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quarta-feira, 11 de junho de 2025

6 atitudes para eliminar a gordura abdominal


A combinação de alimentação e atividade física pode ajudar a definir o abdômen

 

Algumas pessoas acreditam que as inúmeras séries de abdominais ajudam a reduzir as medidas da barriga. No entanto, Amanda Aguiar, profissional de Educação Física e fisioterapeuta, afirma que os exercícios abdominais apenas enrijecem as musculaturas localizadas. Ou seja, eles fortalecem os músculos da região. Por outro lado, o que realmente ajuda a "queimar" as gorduras são os exercícios aeróbicos associados a uma boa alimentação.  

 

"Ninguém consegue perder o excesso de gordura na região abdominal se não emagrecer o corpo todo. Não existe um exercício específico que 'emagreça' apenas essa região, mas, sim, uma combinação de alimentação ideal com exercícios físicos", garante a profissional. 

 

Abaixo, confira 6 atitudes para eliminar a gordura abdominal!

 

1. Pratique atividades aeróbicas

A atividade física aeróbica, realizada com certa frequência, ajuda no processo de emagrecimento. Você pode ficar à vontade para escolher a que mais agrada, como dança, corrida, bicicleta, lutas, entre muitas outras opções. "É interessante dar preferência aos exercícios aeróbicos que enfatizem mais a queima de gordura corporal como um todo, por acelerar mais rapidamente as vias metabólicas", acrescenta Amanda Aguiar. 

 

2. Tenha uma alimentação saudável

Como dito anteriormente, o ideal é praticar uma atividade aeróbica e ter uma alimentação saudável — com déficit calórico, quando você gasta mais calorias do que consome. "Nosso corpo é uma máquina perfeita e programada para sobreviver. Desta forma, tudo o que comemos e que não será utilizado pelo organismo é armazenado em forma de gordura, nossa reserva de energia. O importante é saber a quantidade correta e adequada para suas necessidades, de modo a não ter excesso ou deficiência", explica a nutricionista Kelly Balieiro. 

 

3. Evite alimentos ricos em açúcar

Alguns alimentos possuem um valor calórico elevado e, por isso, se consumidos em grande quantidade, a tendência é que sejam armazenados no tecido adiposo. "Doces concentrados, frituras, carnes com gordura aparente, creme de leite e chantili são alguns exemplos de alimentos que devem ser evitados", enumera Kelly Balieiro. 

 

A nutricionista explica que comer de modo fracionado e a cada 3 horas, fazer escolhas saudáveis e evitar alimentos ricos em açúcar, gordura e com muito sódio são atitudes que facilitam o processo de emagrecimento.

"Sabemos que os alimentos, quando não são bem digeridos, ao chegarem ao intestino grosso, sofrem fermentação pelas nossas bactérias. Em alguns casos, pelo excesso de consumo de alimentos ricos em sódio, como alimentos industrializados e sal de cozinha, ocorre retenção de líquidos no nosso corpo e pode aumentar a sensação de inchaço", acrescenta. 

 

4. Não beba líquidos durante as refeições

Outra recomendação muito frequente em relação à alimentação saudável é evitar ingerir líquidos durante as refeições. De acordo com Kelly Balieiro, existem dois motivos para essa sugestão. "O primeiro é que o excesso de líquidos junto aos alimentos prejudica a ação do suco gástrico no processo de digestão dos alimentos. O segundo motivo é que nosso estômago é um músculo e, quanto maior a quantidade de líquidos/alimentos em seu interior, maiores serão o seu tamanho e a necessidade de alimentos para que o indivíduo se sinta saciado", esclarece. 

 

5. Drible o estresse

O estresse crônico pode aumentar o cortisol, um hormônio produzido pelas glândulas suprarrenais. Em níveis elevados e por longos períodos, ele pode afetar diretamente o metabolismo, estimulando o acúmulo de gordura, especialmente na região abdominal.

Isso ocorre porque o corpo, em estado de alerta constante, passa a armazenar energia como forma de proteção, mesmo quando não há uma ameaça real. Além disso, o estresse pode levar a comportamentos compensatórios, aumentando ainda mais o ganho de peso.

 

6. Consulte um profissional  

De forma geral, uma alimentação adequada e que, consequentemente, vai auxiliar na redução de peso é aquela em que temos o equilíbrio de macros (carboidratos, proteínas e gorduras) e micronutrientes (vitaminas e minerais). 

Contudo, é importante lembrar que, apesar de indicações para uma dieta balanceada, o cardápio ideal dependerá das características de cada um. Por isso, é fundamental consultar um nutricionista antes de fazer alterações na dieta.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/6-atitudes-para-eliminar-a-gordura-abdominal,3841f78a564aa720ef897b52389e77b5xybo0336.html?utm_source=clipboard - Foto: Dusan Petkovic | Shutterstock / Portal EdiCase

sábado, 7 de junho de 2025

Veja os benefícios da corrida para quem deseja emagrecer e ganhar massa muscular


Saiba como a atividade física contribui no processo de perda de peso

 

A corrida tem conquistado cada vez mais os amantes de atividades físicas — e não é para menos: trata-se de um dos treinos aeróbicos mais eficazes. Seja para quem está acima do peso e deseja eliminar alguns quilos, seja para quem busca a hipertrofia e quer deixar os músculos mais evidentes, a corrida pode ser uma grande aliada. Para alcançar os melhores resultados, no entanto, é fundamental que o treino esteja aliado a um plano alimentar saudável.

 

Como unir corrida e musculação?

 

De acordo com Rick Soares Vieira, professor especialista em exercícios físicos aplicados à reabilitação cardíaca e a grupos especiais, uma boa forma de aliar a corrida ao treinamento de hipertrofia muscular é alternar os treinos. Em um dia, focar na resistência física; no outro, adotar um treino intervalado, com séries que intercalam corrida e caminhada.

 

“O treino de corrida ajuda na diminuição do percentual de gordura, o que para o aluno que almeja hipertrofia muscular é bastante benéfico, pois ele terá uma definição melhor. É interessante que o treino aeróbico seja inserido ao final do treino de força”, aconselha o especialista. Entretanto, o volume, a intensidade e os exercícios da série vão depender do nível de condicionamento, experiência e limitações do aluno.

 

Cuidados antes de começar a correr

Como em qualquer atividade física, o ideal é consultar um médico antes de iniciar o treinamento, assim, é possível, a partir de exames, verificar a intensidade que seu corpo poderá suportar. “Exames cardíacos e de esforço físico trazem mais segurança para o médico e para o treinador na adaptação do treino e posterior acompanhamento clínico durante a evolução dos treinos”, recomenda o personal trainer Felippe Calente.

 

Alimente-se antes de começar a correr

De acordo com Waldyr Maciel, professor e personal master trainner , outras recomendações para quem quer iniciar um treino de corrida são: estar bem alimentado, de preferência com uma orientação nutricional profissional; fazer um aquecimento para que o corpo se prepare para o estímulo a ser executado durante a corrida e possuir tênis, roupas e acessórios adequados para a prática.

 

Como escolher o tênis certo para corrida?

A escolha do tênis ideal, por exemplo, é um ponto que merece muita atenção, pois cada pessoa possui um tipo de pisada. Ou seja, alguns se apoiam mais na parte externa do pé, outros na parte central ou interna. Para cada caso, existe um tênis que se adapta melhor.

 

Para escolher o tênis ideal, os profissionais recomendam que se faça um teste em lojas ou laboratórios especializados a fim de verificar o tipo de pisada. Dessa forma, é possível escolher o calçado que mais se adapta ao seu pé. Calce o tênis na loja, caminhe durante um tempo para sentir qualquer incômodo que possa surgir e tire todas as dúvidas com o vendedor.

 

É possível eliminar peso praticando corrida?

Uma corrida de 5 km pode gastar entre 250 e 400 calorias. Com a prática frequente, é possível eliminar de 3 a 5 kg no primeiro mês. Claro que para ter uma redução de peso significativa é necessário cuidar da alimentação e evitar ingerir mais calorias do que se gasta.

 

Fonte: https://www.correio24horas.com.br/saude/veja-os-beneficios-da-corrida-para-quem-deseja-emagrecer-e-ganhar-massa-muscular-0625 - Imagem: BGStock72 | Shutterstock

quinta-feira, 22 de maio de 2025

Atividade física pode aumentar anos de vida saudável, especialmente para grupos vulneráveis


Um estudo publicado no The Lancet Public Health revelou que a prática regular de atividade física no tempo livre pode aumentar os anos de vida sem doenças crônicas, com benefícios ainda mais evidentes para pessoas de grupos socioeconômicos mais vulneráveis ou com hábitos prejudiciais à saúde.

 

A pesquisa analisou dados de mais de 500 mil pessoas na Europa e no Reino Unido, acompanhando seus níveis de atividade física e a incidência de doenças como diabetes tipo 2, doenças cardíacas, câncer e doenças respiratórias crônicas. Os participantes foram divididos em três grupos: aqueles que praticavam pouca ou nenhuma atividade, os que realizavam exercícios em níveis intermediários e os que cumpriam as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) — pelo menos 2h30min de atividade moderada ou 1h15min de atividade intensa por semana.

 

Os resultados mostraram que as pessoas que seguiam as recomendações da OMS ganharam de 1,1 a 2 anos a mais sem doenças crônicas. Os maiores benefícios foram observados entre fumantes, pessoas com baixa escolaridade e aqueles com sintomas depressivos, indicando que a atividade física pode ajudar a reduzir desigualdades na saúde.

 

Os pesquisadores destacam que promover a atividade física em larga escala pode ser uma estratégia eficaz para melhorar a qualidade de vida da população, especialmente para aqueles com fatores de risco à saúde. A inclusão do exercício físico em políticas de saúde pública voltadas para grupos mais vulneráveis pode ampliar significativamente seus efeitos positivos.

 

Fonte: The Lancet Public Health. DOI: 10.1016/S2468-2667(25)00001-5.

 

Fonte: https://www.boasaude.com.br/noticias/20846/atividade-fisica-pode-aumentar-anos-de-vida-saudavel-especialmente-para-grupos-vulneraveis.html?utm_source=terra_capa_vida-e-estilo&utm_medium=referral

domingo, 4 de maio de 2025

5 benefícios da dança para a saúde do corpo


A atividade é uma excelente forma de exercício físico, contribuindo para o bem-estar geral

 

Em 29 de abril foi celebrado o Dia Internacional da Dança. A data foi instituída pelo Comitê Internacional da Dança da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) em 1982, em homenagem ao criador do balé de ação, o mestre francês Jean-Georges Noverre.

 

A prática é considerada uma expressão cultural e artística no Brasil e no mundo, sendo a cidade de Joinville, em Santa Catarina, reconhecida, inclusive, como a Cidade da Dança, por ter o maior Festival de Dança do mundo e por sediar a única Escola Bolshoi fora da Rússia — o Teatro Bolshoi de Moscou é a maior companhia de balé do mundo, com mais de 200 bailarinos.

 

A dança é considerada uma forma de atividade física que contribui para a saúde e bem-estar geral. "A utilização da dança como técnica de reabilitação na fisioterapia é conhecida como dançaterapia ou dançafisio. Esta técnica alia exercícios de cinesioterapia com passos básicos de todos os ritmos de dança, oferecendo uma abordagem inovadora e eficaz para a promoção da saúde e reabilitação", explica Mariana Wiest Schroeder, coordenadora do curso de Fisioterapia da Faculdade Anhanguera.

 

Segundo a profissional, a prática favorece a saúde de variadas formas. "Incorporando movimentos rítmicos e expressivos, a dança pode melhorar a flexibilidade, a força, a coordenação motora e o equilíbrio, além de promover a saúde mental e emocional dos pacientes", comenta.

 

Abaixo, Mariana Wiest Schroeder compartilha os benefícios da dança para o corpo. Confira!

 

1. Melhora da flexibilidade

A dança envolve uma variedade de movimentos que contribuem para o aumento da flexibilidade dos músculos, prevenindo lesões e melhorando a amplitude de movimento.

 

 

2. Fortalecimento muscular

Diferentes estilos de dança exigem o uso de diversos grupos musculares, contribuindo para o fortalecimento muscular global, especialmente nas pernas, abdômen e costas.

 

3. Melhora da coordenação e equilíbrio

A dança exige coordenação entre diferentes partes do corpo e movimentos precisos, o que ajuda a melhorar o equilíbrio e a coordenação motora.

 

4. Aumento da resistência física

Praticar dança regularmente pode aumentar o condicionamento cardiorrespiratório, permitindo que o corpo suporte atividades prolongadas sem se cansar rapidamente.

 

5. Reabilitação de lesões

A dança pode ser utilizada como uma forma de reabilitação, contribuindo para a recuperação de lesões ao promover movimentos controlados e fortalecendo áreas específicas do corpo.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/5-beneficios-da-danca-para-a-saude-do-corpo,d21fde2d714114877c1d8ef9d25c5fd6n1mucnyr.html?utm_source=clipboard - Por Leticia Zuim Gonzalez - Foto: Studio Romantic | Shutterstock / Portal EdiCase

sábado, 19 de abril de 2025

Entenda como a atividade física pode ajudar no combate ao estresse


Prática de exercícios colabora para o bem-estar e o relaxamento do corpo, aliviando os sintomas de cansaço mental

 

O estresse é um mal comum na vida moderna, e uma das formas mais eficazes de combatê-lo é através dos exercícios físicos.

 

Segundo Cacá Ferreira, gerente técnico da rede de academias Companhia Athletica, a prática de atividades físicas regula os níveis de cortisol, conhecido como “hormônio do estresse”, e promove a liberação de hormônios como endorfina, serotonina e dopamina, responsáveis pela sensação de bem-estar.

 

“Além disso, os exercícios ajudam a diminuir a tensão muscular e melhoram a oxigenação do corpo, proporcionando relaxamento e alívio do estresse”, explica.

 

Entre as opções de exercícios, a caminhada é uma das mais simples e acessíveis. A atividade pode ser realizada tanto ao ar livre quanto em uma esteira, se adequando para qualquer nível de condicionamento físico. Pode ser uma boa escolha também para quem busca momentos de tranquilidade, pois permite que o praticante se desconecte das pressões do dia a dia.

 

O alongamento é outra modalidade que pode ser feita em qualquer momento do dia sem restrições físicas. “Ele alivia a tensão acumulada nos músculos e melhora a flexibilidade, sendo ideal para quem passa muito tempo sentado. Realizado depois de outros exercícios, o alongamento acelera a recuperação muscular, reduzindo a rigidez”, diz Ferreira.

 

Combinando posturas físicas, controle da respiração e meditação, a yoga é uma excelente opção para aliviar o estresse de forma holística. A prática regular promove tanto o relaxamento físico quanto emocional, além de melhorar a flexibilidade, o equilíbrio e a concentração.

 

Toda movimentação do corpo é válida na busca por acalmar a mente. Assim como as atividades mencionadas anteriormente, o pilates, que melhora a postura, flexibilidade e equilíbrio; e a musculação, que fortalece os músculos e eleva a autoestima, também são eficazes no alívio do estresse.

 

 “Ambas as práticas exigem concentração e foco, o que desvia a atenção das preocupações cotidianas e proporciona uma sensação de alívio e bem-estar”, finaliza Cacá Ferreira.

 

Fonte: https://www.correiodopovo.com.br/bellamais/saudefeminina/entenda-como-a-atividade-f%C3%ADsica-pode-ajudar-no-combate-ao-estresse-1.1595619 - Foto: Jeremy Stewart / Unsplash

domingo, 13 de abril de 2025

Entenda a importância da atividade física para a saúde vascular


Hábitos saudáveis e exercícios ajudam a melhorar a circulação sanguínea

 

A boa circulação sanguínea é essencial para a saúde do organismo, pois distribui oxigênio e nutrientes para os tecidos. Para funcionar de maneira eficiente, a prática regular de atividades físicas é indispensável, já que estimula o fluxo sanguíneo e contribui para a prevenção de problemas vasculares.

 

Segundo o Dr. Thiago Villari, cirurgião vascular e membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular da Regional São Paulo (SBACV-SP), a prática de exercícios físicos beneficia tanto as artérias quanto as veias.

 

"O movimento regular auxilia no controle de fatores de risco como obesidade, colesterol elevado, diabetes, hipertensão e estresse, além de prevenir doenças arteriais. No sistema venoso, fortalece a musculatura das pernas, especialmente das panturrilhas, melhora o bombeamento do sangue e reduz as chances de varizes, que afetam grande parte da população e causa dor, inchaço e problemas mais graves, como trombose e úlceras venosas", explica.

 

Perigos do sedentarismo

Passar longos períodos sentado ou em pé sem se movimentar aumenta a probabilidade de doenças cardiovasculares, favorecendo o acúmulo de gordura nos vasos sanguíneos. Esse quadro resulta em complicações graves, como acidente vascular cerebral (AVC), infarto e insuficiência renal. Em casos extremos, a má circulação pode levar a doenças arteriais que, se não tratadas, evoluem para amputações.

 

A permanência na mesma posição por horas seguidas compromete a circulação venosa, causa inchaço e aumenta o risco de varizes. Em situações mais graves, a trombose venosa profunda (TVP) é uma das principais preocupações. Esse problema está associado a diversos fatores de risco, como:

 

Histórico familiar ou pessoal da doença;

Uso de hormônios;

Imobilização prolongada;

Cirurgias;

Viagens de longa duração.

Embora o exercício físico não tenha relação direta com esses fatores, a mobilidade desempenha um papel essencial na prevenção. Alternar posturas, alongar as pernas e estimular a musculatura ajudam a evitar a formação de coágulos, além de reduzir significativamente o risco de trombose e suas consequências.

 

Exercícios benéficos para a saúde vascular

Todos os tipos de exercícios físicos são benéficos, desde que respeitem as condições individuais. O mais importante é escolher atividades que estimulem a circulação e favorecem o retorno venoso. Caminhada, musculação, pilates, bicicleta e natação estão entre as opções mais recomendadas, pois fortalecem a musculatura das pernas e impulsionam o sangue de volta ao coração.

 

Pacientes com desgaste articular ou artrose no quadril e membros inferiores se beneficiam de práticas corporais sem impacto, como natação e hidroginástica, que preservam as articulações e favorecem a circulação. Na terceira idade, movimentos de baixo impacto ajudam a prevenir inchaço, trombose e dores nas pernas, além de melhorar a mobilidade.

 

Como algumas condições exigem restrições, a orientação médica é essencial para garantir segurança e eficácia. A avaliação multidisciplinar inclui um ortopedista, essencial para orientar a escolha dos exercícios mais seguros. "Com uma avaliação adequada, é possível definir as melhores opções para cada caso", destaca o Dr. Thiago Villari.

 

Pequenas mudanças diárias fazem diferença

Optar por escadas em vez de elevadores, movimentar-se a cada duas horas e ativar a musculatura das pernas são atitudes acessíveis que também ajudam manter a circulação em equilíbrio. Mesmo em escritórios, alongamentos simples para os pés e panturrilhas auxiliam a manter o fluxo sanguíneo adequado e reduzem os riscos do sedentarismo prolongado.

 

Criar hábitos saudáveis desde cedo facilita a continuidade da atividade física ao longo da vida. Além de melhorar a disposição e o bem-estar, o exercício regular previne doenças crônicas. "Quanto mais cedo a prática se torna parte da rotina, maiores são os benefícios para a saúde e a qualidade de vida no futuro. Nunca é tarde para começar a se movimentar. Pequenas mudanças no dia a dia trazem grandes benefícios para a circulação e a qualidade de vida", conta o cirurgião vascular.

 

Outras medidas para manter a saúde vascular

Além da atividade física, mudanças no estilo de vida fortalecem a saúde vascular. Uma dieta rica em frutas, vegetais, fibras e gorduras saudáveis ajuda a manter a circulação eficiente. Evitar excesso de sal, açúcar e alimentos ultraprocessados, controlar o peso, a glicemia e evitar o tabagismo são medidas essenciais para a saúde do sistema circulatório.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/entenda-a-importancia-da-atividade-fisica-para-a-saude-vascular,dfd32b44e420865046d14590263ab4b79sk5azax.html?utm_source=clipboard - Por Elenice Costola - Foto: Drazen Zigic | Shutterstock / Portal EdiCase

sexta-feira, 11 de abril de 2025

7 dicas para se exercitar com segurança estando acima do peso


Alguns cuidados são importantes para evitar lesões durante a atividade física

 

A obesidade é uma condição que tem gerado preocupação entre os especialistas no Brasil. Projeções do Congresso Internacional sobre Obesidade (2024) indicam que, se o ritmo atual continuar, até 2044 cerca de 48% dos adultos brasileiros poderão estar obesos, enquanto 27% estarão com sobrepeso. Atualmente, 56% da população adulta já enfrenta um desses quadros.

 

Em busca de uma vida mais saudável e fora das estatísticas, muitas pessoas têm recorrido à prática de atividades físicas. Segundo o fisioterapeuta Cristoph Enns, professor do UniCuritiba, o hábito é essencial no processo de emagrecimento e na melhoria da qualidade de vida. No entanto, ele alerta que mudanças na rotina devem ser feitas com acompanhamento profissional. "Pessoas obesas ou com sobrepeso correm risco de sofrer lesões ou sobrecarregar o sistema cardiovascular se não forem bem orientadas durante os exercícios", destaca.

 

De acordo com Glenda Naila de Souza, coordenadora dos cursos de Saúde do UniCuritiba, o ideal é contar com o apoio de uma equipe multidisciplinar. "Para tratar a obesidade, além de vencer o sedentarismo, é preciso ter o acompanhamento de profissionais especializados, como nutricionistas, psicólogos e fisioterapeutas, que vão auxiliar em todo o processo — envolvendo aspectos físicos, mentais e sociais", reforça a fisioterapeuta.

 

Para evitar lesões e começar a se movimentar com segurança, os fisioterapeutas compartilham algumas orientações. Confira!

 

1. Faça uma avaliação médica 

Consulte um médico para checar seu estado geral de saúde, principalmente cardiovascular, articular e metabólico.

 

2. Comece de forma gradual

Inicie com atividades de baixo impacto e intensidade moderada, como natação, hidroginástica ou caminhadas em superfícies planas. Esses exercícios reduzem o impacto nas articulações que já estão sob maior pressão devido ao excesso de peso.

 

3. Aumente a intensidade e a duração dos exercícios progressivamente

À medida que o condicionamento físico melhorar, aumente a intensidade e a duração dos exercícios. Depois, inclua exercícios para o fortalecimento muscular, como musculação ou pilates. Eles melhoram a postura, aumentam o metabolismo basal e protegem as articulações.

 

4. Fique atento à postura e à técnica

Pessoas obesas tendem a ter alterações posturais e dificuldades de equilíbrio. Fazer os exercícios com a técnica correta é essencial para evitar lesões.

 

5. Acompanhe a frequência cardíaca

No início, evite exercícios muito intensos que podem sobrecarregar o sistema cardiovascular. Pessoas obesas têm mais dificuldades para controlar a frequência cardíaca durante o exercício.

 

6. Use roupas confortáveis e calçados adequados

Peças leves facilitam a transpiração, enquanto os calçados com bom amortecimento reduzem o impacto nas articulações e evitam lesões.

 

7. Respeite os limites do corpo

É normal sentir algum desconforto no início, mas dores intensas ou persistentes são um sinal de alerta. Se for o caso, pare o exercício e peça orientação profissional.

 

Consulte um especialista

Além dos cuidados com a postura, a intensidade e o tipo de exercício, o tratamento contra a obesidade pode exigir também acompanhamento psicológico. Isso acontece, segundo a psicóloga Alexia S. M. Lopes, porque a doença, em muitos casos, está associada a questões emocionais como ansiedade, depressão ou compulsão alimentar.

 

"Pesquisas recentes indicam que a regulação emocional tem um papel crucial no controle do peso e intervenções psicológicas têm demonstrado eficácia na mudança de hábitos alimentares e na adesão à prática de atividades físicas", explica a professora do UniCuritiba.

 

O equilíbrio emocional também tem um papel fundamental na nossa relação com a comida. Momentos de tensão, ansiedade ou frustração, por exemplo, podem desencadear o consumo excessivo de alimentos, especialmente aqueles ricos em gordura e açúcar. "O suporte psicológico auxilia na identificação dos gatilhos emocionais que levam ao consumo excessivo de alimentos e contribui para o desenvolvimento de estratégias mais saudáveis de enfrentamento", acrescenta a especialista.

 

Atividade física e alimentação saudável caminham lado a lado

De acordo com Jhonathan Andrade, professor do curso de Nutrição, outro aspecto importante para promover a perda de peso de forma eficaz e sustentável é combinar a atividade física com uma alimentação saudável e balanceada.

 

"No processo de emagrecimento é fundamental que a pessoa se mantenha hidratada antes, durante e após os exercícios. A alimentação também deve ser equilibrada, com alimentos que forneçam a energia suficiente para a prática da atividade física, mas sem exageros calóricos", conclui.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/7-dicas-para-se-exercitar-com-seguranca-estando-acima-do-peso,4334d373f8d548e4892cc8db39626690wkwtucyb.html?utm_source=clipboard - Por Marlise Groth Mem - Foto: Inside Creative House | Shutterstock / Portal EdiCase

quarta-feira, 19 de março de 2025

Veja a importância da atividade física no tratamento de artrose


O movimento atua na regeneração da cartilagem e melhora a qualidade de vida dos pacientes

 

A artrose, uma das doenças articulares mais comuns, afeta a mobilidade e a qualidade de vida. No entanto, para o tratamento da doença, o repouso nem sempre é a solução ideal. Estudos científicos demonstram que a atividade física, especialmente aquela sem impacto, é um dos pilares fundamentais no tratamento da artrose.

 

De acordo com o Dr. Adriano Leonardi, ortopedista especialista em joelho e medicina do esporte, exercícios físicos estimulam a liberação de fatores anti-inflamatórios dentro da articulação, promovendo a regeneração da cartilagem.

 

Além disso, o movimento controlado, quando bem orientado, estimula a produção de colágeno tipo 2, essencial para a saúde das articulações. Assim, a chave para o sucesso está na periodização dos treinos, ou seja, na organização do treinamento nos limites do paciente.

 

Atividades para pacientes com artrose

Conforme o Dr. Adriano Leonardi, a escolha do exercício adequado para o tratamento da artrose varia de acordo com o grau da doença, classificada em quatro estágios. "Em geral, atividades cíclicas sem impacto, como musculação, bicicleta e natação, são recomendadas", explica.

 

Além disso, a atividade física ajuda a devolver qualidade de vida aos pacientes. "Com um trabalho adequado de fortalecimento muscular, muitos pacientes conseguem manter uma rotina ativa sem grandes limitações. Fatores como idade, histórico de treinos anteriores, sintomas e nível de força muscular também influenciam na escolha da melhor estratégia", acrescenta.

 

Estratégias para quem sente dor ao se movimentar

Para aqueles que sentem dor ao se movimentar, a estratégia deve ser combinada. Em vez de forçar a articulação comprometida, o paciente pode treinar outras partes do corpo, mantendo-se ativo. O uso de recursos analgésicos, eletroestimulação muscular e fisioterapia também auxilia na manutenção da massa muscular e na redução do desconforto.

 

A relação entre fortalecimento muscular e saúde articular é crucial. Quanto mais fortalecido está o músculo, maior é a produção de miocinas, hormônios musculares que regulam funções corporais essenciais. Além disso, o fortalecimento protege a articulação por meio da contração excêntrica, reduzindo o impacto sobre ela. Já a mobilidade articular melhora a função da articulação e previne a sobrecarga de outras partes do corpo, como quadril e tornozelos.

 

Papel do ortopedista na escolha do tratamento ideal

O ortopedista desempenha um papel essencial na escolha da melhor estratégia para o paciente. Sua função principal é aliviar a dor e melhorar a função articular, para a pessoa poder progredir no tratamento. Em casos ideais, o médico também possui formação em medicina do esporte, permitindo uma abordagem mais ampla, levando em consideração fatores como comorbidades, histórico esportivo e condições de saúde geral.

 

"Pesquisas recentes reforçam que a atividade física é um dos fatores mais importantes na prevenção da progressão da artrose. Estudos apontam que pacientes que se mantêm ativos apresentam uma taxa menor de degradação da cartilagem e melhor qualidade de vida. Por isso, o movimento é considerado um verdadeiro remédio para a artrose, proporcionando alívio, prevenção e bem-estar", finaliza o Dr. Adriano Leonardi.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/veja-a-importancia-da-atividade-fisica-no-tratamento-de-artrose,41bffd1edf26227f92372391a50984d6ob59fiuu.html?utm_source=clipboard - Por Gabriela Andrade - Foto: Harbucks | Shutterstock / Portal EdiCase

quarta-feira, 12 de março de 2025

Entenda os riscos da desidratação para quem faz atividade física


Com as intensas ondas de calor, é essencial se atentar ao consumo de água diário

 

Os termômetros têm registrado temperaturas elevadas em todo o país, principalmente no Rio Grande do Sul. E os dias ensolarados são um convite para viajar, relaxar e também praticar atividades física ao ar livre. Entretanto, manter a hidratação se torna ainda mais crucial para garantir o bem-estar, especialmente para aqueles que praticam atividades físicas ao ar livre. Por isso, o nutricionista clinico e esportivo Dereck Oak explica os riscos da desidratação e dicas de como manter-se hidratado.

 

Durante o verão, as temperaturas elevadas aumentam a transpiração e exigem uma maior ingestão de líquidos. Para pessoas que não praticam atividades físicas, a desidratação pode se traduzir em cansaço excessivo, dor de cabeça e até confusão mental.

 

Já para atletas e praticantes de diferentes esportes, a situação pode ser ainda mais crítica. A falta de hidratação adequada pode prejudicar a performance, aumentar o risco de lesões e até causar sérios problemas de saúde, como a desidratação severa.

 

“A hidratação adequada é essencial não apenas para o bom funcionamento do organismo, mas também para garantir que o corpo tenha a energia necessária para enfrentar as altas temperaturas e o aumento da atividade física", destaca Dereck.

 

A quantidade ideal de água varia de pessoa para pessoa, segundo o nutricionista. Segundo o nutricionista, a recomendação básica para adultos é consumir aproximadamente 2,5 a 3 litros de água por dia. Entretanto, no verão, pode ser necessária uma adaptação para repor o que é perdido pelo suor.

 

A ingestão de água é fundamental para a manutenção de várias funções corporais, como a regulação da temperatura, o transporte de nutrientes e a remoção de toxinas. Durante a prática de atividades físicas, principalmente em ambientes externos, a transpiração aumenta, o que pode levar a uma rápida perda de líquidos e sais minerais. Resultando em fadiga, dificuldade de concentração e, em casos extremos, em condições mais graves, como câimbras ou desidratação severa.

 

Para os atletas, a hidratação não deve ser apenas uma preocupação antes e depois do treino, mas durante toda a atividade.

 

“Em treinos prolongados ou intensos, é importante realizar a reposição não só de água, mas também de eletrólitos, como sódio, potássio e magnésio, que são perdidos pelo suor", completa.

 

O nutricionista traz orientações importantes que podem ajudar na manutenção da hidratação no verão:

1) Beba água: não espere sentir sede para se hidratar. A sede é um sinal de que seu corpo já está começando a se desidratar;

2) Prefira bebidas isotônicas para atividades intensas: para quem pratica atividades físicas, especialmente por longos períodos ou em climas muito quentes, as bebidas isotônicas ajudam a repor os líquidos e os eletrólitos perdidos;

3) Incorpore alimentos ricos em água: frutas como melancia, laranja, pepino e morango são ótimas fontes de hidratação.

4) Evite bebidas alcoólicas: elas podem promover a perda de líquidos e dificultar a hidratação;

5) Preste atenção aos sinais do corpo: Se sentir fadiga excessiva, tontura ou cãibras, é sinal de que o corpo precisa de líquidos e eletrólitos imediatamente.

 

Fonte: https://www.correiodopovo.com.br/bellamais/saudefeminina/entenda-os-riscos-da-desidrata%C3%A7%C3%A3o-para-quem-faz-atividade-f%C3%ADsica-1.1585642 - Foto: Freepik

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

11 dicas para ganhar massa muscular (mais rápido)


Para ganhar massa muscular é importante fazer atividade física de forma regular e ter uma alimentação rica em proteína, seguindo as orientações de um treinador e nutricionista, para obter os melhores resultados.

 

É importante também dar um tempo para o músculo descansar, pois durante os exercícios as fibras musculares se lesionam e precisam de recuperação, que é quando se ganha massa muscular.

 

A alimentação também fundamental para ganhar massa muscular, pois fornece os os nutrientes necessários para que as fibras musculares aumentarem, garantido a hipertrofia.

 

As 11 melhores dicas para ganhar massa muscular mais rápido são:

 

1. Fazer cada exercício de forma lenta

Os exercícios de musculação devem ser realizados de forma lenta, principalmente na fase de contração do músculo.

Isso porque ao realizar esse tipo de movimentação mais fibras vão sendo lesionadas durante a atividade e mais efetivo será o ganho de massa muscular durante o período de recuperação muscular.

Além de favorecer a hipertrofia, a realização mais lenta do movimento também favorece a consciência corporal, evitando compensações que deixam o exercício mais fácil. Confira um plano de treino para ganhar massa muscular.

 

2. Não parar o exercício assim que começar a sentir dor

Ao sentir dor ou sensação de queimação durante o exercício, é recomendado não parar, pois é nesse momento que as fibras brancas do músculo começam a ser rompidas, levando à hipertrofia durante o período de recuperação.

No entanto, se a dor sentida for em uma articulação ou em outro músculo que não esteja diretamente relacionado com o exercício, é recomendado parar ou diminuir a intensidade que o exercício é realizado para evitar o risco de lesão.

 

3. Treinar de 3 a 5 vezes por semana

Para ganhar massa muscular, é importante treinar de forma regular, sendo recomendado de 3 a 5 vezes por semana e o mesmo grupo muscular seja trabalhado 1 a 2 vezes.

Assim, o instrutor pode indicar vários tipos de treino de acordo com o objetivo da pessoa, sendo muitas vezes recomendada a realização do treino ABC para hipertrofia. Entenda o que é o treino ABC e como é feito.

 

4. Ter uma alimentação rica em proteínas

Para ganhar massa muscular, é importante que a pessoa tenha uma alimentação saudável e rica em proteínas, sendo recomendado o consumo de 1,6 a 1,8 gramas de proteína por kg de peso por dia.

Os alimentos ricos em proteína são:

 

Ovos;

Frango;

Peixe;

Carnes vermelhas;

Lentilha;

Soja.

Esses alimentos são importantes para favorecer a hipertrofia muscular, já que são responsáveis pela manutenção das fibras musculares. Veja como deve ser a dieta para ganhar massa.

 

5. Consumir gorduras e carboidratos antes do treino

Além de consumir proteínas, também é importante consumir gorduras boas e carboidratos complexos, principalmente antes do treino, já que fornecem a energia necessária para o músculo realizar a atividade física.

Assim como deve-se aumentar de 400 a 500 calorias na alimentação diária, consumindo-se mais calorias do que se gasta.

 

6. Treinar de forma intensa

É importante que o treino seja feito de forma intensa, iniciando com um aquecimento leve, que pode ser ou através de exercícios aeróbios ou por meio da repetição rápida de um exercício de musculação que fará parte do treino do dia.

Após o treino de musculação, é recomendado também que seja feito o treino aeróbio, que irá ajudar no processo de aumento do metabolismo e gasto calórico, favorecendo também a hipertrofia.

 

7. Trocar de treino de forma regular

É importante que o treino seja alterado a cada 4 ou 5 semanas para evitar a adaptação do músculo, o que pode interferir no processo de hipertrofia.

Assim, é importante que ao fim de 5 semanas o instrutor avalie o desempenho da pessoa e os progressos que fez e indique a realização de outros exercícios e novas estratégias de treinamento.

 

8. Fazer os exercícios usando 65% da carga máxima

Os exercícios devem ser feitos usando-se cerca de 65 % da carga máxima que se consegue fazer com uma única repetição.

Por exemplo, quando se consegue fazer apenas uma repetição de extensão de coxa com 30 kg, por exemplo, para realizar toda a série do treino, é indicado que seja usado um peso de mais ou menos 20 kg para realizar a série completa de exercício.

À medida que a pessoa vai realizando os treinos, é normal que os 20 kg passem a ficar mais leves, sendo, por isso, necessário que exista um aumento progressivo, pois dessa forma é possível promover a hipertrofia.

 

9. Não parar quando se atingir o objetivo pretendido

Depois de se atingir a massa muscular pretendida, não se deve deixar de exercitar, para não perder a definição conquistada. Geralmente, a perda de massa muscular pode ser observada em apenas 15 dias sem treino.

Os primeiros resultados da academia podem ser percebidos com pelo menos 3 meses de prática regular de musculação e, com 6 meses de exercício, já é possível notar uma boa diferença no crescimento e definição muscular.

 

10. Usar suplementos nutricionais

O uso de suplementos nutricionais, como Whey protein, creatina, BCAA e Colflex, por exemplo, são uma excelente forma para ganhar massa muscular.

Isso porque esses suplementos melhoram o desempenho durante as atividades físicas e contribuem para a recuperação do músculo depois do exercício.

No entanto, esses suplementos só devem ser consumidos conforme a orientação do médico ou nutricionista.

 

11. Dormir bem

A má qualidade do sono está associada a um maior risco de redução da massa muscular, podendo também influenciar na força muscular.

Por isso, é importante dormir pelo menos 7 horas por dia, pois isso favorece o aumento do hormônio IGF-1, que está associado a uma melhor qualidade do sono e exerce papel importante na síntese de proteínas e, por isso, na massa muscular.

 

Fonte: https://www.tuasaude.com/8-dicas-para-ganhar-massa-muscular/ - Revisão clínica: Carlos Bruce Personal Trainer

sexta-feira, 3 de janeiro de 2025

Caminhada: uma boa opção de atividade física no verão


     Com o início da estação de verão, a época é propícia para fazer caminhada entre várias atividades físicas. Ela pode ser realizada por crianças, jovens, adultos e idosos, individualmente ou em grupos, de acordo com as condições físicas de cada um.

 

     Os exercícios físicos e, em especial, a caminhada fazem bem para o corpo e a mente. Segundo estudos, caminhar reduz o risco de morte por doenças cardíacas, derrame, hipertensão e diabetes. Também ajuda no controle do peso e emagrece, combate a osteoporose, melhora a circulação, afasta a depressão, aumenta a sensação de bem-estar e, além disso, ela pode ajudá-lo a ter um sistema imunológico mais forte, minimizando os riscos de doenças como Covid-19 e reduzindo suas consequências. No entanto, lembre-se dos procedimentos de segurança: use máscara e evite lugares com aglomerações.

 

     A caminhada é uma excelente atividade física quando feita sob certas condições: antes de iniciar um programa de caminhada, a pessoa deve procurar um médico para fazer uma bateria de exames e testes de aptidão física; feito isso, inicie suas caminhadas com regularidade, o mínimo são três dias por semana em dias intercalados, iniciando por trinta minutos e aumentando gradativamente; e antes e após de cada caminhada faça alguns alongamentos.

 

     O horário ideal é pela manhã até às 10 horas ou pela tarde a partir das 17 horas, mas mantendo o mesmo horário. Procure locais poucos poluídos e menos perigosos como: praças, parques, praias e espaços esportivos. Evite caminhar nas avenidas e nos acostamentos das rodovias, que além da poluição dos carros, motos e caminhões tem o perigo de atropelamento por estes veículos.

 

     Use shorts e camisetas folgadas, leves, de algodão e cores claras; tênis macio com palmilhas amortecedoras e meias de algodão. Podem ser usados boné e óculos escuros. Procure evitar tecidos sintéticos, sapatos, chinelos e agasalhos.

 

     A postura do corpo deve ser ereta e com a cabeça erguida, os braços devem estar descontraídos com movimentos rítmicos durante as passadas.

 

     A caminhada deve ser em velocidade rápida, porém confortável dentro do seu limite. Respire sempre pelo nariz. Nas primeiras semanas, o ritmo inicial deve ser de 100 metros em 1 minuto, ou seja, caminhar 3 km em 30 minutos e aumentar gradativamente até uma hora, chegando aos 8 km. Uma hora de caminhada se gasta em torno de 300 a 400 calorias, de acordo com a intensidade.

 

     Não pratique exercícios em jejum. Procure tomar um copo de suco ou coma uma fruta antes da caminhada. Para se reidratar nos dias de exercícios, tome de preferência água, sucos ou água de coco, no mínimo 3 litros.

 

     Em caso de dúvida, procure um professor de educação física habilitado, para poder lhe orientar sob os benefícios das atividades físicas.

 

     Se você ainda não pratica a caminhada, tome esta decisão agora e melhore sua qualidade de vida, o corpo e a mente agradecem.

 

Por Professor José Costa