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terça-feira, 22 de julho de 2025

10 dicas para prevenir quedas de idosos em casa


Pequenas mudanças podem ajudar a prevenir acidentes que colocam a saúde em risco

 

O cuidado com a segurança é essencial para a longevidade e qualidade de vida da população idosa. Em 2024, mais de 344 mil idosos foram internados no Sistema Único de Saúde (SUS) em decorrência de quedas, sendo que 13,3 mil não resistiram aos ferimentos. 

 

O professor Robson Pacheco, fisioterapeuta especialista em envelhecimento e docente do curso de Fisioterapia da UniSul, alerta que uma das maiores ameaças à saúde das pessoas acima de 60 anos está dentro de casa. "As quedas não são apenas acidentes, elas representam um risco para a perda da autonomia. Muitas vezes, a fratura de um fêmur pode desencadear um processo de declínio irreversível", explica.

 

Segundo ele, com o passar dos anos, o corpo humano sofre alterações naturais, os reflexos diminuem, a condução neurológica desacelera, a força muscular se reduz e a densidade óssea cai — especialmente entre mulheres, após a menopausa. "Muitos ainda acreditam que quedas são parte inevitável da velhice, mas isso não é verdade. Com adaptação, planejamento e informação, é possível viver com mais segurança", afirma.

 

Por isso, a prevenção começa em casa. Abaixo, confira 10 orientações para adaptar o ambiente doméstico e proteger os idosos de quedas!

 

1. Remova ou fixe os tapetes com segurança

Tapetes soltos são uma das maiores causas de escorregões e tropeços em casa. O ideal é removê-los completamente. Se forem indispensáveis, use fita antiderrapante ou fita dupla face para fixá-los firmemente ao chão, especialmente nas bordas. Tapetes de pelos longos ou ondulados devem ser evitados, pois tendem a enrolar ou prender pontas de calçados e bengalas.

 

2. Faça adaptações no banheiro

O banheiro é o cômodo mais perigoso da casa para idosos. O piso escorregadio, a presença de umidade e a necessidade de movimentos de agachamento aumentam o risco. Instale barras de apoio dentro do box, ao lado do vaso sanitário e da pia.

Tapetes antiderrapantes devem estar tanto dentro quanto fora do box. Um banco específico para banho — com pés antiderrapantes e encosto — permite que o idoso se lave sentado, com mais conforto e segurança.

 

3. Mantenha a porta do banheiro destrancada

Em caso de queda, o tempo de resposta é fundamental. Por isso, idosos não devem trancar a porta do banheiro. Deixá-la apenas encostada, principalmente quando estiver sozinho em casa, pode facilitar o acesso rápido de um familiar ou socorrista em uma emergência.

 

4. Avalie a disposição dos móveis

Mesas de centro, banquetas e cadeiras mal posicionadas se tornam obstáculos perigosos, especialmente no período da noite, quando a visão está adaptada à pouca luz. A cama deve ter altura adequada para facilitar o movimento de sentar e levantar sem esforço exagerado. Móveis com quinas pontiagudas também devem ser revistos — o ideal é optar por cantos arredondados ou usar protetores de silicone.

 

5. Utilize luzes de presença

Evite andar no escuro. A visão noturna diminui com a idade, e pequenos obstáculos podem passar despercebidos. Instale luzes de presença no trajeto entre o quarto e o banheiro. Um abajur na cabeceira da cama também garante iluminação imediata ao acordar. Sensores de movimento com luz LED são excelentes aliados para corredores, banheiros e escadas.

 

6. Planeje a organização da cozinha

Evite deixar utensílios e alimentos em prateleiras muito altas ou muito baixas. O esforço para alcançar objetos pode causar perda de equilíbrio. Subir em banquinhos, mesmo os baixos, é absolutamente contraindicado.

Planeje a organização da cozinha para que tudo esteja à mão, preferencialmente entre a altura da cintura e dos olhos. Estímulos a uma rotina mais lenta, sem pressa para cozinhar, também ajudam a evitar acidentes.

 

7. Respeite os horários e evite o banho noturno

Banhos devem, preferencialmente, ser tomados durante o dia, quando há mais luz, maior temperatura e mais gente em casa. Além de prevenir quedas, isso reduz os riscos de hipotermia e permite que o idoso peça ajuda, caso necessário. A combinação de piso molhado, cansaço e frio é mais perigosa no fim da tarde e à noite.

 

8. Estímulo físico e prevenção da inatividade

Após uma queda, muitos idosos desenvolvem a chamada "síndrome do medo da queda", que os leva à inatividade. Isso pode parecer um comportamento protetor, mas, na verdade, enfraquece ainda mais músculos e articulações. Estimule atividades físicas leves e regulares, como caminhada, alongamentos e exercícios orientados por fisioterapeutas. Manter o corpo ativo é o melhor caminho para evitar novas quedas.

 

9. Mantenha o cérebro em movimento

A saúde física anda lado a lado com a saúde mental. Leitura, palavras-cruzadas, artesanato, escrita, jogos de memória ou até o aprendizado de uma nova habilidade (como um instrumento musical ou idioma) ajudam a manter a mente ativa, estimulam a concentração e previnem o declínio cognitivo. Essas atividades também têm impacto positivo sobre o humor e a autoestima.

 

10. Hidrate o corpo

No inverno, o consumo de água tende a cair. E isso é especialmente perigoso para pessoas idosas, que já apresentam menor sensação de sede. A desidratação prejudica a regulação térmica, a circulação e o funcionamento muscular, aumentando o risco de tonturas e quedas.

"O idoso se manter hidratado, beber água — e não só chá ou café — é extremamente importante para garantir o equilíbrio corporal, a chamada homeostase", destaca o professor Robson Pacheco. A recomendação é simples: ingerir, em média, dois litros de água por dia, mesmo nos dias frios.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/10-dicas-para-prevenir-quedas-de-idosos-em-casa,56c82b3a98439a5b7904e323c0b5525etsgw2pnq.html?utm_source=clipboard - Por Carol Passos - Foto: And-One | Shutterstock / Portal EdiCase

quinta-feira, 12 de junho de 2025

5 sintomas que podem indicar problemas circulatórios


Identificar precocemente estes sinais é fundamental para garantir qualidade de vida e evitar complicações

 

A saúde da circulação sanguínea é fundamental para o bom funcionamento do corpo, pois é por meio dela que o oxigênio e os nutrientes chegam a todas as células. Quando o sistema circulatório não funciona adequadamente, diversos órgãos podem ser prejudicados.

 

Problemas de circulação muitas vezes se desenvolvem de forma silenciosa, sem causar dor imediata, mas o corpo geralmente emite sinais de alerta. Segundo a médica Camila Caetano, cirurgiã vascular pela Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), identificar precocemente os sintomas é fundamental para garantir qualidade de vida e evitar complicações como tromboses, insuficiência venosa crônica ou até úlceras varicosas.

 

Sinais de alerta para a saúde circulatória

Confira, a seguir, os principais sintomas que podem indicar problemas circulatórios:

 

Dor e sensação de peso nas pernas, especialmente no fim do dia;

Cãibras frequentes e fraqueza muscular, que podem indicar má oxigenação dos tecidos;

Tornozelo de coloração marrom ou acastanhada identificando dermatite ocre;

Presença de varizes e vasinhos, que demonstram dilatação dos vasos;

Feridas ou úlceras de difícil cicatrização nas pernas, sinal de estágio avançado da doença venosa.

Esses sintomas podem ser agravados por fatores como sedentarismo, obesidade, problemas hormonais, histórico familiar e o hábito de passar longos períodos em pé ou sentado. 

 

Importância do diagnóstico e do início precoce do tratamento

Camila Caetano explica que muitas pessoas convivem com sinais claros de má circulação, mas só procuram ajuda quando a dor se torna insuportável ou surgem feridas. "Quanto antes o problema for identificado, maiores são as chances de controle e prevenção de complicações. A saúde vascular deve ser levada a sério", alerta.

 

Além do diagnóstico clínico, exames de imagem como o doppler venoso ajudam a identificar obstruções, refluxos e outras alterações na circulação. "O tratamento pode envolver mudanças no estilo de vida, uso de meias de compressão, medicamentos ou procedimentos minimamente invasivos", completa a médica.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/5-sintomas-que-podem-indicar-problemas-circulatorios,20d46f325a57fa417bbd13d50463b835lwmi0dtd.html?utm_source=clipboard - Por Júlia Oliveira - Foto: BearFotos | Shutterstock / Portal EdiCase

quinta-feira, 29 de maio de 2025

10 dicas para mulheres cuidarem da saúde física e mental


Especialista ensina formas práticas para melhorar a qualidade de vida

 

A atenção à saúde feminina é sempre um desafio, especialmente quando as mulheres dividem seu tempo entre os papéis de profissionais, mães, donas de casa, apoio da família — e acabam deixando de lado o próprio bem-estar físico e mental. 

 

O dia 28 de maio — Dia Internacional de Ação pela Saúde da Mulher — serve como um alerta sobre a importância da saúde e do autocuidado, para além da estética. A data foi instituída em 1984, na Holanda, para discutir questões fundamentais, como a mortalidade materna, o câncer de mama, a depressão e a obesidade.

 

Segundo a Dra. Nadia Haubert, nutróloga e diretora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), não é raro que a mulher ultrapasse seus limites diante das múltiplas tarefas impostas pela vida moderna. Essas mudanças no estilo de vida comprometem o autocuidado e a prevenção de doenças, refletindo-se no aumento de casos de câncer e problemas cardiovasculares, por exemplo.

 

"A saúde da mulher é única em cada etapa da vida, devido às transformações do próprio organismo. As oscilações hormonais podem trazer desconfortos físicos, variações de humor e alterações no estado emocional. Buscar equilíbrio nesse universo é crucial", observa a especialista, que dá 10 dicas de como driblar esses altos e baixos:

 

1. Autocuidado como pilar da saúde

Busque manter a autoestima e o equilíbrio emocional, reservando momentos diários para atividades que promovam o bem-estar mental: meditação, leitura e contato com a natureza.

 

2. Sono de qualidade

Durma de 7 a 9 horas por noite, mantendo horários regulares e em um ambiente escuro e silencioso. Uma boa noite de sono regula hormônios e auxilia na recuperação muscular e cognitiva.

 

3. Alimentação equilibrada

Refeições em horários fixos estabilizam o metabolismo e regulam a secreção hormonal. Priorize alimentos in natura: frutas, verduras, legumes, cereais integrais, leguminosas e proteínas magras, pois fornecem macro e micronutrientes que modulam o sistema imunológico e hormonal.

 

4. Atenção a micronutrientes-chave

Cálcio e vitamina D trazem proteção óssea, importantes no climatério; ômega-3 tem ação anti-inflamatória, benéfica para a saúde cardiovascular e cerebral; e o ferro auxilia na prevenção da anemia, comum em fases de menstruação intensa.

 

5. Suplementação individualizada

Sempre consulte um especialista para realizar exames e identificar possíveis deficiências. Evite a autoprescrição de vitaminas e minerais.

 

6. Atividade física regular e prazerosa

A atividade física melhora a composição corporal, reduz o risco cardiovascular, equilibra hormônios e alivia sintomas de ansiedade e depressão. Combine:

Exercícios cardiorrespiratórios (caminhada, corrida, ciclismo): 150 min/semana;

Força e resistência (musculação, pilates): 2 vezes/semana;

Alongamento e relaxamento (yoga, alongamentos): diariamente.

 

7. Gestão do tempo e limites saudáveis

Priorize e delegue. Liste suas tarefas diárias, identifique o que pode ser delegado — como tarefas domésticas ou trabalho burocrático —, e aprenda a dizer "não" quando necessário.

 

8. Pausas ativas

A cada 60 a 90 minutos de trabalho, faça pausas de 5 a 10 minutos para alongar, caminhar e beber água. A hidratação é fundamental para a termorregulação, saúde renal e transporte de nutrientes.

 

9. Acesso a cuidados integrais e humanizados

Realize consultas regulares: ginecológica, nutrológica, psicológica. Informe-se sobre serviços de saúde que ofereçam um atendimento multidisciplinar.

 

10. Não se acostume com dores e cansaço

A falta de qualidade de vida não deve ser encarada como algo normal. Busque orientação médica quando esses sintomas impactarem sua rotina.

 

Importância dos hábitos saudáveis na rotina

Ter hábitos saudáveis traz qualidade de vida. "Recuperar a autonomia sobre o corpo significa adotar um estilo de vida leve e verdadeiramente adequado à realidade de cada mulher. Quando se escuta, cuida e respeita as próprias necessidades, se ganha saúde, disposição e qualidade de vida — beneficiando não apenas a si mesma, mas também quem está ao seu redor", finaliza a Dra. Nadia Haubert.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/10-dicas-para-mulheres-cuidarem-da-saude-fisica-e-mental,69d30b25ad507870e9292328262fc0f3bfj756ce.html?utm_source=clipboard - Por Edna Vairoletti - Foto: Kues | Shutterstock / Portal EdiCase

terça-feira, 15 de abril de 2025

6 benefícios dos exercícios físicos para a saúde


Adotar uma rotina ativa é um dos passos mais importantes para cuidar do corpo e da mente

 

Para manter a saúde, prevenir doenças e garantir mais qualidade de vida, a prática regular de exercícios físicos é fundamental. A atividade física contribui para o bom funcionamento do organismo, melhora a disposição, fortalece os músculos, ajuda a controlar o peso e reduz o risco de diversas enfermidades, como hipertensão, diabetes e doenças cardiovasculares.

 

A Organização Mundial da Saúde (OMS), por exemplo, recomenda pelo menos 150 minutos semanais de atividade moderada ou 75 minutos de exercício intenso para manter a saúde em dia. Adotar uma rotina ativa é um dos passos mais importantes para cuidar do corpo e da mente.

 

1. Ajuda no controle do diabetes tipo 2

O controle do diabetes tipo 2, além do tratamento e acompanhamento médico, exige mudanças na alimentação e nos hábitos diários. A prática de exercícios físicos, por exemplo, se destaca como uma estratégia simples e eficaz para ajudar na regulação da glicemia — o nível de açúcar no sangue.

 

O estudo "Efeito Benéfico do Exercício Físico no Controle Metabólico do Diabetes Mellitus Tipo 2 à Curto Prazo", realizado pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e publicado nos Arquivos Brasileiros de Endocrinologia e Metabologia, analisou os efeitos de um programa de 10 semanas de exercícios físicos em 33 pessoas com diabetes tipo 2. O resultado foi uma redução da glicemia capilar média de 179 mg/dL para 148 mg/dL e da glicemia em jejum de 164,8 mg/dL para 156,4 mg/dL.

 

Dessa maneira, conforme a pesquisa, um programa de exercício físico regular, de intensidade moderada, auxilia no controle glicêmico de pacientes com diabetes tipo 2, tratado ou não com insulina.

 

2. Benefícios para a saúde da gestante

De acordo com Felipe Kutianski, especialista em fisiologia do exercício e fundador da plataforma de treinos Onbody, é possível praticar exercícios físicos durante a gravidez. "Desde que sejam tomados os devidos cuidados e seguidas as orientações adequadas, a atividade física pode ser o melhor remédio para uma gestação saudável", afirma.

 

Segundo ele, a prática de atividade física durante a gestação pode beneficiar a saúde da mulher de diversas maneiras. "Mulheres que mantêm uma rotina ativa têm menos chances de desenvolver diabetes gestacional, hipertensão e depressão pós-parto. Além disso, os exercícios ajudam a aliviar dores nas costas, melhoram a qualidade do sono e aumentam a disposição", destaca.

 

3. Favorece a força óssea

Com o passar dos anos, os ossos naturalmente perdem densidade e resistência, aumentando o risco de fraturas. No entanto, há evidências de que o exercício físico na juventude pode deixar benefícios estruturais duradouros nos ossos.

O estudo "Physical activity when young provides lifelong benefits to cortical bone size and strength in men", publicado na Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America, analisou jogadores profissionais de beisebol, comparando o braço de arremesso (mais utilizado) com o braço não dominante.

Mesmo após décadas sem atividade intensa, cerca de 33% da força óssea adquirida ainda estava presente. Aqueles que continuaram ativos mantiveram até 50% da força óssea, com ossos mais espessos e resistentes, especialmente na região cortical.

 

4. Ajuda na saúde mental

A atividade física se destaca como uma forma acessível de promover bem-estar emocional e prevenir transtornos psicológicos. O estudo "Physical activity levels are associated with depressive symptoms: A cross-sectional study of 58,445 adults", publicado no Journal of Affective Disorders, analisou dados de mais de 58 mil adultos brasileiros. Mesmo ao considerar fatores como idade, obesidade, estresse e doenças crônicas, a pesquisa identificou que qualquer nível de exercício físico, mesmo leve, esteve associado a menores chances de d

"Ferramenta poderosa para promover o equilíbrio psicológico e emocional, a atividade física nem sempre encontra espaço na agenda lotada de um adulto, mas é, sem dúvida, uma aliada, não apenas para fortalecer o corpo, mas também na promoção da melhoria da saúde mental", reforça o médico e coordenador do curso de medicina da Faculdade de Medicina Uniderp de Ponta Porã, José Ricardo Scalise

 

5. Aumenta a longevidade

No Brasil, a expectativa de vida subiu para 76,8 anos, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2020, um crescimento de 3,3 anos no período de 10 anos. Para envelhecer com saúde e qualidade de vida, os exercícios físicos devem fazer parte da rotina.

O educador físico e ex-jogador do Corinthians, Ewerthon, orienta que o ideal é optar por atividades que geram prazer ao praticar. "Escolha atividades prazerosas que possam ser mantidas a longo prazo. Exercícios como musculação e treinamento funcional ajudam a prevenir quedas e a manter a independência, principalmente na terceira idade", afirma.

 

6. Reforça a imunidade

Ter um sistema imunológico forte é fundamental para prevenir infecções e lidar melhor com doenças. A boa notícia é que a atividade física pode ajudar. "Quando realizamos exercícios físicos e aumentamos a frequência cardíaca, estimulamos uma reação química chamada catecolaminas. Esta reação faz aumentar o número de leucócitos - glóbulos brancos do sangue, responsáveis pela defesa natural do nosso organismo", explica o personal trainer Emerson Vilela.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/6-beneficios-dos-exercicios-fisicos-para-a-saude,85d0b7f25105813cf4d844ad028b76631mz09jal.html?utm_source=clipboard - Foto: Drazen Zigic | Shutterstock / Portal EdiCase

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

Nutricionista revela os segredos para ter mais qualidade de vida


A prática de exercícios físicos é fundamental para o bem-estar, mas sozinha ela não é capaz de garantir qualidade de vida absoluta

 

Quando falamos sobre qualidade de vida, a adoção de hábitos saudáveis é indispensável. No entanto, somente a prática regular de atividades físicas não é suficiente, apontam pesquisadores. Embora seja muito importante, ela não é capaz de compensar uma má alimentação. Por isso, é importante pensar em uma transformação completa de hábitos e comportamentos.

 

Como melhorar sua qualidade de vida

Um estudo da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade de Rhode Island afirma que programas que combinam dieta e exercício resultam em uma perda de peso 20% maior em comparação com a dieta sozinha. Além disso, se somar os dois a um sono de qualidade e o consumo adequado de água, o resultado não é apenas uma melhoria do funcionamento do organismo, mas também a prevenção de doenças. Isso, por sua vez, pode aumentar a longevidade e a qualidade de vida. Quem aponta é o nutricionista Matheus Motta, responsável pelo programa da Vigilantes do Peso no Brasil.

 

Matheus afirma que, com uma mudança positiva dos hábitos alimentares e a prática de atividade física, é possível sentir a resposta no corpo. Os efeitos são uma perda de peso saudável e sustentável, sono de qualidade, além de maior concentração e mais disposição. Isso porque todas essas mudanças estimulam a liberação de hormônios essenciais para nossa rotina, como serotonina e dopamina. 

 

Isso significa que, mais do que ajudar no controle de peso (reduzindo o risco de doenças como obesidade, hipertensão e diabetes), uma rotina ativa aliada a uma alimentação balanceada influencia na melhora da saúde mental, afastando os riscos de depressão e demência.

 

Alguns truques podem ajudar

Existem várias opções para quem deseja começar a se mexer e deixar de lado o sedentarismo. De simples caminhadas a aulas voltadas para modalidades específicas, como dança ou yoga, por exemplo. Para manter o foco, o que facilita é escolher algo com que realmente se identifique e que se encaixe com facilidade no dia a dia, aliando à uma alimentação balanceada, rica em nutrientes e vitaminas, e com baixo teor de açúcar, aconselha o profissional.

 

"Para a grande maioria das pessoas, a preocupação com um estilo de vida mais saudável, o bem-estar e a manutenção do peso está associada a restrições e privações de pequenos prazeres do dia-a-dia. Isso, na grande maioria das vezes, acaba fazendo com que desistam antes mesmo de começar. É importante poder contar com um plano alimentar flexível, que permite se alimentar de forma adequada, sem perder momentos prazerosos, como o VigilantesdoPeso", destaca o nutricionista.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/nutricionista-revela-os-segredos-para-ter-mais-qualidade-de-vida,d6c89913901921ae311dfa5011612cd4e3fe7e4w.html?utm_source=clipboard - Foto: Shutterstock

terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

Pilates é bom para ganhar massa muscular? Veja os benefícios da atividade


Saiba como praticar pilates pode te ajudar a melhorar a postura, respiração, flexibilidade e ainda combater dores e aliviar o estresse

 

A prática do pilates garante muitas vantagens ao nosso corpo. Afinal, ela nos deixa mais produtivos, com menos chances de adoecer e melhora o bem-estar. Ou seja, são fatores cada vez mais importantes para uma boa qualidade de vida.

 

Dessa maneira, Patrícia Bueno, fisioterapeuta especializada em pilates contemporâneo, detalhou nove pontos benefícios da prática. Confira:

 

Benefícios do pilates

 

1. Diminuição do estresse e ansiedade

A sincronia entre respiração e movimento é a "alma" da prática de pilates. Por meio da respiração consciente a concentração aumenta e a ansiedade diminui.

Com a prática frequente, o aluno adquire maior controle sobre o seu corpo e suas ações (consciência corporal), melhorando, inclusive, a forma de lidar com problemas e pressões cotidianas.

 

2. Combate de dores

Por meio do pilates, é possível promover um realinhamento da coluna e fortalecimento do abdome, o que contribuem para solução de diversas patologias. Além disso, ao trabalhar os músculos como um todo pode-se prevenir lesões de forma geral.

 

3. Flexibilidade

Por meio do alongamento global do corpo é possível trabalhar a extensão dos músculos e articulações, que traz benefícios para o dia a dia em simples atividades como abaixar para pegar um objeto do chão, ou amarrar os sapatos.

 

4. Melhora a respiração

Com a prática do pilates, o indivíduo aprende a respirar de forma correta sem gerar o bloqueio do músculo do diafragma, trazendo bem-estar.

 

Prática pode melhorar o bem-estar geral

5. Melhora na postura

Por meio de exercícios com alongamento axial, ou seja, a coluna alinhada e alongada durante toda a prática dos exercícios, adquire-se maior força dos músculos que sustentam a lombar. Consequentemente, a postura no cotidiano é alterada, gerando benefícios.

 

6. Tonifica os músculos

O grande diferencial dessa atividade é o fortalecimento muscular integrado, ou seja, durante o pilates, ocorre a ativação simultânea de diversos grupos musculares.

 

7. Coordenação motora

Por meio dos exercícios é possível adquirir mais equilíbrio e melhora da percepção dos objetos, sendo transportado para o nosso dia a dia e influenciando em nossas atividades.

 

8. Desempenho na corrida

Para realizar a prática da corrida, o corpo precisa de um preparo a fim de evitar lesões, com o auxílio do pilates por meio da respiração, concentração, fortalecimento global, principalmente dos músculos estabilizadores será possível fazer com que o corpo alcance melhores resultados.

 

9. Previne fraturas osteoporóticas

O pilates auxilia no aumento de força muscular, que comprime e fortalece a estrutura óssea. Além disso, melhora a coordenação motora e auxilia o corpo a ter equilíbrio, sendo um grande aliado na prevenção de fraturas ocasionadas pela osteoporose.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/pilates-e-bom-para-ganhar-massa-muscular-veja-os-beneficios-da-atividade,b35f8dd4e8e4409cb13d834a06e9d8afn5bvkd3s.html?utm_source=clipboard - Foto: Shutterstock

terça-feira, 15 de outubro de 2024

7 hábitos para prevenir a obesidade


Médico ensina atitudes que ajudam a evitar o ganho de peso e melhoram a qualidade de vida

 

Pequenas mudanças no dia a dia, como escolher alimentos nutritivos, encontrar prazer na atividade física e cuidar da saúde mental, fazem toda a diferença.

 

Pequenas mudanças no dia a dia, como escolher alimentos nutritivos, encontrar prazer na atividade física e cuidar da saúde mental, fazem toda a diferença.

 

A obesidade afeta profundamente o bem-estar e compromete a qualidade de vida das pessoas. Além disso, está associada ao desenvolvimento de outras doenças, como problemas cardiovasculares, diabetes e hipertensão, que surgem muitas vezes de forma silenciosa.

 

Para prevenir a obesidade é necessário adotar hábitos saudáveis de maneira gradual e consciente. Pequenas mudanças no dia a dia, como escolher alimentos nutritivos, encontrar prazer na atividade física e cuidar da saúde mental, fazem toda a diferença.

 

Números da obesidade no Brasil

Além dos impactos físicos, a obesidade afeta diretamente a saúde mental e o bem-estar social, criando um cenário preocupante. Conforme dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 1 bilhão de pessoas em todo o mundo são portadoras da doença. No Brasil, segundo o estudo do Congresso Internacional sobre Obesidade (ICO), até 2044, quase metade da população adulta brasileira (48%) terá obesidade, e mais 27% apresentarão sobrepeso.

 

A pesquisa revela que, atualmente, 56% dos brasileiros já enfrentam essa condição (34% com obesidade e 22% com sobrepeso). Para o Dr. Alexandre Calandrini, coordenador médico da Sami Saúde, a rotina das pessoas costuma ter vários hábitos que favorecem o ganho de peso.

 

“A correria diária leva muitos a optarem por alimentos ultraprocessados, ricos em açúcares e gorduras, mas pobres em nutrientes. É essencial promover mudanças no estilo de vida que incentivem a atividade física e uma dieta balanceada, não apenas na luta contra a obesidade, mas na prevenção de diversas outras enfermidades”, explica o médico.

 

7 dicas para prevenir a obesidade

Abaixo, o Dr. Alexandre Calandrini dá dicas sobre como evitar os quadros de obesidade. Contudo, o médico reforça que essas sugestões não substituem o acompanhamento médico. Veja abaixo:

 

1. Alimentação balanceada

Opte por uma dieta rica em frutas, verduras, grãos integrais e proteínas magras. Evite alimentos ultraprocessados e ricos em açúcares. Organize suas refeições e lanches para evitar escolhas alimentares impulsivas.

 

2. Consumo consciente

Preste atenção ao que você come e como se sente durante as refeições. Evite comer por tédio ou ansiedade.

 

3. Hidratação adequada

Beba bastante água ao longo do dia. Muitas vezes, a sede é confundida com fome.

 

4. Atividade física

Pratique atividades físicas pelo menos 150 minutos por semana. Caminhadas, corridas, natação e dança são boas opções.

 

5. Sono de qualidade

Priorize um sono adequado, entre sete e nove horas por noite, pois a privação de sono pode influenciar o ganho de peso.

 

6. Redução do estresse

Encontre maneiras saudáveis de lidar com o estresse como: meditação, yoga ou outras atividades relaxantes.

 

7. Acompanhamento médico regular

Mantenha consultas regulares com o seu médico para monitorar sua saúde e receber orientações personalizadas.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-10-15/7-habitos-para-prevenir-a-obesidade.html


Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.

Zacarias 4:6



sexta-feira, 27 de setembro de 2024

10 alimentos para manter a hidratação do corpo


Ricos em água, eles também ajudam a manter o organismo forte e saudável

 

Recentemente, ficaram mais evidentes as mudanças climáticas ao redor do mundo, pois passaram a afetar de maneira mais direta a nossa saúde e qualidade de vida. Além do ar seco, algumas cidades brasileiras sofreram com a poluição do ar extremamente alta, devido às queimadas.

 

A qualidade do ar pode ser medida pelo Índice de Qualidade do Ar (AQI), que tem os seguintes valores:

 

Bom (0 a 50)

Regular (51 a 100)

Inadequada (101 a 199)

Ruim (200 a 299)

Péssima (acima de 300)

E, nos últimos dias, a média da qualidade do ar no Brasil esteve em: 74,7 na região Sudeste, 140 no Sul, 110 no Centro-oeste, 38,8 no Nordeste e 78,8 na região Norte, deixando o nível do território em 88,8.

 

Para ajudar a reduzir os impactos do tempo seco na saúde, é essencial manter o corpo hidratado. Para isso, alguns alimentos podem ser grandes aliados, conforme lista a nutricionista Maria Clara Moreno. Veja abaixo!

 

1. Melancia

Sendo formada por 95% de água, a melancia é rica em nutrientes e ajuda na digestão e no controle do colesterol, além de conter vitaminas A e C. “A melancia tem ação diurética que ajuda na retenção de líquido. É uma fruta rica em vitaminas e minerais que reduzem os riscos de doenças como câncer e doenças cardíacas. E, por ter uma grande quantidade de fibra, ela ajuda também na melhora do funcionamento intestinal”, explica a nutricionista.

 

2. Pepino

Contendo 96% de água na sua composição, o pepino auxilia no trato intestinal, além de ser fonte de flavonóides e lignanas (antioxidantes), ajudando na saúde da pele, unhas, olhos e cabelo. “O pepino é uma ótima opção para ajudar na hidratação, pois é rico em água. Ele contém ainda propriedade diurética, ajudando na eliminação dos líquidos e melhorando o inchaço corporal”, diz.

 

3. Laranja

Tendo 86% de água, a laranja é amiga da boa digestão, além de conter altos níveis de vitamina C e nutrientes. “A laranja , quando comparada com alguns outros alimentos, tem um teor menor de água, mas é uma ótima fonte de hidratação para o corpo. Ela ainda é rica em vitamina C, que traz inúmeros benefícios à saúde, incluindo a hidratação e melhora da pele”, conta Maria Clara Moreno.

 

4. Tomate

Composto por 96% de água, o tomate é abundante em vitamina C, potássio e licopeno, que ajudam na oxigenação do sangue e na saúde cardiovascular. “O tomate tem em sua composição ácidos orgânicos que ajudam na melhora da hidratação do corpo, assim como na melhora das unhas, pele e cabelo”, explica.

 

5. Abobrinha

Com 94% de líquido, a abobrinha esbanja cálcio, fósforo e minerais, que mantém a saúde dos ossos, além da presença de fibras que promovem maior saciedade. “Sua principal composição é a água, fazendo dela um dos vegetais mais ricos e um ótimo aliado para o auxílio da hidratação do nosso corpo”, diz.

Segundo a nutricionista, a abobrinha também é rica em fibras, vitaminas e minerais. “Com essa junção, ela pode oferecer muitos outros benefícios ao nosso corpo, como a melhora intestinal – resultando no emagrecimento – e diminuição de doenças, como colesterol e diabetes”, relata.

 

6. Alface

Contendo 96% de líquido, a alface é rica em vitamina K, que auxilia na coagulação do sangue, além das vitaminas A e C. “Ela auxilia no processo de eliminação do excesso de líquidos através da urina, além da melhora intestinal por ser rica em fibras e na ajuda no quadro de ansiedade e insônia”, ressalta.

 

7. Cenoura

Com 88% de água, é fonte de vitamina A e ajuda a prevenir o envelhecimento e auxilia na proteção da visão. “Um legume muito rico em vitaminas e minerais, ajuda a manter o corpo sempre bem hidratado, auxilia também no fortalecimento do sistema imunológico, combate infecção urinária, evita o envelhecimento precoce, entre outros benefícios”, explica.

 

8. Melão

Sendo formado por 90% de líquidos, a fruta traz diversos benefícios, como ação diurética, fortalecimento dos dentes, redução de peso e controle da pressão arterial. “Muito rico em cálcio, magnésio e vitamina C, que ajudam a recuperar os sais minerais que são eliminados pelo suor. A fruta também é de baixa caloria e repleta de água, que mantém o corpo sempre muito bem hidratado”, conta a profissional.

 

9. Morango

Com 92% de água, ele contém níveis elevados de vitamina C , fortalecendo o sistema imunológico e melhorando a capacidade mental. “É um ótimo aliado para o emagrecimento, pois é uma fruta de baixa caloria e com teor de água alto, que mantém o corpo sempre hidratado. Por ser rico em água e em potássio, promove a saúde arterial e elimina todo excesso de sódio do corpo, resultando em diminuição de inchaços.”

 

10. Água de coco

O coco é uma fruta repleta de benefícios, inclusive, a sua água. “Por ser líquido, já associamos que a água de coco ajuda na hidratação do corpo e, sim, é uma ótima fonte para sempre se manter hidratado. Ela é rica em eletrólitos, que acabamos perdendo durante o dia a dia pela urina e suor, além de conter vitaminas e minerais essenciais para nosso organismo”, explica a nutricionista.

Adicionando os alimentos listados pela Maria Clara Moreno na alimentação, você ajudará a manter o organismo hidratado de forma rápida, acessível e prática, consumindo também vitaminas e minerais de extrema importância para manter o sistema fisiológico forte e em bom funcionamento.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-09-26/10-alimentos-para-manter-a-hidratacao-do-corpo.html - Por Higor Vicente - Imagem: nblx | Shutterstock


“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. (João 8:33)


quarta-feira, 26 de junho de 2024

8 alimentos que devem ser evitados por quem tem diabetes


Veja como fazer escolhas alimentares mais adequadas para melhorar sua qualidade de vida

 

O diabetes consiste em uma condição crônica que afeta a maneira como o corpo metaboliza a glicose, essencial para fornecer energia às células. As principais formas da doença são o tipo 1, o tipo 2 e o gestacional. Cada um apresenta características próprias, mas todos têm em comum a dificuldade em manter os níveis de açúcar no sangue dentro da normalidade.

 

Nesse cenário, uma boa alimentação influencia positivamente o manejo da condição, ajudando a controlar a glicemia e prevenir complicações a longo prazo. Optar por uma dieta balanceada e saudável, assim, melhora a qualidade de vida e auxilia na manutenção de um peso adequado, por conseguinte na prevenção de doenças associadas.

 

Por isso, veja oito alimentos que devem ser evitados por quem tem diabetes!

 

1. Alimentos com farinha branca

A farinha branca, amplamente utilizada em alimentos como pães, massas, bolos e biscoitos, passa por um processo de refinamento que remove a maioria de suas fibras, vitaminas e minerais. Isso resulta em um produto facilmente digerido pelo corpo, mas que provoca elevações rápidas nos níveis de glicose no sangue. Para pessoas com diabetes, o consumo de alimentos com esse ingrediente, como o pão branco, pode dificultar o controle glicêmico e aumentar o risco de complicações associadas à condição.

“Para os diabéticos e para quem quer se prevenir da patologia, a dieta low carb é a mais indicada, diminuindo o consumo das maiores fontes de carboidrato, como o pão, macarrão, bolo e todos os alimentos que levam muita farinha na sua produção”, diz o médico Christian Aguiar, autoridade em saúde preventiva e natural.

 

2. Refrigerantes e sucos de caixinha

Refrigerantes e sucos de caixinha representam fontes significativas de açúcares e calorias vazias sem fornecer nutrientes essenciais ao corpo. Esses produtos causam elevações rápidas e significativas nos níveis de açúcar no sangue. Ainda, a frutose presente em muitos desses produtos pode levar à resistência à insulina e ao aumento do risco de doenças cardiovasculares.

 

3. Cereais matinais açucarados

Cereais matinais açucarados, frequentemente comercializados como opções saudáveis, são ricos em açúcares refinados e carboidratos simples. Eles provocam um rápido aumento nos níveis de glicose no sangue logo pela manhã, dificultando o controle glicêmico ao longo do dia. Logo, prefira cereais integrais ou farelo de aveia, ricos em fibras.

Isso porque fibras podem diminuir a velocidade de absorção de açúcar, beneficiando especialmente pessoas com diabetes ou resistência à insulina. Segundo a nutricionista Fernanda Sobral, a liberação mais lenta da glicose no sangue resulta em “uma menor liberação de insulina, um hormônio que ‘leva’ a glicose para dentro das células para ser utilizada e favorece o estoque de gordura quando em grandes quantidades”.

 

4. Alimentos em conserva com sal

Alimentos em conserva, como picles e vegetais enlatados, frequentemente contêm grandes quantidades de sal. O consumo excessivo de sal está associado a um aumento na pressão arterial e ao risco de doenças cardiovasculares, complicações que afetam muitos diabéticos. Optar por versões com baixo teor de sal ou preparar conservas caseiras pode ser mais saudável.

 

5. Bebidas alcoólicas

As bebidas alcoólicas interferem na regulação da glicose no sangue e no funcionamento do fígado. O álcool inicialmente causa um aumento nos níveis de açúcar, seguido por uma queda acentuada, especialmente se consumido sem alimentos.

“A bebida alcoólica também é transformada em glicose (açúcar) depois de metabolizada no fígado. Sem contar que o produto da metabolização é ainda mais tóxico, o que prejudica a função normal da detoxificação, consequentemente aumentando a inflamação”, diz a nutricionista funcional Fernanda Paulucci.

Ainda, bebidas como cerveja e coquetéis frequentemente contêm açúcares adicionados. O consumo excessivo de álcool também leva a complicações como a neuropatia diabética. Moderar o consumo e preferir bebidas menos açucaradas, como o vinho seco, é uma escolha mais segura para diabéticos.

 

6. Alimentos processados e ultraprocessados

Alimentos processados e ultraprocessados, como fast-food , salgadinhos e comidas congeladas, são ricos em gorduras trans, sódio e açúcares adicionados. Estes componentes contribuem para a resistência à insulina e o aumento dos níveis de glicose no sangue.

“Alimentos ultraprocessados são itens prontos para consumo ou de fácil preparo, muitas vezes ricos em açúcar, sódio e gorduras, além de baixos níveis de fibras, proteínas, vitaminas e minerais. São industrializados e geralmente trazem uma grande lista de ingredientes na parte posterior da embalagem, muitas vezes com elementos e siglas de difícil compreensão pelo público geral, como carboximetilcelulose, açúcar invertido, maltodextrina, frutose, xarope de milho, aromatizantes, emulsificantes, espessantes, adoçantes, entre outros”, diz a endocrinologista Dra. Deborah Beranger.

Além disso, a alta densidade calórica desses alimentos pode levar ao ganho de peso, aumentando o risco de complicações relacionadas ao diabetes. “A alta ingestão de ultraprocessados pode exacerbar os riscos à saúde em pessoas com diabetes tipo 2, que já correm maior risco de mortalidade prematura, principalmente devido a complicações relacionadas ao diabetes”, afirma a médica.

 

7. Fontes de gorduras trans

Gorduras trans, encontradas em alimentos como margarinas, biscoitos recheados e algumas frituras, prejudicam as pessoas com diabetes. Elas não apenas aumentam os níveis de colesterol ruim (LDL) e reduzem o colesterol bom (HDL), como também agravam a resistência à insulina.

A presença dessas gorduras está associada ao aumento do risco de doenças cardiovasculares, que já representam uma preocupação para diabéticos. Assim, escolher gorduras saudáveis, como as encontradas no azeite de oliva e no abacate, representa uma escolha mais benéfica para a saúde.

 

8. Carnes processadas

Incluídas frequentemente em dietas modernas, carnes processadas, como salsichas, bacon, presunto, salame e mortadela, contêm elevados níveis de sódio, conservantes e gorduras saturadas. Esses ingredientes afetam negativamente a saúde cardiovascular e complicam a gestão dos níveis de glicose no sangue. O alto teor de sódio, por exemplo, está diretamente ligado ao aumento da pressão arterial, um fator de risco para doenças cardíacas, enquanto as gorduras saturadas aumentam o colesterol ruim (LDL) e diminuem o colesterol bom (HDL).

Ainda, conservantes e aditivos presentes nas carnes processadas provocam inflamações no organismo. Esse estado inflamatório é capaz de interferir na ação da insulina, levando à resistência à insulina e dificultando o controle glicêmico. Também, dietas ricas em carnes processadas elevam a probabilidade de desenvolver problemas cardiovasculares e renais, comuns em pessoas com dificuldades no controle da glicemia.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-06-24/8-alimentos-que-devem-ser-evitados-por-quem-tem-diabetes.html - Imagem: pogonici | Shutterstock


"Mas quando você der aos necessitados, não deixe a sua mão esquerda saber o que está fazendo, para que a sua doação seja em segredo. E seu Pai, que vê em segredo, o recompensará." Mateus 6:3-4


domingo, 7 de abril de 2024

5 benefícios da boa alimentação para a saúde


Médica explica como uma dieta saudável é importante para a qualidade de vida

 

Uma alimentação saudável é essencial para uma vida de qualidade, pois fornece nutrientes essenciais para o corpo, previne doenças crônicas, melhora os níveis de energia, influencia positivamente a saúde mental e emocional, contribui para o sono e promove autoestima e bem-estar.

 

Dessa maneira, priorizar escolhas alimentares equilibradas é fundamental para alcançar uma boa qualidade de vida e garantir a perda de peso. “É a alimentação que fornece ao corpo os nutrientes essenciais para funcionar adequadamente, mas depende de vários pilares estarem envolvidos e equilibrados”, explica a nutróloga Dra. Ana Luisa Vilela, especialista em emagrecimento da capital paulista.

 

A seguir, a Dra. Ana Luisa Vilela explica como a alimentação influencia diretamente em outros aspectos da vida!

 

1. Saúde física

Uma alimentação equilibrada ajuda a manter o peso corporal saudável, reduzindo o risco de obesidade e várias condições crônicas, como diabetes tipo 2, doenças cardíacas e certos tipos de câncer. Além disso, a boa alimentação é ainda mais saudável quando é aliada à atividade física regular. Mesmo que os exercícios sejam feitos por pouco tempo, é preciso manter a frequência de, pelo menos, 30 minutos três vezes na semana.

 

2. Saúde mental

Estudos mostraram que certos nutrientes podem afetar o humor e a saúde mental. Por exemplo, uma dieta rica em ômega 3, vitaminas do complexo B e antioxidantes pode ajudar a reduzir o risco de depressão e ansiedade.

 

3. Energia e vitalidade

Alimentos nutritivos fornecem ao corpo a energia necessária para realizar as tarefas diárias e ainda ajudam a dar energia para as atividades físicas. Dietas ricas em carboidratos complexos, proteínas magras e gorduras saudáveis podem ajudar a manter os níveis de energia estáveis ao longo do dia.

 

4. Saúde óssea

Uma alimentação adequada, especialmente rica em cálcio e vitamina D, é essencial para a saúde óssea. Isso pode ajudar a prevenir a osteoporose e outras doenças ósseas relacionadas.

 

5. Foco

A dieta ideal é aquela que não oscila, ou seja, aquela que vira um hábito de vida diário, e não vale apenas de segunda a sexta-feira. É válido sair da dieta em um dia ou outro, mas não dá para abandonar os bons hábitos na sexta à noite e só retomar na segunda-feira pela manhã.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-04-06/5-beneficios-da-boa-alimentacao-para-a-saude.html  - Por Mayra Barreto Cinel - Imagem: Photoroyalty | Shutterstock


Venham a mim, todos vocês que estão cansados ​​e oprimidos, e eu os aliviarei. Peguem meu jugo e aprendam comigo, pois sou gentil e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para suas almas. o jugo é fácil e meu fardo é leve. (Mateus 11: 28-30)