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quarta-feira, 4 de maio de 2016

5 razões para crer no futuro do planeta Terra

O aquecimento global, aniquilamento da floresta Amazônica, poluição dos rios e mares, morte de recifes de corais e cidades inteiras na China que nunca têm um dia sequer de céu azul nos fazem perder a esperança de ver a humanidade coexistindo com o seu ambiente.

Antes de construir o seu bunker no quintal para se isolar do mundo catastrófico exterior, saiba que ainda há motivos para crer que vamos corrigir nossos erros e pelo menos frear os danos humanos causados ao planeta. Confira 5 deles:

5. 195 países concordaram em conter o efeito estufa
Em dezembro de 2015, 195 países concordaram em se envolver ativamente na mudança climática. O Acordo de Paris traz medidas para reduzir a emissão de dióxido de carbono a partir de 2020.
A boa notícia é que houve uma enorme adesão de quase todos os países: no primeiro dia em que foi possível assinar o acordo, 175 países já o fizeram, no último 22 de abril. O documento pode ser assinado até o dia 21 de abril de 2017.
O acordo entra em vigor trinta dias depois que pelo menos 55 países que geram pelo menos 55% do total global das emissões de gases de efeito estufa entregarem seus documentos que comprovam o planejamento interno para cumprir o acordo. Ou seja: apenas assinar não é o suficiente, mas pode ser que o acordo entre em vigor até antes de 2020.
O objetivo desse acordo é impedir até 2100 que o aumento da temperatura global seja de mais de 2° C em relação aos níveis pré-industriais e ajudar países em desenvolvimento a se adaptar aos efeitos adversos da mudança climática que não puderem ser evitados.
Para fazer isso, as emissões de CO2 têm que começar a cair assim que possível e zerar em algum momento depois de 2050.

4. A energia solar está ficando cada vez mais barata
Se vamos precisar cortar a geração de dióxido de carbono, a melhor maneira para isso é parar de usar combustíveis como carvão, derivados de petróleo e gás natural. Seus substitutos? Energia gerada por meios limpos como sol e vento.
Um estímulo para o uso desse tipo de energia é que gerar eletricidade a partir da luz solar tem ficado cada vez mais barato. Em apenas cinco anos, os custos para gerar essa eletricidade caíram pela metade.
Nos Estados Unidos, o custo para gerar um watt de energia com painéis instalados entre 2007 e 2009 era de US$6,30. Já em 2014 caiu para US$3,10, de acordo com o Departamento de Energia americano. “O sol pode ser a maior fonte de energia elétrica até 2050”, afirma a Agência Internacional de Energia.

3. O mundo investiu 2x mais em energia limpa do que em carvão e gás natural em 2015
Em 2015, o investimento global em energia limpa foi de US$286 bilhões, enquanto o investimento em novos projetos envolvendo petróleo e carvão foi de US$130 bilhões, de acordo com um relatório da ONU.
Bill Gates e outros visionários têm investido em projetos moonshot, ou seja, aqueles que não vão trazer lucro tão cedo, mas que pretendem lidar de forma radical com um problema atual.

2. Carros elétricos estão se popularizando
Já pensou que beleza ter suas próprias placas solares no telhado de casa que geram eletricidade suficiente para recarregar seu carro elétrico? Isso significaria o fim às visitas aos postos de combustível, que tomam tempo e deixam sua carteira mais vazia.
Além do benefício individual, há também a vantagem global: 15% da poluição do mundo todo é gerada por meios de transporte. Assim que os carros elétricos ficarem mais acessíveis, isso pode virar uma coisa normal. E pode acontecer em breve: um carro elétrico da Tesla Motors foi lançado no início de 2016 com o preço de US$35 mil.

1. China finalmente parece estar se mexendo
A China e suas cidades cheias de fábricas costumam levar a culpa pela mudança climática. Enquanto não parece ser economicamente interessante para o país diminuir sua gigantesca produção, ele parece estar se movimentando na direção de cortar a geração de poluentes.
Além de ter se comprometido a assinar o Acordo de Paris – a China prometeu aderir ao acordo antes da reunião do G20 em Hangzhou em setembro deste ano -, o país esta experimentando sistemas de carbon pricing. Neles, quem emitir CO2 deve pagar pela emissão.
Além sido, foi anunciado um planejamento de cinco anos para diminuir em 18% a geração de poluição na China, entre 2015 e 2020. [CNN]


quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

5 coisas bonitas que estão destruindo o mundo

Não é novidade que seres humanos possuem uma grandiosa falta de consciência ambiental. Desde o lixo que jogamos nas ruas todos os dias até a negação da mudança climática, nossas atitudes há muito vêm prejudicando o planeta.
Uma melhor educação ecológica é mais do que um capricho, é uma necessidade básica. Por exemplo, confira abaixo cinco coisas que você provadamente não sabia que faziam mal ao meio ambiente:

5. Papel de embrulho
Presentes precisam ser embrulhados. Isso é tão enraizado em nossa cultura que nos desculpamos com alguém quando não conseguimos colocar a surpresa em uma embalagem bonita.
E, no entanto, todo mundo que já embrulhou um presente provavelmente deve à Terra um pedido de desculpas. Uma estimativa sugere que gastamos cerca de US$ 2,6 bilhões anualmente em papel de embrulho. Metade das 85 milhões de toneladas de produtos de papel que os americanos usam em um ano é apenas para embalagens.
Papel de embrulho e sacos de papel são responsáveis por cerca de quatro milhões de toneladas de lixo.
Ou seja, quatro milhões de toneladas de madeira inocente se transformam em lixo, mesmo que um lixo muito bonito. Nem sequer temos o que fazer com os papéis de embrulho uma vez que os presentes são dados.
Não rola nem queimá-los para fazer uma fogueira, já que a maioria dos embrulhos hoje é feita em lugares como a China, onde ingredientes como chumbo, plástico, cloro e tintas sintéticas são usados. Essas substâncias queimam em cores deliciosamente cancerígenas.

4. Tintas escuras
Se você acha que cor não importa, acha errado. As cores possuem um efeito sobre a eficiência energética, podendo fazer toda a diferença.
Pesquisadores deixaram um carro preto e um prata em um estacionamento em um dia quente em Sacramento, nos EUA, durante uma hora. No fim do tempo estipulado, o carro prata tinha uma temperatura interna um pouco mais fria do que o carro preto. Pode não parecer nada, mas quando um motorista tem que gastar mais tempo e energia com o ar condicionado ligado para esfriar seu carro de cor escura, a diferença é de um aumento de cerca de 2% em economia de combustível. Se todos os carros do mundo fossem claros, veríamos uma drástica redução das emissões de carbono.
A pintura afeta outras coisas também, além dos carros. Pintar o telhado de sua casa de branco pode significar uma economia de cerca de 20% nos custos de ar condicionado, por exemplo.

3. Pegar conchas da praia
Praticamente todo mundo já pegou conchas da praia para levar de lembrança ou usar como decoração. Essa é uma péssima ideia.
Um estudo que levou mais de 30 anos para ser completo sugere que o turismo está destruindo a ecologia das praias, principalmente graças a coleta de conchas. Isso, combinado com patrulhas policiais passando pela areia com seus veículos, resultam em grandes mudanças nos ecossistemas encontrados ao longo da costa.
Na Praia Llarga, na Espanha, onde o estudo foi realizado, a abundância de conchas diminuiu 60% conforme o turismo aumentou 300% na área.
Por que isso importa? Porque conchas desempenham um papel na erosão da praia, oferecem abrigo para numerosos peixes e outros seres vivos do oceano e são usadas em ninhos de pássaros. Menos conchas significa menos de tudo o que precisa delas.

2. Janelas
Janelas podem até ajudar a economizar energia por não precisarmos acender as luzes durante o dia, mas elas também nos fazem gastar mais energia, por conta de não ajudarem a manter a temperatura dentro de casa.
Aproximadamente 30% da energia utilizada para aquecer ou arrefecer a sua casa voa direto para fora da janela. Existe uma solução para isso? Você poderia optar por “janelas inteligentes”, produtos que podem ajudar a economizar mais de 1% no consumo anual de energia de todo os EUA, por exemplo. Parece uma quantia ridícula, mas que se traduz em US$ 10 bilhões.
E o que faz uma janela inteligente? Basicamente, duas placas de vidro são ligadas no centro com um adesivo. O interior fica turvo quando atingido por luz brilhante, o que reduz o calor dentro de sua casa. A diferença é realmente substancial.

1. Frutas com formatos irregulares ou maduras
Você já deve ter feito isso: passado pela seção de frutas em um supermercado e não levado nada porque “não tinha nada bonito”. Até mesmo bananas que estão ainda um pouco verdes são mais propensas a ser compradas do que as já estão maduras. Por quê? Ninguém quer uma banana que já passou muito tempo no supermercado – mesmo que ainda seja perfeitamente comestível.
Então, o que acontece com as bananas que amadurecem totalmente nas vendas e com as frutas perfeitas que não possuem formatos muito regulares? Vão para o lixo.
Supermercados e restaurantes são responsáveis por mais de 180 milhões de quilos de alimentos produzidos a cada ano, e quase um terço disso nunca é comido. Qualquer coisa que fica muito madura, manchada, machucada ou com aparência de velha tem que ser trocada, mesmo que ainda boa, porque é o que o consumidor quer.
O resultado é que 10% do fornecimento de alimentos só nos EUA vai da fazenda para o aterro, com pequenas férias em lojas no meio, e outros 20% são jogados fora nas casas dos consumidores. O mal que isso causa a população e ao meio ambiente todos podem estimar. [Cracked]


sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Plástico nos oceanos pode superar os peixes até 2050

O plástico representa hoje uma grande ameaça para os oceanos. Material onipresente na vida moderna, um novo relatório afirma que, se as tendências atuais continuarem, até 2050 o lixo plástico nos oceanos vai superar em número os peixes.

O relatório foi feito pela Fundação Ellen MacArthur e divulgado no Fórum Econômico Mundial realizado em Davos, na Suíça, recentemente.

Toneladas nocivas
95% das embalagens de plástico são “perdidas” todos os anos após uso único, custando cerca de US$ 80 a 120 milhões para a economia mundial. Enquanto apenas 5% é reciclada de forma eficaz, em torno de 40% é enterrada em aterros sanitários, e um terço de todo plástico produzido a cada ano vai parar nos oceanos.
Isso é equivalente a despejar o conteúdo de um caminhão de lixo a cada minuto no ambiente marinho.
Desde 1964, a produção de plástico aumentou em um fator de 20, e atualmente está em cerca de 311 milhões de toneladas por ano. O relatório estima que este número dobre nos próximos 20 anos, e quadruplique até 2050, conforme as nações em desenvolvimento passem a consumir mais plástico.
O lixo que hoje vai parar nos mares já causa impactos nocivos na vida selvagem. Por exemplo, plásticos são frequentemente encontrados nos estômagos de aves marinhas, sacolas são comumente ingeridas por tartarugas e focas, e microplástico que não podemos sequer ver é constantemente ingerido pelos peixes que, em seguida, nós consumimos.

Revisão completa
As desvantagens do plástico não se concentram apenas na quantidade de lixo que acaba nos oceanos. Outro grande problema é o uso de combustíveis fósseis necessários para criar o material.
Atualmente, a produção de plásticos utiliza cerca de 6% do consumo mundial de petróleo – em 2050, esse número pode subir 20%.
O relatório pede uma revisão completa da forma como nós fabricamos plásticos e, em seguida, como lidamos com as montanhas de lixo que o material produz.
 “Este relatório demonstra a importância de desencadear uma revolução no ecossistema industrial e é um primeiro passo para mostrar como transformar a maneira que os plásticos se movem através de nossa economia”, explicou Dominic Waughray no Fórum Econômico Mundial. “Para passar de uma visão para a ação em larga escala, é claro que ninguém pode trabalhar sozinho. O público, o setor privado e a sociedade civil todos precisam se mobilizar para capturar a oportunidade de uma nova economia circular de plásticos”.

Economia circular
Esse é o conceito o qual a Fundação Ellen MacArthur defende. De acordo com seu website, o modelo econômico “extrair, transformar, descartar” da atualidade depende de grandes quantidades de materiais de baixo custo e fácil acesso, além de energia, mas está atingindo seus limites físicos.
A economia circular é uma alternativa atraente e viável que as empresas já começaram a explorar: uma economia regenerativa e restaurativa, cujo objetivo é manter produtos, componentes e materiais em seu mais alto nível de utilidade e valor o tempo todo.
Hoje, nos EUA, o preço do petróleo está tão baixo que significa que a reciclagem de plásticos sai muito mais cara do que fabricar novos produtos. A Fundação acredita que parte da solução é repensar a forma como usamos plásticos, reduzindo a sua utilização em embalagens, por exemplo. Os fabricantes poderiam ajudar através da produção de artigos de plástico que possam ser reutilizados. [IFLSFEM]


sábado, 16 de maio de 2015

10 fotos chocantes do que as pessoas realmente estão fazendo com o planeta

Ninguém pensa muito sobre o lixo que produz, mas já está na hora de começar a fazer isso.
Especialistas alertam que os resíduos representam uma grande ameaça para o meio ambiente e para nossa saúde. Embora uma boa parte acabe em aterros sanitários regulamentados em todo o mundo, a maioria polui rios e cidades, ou termina flutuando no oceano.
A ONU já alertou sobre um “tsunami” de lixo eletrônico, restos de equipamentos eletrônicos, que ameaça a saúde pública. A paisagem pós-apocalíptica que muitas vezes vemos em filmes já é real em vários lugares da Terra.
Como as fotos abaixo mostram, todo o esforço possível é necessário para mudar a situação atual. Isso significa repensar a economia baseada em embalagens, melhorar a eliminação de resquícios, mudar a nossa relação com o mundo natural e garantir que as pessoas estejam conscientes do que acontece a cada item que consomem e descartam.

Haiti
Cinco mil toneladas de resíduos são geradas em Port-au-Prince, no Haiti, todos os dias.







EUA
A cidade de Los Angeles é forçada a gastar mais de 36 milhões de dólares (cerca de R$ 109 mi, no câmbio atual) a cada ano para tentar manter seus resíduos fora da água.



Pacífico Norte
Despejo de resíduos no oceano é uma grande preocupação. Aves, como este albatroz do Pacífico Norte, podem acabar comendo esse lixo marinho.





China
Cerca de 70% do lixo eletrônico do mundo acaba na China, incluindo alguns dos 5 milhões de televisores descartados a cada ano.




Israel
Dudaim, um dos maiores depósitos de lixo em Israel, também é descrito como um dos mais avançados do país.






Espanha
Montanhas de pneus marcam a paisagem rural espanhola perto de Madrid, pelo menos desde 2003. Agora, o governo do país espera limpar o local nos próximos anos.



Filipinas
Nas Filipinas, este rio atravessa o centro de Manila e outras cidades com pouca ou nenhuma gestão de resíduos.






Argentina
O rio Matanza-Riachuelo, nos arredores de Buenos Aires, é um dos lugares mais poluídos da Terra.






Índia
Cerca de 70% da população de Délhi bebe água tratada do rio Yamuna, enquanto 2,4 milhões de litros de esgoto não tratados fluem nele todos os dias.



Brasil
O rio Cachoeira em Itabuna, Bahia, já foi cartão postal do estado e agora é chamado de “esgoto a céu aberto”. Apesar disso, não é o mais poluído do Brasil. Esse título vai para o rio Tietê, que banha 62 municípios, sendo que menos da metade dos moradores da bacia do Alto Tietê têm esgoto tratado. Além disso, grande parte de seu lixo é devido a receber o esgoto doméstico e industrial no trecho da capital paulista. [Micyahooagoraonline]

Fonte: http://hypescience.com/10-fotos-chocantes-do-que-as-pessoas-realmente-estao-fazendo-com-o-planeta/ - Autor: Natasha Romanzoti

segunda-feira, 24 de junho de 2013

11 dicas para construir ou reformar com menos impacto ambiental

Comprou um terreno e vai começar a construir uma casa? Finalmente vai fazer a tão esperada reforma? Veja algumas formas de tornar o seu projeto viável e sustentável, com menos impacto para o meio ambiente e para o seu bolso.

1. Planeje. A decisão de construir ou reformar exige conhecimento sobre o que você quer fazer, o que permite um melhor controle do orçamento e a viabilização do projeto. O primeiro passo de um bom planejamento é ir até a prefeitura de sua cidade buscar informações sobre as regras exigidas. Essas normas estão previstas no Código de Obras e Edificações do Município.

2. Fique atento à geração de resíduos. Em geral, muita coisa vai para o lixo após reformas e construções. No primeiro caso, tente reaproveitar e reciclar materiais. Hoje em dia, está muito em moda “garimpar” madeiras, portas, janelas e outros materiais de demolição. Azulejos, louças e armários antigos podem ser doados para que outras pessoas os reaproveitem.

3. Ao construir, preserve as espécies nativas existentes no terreno, já que elas garantem a estabilidade do solo e refrescam o ambiente. A vegetação do entorno da edificação combina a evapotranspiração das plantas com isolamento térmico. Outra coisa importante é adaptar seu projeto à topografia natural do terreno, para evitar o impacto do deslocamento de muita terra.

4. Considere as peculiaridades da região onde você mora. Os materiais e as técnicas devem sempre ser utilizados conforme o clima de cada região. Afinal, é a casa que deve estar de acordo com o clima, não o contrário. Isso também minimiza o consumo de energia. Se for o caso, utilize coberturas verdes, que proporciona melhor conforto térmico e ajuda na retenção de águas pluviais.

5. A disposição dos ambientes em uma residência pode criar condições prévias de conforto ou desconforto. Cabe ao projeto arquitetônico assegurar o grau adequado de insolação e ventilação natural para cada ambiente. Por isso, aproveite a luz natural nos ambientes e otimize as condições de ventilação natural, garantindo a ventilação cruzada.

6. O aquecimento solar de água, especialmente para o banho, consiste na instalação de placas sensíveis à luz do sol nos telhados. O investimento pode ser recuperado com a economia na conta de luz.

7. Se possível, instale sensores de ocupação que desligam as luzes sempre que o cômodo estiver desocupado. Outras boas soluções que ajudam a economizar são o dimmer, dispositivo que regula a intensidade luminosa, e os sensores de presença nos ambientes.

8. Pinte os cômodos da casa com cores claras. Cores escuras absorvem luz. E não custa lembrar: atente-se ao tipo de tinta que você vai usar na sua casa. Muitas contêm Compostos Orgânicos Voláteis (COVs) como benzeno, tolueno e xilenos, que têm grande potencial tóxico. Prefira tintas à base de água. Veja neste post o que você deve saber sobre substâncias tóxicas das tintas antes de comprá-las.

9. Para economizar água, troque a descarga com válvulas por aquelas que acompanham caixas de 6 litros de água. Outro recurso é a caixa de descarga com fluxo duplo (3 e 6 litros, a menor quantidade de água é para a descarga do xixi). Cisternas para armazenagem de água da chuva também são uma boa ideia. Você pode utilizar a água para regar jardins, lavar a varanda…

10. Priorize o uso de madeira certificada, o que garante que o produto foi extraído de forma correta e é proveniente de florestas com manejo adequado.

11. Se possível, separe um espaço para fazer compostagem de resíduos orgânicos. Hoje em dia, existem composteiras domésticas disponíveis no mercado, adaptando-se, inclusive, a apartamentos – veja aqui como fazer.

Fonte: Cartilha Construções e Reformas Sustentáveis, do Ministério do Meio Ambiente - Imagem: Getty Images 

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Preserve o meio ambiente evitando o desperdício

Comemorado no dia 5 de junho, o Dia Mundial do Meio Ambiente de 2013 terá como tema: “Pensar, Comer, Conservar”. E esse assunto é muito sério. Preservar o meio ambiente não é apenas cuidar da natureza, mas sim não desperdiçar o nosso alimento. Os dados são alarmantes! 
Segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), todo ano 1,3 bilhão de tonelada de comida é desperdiçada. E o mais triste é que uma em cada sete pessoas no mundo vai dormir com fome, o que causa a desnutrição de muitas crianças por todo o planeta. Mas como podemos mudar essa realidade?

A mudança começa dentro de casa, junto com os seus filhos. O diálogo com as crianças é o primeiro passo. Ela tem que entender a importância de não desperdiçar, tanto alimento quanto a água. Outra ação simples que você pode tomar é começar a cozinhar alimentos na medida exata para o número de pessoas que irão comê-la. Assim não há sobras.

E qual a relação da economia de comida com o meio ambiente? Bem, a partir do momento em que economizamos comida, a produção de comida também reduz, o que, por consequência, diminui os efeitos no planeta Terra. Você sabia que a produção de comida de todo o mundo é responsável por 70% de consumo de água doce? E os números não param por aí. Oitenta por cento do desmatamento e 30% da emissão de gases do efeito estufa são consequências da produção global de alimento. Então, se a comida é desperdiçada, isso significa que todos os recursos e insumos usados na produção também são perdidos. E aí, vamos começar a dizer não ao desperdício?

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

10 maneiras como a reciclagem está acabando com o meio ambiente

De fato, reutilizar materiais é uma boa forma de reduzir o impacto imposto ao ambiente – quando funciona. Algumas vezes, a teoria e a prática estão em desacordo. Veja aqui algumas formas com as quais estamos prejudicando o meio ambiente através da reciclagem:

10 – ESPALHANDO CONTAMINAÇÃO
A contaminação é um dos maiores obstáculos enfrentados pela indústria da reciclagem, atualmente. Se houverem contaminantes ou toxinas no material original, como por exemplo chumbo em uma lata de tinta feita de alumínio, o contaminante pode passar pelo processo de reciclagem e aparecer no produto final.
O pior problema é que algumas vezes nem sabemos que algo está contaminado até ser tarde demais. Um exemplo foi o de centenas de edifícios de Taiwan que foram feitos de aço reciclado, que estavam envenenando as pessoas com radiação gama nos últimos doze anos. Havia uma contaminação por Cobalto-60.

9 – POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA CONTINUA SENDO PROBLEMA
O processo de reciclagem também produz poluentes, na forma da fumaça dos caminhões que carregam os produtos a serem reciclados. Em 2009 haviam, só nos EUA, 179.000 caminhões coletando e transportando lixo e material reciclável nas estradas, 91% deles movidos a diesel, e a maioria veículos velhos. Os gases emitidos por estes veículos contêmmais de 30 toxinas aerotransportadas.
E isto sem considerar a poluição produzida pelas plantas de reciclagem. Uma planta de reciclagem no estado de Washington, EUA, produz mais emissões tóxicas que qualquer outra fábrica na região. E os três maiores poluidores depois dela são também plantas de reciclagem.

8 – LODO DO PAPEL É NOJENTO
Quando o papel é reciclado, ele é misturado em uma polpa. A polpa é lavada e então prensada para fazer novas folhas de papel. Durante este processo, rejeitos como fibras de papel, tintas, químicos usados na limpeza, e corantes são filtrados e formam um pudim conhecido como lodo ou lama do papel. Esta lama é então queimada ou enviada a um aterro, onde pode liberar dezenas de químicos tóxicos e metais pesados em lençóis freáticos.
Há uma lei nos EUA contra este tipo de maneira de se livrar da lama de papel, mas também há uma maneira de contorná-la: misturando qualquer coisa ao lodo, ele deixa de ser lixo,tornando-se um produto. E não há lei contra jogar toneladas de produtos em um aterro. Nos sites que tratam de reciclagem de papel no Brasil, não foi encontrada referência a esta lama e a seu destino.

7 – A MAIORIA DOS PLÁSTICOS NÃO PODE SER RECICLADO
Existem cerca de sete tipos de plásticos comuns no dia-a-dia, e só dois deles são recicláveis. Se você colocar o plástico não reciclável na cesta de material a reciclar, ele será coletado, processado, separado e jogado fora em um aterro. Até mesmo a tentativa de reciclar algumas coisas, como o plástico que envolve aparelhos eletrônicos, representa um desperdício destes recursos.
E as coisas podem ficar piores. O plástico é separado automaticamente em algumas plantas de reciclagem, mas o processo não é prefeito. O resultado é que alguns tipos de plásticos não recicláveis acabam onde não deveriam ir, e você acaba com produtos químicos como o BPA em produtos que não deveriam tê-lo.

6 – OS MÉTODOS ATUAIS NÃO SÃO EFETIVOS
O plástico é um produto cheio de truques, mas, com toda sinceridade, não sabemos o que fazer com ele. Por exemplo, as sacolas de plástico de lojas e mercados. Estima-se que menos de 1% delas é reciclada, e uma das razões é que é muito caro.
Nos EUA, custa US$ 4.000,00 (cerca de R$ 8.000,00) para reciclar uma tonelada de sacos plásticos, e esta tonelada pode ser vendida por US$ 32,00 (cerca de R$ 64,00). O resultado é que, só lá, cerca de 300.000 toneladas destes sacos vão para os aterros a cada ano.

5 – O REFINO DE ÓLEO CRIA PRODUTOS QUÍMICOS TÓXICOS
É óbvio que o óleo é um dos maiores poluentes – basta notar a preocupação em torno dos vazamentos oceânicos. Faz sentido, então, reciclar o óleo usado de forma a obter algo útil dele. Mas a reciclagem de óleo geralmente cria mais produtos tóxicos.
A maioria dos centros de tratamento de óleo de pequena escala usa algo conhecido como o processo de argila ácida. Ela retira as impurezas do óleo, mas deixa para trás uma lama tóxica contendo impurezas e produtos perigosos, como o ácido hidroclorídrico. E o que estas plantas fazem com este lixo tóxico? Queimam, jugando produtos como o óxido nítrico e dióxido de enxofre no ar. Pior: este é o método oficial de lidar com tal lixo. Como se jogar uma pessoa em um lago a salvasse do afogamento.

4 – A RECICLAGEM MAL TOCA A DEMANDA
A demanda por produtos reciclados está crescendo muito mais rápido que a capacidade da reciclagem de produzi-los. O alumínio é uma dificuldade em especial, visto que sua demanda tem crescido 10% ao ano. Sem contar que não pode ser usado para certas coisas (por exemplo, reciclar latas de refrigerante não fornece a qualidade necessária para construir um aeroplano).
Mesmo se as latas pudessem voltar a ser latas, isto não seria suficiente. O americano médio bebe 2,5 latas por dia, o que dá 778 milhões de latas. Com a capacidade de reciclagem de 100.000 latas por minuto, ainda assim faltariam 600 milhões de latas – em um único dia.

3 – ALGUNS PRODUTOS SÃO MELHORES SEM RECICLAGEM
O desmatamento é um dos principais argumentos pela reciclagem. Imagine acres e acres de floresta temperada, com animaizinhos felizes, uma tribo nativa ou duas, todos sendo destruídos. Só que não é isto que acontece. Cerca de 87% do papel novo vem de florestas plantadas apenas para a produção de papel. O EUA derruba cerca de 15 milhões de acres de florestas cada ano, mas planta 22 milhões – cada ano surgem sete milhões de acres a mais de florestas. Aumentar a reciclagem irá reduzir a demanda para estas florestas.
E há também o vidro, que vem da areia, o recurso mais abundante do planeta. O processo de reciclagem de vidro é mais prejudicial que o processo de criação de vidro virgem.

2 – A RECICLAGEM “TUDO-EM-UM” É INEFICIENTE
Uma das tendências recentes em reciclagem é a reciclagem “tudo-em-um”. Todo o rejeito de papel, plástico, vidro e metal vai em uma única lata de reciclagem, que é separada na fábrica. O argumento para este processo é que são necessários menos caminhões para fazer a coleta. Mas a contrapartida é pior – toda a separação extra custa milhões de dólares na forma de novos equipamentos, e a poluição é apenas transferida para as fábricas que tem que construir este equipamento.
E também há o problema da quantidade versus a qualidade. Centros de reciclagem “tudo-em-um” focam em velocidade, que acaba servindo para aumentar o problema da contaminação.

1 – A RECICLAGEM DÁ FALSAS PROMESSAS
A maior razão pela qual a reciclagem prejudica o ambiente não tem a ver com seu processo tecnológico, mas com a mentalidade que cria nas pessoas. A ideia de colocar materiais no cesto de reciclagem ou adquirir produtos reciclados nos faz acreditar que estamos salvando o meio ambiente (quando muito mais coisa precisa ser feita), ou até nos deixar mais relaxados quanto a poluição. Apenas nos EUA, são produzidas anualmente 250 milhões de toneladas de lixo por ano.
O maior impacto da reciclagem é convencer que está tudo bem desperdiçar em outras áreas, já que estamos compensando na reciclagem. Ela encoraja o consumo, em vez de apontar formas de reduzir o mesmo.

DEVEMOS ABANDONAR A RECICLAGEM?
Obviamente não. Os itens discutidos acima são verdadeiros, mas alguns possuem outros lados – ou controvérsias.
A contaminação não é um problema geral, pelo menos não há nada que o indique. A lama do papel é um problema sério que acontece com uma combinação de manufatura de papel virgem e reciclado. Quanto aos tipos de plástico que podem ser reciclados, isto depende da legislação da cidade. A reciclagem de sacolas plásticas realmente é cara, e o melhor a fazer é usar sacolas de tecido.
A reciclagem de óleo é poluidora, mas será que produz mais poluição que as refinarias? Da mesma forma, a reciclagem de vidro consome menos energia que a produção de vidro virgem, e produz menos poluição atmosférica. E, por fim, a reciclagem tudo-em-um aumenta a taxa de reciclagem.
A conclusão que fica é: ainda podemos muito a avançar na questão da reciclagem. O importante é lembrar que ela não é um milagre e nem faz milagres. [Listverse, LimpaBrasil]

Fonte: http://hypescience.com/10-maneiras-como-a-reciclagem-esta-acabando-com-o-meio-ambiente/

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Quanto custa a destruição do meio ambiente?


De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), a destruição da natureza causa prejuízos anuais de até 8 trilhões de reais. E olha que o estrago pode ser até maior, já que o Pnuma não leva em conta todas as atividades destrutivas no planeta, pois nem sempre é possível convertê-las em valores monetários. O montante desperdiçado equivale a mais de 10% do valor do que a natureza gera para a humanidade. Ao todo, "serviços" como água potável, solos férteis e outros recursos naturais rendem 79 trilhões de reais por ano. Se o ritmo de devastação não diminuir, em 40 anos o preju anual pode chegar a 7% da riqueza produzida no planeta, ou seja, pouco mais de 31 trilhões de reais. Para fazer essas contas alarmantes, a ME usou relatórios do Pnuma publicados entre 2008 e 2010.

PREJUÍZO GLOBAL

Ações do homem e da própria natureza detonam o meio ambiente e custam caro para o planeta

DESMATAMENTO (44%)
PREJUÍZO ANUAL R$ 3,5 trilhões
A principal causa dos desmatamentos pelo mundo é a necessidade de criar mais espaço para agricultura. O resultado disso é a chamada conversão de habitat - destruição das florestas para fins comerciais. A América do Sul e a África foram os continentes que registraram maior perda líquida de florestas nos últimos dez anos. Vale lembrar que as florestas compõem 31% da superfície terrestre. O consolo é que o ritmo do desmatamento diminuiu cerca de 18% nesta década

- Entre 2001 e 2010, foram desmatados 130 mil km2 ao redor do mundo, contra 160 mil km2 na década de 1990. Ou seja, nos últimos dez anos, o mundo deixou de perder uma área florestal equivalente ao estado de Alagoas

- Considerando a média anual do desmatamento (13 mil km2), dá para dizer que cada metro quadrado desmatado equivale a uma perda de R$ 270. Nesta "cotação", o desmatamento da Amazônia ao longo da história equivale a R$ 231 trilhões

- O desmatamento na Amazônia diminui 74% entre 2003 e 2009

ESPÉCIES INVASORAS (31%)
PREJUÍZO ANUAL R$ 2,5 trilhões
Espécies animais e vegetais que invadem ecossistemas também causam muito prejuízo mundo afora. No reino animal, os invasores desequilibram a cadeia alimentar e entre os vegetais, competem com espécies cultivadas por recursos essenciais como água, luz e oxigênio, além de hospedar pragas. Isso aumenta o custo de produção dos alimentos e compromete a fertilidade do solo

- Na África Subsaariana, que inclui 47 países, como Quênia, Senegal e Uganda, a erva-bruxa invasora ocasionou cerca de R$ 12 bilhões por ano de prejuízos nas culturas de milho

- Os coelhos causam R$ 655 milhões de perdas à agricultura da Austrália todo ano

- O mexilhão zebra e a amêijoa-asiática, moluscos introduzidos por acidente no litoral dos EUA, dão um preju anual de R$ 8,8 bilhões

- A introdução do parasita Gyrodactylus salaris, fez com que a densidade de salmões nos rios da Noruega caísse em 86%, gerando um prejuízo estimado em R$ 35 milhões

- Entre 1995 e 2005, o capim-chorão (Eragrostis plana) causou R$ 51 milhões em prejuízos à agricultura gaúcha (linkar com o boxe PRAGAS BRASILIS)

OUTROS* (25%)
PREJUÍZO ANUAL R$ 2 trilhões
Aqui entram vários estragos "menores" ao meio ambiente, como desgaste dos solos, pesca excessiva e extinção de espécies. De acordo com a agrônoma Patrícia Monquero, da Ufscar, há três formas de degradação do solo: a química (queda de fertilidade), física (erosão, compactação) e biológica (perda de biodiversidade). A sobrepesca é um problema tão grave que já atinge 80% dos estoques pesqueiros mundiais

- Quase um quarto dos solos do planeta estão degradados (30% desta área é de florestas, 20% pertence a áreas agrícolas e 10% a pastos). A maior parte deste chão maltratado fica na África, centro-norte da Austrália, sudeste da Ásia e pampas sulamericanos

- Atualmente, os esforços de pesca são 5 vezes maiores do que na década de 1970. Ou seja, é preciso gastar 5 vezes mais tempo e dinheiro para pescar a mesma quantidade de 40 anos atrás

- Os países que mais sofrem com sobrepesca são os africanos Mauritânia, Gâmbia, Senegal e Serra Leoa

- Todo ano, há um prejuízo mundial de R$ 60 bilhões relativos ao que é pescado e não é consumido

Fonte: Revista Mundo Estranho - por Pedro Proença

sábado, 5 de junho de 2010

DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE



Dia Mundial do Meio Ambiente 2010 - Muitas espécies. Um planeta. Um futuro.

O tema do Dia Mundial do Meio Ambiente 2010 (WED 2010, na sigla em inglês) é “Muitas espécies. Um planeta. Um futuro”. Ele reflete o apelo em prol da conservação da diversidade de vida no nosso planeta. Somos milhões de pessoas dividindo o mesmo planeta com outras milhões de espécies. Juntos podemos todos desfrutar de um futuro mais próspero e seguro. A mensagem também apoia o Ano Internacional da Biodiversidade, que se comemora em 2010.
Comemorado no dia 5 de Junho e coordenado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, o Dia Mundial do Meio Ambiente é a maior celebração global em torno de ações ambientais positivas. O objetivo é chamar a atenção de povos e países para a importância da preservação ambiental.

Kigali, capital da Ruanda, foi escolhida para sediar este ano as celebrações globais do Dia Mundial do Meio Ambiente. Segundo o PNUMA, a combinação de uma riqueza ambiental, incluindo espécies raras como os gorilas das montanhas, com a implementação de políticas verdes inovadoras foram os motivos deste país da África Central ter sido escolhido para as celebrações do Dia Mundial do Meio Ambiente.
O Dia Mundial do Meio Ambiente foi estabelecido pela Assembléia Geral das Nações Unidas em 1972 marcando a abertura da Conferência de Estocolmo sobre Ambiente Humano.
Os principais objetivos das comemorações são:
1. Mostrar o lado humano das questões ambientais;
2. Capacitar as pessoas a se tornarem agentes ativos do desenvolvimento sustentável;
3. Promover a compreensão de que é fundamental que comunidades e indivíduos mudem atitudes em relação ao uso dos recursos e das questões ambientais;
4. Advogar parcerias para garantir que todas as nações e povos desfrutem um futuro mais seguro e mais próspero.
A data é um convite para todo o planeta se envolver com a causa ambiental. Todos podemos participar.

Fonte: site oficial do Dia Mundial do Meio Ambiente 2010

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Semana do meio ambiente do Colégio Estadual Murilo Braga


31 de maio a 02 de junho de 2010
Itabaiana – SE

Perda crescente da biodiversidade mobiliza o planeta

No Ano Internacional da Biodiversidade, o Brasil se destaca por várias ações que vêm contribuindo para a manutenção das diferentes espécies aqui localizadas. Entre elas, a redução do desmatamento na Amazônia, a criação de novas áreas de conservação de uso sustentável e de proteção integral e o monitoramento de todos os biomas brasileiros. E ainda a discussão sobre patrimônio genético entre países megadiversos, que inclui a distribuição justa e equitativa dos benefícios econômicos oriundos da exploração da biodiversidade.

O ano de 2010 será marcado internacionalmente não apenas pela Copa do Mundo. Outro tema - a biodiversidade - vai interferir de forma direta e implacável no cotidiano das pessoas, em escala muito maior e talvez sem a mesma visibilidade na mídia. O assunto também vai atrair a atenção de muitos países durante a Conferência da Biodiversidade (COP-10), a ser realizada em outubro em Nagoya (Japão).

Apesar de ainda não ter o mesmo apelo do futebol nas discussões do dia-a-dia, neste Ano Internacional da Biodiversidade - estabelecido pela ONU- nações de todo o mundo vão debater a perda da biodiversidade, prejuízo que afeta não só animais e plantas (como muitos preferem simplificar a questão), mas interfere de maneira crucial na manutenção da vida do homem e no equilíbrio de todo o planeta. (...)
Fonte: http://www.mma.gov.br

PROGRAMAÇÃO

31 de maio (Segunda-feira)

08 h – Abertura com execução do Hino do CEMB

08h30 - Apresentação do Grupo de Dança Arte Livre

09h - Mesa Redonda: participação de representante da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, Representante da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Representante da UFS – Campus Itabaiana, Reynolds Alves Santos (Diretor da DRE´03), Cleidinilson de Jesus Cunha (Diretor do CEMB), Representantes do Poder Público, Grêmio e Comitê Comunitário
Local: Auditório do CEMB

16h - Palestra – Resíduos Sólidos e Reciclagem: uma Experiência no Município de Barra dos Coqueiros – Profª MSc Jane Velma dos Santos Brito (Secretária de Meio Ambiente da Barra dos Coqueiros)
Local: Auditório do CEMB

20h – Comunicação das bolsistas Íris Rianne Santana Alves e Simone Marcela dos Santos Souza do PIBID de Biologia da UFS – Campus Itabaiana.

20h30 - Palestra – Biodiversidade - Prof. Dr. Paulo Sérgio Maroti (Biólogo da UFS – Campus Itabaiana)
Local: Auditório do CEMB

01 de junho (Terça-feira)

09h – Apresentação do Grupo Educambor – alunos da 7ª A1 do CEMB. Organização: Profª Jamile, Profª Claudete, Profª Goreti

09h15 – Exposição de objetos reciclados: Sucata e Meio Ambiente – Alunos da 6ª A1 do CEMB. Organização: Profª Jamile, Profª Claudete, Profª Goreti

9h30 – Apresentação do Projeto “Educação Ambiental do CEMB” – Profª Jussane, Profª Perpétua, Profº Cleidinilson (Diretor do CEMB)

10h – Apresentação da Esquete “Xote Ecológico” com Alunos do Ensino Médio Inovador do CEMB. Direção: profª Milene Menezes
Local: UFS (Campus Itabaiana)

14h30 – Oficinas de Reciclagem – Restauração de móveis usados – Wagner Ferraz
Local: Ala C

16h – Palestra – Crise e Transformação – Sônia Maria Azevedo Prudente (Odontóloga e Membro do Programa Qualivida/SEED)
Local: Auditório do CEMB

20h – Apresentação da Esquete “Xote Ecológico” com Alunos do Ensino Médio Inovador do CEMB. Direção: profª Milene Menezes
Local: Auditório do CEMB

02 de junho (Quarta-feira)

08h – Exposição Artística: “O cigarro como fator de degradação ambiental” – Alunos da 5ª A2, 5ª C2, 7ª A2 e 7ª C2 – Organização: Profª Márcia Cristina
Local: Corredor da escola (próximo a sala do Grêmio Estudantil)

08h30 – Campanha de sensibilização sobre Educação Ambiental (alunos do Ensino Médio Inovador)
Local: Corredor da escola e salas de aula

09h30 - Apresentação da Esquete “Xote Ecológico” com Alunos do Ensino Médio Inovador do CEMB. Direção: profª Milene Menezes

10h – Palestra – Meio Ambiente: os desafios do momento atual – Profº Dr. Antônio Carlos (Biólogo da UFS - Campus São Cristóvão)
Local: Auditório do CEMB

16h – Palestra – Agricultura, Meio Ambiente e o Discurso do Desenvolvimento Sustentável – Profº MSc. Givaldo Santos de Jesus
Local: Auditório do CEMB

Equipe Diretiva do CEMB

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Dicas para economizar água


Economizar água é bom para o meio ambiente e também para o seu bolso

Usando a água de forma consciente, você colabora com o meio ambiente e reduz os gastos da sua casa.

Dicas para que você evite o desperdício de água.

Economize no banheiro
As bacias sanitárias com caixa acoplada gastam, em média, 12 litros de água a cada vez que a descarga é acionada. Se você tem em sua casa descargas desse tipo e usa o banheiro cinco vezes por dia, gasta 60 litros de água diariamente.
Existe, porém, uma maneira simples de reduzir este gasto, colocando uma garrafa PET (aquelas de refrigerante) de dois litros, cheia de água, dentro da caixa d’água da bacia. Com isso você economiza dois litros por descarga ou 10 litros por dia.
Se esta prática for adotada em todos os banheiros da casa em que habita uma família de quatro pessoas, essa economia será de 40 litros por dia. Em um ano, essa água poupada é suficiente para matar a sede de 20 pessoas durante o ano inteiro.
E não se esqueça de nunca usar o vaso sanitário como lixeira, pois cada vez que você aciona a descarga para se livrar de papéis ou pontas de cigarro joga fora sem necessidade água limpa e tratada.

Elimine os vazamentos
Um buraco de 2mm (um pouco maior do que a cabeça de um alfinete) em um cano desperdiça até 3.200 litros de água em um dia. Essa quantidade de água, além de ser um gasto totalmente desnecessário, seria suficiente para suprir as necessidades de água para beber de uma família de 4 pessoas por cerca de um ano e um mês. Em um mês, o desperdício desse pequeno vazamento pode chegar a 96.000 litros, suficientes para suprir as necessidades de água potável dessa família por quase 33 anos.

Não deixe uma torneira pingando
Esquecer uma torneira pingando ou adiar o conserto de um pinga-pinga são atitudes comuns. No entanto, uma torneira pingando pouco mais de uma gota por segundo, em média, pode desperdiçar em um dia 46 litros d’água. Em um ano, esse desperdício chega a 16.500 litros. Se 10.000 famílias evitassem deixar uma torneira da casa pingando, a água economizada em um ano poderia abastecer toda a população de São Luís, capital do Maranhão, durante um dia.

Use a vassoura, e não a mangueira, para varrer a calçada
Cada vez que a mangueira fica ligada por 15 minutos são perdidos 279 litros de água. Isto significa que, se você lavar a calçada uma vez por semana, mais de 14 mil litros de água vão para o bueiro da rua - por ano.
Em 20 anos, esse gasto sobe para mais de 290 mil litros. Quantidade suficiente para suprir as necessidades diárias de água - para beber - de 145 mil pessoas.
Para manter a calçada limpa, é suficiente varrê-la. Se for o caso dá para combinar a técnica do pano umedecido com um enxágüe rápido. E aqui é possível usar um balde com água já utilizada na lavagem de roupa, por exemplo.

Use os dois lados de uma folha de papel
Você já deve ter escutado que, ao economizar papel, está colaborando para com o meio ambiente, pois evita a produção de resíduos e a derrubada de árvores. No entanto, ao adotar essa prática, você estará também economizando água. Para se produzir um quilo de papel são necessários 540 litros de água.

Diminua o tempo do banho
Se você mora em apartamento e seu banheiro tem ducha, gasta em média 160 litros de água durante um banho de 10 minutos. Mas pode tentar diminuir esse tempo fechando o chuveiro para se ensaboar ou lavar os cabelos. Assim, economizará em um ano cerca de 30 mil litros de água.
Se 60 famílias de um condomínio fizerem a mesma coisa, em um ano serão poupados sete milhões de litros de água, o suficiente para encher quase três piscinas olímpicas. Se 5000 famílias adotarem o mesmo hábito, a água economizada em um ano é equivalente à quantidade que cai nas Cataratas do Iguaçu durante cinco minutos.

Fonte: Instituto Akatu