quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Adolescentes que dormem mal têm maior risco de pressão alta


Pouco sono ou sono ruim

Adolescentes que não dormem bem, ou não dormem o tempo suficiente, apresentam um maior risco de ter pressão arterial elevada.

E essa elevação da pressão arterial pode levar a doenças cardiovasculares mais tarde na vida, afirmam pesquisadores da Universidade Case Western, nos Estados Unidos.

Os pesquisadores descobriram que as chances de ter pressão alta aumenta 3,5 vezes para aqueles com baixa eficiência do sono e 2,5 vezes para aqueles com períodos de sono inferiores a 6,5 horas, mesmo após o ajuste para sexo, índice de massa corporal e nível socioeconômico.

O tempo de sono diário recomendado para um adolescente é de nove horas.

Sono e pressão alta

Os adolescentes com baixa eficiência do sono - aqueles que têm dificuldade para dormir durante a noite ou que acordam muito cedo - têm uma média de 4 milímetros de mercúrio da pressão arterial (mm Hg) sistólica maior em comparação com adolescentes com maior eficiência do sono.

"Nosso estudo destaca a alta taxa de má qualidade do sono e de sono inadequado na adolescência, juntamente com o risco de desenvolver pressão alta e outros problemas de saúde," disse Susan Redline, coordenadora do estudo.

"Também descobrimos que a baixa eficiência do sono pode ser mais consistentemente associada com a pré-hipertensão do que um período mais curto de sono," informou ela.

Os pesquisadores descobriram que 14% dos adolescentes têm pré-hipertensão ou hipertensão com pressão arterial no percentil 90 para a sua altura, idade e sexo - nos 10% piores.

Invasão tecnológica no quarto

Vinte e seis por cento dos participantes tinham baixa eficiência do sono e 11 por cento tiveram uma duração do sono muito curta, de menos de 6,5 horas.

Os participantes com menos de 85% de eficiência do sono em laboratório apresentaram quase três vezes mais chances de terem também pressão arterial elevada.

"Estas associações podem ter um grande impacto na saúde pública," disse Redline. "Parte do problema é a invasão tecnológica do quarto com computadores, telefones celulares e tocadores de música," afirma Redline.

"Há adolescentes que passam mensagens de texto ou ouvem música a noite toda, além de acordarem cedo para a escola. Os adolescentes precisam de nove horas de sono por dia.

"Os pais devem otimizar a qualidade do sono de sua família com sono regular e hora de acordar, e os quartos devem ser mantidos silenciosos, escuros e propícios ao sono."

Fonte: Diário da Saúde

Você sabe o nome completo de Dom Pedro I?


Se a resposta para a pergunta acima é não, então respire fundo e pode começar a falar: Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon. Ufa! O nome é enorme!

Outra curiosidade sobre o nome do nosso primeiro Imperador. No Brasil, o filho de Dom João VI ficou conhecido como Dom Pedro I, mas em Portugal, ele era chamado por outro nome. Lá ele era Dom Pedro IV, quando foi 28º Rei de Portugal, durante um período de sete dias (entre 26 de abril e 2 de maio de 1826).

Em Portugal é conhecido como O Rei-Soldado, por combater o irmão D. Miguel na Guerra Civil de 1832-34 ou O Rei-Imperador. É também conhecido, de ambos os lados do oceano Atlântico, como O Libertador — Libertador do Brasil do domínio português e Libertador de Portugal do governo absolutista.

Fonte: Varejão do Estudante

Rompendo o círculo da corrupção


Que tal ler um bom artigo sobre Corrupção, no Dia da Independência, para ver se todos conscientizem e afastem da vida pública os políticos corruptos, e o Brasil se torne realmente independente, não mais dos estrangeiros e sim, dos parasitas que sugam nosso dinheiro e esperança de dias melhores para todos os brasileiros.

Rompendo o círculo da corrupção

Por Benedito Torres Neto - Procurador-geral de Justiça do Estado de Goiás

A probidade é uma das metas humanas e sociais da mais elevada grandeza. Sua busca deve ser uma constante e sua realização é garantidora da estabilidade almejada por todos dentro de um autêntico estado de direito. Foi este o norte que seguiu o Conselho Nacional de Procuradores-Gerais do Ministério Público dos Estados e da União (CNPG), o qual integro com satisfação, quando estimulou a campanha "O que você tem a ver com a corrupção?".

No caminho probo não pode haver concessões de nenhuma natureza. E isso toca a todos. Padre Antônio Vieira já dizia: "Não são só os ladrões, os que cortam bolsas, ou espreitam os que se vão banhar, para lhes colher a roupa; os ladrões que mais própria e dignamente merecem este título, são aqueles a quem os reis encomendam os exercícios e legiões, ou o governo das províncias, ou a administração das cidades, os quais já com manha, já com força, roubam e despojam os povos. Os outros ladrões roubam um homem, estes roubam cidades e reinos: os outros furtam debaixo do seu risco, estes sem temor, nem perigo: os outros, se furtam, são enforcados, estes furtam e enforcam". Assim é que a improbidade gera a corrupção da paz interior, do equilíbrio sensato, da normalidade das coisas, do equilíbrio. No Brasil, cerca de 3 a 5% do PIB é consumido pela economia da corrupção.

Todo esse conjunto de ações contrárias aos interesses comuns e aos interesses de um sadio Estado, as quais, reunidas, formam o que chamamos de corrupção, sofreu nos últimos 15 anos profundas mudanças em sua percepção por meio da sociedade. Após a Constituição Federal de 1988 e com o amplo processo de horizontalização das informações propiciada pelos modernos e instantâneos sistemas de comunicação, corromper e ser corrompido tornou-se mais difícil. Em questão de instantes, o cidadão tem acesso a diversos dados de natureza pública do Estado. Os meios de comunicação têm exercido um papel preponderante no processo de consolidação de um Estado de Direito, por meio de uma vigilância pontual diretamente nos diversos pontos de estrangulamento que podem ser observados na esfera dos municípios, do Estado e da União. O que se observa é uma natureza geograficamente ilimitada da corrupção, fato que define que a mesma não é "privilégio" apenas dos países pobres ou em desenvolvimento.

O grande dilema que vivemos está expresso na questão: como estancar a corrupção? O poder de polícia do Estado é fundamental, porém temos que aprofundar essa questão. Afinal, a corrupção integra uma espécie de modo coletivo de pensamento a partir do qual as pessoas que cometem tal crime agem como se fosse natural atropelar a ética e burlar qualquer obstáculo em vista do bem de si mesmo. A corrupção, individualmente ou em conluio, é o reflexo de um egoísmo profundo, capaz de massacrar qualquer controle que intente se interpor entre o corrupto e o corrompido. Gera um ciclo aparentemente interminável, dentro do qual impera o indivíduo e sucumbe o bem-comum.

Percebe-se que a corrupção não apenas impede o desenvolvimento econômico, obstaculizando todas as ações de governo e paralisando-o, de algum modo. O que ocorre é o enfraquecimento da pessoa humana, o esmaecimento da confiança que a mesma deveria depositar no Estado, o senso de co-participação nos destinos comuns, já que a corrupção interrompe fortemente a esperança individual e social. Como confiar que o Estado superará o subdesenvolvimento e a pobreza se o mesmo está profundamente envolvido com sucessivos escândalos de corrupção e vê as verbas públicas carreadas para fins escusos? Como o Governo se ocupará de uma agenda verdadeiramente social se consome quase a integralidade do tempo dos governantes e dirigentes estatais com intermináveis discussões e apurações sobre procedimentos corruptos ou suspeitos?

O ciclo da corrupção será interrompido, progressivamente, à medida em que o espírito coletivo prevalecer. O senso de vida em comum é fundamental para uma educação política que consiga espantar o fantasma dos interesses individuais e corporativos. Somente assim o bem comum aparecerá, de modo solene.

Benedito Torres Neto - Procurador-geral de Justiça do Estado de Goiás

Fonte: Publicado no Jornal “O Popular”, de Goiânia, em 4 de setembro de 2011

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Aumenta incidência de derrames em adultos jovens


Derrames mais cedo

Cresceu o número de pessoas vítimas de acidente vascular cerebral (AVC) ou acidente vascular encefálico (AVE), atendidas na rede pública.

Um levantamento realizado nos hospitais do estado de São Paulo mostrou um aumento de 36,1 mil internações, em 2009, para 38,9 mil, em 2010.

Dessas, cerca de 5,5 mil (14%) dos pacientes estão na faixa entre 30 e 49 anos.
A maioria dos casos de derrame ainda ocorre entre a população com idade acima de 70 anos, com 15,9 mil internações.

O segundo grupo mais acometido pelo AVC situa-se na faixa entre 50 e 59 anos de idade, com o registro de 7,3 mil atendimentos.

Fatores de risco para o AVC

O problema é que "os principais fatores de risco, que costumavam aparecer apenas em pessoas acima de 40 anos, estão se manifestando cada vez mais cedo," alertou o neurologista Reinaldo Teixeira Ribeiro.

Na avaliação do especialista, isto se deve ao modo de vida urbano, que tem favorecido o aparecimento de pessoas mais estressadas, sedentárias e com uma dieta rica em gorduras.

Esse estilo de vida eleva a incidência de obesidade, diabetes e hipertensão, todos fatores de risco para o AVC.

As principais causas dos derrames são hipertensão arterial (pressão alta), diabetes (níveis altos de açúcar no sangue), dislipidemias (colesterol e triglicerídeos altos), tabagismo, obesidade, sedentarismo e estresse.

Fonte: Diário da Saúde

Como funciona o GPS ?


Esse eficiente sistema de localização funciona com uma rede de satélites com órbitas previsíveis. Como o aparelhinho receptor, aquele que você carrega aqui na Terra, sabe exatamente onde estão os tais satélites, ele apenas calcula a distância entre você e esses veículos espaciais. O Sistema de Posicionamento Global - GPS, na sigla em inglês - é tão eficiente que virou febre: só em 2003, a venda de receptores movimentou 15 bilhões de dólares. O Departamento de Defesa dos Estados Unidos criou e vem mantendo o sistema desde 1978. A coisa está tão concentrada na mão dos americanos que, se eles quiserem, podem deixar o resto do mundo sem o sinal que os satélites mandam para os receptores. E o tiro não sairia pela culatra: o Exército ianque tem um GPS particular, que funciona com um sinal secreto, só recebido por aparelhos especiais. Essa distinção entre tecnologia civil e militar começou em 1989.

O governo dos Estados Unidos decidiu que o sistema civil receberia um sinal "piorado", com uma margem de erro na localização de cerca de 100 metros, enquanto o militar ficaria com um sinal dez vezes mais preciso. Mas essa história teve um episódio patético. A primeira vez que o GPS entrou em ação num campo de batalha foi na Guerra do Golfo (1990-1991), ajudando a guiar soldados no deserto. O problema é que o Exército americano tinha poucos receptores de GPS do tipo militar e, para equipar suas tropas, precisou comprar milhares de aparelhos civis. Resultado: o Departamento de Defesa liberou o sinal mais preciso a todos os receptores civis para não prejudicar seus soldados.
Após a guerra, porém, voltaram as restrições, que só terminaram em 2000, quando o governo americano, enfim, liberou o sinal preciso para todos. "Os militares já tinham desenvolvido outro GPS exclusivo, o Y-Code. Então não tinha mais por que limitar o GPS civil", diz o cartógrafo Peter Dana, da Universidade do Texas, nos Estados Unidos. Hoje, receptores convencionais têm uma margem de erro de cerca de 10 metros, contra 3 dos Y-Code.

Mergulhe nessa
Na internet:
http://gps.faa.gov/Library/gps-text.htm
http://electronics.howstuffworks.com/gps.htm
www.rand.org/publications/MR/MR614/MR614.appb.pdf

Órbitas entrosadasSatélites trabalham em equipe para fornecer sua localização em qualquer ponto da Terra

1. Para entender o GPS é preciso relembrar as aulas de geometria. Se você for informado de que está a 556 quilômetros de uma cidade A, só esse dado não dá a sua localização precisa, pois você pode estar em qualquer ponto que demarca o círculo 1, no mapa ao lado. É necessário ter a distância em relação a mais dois pontos (cidades B e C) para definir sua posição exata, pois aí sim o trio de círculos se encontra em um só lugar
2. Com o GPS é basicamente a mesma coisa, só que num esquema tridimensional. O aparelho receptor que está com você aqui na Terra calcula a sua distância para algum satélite que integra o sistema GPS. Mas, como vimos no item anterior, só com essa informação ele entende que você pode estar em qualquer ponto que demarca a esfera tridimensional 1
3. O receptor precisa então saber sua distância em relação a pelo menos mais dois satélites. Com as três distâncias, o aparelho imagina três esferas e... bingo: elas se juntam em só dois pontos — no item 1 foi um único ponto, pois demos o exemplo de um mapa bidimensional. Como um desses dois pontos fica sempre no espaço, e não na Terra, ele é descartado. Sobra, então, a sua localização exata no planeta
4. E como o aparelho receptor sabe a distância de cada satélite? Isso funciona assim: em horários específicos, cada satélite do GPS manda um sinal codificado para o receptor na Terra, que está programado para fazer o mesmo sinal sozinho, na exata hora do satélite. De acordo com o intervalo de tempo entre a emissão do seu próprio sinal e a chegada do sinal do espaço, o receptor calcula a distância que está do satélite

Constelação artificialSistema tem 24 veículos de comunicação girando em volta do planeta

O que está por trás do GPS é um conjunto de 24 satélites, que giram em volta da Terra em seis planos orbitais a cerca de 20 200 quilômetros de altitude. Assim, 24 horas por dia, há sempre pelo menos quatro satélites "visíveis" para cada aparelho receptor: três deles ajudam a dar a localização exata e um calibra o relógio do receptor. É que, como o sistema é baseado na sincronia entre aparelho e satélite — e estes últimos carregam relógios atômicos ultraprecisos — eles precisam acertar o relógio simples do receptor o tempo todo.

Fonte/; Revista Mundo Estranho – por Alexandre Versignassi