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terça-feira, 25 de março de 2025

Ronco e apneia: como identificar e tratar distúrbios do sono?


Dr. Ordival Augusto Rosa, médico especialista em Medicina do Sono do IPO, maior hospital de otorrinolaringologista da América Latina, explica sobre dois dos principais distúrbios do sono


Noites mal dormidas, sensação constante de cansaço e dificuldade de concentração ao longo do dia podem ser sinais de um problema de saúde que vai muito além do simples desconforto. De acordo com uma pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de 2023, 72% dos brasileiros sofrem com distúrbios do sono, entre eles o ronco e a apneia do sono.

 

Segundo o Dr. Ordival Augusto Rosa, especialista em Medicina do Sono do Instituto Paranaense de Otorrinolaringologia (IPO), maior hospital do segmento da América Latina, muitas pessoas subestimam os sinais desses distúrbios, acreditando que o ronco seja apenas um incômodo social. “O ronco frequente e intenso deve ser investigado, pois pode ser um alerta para a apneia do sono, uma condição em que há interrupções da respiração durante o descanso. Isso compromete a oxigenação do organismo e aumenta o risco de diversas doenças”, afirma.

 

Embora ambos os problemas afetem o sono e as vias respiratórias, suas causas e impactos são diferentes. O ronco ocorre devido à vibração das estruturas da garganta, gerando um ruído que pode variar de leve a intenso. Já a apneia do sono é mais grave, caracterizando-se por pausas temporárias na respiração por pelo menos 10 segundos, o que leva à queda dos níveis de oxigênio no sangue e a microdespertares ao longo da noite.

 

Além do barulho incômodo, a apneia do sono pode causar sonolência excessiva diurna, sensação de sufocamento ao dormir, fadiga ao acordar e até mesmo dificuldades cognitivas. De acordo com o Dr. Ordival, esses sintomas são um alerta para a necessidade de acompanhamento médico. “O sono deve ser restaurador. Se a pessoa acorda cansada e sente sonolência ao longo do dia, é essencial investigar a causa e buscar tratamento”, enfatiza o médico do IPO.

 

O diagnóstico é feito por meio de exames específicos, como a polissonografia, que monitora padrões respiratórios, níveis de oxigenação, frequência cardíaca e atividade cerebral durante o sono. “Esse exame pode ser realizado tanto em ambiente hospitalar quanto domiciliar, dependendo da necessidade do paciente e da avaliação médica”, explica.

 

O tratamento para a apneia do sono e ronco varia conforme a gravidade do quadro e das características individuais do paciente. Em muitos casos, medidas simples, como perda de peso, ajustes na posição ao dormir e a adoção de hábitos saudáveis, podem trazer melhorias significativas. “Pacientes com apneia não tratada têm maior risco de desenvolver complicações cardiovasculares e hipertensão arterial”, destaca o especialista.

 

Nos casos em que há alterações anatômicas que dificultam a respiração, pode ser necessária intervenção cirúrgica. “Podem ser realizadas cirurgias nasais, faríngeas ou esqueléticas, dependendo da necessidade do paciente. Em algumas situações, a correção cirúrgica pode amenizar ou até eliminar o distúrbio respiratório”, complementa o Dr. Ordival Augusto Rosa.

 

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/2268758/ronco-e-apneia-como-identificar-e-tratar-disturbios-do-sono - Rafael Damas - © Shutterstock

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

Você tem mau hálito? Causas e tratamento


Estima-se que cerca de 30% da população mundial enfrente este problema em algum momento

 

A halitose, popularmente conhecida como mau hálito, é uma condição caracterizada pelo odor desagradável proveniente da cavidade oral ou do trato respiratório. Embora possa parecer um problema meramente social, a halitose é uma questão de saúde que pode afetar a qualidade de vida de quem a experimenta. Estima-se que cerca de 30% da população mundial enfrente este problema em algum momento, sendo uma condição que pode variar de leve a severa.

 

Possíveis causas da halitose

A origem da halitose é multifatorial, podendo estar associada a diversas condições. A principal causa é o acúmulo de resíduos alimentares e células mortas na cavidade oral, que são metabolizados por bactérias anaeróbicas produtoras de compostos sulfurados voláteis. Essas substâncias são responsáveis pelo odor desagradável.

 

Entre as causas mais comuns estão:

1. Má higiene bucal: Falta de escovação e uso inadequado do fio dental permitem o acúmulo de placas bacterianas nos dentes e na língua.

2. Cáries e doenças periodontais: Problemas como gengivite e periodontite podem contribuir significativamente para o mau hálito.

3. Boca seca (xerostomia): A redução na produção de saliva prejudica a limpeza natural da boca, favorecendo a proliferação bacteriana.

4. Hábitos alimentares: Alimentos como alho, cebola, café e álcool podem causar halitose temporária.

5. Condições sistêmicas: Algumas doenças, como diabetes, insuficiência renal, distúrbios gastrointestinais (como refluxo gastroesofágico) e infecções respiratórias (sinusite, amigdalite), podem ser fontes de mau hálito.

 

Tratamentos e prevenção

O tratamento da halitose começa pela identificação de sua causa. Manter uma boa higiene bucal é a base da prevenção. Isso inclui escovação regular (após as refeições e antes de dormir), uso de fio dental e raspagem da língua. O uso de enxaguantes bucais antibacterianos também pode ajudar.

 

Para casos persistentes, é essencial buscar avaliação de um dentista ou médico, que pode identificar problemas específicos, como cáries, infecções ou condições sistêmicas. Em situações relacionadas à boca seca, hidratação adequada e o uso de saliva artificial podem ser indicados.

 

Pode ser sinal de doença?

Sim, a halitose pode ser um sintoma de doenças subjacentes. Por exemplo, o odor adocicado na respiração pode indicar cetoacidose diabética, enquanto um odor amoniacal pode sugerir insuficiência renal. Assim, é importante não ignorar o problema, especialmente se for persistente, e procurar orientação médica para descartar condições graves.

 

A halitose vai além de um desconforto social. É um alerta do corpo que, em muitos casos, pode ser solucionado com cuidados simples, mas que também pode sinalizar problemas de saúde mais sérios.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/colunas/bruno-puglisi-odontologia/2025-01-28/voce-tem-mau-halito-causas-e-tratamento.html - Por Bruno Puglisi


terça-feira, 26 de novembro de 2024

Enxaqueca: veja os tipos, sintomas, causas e principais tratamentos


O neurologista do Hospital Edmundo Vasconcelos, Tiago Sowmy, esclarece dúvidas sobre a doença

 

As enxaquecas são muito comuns na população e podem até mesmo fazer parte da rotina de muita gente. Segundo a Sociedade Brasileira de Cefaleia, cerca de 140 milhões de pessoas no Brasil sofrem com a doença. Um estudo da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia apontou que cerca de 52% da população mundial também são acometidas por esse mal. Mas afinal, o que causa a enxaqueca e como é possível evitar esses sintomas que podem ser tão incômodos? Como fazer para evitar as enxaquecas? O neurologista do Hospital Edmundo Vasconcelos, Tiago Sowmy, responde a essas e outras dúvidas abaixo.

 

Tipos e sintomas de enxaqueca

 

Ao todo, existem três tipos de cefaleias primárias, ou seja, aquelas que não tem uma causa específica. A enxaqueca propriamente dita oferece como sintomas principais uma dor forte, pulsátil e intensa que ocupa metade da cabeça. O paciente pode ter mais sensibilidade à luz, ao barulho ou ao som e turvação visual podendo chegar a ter náuseas, vômitos, formigamentos e até dificuldade de comunicação e de memória. Pode haver ainda uma sensação de cansaço, de fadiga e até mesmo tontura, mal-estar ou vertigem. Muitas vezes a realização de atividades físicas ou até de atividades cotidianas pode se tornar desconfortável. Geralmente pode durar de 4 a 72 horas sem qualquer tipo de medicação.

 

A cefaleia tensional é uma dor mais leve e moderada, com característica de um aperto ou de pressão na cabeça, geralmente localizada na parte frontal da cabeça. Não há características de sensibilidade como na enxaqueca. Sua duração pode ser muito variável, indo de 30 minutos até alguns dias, mas não há uma regra clara. Já a cefaleia em salvas é mais incomum e representa a dor mais intensa de todas, com sensação de pontadas e até de ardor. Pode acometer só um lado da cabeça e apresenta sintomas como lacrimejamento, vermelhidão no olho e corrimento nasal. Cada episódio pode durar entre 15 minutos e três horas e pode ocorrer várias vezes ao dia. Os pacientes com essa cefaleia ficam agitados e não conseguem ficar em repouso, ao contrário da enxaqueca.

 

“Um jeito de diferenciar é verificar a intensidade da dor, onde ela está localizada, se é latejante, se há um aperto e se há outros sintomas associados como a náusea, vômitos e congestão nasal. Outra questão importante para se analisar é a duração da dor e a frequência em que ela acomete o paciente. E a partir disso o médico vai direcionar a conversa e classificar o tipo de dor”, explica ele.

 

Para todos os casos, porém, é importante observar alguns sintomas-chave. Segundo o neurologista, alguns desses fatores são a dor de cabeça súbita e intensa, a mudança de padrão no tipo de dor de cabeça, os sintomas que se perpetuam ou duram muito tempo e a existência de febre ou de algum trauma na cabeça, como uma batida após um acidente. Pessoas que tenham condições como problemas cardíacos ou vasculares, que utilizem medicações imunossupressoras para doenças autoimunes ou que apresentem dores crônicas também geram um alerta. “Para todos os casos acima o paciente deve procurar atendimento médico com urgência para evitar quadros piores”, alerta.

 

Causas da enxaqueca

 

O médico Tiago Sowmy destaca que não há uma causa específica para a enxaqueca e explica que são vários os fatores que interagem para a sua ocorrência. “A gente sabe que alguns fatores como o histórico familiar aumenta o risco de um paciente ter enxaqueca, além da existência de transtornos de humor, ansiedade e depressão. Fatores de estilo e hábitos de vida e fatores hormonais, como uma gravidez, a menopausa ou o período pré-menstrual, além do uso de anticoncepcional, também podem estar envolvidos”, ressalta.

 

Entre os fatores ligados ao estilo de vida podem estar a falta de uma alimentação adequada, desidratação, jejum prolongado ou alimentos específicos como álcool, doces, cafeína, temperos e comidas condimentadas. Entre outros fatores possíveis podem estar a exposição a muitas telas ou a ambientes muito barulhentos ou a exposição a momentos de muito estresse ou carga emocional. Segundo o médico, há pacientes que relatam enxaquecas após atividades físicas muito intensas ou após a privação ou excesso de sono, por exemplo.

“Entre esses vários fatores a gente pede para o paciente fazer um diário da vida dele, apontando se há o caso de uma enxaqueca após um episódio como comer um determinado alimento, por exemplo, além das durações e quantidades de episódios de enxaquecas. A dificuldade diagnóstica se encontra mais em conseguir elaborar um histórico detalhado do paciente e extrair os sintomas mais importantes do que propriamente se basear em um exame. Se a gente consegue unir os sintomas e o histórico aos exames teremos um quadro muito mais completo”, reitera. Ele detalha ainda que os exames laboratoriais e os exames de imagem ajudam a excluir outras causas e outras patologias que possam estar simulando a enxaqueca.

 

Quais são os tratamentos da enxaqueca

 

O especialista destaca que para tratar das dores causadas pelas enxaquecas tanto os analgésicos mais comuns como a aspirina, dipirona e paracetamol quanto as medicações mais específicas como os triptanos são recomendadas. Também podem ser utilizados os antieméticos para ajudar com as náuseas e vômitos.

 

Já para a profilaxia, ou seja, para a prevenção, o especialista indica os beta-bloqueadores, mas a depender da característica do indivíduo, podem ser usados antidepressivos ou antiepiléticos. Além de algumas medicações injetáveis, até mesmo a utilização de toxinas botulínicas, conhecidos popularmente como botox, podem ser utilizados. Ainda pode haver a indicação de fitoterápicos e de suplementos alimentares.

 

“A depender do tipo de paciente a orientação médica pode pedir que o paciente lide melhor com o estresse, apresente uma alimentação mais balanceada, melhor hidratação, melhore a qualidade do sono e faça atividades físicas. Os bons hábitos podem ajudar. E no caso de qualquer medicação é sempre importante procurar ajuda médica”, finaliza.

 

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/2197942/enxaqueca-veja-os-tipos-sintomas-causas-e-principais-tratamentos - © Shutterstock

 

Ele dá força aos cansados e aumenta o poder dos fracos. (Isaías 40:29)

sexta-feira, 6 de setembro de 2024

8 doenças vasculares comuns: causas, sintomas e tratamentos


Confira um guia completo sobre as condições, de acordo com um cirurgião vascular

 

As doenças vasculares são condições que afetam o sistema circulatório do corpo humano, composto por artérias, veias e capilares, e que podem ser causadas por diferentes fatores, como envelhecimento, sedentarismo, maus hábitos alimentares e tabagismo, por exemplo.

 

De acordo com o cirurgião vascular e angiologista Fábio Rocha, são vários os tipos que podem se manifestar em qualquer parte do organismo e de formas diferentes. Por esse motivo, elas são classificadas em duas categorias: doenças arteriais e doenças venosas.

 

“As doenças arteriais atingem os vasos sanguíneos que transportam o sangue do coração para o resto do corpo. Já as venosas afetam as veias, que são os vasos que trazem o sangue de volta ao coração”, explica profissional.

 

Segundo o profissional, existem oito tipos de doenças vasculares com diferentes origens, sintomas e tratamentos. A seguir, ele listou quais são elas.

 

Conheça as 8 doenças vasculares mais comuns

1 - Varizes

Um dos quadros vasculares mais comuns é o de varizes. Trata-se de uma condição em que as veias ficam dilatadas e deformadas, geralmente na cor púrpura-azulada. Normalmente, elas aparecem nas pernas, mas podem se manifestar em outras partes do corpo. O problema é mais comum entre as mulheres.

“As varizes são ocasionadas pelo seguinte motivo: nas veias das pernas que conduzem o sangue ao coração, existem válvulas para impedir o retorno dele aos pés. Quando elas não funcionam bem, o sangue se acumula nas veias, provocando varizes”, explica o cirurgião vascular.

Os pacientes com veias varicosas podem apresentar sintomas, como: dores, sensação de cansaço e fadiga nas pernas e queimação na pele. Hereditariedade, obesidade, idade e gênero estão entre os fatores que deixam as pessoas mais propensas a apresentar esse problema vascular.

“Quando não são tratadas, elas podem gerar complicações, como eczema, dermatite, trombose, flebite, hemorragias, escurecimento das pele e úlceras”, alerta o médico.

Alguns hábitos na vida do paciente servem como prevenção ao surgimento de varizes. “É importante não ficar na mesma posição por muito tempo e praticar atividades físicas. Exercitar-se também é uma forma de preservar a saúde vascular”, diz Rocha.

 

2 - Trombose venosa

A trombose venosa é uma doença vascular que se caracteriza pela formação de coágulos, chamados de trombos.

Esses coágulos obstruem ou prejudicam o fluxo sanguíneo venoso e podem atingir as veias que estão abaixo da pele ou, no caso da trombose venosa profunda, as veias mais profundas. O trombo pode se desprender e seguir em direção aos pulmões, causando uma embolia pulmonar.

Entre os sintomas que a trombose venosa apresenta estão:

 

Inchaço nas pernas;

Dor repentina em um dos membros inferiores;

Vermelhidão no membro afetado;

Pele mais dura que o normal;

Dilatação nas veias.

“Pessoas com histórico familiar, que passam por cirurgias prolongadas, traumatismos, infecções graves, quimioterapia, sedentarismo, fumantes e/ou quem está acima do peso têm maior probabilidade de desenvolver uma trombose”, comenta o cirurgião vascular.

Evitar ficar longos períodos sentado e o uso de roupas apertadas, manter-se hidratado, controlar o peso, elevar as pernas, ter uma rotina de exercícios físicos e não fumar são alguns dos hábitos que os pacientes devem adquirir para se prevenir de uma trombose venosa.

 

3 - Aneurisma da aorta

Uma doença silenciosa, que na maioria das vezes não apresenta sintomas, o aneurisma da aorta é a dilatação permanente da artéria aorta (a principal do corpo humano), caracterizado quando o volume está 50% acima do normal.

“Quando os sintomas aparecem, significa que o quadro já está em um patamar mais grave. Sentir dor nas costas ou abdominal é um sinal de alerta para procurar um especialista”, explica Rocha.

Pacientes com casos de aneurisma na família devem fazer acompanhamento médico, especialmente após os 55 anos de idade. Muitas ocorrências estão ligadas à pressão arterial e a níveis de colesterol elevados, além do tabagismo, por isso, é importante estar atento a essas questões.

“Assim, como a maioria das doenças vasculares, a prevenção dos aneurismas está ligada ao estilo de vida. Alimentação saudável, controle de pressão arterial, rotina de exercícios, gerenciamento de estresse, entre outros bons hábitos devem ser adotados para evitar a doença”, orienta o médico.

 

4 - Pé diabético

Decorrente de complicações da diabetes, o pé diabético é uma doença em que os pés sofrem alterações devido aos altos níveis de glicose.

O problema acontece devido à taxa de glicose mal controlada ao longo dos anos, e se manifesta por conta de três fatores: neuropatia diabética (perda de sensibilidade), doença arterial periférica (obstrução na circulação) e, mais gravemente quando as 2 questões mencionadas estão associadas.

Quem sofre de pé diabético apresenta sintomas, como:

 

Perda de sensibilidade no pé;

Dormência ou sensação de formigamento;

Feridas ou rachaduras sem dor;

Úlceras nos pés ou feridas que não cicatrizam;

Deformidade no pé;

Vermelhidão ou saída de secreção purulenta da ferida;

Gangrena (quando a infecção causa a morte do tecido);

Calafrios;

Glicemia de difícil controle.

“O quadro é sério e pode levar até a uma amputação nos casos mais graves. Por ser causado pela diabetes, a prevenção está ligada ao controle da doença, por isso, é importante seguir o tratamento adequado para o seu quadro diabético e fazer check-ups frequentes”, conta o angiologista.

 

5 - Insuficiência venosa crônica

Na insuficiência venosa crônica, o sangue tem dificuldade de retornar dos membros inferiores para o coração. Isso acontece quando as válvulas das veias que direcionam o fluxo sanguíneo para o coração falham, ou as veias estão dilatadas, ou seja, varicosa. Por ser causada por fatores como obesidade, tabagismo, idade avançada, sedentarismo e ficar longos períodos na mesma posição, ela desencadeia os seguintes sintomas nas pernas:

 

Inquietação;

Cansaço;

Fadiga;

Dores;

Latejamento;

Queimação;

Descamação da pele;

Coceira;

Cãibra muscular.

“A prevenção da insuficiência venosa crônica inclui basicamente os mesmos hábitos de estilo de vida que previnem outras doenças vasculares, como: boa alimentação, prática de atividade físicas, além de repousar com pernas elevadas e evitar o uso de roupas apertadas e salto alto”, diz Fábio Rocha.

 

6 - Acidente Vascular Cerebral (AVC)

Quando um vaso sanguíneo entope ou se rompe causando uma infiltração no cérebro e paralisando a área, o que acontece é chamado de acidente vascular cerebral, o AVC. Existem dois tipos de AVC: o hemorrágico e o isquêmico.

No caso do hemorrágico, há rompimento do vaso cerebral, provocando uma hemorragia, que acontece dentro do tecido cerebral, ou na superfície entre o cérebro e a meninge. Já no isquêmico, há obstrução de uma artéria, impedindo a passagem de oxigênio para as células cerebrais.

O AVC isquêmico é mais comum. Seus sintomas são dor de cabeça inesperada (sem causa aparente), alteração na visão e no equilíbrio, confusão mental, fraqueza ou formigamento no rosto.

“Quem sofre com hipertensão, diabetes tipo 2, colesterol alto, sobrepeso, obesidade, tabagismo, ou tem idade avançada, faz uso excessivo de álcool e/ou drogas ilícitas, possui histórico familiar de aneurisma, tem mais chances de desenvolver o problema”, diz.

 

Para se prevenir, alguns cuidados podem ser tomados, entre eles:

 

Controle da hipertensão arterial;

Tratamento de diabetes;

Redução dos níveis de colesterol;

Rotina de exercícios físicos;

Manter seu check-up (consulta e exames de rotina) em dia.

 

7 - Lipedema

Doença multifatorial crônica, o lipedema é um acúmulo excessivo de gordura, que acontece geralmente nas pernas e quadris e, em alguns casos, nos braços. Gera uma distribuição desigual de gordura: enquanto o tronco fica mais fino, acontece um aumento de volume no quadril e nas pernas. Quando está em estágios mais avançados, a doença pode causar desconforto na rotina diária.

“O lipedema é mais comum em mulheres e o acúmulo de gordura afeta igualmente os dois lados dos membros. Apesar de não existir uma causa definida para a doença, acredita-se que fatores genéticos tenham um papel importante no desenvolvimento do lipedema . Alterações hormonais, uso de contraceptivos orais, gravidez e menopausa estão entre as possíveis causas”, explica o cirurgião.

Quem sofre com a doença precisa tomar certos cuidados: ter uma alimentação saudável, praticar exercícios físicos, usar meias de compressão e manter a pele bem hidratada.

 

8 - Linfedema

Também conhecido como edema linfático, o linfedema acontece quando há um acúmulo do líquido (linfa) nos vasos do sistema linfático do organismo, formando edemas, que são inchaços.

A doença provoca dores e inchaços no local, causando incômodo ao paciente. O linfedema se divide em dois tipos:

Linfedema primário: tem causas genéticas e acontece quando o sistema linfático do paciente não se desenvolveu adequadamente.

 

Linfedema secundário: esse tipo surge ao longo da vida do paciente e é provocado por alguma obstrução ou destruição dos vasos linfáticos.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/boa-forma/2024-08-21/8-doencas-vasculares-comuns--causas--sintomas-e-tratamentos.html - Ana Paula Ferreira 


Estejam vigilantes, mantenham-se firmes na fé, sejam homens de coragem, sejam fortes.

1 Coríntios 16:13


sexta-feira, 31 de maio de 2024

8 alimentos que mais causam alergia alimentar


Veja os sintomas e os tratamentos dessa condição que pode variar de leve a grave

 

A alergia alimentar é uma resposta do sistema imunológico quando o corpo identifica proteínas de algum alimento ou bebida como nociva para o organismo e, assim, ativa uma resposta imunológica exagerada, que pode variar de leve a grave e envolver múltiplos sistemas do corpo.

 

“A alergia alimentar pode ser uma condição desafiadora. É importante que indivíduos com alergia alimentar, bem como familiares e cuidadores, estejam bem-informados e preparados para lidar com possíveis reações alérgicas”, alerta a nutróloga Dra. Marcella Garcez, mestre em Ciências da Saúde pela Escola de Medicina da PUCPR e diretora da Associação Brasileira de Nutrologia.

 

Sintomas da alergia alimentar

Os sintomas da alergia alimentar podem variar de uma pessoa para outra, conforme o alimento ingerido e gravidade da reação alérgica. “Eles geralmente aparecem dentro de minutos a algumas horas após a ingestão do alimento alérgeno”, explica a Dra. Marcella Garcez.

 

Segundo a médica, os sintomas mais comuns são:

 

Pele: urticárias (manchas vermelhas), prurido (coceira) em qualquer parte do corpo, eczema (erupção cutânea ou pele seca) e angioedema (inchaço das camadas mais profundas da pele).

Gastrointestinais: dor abdominal, náuseas e vômitos, diarreia e prurido oral (coceira na boca).

Respiratórios: congestão nasal, rinorreia (corrimento excessivo de muco nasal), espirros, tosse, chiado no peito, dificuldade para respirar e edema da glote (inchaço na garganta que pode dificultar a respiração).

Cardiovasculares: tontura, desmaio, queda da pressão arterial e palpitações.

Na alergia alimentar também há o risco de anafilaxia, isto é, uma reação alérgica grave que pode levar à morte se não for controlada rapidamente. Os sintomas são:

 

Inchaço da garganta e dificuldade para respirar;

Queda acentuada da pressão arterial;

Perda de consciência;

Pulso rápido e fraco;

Erupções cutâneas generalizadas e coceira;

Confusão e ansiedade.

Alergia ou intolerância alimentar

 

Embora apresentem alguns sintomas semelhantes e até os mesmos alimentos causem as reações, a alergia e a intolerância alimentar são condições diferentes. Na primeira, o corpo entende o alimento como um agente agressor e, por isso, o sistema imunológico reage de maneira exagerada. A segunda acontece devido à má digestão de alguns alimentos, causada pela deficiência ou ausência de enzimas que transformam moléculas maiores em menores, e não oferece risco de morte.

 

Alimentos que mais causam alergia

Qualquer alimento pode desencadear uma reação alérgica. “As alergias alimentares são causadas por proteínas presentes nos alimentos, que o sistema imunológico identifica como nocivas”, reforça a Dra. Marcella Garcez. Todavia, há aqueles mais comuns que, segundo a médica, são referidos como os “oito grandes” alérgenos.

 

A seguir, ela lista quais são eles:

 

Leite: a alergia ao leite é comum, especialmente entre crianças pequenas, sendo geralmente causada pela proteína do leite de vaca

Ovos: a proteína presente na clara do ovo é a mais provável de causar alergias, embora as gemas também possam ser responsáveis.

Amendoim: uma das alergias alimentares mais graves e potencialmente fatais.

Oleaginosas: alimentos como castanha-de-caju, nozes, amêndoas e avelãs geram reações semelhantes ao amendoim e podem ser severas.

Peixes: espécies como salmão, atum e bacalhau podem causar reações que podem persistir na vida adulta.

Frutos do mar: reações a mariscos e crustáceos, como camarões, caranguejos e lagostas, também podem ser graves.

Soja: especialmente comum em crianças, esse tipo de alergia pode ser superado na infância, mas em alguns casos persiste.

Trigo: as reações podem ocorrer devido às várias proteínas encontradas no trigo, incluindo o glúten.

“Além destes, outros alimentos também podem causar alergias, como sementes de gergelim, mostarda, milho, frutas e vegetais”, alerta a nutróloga.

 

Diagnóstico da alergia alimentar

É essencial consultar um médico especialista em alergologia e imunologia ao identificar sintomas ou suspeitar de alergia alimentar. Para o diagnóstico, além da avaliação clínica, conforme explica a Dra. Marcella Garcez, o médico pode solicitar:

 

Teste cutâneo: pequenas quantidades de alimentos são aplicadas na pele;

Exames de sangue;

Testes de provocação oral: o consumo do alimento suspeito é realizado em doses crescentes sob supervisão médica rigorosa;

Dieta de eliminação: evita completamente os alimentos suspeitos por um período determinado.

Teste de ponto a ponto: quantidades de alimentos são aplicadas na pele e cobertas com um adesivo por 48 horas;

Testes de componentes de alérgenos alimentares: testa os componentes específicos das proteínas alimentares que podem causar reações alérgicas.

 

“A provocação oral, quando se oferece ao paciente o alimento suspeito de provocar alergia, é um desses testes, mas deve ser feito em ambiente preparado para o caso de ocorrer uma anafilaxia, reação alérgica grave. Apenas médicos habilitados podem realizar esse tipo de teste”, acrescenta a Dra. Lucila Camargo, coordenadora do Departamento Científico de Alergia Alimentar da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI).

 

Tratamento para alergia alimentar

Para prevenir a alergia alimentar é fundamental não consumir o alimento que causa a reação alérgica. “É importante evitar os alimentos alergênicos com a leitura de rótulos, perguntar sobre ingredientes ao comer fora e utilizar produtos seguros. Tome cuidados na cozinha também com prevenção de contaminação cruzada, utilizando utensílios de cozinha separados”, recomenda a Dra. Marcella Garcez.

 

Além disso, a alergia alimentar pode ser tratada com o uso de anti-histamínicos. Em casos mais graves, quando ocorre o choque anafilático e falta de ar, pode ser administrada a injeção de adrenalina. “A depender do caso, é necessário carregar a adrenalina autoinjetável para controlar a crise até a chegada ao pronto-socorro”, explica a Dra. Lucila Camargo.

 

Também há a opção de imunoterapia com alérgenos, que tenta ensinar ao sistema imunológico a não reagir ao alimento que causa a condição. Todas essas opções de tratamento devem ser recomendadas e acompanhadas por um médico.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-05-31/8-alimentos-que-mais-causam-alergia-alimentar.html - Imagem: Alphavector | Shutterstock


No entanto, vou trazer saúde e cura para ele; vou curar meu povo e deixá-los desfrutar de paz e segurança abundantes. (Jeremias 33: 6)


domingo, 19 de maio de 2024

12 mitos e verdades sobre a enxaqueca


Médico esclarece algumas informações importantes sobre as causas e os tratamentos dessa doença

 

Maio é o mês que promove a conscientização da enxaqueca, doença que acomete mais de 1 bilhão de pessoas no mundo e um dos motivos mais frequentes de consultas médicas, segundo a Organização Mundial da Saúde. A campanha Maio Bordô tem por objetivo mostrar o impacto da condição na vida das pessoas e o que deve ser feito para combatê-la.

 

Devido à sua alta prevalência, é comum ouvir várias dicas e teorias sobre o que pode curar ou piorar uma crise de enxaqueca, quase sempre pensando apenas na dor de cabeça, que é o sintoma mais comum, mas não o único. Por isso, o neurologista e presidente da Associação Brasileira de Cefaleia em Salvas e Enxaqueca (Abraces), Dr. Mario Peres, desmistifica e esclarece alguns dos principais aspectos relacionados à enxaqueca e às dores de cabeça. Confira!

 

1. Enxaqueca é um tipo de dor de cabeça

Verdade. Porém, a enxaqueca não é apenas uma dor de cabeça forte. Os medicamentos e recomendações para tratar a dor de cabeça comum tendem a ser mais moderados e de uso pontual. Por outro lado, a enxaqueca exige cuidados especiais e acompanhamento médico mais próximo, que podem incluir mudanças nos hábitos alimentares e na rotina de exercícios, além do uso de medicamentos específicos e de uso contínuo.

 

2. A enxaqueca é causada no fígado

Mito. É comum ouvir teorias sobre a origem da enxaqueca, como a crença de que ela é causada no fígado devido aos sintomas de náusea e vômito. No entanto, estes sintomas têm sua origem no cérebro, mais precisamente em uma região chamada mesencéfalo que, quando estimulada, libera substâncias que provocam náuseas e vômitos, contribuindo para os sintomas associados à enxaqueca.

 

3. Analgésicos curam a enxaqueca

Mito. Embora analgésicos comuns possam trazer alívio para diversos tipos de dores de cabeça, é importante ressaltar que eles geralmente não são eficazes no tratamento da enxaqueca. Isso ocorre porque essa é uma condição complexa, com causas multifatoriais, que envolvem mecanismos neuroquímicos específicos.

 

4. É necessário realizar exames de imagens para o diagnóstico

Mito. O diagnóstico da enxaqueca é predominantemente clínico, sendo baseado principalmente nos sintomas relatados pelo paciente. Isso inclui a frequência dos episódios, a intensidade da dor e a presença de sintomas associados, como náuseas, sensibilidade à luz (fotofobia) e sensibilidade ao som (misofonia). Exames complementares podem ser solicitados pelo médico para descartar outras condições que possam causar sintomas semelhantes aos da enxaqueca.

 

5. A prática de atividade física previne crises de enxaqueca

Verdade. A prática regular de exercícios físicos, realizada fora dos períodos de crise de enxaqueca, pode de fato funcionar como um fator de melhora na frequência e na intensidade das crises. Isso ocorre porque o exercício físico regular pode ajudar a reduzir o estresse, melhorar a qualidade do sono, promover a liberação de endorfinas (substâncias naturais que aliviam a dor) e contribuir para o equilíbrio hormonal.

 

6. Quem tem enxaqueca não pode comer chocolate ou tomar vinho e café

Depende. Alguns pacientes podem ter suas crises desencadeadas pelo vinho, chocolate ou café. Outros podem não apresentar esta sensibilidade. Por isso, é fundamental consultar um médico especializado para identificar quais alimentos podem estar desencadeando as crises em cada caso específico.

 

7. As mulheres são as que mais sofrem com enxaqueca

Verdade. Após a puberdade, a doença afeta cerca de 18% das mulheres e 6% dos homens, com pico de prevalência entre 20 e 59 anos de idade. As flutuações hormonais ao longo do ciclo menstrual, assim como eventos como gravidez, menopausa e uso de contraceptivos hormonais, podem influenciar significativamente a ocorrência e a gravidade das crises de enxaqueca em mulheres.

 

8. As crises de enxaqueca desaparecem durante a gestação

Depende. No período gestacional, a maioria das pacientes, por questões hormonais , apresenta melhora na frequência e intensidade das crises. Porém, em alguns casos, as crises persistem ou até mesmo pioram.

 

9. A enxaqueca é uma doença hereditária

Depende. Ter um familiar em primeiro grau com enxaqueca parece estar relacionado a um maior risco de desenvolvê-la. Ou seja, herdaram da mãe, do pai ou de ambas características genéticas que levam à enxaqueca.

 

10. Beber água cura a crise de enxaqueca

Mito. Manter-se bem hidratado pode ajudar a prevenir ou reduzir a gravidade das crises, especialmente em indivíduos propensos à enxaqueca induzida pela desidratação. No entanto, embora a água seja essencial para a saúde geral, não é considerada um “fator de cura” para a doença em si.

 

11. A enxaqueca não tem cura, mas tem tratamento

Verdade. Embora ainda não seja possível banir a enxaqueca definitivamente da vida das pessoas, as terapias atuais já conferem alívio duradouro às crises, proporcionando uma qualidade de vida bastante satisfatória aos seus portadores.

 

12. Quem tem enxaqueca não pode se expor ao sol

Mito. O que se observa é que pacientes com enxaqueca apresentam sensibilidade à luz (fotofobia), especialmente nos períodos de crise.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-05-17/12-mitos-e-verdades-sobre-a-enxaqueca.html Por Nicole Kloeble - Imagem: Krakenimages.com | Shutterstock


Regozijai-vos sempre. Orai sem cessar. Em tudo daí graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.

1 Tessalonicenses 5:16-18


domingo, 18 de fevereiro de 2024

8 dicas para fazer o autoexame de câncer de pele


Dermatologista explica como é possível identificar sinais precoces de malignidade

 

A observação regular da própria pele desempenha um papel crucial na detecção precoce do câncer de pele, possibilitando intervenções eficazes e aumentando as chances de tratamento bem-sucedido. Essa doença, incluindo o melanoma, muitas vezes começa como alterações sutis na pele, como mudanças em pintas ou o surgimento de novas lesões.

 

“O autoexame de câncer de pele é extremamente importante, pois somente o paciente sabe quais são as ‘pintas’ que ele já tinha desde a infância ou que surgiram após os anos. Também é o paciente que sabe se as lesões vieram se modificando com o passar do tempo ou se causam dor ou prurido. Em qualquer época do ano, devemos nos examinar e procurar um dermatologista ao primeiro indício de lesão suspeita”, explica a dermatologista Dra. Mônica Aribi.

 

O tipo mais comum de câncer de pele, segundo a dermatologista, é o carcinoma basocelular, que também é o menos agressivo. “Temos ainda o espinocelular de agressividade média e o melanoma maligno de grande agressividade e pior prognóstico”, explica.

 

Regra do ABCDE

A médica explica que, geralmente, essas lesões suspeitas são caracterizadas por feridas que não cicatrizam ou “pintas” que aumentam de tamanho, mudam de cor, doem ou coçam. “As lesões de pintas também devem obedecer à regra do ABCDE , ou seja, não podem ser assimétricas (A), não podem ter bordas (B) irregulares, nem ser de várias cores (C), não ter diâmetro maior de 1 cm; também não devem evoluir (E) em tamanho”, afirma a Dra. Mônica Aribi.

 

Autoexame de câncer de pele

A dermatologista explica que é possível fazer o autoexame da pele. Para isso:

 

Examine seu rosto, principalmente o nariz, lábios, boca e orelhas;

Para facilitar o exame do couro cabeludo, separe os fios com um pente ou use o secador para melhor visibilidade. Se houver necessidade, peça ajuda a alguém;

Preste atenção às mãos, também ao espaço entre os dedos;

Levante os braços, para olhar as axilas, antebraços, cotovelos, virando dos dois lados, com a ajuda de um espelho de alta qualidade;

Foque no pescoço, peito e tórax. As mulheres também devem levantar os seios para prestar atenção aos sinais onde fica o sutiã. Olhe também a nuca e por trás das orelhas;

De costas para um espelho de corpo inteiro, use outro para olhar com atenção os ombros, as costas, as nádegas e as pernas;

Sentado(a), olhe a parte interna das coxas, bem como a área genital;

Na mesma posição, olhe os tornozelos, o espaço entre os dedos, assim como a sola dos pés.

 

“Ao perceber uma pinta ou mancha suspeita, a conduta correta é marcar urgentemente uma consulta com um dermatologista. Também é importante confirmar se o profissional tem RQE, que é o registro de especialidade ou título de especialista”, completa.

 

Prevenindo o câncer de pele

Como as principais causas do câncer de pele incluem a exposição solar, principalmente entre 10 e 16h, período em que os raios solares UVB são abundantes e incidem perpendicular à pele, causando queimadura, o ideal é evitar esses horários, segundo a médica.

“Hoje sabemos que a queimadura solar é um sinal de predisposição ao câncer de pele. A maior incidência das lesões ocorre nos fototipos mais baixos (1, 2 e 3), que são os fototipos das pessoas mais claras. Os traumas repetidos num local da pele também são causas de câncer de pele”, explica a Dra. Mônica Aribi.

Quanto à prevenção, a médica conta que ela se dá principalmente evitando a exposição solar. “Devemos sempre usar filtros solares com no mínimo FPS 30 para UVB e proteção de 15 para UVA que, apesar de não ser tão responsável pelas formações cancerígenas, envelhece muito a pele por degenerar o colágeno. Outra maneira de evitar lesões cancerígenas de pele é nunca sofrer traumas constantes na mesma região da pele, como armações de óculos que machucam o nariz, puxar a pele dos lábios, morder as bochechas etc.”, recomenda.

 

Tratamentos para o câncer de pele

Os tratamentos dependem do tamanho da lesão e do tipo de câncer de pele. “Quando são menores de 0,5 cm, podemos por vezes tratar apenas com aplicação tópica de cremes citostáticos. Na maioria das vezes, preferimos retirar a lesão cirurgicamente para poder enviar a lesão para o exame anatomopatológico e verificarmos se as bordas estão sem comprometimento da lesão”, explica a médica.

O restante do processo depende do resultado. “Se as bordas estão livres, na maioria dos casos, o paciente é considerado curado. Nos tipos mais malignos, por vezes precisamos fazer, além da excisão, mapeamento para averiguar se não há lesões em outros órgãos e, às vezes, radioterapia. Nos últimos anos, temos quimioterapia para lesões tipo melanoma maligno. Mas é importante nunca deixar apenas cauterizar, pois a lesão pode se aprofundar”, finaliza a dermatologista.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-02-15/8-dicas-para-fazer-o-autoexame-de-cancer-de-pele.html - Por Pedro Del Claro - Por EdiCase - Imagem: Ground Picture | Shutterstock


Pois é mediante o Espírito que nós aguardamos pela fé a justiça, que é a nossa esperança.

Gálatas 5:5


segunda-feira, 20 de novembro de 2023

Celulite: tipos, causas e tratamentos


A lipodistrofia ginoide, conhecida popularmente como celulite, é causada por uma série de fatores. Alimentação impacta diretamente no tratamento

 

Celulite é o nome popular da lipodistrofia ginoide, uma condição dermatológica que se manifesta como ondulações e furinhos na pele. Ela é causada por fatores como predisposição genética, alterações hormonais e estilo de vida e, embora não seja uma doença, pode causar insegurança e afetar a autoestima. Portanto, entender seus tipos, causas e tratamentos pode ser crucial para combatê-la.

 

Pensando nisso, a Dra. Sylvia Ramuth, pós-graduada em dermatologia e medicina estética e diretora técnica da rede de emagrecimento saudável e estética Emagrecentro, aborda os principais aspectos relacionados à condição e dá algumas dicas para lidar com o problema. Confira:

 

Tipos de celulite

“A celulite é um depósito de gordura sob a pele e aparece mais naquelas áreas onde essa gordura está sob a influência do estrógeno, um hormônio feminino, sendo mais comum o aparecimento nos glúteos, quadris e coxas. Mas nada impede que ela apareça nas mamas, no abdome e até nos braços”, explica Sylvia.

 

A especialista explica os diferentes tipos de celulite:

Celulite edematosa: acontece devido à retenção de líquidos nos tecidos. Pode causar inchaço e uma aparência de “casca de laranja” na pele;

Celulite fibrosa: se desenvolve quando há um aumento na quantidade de fibras de colágeno na pele. Isso torna a pele menos flexível e causa irregularidades;

Celulite adiposa: ocorre quando há um aumento na quantidade de gordura nos tecidos. Geralmente, é associada à obesidade;

Celulite mista: em muitos casos, a celulite apresenta uma combinação dos tipos mencionados acima, tornando o tratamento mais desafiador.

 

Causas da celulite

Conforme a dermatologista, são essas as principais causas da celulite:

 

Hereditariedade: a predisposição genética desempenha um papel importante na formação da celulite;

Sexo: as mulheres são mais propensas a ter celulite do que os homens devido a diferenças na estrutura da pele e do tecido adiposo;

Alterações hormonais: mudanças hormonais, como as que ocorrem durante a gravidez, menstruação e menopausa, podem afetar a celulite;

Obesidade: o excesso de peso pode aumentar a probabilidade de celulite, principalmente do tipo adiposa;

Sedentarismo: a falta de atividade física contribui para o desenvolvimento da celulite, pois compromete a circulação sanguínea;

Tabagismo: o tabagismo enfraquece a circulação sanguínea e prejudica a qualidade da pele, tornando-a mais suscetível à celulite.

 

Opções de tratamento

Da mesma forma que a celulite possui uma série de diferentes causas, ela também possui opções variadas de tratamento. Sylvia aponta os principais:

 

Lipoendermo: a endermologia, primeiro tratamento aprovado pelo FDA (Food and Drug Administration) para melhora da celulite, ocorre por meio de um efeito de massagem e drenagem linfática profunda que promove a circulação sanguínea, reduzindo irregularidades na pele;

Radiofrequência: este procedimento utiliza calor controlado para eliminar toxinas e reduzir a gordura localizada, atuando diretamente nas estruturas fibrosas que causam a celulite.

Plataforma vibratória: promove aumento na circulação sanguínea local em até 70%, proporcionando uma drenagem linfática natural;

Cellu Injection: esse tratamento envolve a aplicação de ativos específicos com uma agulha fina em região com celulite, conforme o tipo de celulite presente.

“Os tratamentos são indicados para celulite de todos os tipos e graus. No entanto, gestantes devem evitar esses procedimentos. Além disso, no caso de procedimentos injetáveis, não são recomendados para indivíduos com distúrbios sanguíneos ou que fazem uso contínuo de anticoagulantes. A duração dos resultados varia, mas, em geral, os efeitos dos tratamentos podem durar de 3 a 6 meses”, esclarece Sylvia.

 

Alimentação e a celulite

Além dos tratamentos estéticos, é fundamental manter uma alimentação equilibrada e beber 2 litros de água por dia para otimizar os resultados dos tratamentos e manter a saúde da pele, destaca a profissional. Isso porque a alimentação desempenha um papel crucial no surgimento da celulite.

 

“Alimentos ricos em gorduras, açúcares e sal podem aumentar a retenção de líquidos e a inflamação, agravando a celulite. Por outro lado, alimentos ricos em fibras, vitaminas e minerais ajudam a melhorar a circulação sanguínea e a eliminar toxinas, prevenindo a celulite”, relata a Dra. Ramuth.

 

Por isso, a especialista recomenda:

 

Consuma alimentos ricos em fibras, como verduras, legumes e frutas;

Inclua alimentos ricos em vitaminas e minerais, como verduras, legumes e carnes magras;

Limite o consumo de alimentos ricos em gorduras, açúcares e sal;

Evite alimentos industrializados, como refrigerantes, doces, salgadinhos e fast food;

Evite alimentos ricos em gorduras trans, como alimentos processados e ultraprocessados.

“Ao adotar uma alimentação equilibrada, praticar atividades físicas e buscar tratamentos estéticos adequados, é possível enfrentar a celulite de maneira mais eficaz. Lembre-se de sempre buscar orientação profissional antes de iniciar qualquer tratamento estético e procurar um local sério e de confiança para realizar qualquer procedimento”, finaliza Dra. Sylvia.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/celulite-tipos-causas-e-tratamentos.phtml - By Milena Vogado - Foto: Shutterstock


Estenda sua mão para curar e realizar sinais e maravilhas através do nome de seu santo servo Jesus.” Depois de orarem, o lugar onde se reuniam foi abalado. E todos foram cheios do Espírito Santo e falaram a palavra de Deus com ousadia. (Atos 4: 30-31)