimento.

 

Doenças associadas ao colesterol alto

Segundo o especialista, os riscos vão muito além de um simples desequilíbrio nos exames de sangue. Entre as principais consequências estão:

 

Aterosclerose: formação de placas de gordura nas artérias, reduzindo o fluxo sanguíneo.

Doenças cardíacas: estreitamento das artérias coronárias, podendo causar angina (dor no peito) e infarto.

AVC (Acidente Vascular Cerebral): bloqueio das artérias que irrigam o cérebro.

Doença arterial periférica: dor nas pernas e risco aumentado de amputações devido ao acúmulo de placas.

Pancreatite: níveis elevados de triglicerídeos aumentam o risco da inflamação no pâncreas.

Xantomas: depósitos de lipídios sob a pele.

Cálculos biliares: excesso de colesterol na bile contribui para pedras na vesícula.

 

O que comer para manter o colesterol sob controle

A boa notícia é que a alimentação tem papel fundamental na prevenção. Dr. Thiago Garcia lista os principais aliados:

 

Aveia: rica em fibras solúveis (betaglucanas), ajuda a reduzir o colesterol LDL (ruim).

Leguminosas: feijão, lentilha e ervilha fornecem fibras e proteínas magras.

Frutas e vegetais: maçãs, peras, morangos, brócolis, cenoura e espinafre trazem fibras e antioxidantes.

Peixes ricos em ômega-3: salmão, sardinha, truta e atum ajudam a equilibrar os níveis de gordura no sangue.

Oleaginosas e sementes: nozes, amêndoas e sementes oferecem gorduras saudáveis.

Azeite de oliva extravirgem: fonte de gordura monoinsaturada benéfica.

Grãos integrais: pães, massas e arroz integrais aumentam o consumo de fibras.

 

O que evitar

 

Por outro lado, há alimentos que devem ser limitados ou eliminados da rotina, já que favorecem o aumento do colesterol e dos triglicerídeos:

 

Gorduras saturadas: carnes gordurosas, laticínios integrais, manteiga, banha e frituras.

Gorduras trans: presentes em fast food, industrializados e produtos com "gorduras parcialmente hidrogenadas".

Açúcares refinados: refrigerantes, doces e produtos com alto teor de açúcar.

Alimentos ultraprocessados: ricos em sódio, açúcares e gorduras ruins.

Carboidratos refinados: pão branco, arroz e massas comuns.

Álcool: o consumo excessivo eleva os triglicerídeos e contribui para o ganho de peso.

 

"Além disso, alimentos ricos em gorduras saturadas, como carnes gordurosas e produtos lácteos integrais, devem ser substituídos por opções mais saudáveis, como aves magras, peixe, produtos lácteos com baixo teor de gordura e fontes vegetais de proteína, como feijões e legumes", explica o especialista.

 

Cuidados essenciais

Manter níveis saudáveis de colesterol exige mais do que ajustes na dieta. "Isso inclui uma dieta equilibrada, rica em fibras e pobre em gorduras saturadas e trans, além de exercícios físicos regulares. Em alguns casos, medicamentos podem ser prescritos pelo médico para ajudar a controlar os níveis de colesterol", afirma Thiago Garcia.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/colesterol-alto-riscos-prevencao-e-habitos-que-fazem-a-diferenca,3cf49b66570c631fc14bdbbca6f74ecblcl4nkms.html?utm_source=clipboard - Foto: Shutterstock / Saúde em Dia

quarta-feira, 13 de agosto de 2025

Glaucoma: entenda prevenção e tratamento da doença sem cura


Oftalmologista orienta sobre prevenção e tratamento do glaucoma, doença que não tem cura, mas pode ser controlada

 

Você sabia que o glaucoma é a maior causa de cegueira irreversível do mundo? Pois é, e o pior é que essa doença pode ser bem silenciosa – ou seja, muitas vezes as pessoas apenas a descobrem quando já está mais avançada.

 

O glaucoma surge em consequência do aumento da pressão intraocular e gera perda da visão pela destruição gradativa do nervo óptico, estrutura que conduz as imagens da retina ao cérebro. Segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia mais de 1,7 milhão de pessoas devem ter glaucoma no Brasil, com uma incidência que varia entre 1% e 2% na população geral, aumentando após os 40 anos e atingindo mais de 6% após os 70 anos.

 

Por tudo isso é que é tão importante se conscientizar sobre essa doença. Tanto é que todo o mês de maio é chamado de Maio Verde e dedicado a essa conscientização.

 

Diagnóstico e sintomas

Primeiramente, como já mencionado, o glaucoma é uma doença silenciosa. “A única forma de sabermos se temos ou não é fazendo os exames, medindo a pressão ocular, fazendo uma fundoscopia, a avaliação do nervo óptico. Isso para poder, se tiver alguma alteração, pedir exames complementares”, diz Henrique Rocha, presidente da Sociedade Goiana de Oftalmologia (SGO).

 

Apesar de muitas vezes não trazer dor ou muitos outros incômodos inicialmente, um sintoma que pode ser sinal de alerta é a perda da visão periférica.

 

“Existe uma dificuldade para visualizar objetos pelo canto do olho, algo que antes ocorria naturalmente. A pessoa passa a precisar movimentar a cabeça ou os olhos para enxergar o que está fora do campo visual central”, explica o oftalmologista.

 

Prevenção e tratamento

O glaucoma não tem cura. Por isso, sua prevenção e tratamento são ainda mais importantes.

 

A melhor maneira de se prevenir o glaucoma é indo ao médico regularmente. “A prevenção é feita em consultas oftalmológicas de rotina. Ela ocorre por meio de exames realizados no próprio consultório, como o do fundo de olho e de medição da pressão intraocular”, pontua Henrique Rocha. “Pessoas com histórico familiar de glaucoma, miopia alta, diabéticos e maiores de 40 anos precisam ter uma atenção redobrada”, completa.

 

Sobre o tratamento do glaucoma, ele é geralmente para a vida toda, pois a pressão intraocular precisa ser controlada continuamente para evitar danos ao nervo óptico. “Ele poderá incluir colírios, medicamentos, uso de laser e, por fim, em casos mais graves, a cirurgia. Contudo, ele é específico para cada caso e deve ter acompanhamento de um especialista”, destaca o oftalmologista.

 

Fonte: https://altoastral.joaobidu.com.br/saude/glaucoma-entenda-prevencao-e-tratamento-da-doenca-sem-cura.phtml#google_vignette - Por Mayra Cardozo   

sexta-feira, 8 de agosto de 2025

4 dicas para reduzir o risco de doenças crônicas


Entenda a importância da atenção primária à saúde com foco na prevenção

 

O Dia Nacional da Saúde, celebrado em 5 de agosto, é um convite à reflexão sobre os cuidados com o bem-estar físico e mental da população brasileira. Em um momento em que as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) ganham espaço nas estatísticas de mortalidade, a atenção à saúde primária torna-se ainda mais essencial.

 

De acordo com o novo relatório "NCDs at a Glance 2025", publicado pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), as mortes por DCNT aumentaram 43% nas Américas desde o ano 2000. Atualmente, diabetes, hipertensão, câncer e doenças respiratórias crônicas são responsáveis por 65% de todas as mortes na região, sendo que quase 40% ocorrem antes dos 70 anos, muitas vezes de forma evitável com medidas simples de prevenção, diagnóstico precoce e acompanhamento médico regular.

 

Para o médico e empresário Antonio Carlos Júnior, fundador da Cia do Médico, rede de clínicas médicas que tem como foco um modelo acessível de atenção à saúde primária, o Dia Nacional da Saúde é um alerta. "Cuidar da saúde primária é o primeiro passo para prevenir doenças graves. Infelizmente, muita gente só procura atendimento quando o problema já está instalado. Precisamos mudar essa mentalidade e incentivar o cuidado contínuo e preventivo", afirma.

 

A seguir, Antonio Carlos Júnior lista 4 atitudes essenciais para quem deseja focar os cuidados com a saúde primária. Confira!

 

1. Crie uma rotina de consultas com um médico generalista

Segundo Antonio Carlos Júnior, estabelecer um acompanhamento médico regular é um passo essencial para a prevenção de doenças e o cuidado contínuo com a saúde. "A base da saúde primária está no acompanhamento contínuo, mesmo na ausência de sintomas. Ter um médico de referência permite criar um histórico de saúde, identificar fatores de risco e agir preventivamente", comenta.

 

2. Monitore os principais indicadores de saúde

Além de manter uma rotina de consultas regulares, monitorar indicadores básicos de saúde pode fazer toda a diferença na prevenção e no cuidado contínuo. "A atenção primária também envolve o controle de indicadores básicos como pressão arterial, glicemia, colesterol, IMC (Índice de Massa Corporal) e frequência cardíaca. Esses dados ajudam a identificar tendências e prevenir complicações como AVC (acidente vascular cerebral), infarto, insuficiência renal e outras doenças crônicas. Esse monitoramento pode ser feito em consultas regulares e com apoio de programas de saúde em clínicas acessíveis", conta o fundador da Cia do Médico.

 

3. Invista na educação em saúde

Mais do que tratar doenças, a atenção primária também tem um papel essencial na promoção do conhecimento e na autonomia do paciente. "Entender os sinais do próprio corpo e as recomendações médicas é fundamental. Programas de educação em saúde, como palestras, cartilhas ou atendimentos individualizados, ajudam o paciente a compreender melhor seus hábitos, reconhecer sintomas precoces e seguir tratamentos corretamente. A saúde primária não é só assistência, é também conhecimento e autonomia do paciente", salienta o médico.

 

4. Promova hábitos saudáveis com apoio profissional

Mudanças no estilo de vida são eficazes e sustentáveis, e ficam ainda mais consistentes quando feitas com o apoio de profissionais de saúde. "Parar de fumar, controlar o estresse, melhorar a alimentação ou iniciar exercícios físicos são mudanças que nem sempre acontecem sozinhas. O suporte de profissionais da saúde primária, como nutricionistas, psicólogos e educadores físicos, torna essas mudanças mais sustentáveis. O cuidado deve ser multiprofissional, contínuo e adaptado à realidade de cada pessoa", finaliza Antonio Carlos Júnior.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/4-dicas-para-reduzir-o-risco-de-doencas-cronicas,c424c6ad7e4fefc1b45959a9660d29d0yhzc57lf.html?utm_source=clipboard - Por Leonardo Lino - Foto: YAKOBCHUK VIACHESLAV | Shutterstock / Portal EdiCase


segunda-feira, 28 de abril de 2025

5 alimentos para ajudar a controlar a hipertensão arterial


O cuidado com a alimentação é essencial para evitar complicações da doença

 

Conhecida popularmente como pressão alta, a hipertensão arterial é uma condição que está entre os principais fatores de risco para doenças cardiovasculares, como infarto e acidente vascular cerebral (AVC). Conforme o Ministério da Saúde, cerca de 25% da população adulta convive com a doença, muitas vezes sem apresentar sintomas, tornando o diagnóstico precoce fundamental.

 

No Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, celebrado em 26 de abril, é importante reforçar que uma das principais formas de prevenção e controle da pressão alta se trata da adoção de uma alimentação mais saudável.

 

O nutrólogo e presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), Prof. Dr. Durval Ribas Filho, explica que a alimentação tem impacto direto na saúde cardiovascular. "O consumo excessivo de sal e de ultraprocessados e a baixa ingestão de potássio são fatores que contribuem para o aumento da pressão arterial. E a obesidade e a resistência à insulina, muitas vezes associadas a uma dieta inadequada, elevam ainda mais os riscos", explica.

 

Conforme o médico, que é especialista Fellow da The Obesity Society (USA) e docente da pós-graduação CNNUTRO, o cuidado com a alimentação é fundamental. "Para auxiliar no controle da hipertensão, uma alimentação equilibrada deve ser baseada em alimentos naturais e ricos em nutrientes benéficos para o coração", afirma.

 

Por isso, abaixo, confira alimentos que ajudam o organismo a funcionar melhor e a manter a pressão sob controle!

 

1. Verduras, legumes e frutas

São fontes de potássio e magnésio, minerais importantes para equilibrar a pressão arterial. Entre as melhores opções, destacam-se: banana, abacate, laranja, espinafre e beterraba.

 

2. Grãos integrais

Arroz integral, quinoa e aveia ajudam no controle do peso e melhoram a resistência à insulina, fatores essenciais no manejo da hipertensão.

 

3. Oleaginosas e sementes

Castanhas, nozes, amêndoas, chia e linhaça são fontes de gorduras boas, que auxiliam na saúde dos vasos sanguíneos.

 

4. Laticínios com baixo teor de gordura

Iogurte e leite desnatados fornecem cálcio, mineral associado à regulação da pressão arterial.

 

5. Temperos naturais

Alho, cúrcuma, orégano e manjericão possuem propriedades anti-inflamatórias e servem como substitutos do sal, cujo consumo excessivo está diretamente ligado à hipertensão.

 

Mantenha hábitos saudáveis

O Prof. Dr. Durval Ribas Filho ressalta que, além da alimentação equilibrada, é essencial adotar um estilo de vida mais saudável, com a prática regular de atividades físicas, uma boa qualidade do sono e o controle do peso. "Pequenas mudanças no prato e na rotina podem fazer uma grande diferença na saúde do coração, na qualidade de vida e longevidade", conclui.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/5-alimentos-para-ajudar-a-controlar-a-hipertensao-arterial,9d68eae507adabbaa0872ab38eb5cdd6vp2r3zpg.html?utm_source=clipboard - Por Andréa Simões - Foto: Oleksandra Naumenko | Shutterstock / Portal EdiCase