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domingo, 11 de fevereiro de 2024

Conheça os riscos de misturar álcool com medicamentos


Farmacêutica alerta sobre os efeitos colaterais causados pela combinação

 

Em festas e outras comemorações, como o Carnaval, consumir bebidas alcoólicas é praticamente algo inevitável para algumas pessoas. E, se você é daqueles que bebe sem pensar no amanhã, pois a ressaca pode ser curada com um “remedinho”, preste atenção: a combinação pode causar sérios danos à saúde, especialmente quando são utilizados medicamentos sem prescrição.

 

“Quando falamos de medicamentos isentos de prescrição, é importante que o paciente consulte a bula e peça orientação ao farmacêutico”, orienta Dafne Cristina Lopes Estevão, farmacêutica da rede de drogarias Farmais.

 

Riscos da combinação entre álcool e remédio

Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), o consumo médio anual de álcool por pessoa no Brasil é de 8 litros, acima da média internacional de 6,4 litros. Durante o Carnaval, esse consumo tende a aumentar ainda mais. O problema é que o álcool pode interagir com diversos tipos de medicamentos, reduzindo ou anulando seu efeito, além de sobrecarregar o fígado e aumentar o risco de diversos problemas de saúde.

 

 “Combinar álcool e paracetamol pode aumentar o risco de toxicidade no fígado, hepatite medicamentosa e provocar uma grave inflamação no fígado”, exemplifica a farmacêutica. “Álcool e dipirona podem potencializar o efeito da bebida alcoólica. E álcool e ácido acetilsalicílico elevam o risco de sangramentos no estômago, uma vez que a combinação irrita a mucosa estomacal.”

 

Além dos riscos mencionados, misturar álcool e medicamentos também pode causar outros problemas, como sonolência, tontura, perda de coordenação motora e dificuldade de concentração. Por isso, a dica é: beba com moderação, evitando misturar diferentes tipos de bebidas alcoólicas.

 

Riscos da interação entre álcool e medicamento

 

Abaixo, confira outros riscos da interação entre álcool e medicamento:

 

Vômitos, palpitação, cefaleia, hipotensão, dificuldade respiratória e até morte: combinação de álcool e antibióticos;

Úlcera gástrica e sangramentos: combinação de álcool e anti-inflamatórios;

Aumento das reações adversas e do efeito sedativo, além de diminuição da eficácia dos remédios: combinação de álcool e antidepressivos;

Aumento do efeito sedativo, risco de coma e insuficiência respiratória: combinação de álcool e calmantes (ansiolíticos);

Tontura, vertigem, fraqueza, síncope e confusão: combinação de álcool e inibidores de apetite

Hipoglicemia: combinação de álcool e insulina;

Aumento dos efeitos colaterais e risco de intoxicação, somado à redução da eficácia contra as crises de epilepsia: combinação de álcool e anticonvulsivantes.

 

Consulte um especialista

Antes de cair no samba, os foliões que fazem uso de remédios precisam estar cientes dos riscos da combinação com álcool. Por isso, a recomendação é de que o paciente converse com seu médico antes de começar a tomar qualquer medicamento e informe ao profissional sobre o eventual consumo de bebidas alcoólicas.

 

Em geral, a orientação é evitar o consumo de bebidas alcoólicas associado a medicações. Para não ficar em dúvida, recomenda-se a leitura da bula dos medicamentos – a maioria delas informa sobre os perigos da combinação com álcool.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-02-09/conheca-os-riscos-de-misturar-alcool-com-medicamentos.html - Por Marcelo Monteiro - Imagem: LeviaUA | Shutterstock


Que a paz de Cristo seja o juiz em seu coração, visto que vocês foram chamados para viver em paz, como membros de um só corpo. E sejam agradecidos.

Colossenses 3:15


segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

5 medicamentos comuns que afetam a saúde do coração


Cardiologista explica como o consumo de remédios sem prescrição médica pode causar danos ao organismo

 

A prática da automedicação representa um sério risco para a saúde. A aquisição e o uso de medicamentos sem a devida indicação e orientação médica não apenas comprometem a eficácia dos tratamentos, mas também podem desencadear uma série de complicações. De acordo com dados do Conselho Federal de Medicina, é alarmante constatar que 77% dos brasileiros fazem uso de medicamentos sem orientação médica.

 

Esse comportamento afeta diversos sistemas do corpo, podendo gerar resistência aos remédios, intoxicação e até mesmo desencadear doenças. Mas um dos órgãos mais afetados pela prática é o coração, como explica o cardiologista Dr. Roberto Yano.

 

“Usar medicamentos indiscriminadamente pode prejudicar a saúde cardiovascular, por exemplo, aumentando a pressão, gerando arritmias, desregulando a retenção de líquidos, interferindo na função das plaquetas, entre outros, o que é especialmente prejudicial para pessoas com fatores de risco”, alerta.

 

A seguir, confira alguns medicamentos comuns que afetam a saúde do coração!

 

1. Anti-inflamatórios não esteroidais

O Dr. Roberto Yano explica que os anti-inflamatórios, como ibuprofeno e diclofenaco, devem ser usados com muito cuidado, pois têm um potencial de prejudicar o coração, principalmente quando usado em doses elevadas e por longos períodos, podendo alterar a função das plaquetas, aumentar a pressão e a retenção de líquidos e de sódio.

 

2. Anti-histamínicos de 1ª geração

Também chamados de antialérgicos, esse tipo de medicamento, como a clorfeniramina, podem aumentar a pressão arterial e causar arritmia cardíaca, pois o medicamento tem propriedades adrenérgicas, que podem alterar o ritmo normal do coração.

 

3. Antidepressivos tricíclicos

Eles são muito eficazes no tratamento de depressão e ansiedade, mas quando usados de forma errada podem gerar uma alteração no eletrocardiograma, chamada ‘prolongamento do intervalo QT’, podendo levar a arritmias cardíacas potencialmente graves.

 

4. Descongestionantes nasais

Segundo o Dr. Roberto Yano, é muito comum usá-los sem receita médica , mas eles podem prejudicar bastante nosso sistema cardiovascular agindo como um estimulante aumentando a pressão e a frequência cardíaca, o que pode ser muito perigoso para os cardiopatas.

 

5. Medicamentos para emagrecer

Medicamentos, como a sibutramina, podem levar ao aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca. Esse aumento pode levar aos pacientes suscetíveis ao maior risco de ter um infarto, afirma o médico.

 

“Vale lembrar que nenhum dos medicamentos aqui citados são completamente ruins, eles têm sua eficácia para determinados problemas quando usados da forma correta, em dose, período de uso, considerando idade, perfil de uso etc. Por isso, sempre busque ajuda profissional e nunca se automedique”, ressalta o Dr. Roberto Yano.

 

Fonte https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-01-15/5-medicamentos-comuns-que-afetam-a-saude-do-coracao.html - Por Tayanne Silva - Imagem: Gorodenkoff | Shutterstock


Usem o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus.

Efésios 6:17


quinta-feira, 2 de março de 2023

6 medicamentos para aumentar a imunidade


Ter uma boa saúde é algo que todos nós queremos. Para isso, muitas vezes é necessário recorrer a medicamentos para aumentar a imunidade, já que na correria do dia a dia nem sempre conseguimos obter tudo que necessitamos por meio da alimentação.

 

Além disso, outros diversos fatores, como estresse, má qualidade do sono e consumo de álcool podem contribuir para baixar nossa imunidade. Por conta disso, muitas pessoas optam por um suplemento para aumentar a imunidade.

 

Isso porque mesmo que nosso organismo possua a capacidade de criar uma proteção natural, sobrecarregamos a nossa defesa e lançar mão de um medicamento para aumentar a imunidade se torna extremamente importante.

 

Com uma baixa imunidade nosso corpo não consegue se proteger de maneira adequada contra infecções e doenças, como resfriados e gripes, por exemplo. Dessa forma, veja a seguir como aumentar a imunidade e escolha qual o melhor remédio para aumentar a imunidade. Confira nossa lista.

 

Medicamentos para aumentar a imunidade: 6 exemplos

 

Vitamina C

Se você está procurando qual o melhor remédio para aumentar a imunidade, certamente já ouviu dizer que é a vitamina C, certo? É por isso que ela está logo no nosso primeiro exemplo.

A vitamina C estimula a produção de linfócitos, bem como outras variedades de glóbulos brancos, que são as células de defesa do nosso organismo, ou seja, elas são primordiais para a imunidade. Além de fortalecer e aumentar a imunidade, a vitamina C também possui ação antioxidante.

Ela é encontrada em vários alimentos, principalmente em frutas como acerola, abacaxi, kiwi, laranja e limão. No entanto, nem sempre é possível conseguir manter os níveis ideais diários apenas com a alimentação, dessa forma, usá-la como remédio para aumentar a imunidade é sempre uma boa saída.

 

1. Multivitamínicos

As vitaminas para aumentar a imunidade são ótimas opções de suplemento. Isso porque muitas vezes não conseguimos obter todos os micronutrientes necessários para o bom funcionamento do nosso corpo apenas pela alimentação.

Dessa forma, os multivitamínicos ou polivitamínicos podem nos dar uma ajuda extra, já que são remédios para aumentar a imunidade. Eles reúnem várias vitaminas e minerais em uma única dose. Além disso, possuem ação antioxidante e fortalecem o sistema nervoso, além do imunológico.

 

2. Vitamina D

Uma das vitaminas mais importantes para aumentar a imunidade é a vitamina D. A principal forma de adquiri-la é tomando sol. Mas, com a correria do dia a dia, nem todos conseguem se expor ao sol da maneira mais segura todos os dias para obter a quantidade necessária ao organismo.

Por isso, usar a vitamina D como suplemento para aumentar a imunidade é sempre uma boa saída. Manter níveis ideais de vitamina D, acima de 20 ng/ml, no organismo certamente contribui com a prevenção de infecções.

Além disso, ela também está relacionada com a absorção de cálcio e fósforo pelo organismo e na mulher ela é fundamental para ajudar a prevenir osteoporose.Geralmente, a dose recomendada por dia para pessoas adultas fica entre 5.000 UI e 10.000 UI.

 

3. Ômega 3

Outro medicamento para aumentar a imunidade é o ômega 3. Isso porque ele ajuda a aumentar a atividade das células brancas do sangue, cuja principal função é capturar e destruir as bactérias causadoras de doenças e infecções. Dessa maneira, ele ajuda a proteger nosso organismo de resfriados, gripes e infecções respiratórias.

Além disso, ele influencia diretamente no funcionamento e absorção da vitamina D, por isso é um dos melhores remédios para aumentar a imunidade.

O ômega 3 é um tipo de gordura boa encontrada principalmente em peixes de água fria como o salmão. No entanto, é frequentemente utilizado em cápsulas como suplemento para aumentar a imunidade.

 

4. Zinco

O zinco é um mineral que participa de mais de 300 funções do nosso organismo, dessa maneira, ele age também protegendo-o contra infecções e fortalecendo o sistema imunológico.

O zinco quelado é a melhor forma para aumentar a imunidade já que ele apresenta maior disponibilidade biológica, solubilidade e estabilidade.

 

5. Probióticos

Os probióticos estão entre os medicamentos para aumentar a imunidade, pois eles são compostos por bactérias benéficas ao nosso organismo que ajudam na proteção do organismo e auxiliam o processo de digestão.

Nosso sistema gastrointestinal é responsável por cerca de 70% da nossa imunidade, por isso, manter seu bom funcionamento é fundamental para ter uma saúde melhor.

Agora que você já viu alguns medicamentos e remédios para aumentar a imunidade, selecionamos também algumas dicas de como aumentar a imunidade de uma forma mais natural, apenas com a mudança de alguns hábitos. 

 

Como aumentar a imunidade de forma mais natural?

Além de tomar vitaminas para aumentar a imunidade, mudar alguns hábitos de vida também vai contribuir muito para ter uma boa saúde e consequentemente uma boa imunidade. Algumas dicas principais são:

 

Mantenha uma alimentação saudável: Nossa imunidade está diretamente relacionada à nossa alimentação. Dessa forma, se não tivermos uma alimentação balanceada, rica em vegetais e frutas, apenas usar suplementos para aumentar a imunidade não será suficiente.

 

Tenha um sono de qualidade: É por meio do sono que recuperamos nossa energia e nosso corpo restabelece suas funções primordiais. Ter uma boa noite de sono reparador é permitir que o sistema imunológico continue funcionando corretamente.

 

Higiene oral: Manter uma boa higiene da boca é essencial para uma imunidade forte. Isso porque é por meio da boca que a maioria dos vírus e bactérias acessam nosso organismo.

 

Tente controlar o estresse: Falamos muito de alimentos e remédios para aumentar a imunidade, mas é preciso destacar também que o estresse é um dos principais fatores que ajudam a baixar a imunidade do nosso corpo. Portanto, controlar fatores estressantes e ter momentos de tranquilidade são fundamentais para a melhora da saúde em geral.

 

Tome sol diariamente: Como já citamos, a luz solar é a principal fonte de vitamina D. Para que o corpo consiga sintetizá-la, o ideal é tomar pelo menos 2 horas de sol por semana. Os melhores horários são entre 8h e 10h da manhã, ou no fim da tarde, depois das 16h.

 

Agora que você já viu quais os remédios para aumentar a imunidade e outras que também ajudam, vale lembrar que qualquer medicamento deve ser utilizado com a orientação de um profissional. Muitas vezes suplementamos de forma errada e isso pode trazer prejuízos ao invés de benefícios.

 

Fonte: https://www.guiadeinvestimento.com.br/6-medicamentos-para-aumentar-a-imunidade/


E nós conhecemos e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor e quem está em amor está em Deus, e Deus, nele. 1 João 4:16


quinta-feira, 22 de dezembro de 2022

Remédios para COVID-19: para uso em casa ou no hospital


Os remédios aprovados pela Anvisa e o Ministério da Saúde contra a COVID-19, como Paxlovid, Evusheld e Remdesivir, impedem a replicação do vírus e/ou sua entrada nas células, evitando a infecção ou o desenvolvimento de casos graves de COVID-19. No entanto, só devem ser utilizados no hospital após indicação do médico, já que seu uso varia de acordo com o estado geral de saúde e a gravidade da doença.

 

Existem ainda outros medicamentos, como os analgésicos e os antipiréticos, que não combatem o vírus, mas que podem ser usados em casa, estando aprovados para aliviar os sintomas da COVID-19 como febre, cansaço ou dor de garganta.

 

Os casos mais leves de COVID-19 podem ser tratados em casa com repouso, hidratação e uso de remédios para febre e analgésicos. Já os casos mais graves, com sintomas mais intensos e complicações como pneumonia, precisam ser tratados no hospital, podendo ser necessário o uso dos remédios aprovados pela Anvisa para eliminar o vírus. Veja mais detalhes sobre o tratamento para a COVID-19.

 

Remédios para uso em casa

Os remédios que podem ser usados em casa são aqueles que permitem aliviar os sintomas, como:

Antipiréticos (paracetamol): para diminuir a temperatura e combater a febre;

Analgésicos (paracetamol, ibuprofeno): para aliviar as dores musculares por todo o corpo;

Antibióticos: para tratar possíveis infecções bacterianas que possam surgir junto com a COVID-19.

Embora estejam aprovados, qualquer um destes remédios só deve ser usado sob orientação de um médico.

 

O que é o "Kit COVID"?

Os medicamentos incluídos no "kit COVID" apresentam pouca ou nenhum eficácia contra o novo coronavírus, de forma que não é reconhecido e recomendado pelo Associação Médica Brasileira para o combate à COVID-19.

O "Kit COVID" corresponde a um conjunto de remédios que foram indicados por alguns profissionais da saúde com o objetivo de tratar pacientes infectados pelo SARS-CoV-2.

 

Remédios para uso no hospital

Os remédios que se encontram aprovados para o tratamento do coronavírus, pela Anvisa e pelo Ministério da Saúde do Brasil são [1]:

 

1. Tocilizumabe

O tocilizumabe é um anticorpo monoclonal indicado para uso em hospitais, pois ajuda a reduzir a gravidade e a duração da infecção pela COVID-19, devido sua ação imunossupressora sobre o sistema imunológico, inibindo a proteína interleucina IL-6, que é produzida pelo corpo quando existe uma inflamação aguda, sendo encontrada no corpo em níveis elevados quando a pessoa tem infecção grave pelo coronavírus.

Desta forma, o tocilizumabe ajuda a diminuir a resposta inflamatória no corpo causada pelo SARS-CoV-2, sendo indicado para adultos hospitalizados com infecção grave, e que estejam em tratamento com remédios corticoides e que estão fazendo oxigenoterapia, ventilação mecânica ou oxigenação por membrana extracorpórea (ECMO).

O tocilizumabe foi aprovado pela Anvisa em 14 de setembro de 2022.

Efeitos colaterais: os efeitos colaterais mais comuns são sensação de nariz escorrendo ou entupido, dor nos seios da face, dor de garganta, dor de cabeça, tontura, dor na região da barriga, aftas, gastrite ou aumento da pressão arterial.

 

2. Remdesivir

O Remdesivir é um medicamento antiviral de uso hospitalar capaz de impedir a replicação do vírus e, assim, evitar o desenvolvimento da doença. O uso do Remdesivir é indicado para adultos, crianças que pesem pelo menos 40 Kg, ou bebês com mais de 28 dias e peso maior que 3 Kg, positivas para SARS-CoV-2 que apresentam pneumonia e que estão fazendo ou não oxigenoterapia, desde que não estejam sob ventilação mecânica, e que apresentam risco aumentado de COVID-19 grave.

O Remdesivir foi registrado pela Anvisa em 12 de março de 2021, e seu uso ampliado e aprovado para uso em bebês e crianças a partir de 28 dias de vida e peso igual ou maior que 3 Kg, em 21 de novembro de 2022.

Efeitos colaterais: os efeitos colaterais mais comuns são aumento ou diminuição da pressão arterial, alteração dos batimentos cardíacos, febre, chiado no peito, dificuldade para respirar, náuseas, vômitos, feridas na pele e calafrios, além de alterações no fígado e nos rins. Por isso, é fundamental que o Remdesivir seja aplicado no hospital para que a pessoa seja monitorada e, assim, seja possível prevenir e controlar os efeitos colaterais.

 

3. Paxlovid

O Paxlovid é um medicamento composto por comprimidos de ritonavir e nirmatrelvir, embalados juntos, que inibem a replicação do SARS-CoV-2, combatendo a infecção. O Paxlovid pode ser encontrado em hospitais ou vendido em farmácias, sendo recomendado que seu uso seja iniciado até 5 dias após o início dos sintomas. É indicado para adultos infectados que não estão precisando receber oxigênio, mas que possuem um risco elevado de desenvolver infecção grave.

O uso emergencial do Paxlovid foi aprovado pela Anvisa em 30 de março de 2022, e em 21 de novembro de 2022, foi aprovada sua venda em farmácias mediante apresentação de receita médica.

Efeitos colaterais: pode provocar diarreia, dor muscular, aumento da pressão arterial e alterações no paladar. Além disso, o Paxlovid pode interagir com outros medicamentos, incluindo anticonvulsivantes, anticoagulantes e sedativos.

 

4. Evusheld (tixagevimabe e cilgavimabe)

O Evusheld é um medicamento composto por dois anticorpos monoclonais, tixagevimabe + cilgavimabe, que atuam na proteína da superfície do SARS-CoV-2 que facilita a sua entrada nas células. Com o uso desse medicamento, é possível dificultar a entrada dos vírus nas células diminuindo o risco de desenvolver COVID-19.

Esse medicamento é de uso hospitalar, na forma de injeção e é recomendado para prevenir a COVID-19 em pessoas a partir dos 12 anos com mais de 40 Kg que não podem receber a vacina contra COVID-19, possuem comprometimento imunológico moderado ou grave, que estejam fazendo uso de medicamentos imunossupressores e/ ou que não tenham tido contato recente com pessoas positivas para SARS-CoV-2.

Apesar de ser indicado na prevenção, o uso do Evusheld não substitui a vacinação nas pessoas que não possuem contra-indicações.

O uso emergencial do Evusheld foi aprovado pela Anvisa em 24 de fevereiro de 2022.

Efeitos colaterais: os principais efeitos colaterais estão relacionados com a aplicação da injeção, podendo ser notada dor, hematoma, inchaço e coceira no local da injeção. Em alguns casos, pode também haver reação alérgica grave, com febre, calafrios, alteração dos batimentos cardíacos, aumento ou diminuição da pressão ou inchaço dos lábios. Dessa forma, é importante que o uso do Evulsheld seja feito no hospital para monitorar a ocorrência de efeitos adversos.

 

5. Baricitinib

O Baricitinib é um remédio que reduz a resposta do sistema imune, diminuindo a inflamação provocada pela COVID-19. Está aprovado para uso em adultos internados que estão precisando receber oxigênio por máscara, cateter nasal ou por alto fluxo.

De forma geral, o uso desse medicamento está indicado após piora clínica ou quando não existe melhora após o início do tratamento com corticóides, que podem ser associados ao Remdesivir.

O uso do Baricitinib para COVID-19 foi aprovado pela Anvisa em 17 de setembro de 2021.

Efeitos colaterais: o Baricitinib pode levar a alterações do fígado, aumento do risco de infecções urinárias, embolia pulmonar, trombose venosa profunda e alterações em células sanguíneas, podendo haver diminuição da quantidade de neutrófilos e aumento da quantidade de plaquetas. Dessa forma, é indicado que o Baricitinib seja administrado apenas em meio hospitalar.

 

6. Sotrovimabe

O Sotrovimabe é outro anticorpo monoclonal que imita a ação do sistema imune, bloqueando a ligação do vírus às células humanas. Está indicado para pessoas com 12 anos ou mais e que pesem pelo menos 40 Kg, que apresentem uma infecção leve a moderada, que não estão em uso de oxigenoterapia e que apresentam risco aumentado de complicações.

Esse medicamento é administrado por via endovenosa em dose única, sendo recomendado entre o 8º e 10º dia de doença.

O uso emergencial do Sotrovimabe foi aprovado pela Anvisa em 08 de setembro de 2021.

Efeitos colaterais: alguns dos efeitos colaterais relacionados com o Sotrovimabe são febre, dificuldade para respirar, calafrios, alteração dos batimentos cardíacos e da pressão arterial, coceira, dor muscular e tontura, além de reação de hipersensibilidade grave. Por isso, é recomendado que o uso desse medicamento seja feito apenas no hospital sob orientação do médico.

 

7. Molnupiravir

O Molnupiravir é um medicamento antiviral que atua impedindo a replicação do vírus e, assim, o desenvolvimento da infecção. Este medicamento é indicado para pacientes positivos para COVID-19, que não necessitam de tratamento com oxigênio e possuem risco aumentado de complicações. Seu uso está indicado em até 5 dias após o início dos sintomas.

O Molnupiravir foi aprovado pela Anvisa para uso emergencial em 04 de maio de 2022.

Efeitos colaterais: os efeitos colaterais do Molnupiravir estão relacionados com o uso de doses excessivas, podendo interferir no desenvolvimento e crescimento do feto, caso seja utilizado por mulheres grávidas, além de poder causar diarreia e tonturas.

 

Atualizado por Flávia Costa - Farmacêutica, em novembro de 2022. Revisão clínica por Manuel Reis - Enfermeiro, em novembro de 2022.

Bibliografia

ANVISA. Anvisa autoriza Remdesivir para uso pediátrico no tratamento da Covid-19. 21 nov 2022. Disponível em: <https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/noticias-anvisa/2022/anvisa-autoriza-remdesivir-para-uso-pediatrico-no-tratamento-da-covid-19>. Acesso em 23 nov 2022

ANVISA. Anvisa aprova uso emergencial do medicamento Paxlovid para Covid-19. 2022. Disponível em: <https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/noticias-anvisa/2022/anvisa-aprova-uso-emergencial-do-medicamento-paxlovid-para-covid-19>. Acesso em 23 nov 2022

 

Fonte: https://www.tuasaude.com/remedios-para-coronavirus/ - Revisão clínica: Manuel Reis Enfermeiro


Adora o SENHOR, teu Deus, e a sua bênção estará sobre a tua comida e água. Tirarei as doenças de entre vós. (Êxodo 23:25)


sexta-feira, 15 de julho de 2022

8 remédios que podem prejudicar o coração


Alguns remédios usados para tratar problemas de saúde não relacionados ao coração podem ter efeito negativo sobre o órgão e sobre os vasos e artérias que constituem o sistema cardiovascular. Muitos deles são remédios comuns, facilmente adquiridos em farmácias, como anti-inflamatórios, descongestionantes nasais e anticoncepcionais.

 

Os efeitos negativos podem ocorrer em casos de automedicação, interações medicamentosas ou quando a pessoa já possui uma doença cardiovascular pré-existente. Isso quer dizer que os riscos existem quando o uso dos medicamentos não é monitorado e controlado por um ou uma profissional capacitada.

 

Sendo assim, os remédios não devem ser evitados, pois muitos deles são necessários para garantir a sobrevivência e a qualidade de vida das pessoas. Mas, seu uso deve ser prescrito e controlado por um médico ou médica especialista. Ao menor sinal de complicação cardíaca, o remédio pode ser substituído ou ter sua dose ajustada.

 

Então, veja agora quais são os remédios que podem prejudicar o coração.

 

Antidepressivos tricíclicos

Esse tipo de antidepressivos pode provocar a queda de pressão arterial

Os antidepressivos tricíclicos começaram a ser usados para tratar a depressão em 1950. Desde então, outras classes de antidepressivos foram desenvolvidas e substituíram, em grande parte dos casos, os antidepressivos tricíclicos.

Os novos antidepressivos, como os inibidores seletivos da recaptação da serotonina, produzem menos efeitos colaterais.

Os antidepressivos tricíclicos bloqueiam receptores, como o adrenérgico alfa-1, podendo provocar a queda da pressão arterial quando a pessoa se levanta (hipotensão postural), tontura e taquicardia.

Os antidepressivos tricíclicos também podem alterar os impulsos elétricos que fazem o coração bater corretamente, trazendo sérios riscos de vida. Por isso, os antidepressivos tricíclicos não são recomendados para pessoas com doenças arteriais.

 

Antipsicóticos

Os antipsicóticos são medicações usadas para tratar quadros de esquizofrenia, episódios de mania, distúrbios do comportamento e podem ser auxiliares no tratamento de autismo e de transtorno obsessivo-compulsivo (TOC).

Os efeitos dos antipsicóticos no coração são diversos, podendo causar hipotensão (queda da pressão arterial), arritmias cardíacas graves e taquicardia, que podem ser fatais.

Por esse motivo, o uso desses medicamentos deve ser monitorado pelo médico ou médica psiquiatra, que também deve levar em consideração as outras medicações utilizadas pela pessoa, por causa dos riscos de interações medicamentosas danosas com os antipsicóticos. 

 

Anticoncepcionais

As pílulas anticoncepcionais geralmente têm em suas fórmulas dois hormônios sexuais, o estrogênio e a progesterona. Esses dois hormônios podem interferir na coagulação sanguínea, aumentando os riscos de problemas cardiovasculares.

O estrogênio, principalmente, deixa o sangue mais espesso, o que pode causar a formação de coágulos (trombos), além de endurecer a parede das artérias, fatores que aumentam os riscos de obstrução parcial ou total de veias e artérias.

Esses coágulos podem formar varizes, tromboses e, em casos mais graves, obstruir o fluxo sanguíneo para o coração ou cérebro, causando infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC), respectivamente.

O estrogênio também pode elevar a pressão arterial e agravar o quadro de saúde de mulheres que já são hipertensas.  

Isso não significa que as pílulas anticoncepcionais causam doenças cardíacas, mas podem agravar o quadro de saúde de mulheres que apresentam fatores de risco associados, como:

 

Apresentar alguma doença cardiovascular

Ter pressão alta

Ser fumante

Estar com sobrepeso ou obesidade

Ter diabetes

 

Anti-inflamatórios não-esteroides

Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Oxford mostrou que o uso de anti-inflamatórios não-esteroides, como o ibuprofeno (2400 mg) e o diclofenaco (150 mg), aumenta os riscos de ataque cardíaco e de sangramento no estômago.

Neste estudo, a relação entre os anti-inflamatórios e o ataque cardíaco foi restrito às altas doses, que não são as mesmas doses constantes nas bulas dos medicamentos comprados livremente nas farmácias.

Mas, os pesquisadores chamaram a atenção para os perigos da automedicação com os anti-inflamatórios, por pessoas que apresentam riscos de desenvolver doenças cardíacas.

A ação dos anti-inflamatórios não-esteroides na inibição de proteínas envolvidas na produção de prostaglandinas, que são proteínas inflamatórias, pode favorecer eventos trombóticos, elevar a pressão arterial e aumentar a incidência de insuficiência cardíaca.

 

Anti-histamínicos

Anti-histamínicos podem aumentar a pressão arterial e a frequência cardíaca

Algumas pesquisas recentes apontam para uma correlação entre distúrbios alérgicos e doenças cardíacas, principalmente hipertensão e isquemia cardíaca.

Os pesquisadores explicam que isso pode ter relação com o uso de anti-histamínicos para bloquear a produção excessiva de mediadores pró-inflamatórios, como a histamina.

As histaminas são produzidas em quadros alérgicos para aumentar o fluxo sanguíneo no local por onde o alérgeno entrou no organismo, com o objetivo de concentrar mais células de defesa e anticorpos, para combater a substância alérgena.

Os anti-histamínicos promovem o efeito contrário da histamina, causando o estreitamento dos vasos sanguíneos não só nas vias aéreas, mas em todo o corpo. Consequentemente, esses medicamentos podem aumentar a pressão arterial e a frequência cardíaca.

 

Anti-inflamatórios esteroides

Ainda sobre a correlação entre distúrbios alérgicos e doenças cardíacas, os anti-inflamatórios esteroides frequentemente prescritos em crises de asma também podem prejudicar o coração.

Os anti-inflamatórios esteroides, ou corticoesteroides, aumentam a pressão arterial e os níveis de açúcar no sangue, fatores que elevam os riscos de aterosclerose coronariana, que é o acúmulo de placas de gordura nas artérias, e acidente vascular cerebral (AVC).

 

Descongestionantes nasais

Pessoas que sofrem com rinite, sinusite ou apenas sentem um desconforto em épocas mais frias e secas do ano podem recorrer, com muita frequência, aos descongestionantes nasais.

O objetivo dessas formulações é promover a vasoconstrição de partes do nariz chamadas “cornetos”, que ficam inflamadas e inchadas em crises alérgicas, deixando o nariz congestionado ou entupido.

O problema é que os descongestionantes nasais não diminuem o calibre dos vasos localizados apenas no nariz, mas podem afetar, inclusive, artérias do coração. Como resultado, há um aumento na pressão arterial, que pode levar ao bloqueio de alguma artéria, provocando um infarto.

Por isso, pessoas que já possuem problemas cardíacos devem ter cuidado ao usar descongestionantes nasais e, de preferência, só usá-los com orientação médica. Quem não possui problemas cardíacos também deve evitar o uso contínuo desses medicamentos. Veja como desentupir o nariz com receitas caseiras.

 

Quimioterápicos

Medicamentos quimioterápicos provocam uma série de efeitos colaterais

Algumas medicações quimioterápicas podem causar ou agravar problemas cardíacos já existentes, por isso é fundamental o monitoramento da função cardiovascular de pacientes em tratamento de câncer.

Dentre as possíveis complicações cardiovasculares decorrentes do uso de quimioterápicos, a disfunção miocárdica (insuficiência cardíaca) é uma das mais preocupantes.

A insuficiência cardíaca é um quadro clínico agudo ou crônico, no qual o coração não consegue bombear o sangue de forma eficiente, deixando algumas células do corpo sem suprimento de oxigênio e nutrientes importantes. 

A insuficiência cardíaca geralmente se manifesta dentro do primeiro ano após o término do tratamento. Por isso, os especialistas em oncologia têm projetado o tratamento juntamente com cardiologistas, visando controlar os fatores de riscos pré-existentes e monitorar a função cardíaca durante o tratamento, para prevenir complicações.

 

Fonte: https://www.mundoboaforma.com.br/remedios-que-podem-prejudicar-o-coracao/ - Especialista da área: Dr. Lucio Pacheco


Louvai ao Senhor, porque é bom; pois a sua benignidade dura perpetuamente.

1 Crônicas 16:34


segunda-feira, 23 de maio de 2022

Saiba quais remédios não tomar em caso de suspeita de dengue


Determinados medicamentos usados para aliviar os sintomas podem, na realidade, agravar a doença

 

 “Este medicamento é contraindicado em caso de suspeita de dengue”. Você provavelmente já deve ter visto essa mensagem ao final de uma propaganda de medicamentos na televisão. Isso acontece porque há remédios que não devem ser tomados para aliviar sintomas típicos da doença.

 

“O risco dessas drogas é o potencial hemorrágico que elas têm”, esclarece Carla Kobayashi, infectologista do Hospital Sírio-Libanês, ao Minha Vida. “Elas têm o risco maior de potencializar e de agravar sangramentos, podendo provocar a dengue hemorrágica, a forma mais grave da doença”, acrescenta.

 

Mas, afinal, quais medicamentos são esses e quando devemos tomar cuidado com eles? À pedido do Minha Vida, a infectologista listou o que deve e o que não deve ser tomado ao apresentar sintomas da dengue. Confira:

 

Remédios contraindicados para dengue

Segundo Carla, há duas classes de medicamentos que são bastante utilizadas para amenizar sintomas comuns da dengue, como dor de cabeça e dor no corpo: os salicilatos (medicamentos com ácido acetilsalicílico na composição) e os anti-inflamatórios não hormonais.

 

Salicilatos: AAS, aspirina, coristina D e Doril são alguns exemplos citados pela infectologista;

 

Anti-inflamatórios não hormonais: Ibuprofeno, Cetoprofeno e Nimesulida, por exemplo.

 

“É muito importante avaliar a composição de antigripais que não precisam de receita para comprar, pois podem ter ácido acetilsalicílico, assim como os anti-inflamatórios não hormonais”, orienta a especialista.

 

Porém, também é preciso ter atenção aos anti-inflamatórios hormonais e corticosteroides, como prednisona, prednisolona, dexametasona e hidrocortisona. “O corticoide pode aumentar o risco de sangramentos internos na dengue, mas, ao mesmo tempo, pode ser utilizado em casos graves. Porém, ele é um tipo de medicamento com efeitos colaterais e só é indicado sob orientação médica”, ressalta.

 

Além disso, a infectologista faz um alerta para quando o paciente apresentar algum sintoma típico da dengue, principalmente durante o período de surto. “Temos sempre que ter cuidado quando estivermos no momento epidêmico da dengue, como nos meses de maio, junho e julho, para evitar se automedicar e aumentar o risco de desencadear uma dengue mais grave”, explica.

 

Os principais sintomas da dengue são:

 

Forte dor de cabeça;

Dor atrás dos olhos;

Febre alta;

Dor no corpo e articulações;

Fadiga e cansaço;

Perda do paladar e apetite;

Náusea e vômitos;

Tontura;

Manchas e coceira na pele.

 

Quem faz uso contínuo desses medicamentos deve parar de tomá-los?

Muitos desses medicamentos são utilizados de maneira contínua, como o caso do AAS e da aspirina, que são usados por pessoas com condições cardiovasculares. A infectologista Carla Kobayashi alerta que a interrupção do tratamento em caso de dengue não deve ser feita sem orientação médica.

 

“Essas pessoas que usam continuamente essas medicações devem procurar o atendimento médico para serem orientadas a interromperem ou não, de acordo com o risco dessa doença”, explica a médica.

 

Quais são os remédios indicados para dengue?

Em casos de suspeita de dengue, é possível aliviar os sintomas da doença com o uso de analgésicos, como é o caso do paracetamol. “Esse medicamento é contraindicado somente em situações específicas, como um acometimento hepático, mas de maneira geral, o paracetamol e o dipirona podem ser usados para aliviar a dor no corpo e a dor de cabeça”, indica Carla.

 

Além dos remédios para dengue, também é importante ficar em alerta para os sintomas apresentados pela infecção. “Você pode estar bem hoje e amanhã apresentar vômitos, ficar desidratado, com sonolência e sangramento de gengiva”, alerta a médica. “Esses sintomas são sinais de alerta para procurar imediatamente o atendimento médico”, finaliza.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/materias/materia-22052?utm_source=news_mv&utm_medium=MS&utm_campaign=9739418 - Escrito por Gabriela Maraccini - Analista Editorial - Getty Images


Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração.

Romanos 12:12


quinta-feira, 14 de abril de 2022

Remédios para dormir: veja quando eles oferecem riscos à saúde


Pode parecer um comprimido inofensivo, que apenas vai ajudar a dormir melhor, mas não é tão simples assim

 

Só quem sofre com insônia sabe o pesadelo que é. Aliás, aproveitando o trocadilho, antes fosse um pesadelo, pois assim, pelo menos, estaria dormindo. Passar noites em claro e ter dias improdutivos faz com que milhões de pessoas tomem remédios para dormir. E além do risco de ficar dependente, outro perigo é a automedicação.

 

Como alertou Célia Roesler, neurologista da Academia Brasileira de Neurologia (ABN), “aumentou muito o consumo de medicamentos para dormir durante a pandemia, inclusive a automedicação. E pesquisas apontam que o uso independe da idade. Mas esses fármacos são indicados por pouco tempo e precisam de acompanhamento médico constante”.

 

Os riscos de tomar remédios para dormir

A lista de remédios para dormir é extensa. Alguns servem para induzir o sono, outros para prolongar as horas de sono, prescritos pelo médico conforme a necessidade de cada paciente.

 

Cada classe de medicamento age ligando a receptores cerebrais, aumentando ou diminuindo os seus efeitos, causando sonolência e diminuindo a ansiedade.

 

Por outro lado, essas medicações são fortes e trazem com elas alguns efeitos colaterais, que podem ser ainda mais intensos se tomadas sem prescrição e acompanhamento médico. Veja quais são:

 

Sonolência durante o dia;

Falta de atenção e foco nas atividades;

Redução da produtividade;

Risco de acidentes de trabalho e de trânsito;

Aumento de quedas, principalmente nos idosos;

Tolerância ao medicamento, o que leva a precisar de doses cada vez mais altas;

Alucinações e alterações de memória;

Sonambulismo;

Ganho de peso ou inchaços;

Queda da pressão arterial ao se levantar.

 

A automedicação é o principal problema

Apesar de todos os possíveis efeitos colaterais de tomar remédios para dormir, o grande problema está em tomá-los por conta própria, sem receita nem acompanhamento do médico psiquiatra.

 

Tão importante quanto saber escolher o tipo de medicamento ideal é saber usar a dosagem adequada e parar de usar no tempo certo. Mas, somente o médico pode determinar estas questões, levando em conta as particularidades de cada paciente.

 

Então, se você precisa de ajuda de remédios para dormir, a primeira coisa a fazer é agendar uma consulta com o médico, pois o risco não vale a pena. Seguindo essa importante orientação, os remédios irão beneficiar a sua saúde e qualidade de vida.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/remedios-para-dormir/ = por Priscilla Riscarolli


E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido.

Gálatas 6:9


domingo, 19 de setembro de 2021

Automedicação traz riscos à saúde e pode agravar sintomas

A automedicação pode até agravar o problema que deveria resolver

 

Uma caixinha de remédios é item que não falta na maioria das casas brasileiras, mas enquanto alguns profissionais acreditam que a automedicação seja importante, em casos menos graves, para aliviar a pressão sobre os serviços de saúde, ela também pode virar uma armadilha.

 

"É um problema de saúde pública", diz Abrão Cury, clínico geral e líder da Clínica Médica do Hcor. "Pessoas muitas vezes fazem uso inadequado de medicamentos não só em relação ao problema que elas têm, mas também à quantidade".

 

Ele explica que, além de provocar danos ainda mais graves à saúde, o uso não controlado de remédios pode também silenciar sintomas que estão alertando sobre problemas maiores.

 

Cury ainda cita o uso de antibióticos sem recomendação médica, "podendo causar uma piora do quadro infeccioso, se presente, e gerar resistência": "Esse é um dos motivos pelos quais temos um aumento progressivo da resistência a antibióticos".

 

O neurocirurgião Ygor Peçanha Alexim, do ICNE-SP (Instituto de Ciências Neurológicas de São Paulo), chama atenção aos medicamentos vendidos sem receita e, assim, mais acessíveis à população. "Os antiinflamatórios [como ibuprofeno e nimesulida] e corticosteróides [como prednisona e dexametasona] causam efeitos colaterais como insuficiência renal aguda, e úlcera gástrica", alerta.

 

A ivermectina, utilizada para tratar doenças causadas por vermes, pode levar a "uma hepatite medicamentosa fulminante", enquanto a cloroquina altera o funcionamento do coração.

 

A automedicação pode até agravar o problema que deveria resolver. "Uma das causas mais comuns de cefaleia crônica é o abuso de analgésicos. O diagnóstico ocorre quando o paciente tem dor de cabeça por ao menos 15 dias no mês, e usa analgésicos simples ou múltiplos por ao menos 10 dias".

 

Uso consciente "O paciente pode decidir pelo uso de medicamentos que ele já sabe que são adequados para o problema, e já tenham sido recomendados por médicos", orienta Abrão Cury, clínico geral e líder da Clínica Médica do Hcor.

 

Ele admite que, às vezes, escolher as combinações mais efetivas e seguras de remédios pode ser difícil até para profissionais da saúde.

 

E, mesmo com orientação, o paciente ainda pode extrapolar a dose. Páblius Staduto Braga é reumatologista e médico do esporte, e recorda um caso em que prescreveu a um paciente com osteoartrite o uso de um medicamento por cinco dias. No entanto, a pessoa continuou usando o remédio por conta própria, sem contactar o médico –dias depois, voltou ao hospital com dores abdominais e sangramento.

 

Existem ainda as medicações de uso controlado, como psicofármacos e opióides, que mesmo com exigência de receita médica podem ser abusados por quem os usa.

 

Apesar dos riscos existirem para todos, alguns grupos são mais frágeis aos efeitos da automedicação.

 

A dica, em todos os casos, é "sempre fazer contato com um médico quando a dúvida for medicamentos", segundo Braga. "Desta forma, sentirá mais segurança no momento de tomá-lo, e terá garantias maiores de estar utilizado o que for mais correto e seguro".

 

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/brasil/1837338/automedicacao-traz-riscos-a-saude-e-pode-agravar-sintomas - Notícias ao Minuto Brasil - © Shutterstock