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segunda-feira, 23 de maio de 2022

Saiba quais remédios não tomar em caso de suspeita de dengue


Determinados medicamentos usados para aliviar os sintomas podem, na realidade, agravar a doença

 

 “Este medicamento é contraindicado em caso de suspeita de dengue”. Você provavelmente já deve ter visto essa mensagem ao final de uma propaganda de medicamentos na televisão. Isso acontece porque há remédios que não devem ser tomados para aliviar sintomas típicos da doença.

 

“O risco dessas drogas é o potencial hemorrágico que elas têm”, esclarece Carla Kobayashi, infectologista do Hospital Sírio-Libanês, ao Minha Vida. “Elas têm o risco maior de potencializar e de agravar sangramentos, podendo provocar a dengue hemorrágica, a forma mais grave da doença”, acrescenta.

 

Mas, afinal, quais medicamentos são esses e quando devemos tomar cuidado com eles? À pedido do Minha Vida, a infectologista listou o que deve e o que não deve ser tomado ao apresentar sintomas da dengue. Confira:

 

Remédios contraindicados para dengue

Segundo Carla, há duas classes de medicamentos que são bastante utilizadas para amenizar sintomas comuns da dengue, como dor de cabeça e dor no corpo: os salicilatos (medicamentos com ácido acetilsalicílico na composição) e os anti-inflamatórios não hormonais.

 

Salicilatos: AAS, aspirina, coristina D e Doril são alguns exemplos citados pela infectologista;

 

Anti-inflamatórios não hormonais: Ibuprofeno, Cetoprofeno e Nimesulida, por exemplo.

 

“É muito importante avaliar a composição de antigripais que não precisam de receita para comprar, pois podem ter ácido acetilsalicílico, assim como os anti-inflamatórios não hormonais”, orienta a especialista.

 

Porém, também é preciso ter atenção aos anti-inflamatórios hormonais e corticosteroides, como prednisona, prednisolona, dexametasona e hidrocortisona. “O corticoide pode aumentar o risco de sangramentos internos na dengue, mas, ao mesmo tempo, pode ser utilizado em casos graves. Porém, ele é um tipo de medicamento com efeitos colaterais e só é indicado sob orientação médica”, ressalta.

 

Além disso, a infectologista faz um alerta para quando o paciente apresentar algum sintoma típico da dengue, principalmente durante o período de surto. “Temos sempre que ter cuidado quando estivermos no momento epidêmico da dengue, como nos meses de maio, junho e julho, para evitar se automedicar e aumentar o risco de desencadear uma dengue mais grave”, explica.

 

Os principais sintomas da dengue são:

 

Forte dor de cabeça;

Dor atrás dos olhos;

Febre alta;

Dor no corpo e articulações;

Fadiga e cansaço;

Perda do paladar e apetite;

Náusea e vômitos;

Tontura;

Manchas e coceira na pele.

 

Quem faz uso contínuo desses medicamentos deve parar de tomá-los?

Muitos desses medicamentos são utilizados de maneira contínua, como o caso do AAS e da aspirina, que são usados por pessoas com condições cardiovasculares. A infectologista Carla Kobayashi alerta que a interrupção do tratamento em caso de dengue não deve ser feita sem orientação médica.

 

“Essas pessoas que usam continuamente essas medicações devem procurar o atendimento médico para serem orientadas a interromperem ou não, de acordo com o risco dessa doença”, explica a médica.

 

Quais são os remédios indicados para dengue?

Em casos de suspeita de dengue, é possível aliviar os sintomas da doença com o uso de analgésicos, como é o caso do paracetamol. “Esse medicamento é contraindicado somente em situações específicas, como um acometimento hepático, mas de maneira geral, o paracetamol e o dipirona podem ser usados para aliviar a dor no corpo e a dor de cabeça”, indica Carla.

 

Além dos remédios para dengue, também é importante ficar em alerta para os sintomas apresentados pela infecção. “Você pode estar bem hoje e amanhã apresentar vômitos, ficar desidratado, com sonolência e sangramento de gengiva”, alerta a médica. “Esses sintomas são sinais de alerta para procurar imediatamente o atendimento médico”, finaliza.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/materias/materia-22052?utm_source=news_mv&utm_medium=MS&utm_campaign=9739418 - Escrito por Gabriela Maraccini - Analista Editorial - Getty Images


Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração.

Romanos 12:12


sexta-feira, 16 de março de 2012

5 razões para não tomar refrigerante


Mesmo que você não saiba por que, com certeza sabe que refrigerante não faz bem. Desprovido de qualquer valor nutricional, essa água açucarada engorda, leva à obesidade e diabetes, além de outros vários males que não recebem muita atenção nas discussões de saúde, mas que listamos aqui na esperança de lhe recrutar para o lado do suco natural, chá e outras bebidas mais saudáveis. Confira:

1 – ENVELHECIMENTO ACELERADO
Normal, diet, light ou zero, todos os refrigerantes de cola contêm fosfato, ou ácido fosfórico, um ácido que dá ao refri seu sabor típico e aumenta seu tempo de prateleira. Embora ele exista em muitos alimentos integrais, tais como carne, leite e nozes, ácido fosfórico em excesso pode levar a problemas cardíacos e renais, perda muscular e osteoporose, e um estudo sugere que poderia até provocar envelhecimento acelerado.
O estudo, publicado em 2010, descobriu que os níveis de fosfato encontrados em refrigerantes fizeram com que ratos de laboratório morressem cinco semanas mais cedo do que os ratos cujas dietas tinham níveis normais de fosfato. Pior ainda é a tendência preocupante dos fabricantes de refrigerantes de aumentar os níveis de ácido fosfórico em seus produtos ao longo das últimas décadas.

2 – PODE CAUSAR CÂNCER
Em 2011, a instituição sem fins lucrativos Centro de Ciência para o Interesse Público solicitou à Administração de Alimentos e Drogas americana para proibir o corante artificial caramelo usado para fazer Coca-Cola, Pepsi e outros refrigerantes marrons. O motivo: dois contaminantes na coloração, 2-metilimidazole e 4-metilimidazol, que já causaram câncer em animais. De acordo com uma lista proposta na Califórnia de 65 de produtos químicos conhecidos por causar câncer, apenas 16 microgramas por pessoa por dia de 4-metilimidazol é o suficiente para representar uma ameaça de câncer. Qualquer refrigerante (normal, diet, zero) contêm 200 microgramas por 570 ml.

3 – DENTES PODRES E PROBLEMAS NEUROLÓGICOS
Nos EUA, dentistas até deram o nome de um refrigerante (boca “Mountain Dew”) para uma condição que eles veem em um monte de crianças que o bebem demais. Elas acabam com a boca cheia de cáries causadas por níveis de açúcar em excesso.
Além disso, um ingrediente chamado óleo vegetal bromado, ou BVO, adicionado para evitar que o aroma separe-se da bebida, é um produto químico industrial usado como retardador de chamas em plásticos. Também encontrado em outros refrigerantes e bebidas esportivas baseados em citros, o produto químico tem sido conhecido por causar distúrbios de memória e perda nervosa quando consumido em grandes quantidades. Os pesquisadores também suspeitam que o produto químico se acumula na gordura do corpo, podendo causar problemas de comportamento, infertilidade e lesões nos músculos do coração ao longo do tempo.

4 – LATAS TÓXICAS
Não é apenas o refrigerante que causa problemas. Quase todas as latas de alumínio de refrigerante são revestidas com uma resina chamada bisfenol A (BPA), usada para impedir os ácidos do refrigerante de reagir com o metal. BPA é conhecida por interferir com os hormônios e tem sido associada a tudo, de infertilidade a obesidade a algumas formas de câncer. E, enquanto a Pepsi e a Coca-Cola estão atualmente envolvidas em uma batalha para ver qual empresa pode ser a primeira a desenvolver uma garrafa de plástico 100% baseada em plantas que elas estão divulgando como “sem BPA”, nenhuma a empresa está disposta a retirar a substância das latas de alumínio.

5 – POLUIÇÃO DA ÁGUA
Os adoçantes artificiais utilizados em refrigerantes diet não quebram em nossos corpos, e nem o tratamento de águas residuais consegue separá-los los antes que entrem nos cursos de água. Em 2009, cientistas suíços testaram amostras de água tratada, rios e lagos na Suíça e detectaram níveis de acessulfame K, sucralose e sacarina em todos, substâncias usadas em refrigerantes diet. Um teste recente em abastecimentos de água municipal nos EUA também revelou a presença de sucralose em todos os 19 estudados. Não está claro ainda o que esses níveis encontrados podem fazer com as pessoas, mas pesquisas anteriores concluíram que a sucralose em rios e lagos interfere com os hábitos de alimentação de alguns organismos.[MSN]

Fonte: http://hypescience.com/5-razoes-para-nao-tomar-refrigerante/ - Por Natasha Romanzoti