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sábado, 30 de setembro de 2023

Qual é a expectativa de vida de cada raça de cachorro


Descubra quanto tempo, em média, cada raça pode viver e os fatores que influenciam a longevidade dos animais de estimação

 

Em maio o cachorro vivo mais velho do mundo, de cordo com o Guinness Book, completou 31 anos de idade. Bobi, como é chamado o cãozinho que vive em uma fazenda em Portugal, causou surpresa por viver o dobro do que se considera normal para a expectativa de vida de um cachorro.

 

Hoje, graças ao avanço na medicina veterinária e a uma maior preocupação com os cuidados dos pets, os animais cães tiveram um aumento considerável em sua longevidade – o que trouxe também consequências à sua saúde, com doenças que antes eram pouco conhecidas, devido à idade.

 

Mas qual é a expectativa de vida para cada raça de cachorro e quais cuidados os tutores podem tomar para garantir uma vida mais longa e saudável aos pets? Confira!

 

Qual é a expectativa de vida dos cachorros?

Bobi, mesmo estando com seus 31 anos de vida, é da raça Rafeiro do Alentejo, que tem uma expectativa média de 14 anos. É importante ressaltar que a expectativa de vida das raças mais populares do mundo é um dado geral, o que significa que os cães podem viver mais ou menos, tudo dependerá do estilo de vida do animal, além de outros fatores, como eventuais doenças.

 

Independentemente de qualquer coisa, é importante oferecer a melhor vida possível ao pet enquanto ele estiver por aqui.

 

A expectativa média de vida de cada raça:

 

Beagle: 9,8;

Border Collie: 12,1;

Boxer: 10;

Buldogue Americano: 7,7;

Buldogue Francês: 9;

Buldogue Inglês: 7,3;

Cavalier King Charles Spaniel: 10,4;

Chihuahua: 7,9;

Cocker Spaniel: 11,3;

Dálmata: 10 a 13 anos;

Dachshund: 12 a 15 anos;

Golden Retriever: 10 a 12 anos;

Husky Siberiano: 9,5;

Jack Russell Terrier: 12,7;

Labrador Retriever: 11,7;

Lhasa Apso: 12 a 14 anos;

Mestiço: 11,8;

Pastor Alemão: 10,1;

Poodle: 14 a 18 anos;

Pug: 7,6;

Rottweiler: 8 a 10 anos;

Shih-tzu: 11;

Springer Spaniel: 11,9;

Staffordshire Bull Terrier: 11,3;

Yorkshire Terrier: 12,5.

 

Cuidados para aumentar a expectativa de vida do cachorro

De acordo com a equipe veterinária da Vet Quality, o tutor não deve se apegar aos números, mas sim cuidar ao máximo de seu pet para que ele possa ter uma vida mais longeva e saudável. E para isso existe a medicina veterinária preventiva, que atua exatamente para garantir anos a mais para os animais de estimação, com mais qualidade de vida e bem-estar.


Confira algumas orientações importantes

 

Vacinas em dia

Manter a carteira de vacinação em dia evita muitas doenças caninas. Por outro lado, um cãozinho não vacinado tem a saúde frágil e está propenso a várias enfermidades, inclusive as fatais – como casos de raiva que aconteceram recentemente em São Paulo.

A falta de vacinação ainda os impede de passear, viajar e frequentar creches e hotéis para animais. Por isso, elas são um alívio até mesmo para os tutores, que podem ficar despreocupados ao passear com o cão e ao deixá-lo ter contato com outros animais.

 

Exames periódicos

Os cães podem viver por mais tempo do que o determinado como "expectativa de vida" quando são bem cuidados

Para os cachorros existe o check-up veterinário, que é composto por uma bateria de exames superimportantes para investigar doenças, verminoses, saúde ocular, dentição, deficiência nutricionais e qualquer outro problema.

Todos esses aspectos, se prejudicados, podem diminuir a expectativa de vida dos cachorros, portanto, o tutor deve pedir os testes a um médico-veterinário de confiança.

 

Entre os exames considerados essenciais para um check-up completo estão:

 

eletrocardiograma;

hemograma completo;

exame de colesterol;

endoscopia;

exame de urina;

ultrassom;

Consultas ao veterinário

As clínicas veterinárias têm um papel fundamental na manutenção e promoção da saúde dos animais de estimação. Porém, o tutor não deve esperar que os sintomas apareçam para levar o per para uma visita. Em alguns casos, as consultas regulares evitam com que doenças sejam detectadas desde o início e sejam tratadas com maior facilidade.

 

O que o médico-veterinário deve orientar ao tutor sobre cuidados com os pets:

alimentação;

exames;

vacinação;

rotina;

questões comportamentais;

segurança e bem-estar;

prática de atividades físicas;

hábitos de higiene;

todas as informações necessárias à saúde e qualidade de vida dos bichos.

 

O mínimo detalhe pode fazer muita diferença! Por isso é importante não seguir dicas de pessoas não qualificadas no que se trata da saúde dos animais de estimação, muitos remédios caseiros, por exemplo, podem não ter a eficácia que se espera e até agravar um problema de saúde que um profissional poderia facilmente detectar e recomendar um tratamento adequado.

 

Boa alimentação

A alimentação adequada é o pilar da saúde humana, mas também está relacionada à saúde e à expectativa de vida dos cachorros. Nesse caso, as principais indicações são:

 

compre uma ração adequada à idade e porte;

quanto mais nutrientes, melhor;

do mesmo modo, quanto menos aditivos, melhor;

caso o doguinho tenha alergia, problema de pele ou outra condição específica, a ração deve ser adequada à condição.

nem demais, nem de menos. Portanto, um veterinário deve examinar as condições do seu pet para orientá-lo em relação à quantidade;

evite as rações a granel. Quanto aos filhotes e idoso, sempre que possível, opte pelas premium, pois eles precisam comidinhas mais reforçadas.

 

Exercícios regulares

Assim como a alimentação balanceada, os exercícios físicos também fazem parte do “combo de longevidade” dos pets. Nesse caso, vale, além dos passeios, promover brincadeiras interativas e brinquedos específicos.

 

Caso siga todas as dicas, os tutores ajudam a garantir que a expectativa de vida do cachorro será apenas um detalhe. E é sempre importante lembrar que cada animal é único, e em caso de preocupações com a saúde do pet, é fundamental que o tutor busque a orientação de um profissional em um hospital veterinário.

 

Fonte: https://canaldopet.ig.com.br/2023-09-26/qual-e-a-expectativa-de-vida-de-cada-raca-de-cachorro.html - Por Renan Tafarel - Reprodução/Shutterstock


"Deem graças ao Senhor, porque ele é bom. O seu amor dura para sempre!" (Salmos 136:1)


segunda-feira, 7 de agosto de 2023

8 hábitos saudáveis que vão lhe dar 20 anos a mais de vida


Hábitos para uma vida mais longa

 

Um estudo com mais de 700.000 pessoas descobriu que a adoção de oito hábitos saudáveis aos 40 anos de idade pode prolongar a expectativa de vida em mais de duas décadas.

 

O efeito é menor, mas ainda significativo, para pessoas que tinham esses oito hábitos aos 60 anos.

 

Xuan-Mai Nguyen e seus colegas do Sistema de Saúde dos Veteranos de Boston (EUA) coletaram dados sobre atividade física, dieta, sono, saúde mental, relacionamentos e uso de álcool de um grupo de mais de 700.000 pessoas com idades entre 40 e 99 anos. Os participantes preencheram uma pesquisa sobre seus estilos de vida entre 2011 e 2019, e os pesquisadores analisaram as respostas juntamente com os dados de seus registros de saúde.

 

Durante o período de oito anos do estudo, 33.375 participantes morreram. Depois de ajustar fatores como idade, status socioeconômico e raça, os pesquisadores descobriram que havia oito hábitos correlacionados com um risco significativamente menor de morrer por qualquer causa durante esse período.

 

Os oito hábitos "mágicos" são:

 

Ter uma dieta saudável

Fazer exercícios físicos

Controlar o estresse

Dormir bem

Não ter um distúrbio de uso de opioides

Consumir álcool com moderação

Nunca fumar

Manter relações sociais positivas

 

Como ganhar anos de vida

 

A atividade física foi a que mais influenciou a longevidade. O exercício moderado - equivalente a pelo menos caminhar rapidamente alguns quarteirões por dia - foi associado a um risco 46% menor de morrer durante o período de oito anos do que ser sedentário.

 

No extremo oposto, pessoas com histórico de transtorno por uso de opioides tiveram um risco 38% maior de morte no período, enquanto aquelas que fumavam tiveram um risco 29% maior de morte no período em comparação com os não-fumantes ou ex-fumantes.

 

Uma dieta saudável, incluindo principalmente alimentos integrais à base de plantas, e o controle do estresse, determinado por uma pontuação baixa em uma avaliação de transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), diminuíram as chances de morrer durante o período em cerca de 20%. O mesmo aconteceu com a moderação em relação ao álcool, definida como não beber mais do que quatro doses por dia, além de dormir de 7 a 9 horas por noite.

 

As relações sociais positivas tiveram a menor influência, diminuindo a chance de morte no período de tempo em apenas 5%.

 

Usando essas informações, a equipe da professora Nguyen modelou a expectativa de vida de pessoas que adotassem todos os oito hábitos aos 40 anos: Homens viveriam quase 24 anos a mais, e mulheres viveriam 23 anos a mais. Se os participantes implementassem todas as intervenções aos 60 anos, suas vidas poderiam ser 18 anos mais longas, independentemente do sexo.

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=8-habitos-saudaveis-vao-lhe-dar-20-anos-mais-vida&id=16054&nl=nlds - Com informações da New Scientist - Imagem: CC0 Creative Commons/Pixabay


O Senhor, pois, é aquele que vai adiante de ti; ele será contigo, não te deixará, nem te desamparará; não temas, nem te espantes.

Deuteronômio 31:8


quarta-feira, 9 de novembro de 2022

Homens envelhecem mais rápido que mulheres, mas diferença está diminuindo


Longevidade de homens e mulheres

 

No mundo ocidental, a expectativa de vida aumentou rapidamente no século XX, mas as mulheres ainda têm uma expectativa de vida maior que a dos homens.

 

A diferença entre os sexos foi maior na década de 1970, quando a expectativa de vida ao nascer era quase 10 anos maior para as mulheres do que para os homens. No entanto, nas últimas décadas essa lacuna foi diminuindo gradativamente, e hoje é metade disso.

 

Em busca de explicações, cientistas descobriram agora que essa diferença entre os sexos também pode ser vista no envelhecimento biológico, e não apenas no tempo de vida.

 

Os pesquisadores queriam saber se há diferenças no envelhecimento biológico entre homens e mulheres e se as potenciais diferenças poderiam ser explicadas por fatores relacionados ao estilo de vida. Essas diferenças foram investigadas em adultos jovens e idosos.

 

Foram usados vários marcadores epigenéticos como medidas de envelhecimento biológico. Também conhecidos como "relógios epigenéticos", esses marcadores permitem estudar os fatores relacionados à expectativa de vida ao longo da vida de um indivíduo, fornecendo uma estimativa da idade biológica em anos a partir dos níveis de metilação do DNA.

 

"Nós descobrimos que os homens são biologicamente mais velhos do que as mulheres da mesma idade cronológica, e a diferença é consideravelmente maior em participantes mais velhos," resumiu a professora Anna Kankaanpaa, da Universidade de Jyvaskyla (Finlândia).

 

Por que os homens morrem mais jovens

 

A equipe descobriu também que o tabagismo entre os homens pode explicar boa parte da diferença no envelhecimento entre os sexos. Para isso, eles compararam duplas de gêmeos. Contudo, o efeito do tabagismo apareceu apenas nos gêmeos mais velhos, mas não em gêmeos adultos jovens.

 

Além disso, o tamanho corporal maior dos homens explicou uma pequena parte da diferença entre os sexos em ambas as faixas etárias - quanto maior o corpo, maior o envelhecimento biológico.

 

"Em nosso estudo, também usamos um desenho de estudo bastante raro e comparamos o ritmo de envelhecimento entre pares de gêmeos do sexo oposto. Uma diferença semelhante também foi observada entre esses pares de gêmeos. O gêmeo masculino era cerca de um ano biologicamente mais velho do que o gêmeo feminino. Esses pares cresceram no mesmo ambiente e compartilham metade de seus genes. A diferença pode ser explicada, por exemplo, por diferenças sexuais em fatores genéticos e os efeitos benéficos do hormônio sexual feminino estrogênio na saúde," detalhou Kankaanpää.

 

Os resultados sugerem que o declínio do tabagismo entre os homens explica em parte por que a diferença entre os sexos na expectativa de vida diminuiu nas últimas décadas, mas ainda será necessário encontrar explicações para todo o efeito que ainda acontece hoje - cerca de cinco anos -, com o declínio radical dos fumantes.

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: Do Epigenetic Clocks Provide Explanations for Sex Differences in Life Span? A Cross-Sectional Twin Study

Autores: Anna Kankaanpää, Asko Tolvanen, Pirkko Saikkonen, Aino Heikkinen, Eija Laakkonen, Jaakko Kaprio, Miina Ollikainen, Elina Sillanpää

Publicação: The Journals of Gerontology: Series A

Vol.: 77(9): 1898-1906

DOI: 10.1093/gerona/glab337

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=homens-envelhecem-mais-rapido-mulheres-mas-diferenca-esta-diminuindo&id=15593&nl=nlds - Redação do Diário da Saúde - [Imagem: Agata/Pixabay]


Ele disse a ela:” Filha, a sua fé a curou. Vá em paz e livre-se do seu sofrimento. (Marcos 5:34)


terça-feira, 12 de julho de 2022

Dieta saudável pode te fazer viver até 13 anos a mais, diz estudo


Pesquisa indica que jovens conseguem adicionar mais de uma década à expectativa de vida mudando sua alimentação. Nutróloga comenta

 

Já imaginou acrescentar mais de uma década à sua vida? É o que pode acontecer com jovens que fizerem mudanças na alimentação, como aponta um estudo recente publicado no PLOS Medicine. Os resultados da pesquisa surpreendem: uma mudança na dieta pode proporcionar ganhos substanciais de saúde para pessoas de todas as idades, mas especificamente para jovens, que podem ganhar até 13 anos de vida ao consumir mais legumes e grãos e diminuir a ingestão de carne vermelha.

 

“A dieta típica ocidental tem um alto consumo de açúcar e carboidratos e conta com alimentos ultraprocessados em excesso. O estudo mostra que abandonar esse padrão alimentar, incluindo mais leguminosas, grãos integrais e nozes, e diminuindo o consumo de carne vermelha e processada, é o suficiente para adicionar alguns anos à nossa expectativa de vida”, declara  a médica nutróloga Dra. Marcella Garcez, diretora e professora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).

 

Importância da alimentação

A alimentação tem papel fundamental na manutenção das funções do organismo. Globalmente, estima-se que os fatores de risco dietéticos levem a 11 milhões de mortes por ano, como apontou a médica. O que consumimos em uma dieta, portanto, pode trazer consequências importantes para alterações no DNA celular, chamadas de epigenéticas.

 

“O DNA fornece o código para a produção de proteínas, que realizam muitas funções nas células do nosso corpo, e a epigenética se concentra na forma como os fatores ambientais, comportamentais e sociais podem modificar as funções e a herança celular. Uma alimentação mais inflamatória é capaz de impactar e acelerar o envelhecimento. Ao mesmo tempo, um padrão alimentar mais equilibrado, com inclusão de alimentos funcionais, como mostra o estudo, pode ajudar a acrescentar alguns anos à expectativa de vida”, explica a especialista.

 

Quando mudar a dieta?

Como aponta a profissional, a pesquisa também destaca que os ganhos são maiores quanto mais cedo forem feitas as mudanças na dieta. “No entanto, apesar de menores para os idosos, os ganhos previstos na expectativa de vida ainda são substanciais”, acrescenta Dra. Marcella.

 

Para adultos jovens, o modelo estima que uma mudança para o que seria uma dieta “ideal” a partir dos 20 anos aumentaria a expectativa de vida em mais de uma década para as mulheres (10,7 anos em média) e homens (13,0 anos). Já para as pessoas com 60 anos, alterar a dieta pode aumentar a expectativa de vida em 8 anos para mulheres e 8,8 anos para homens. Idosos com 80 anos podem ganhar mais 3 anos de vida, conforme o estudo.

 

“Os maiores ganhos em anos de expectativa de vida seriam obtidos comendo mais leguminosas, mais grãos integrais, e mais nozes, ao mesmo tempo em que se diminui o consumo de carne vermelha e processada”, enfatiza a nutróloga.

 

Benefícios de uma nova dieta

De acordo com a Dra. Marcella, um dos grandes focos dessa mudança é garantir um maior fornecimento de nutrientes ao organismo, o que melhora o metabolismo, confere atividades hipoglicemiantes (de controle da glicemia), hipolipemiantes (no controle do colesterol), antioxidantes, anti-inflamatória e melhora a imunidade.

 

Ao mesmo tempo, adotar a dieta apresentada pelo estudo proporciona um impacto significativo na redução da inflamação, que nem sempre é visível, mas pode atuar de maneira sistêmica e discreta, podendo perdurar de forma crônica e trazer danos ao organismo, levando a problemas de saúde como artrite, doenças cardíacas, mal de Alzheimer, depressão e câncer”, finaliza a médica nutróloga.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/mudar-dieta-pode-adicionar-ate-13-anos-de-vida-diz-estudo/ - Redação Sport Life - Foto: Shutterstock


Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós.

Mateus 6:14


terça-feira, 7 de junho de 2022

Dieta da longevidade: cientistas indicam o que comer para viver mais


Estudo realizado nos EUA listou quais são os alimentos que podem aumentar a expectativa de vida

 

Descobrir uma boa dieta da longevidade sempre foi um dos principais desejos de quem ama viver e quer prolongar suas expectativas. É de domínio público – ou pelo menos deveria ser – que abusar de alimentos industrializados, processados, gordurosos e cheios de açúcar pode acabar com a saúde. Enquanto apostar em opções naturais, frescas e caseiras costuma ser o ideal para um estilo de vida saudável.

 

Mas, os cientistas americanos, Valter Longo, da Universidade do Sul da Califórnia, e Rozalyn Anderson, da Universidade de Wisconsin, decidiram ir um pouco além. Em um estudo publicado na revista científica Cell, os dois lideraram uma verdadeira varredura em centenas de artigos e pesquisas sobre alimentação e longevidade. E, dessa maneira, conseguiram montar a tão sonhada dieta da longevidade, com cardápio e hora certa para comer. Confira:

 

Dieta da longevidade

– O que evitar: carnes vermelhas. De acordo com os estudiosos, evitar as proteínas de origem animal, principalmente as vermelhas, reduz os processos infamatórios do organismo.

 

– O que comer moderadamente: carboidratos refinados, como pães e massas; proteínas (dar preferência para as de origem vegetal, como feijão e ervilha); gorduras (optar pelas vegetais também, como azeite, amêndoas e abacate); carnes brancas em geral, como peixe e frango. Todos esses itens podem ser consumidos na dieta da longevidade, mas com controle e moderação.

 

– O que comer à vontade: legumes; folhas verdes escuras; pratos feitos com grãos integrais; amendoim; castanhas; nozes; frutas (principalmente as vermelhas); chocolate amargo, preferencialmente os sem adição de açúcar.

 

Como periodizar a dieta

Além de decifrarem o cardápio da dieta da longevidade, os estudiosos também conseguiram encontrar o momento ideal para se alimentar. De acordo com eles, o recomendado é consumir todos os nutrientes durante uma “janela” de 11h a 12h, para que, no tempo restante, o organismo consiga processar tudo, aproveitar o que precisa da melhor maneira possível e descartar o que for desnecessário.

 

Além disso, eles também aconselham que, a cada dois ou três meses, seja realizado uma espécie de detox. A ideia é passar cinco dias com foco no consumo de legumes, verduras e muita água.

 

Por fim, os cientistas ressaltam a importância de que a dieta da longevidade, assim como qualquer outra estratégia nutricional, deve ser adaptada para cada indivíduo. Respeitando seus gostos, necessidades, limitações e objetivos. Por isso, antes de iniciar um novo plano alimentar, é fundamental consultar um nutricionista.

 

Revista científica, Cell.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/dieta-da-longevidade-cientistas-indicam-o-que-comer-para-viver-mais/ - Redação Sport Life - Foto: Shutterstock


E nós conhecemos e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor e quem está em amor está em Deus, e Deus, nele.

1 João 4:16


domingo, 29 de maio de 2022

Dieta de baixa caloria durante o dia eleva expectativa de vida em 35%


Comer menos para viver mais

 

Se você continua procurando o tipo de exercício físico que irá queimar mais calorias, é bom saber que uma dieta individualizada é mais eficaz do que controlar as calorias.

 

De fato, quando o assunto é controlar o peso, não são apenas as calorias que contam.

 

Pesquisadores trouxeram novas informações para esse debate ao demonstrar que o horário de alimentação é essencial.

 

Quando eles fizeram os horários de alimentação coincidirem com o período ativo do ciclo circadiano, isso aumentou largamente a longevidade de camundongos de laboratório - os animais ganharam um tempo de vida extra mais de três vezes maior do que quando foi adotada apenas a restrição calórica - comer menos aumenta a longevidade por vários motivos, incluindo melhorar o funcionamento das células.

 

"Nós descobrimos uma nova faceta da restrição calórica que aumenta drasticamente a expectativa de vida em nossos animais de laboratório. Se essas descobertas forem verdadeiras em pessoas, talvez queiramos repensar se realmente queremos aquele lanche no meio da noite," disse o Dr. Joseph Takahashi, da Universidade do Texas (EUA).

 

Comer menos para viver mais

 

As principais conclusões deste novo estudo foram:

 

Camundongos que comiam a quantidade que queriam, no horário que queriam, viveram cerca de 800 dias de vida média - um período médio para a espécie.

Restringir calorias em 30-40%, mas disponibilizar alimentos 24 horas por dia, estendeu suas vidas em 10%, para 875 dias em média.

Aplicar a dieta de redução de calorias apenas ao período menos ativo do ciclo circadiano aumentou a expectativa de vida em quase 20%, para uma média de 959 dias.

Oferecer a dieta de baixa caloria apenas durante o período ativo do ciclo estendeu a vida média dos animais para cerca de 1.068 dias, um aumento de quase 35% em relação aos comedores irrestritos.

Se esses resultados se repetirem em humanos, isso significaria que adotar a dieta de baixa caloria durante o dia elevaria uma expectativa de vida de 74 anos, como é a do brasileiro hoje, para 100 anos.

 

"Está bem claro que o momento de comer é importante para obter o melhor retorno possível com a restrição calórica," disse o Dr. Takahashi.


 Peso corporal não é problema

 

Um aspecto importante e contra-intuitivo desses experimentos é que o peso corporal não foi afetado pelo padrão ou pelo horário de alimentação - não houve diferenças no peso corporal entre os cinco grupos de baixa caloria, apesar das diferenças substanciais na expectativa de vida.

 

Em outras palavras, se você adota um sistema de alimentação visando a longevidade, seu peso não necessariamente impedirá que você atinja seu objetivo.

 

"Isso mostra que, com baixo peso corporal, este critério popular de saúde (peso corporal) não é um preditor da expectativa de vida," disse a Dra Carla Green, membro da equipe.

 

Investigações posteriores mostraram que os camundongos que viveram mais tempo tiveram uma saúde metabólica significativamente melhor, com maior sensibilidade à insulina e estabilidade do açúcar no sangue. Eles tenderam a contrair doenças que matavam os camundongos mais jovens, como várias formas de câncer, em idades muito mais avançadas. Experimentos de expressão gênica mostraram menos alterações na atividade de genes associados à inflamação, metabolismo e envelhecimento nos animais de vida longa em comparação com os de vida mais curta.

 

"Nossos resultados servem como uma prova de princípio para investigar os relógios circadianos como alvos potenciais para retardar o envelhecimento," acrescentou a Dra. Victoria Acosta-Rodriguez.

 

Estes resultados estão de acordo com outras pesquisas recentes, que descreveram as características de uma "dieta da longevidade".

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: Circadian alignment of early onset caloric restriction promotes longevity in male C57BL/6J mice

Autores: Victoria Acosta-Rodríguez, Filipa Rijo-Ferreira, Mariko Izumo, Pin Xu, Mary Wight-Carter, Carla B. Green, Joseph S. Takahashi

Publicação: Science

DOI: 10.1126/science.abk0297

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=dieta-baixa-caloria-durante-dia-eleva-expectativa-vida-35&id=15346&nl=nlds - Redação do Diário da Saúde - Imagem: Elle Katie/Pixabay - Imagem: Cortesia NCSU


Antes, sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos…

Efésios 4:32


quinta-feira, 26 de maio de 2022

Uma maneira simples de ganhar 10 anos na sua expectativa de vida: estudo


Todo mundo quer viver mais. E muitas vezes nos dizem que a chave para fazer isso é fazer escolhas de estilo de vida mais saudáveis, como fazer exercícios, evitar fumar e não beber muito álcool. Estudos também mostraram que a dieta pode aumentar a expectativa de vida.

 

Um novo estudo descobriu que uma alimentação mais saudável pode prolongar a vida útil em seis a sete anos em adultos de meia-idade e, em adultos jovens, pode aumentar a vida útil em cerca de dez anos.

 

Os pesquisadores reuniram dados de muitos estudos que analisaram dieta e longevidade, juntamente com dados do estudo Global Burden of Disease, que fornece um resumo da saúde da população de muitos países.

 

Combinando esses dados, os autores foram capazes de estimar como a expectativa de vida variou com mudanças contínuas na ingestão de frutas, vegetais, grãos integrais, grãos refinados, nozes, legumes, peixe, ovos, laticínios, carne vermelha, carne processada e bebidas açucaradas.

 

Os autores foram capazes de produzir uma dieta ideal para a longevidade, que eles compararam com a dieta ocidental típica – que contém principalmente grandes quantidades de alimentos processados, carne vermelha, laticínios com alto teor de gordura, alimentos ricos em açúcar, alimentos pré-embalados e baixa ingestão de frutas e vegetais.

 

De acordo com a pesquisa, uma dieta ideal incluía mais leguminosas (feijão, ervilha e lentilha), grãos integrais (aveia, cevada e arroz integral) e nozes, e menos carne vermelha e processada.

 

Os pesquisadores descobriram que comer uma dieta ideal a partir dos 20 anos aumentaria a expectativa de vida em mais de uma década para mulheres e homens dos EUA, China e Europa.

 

Eles também descobriram que mudar de uma dieta ocidental para a dieta ideal aos 60 anos aumentaria a expectativa de vida em oito anos. Para pessoas de 80 anos, a expectativa de vida pode aumentar em quase três anos e meio.

 

Mas, dado que nem sempre é possível que as pessoas mudem completamente sua dieta, os pesquisadores também calcularam o que aconteceria se as pessoas mudassem de uma dieta ocidental para uma dieta que estivesse a meio caminho entre a dieta ideal e a dieta ocidental típica.

 

Eles descobriram que mesmo esse tipo de dieta – que eles chamaram de “dieta de abordagem de viabilidade” – ainda poderia aumentar a expectativa de vida para jovens de 20 anos em pouco mais de seis anos para mulheres e pouco mais de sete anos para homens.

 


Tabela mostrando quantidade de alimentos para cada dieta, em inglês. (Laura Brown)

Esses resultados nos mostram que fazer mudanças na dieta a longo prazo em qualquer idade pode trazer benefícios substanciais para a expectativa de vida. Mas os ganhos são maiores se essas mudanças começarem cedo na vida.

 

Imagem completa?

As estimativas de expectativa de vida que o estudo realizou vêm das metanálises mais completas e recentes (um estudo que combina os resultados de vários estudos científicos) sobre dieta e mortalidade.

 

Embora as metanálises sejam, em muitos casos, a melhor evidência devido à quantidade de dados analisados, elas ainda produzem suposições com os dados, o que pode fazer com que diferenças importantes entre os estudos sejam ignoradas.

 

Também vale a pena notar que a evidência para a redução do consumo de ovos e carne branca era de qualidade inferior à evidência para grãos integrais, peixes, carnes processadas e nozes.

 

Há também algumas coisas que o estudo não levou em consideração. Primeiro, para ver esses benefícios, as pessoas precisavam fazer mudanças em sua dieta dentro de um período de dez anos. Isso significa que é incerto se as pessoas ainda podem ver benefícios em sua vida se fizerem alterações em sua dieta por um longo período de tempo.

 

O estudo também não levou em conta problemas de saúde anteriores, o que pode afetar a expectativa de vida. Isso significa que os benefícios da dieta na expectativa de vida refletem apenas uma média e podem ser diferentes para cada pessoa, dependendo de uma variedade de outros fatores, como problemas de saúde crônicos, genética e estilo de vida, como tabagismo, consumo de álcool e exercícios.

 

Mas as evidências que os pesquisadores analisaram ainda eram robustas e extraídas de muitos estudos sobre esse assunto. Essas descobertas também se alinham com pesquisas anteriores que mostraram que melhorias modestas, mas de longo prazo, na dieta e no estilo de vida podem trazer benefícios significativos à saúde – incluindo a longevidade.

 

Claro, mudar sua dieta completamente pode ser difícil. Mas mesmo a introdução de alguns dos alimentos que aumentam a longevidade ainda pode trazer algum benefício. [Science Alert]

 

Fonte: https://hypescience.com/como-ganhar-10-anos-na-sua-expectativa-de-vida-estudo/ - Por Marcelo Ribeiro


Conceda-te conforme o teu coração e cumpra todo o teu desígnio.

Salmo 20:4


quarta-feira, 9 de março de 2022

Alimentação saudável aumenta expectativa de vida em até 13 anos, aponta estudo


A alimentação inadequada resulta em diversos problemas de saúde ao redor do mundo e está associada a fatores de risco que causam aproximadamente 11 milhões de óbitos por ano.

 

A substituição de carnes vermelhas e processadas, bebidas açucaradas e grãos refinados por uma alimentação rica em grãos integrais, legumes, carnes magras, frutas e nozes aumenta a expectativa de vida em até 13 anos, afirma nova pesquisa. Cientistas indicam que quanto mais cedo for alterada a dieta, melhor será a perspectiva de mais anos de vida.

 

A alimentação inadequada resulta em diversos problemas de saúde ao redor do mundo e está associada a fatores de risco que causam aproximadamente 11 milhões de óbitos por ano.

 

Nesse novo estudo, publicado na revista Plos Medicine e assinado por pesquisadores de instituições norueguesas, os cientistas se valeram do GBD (Global Burden of Disease), uma iniciativa que reúne dados sobre o impacto que fatores de risco, como a má alimentação, têm no índice de mortalidade de diferentes países –inclusive no Brasil.

 

No país, por exemplo, dados do GBD demonstram que uma dieta inadequada tem relação com cerca de 44% das mortes por complicações cardiovasculares e 26% dos óbitos por diabetes.

 

Com informações como essas, os pesquisadores investigaram se a mudança de hábitos alimentares poderia resultar em uma expectativa de vida maior para grupos populacionais de três regiões do globo: Estados Unidos, Europa e China.

 

"É uma pesquisa de estimativa de impacto, então não significa que esses resultados são aplicáveis em cada indivíduo, mas é uma estimativa populacional", afirma Aline de Carvalho, professora do Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública da USP (Universidade de São Paulo).

 

Essa estimativa é feita por meio da média de anos de vida para quatro grupos de idade –20, 40, 60 e 80 anos– em cada uma das três regiões selecionadas no estudo. Depois, observou-se os impactos que a alimentação causava na mortalidade já que os pesquisadores fizeram médias do efeito que determinados alimentos tinham na expectativa de vida.

 

Além de calcular a média para esses alimentos separadamente, também houve uma sistematização em três tipos de dietas.

 

Uma delas foi denominada de ocidental e era caracterizada por ser rica em carnes vermelhas, alimentos processados, bebidas açucaradas e grãos que não eram integrais –ou seja, um padrão de consumo ruim. Outro modelo de dieta era a ideal e envolvia principalmente alimentos saudáveis: grãos integrais, legumes, carnes magras e frutas. A terceira, nomeada como viável, estava no meio termo dos outros dois tipos.

 

Cada um desses modelos de alimentação tinha suas consequências organizadas nos anos de vida da população. Esses valores, então, foram aplicados à expectativa de anos dos quatro grupos que o estudo observou por meio do GBD e, desse modo, era possível obter o impacto no incremento de anos na vida da pessoa a depender da idade em que ela tivesse iniciado uma alimentação mais saudável.

 

Nas estimativas da população americana, por exemplo, o estudo observou que homens que iniciassem a dieta ideal aos 20 anos tinham um incremento de 13 anos na sua expectativa de vida –no caso de homens que aos 80 anos tivessem adotado essa alimentação, esse incremento era de somente 3,4 anos.

 

Mesmo que o ganho de expectativa de vida seja menor a medida que a alimentação saudável seja adotada mais tardiamente, os autores observaram que a mudança tem impactos relevantes inclusive entre idosos –ideia também defendida por Carvalho.

 

"Sempre a mudança para uma alimentação mais saudável é importante, independente da faixa etária da vida. Quanto mais cedo, melhor. Já que a mudança de hábitos pode perdurar durante a vida", diz.

 

Além das análises baseadas nos três tipos de dieta, a pesquisa também elencou quais seriam os alimentos mais importantes no aumento de expectativa de vida separadamente: nozes, leguminosas e grãos integrais. Cada um desses alimentos, segundo estimativa, poderia representar mais um ano de vida para a pessoa que incorporasse ao menos uma opção na dieta a partir dos 20 anos.

 

Alimentos que também foram considerados saudáveis –como frutas e peixes– registraram um efeito positivo menor que esses outros três. Já entre os que apresentaram mais risco à saúde, a carne vermelha ou processada lidera a lista.

Esses resultados não necessariamente podem ser transpostos para o Brasil já que o estudo não considerou dados do país, ressalta Carvalho. Um exemplo disso é com relação às leguminosas, como feijão, que figuraram entre os melhores alimentos.

 

A professora explica que isso acontece porque, provavelmente, não há o consumo de uma quantidade adequada de feijões nas regiões analisadas pela pesquisa, fazendo com que adicioná-los na dieta já cause um efeito positivo para a população. No entanto, talvez isso não seria visto da mesma forma no Brasil já que a população local tem um hábito maior de consumir a leguminosa.

 

Por isso mesmo, seria importante estudos do mesmo tipo com dados do Brasil, algo que já vem sendo trabalhado por Carvalho e outros pesquisadores. Ela cita, por exemplo, uma pesquisa que está sendo feita para mensurar os impactos da alimentação para a saúde da população brasileira e também para o meio ambiente.

 

"A gente está vendo como uma dieta pode ter um impacto na melhoria da saúde, quais são os alimentos que a gente poderia aumentar ou diminuir, mas que também tenha um efeito positivo para o meio ambiente", conclui, indicando que o estudo ainda está em estágio preliminar.

 

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/brasil/1890212/alimentacao-saudavel-aumenta-expectativa-de-vida-em-ate-13-anos-aponta-estudo - © iStock


E Jesus disse-lhe: Se tu podes crer; tudo é possível ao que crê.

Marcos 9:23


quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

Como aumentar a longevidade em 500%: estudo


Cientistas do Laboratório Biológico MDI (EUA), do Instituto Buck de Pesquisa em Envelhecimento (EUA) e da Universidade de Nanjing (China) identificaram caminhos celulares para a longevidade que ampliaram a expectativa de vida de vermes C. elegans em cinco vezes.

C. elegans como modelo
Eu sei o que você está pensando: o que vermes nematódeos têm a ver com seres humanos?
Muita coisa. O C. elegans é comumente usado como modelo em pesquisas sobre o envelhecimento porque compartilha muitos genes com seres humanos. Além disso, sua expectativa de vida de apenas três a quatro semanas torna mais fácil para os pesquisadores acessarem os efeitos de intervenções genéticas e ambientais na longevidade.

Inclusive, os genes estudados na nova pesquisa já tinham sido alvo de análises anteriores.

“Apesar da descoberta de vias celulares que governam o envelhecimento em C. elegans, não tinha ficado claro como essas vias interagiam. Ao ajudar a caracterizar essas interações, nossos cientistas estão abrindo caminho para as terapias necessárias para aumentar a expectativa de vida de uma população que envelhece rapidamente”, disse Hermann Haller, presidente do Laboratório MDI.

O estudo
Os cientistas modificaram geneticamente as vias de sinalização da insulina e da proteína TOR em vermes.

Sabia-se que a alteração das vias da insulina gerava um aumento de 100% na vida útil, e da proteína TOR um aumento de 30%. Logo, os pesquisadores esperavam que os C. elegans mutantes vivessem 130% mais. Em vez disso, eles viveram 500% mais. Nos seres humanos, isso seria o equivalente a viver até os 400 ou 500 anos de idade.

“O efeito não é um mais um é igual a dois, é um mais um é igual a cinco. Nossas descobertas demonstram que nada na natureza existe no vácuo; para desenvolver os tratamentos antienvelhecimento mais eficazes, precisamos olhar para as redes de longevidade e não para caminhos individuais”, disse Jarod A. Rollins, do MDI.

Interação sinérgica
A descoberta dessa interação sinérgica pode levar ao desenvolvimento de terapias antienvelhecimento combinadas mais eficazes, cada uma afetando um caminho celular diferente, da mesma forma que são alguns tratamentos contra o câncer e o HIV hoje.
A interação sinérgica também pode explicar por que os cientistas nunca conseguiram identificar um único gene responsável pela longevidade, nem mesmo estudando pessoas que vivem até idades extraordinárias sem doenças relacionadas ao envelhecimento.

Um artigo sobre a pesquisa foi publicado na revista científica Cell Reports. [Phys]