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quinta-feira, 11 de dezembro de 2025

Alimentos para dormir melhor: 10 opções leves para consumir à noite


Eles ajudam o organismo a produzir substâncias que contribuem para um sono profundo e reparador

 

Fim de ano é época de agenda cheia, compromissos que se estendem à noite, estímulos demais e aquela sensação conhecida: o corpo se deita, mas a mente não descansa. Com isso, é comum passar horas no celular na cama, acordar no meio da madrugada e, mesmo dormindo várias horas, sentir que o descanso não rendeu. Nesse cenário, a alimentação pode ser uma grande aliada.

 

A nutricionista Sabina Donadelli, que une ciência e práticas alimentares naturais, explica que alguns alimentos, quando consumidos à noite, funcionam quase como "mensageiros do relaxamento", ajudando o organismo a produzir serotonina e melatonina — substâncias essenciais para o sono profundo. "Dormir bem não depende apenas de hábitos digitais. A forma como jantamos dita o comportamento do corpo nas horas seguintes. Às vezes não falta sono, falta nutriente para desligar", afirma.

 

A seguir, ela lista 10 alimentos simples, acessíveis e perfeitos para incluir no jantar ou na ceia que favorecem um sono reparador, principalmente durante o período mais intenso do ano. Confira!

 

1. Banana

Rica em triptofano e magnésio, a banana ajuda a relaxar os músculos e a reduzir a tensão corporal. Quando combinada com canela, vira um calmante natural suave.

 

2. Kiwi

Quando consumido à noite, o kiwi pode ajudar no aumento do tempo total de sono e na redução de despertares. Ele é excelente para quem sente a mente acelerada ao se deitar.

 

3. Abacate

O abacate é fonte de gordura boa que sacia sem pesar e estabiliza a glicemia. "É um alimento que abraça o corpo", diz Sabina Donadelli. Com algumas gotas de limão, vira uma ceia leve e funcional.

 

4. Iogurte natural integral

O iogurte natural integral oferece triptofano e probióticos que favorecem a comunicação intestino-cérebro, ponto-chave para um sono mais profundo. O alimento pode ser acrescido de mel ou cacau.

 

5. Aveia

A aveia é fonte de fibras e triptofano. O seu consumo mantém o corpo nutrido durante a madrugada e evita aquela fome repentina durante o descanso.

 

6. Ovo

O ovo é uma proteína de fácil digestão. Uma porção pequena à noite pode estabilizar o apetite e reduzir a compulsão por doces antes de dormir.

 

7. Peixes magros (tilápia, linguado, salmão fresco)

Os peixes magros são ricos em ômega 3 e vitamina B6, que participam da produção de melatonina. Trata-se de uma opção leve para jantares tardios.

 

8. Frutas vermelhas

As frutas vermelhas são fontes de antioxidantes, que combatem inflamação e ajudam o corpo a "baixar a rotação". Morango com iogurte, por exemplo, é uma combinação certeira.

 

9. Chá de camomila ou erva-doce

O chá de camomila ou erva-doce não contém cafeína. Quando tomado 1 hora antes de se deitar, reduz a agitação mental e prepara o sistema nervoso para o descanso.

 

10. Castanhas (1 punhado)

As castanhas são fonte de magnésio, mineral relaxante que auxilia a musculatura a descansar. É importante não exceder a porção para evitar o peso gástrico.

 

Montando um jantar leve e eficiente

Para um jantar eficiente, a nutricionista Sabina Donadelli sugere pensar no prato como um trio simples: proteína leve com vegetal e um alimento calmante. Um exemplo de jantar prático para dias corridos é: peixe no vapor com legumes e meia banana com canela. Para uma ceia rápida, aposte em iogurte com aveia e morangos.

"Não se trata de comer pouco, e sim de comer com propósito. Quando nutrimos o corpo com os ingredientes certos, o sono chega mais macio", reforça.

 

Alimentos para evitar à noite

Jantares muito gordurosos, ultraprocessados, churrasco, pizza, excesso de queijos curados, frituras e chocolate perto do horário de dormir dificultam a digestão e prolongam o estado de alerta metabólico. "O corpo passa a noite tentando processar gordura e açúcar. Isso rouba energia do reparo celular, que é a função mais importante do sono", alerta Sabina Donadelli.

 

Cuide do jantar durante o fim de ano

Entre festas, confraternizações e rotina quebrada, é comum dormir tarde, beber mais, comer fora do horário e exagerar no açúcar. Ajustar o jantar pode minimizar danos, reduzir a retenção, melhorar o humor e garantir aquela sensação de acordar leve — mesmo em dezembro.

 

"O sono é o momento em que o corpo se reorganiza. Quando o jantar ajuda e não atrapalha, o amanhecer rende mais", finaliza Sabina Donadelli.

 

Fonte: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/alimentos-para-dormir-melhor-10-opcoes-leves-para-consumir-a-noite,945cc32389ae0e05d9e3bb08e966b646wd2wirv4.html?utm_source=clipboard - Por Silmara Sanches - Foto: Danijela Maksimovic | Shutterstock / Portal EdiCase

domingo, 7 de dezembro de 2025

10 alimentos do dia a dia que engordam e você nem sabe


Nutróloga alerta sobre alimentos que parecem boas opções para o emagrecimento, mas que, na verdade, contribuem para o ganho de peso

 

Quando elaboramos uma dieta para perder peso, o mais indicado é aumentar a quantidade de alimentos saudáveis no cardápio. No entanto, algumas opções enganam e, mesmo que pareça o contrário, elas têm altas calorias que podem atrapalhar totalmente os seus objetivos. O alerta é da médica nutróloga Dra. Ana Luisa Vilela, especialista em emagrecimento. Ela lista os 10 vilões da balança, que enganam muita gente.

 

1 - Mingau de aveia

O mingau de aveia se tornou o queridinho das dietas por ser rico em fibras e garantir saciedade e assim fica mais fácil controlar a compulsão, mas o sabor de infância que muita gente atribui ao prato pode descontrolar a quantidade. A dica é substituir por um iogurte natural.

 

2 - Purê de batata doce

Apesar da batata doce ter baixo índice glicêmico, ela pode contribuir para o ganho de peso. "Uma boa saída para cair ainda mais este índice é trocar pela abóbora, que é mais magrinha", indica a especialista.

 

3 - Suco de laranja ou uva

Não é porque é suco natural de fruta que está liberado na dieta. A médica revela que opções como limão ou maracujá apresentam bem menos calorias do que a laranja ou a uva.

 

4 - Abacate, manga ou uva

"A preferência deve ser por pera, maçã ou morango, que possuem índice glicêmico bem mais baixo", alerta a especialista.

 

5 - Arroz e macarrão integral

Novamente, não é porque são alimentos integrais que são a melhor escolha para o cardápio. "Eles podem ser trocados por arroz de couve flor, macarrão de abobrinha ou de palmito pupunha - opções bem mais nutritivas e saudáveis. Além disso, são mais enxutos nas calorias", explica a nutróloga.

 

6 - Açaí

Apesar de o açaí ser rico em fibras e antioxidantes, e ter ação anti-inflamatória, ele é bastante calórico. Principalmente quando adicionado de xarope, leite em pó, granola e outros. Por isso, frutas congeladas e batidas no liquidificador podem substituí-lo", aconselha a médica.

 

7 - Mel ou açúcar mascavo

Uma colher de sopa de mel tem, em média, 61 calorias. Já o açúcar mascavo é fonte de ferro e cálcio, mas também é bastante calórico (73 calorias em uma colher de sopa) e, por isso, não deve ser consumido em excesso. Adoçantes naturais de xilitol ou estévia podem substituir ambos os alimentos, aponta a especialista. 

 

 

8 - Óleo de coco ou azeite

Apesar de serem consideradas gorduras boas, a médica lembra que as quantidades de óleo de coco e azeite não devem ser exageradas. "Um pequeno fio é suficiente para temperar um prato cheio de salada, por exemplo", afirma.

 

9 - Chocolate 70% cacau 

Luisa afirma que o chocolate pode ser trocado por alfarrobas, também conhecidas como Pão-de-João. Isso porque, enquanto o cacau possui até 23% de gordura, a alfarroba possui apenas 0,7%, o que faz dessa planta uma boa opção para quem está em processo de emagrecimento, destaca a médica.

 

10 - Refrigerantes e sucos diet

Mesmo que sejam diet, essas bebidas não são uma boa opção para manter na dieta. Portanto, sempre que possível devem ser trocadas por água com limão ou águas aromatizadas. "Um refrigerante nessa versão pode até apresentar menos calorias, mas possuem ingredientes artificiais, aromas e sódio e nenhum benefício nutricional. Por isso, não devem ser abusados", finaliza.

 

Fonte: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/10-alimentos-do-dia-a-dia-que-engordam-e-voce-nem-sabe,dc5cac073ca7d6a6fd2a4e23dcdc74be1faunees.html?utm_source=clipboard - Foto: Shutterstock / Saúde em Dia

quarta-feira, 3 de dezembro de 2025

Gordura abdominal: 5 alimentos para acabar com a barriguinha


Nutricionista revela cinco alimentos que ajudam a eliminar a gordura abdominal. Entenda os benefícios oferecidos por cada um

 

Com o verão cada vez mais perto, a pressa para se livrar daquela barriguinha só aumenta. Mas se engana quem pensa que se trata apenas de uma questão estética. Isso porque a gordura abdominal pode comprometer a saúde do paciente, inclusive aumentar os riscos de doenças cardiovasculares.

 

Como eliminar a gordura abdominal com a alimentação

Um estudo do Instituto de Medicina Social e Preventiva (IUMSP) em parceria com o Hospital Universitário de Lausanne (CHUV), revela que alguns alimentos podem ajudar a eliminar a gordura do abdômen.

 

A pesquisa foi realizada com mais de 1,3 mil suíços, em uma amostra de adultos entre 18 e 75 anos. Durante o levantamento, foi avaliada a dieta dos participantes por meio de dois recordatórios alimentares de 24 horas. O estudo definiu padrões alimentares usando uma análise de componentes principais, com base na ingestão de 22 grupos de alimentos específicos para o café da manhã. 

 

Nele, foi demonstrado que os participantes que tomavam um café balanceado, como smoothies, mingau de aveia, ovos, iogurte e whey protein, apresentavam menos gordura abdominal daqueles que consumiam cereais ou torradas na primeira refeição do dia. A nutricionista Marianne Fazzi, especializada em emagrecimento, explica porque esses alimentos estão entre os maiores aliados da perda de gordura.

 

Whey protein 

De acordo com a nutricionista, a proteína fornece mais saciedade em relação aos carboidratos. "O ato de tomar whey protein pode ajudar no controle da glicemia, pois as proteínas possuem um índice glicêmico menor do que os carboidratos. Isto é, apresenta uma menor variação da glicose após sua ingestão, que contribui para diminuir o apetite proporcionando uma sensação mais prolongada de saciedade", explica.

 

Smoothies 

Marianne faz um alerta para que não deixemos de lado as frutas e vegetais no café da manhã. "Consumir frutas e verduras nessa refeição é ideal para favorecer a saciedade e reduzir riscos de doenças, uma vez que são alimentos ricos em fibras. Os smoothies são opções práticas e deliciosas que ainda ajudam a acelerar o metabolismo dependendo dos ingredientes utilizados", indica.

 

Mingau de aveia

"A aveia é uma fonte de fibras. Ela ajuda a controlar os níveis de colesterol, além de contribuir para a saúde intestinal. O mingau de aveia é uma preparação saudável que prolonga a sensação de saciedade, uma vez que sua digestão é fácil e lenta, contribuindo para o emagrecimento", comenta a especialista.

No entanto, ela alerta para a quantidade ingerida do alimento. "A aveia pode fazer o efeito contrário se ingerido em grandes quantidades, como uma constipação e uma digestão lenta e difícil. Cabe sempre lembrar a importância de fazer uma dieta balanceada, com acompanhamento de um nutricionista", destaca.

 

Ovos

"Omelete, ovo mexido, ovo pochê ou ovo cozido. Não importa a forma de preparo, a proteína do ovo proporciona saciedade e diminui as chances de fazer refeições extras, além de ser rico em nutrientes essenciais. Por isso, não deixe de fora do seu cardápio de café da manhã", recomenda.

De acordo com a nutricionista, o ovo apresenta também uma alta quantidade de aminoácidos. Além disso, ele não possui altos níveis de calorias e carboidratos. Por isso é uma excelente opção para quem está em uma dieta low-carb, por exemplo.

 

Iogurte

Os iogurtes naturais são ricos em proteínas e gorduras saudáveis. Por isso, podem ser aliados de uma dieta equilibrada e saudável. "Esses alimentos devem ser consumidos de forma moderada. O consumidor deve sempre optar por versões de sabor natural, sem açúcar e com poucos ingredientes", comenta Marianne.

 

Emagrecimento e gordura abdominal

Além dos alimentos que ajudam na eliminação da gordura abdominal, Marianne explica que o emagrecimento é um jogo matemático, de comer menos e gastar mais. Por isso, o método mais eficaz no emagrecimento consiste em encontrar o sabotador da sua dieta. 

 

"O que te impede de emagrecer? É preciso acompanhar o paciente, fazer uma avaliação, elaborar cardápio e um plano alimentar que o paciente consiga colocar em prática. Claro, respeitando sua rotina, hábitos e biotipo. É basicamente trabalhar uma mudança de comportamento, e não apenas uma dieta", finaliza a nutricionista.

 

Fonte: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/gordura-abdominal-5-alimentos-para-acabar-com-a-barriguinha,aeabf0e50f648114d772a97b952c5ecbsra7d2wv.html?utm_source=clipboard - Foto: Shutterstock / Sport Life

sábado, 29 de novembro de 2025

Alimentos contra o AVC: veja o que comer para prevenir a doença


O cuidado com a alimentação ajuda a controlar os fatores que aumentam os riscos de derrame cerebral

 

O acidente vascular cerebral (AVC), também conhecido como derrame cerebral, é uma das principais causas de morte, sendo responsável por 11% dos óbitos no mundo, conforme o estudo "Global Burden of Diseases (GBD)", liderado pelo Institute for Health Metrics and Evaluation (IHME). A condição ocorre quando há interrupção ou diminuição do fluxo sanguíneo para o cérebro, comprometendo o fornecimento de oxigênio e nutrientes às células cerebrais.

 

Segundo a nutricionista Juliana Vieira, estima-se que aproximadamente 80% dos derrames estão ligados a fatores que podem ser evitados. "A dieta é um dos mais importantes. Ela ajuda a controlar a pressão alta, o colesterol, o açúcar no sangue e a inflamação, que são as maiores causas de AVC", explica.

 

1. Vegetais e frutas todos os dias

Esses alimentos melhoram a circulação sanguínea e ajudam a baixar a pressão arterial. Por isso, priorize vegetais verde-escuros, como espinafre e brócolis, além de frutas ricas em potássio, como banana, laranja e abacate.

 

2. Gorduras boas (anti-inflamatórias)

As gorduras saudáveis ajudam a reduzir o colesterol ruim (LDL). Por isso, adicione na alimentação: azeite de oliva extravirgem, abacate, nozes, amêndoas e castanhas, e sementes de chia e de linhaça.

 

3. Peixes ricos em ômega 3

Os peixes ricos em ômega 3 reduzem a inflamação e protegem os vasos sanguíneos. Deve-se consumi-lo de 2 a 3 vezes na semana. Por isso, adicione ao cardápio salmão, sardinha e atum.

 

4. Grãos integrais

Os grãos integrais controlam o açúcar e reduzem a gordura no sangue. Vale a pena apostar em aveia, pão integral, arroz integral e quinoa.

 

5. Leguminosas

As leguminosas são ricas em fibras, ótimas para o coração. Por isso, adicione ao cardápio feijão, lentilha e grão-de-bico.

 

Hábitos saudáveis para evitar o AVC

Segundo Juliana Vieira, além do cuidado com a alimentação, a atenção a outros hábitos de vida é essencial para ajudar a reduzir o risco de AVC. São eles:

 

Manter pressão arterial abaixo de 120/80;

Praticar atividade física (30 minutos por dia);

Dormir bem;

Não fumar;

Controlar o colesterol e a glicemia.

 

Alimentos e bebidas que devem ser evitados

Juliana Vieira explica que, quanto mais industrializado, salgado ou frito for o alimento, maior é o risco de provocar um derrame. Segundo ela, o consumo de bebidas alcoólicas eleva a pressão arterial e aumenta o risco de AVC hemorrágico. O excesso de açúcar está associado à resistência à insulina e ao maior risco cardiovascular. A nutricionista recomenda: 

 

Consumir no máximo 5 g de sal por dia; 

Evitar o consumo de bebida alcoólica em excesso;

Evitar o consumo de açúcar em excesso;

Evitar o consumo de refrigerante;

Evitar o consumo de suco de caixinha;

Evitar o consumo de bolos e doces diariamente;

Evitar o consumo de chocolates ao leite em grande quantidade;

Evitar o consumo de bebidas energéticas.

 

Fonte: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/alimentos-contra-o-avc-veja-o-que-comer-para-prevenir-a-doenca,55f6992e5c23d39bdf1556142f319d38sa3jr36k.html?utm_source=clipboard - Por Thiago Freitas - Foto: Pixel-Shot | Shutterstock / Portal EdiCase

sexta-feira, 24 de outubro de 2025

12 nutrientes que ajudam a proteger a pele do sol


Especialistas listam alimentos que auxiliam na proteção contra os efeitos da exposição solar

 

Durante os meses de maior incidência solar, é comum se falar sobre o uso do protetor, chapéus e roupas adequadas, mas a proteção também passa pelo prato. Conforme dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o câncer de pele é o tipo mais comum em todo o planeta, correspondendo a cerca de um terço dos diagnósticos. E, nesse cenário, além da proteção tópica, a ciência mostra que nutrientes específicos podem ajudar a proteger a pele do sol, reduzindo os impactos da radiação ultravioleta.

 

"A fotoproteção é multifatorial. Não se trata apenas de passar protetor solar, mas também de fortalecer o organismo de dentro para fora. Nutrientes antioxidantes ajudam a neutralizar os radicais livres gerados pela exposição solar, prevenindo manchas, rugas e até alguns danos celulares mais profundos", explica a dermatologista Dra. Lorena, da Afya Ribeirão Preto.

 

Para a nutróloga Marcela Reges, da Afya Brasília, o segredo está na constância e na escolha de alimentos variados. Segundo ela, embora muitos apostem em suplementos, a verdadeira proteção está na mesa.

 

"A base para uma pele saudável e protegida sempre será a alimentação equilibrada, rica em frutas, verduras, legumes, boas fontes de proteínas e gorduras. Cápsulas não substituem a nutrição natural que vem dos alimentos, elas podem complementar, mas nunca ocupar o lugar da comida de verdade", explica a médica.

 

12 nutrientes para manter a pele saudável em períodos de sol

As médicas destacam os principais nutrientes que são essenciais para fortalecer a proteção natural da pele e mantê-la saudável nos períodos de maior incidência solar. A maioria desses componentes ajuda a prevenir os danos causados pelos raios UV, contribui para a regeneração celular e promove uma aparência mais firme e luminosa. Confira a seguir:

 

1. Vitamina C

Presente em frutas cítricas, este nutriente auxilia na produção de colágeno e possui forte ação antioxidante.

 

2. Vitamina E

Encontrada em oleaginosas (castanhas, amêndoas), sementes e azeite de oliva. Protege as membranas celulares contra danos oxidativos.

 

3. Licopeno

Nutriente presente no tomate, melancia e goiaba. Tem efeito fotoprotetor, ajudando a reduzir a vermelhidão após a exposição solar.

 

4. Betacaroteno

Abundante em cenoura, abóbora e manga. Contribui para a pigmentação da pele e aumenta a resistência contra os raios UV.

 

5. Polifenóis

Encontrados no chá verde, cacau e nas frutas vermelhas, combatem processos inflamatórios e reduzem os danos oxidativos causados pelo sol.

 

6. Ômega 3

Presente em peixes de água fria (salmão, sardinha), linhaça e chia. Ajuda na integridade da barreira cutânea, prevenindo inflamações e ressecamento.

 

7. Selênio

Potente antioxidante que atua em enzimas de defesa celular (glutationa peroxidase). Contribui para a redução de danos causados por radicais livres.

 

8. Astaxantina

Carotenoide com forte ação antioxidante e anti-inflamatória. Possui efeito protetor contra fotoenvelhecimento, contra rugas e manchas.

 

9. Polypodium leucotomos

Extrato de samambaia tropical com ação antioxidante e imunomoduladora, adjuvante na fotoproteção.

 

10. Luteína: carotenoide

Encontrado em vegetais verdes e ovos, protege a pele e também os olhos contra a luz visível e a radiação azul.

 

11. Nicotinamida (vitamina B3)

Atua na reparação do DNA celular, reduz o risco de queratoses actínicas e até de câncer de pele não melanoma em grupos de risco.

 

12. Picnogenol (extrato do pinheiro marítimo francês)

Rico em polifenóis, melhora a microcirculação, aumenta a elasticidade da pele e auxilia na proteção contra radiação UV.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/12-nutrientes-que-ajudam-a-proteger-a-pele-do-sol,c8d6398ff61c33aaab6f9312a8c9cf0193glecnw.html?utm_source=clipboard - Por Beatriz Felício - Foto: Daniel Vidal T | Shutterstock / Portal EdiCase

sexta-feira, 10 de outubro de 2025

6 dicas para se alimentar bem na primavera


Saiba como usar ingredientes da estação de uma maneira nutritiva e saborosa

 

Com a mudança de estação, o clima muda e o cardápio também. Segundo o professor de Gastronomia da UniSul, Fernando Corrêa, a primavera é a época ideal para apostar em refeições mais leves, coloridas e frescas, que acompanham o aumento das temperaturas e o ritmo mais ativo do dia a dia.

 

"Os dias estão mais longos, as pessoas chegam do trabalho e ainda têm disposição para atividades físicas ou para aproveitar o fim de tarde. Por isso, acabam optando por comidas menos pesadas, que combinam melhor com a estação", explica Fernando Corrêa.

 

Para se alimentar bem na estação, confira as dicas do especialista:

 

1. Aposte nos ingredientes da estação

Entre os ingredientes que não podem faltar, o professor destaca frutas, verduras e legumes da estação — alimentos que, além de mais baratos, estão no auge do sabor. "Morango, pêssego, abacaxi, abobrinha, cenoura, brócolis e couve-flor são excelentes opções. E as ervas frescas dão um toque aromático especial aos pratos", orienta.

 

2. Aproveite a versatilidade

A abobrinha, por exemplo, é um dos legumes que podem ser adaptados em receitas diversas. O professor lembra que o vegetal pode ser usado de várias formas, além do tradicional refogado. A abobrinha pode ser recheada e gratinada, como uma versão leve da berinjela à parmegiana.

Há também a opção salteada com tomates-cereja e massa curta, servida quente ou fria; a versão empanada e frita, como acompanhamento crocante; e, por fim, é possível consumi-la ralada crua, em saladas frescas com cenoura e hortelã. "É um legume versátil, cozinha rápido e combina com quase tudo. Vale a pena experimentar novos usos", incentiva Fernando Corrêa.

 

3. Prefira proteínas leves e cores no prato

Para acompanhar, ele recomenda proteínas mais leves, como peixe, frango grelhado ou cortes magros de carne suína. "A carne de porco é uma carne leve e saudável, embora muita gente ainda tenha preconceito. Existem cortes ótimos para o dia a dia", comenta.

O professor reforça que um prato colorido é sinônimo de prato saudável. "Quando há variedade de cores, há variedade de nutrientes. É bom para o corpo e bonito aos olhos", explica.

 

4. Capriche nas ervas e nos temperos naturais

Aposte nas ervas frescas para dar aroma e personalidade aos pratos. Manjericão, salsinha, hortelã e tomilho são ótimos aliados na primavera. Além de deixarem as receitas mais leves e perfumadas, ajudam a reduzir o uso de sal e molhos industrializados. "As ervas trazem frescor e transformam um prato simples em algo especial", comenta o professor.

 

5. Termine com sobremesas refrescantes

A primavera também é tempo de morango, e Fernando Corrêa sugere uma sobremesa fácil e refrescante com ele. Basta cortar os morangos, misturar com cerca de 20% do peso em açúcar e deixar descansar até formar uma calda natural. "Fica ótimo servido gelado, com chantilly, suspiro ou até um toque de hortelã", ensina.

Para os amantes de chocolate, ele dá outra opção: derreter chocolate com um pouco de creme de leite e despejar sobre os morangos frescos. "É simples, bonito e agrada todo mundo", sugere.

 

6. Coma bem, sem complicação

Para finalizar, o professor reforça que comer bem na primavera não exige grandes preparos. "Legumes refogados, carnes grelhadas e frutas frescas já fazem toda a diferença. O importante é buscar leveza e aproveitar o melhor da estação", conclui.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/6-dicas-para-se-alimentar-bem-na-primavera,2924192b7bfa50234bd998a94db019f2j6agaxdc.html?utm_source=clipboard - Por Carol Passos - Foto: lenetstan | Shutterstock / Portal EdiCase

terça-feira, 7 de outubro de 2025

Veja como a alimentação influencia a gordura no fígado


Uma dieta equilibrada é fundamental para proteger a saúde hepática e melhorar a qualidade de vida

 

Cuidar do fígado é essencial para manter o equilíbrio de todo o organismo. A esteatose hepática, conhecida como gordura no fígado, tem se tornado um problema de saúde pública no Brasil. Segundo a Sociedade Brasileira de Hepatologia, cerca de 20% da população brasileira apresenta essa condição, que atinge aproximadamente 30% das pessoas em todo o mundo.

 

A esteatose hepática ocorre quando há excesso de gordura nas células do fígado (hepatócitos), comprometendo seu funcionamento. Se não for diagnosticada e tratada, pode evoluir para quadros mais graves, como cirrose ou câncer hepático.

 

Causas da gordura no fígado

Segundo a nutricionista Vitória Alves Ribeiro, professora do curso de Nutrição da UniSociesc, o desenvolvimento da esteatose hepática está fortemente ligada ao excesso de calorias e ao consumo frequente de ultraprocessados, frituras, gorduras saturadas, açúcares e bebidas alcoólicas. Esse padrão alimentar favorece o ganho de peso e, consequentemente, o acúmulo de gordura no fígado.

 

Além disso, existem dois tipos principais de esteatose hepática:

 

Alcoólica: provocada pelo consumo excessivo de álcool;

Não alcoólica: geralmente associada ao sedentarismo, sobrepeso e distúrbios metabólicos.

"Por ser uma doença que na maioria das vezes não apresenta sintomas, o diagnóstico costuma ser feito por exames de imagem. Por isso, é fundamental acompanhamento médico, com um endocrinologista ou hepatologista, para investigar", recomenda.

 

Alimentos que devem ser evitados

Para pacientes com esteatose hepática, a alimentação desempenha um papel essencial no tratamento e controle da condição. Alguns grupos de alimentos precisam ser reduzidos ou até mesmo eliminados da dieta, já que podem sobrecarregar o fígado e agravar o acúmulo de gordura. Segundo a nutricionista, é preciso cuidado com:

 

Bebidas alcoólicas; 

Refrigerantes e sucos industrializados; 

Alimentos ricos em açúcares e carboidratos refinados, como pães e massas brancas;

Frituras e fast food; 

Embutidos e carnes processadas;

Manteiga, queijos gordurosos e carnes com muita gordura.

"Esses produtos estão diretamente relacionados ao agravamento da inflamação no fígado e ao aumento da gordura corporal", explica Vitória Alves Ribeiro.

 

Alimentos que ajudam a reverter o quadro de gordura no fígado

Se, por um lado, alguns alimentos prejudicam a esteatose hepática, por outro, uma dieta equilibrada pode ajudar a reverter o quadro. A especialista destaca a importância de uma alimentação rica em fibras, frutas, verduras, grãos integrais e gorduras boas.

 

Entre os nutrientes com efeito protetor, Vitória Alves Ribeiro cita os fitoesteróis, compostos encontrados em alimentos de origem vegetal que possuem estrutura semelhante ao colesterol e ajudam a reduzir sua absorção. "Eles contribuem para diminuir o acúmulo de gordura no fígado", explica.

 

As gorduras insaturadas — presentes no azeite de oliva, no abacate, nas castanhas e nas sementes — também devem ser consumidas. As proteínas magras e vegetais também contribuem para a saúde do fígado. "Uma ingestão maior de proteína vegetal — como feijão, lentilha e grão-de-bico — e de proteínas magras de origem animal está associada a uma melhora do perfil lipídico, com redução do colesterol LDL e triglicerídeos, menor inflamação e menor risco de mortalidade", afirma a nutricionista.

 

Perda de peso contribui para o tratamento

A perda de peso gradual, segundo Vitória Alves Ribeiro, é a forma mais eficaz de tratar a esteatose hepática. "Para os pacientes com a doença, endocrinologistas e nutricionistas recomendam uma perda de 7% a 10% do peso corporal. Essa redução já contribui significativamente para diminuir a gordura no fígado", explica.

 

No entanto, a nutricionista é cautelosa sobre a eficácia de dietas da moda, como o jejum intermitente ou aquelas muito restritivas em carboidratos, para o tratamento do problema. "O indicado é sempre ter um plano individualizado, equilibrado e sustentável. Algumas dietas podem funcionar a curto prazo, mas podem ser perigosas e levar a deficiência de nutrientes, além de não terem comprovação científica de eficiência para esta condição específica", alerta.

 

Mudanças simples, grandes resultados

Pequenas alterações nos hábitos cotidianos podem reduzir bastante o risco de desenvolver a esteatose hepática. Entre as principais recomendações, estão: 

 

Diminuir refrigerantes e doces; 

Priorizar alimentos in natura e minimamente processados; 

Incluir frutas, verduras e grãos integrais na dieta diária; 

Evitar fast food; 

Beber bastante água; 

Praticar exercícios físicos regularmente.

 

E, segundo a professora, não é preciso abolir completamente alimentos mais calóricos, como hambúrgueres e sobremesas. "O ideal é moderação e equilíbrio. Cortes muito abruptos podem gerar frustração e abandono da dieta. Inserir esses alimentos apenas ocasionalmente, de forma planejada, ajuda a manter a saúde sem perder o prazer de comer", orienta.

 

Por fim, a especialista reforça a importância do acompanhamento profissional. "O nutricionista vai ajustar a dieta de acordo com o estado de saúde do paciente, suas preferências e estilo de vida, de forma individualizada. Isso garante o equilíbrio nutricional, permite o acompanhamento da perda de peso e ajuda na prevenção de complicações", ressalta.

 

A esteatose hepática pode ser silenciosa, mas seus impactos são sérios. A adoção de hábitos alimentares saudáveis, atividade física regular e acompanhamento profissional são as melhores estratégias para prevenir e tratar a doença, garantindo mais qualidade de vida e proteção para o fígado.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/veja-como-a-alimentacao-influencia-a-gordura-no-figado,93fea5aa1a39a5fa5a8bac3715f11cb1qn53h9do.html?utm_source=clipboard - Por Genara Rigotti - Foto: sweet marshmallow | Shutterstock / Portal EdiCase


domingo, 5 de outubro de 2025

Nutróloga indica 4 alimentos que contribuem para a saúde feminina


Esses alimentos proporcionam benefícios variados ao organismo

 

Gravidez, menopausa e ciclo menstrual, ou seja, a vida da mulher é marcada por diversas fases e manter um plano alimentar saudável faz a diferença no dia a dia. Nesse sentido, a nutróloga Dra. Marcella Garcez vai indicar quatro alimentos para saúde feminina:

 

Os quatro alimentos para saúde feminina

Leite e derivados

Excelente fonte de cálcio, essencial para a saúde dos ossos e dentes das mulheres. Além disso, o iogurte grego é uma fonte de proteína de alta qualidade, importante para a construção e reparação dos tecidos musculares. As melhores escolhas são as versões não adoçadas.

 

Feijão preto

O feijão preto também é uma fonte importante de aminoácidos e fibras. Dessa forma, o consumo pode ajudar a manter a saúde digestiva e regular os níveis de açúcar no sangue, o que previne o diabetes tipo 2.

 

Salmão

O salmão é benéfico para a saúde cardiovascular das mulheres e ajuda a reduzir o risco de doenças cardíacas. Além disso, os ácidos graxos ômega-3 podem contribuir para a saúde mental, reduzem a depressão e a ansiedade.

 

Ovo

Os ovos são ricos em colina, que é importante para a saúde do cérebro e para a prevenção de defeitos congênitos durante a gravidez.

 

Palavra final

Alguns nutrientes são importantes conforme a fase da vida da mulher, mas não existe um superalimento capaz de resolver todos os problemas e carências nutricionais. "O mais importante é manter uma dieta equilibrada e variada para atender todas as necessidades do organismo", concluiu a Dra. Marcella Garcez.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/nutrologa-indica-4-alimentos-que-contribuem-para-a-saude-feminina,85dc76f2897da43b6d5af70ebb737636myjanl73.html?utm_source=clipboard - Foto: Shutterstock / Sport Life

sexta-feira, 3 de outubro de 2025

11 alimentos para reforçar a imunidade na primavera


Veja como o cuidado com a alimentação ajuda a manter as defesas do organismo nesta época do ano

 

A chegada da primavera traz dias de variação climática e baixa umidade, cenário perfeito para a proliferação de vírus e bactérias que podem enfraquecer as defesas do organismo. Nesse contexto, a alimentação desempenha papel essencial na manutenção da imunidade, ajudando a prevenir gripes, resfriados e outras infecções.

 

Para transformar esse cuidado em algo prático, é possível recorrer a escolhas simples na rotina alimentar. Pensando nisso, a nutricionista Jéssica Benazzi, do Divino Fogão, lista 11 alimentos para reforçar a imunidade na primavera. Confira!

 

1. Frutas cítricas

Clássicas quando o assunto é imunidade, as frutas cítricas são ricas em vitamina C e antioxidantes. Nesta época, laranja-lima, kiwi e abacaxi são boas pedidas.

 

2. Frutas vermelhas

Além do sabor marcante, as frutas vermelhas trazem vitamina C e ácido elágico, com ação antioxidante e anti-inflamatória. O destaque da temporada é o morango.

 

3. Tomate

Fonte de licopeno, que dá a cor vermelha ao fruto e combate radicais livres, além de vitamina C, o tomate é um reforço extra contra gripes e resfriados.

 

4. Folhosos verde-escuros

Brócolis, couve e espinafre fornecem ácido fólico (vitamina B9), essencial para a formação de glóbulos brancos, além de propriedades anti-inflamatórias.

 

5. Alimentos ricos em betacaroteno

Cenoura, abóbora, batata-doce e batata-baroa se transformam em vitamina A no organismo, um potente antioxidante que fortalece as defesas.

 

6. Fontes de ômega 3

Peixes como sardinha, salmão e atum, além de azeites de boa qualidade, oferecem gorduras boas que agem como anti-inflamatórios naturais.

 

7. Cebola

Carregada de quercetina, a cebola ajuda a prevenir infecções bacterianas e fúngicas, além de proteger contra radicais livres.

 

8. Gengibre

Rico em vitamina B6 e C, o gengibre fortalece a imunidade e tem ação antimicrobiana, sendo um aliado no combate a gripes e resfriados.

 

9. Oleaginosas

Nozes, castanhas, amêndoas, pistache e avelãs são fontes de vitamina E e selênio, antioxidantes que protegem as células do organismo.

 

10. Iogurte

Com probióticos que equilibram a flora intestinal, onde se concentra a maior parte das células de defesa, o iogurte é essencial para manter a imunidade em alta.

 

11. Leguminosas

Feijão, lentilha e grão-de-bico oferecem zinco, mineral que auxilia na prevenção de doenças respiratórias típicas da estação.

 

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- Por Juliana Beletato - Foto: New Africa | Shutterstock / Portal EdiCase