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quinta-feira, 19 de setembro de 2024

Médico lista 5 alimentos importantes para quem tem diabetes


Opção que controla a glicose no sangue e melhora a sensibilidade à insulina

 

Diabetes é a condição crônica que afeta a maneira como o corpo processa o açúcar no sangue, a glicose, e exige gerenciamento de peso, uso de medicações prescritas, rotina de exercícios e dieta balanceada. Nesse sentido, o especialista em medicina integrativa Dr. Christian Aguiar vai indicar cinco alimentos para dieta do diabético.

 

Os cinco alimentos para dieta do diabético

Peixes gordurosos

É importante ingerir com frequência peixes ricos em ômega-3, que promovem a saúde cardiovascular e reduzem a inflamação do corpo. Sardinha, salmão, cavala, truta, anchova.

 

Folhas verdes escuras

Espinafre, agrião e couve são cheios de vitaminas, como o metilfolato, minerais, como o magnésio, nitratos para controlar a pressão arterial, e antioxidantes, como a luteína e a vitamina C. O melhor que isso tudo é com baixíssima densidade calórica.

 

Azeite de oliva extravirgem

Estudos recentes demonstram que o uso de azeite de oliva extravirgem usado como principal fonte de gordura adicionada aos alimentos é forte aliado para o tratamento de diabetes. Essa gordura melhora o controle glicêmico e reduz os triglicerídeos.

 

Abacate

É baixo em carboidratos e por isso ajuda a manter o peso sob controle. Além disso, ele contém uma substância chamada Avocatina-B, que melhora a produção de energia mitocondrial.

 

Ovos

Melhoram a resistência à insulina, diminuem os triglicerídeos e aumentam o HDL (Lipoproteínas de alta densidade), o colesterol bom.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/os-melhores-alimentos-para-dieta-do-diabetico/ - By Guilherme Faber - Shutterstock


Estejam vigilantes, mantenham-se firmes na fé, sejam homens de coragem, sejam fortes.

1 Coríntios 16:13


quarta-feira, 26 de junho de 2024

8 alimentos que devem ser evitados por quem tem diabetes


Veja como fazer escolhas alimentares mais adequadas para melhorar sua qualidade de vida

 

O diabetes consiste em uma condição crônica que afeta a maneira como o corpo metaboliza a glicose, essencial para fornecer energia às células. As principais formas da doença são o tipo 1, o tipo 2 e o gestacional. Cada um apresenta características próprias, mas todos têm em comum a dificuldade em manter os níveis de açúcar no sangue dentro da normalidade.

 

Nesse cenário, uma boa alimentação influencia positivamente o manejo da condição, ajudando a controlar a glicemia e prevenir complicações a longo prazo. Optar por uma dieta balanceada e saudável, assim, melhora a qualidade de vida e auxilia na manutenção de um peso adequado, por conseguinte na prevenção de doenças associadas.

 

Por isso, veja oito alimentos que devem ser evitados por quem tem diabetes!

 

1. Alimentos com farinha branca

A farinha branca, amplamente utilizada em alimentos como pães, massas, bolos e biscoitos, passa por um processo de refinamento que remove a maioria de suas fibras, vitaminas e minerais. Isso resulta em um produto facilmente digerido pelo corpo, mas que provoca elevações rápidas nos níveis de glicose no sangue. Para pessoas com diabetes, o consumo de alimentos com esse ingrediente, como o pão branco, pode dificultar o controle glicêmico e aumentar o risco de complicações associadas à condição.

“Para os diabéticos e para quem quer se prevenir da patologia, a dieta low carb é a mais indicada, diminuindo o consumo das maiores fontes de carboidrato, como o pão, macarrão, bolo e todos os alimentos que levam muita farinha na sua produção”, diz o médico Christian Aguiar, autoridade em saúde preventiva e natural.

 

2. Refrigerantes e sucos de caixinha

Refrigerantes e sucos de caixinha representam fontes significativas de açúcares e calorias vazias sem fornecer nutrientes essenciais ao corpo. Esses produtos causam elevações rápidas e significativas nos níveis de açúcar no sangue. Ainda, a frutose presente em muitos desses produtos pode levar à resistência à insulina e ao aumento do risco de doenças cardiovasculares.

 

3. Cereais matinais açucarados

Cereais matinais açucarados, frequentemente comercializados como opções saudáveis, são ricos em açúcares refinados e carboidratos simples. Eles provocam um rápido aumento nos níveis de glicose no sangue logo pela manhã, dificultando o controle glicêmico ao longo do dia. Logo, prefira cereais integrais ou farelo de aveia, ricos em fibras.

Isso porque fibras podem diminuir a velocidade de absorção de açúcar, beneficiando especialmente pessoas com diabetes ou resistência à insulina. Segundo a nutricionista Fernanda Sobral, a liberação mais lenta da glicose no sangue resulta em “uma menor liberação de insulina, um hormônio que ‘leva’ a glicose para dentro das células para ser utilizada e favorece o estoque de gordura quando em grandes quantidades”.

 

4. Alimentos em conserva com sal

Alimentos em conserva, como picles e vegetais enlatados, frequentemente contêm grandes quantidades de sal. O consumo excessivo de sal está associado a um aumento na pressão arterial e ao risco de doenças cardiovasculares, complicações que afetam muitos diabéticos. Optar por versões com baixo teor de sal ou preparar conservas caseiras pode ser mais saudável.

 

5. Bebidas alcoólicas

As bebidas alcoólicas interferem na regulação da glicose no sangue e no funcionamento do fígado. O álcool inicialmente causa um aumento nos níveis de açúcar, seguido por uma queda acentuada, especialmente se consumido sem alimentos.

“A bebida alcoólica também é transformada em glicose (açúcar) depois de metabolizada no fígado. Sem contar que o produto da metabolização é ainda mais tóxico, o que prejudica a função normal da detoxificação, consequentemente aumentando a inflamação”, diz a nutricionista funcional Fernanda Paulucci.

Ainda, bebidas como cerveja e coquetéis frequentemente contêm açúcares adicionados. O consumo excessivo de álcool também leva a complicações como a neuropatia diabética. Moderar o consumo e preferir bebidas menos açucaradas, como o vinho seco, é uma escolha mais segura para diabéticos.

 

6. Alimentos processados e ultraprocessados

Alimentos processados e ultraprocessados, como fast-food , salgadinhos e comidas congeladas, são ricos em gorduras trans, sódio e açúcares adicionados. Estes componentes contribuem para a resistência à insulina e o aumento dos níveis de glicose no sangue.

“Alimentos ultraprocessados são itens prontos para consumo ou de fácil preparo, muitas vezes ricos em açúcar, sódio e gorduras, além de baixos níveis de fibras, proteínas, vitaminas e minerais. São industrializados e geralmente trazem uma grande lista de ingredientes na parte posterior da embalagem, muitas vezes com elementos e siglas de difícil compreensão pelo público geral, como carboximetilcelulose, açúcar invertido, maltodextrina, frutose, xarope de milho, aromatizantes, emulsificantes, espessantes, adoçantes, entre outros”, diz a endocrinologista Dra. Deborah Beranger.

Além disso, a alta densidade calórica desses alimentos pode levar ao ganho de peso, aumentando o risco de complicações relacionadas ao diabetes. “A alta ingestão de ultraprocessados pode exacerbar os riscos à saúde em pessoas com diabetes tipo 2, que já correm maior risco de mortalidade prematura, principalmente devido a complicações relacionadas ao diabetes”, afirma a médica.

 

7. Fontes de gorduras trans

Gorduras trans, encontradas em alimentos como margarinas, biscoitos recheados e algumas frituras, prejudicam as pessoas com diabetes. Elas não apenas aumentam os níveis de colesterol ruim (LDL) e reduzem o colesterol bom (HDL), como também agravam a resistência à insulina.

A presença dessas gorduras está associada ao aumento do risco de doenças cardiovasculares, que já representam uma preocupação para diabéticos. Assim, escolher gorduras saudáveis, como as encontradas no azeite de oliva e no abacate, representa uma escolha mais benéfica para a saúde.

 

8. Carnes processadas

Incluídas frequentemente em dietas modernas, carnes processadas, como salsichas, bacon, presunto, salame e mortadela, contêm elevados níveis de sódio, conservantes e gorduras saturadas. Esses ingredientes afetam negativamente a saúde cardiovascular e complicam a gestão dos níveis de glicose no sangue. O alto teor de sódio, por exemplo, está diretamente ligado ao aumento da pressão arterial, um fator de risco para doenças cardíacas, enquanto as gorduras saturadas aumentam o colesterol ruim (LDL) e diminuem o colesterol bom (HDL).

Ainda, conservantes e aditivos presentes nas carnes processadas provocam inflamações no organismo. Esse estado inflamatório é capaz de interferir na ação da insulina, levando à resistência à insulina e dificultando o controle glicêmico. Também, dietas ricas em carnes processadas elevam a probabilidade de desenvolver problemas cardiovasculares e renais, comuns em pessoas com dificuldades no controle da glicemia.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-06-24/8-alimentos-que-devem-ser-evitados-por-quem-tem-diabetes.html - Imagem: pogonici | Shutterstock


"Mas quando você der aos necessitados, não deixe a sua mão esquerda saber o que está fazendo, para que a sua doação seja em segredo. E seu Pai, que vê em segredo, o recompensará." Mateus 6:3-4


sábado, 8 de julho de 2023

10 alimentos saudáveis para quem tem diabetes



Veja como a alimentação é importante para ajudar a equilibrar os níveis de açúcar no sangue

 

A alimentação desempenha um papel fundamental no controle da diabetes, ajudando a regular os níveis de açúcar no sangue e a manter uma saúde geral adequada. Segundo a nutricionista Bruna Pinheiro, é importante que a dieta do diabético “seja rica em carboidratos complexos, carboidratos que são mais lentamente digeridos, evitando, assim, as grandes elevações e quedas dos níveis de glicemia no sangue”.

 

Além disso, a profissional explica que a dieta do diabético pode e deve ser seguida por qualquer pessoa, pois é uma alimentação variada, com conteúdo balanceado de nutrientes, rica em grãos integrais, frutas, vegetais, carnes e laticínios magros.

 

A seguir, confira uma lista com alimentos saudáveis para quem tem diabetes!

 

1. Vegetais de folhas verdes

Espinafre, couve, alface e outros vegetais de folhas verdes são ricos em fibras e nutrientes, além de possuírem baixo teor de carboidratos. Eles também têm um índice glicêmico baixo, o que significa que têm menor impacto no açúcar no sangue.

 

2. Peixes ricos em ômega 3

Salmão, truta, sardinha e outros peixes gordurosos são excelentes fontes de ácidos graxos ômega 3, que têm propriedades anti-inflamatórias e podem ajudar a reduzir o risco de doenças cardíacas, comuns em pessoas com diabetes. “Deve-se excluir a versão empanada frita! Use a versão empanada na farinha de amêndoas e no forno! Exclua dos temperos itens que contenham glutamato monossódico, amido modificado, xaropes e maltodextrinas”, recomenda a nutricionista Fernanda Paulucci.

 

3. Grãos integrais

Alimentos como arroz integral, quinoa, aveia e pão integral são ricos em fibras e nutrientes, além de serem digeridos mais lentamente do que grãos refinados. Isso ajuda a evitar picos de açúcar no sangue.

 

4. Frutas com baixo índice glicêmico

Maçãs, peras, pêssegos e frutas cítricas são boas opções para pessoas com diabetes, pois possuem um índice glicêmico mais baixo em comparação com frutas tropicais, como melancia e abacaxi.

 

5. Feijões e legumes

Feijão-preto, lentilha, grão-de-bico e outros legumes são ricos em fibras e proteínas. “O diferencial desses alimentos está no baixo teor glicêmico, que evita os picos de açúcar no sangue e reduz os efeitos negativos relacionados à saúde cardiovascular”, afirma a nutricionista Reila Satel, pós-graduada em Nutrição Clínica.

 

6. Nozes e sementes

Amêndoas, castanhas, sementes de chia, sementes de linhaça e outras nozes e sementes são ricas em fibras, proteínas e gorduras saudáveis. Elas ajudam a controlar o açúcar no sangue e promovem sensação de saciedade.

 

7. Proteínas magras

Peito de frango sem pele, ovos, iogurte grego e tofu são excelentes fontes de proteínas magras. Incluir proteínas nas refeições ajuda a controlar os níveis de açúcar no sangue e promove sensação de saciedade.

 

8. Cereais não açucarados

Cereais como aveia, farelo de trigo e granola sem adição de açúcar são opções saudáveis para pessoas com diabetes. Eles fornecem fibras e nutrientes importantes sem elevar rapidamente os níveis de açúcar no sangue.

 

9. Laticínios com baixo teor de gordura

Leite desnatado, iogurte e queijos com baixo teor de gordura são boas fontes de cálcio e proteínas. Certifique-se de escolher produtos sem adição de açúcar.

 

10. Vinagre de maçã

O vinagre de maçã pode ajudar a reduzir a resposta glicêmica dos alimentos, o que significa que pode retardar a absorção de açúcar no sangue após uma refeição.

 

Importância do cuidado adequado

A partir do momento em que um indivíduo é diagnosticado com diabetes, é necessária uma reeducação alimentar. “A ingestão alimentar diária deve ser disciplinada, fracionada em diversas refeições, ajustada à prática de exercícios e ao esquema de insulinização ou de antidiabéticos orais, de forma a impedir consumo excessivo de alimentos nas refeições e o jejum prolongado”, finaliza a nutricionista Natália Nicolau Villa.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2023-06-28/10-alimentos-saudaveis-para-quem-tem-diabetes.html - Por EdiCase - Imagem: yingko | Shutterstock


Louvai ao Senhor, porque é bom; pois a sua benignidade dura perpetuamente.

1 Crônicas 16:34


segunda-feira, 14 de novembro de 2022

Diabetes: 7 problemas que a doença pode causar


Quase 17 milhões de brasileiros vivem com a diabetes. Doença pode causar complicações em todo o corpo; especialistas alertam os riscos

 

O Brasil é o 5º país em incidência de diabetes no mundo, com 16,8 milhões de doentes adultos (20 a 79 anos). De acordo com a Federação Internacional de Diabetes (IDF), o país pode chegar a ter 21,5 milhões de diabéticos em 2030.

 

A doença é caracterizada por níveis elevados de açúcar no sangue, o que pode ocorrer devido a defeitos na secreção ou na ação do hormônio insulina, que é produzido no pâncreas, pelas chamadas células beta.

 

“A função principal da insulina é promover a entrada de glicose para as células do organismo de forma que ela possa ser utilizada em diversas atividades celulares. A falta da insulina ou um defeito na sua ação resulta, portanto, em acúmulo de glicose no sangue, o que chamamos de hiperglicemia”, explica a médica nutróloga Dra. Marcella Garcez, diretora e professora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).

 

Segundo a especialista, a condição, quando não controlada, pode trazer consequências negativas para a visão, rins, coração, nervos e membros inferiores. Além disso, pode provocar desidratação, dificuldade de cicatrização e complicações respiratórias, explica a  especialista.

 

Abaixo, médicos explicam 7 complicações da doença:

 

Envelhece a pele

A diabetes tipo 2 pode acelerar o envelhecimento da pele na ausência de um tratamento adequado, segundo a dermatologista Dra. Mônica Aribi, sócia efetiva da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

“Isso porque o açúcar pode se ligar a proteínas como a elastina e o colágeno e desestabilizar essas substâncias por um processo chamado de glicação. Como essas proteínas são as responsáveis pela sustentação e elasticidade da pele, esse processo desestrutura esse tecido e o resultado é o envelhecimento precoce”, afirma a médica.

 

Predispõe queda capilar

“[A diabetes] desequilibra o metabolismo e, com isso, todos os mecanismos fisiológicos do organismo. Um organismo que não funciona bem não tem uma vascularização perfeita e, por consequência, tem pouca nutrição nos tecidos, inclusive no couro cabeludo, podendo causar queda de cabelos”, explica a Dra. Mônica.

 

A diabetes dificulta a cicatrização

A glicose em excesso pode reagir com qualquer proteína, lipídios e até nosso DNA, segundo a cirurgiã plástica Dra. Beatriz Lassance, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. “E isso atrapalha o funcionamento destas moléculas. Quando temos um processo de cicatrização, é necessária uma orquestra de reações para que os tecidos se reorganizem e reparem aquele trauma sofrido. Isto ocorre em qualquer cirurgia”, afirma a médica.

No caso da diabetes, o organismo tem concentrações crônicas de glicose, o que ocasiona muitas moléculas glicadas e dificuldade na cicatrização. “Além disso, as células da imunidade podem estar comprometidas, aumentando o risco de infecção. E, como as células da pele trabalham de forma mais lenta, o colágeno alterado não permite o fechamento adequado das feridas”, alerta a Dra. Beatriz.

 

Pode causar ou piorar problemas vasculares

A diabetes pode causar danos na parede dos vasos sanguíneos. “Esses danos podem surgir por aumento do acúmulo de colesterol, chamado de aterosclerose, ou por um processo chamado glicação proteica, onde o açúcar presente no sangue vai causar um dano inflamatório na parede do vaso”, explica a cirurgiã vascular Dra. Aline Lamaita, membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular.

Essas lesões podem acontecer em vasos de diferentes calibres e localizações, o que pode causar danos em diversos órgãos. A primeira seria a oclusão dos vasos bem pequenos, chamados de microangiopatia, que podem levar à falta de circulação na retina levando à cegueira. Já a macroangiopatia seria na parede dos vasos mais calibrosos, que podem causar infarto, derrame e alterações circulatórias nas pernas, o que pode ser causa importante de amputação e dificuldade para caminhada, alerta a especialista.

 

Impacta a fertilidade e a gestação

Segundo o Dr. Rodrigo Rosa, especialista em reprodução humana e diretor clínico da Clínica Mater Prime, a diabetes descompensada pode ser causa de infertilidade. Além disso, a doença pode aumentar o risco de aborto e as chances de complicações obstétricas (com maior incidência de pré-eclâmpsia, parto prematuro, e de distocias, por exemplo). Também há maior risco de macrossomia, ou seja, peso do bebê maior que 4 kg no nascimento.

 

Diabetes oferece danos aos rins

A médica nefrologista e intensivista, Dra. Caroline Reigada, explica que a diabetes é uma doença extremamente inflamatória, em que a quantidade exagerada de glicose no sangue é capaz de provocar a hiperfiltração do sangue nos rins (a chamada hiperfiltração glomerular).

“Além disso, a condição eleva a concentração de produtos de glicosilação avançada, os maiores responsáveis pelas complicações do diabetes. Quando estes produtos ficam ativados pelo sistema único imunológico, aparecem as doenças dos vasos sanguíneos e dos nervos, assim como os prejuízos renais”, adverte a profissional.

“Quando isso ocorre, o paciente começa a perder proteína na urina, clinicamente correspondente ao aparecimento de espuma no xixi, aumento da pressão arterial e edema (inchaço)”, explica a Dra. Caroline.

 

Causa problemas orais

Segundo o Prof. Dr. Mario Sergio Giorgi, cirurgião-dentista homeopata e Membro da Associação Brasileira de Halitose (ABHA), diabéticos podem ter repercussões orais, pois a condição apresenta alto risco para desenvolver problemas bucais como gengivite e periodontite. Por alterarem o nível glicêmico, essas doenças podem comprometer a saúde como um todo, aumentando a probabilidade de processos infecciosos.

 

Como diagnosticar e prevenir a diabetes

Segundo a Dra. Caroline, a diabetes tem fácil diagnóstico, que é feito com um simples exame de sangue. “Caso você tenha diabetes ou história familiar desta doença, ou ainda, esteja sobrepeso ou obeso, procure seu nefrologista. Lembre-se que o diabetes pode ser uma doença insidiosa. O diagnóstico da pré-diabetes e seu tratamento é a melhor forma de evitar complicações como as renais”, destaca a nefrologista.

Para reverter problemas de pele e cicatrização, é necessário melhorar o estilo de vida e a dieta, incluindo mais alimentos como fibras, frutas, verduras, legumes, ervas e especiarias, que contêm antioxidantes importantes, destaca a Dra. Mônica. “Da mesma forma, é importante atentar-se à escolha dos macronutrientes, preferindo gorduras boas, carboidratos de baixo índice glicêmico e proteínas magras na quantidade adequada”, conta a médica.

A Dra. Beatriz Lassance explica que, na diabetes, a Medicina do Estilo de Vida é ainda mais importante. “Dieta adequada, com alimentos que não aumentem a glicemia de forma abrupta, chamados alimentos de baixo índice glicêmico, deve ser seguida à risca, obviamente sempre, mas em período pré-operatório ainda mais importante. O exercício físico melhora a resistência à insulina, ou seja, uma quantidade menor de insulina faz a função de forma mais eficiente”, finaliza.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/dia-mundial-da-diabetes-7-problemas-que-a-doenca-pode-causar.phtml - By Redação - Foto: Shutterstock


Confia ao Senhor as tuas obras, e teus pensamentos serão estabelecidos. Provérbios 16:3


domingo, 11 de setembro de 2022

Sim, diabetes pode causar impotência sexual!

Entenda como a disfunção sexual afeta homens e mulheres com diabetes e como evitar o problema

 

Quando falamos em diabetes, precisamos entender que medir a glicose e fazer o tratamento corretamente são fatores fundamentais e determinantes para evitar complicações causadas pela doença descompensada ao longo do tempo. Entre os problemas causados pela glicose alta e sem controle está a disfunção sexual, que pode afetar homens e mulheres. Entre os homens, segundos os especialistas, essa é uma das principais motivações para que eles peçam ajuda médica.

 

Já entre as mulheres é necessário redobrar a atenção para os sintomas característicos da disfunção sexual. Mas por que isso acontece? Como evitar ou tratar a impotência sexual?

 

Quem convive com diabetes precisa controlar a glicemia, mas infelizmente a falta de adesão ao tratamento ou até mesmo o não diagnóstico atrapalham nesse cuidado.

 

Diabetes X impotência sexual

A glicose alta no sangue causa um processo inflamatório nos vasos e o pênis precisa que esses vasos estejam saudáveis, em boas condições para receber um grande volume de sangue no momento da ereção, segunda a médica endocrinologista Denise Franco. Se esse fluxo não for adequado pode comprometer a ereção. Aliado ao quadro vascular, a pessoa com diabetes também pode apresentar como complicação a neuropatia diabética, que acomete os nervos dos órgãos sexuais.

 

Mas não são apenas os homens que sofrem da disfunção sexual, mulheres também precisam redobrar os cuidados e ficar atentas aos sinais característicos desse problema. Entre os sintomas mais comuns estão: diminuição da lubrificação, rigidez vaginal, menos excitação durante o estímulo, dificuldade para alcançar o orgasmo, dor durante a relação sexual, candidíase e infecção de repetição.

 

Apesar de preocupar homens e mulheres, a disfunção sexual tem tratamento medicamentoso e, no caso do diabetes descompensado, a melhora no controle da glicemia é fundamental para que o problema seja solucionado. O acompanhamento médico é essencial.

 

O bom controle do diabetes ajuda na prevenção desse quadro. "O controle da glicose no sangue pode reduzir o risco de uma complicação como essa", esclarece Denise Franco.

 

A dificuldade na ereção também pode ser um alerta para os cuidados com o coração. De acordo com a médica Denise Franco, estudos mostram que homens que têm impotência sexual têm duas vezes mais chances de ter problemas cardiovasculares. "Se os vasos do pênis estiverem comprometidos o mesmo pode estar acontecendo no coração", afirma a endocrinologia.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/colunas/tom-bueno/2022-08-25/sim--diabetes-pode-causar-impotencia-sexual.html - Por Tom Bueno

quinta-feira, 16 de setembro de 2021

Entenda como o diabetes afeta a saúde do seu coração


Condição crônica está relacionada a diversas doenças cardiovasculares, como infarto e AVC

 

De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), pessoas com diabetes têm o dobro de risco de sofrer um infarto agudo do miocárdio. Estimativas da International Diabetes Federation revelam que até 80% dos pacientes com diabetes ou diabetes melito (tipo 2) morrem justamente em decorrência de complicações relacionadas a problemas cardíacos.

 

Quando trazemos isso para a quantidade de pessoas atingidas, os números assustam e nos ajudam a ter uma dimensão do tamanho do desafio. Uma declaração da Organização Mundial da Saúde (OMS), em abril deste ano, revela que o número de indivíduos com diabetes quadruplicou nos últimos 40 anos. Hoje, acredita-se que a doença afete cerca de 250 milhões de pessoas em todo o mundo. Só no Brasil, segundo a SBD, mais de 13 milhões vivem com esse diagnóstico.

 

O principal alerta aqui é que há grande potencial de crescimento dessas taxas. Projeções da OMS revelam que pode ocorrer aumento da prevalência mundial na ordem de 114% nos próximos 20 anos, levando ao surgimento de 330 milhões novos casos. O Brasil segue essa tendência, figurando entre os dez países com maior número absoluto de indivíduos portadores de diabetes tipo 2.

 

O crescimento acelerado é resultado, em parte, do envelhecimento da população, mas, principalmente, das modificações nos hábitos de vida, além do acesso a tratamentos e medicamentos. O diabetes é uma doença silenciosa que, sem o controle adequado, pode acarretar em uma série de problemas e danos à saúde, entre elas as doenças cardíacas, cegueira, doenças renais, amputações e até a morte. É uma condição pré-existente que aumenta também o risco de infecções oportunistas, como a COVID-19.

 

O que é diabetes?

Para começar, vamos entender, então, do que estamos falando. O diabetes é classificado como uma doença crônica não transmissível (DCNT). Trata-se de uma condição causada pela produção insuficiente ou má absorção de insulina, hormônio controlado pelo pâncreas que tem a função de quebrar as moléculas de glicose (açúcar) - e, assim, regular sua quantidade no sangue, garantindo a manutenção das células do organismo.

 

Em condições normais, quando o nível de glicose no sangue sobe, células especiais liberam a insulina de acordo com as necessidades do momento. A glicose pode ser utilizada como combustível para as atividades do corpo ou fica armazenada como reserva, em forma de gordura. Esse controle mantém em níveis normais a taxa de glicemia no sangue.

 

Para o coração, o aumento desta taxa acarreta em complicações que, em casos mais graves, pode levar à morte. O diabetes é capaz de desencadear infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral (AVC) e entupimentos das artérias, além de formação de aneurismas (dilatação de um vaso sanguíneo). Quando a doença se instala, potencializa ainda outras condições de risco, como a pressão alta e o colesterol elevado.

 

Diabetes e doenças cardiovasculares

Quando o organismo apresenta níveis elevados de glicose no sangue, várias alterações que interferem no sistema cardiovascular podem ocorrer. O principal comprometimento é a doença arterial coronária, que surge em decorrência do processo precoce e acelerado de aterosclerose - formação de placas de gordura na parede das artérias do coração.

 

Isso porque o diabetes traz mudanças para a função de vários tipos de células, como as endoteliais, as musculares e as plaquetas, além de favorecer a produção de coágulos e elevar o nível de colesterol, formando um número maior de placas de gordura nas artérias coronárias (as responsáveis por irrigar o coração).

 

A hiperglicemia crônica, a dislipidemia (presença de níveis elevados de gordura no sangue) e a resistência à insulina, somados, favorecem a progressão aterosclerótica, elevando o risco de entupimento dos vasos.

 

Para manter-se em pleno funcionamento, o músculo cardíaco necessita de uma demanda constante de sangue. Assim, a obstrução parcial ou total das coronárias pode acarretar no surgimento ou agravamento de fatores de risco ou doenças cardíacas.

 

Entre elas, estão a insuficiência cardíaca, a hipertensão arterial, o aneurisma da aorta (quando a maior artéria do corpo fica enfraquecida, levando a dilatação acentuada deste vaso sanguíneo) e o infarto do miocárdio (a interrupção do fluxo sanguíneo desencadeia o infarto e o processo de necrose da musculatura do coração).

 

Existe ainda a possibilidade de que o mesmo processo que acontece com as coronárias ocorra em outras artérias do corpo. O resultado pode ser a falta de sangue no cérebro, que provoca o AVC, ou a ausência de sangue suficiente nos pés, mãos ou braços, causando a doença vascular periférica.

 

Tipos mais comuns de diabetes

Entre os tipos mais comuns da doença estão o 1 e o 2. Segundo a SBD, o tipo 1 concentra entre 5% e 10% do total de pessoas com a doença e é causado pela falta ou perda da capacidade do pâncreas em produzir insulina suficiente. É um tipo caracterizado por ser autoimune e genético (uma mutação nos genes). Geralmente, aparece na infância ou adolescência. Pessoas com parentes próximos que têm ou tiveram a doença devem fazer exames regularmente para acompanhar a glicose no sangue.

 

Já o tipo 2 é frequentemente adquirido com o passar dos anos, no geral na fase adulta. Cerca de 90% das pessoas com diabetes apresentam o tipo 2 e é nele que está o maior perigo para os problemas cardiovasculares. Nesses casos, as células adiposas e musculares não conseguem aproveitar completamente o hormônio liberado pelo pâncreas e a glicose passa a ser utilizada de modo ineficaz pelo organismo.

 

Este tipo não apenas potencializa as chances de complicações cardíacas, mas também costuma vir associado aos principais fatores de risco para as doenças que acometem o coração, como obesidade, pressão e colesterol altos.

 

A causa do diabetes tipo 2 está diretamente relacionada a hábitos e estilo de vida, envolvendo má alimentação, falta de atividade física regular, sobrepeso, sedentarismo, triglicerídeos elevados, hipertensão arterial e hábitos alimentares inadequados. Seu agravamento pode acarretar no diabetes latente autoimune do adulto (LADA), caracterizado, basicamente, pelo desenvolvimento de um processo autoimune do organismo, que começa a atacar as células do pâncreas.

 

Diabetes gestacional

Na gravidez, o corpo da mãe e o do bebê precisam garantir suas necessidades: o organismo da criança exige uma demanda alta de açúcar para seu desenvolvimento e o corpo da mãe responde com insulina, na tentativa de controlar o excesso da substância no organismo.

 

Além desta batalha, na gestação, outros hormônios são liberados pela placenta e acabam atrapalhando o processo de controle da taxa de glicemia no sangue. Eles forçam o pâncreas materno a trabalhar mais para manter os níveis da substância equilibrados. O problema é que, muitas vezes, nem todo esse esforço é suficiente. O resultado é a sobra de açúcar na corrente sanguínea, a hiperglicemia. É daí que surge o diabetes gestacional.

 

Mesmo sem nunca ter apresentado qualquer tendência ao diabetes, é possível que a mulher veja suas taxas de açúcar subirem durante a gravidez. E se não for devidamente diagnosticado e tratado, o diabetes gestacional pode trazer complicações à saúde da mãe e do bebê, como o ganho de peso excessivo (para ambos), aumento no líquido amniótico, malformações fetais e parto prematuro.

 

Seus desdobramentos servem ainda como precursores de fatores de risco e doenças que afetam o coração, inclusive o surgimento de pré-diabetes ou diabetes tipo 2 depois da gravidez ou do nascimento.

 

Pré-diabetes

O pré-diabetes se caracteriza quando os níveis de glicose no sangue estão mais altos do que o normal, mas ainda não tão elevados para caracterizar os tipos 1 ou 2. É um alerta do corpo, que geralmente aparece em obesos, hipertensos e/ou pessoas com alterações nos lipídios. É um sinal importante por ser a única etapa do diabetes que pode ser revertida, prevenindo a evolução da doença e o aparecimento de outras questões associadas.

 

Prevenção e cuidados

Assim como outras doenças crônicas, é possível conviver com o diabetes por meses ou anos até que os sintomas se tornem evidentes ou que as alterações nos níveis de glicose sejam detectadas em um exame de rotina. Porém, a demora no diagnóstico, além de ser perigosa, é uma oportunidade perdida para iniciar os cuidados antes de o problema se agravar. Isso porque, logo no início, as chances de monitorar e reverter ou retardar a evolução do quadro é muito maior.

 

Uma vez com o diagnóstico da doença, o controle glicêmico passa a ser fundamental. E aqui vale um alerta: ter ou não sintomas não deve ser um indicador. Muitos diabéticos acreditam que a falta de sinais indicam que o problema está sob controle. Creem que podem continuar a comer o que quiserem, seguir sem praticar atividades físicas e até mesmo descuidar da medicação, com a possibilidade de aderir ao tratamento e aos cuidados depois. A negligência ou esta demora podem ter desfechos graves, muitas vezes com danos irreversíveis.

 

Assim, seguir as recomendações médicas e realizar a automonitorização desde o início são essenciais para prevenir o surgimento de doenças cardíacas e outras complicações. É importante adotar um estilo de vida com hábitos saudáveis, incluindo alimentação equilibrada, prática de exercícios físicos, controle da pressão e do colesterol, controle de peso e da gordura abdominal, não fumar e reduzir o estresse diário. Em muitos casos, é necessário também o uso de medicamentos, como a metformina e as sulfonilureias, além da utilização da insulina.

 

O fato é que as pessoas não morrem de diabetes, mas sim da falta de controle e por consequências da enfermidade. É possível conviver com a doença, transformando a condição em um motivo extra para cuidar da saúde. Comportamentos saudáveis evitam e ajudam no controle não apenas do diabetes, mas de outras doenças crônicas e fatores de risco para o coração.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/materias/37947-entenda-como-o-diabetes-afeta-a-saude-do-seu-coracao - Escrito por Paulo Chaccur

terça-feira, 2 de março de 2021

10 alimentos para controlar o diabetes



Abacate, batata yacon, sardinha e outras comidas ajudam a evitar os picos de glicemia

 

O diabetes é uma doença que está estritamente relacionada com os hábitos alimentares das pessoas. "É importante ter uma dieta equilibrada, rica em fibras e ficar sempre atento à quantidade de carboidratos dos alimentos para que não ultrapasse a recomendação diária", orienta a nutricionista Nicole Trevisan, do ADJ Diabetes Brasil.

 

É claro que sozinho nenhum alimento faz milagre, mas em uma dieta balanceada alguns podem promover muitos benefícios para os portadores de diabetes. Conversamos com especialistas e listamos dez alimentos que são aliados de quem tem diabetes!

 

Em comum todos esses alimentos possuem baixo índice glicêmico, que é a velocidade com que a glicose entra no organismo. Alimentos com índices glicêmicos altos não costumam ser orientados para quem tem diabetes porque elevam a glicose no sangue rapidamente e por sua vez levam a picos de insulina, justamente o hormônio que as pessoas com diabetes têm dificuldade em produzir. Sem conseguir absorver a glicose corretamente, ela fica na corrente sanguínea e pode levar a complicações como a oxidação dos vasos.

 

Veja os benefícios do abacate, aveia, peixes de águas profundas, iogurte sem gorduras, amêndoas, leguminosas, linhaça, chia, batata yacon e farinhas funcionais.

 

Abacate

O abacate é um ótimo alimento para os portadores de diabetes. Isto porque ele é rico em gorduras monoinsaturadas e também possui poli-insaturadas, ambas gorduras boas para a saúde. "O abacate, assim como as outras gorduras monoinsaturadas como azeite, nozes, castanhas, auxiliam na resistência à insulina e na prevenção de doenças cardiovasculares, o contrário das gorduras saturadas", explica a nutricionista Nicole Trevisan, do ADJ Diabetes Brasil.

Uma pesquisa publicada no The American Journal of Clinical Nutrition concluiu após revisar diversos estudos que as gorduras monoinsaturadas são benéficas para a dieta de quem tem diabetes tipo 1 e 2.

O estudo constatou que este alimento ajuda a reduzir os níveis do colesterol ruim, LDL, e aumentar o bom, HDL, o que é ótimo para os pacientes com diabetes que têm maior tendência a desenvolver problemas cardiovasculares. A pesquisa também observou que quando consumidas em quantidades moderadas, as gorduras monoinsaturadas não favorecem o ganho de peso em pessoas com diabetes. Procure ingerir no máximo quatro colheres de sopa de abacate no dia, pois este alimento é muito calórico.

 

Aveia

A aveia é um alimento importante para quem tem diabetes tipo 2, isto porque ela é rica em fibras solúveis. "Este nutriente ajuda a diminuir a velocidade da absorção da glicose, o que irá evitar os picos de glicose. Além disso, ele também controla a absorção do colesterol", explica o nutrólogo Roberto Navarro.

Uma pesquisa publicada no Journal of The American Board of Family Medicine revisou quinze estudos e concluiu que o consumo de fibras por pessoas com diabetes tipo 2 ajuda a reduzir a velocidade da absorção de glicose e por isso, o consumo deste nutriente é benéfico e deve ser encorajado. Para quem não tem diabetes, as fibras também ajudam a prevenir o surgimento da doença e ainda proporcionam saciedade.

Procure não esquentar a aveia, pois ela pode perder alguns nutrientes. Ingira até cerca de quatro colheres de sopa de aveia ao dia.

 

Peixes de águas profundas e frias

Os peixes de águas frias e profundas, como o salmão, a sardinha, o atum, a cavalinha e outros, são benéficos para a saúde por serem ricos em ômega 3. Uma pesquisa realizada pela Universidade de Valência, na Espanha, analisou o consumo de carne e peixe em 945 pessoas entre 55 e 80 anos com alto risco cardiovascular e descobriu que o consumo de peixe, que é rico em ômega 3, está associado a menor incidência de diabetes tipo 2 e a diminuição da concentração de glicose, enquanto o consumo de carne vermelha está relacionado à obesidade.

Os estudiosos acreditam que isto ocorre porque o aumento do ácido graxo nas células dos músculos esqueléticos melhora a sensibilidade à insulina. Outro estudo publicado pela Universidade de Harvard notou que o ômega 3 previne o diabetes tipo 2. Este lipídeo aumenta os níveis de um hormônio chamado adiponectina que é benéfico em processos que afetam o metabolismo, como a regulação do açúcar no sangue e processos inflamatórios.

Esta gordura também ajuda a prevenir doenças cardiovasculares. "Pessoas com diabetes têm mais chances de desenvolver este tipo de doença porque o excesso de glicose circulando no nosso sangue, levam a uma oxidação excessiva de vários órgãos, principalmente os vasos sanguíneos", observa Navarro.

 

Iogurte sem gorduras

Os iogurtes com baixo teor de gorduras são boas alternativas para quem tem diabetes. Isto porque ele terá redução de gorduras saturadas, que em excesso favorecem problemas cardiovasculares, que são especialmente preocupantes para os portadores de diabetes. "Este alimento também é rico em cálcio. Estudos apontam que uma dieta pobre neste nutriente aumenta o acúmulo de gorduras. Quando pensamos que boa parte das pessoas com diabetes tipo 2 adquirem a doença devido à obesidade, observamos que há uma correlação indireta entre cálcio e diabetes", conta Navarro.

Além disso, o cálcio também é essencial para a manutenção de ossos e dentes. Os iogurtes ainda são ricos em lactobacilos que contribuem para a melhora da imunidade

 

Amêndoas

A amêndoa é uma ótima opção para a saúde de quem tem diabetes. Isto porque ela é rica em gorduras boas, monoinsaturadas e poli-insaturadas. Além disso, esta oleaginosa possui boas quantidades de magnésio. "Caso o diabético tenha crises de glicose muito elevada, ela será excretado na urina e junto sairão alguns nutrientes como o magnésio. Por isso, é importante que pessoas com diabetes que não se cuidam reponham o magnésio", explica Navarro.

Uma pesquisa publicada na revista científica Diabetes Care, feita com mais de 500 mil pessoas, concluiu que o consumo de magnésio ajuda a reduzir o risco de diabetes tipo 2. A orientação é consumir até cerca de quatro unidades de amêndoas no dia.

 

Leguminosas

As leguminosas, como o feijão, a lentilha, o grão de bico e a ervilha são boas alternativas porque são ricas em fibras, que irão ajudar a diminuir a velocidade com que a glicose é absorvida. Além de serem fontes de proteínas. Procure ingerir até duas porções de leguminosas por dia.

 

Farinhas funcionais

As farinhas funcionais como a de amora, berinjela, banana verde e coco, são benéficas para quem tem diabetes e para prevenir esta doença. Isto porque elas são ricas em fibras solúveis, que irão evitar os picos glicêmicos e consequentemente da produção de insulina. Quanto mais picos glicêmicos e de insulina as pessoas com diabetes tiverem, maior será a piora do quadro. "A farinha de banana verde ainda estimula o crescimento de bactérias benéficas na flora intestina", ressalta Navarro.

 

Linhaça e chia

A chia e a linhaça possuem fibras solúveis que estão relacionadas com a prevenção e também são boas para quem tem diabetes. Isto porque como todos os alimentos ricos em fibras, elas vão evitar que ocorram os picos de glicose e da produção de insulina. "Além disso, elas possuem ômega 3, ácido graxo que é benéfico para quem tem diabetes", destaca Navarro.

 

Batata yacon

Uma pesquisa realizada pela Universidade de Franca (UNIFRAN), em São Paulo, afirma que o consumo diário de batata yacon pode ajudar no controle da glicemia em portadores de diabetes tipo 2. Isto porque o alimento é rico em um carboidrato chamado frutooligossacárico que age de forma semelhante as fibras no nosso organismo.

 

Um carboidrato simples pode ser rapidamente ingerido pelo organismo, aumentando as taxas de glicose e insulina, enquanto no caso do carboidrato da batata yacon ocorre o contrário. O corpo não consegue quebras as moléculas desse carboidrato com tanta facilidade e por isso a absorção é mais lenta.

 

Fonte: https://revistanovafamilia.com.br/10-alimentos-para-controlar-o-diabetes - Escrito por Bruna Stuppiello - Adriana da SilvaAdriana da Silva - Foto : Reprodução

terça-feira, 13 de outubro de 2020

Gengibre pode ajudar no controle da diabetes, aponta estudo


Pacientes que ingeriram gengibre apresentaram redução nos níveis de glicemia

 

Uma pesquisa realizada com pacientes com diabetes tipo 2 demonstrou que o consumo de gengibre reduziu as taxas de glicemia e os níveis de colesterol dos portadores, ajudando no controle da doença.

 

A pesquisa faz parte da tese de doutorado da pesquisadora Gerdane Celeste Nunes, defendida na Universidade Federal do Ceará (UFC) e publicada em um artigo pela Revista Latino-Americana de Enfermagem (RLAE).

 

Para o estudo foi realizado um ensaio clínico, entre dezembro de 2017 e junho de 2018, com 144 pacientes diagnosticados com a doença. O intuito era avaliar a eficácia do gengibre na diminuição de biomarcadores glicêmicos e lipídicos nos pacientes com diabetes mellitus tipo 2.

 

Essas pessoas faziam acompanhamento na unidade de Atenção Primária à Saúde, em Picos, no Piauí.

 

Segundo a pesquisadora Gerdane Carvalho, o intuito da pesquisa foi descobrir novas estratégias para evitar as complicações agudas e crônicas da doença, levando em consideração o alto predomínio da doença no país e as dificuldades das pessoas no controle da taxa glicêmica.

 

"Nesse sentido, os fitoterápicos são de fácil acesso, baixo custo e podem servir como tratamento complementar", diz a pesquisadora.

 

Gengibre e diabetes

Os participantes da pesquisa foram divididos em dois grupos: o grupo experimental - que tomou duas cápsulas de gengibre em pó (1,2 g) diariamente por três meses -, e o grupo de controle, que ingeriu apenas placebo.

 

Após o período, os resultados apontaram que os participantes que receberam as doses de gengibre tiveram redução de 20,3 mg/dl a mais nos níveis de glicemia de jejum do que os pacientes que ingeriram placebo.

 

Foi apontado também a diminuição dos níveis de hemoglobina glicada e colesterol total, ainda que de forma menos significativa.

 

Ao total 103 pessoas concluíram o estudo, sendo 47 do grupo experimental e 56 do grupo de controle.

 

"Tais evidências sugerem que o gengibre tem potencial terapêutico no tratamento do diabetes tipo 2 e, assim, pode ser indicado como fitoterápico de ação complementar para a redução dos níveis glicêmicos e lipídicos e auxiliar no controle da doença", confirma Gerdane Carvalho.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/alimentacao/noticias/36861-gengibre-pode-ajudar-no-controle-da-diabetes-aponta-estudo - Escrito por Redação Minha Vida

segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Exercícios, diabetes, obesidade e hipertensão: tem relação?


Entenda por que praticar atividade física é tão importante no tratamento de doenças metabólicas e qual a indicação

Doenças metabólicas como obesidade, diabetes, hipertensão, e outras fazem parte da chamada síndrome metabólica, que atualmente se configura como uma epidemia em diversos países.

Conceitualmente, ela é composta por hipertensão arterial sistêmica, glicemia alterada, aumento de triglicerídeos e redução do colesterol bom associado a gordura visceral (aumento da circunferência abdominal).

Sua abordagem de tratamento inclui modificações dos hábitos de vida, fármacos (anti-hipertensivos, hipoglicemiantes, antidiabéticos, ansiolíticos e etc.), tudo isso associado a prática de exercícios físicos. Daí a relação importante entre eles.

Benefícios da prática de atividade física
A atividade física é um importante aliado no tratamento devido ao seu baixo custo. Além disso, os benefícios da prática regular de exercícios são diversos:

Redução do peso corporal e da gordura visceral
Normalização dos níveis da pressão
Efeito anti-inflamatório, reduzindo o estresse oxidativo e a resistência à insulina
Reduz a glicemia
Melhora o perfil lipídico com redução de triglicérides e LDL considerados "colesteróis ruins"
Melhora os níveis de HDL considerado "colesterol bom"
Ajuda a desenvolver autoestima e maior interação social.

As maiores dificuldades estão relacionadas à adesão e à aplicação prática em alguns pacientes com determinadas limitações físicas. Lembrando que o exercício físico deve ser prescrito de maneira individualizada, sob supervisão de uma equipe multidisciplinar.

Quanto praticar?
A recomendação geral é que atividades físicas aeróbicas moderadas devem ser realizadas em torno de 150 minutos semanais e as consideradas intensas 75 minutos semanais.

Em relação aos exercícios resistidos, recomenda-se 2 a 3 vezes por semana, séries de 8 a 10 repetições. Exercícios de equilíbrio e coordenação motora são recomendados, principalmente para a população mais idosa. O importante é que não se deve permanecer mais do que 2 dias consecutivos inativo.

Exercício para obesidade
No tratamento da obesidade, o exercício físico será efetivo para redução de peso quando tiver um aumento do gasto energético e induzir lipólise (quebra de gordura) - o que só ocorrerá quando não houver aumento compensatório da ingestão calórica.

Para perder peso, recomenda-se exercícios de moderada a alta intensidade, num volume maior (de 5 a 7 vezes por semana, de 60 minutos). Atividades aeróbicas e anaeróbicas podem ser combinadas. Um ponto importante é que o exercício físico é de suma importância para evitar o reganho de peso.

Fonte: https://www.minhavida.com.br/fitness/materias/35455-exercicios-diabetes-obesidade-e-hipertensao-tem-relacao - Escrito por Carla Tamanini Ferrari - Créditos: Ratmaner/Shutterstock