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segunda-feira, 28 de julho de 2025

Saúde íntima do casal: 5 dicas para se cuidar


Especialista dá dicas sobre saúde íntima e explica como casais podem cuidar dessa parte de suas vidas juntos

 

Por mais que, para muitas pessoas, amar e cuidar do seu parceiro lembre coisas como presentes, jantares românticos e momentos especiais a dois, há também outras questões muito importantes em um relacionamento. É o caso da saúde íntima, e cuidar dela é uma das formas mais genuínas de demonstrar carinho e respeito mútuo.

 

 “Muitas vezes se associa a saúde íntima apenas à mulher, mas ela é um compromisso dos dois. Estar atento a exames de rotina, ao uso de preservativos e aos hábitos do dia a dia fortalece a relação e promove o bem-estar do casal como um todo”, destaca o Dr. Vamberto Maia Filho, ginecologista, obstetra e especialista em reprodução humana.

 

E esses cuidados não precisam ocorrer de forma separada viu? É possível cuidar da saúde íntima do casal juntos! Veja a seguir 5 dicas do especialista nesse sentido:

 

1. Façam os exames de rotina juntos

Mesmo em relacionamentos estáveis e monogâmicos, é importante manter uma rotina de check-ups. “Há vírus e bactérias que podem ficar em estado latente no organismo por anos. Estresse e queda de imunidade podem reativar infecções como HPV e herpes, por exemplo”, explica o médico. Exames como o Papanicolau, testes para ISTs e consultas regulares são essenciais.

 

2. Conversem abertamente sobre saúde sexual

Ter diálogos abertos sobre o assunto é muito importante. Fale sempre sobre sintomas, histórico sexual e cuidados nesse sentido.

“Conversar sobre saúde íntima deve ser parte do relacionamento. O cuidado mútuo fortalece a conexão entre o casal e ajuda a quebrar tabus”, reforça o Dr. Vamberto.

 

3. Usem preservativo como proteção adicional

Mesmo em relações duradouras, o uso de preservativos pode ser indicado em alguns contextos, como no início da relação ou quando um dos parceiros teve alguma infecção anterior. “Preservativo não é sinal de desconfiança, e sim de responsabilidade compartilhada”, pontua.

 

4. Cuidem da higiene íntima de forma adequada

Ter higiene é extremamente importante. Contudo, lembre-se de que a higiene em excesso ou de forma inadequada pode acabar causando desequilíbrios na flora vaginal e favorecendo infecções.

“No caso das mulheres, o uso de sabonetes neutros, evitar duchas internas e roupas muito apertadas são cuidados que fazem diferença. E é importante que o parceiro também esteja atento à própria higiene íntima”, alerta o especialista.

 

5. Estejam atentos a sinais e desconfortos

 

Por fim, candidíase, vaginose bacteriana, infecções urinárias e doenças inflamatórias pélvicas podem afetar a qualidade de vida e a intimidade do casal. “Exames e consultas ajudam a identificar qualquer alteração logo no início. Saúde ginecológica é um pilar do bem-estar feminino e, consequentemente, da relação”, conclui.

 

Fonte: https://altoastral.joaobidu.com.br/saude/saude-intima-do-casal-5-dicas-para-se-cuidar.phtml - Por Mayra Cardozo  

quinta-feira, 24 de julho de 2025

Saúde respiratória: mitos e verdades sobre os cuidados


Algumas doenças aumentam bastante com a queda nas temperaturas e secura do ar; saiba como cuidar da sua saúde respiratória

 

Com o frio e a secura do ar que o inverno traz, muitas vezes a saúde respiratória das pessoas pode ficar comprometida. Isso sem contar que os ambientes fechados e o uso de aquecedores também pioram a situação. O resultado? Mais casos de rinite, sinusite, crises de asma, bronquite e infecções que, muitas vezes, levam à internação.

 

Dados do Boletim Infogripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), mostraram um aumento de infecções respiratórias nos últimos meses. De meados de maio a meados de junho, a incidência da influenza subiu para mais de 40%, fora as outras doenças respiratórias. Os mais afetados são crianças e idosos, que respondem por mais de 70% das internações por complicações como pneumonia, bronquiolite e crises asmáticas.

 

“O nariz funciona como um grande filtro. Ele aquece, umedece e filtra o ar antes que chegue aos pulmões. Mas, quando a mucosa nasal está ressecada, esse filtro perde eficiência, e o organismo fica mais exposto a vírus, bactérias e alérgenos”, explica Pauline Michelin, médica otorrinolaringologista dos hospitais São Marcelino Champagnat e Universitário Cajuru, de Curitiba (PR).

 

Por isso, cuidar da saúde respiratória nesse período é essencial. Contudo, como fazer isso? A seguir, veja mitos e verdades sobre o assunto para tomar as medidas corretas:

 

Lavagem nasal com soro fisiológico previne infecções

VERDADE. “A lavagem ajuda a hidratar as mucosas, eliminar secreções e fortalecer a defesa natural do nariz. O ideal é fazê-la ao menos duas vezes ao dia, especialmente em dias frios ou secos”, diz a especialista.

 

Dormir com a casa toda fechada evita doenças

MITO. “Ambientes sem ventilação acumulam poeira, ácaros e vírus. Abrir as janelas por alguns minutos diariamente é fundamental”, comenta.

 

Beber bastante água ao longo do dia protege a respiração

VERDADE. Segundo a profissional, a hidratação mantém as mucosas da nossa via aérea úmidas e funcionais. Quando elas estão ressecadas, perdem a capacidade de reter e eliminar microrganismos inalados.

 

Umidificador ligado a noite toda é bom para evitar doenças em crianças

MITO. “O aparelho pode ajudar, mas o excesso de umidade favorece mofo e fungos. O ideal é usá-lo por até duas horas seguidas, mantendo a umidade entre 50% e 60%”, diz.

 

Inalações com substâncias caseiras são seguras

MITO. De acordo com Pauline, produtos caseiros e óleos podem queimar a mucosa e causar lesões, além de favorecer infecções mais graves. A inalação deve ser sempre indicada por um médico.

 

Óleos essenciais e água oxigenada podem ser utilizadas para ajudar a destrancar o nariz

MITO. “Muitas vezes, a população recorre a receitas caseiras que, embora possam proporcionar um alívio momentâneo, acabam piorando a qualidade da respiração, trazendo ainda mais riscos à saúde, como inflamação da mucosa nasal, alteração do pH e prejuízos às defesas naturais do nariz”, cometa.

 

Descongestionante nasal pode ser usado sem risco

MITO. Isso porque esses produtos aliviam momentaneamente, mas o uso contínuo pode causar efeito rebote e até problemas cardíacos. “Só deve ocorrer o uso com orientação médica e por tempo limitado”, orienta a especialista.

 

Filtros de ar-condicionado devem ter limpeza regular

VERDADE. “A falta de limpeza favorece o acúmulo de fungos e poeira, que vão para o ambiente. Além disso, o uso prolongado do aparelho de ar-condicionado vai ressecar a mucosa do nosso nariz pelo seu funcionamento, mesmo estando higienizado”, finaliza.

 

Fonte: https://altoastral.joaobidu.com.br/saude/saude-respiratoria-mitos-e-verdades-sobre-os-cuidados.phtml#google_vignette - Por Mayra Cardozo  

terça-feira, 22 de julho de 2025

10 dicas para prevenir quedas de idosos em casa


Pequenas mudanças podem ajudar a prevenir acidentes que colocam a saúde em risco

 

O cuidado com a segurança é essencial para a longevidade e qualidade de vida da população idosa. Em 2024, mais de 344 mil idosos foram internados no Sistema Único de Saúde (SUS) em decorrência de quedas, sendo que 13,3 mil não resistiram aos ferimentos. 

 

O professor Robson Pacheco, fisioterapeuta especialista em envelhecimento e docente do curso de Fisioterapia da UniSul, alerta que uma das maiores ameaças à saúde das pessoas acima de 60 anos está dentro de casa. "As quedas não são apenas acidentes, elas representam um risco para a perda da autonomia. Muitas vezes, a fratura de um fêmur pode desencadear um processo de declínio irreversível", explica.

 

Segundo ele, com o passar dos anos, o corpo humano sofre alterações naturais, os reflexos diminuem, a condução neurológica desacelera, a força muscular se reduz e a densidade óssea cai — especialmente entre mulheres, após a menopausa. "Muitos ainda acreditam que quedas são parte inevitável da velhice, mas isso não é verdade. Com adaptação, planejamento e informação, é possível viver com mais segurança", afirma.

 

Por isso, a prevenção começa em casa. Abaixo, confira 10 orientações para adaptar o ambiente doméstico e proteger os idosos de quedas!

 

1. Remova ou fixe os tapetes com segurança

Tapetes soltos são uma das maiores causas de escorregões e tropeços em casa. O ideal é removê-los completamente. Se forem indispensáveis, use fita antiderrapante ou fita dupla face para fixá-los firmemente ao chão, especialmente nas bordas. Tapetes de pelos longos ou ondulados devem ser evitados, pois tendem a enrolar ou prender pontas de calçados e bengalas.

 

2. Faça adaptações no banheiro

O banheiro é o cômodo mais perigoso da casa para idosos. O piso escorregadio, a presença de umidade e a necessidade de movimentos de agachamento aumentam o risco. Instale barras de apoio dentro do box, ao lado do vaso sanitário e da pia.

Tapetes antiderrapantes devem estar tanto dentro quanto fora do box. Um banco específico para banho — com pés antiderrapantes e encosto — permite que o idoso se lave sentado, com mais conforto e segurança.

 

3. Mantenha a porta do banheiro destrancada

Em caso de queda, o tempo de resposta é fundamental. Por isso, idosos não devem trancar a porta do banheiro. Deixá-la apenas encostada, principalmente quando estiver sozinho em casa, pode facilitar o acesso rápido de um familiar ou socorrista em uma emergência.

 

4. Avalie a disposição dos móveis

Mesas de centro, banquetas e cadeiras mal posicionadas se tornam obstáculos perigosos, especialmente no período da noite, quando a visão está adaptada à pouca luz. A cama deve ter altura adequada para facilitar o movimento de sentar e levantar sem esforço exagerado. Móveis com quinas pontiagudas também devem ser revistos — o ideal é optar por cantos arredondados ou usar protetores de silicone.

 

5. Utilize luzes de presença

Evite andar no escuro. A visão noturna diminui com a idade, e pequenos obstáculos podem passar despercebidos. Instale luzes de presença no trajeto entre o quarto e o banheiro. Um abajur na cabeceira da cama também garante iluminação imediata ao acordar. Sensores de movimento com luz LED são excelentes aliados para corredores, banheiros e escadas.

 

6. Planeje a organização da cozinha

Evite deixar utensílios e alimentos em prateleiras muito altas ou muito baixas. O esforço para alcançar objetos pode causar perda de equilíbrio. Subir em banquinhos, mesmo os baixos, é absolutamente contraindicado.

Planeje a organização da cozinha para que tudo esteja à mão, preferencialmente entre a altura da cintura e dos olhos. Estímulos a uma rotina mais lenta, sem pressa para cozinhar, também ajudam a evitar acidentes.

 

7. Respeite os horários e evite o banho noturno

Banhos devem, preferencialmente, ser tomados durante o dia, quando há mais luz, maior temperatura e mais gente em casa. Além de prevenir quedas, isso reduz os riscos de hipotermia e permite que o idoso peça ajuda, caso necessário. A combinação de piso molhado, cansaço e frio é mais perigosa no fim da tarde e à noite.

 

8. Estímulo físico e prevenção da inatividade

Após uma queda, muitos idosos desenvolvem a chamada "síndrome do medo da queda", que os leva à inatividade. Isso pode parecer um comportamento protetor, mas, na verdade, enfraquece ainda mais músculos e articulações. Estimule atividades físicas leves e regulares, como caminhada, alongamentos e exercícios orientados por fisioterapeutas. Manter o corpo ativo é o melhor caminho para evitar novas quedas.

 

9. Mantenha o cérebro em movimento

A saúde física anda lado a lado com a saúde mental. Leitura, palavras-cruzadas, artesanato, escrita, jogos de memória ou até o aprendizado de uma nova habilidade (como um instrumento musical ou idioma) ajudam a manter a mente ativa, estimulam a concentração e previnem o declínio cognitivo. Essas atividades também têm impacto positivo sobre o humor e a autoestima.

 

10. Hidrate o corpo

No inverno, o consumo de água tende a cair. E isso é especialmente perigoso para pessoas idosas, que já apresentam menor sensação de sede. A desidratação prejudica a regulação térmica, a circulação e o funcionamento muscular, aumentando o risco de tonturas e quedas.

"O idoso se manter hidratado, beber água — e não só chá ou café — é extremamente importante para garantir o equilíbrio corporal, a chamada homeostase", destaca o professor Robson Pacheco. A recomendação é simples: ingerir, em média, dois litros de água por dia, mesmo nos dias frios.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/10-dicas-para-prevenir-quedas-de-idosos-em-casa,56c82b3a98439a5b7904e323c0b5525etsgw2pnq.html?utm_source=clipboard - Por Carol Passos - Foto: And-One | Shutterstock / Portal EdiCase

domingo, 20 de julho de 2025

Sono profundo com um gole: esse chá natural ajuda a acabar com a insônia


Descubra como um chá natural pode te fazer dormir melhor. Veja receita, dicas e cuidados. Experimente hoje mesmo!

 

No Brasil e no mundo, os casos de insônia têm aumentado significativamente nos últimos anos. A vida corrida, o excesso de telas e o estresse constante são fatores que interferem diretamente na qualidade do sono.

 

Diante disso, cresce também o interesse por soluções naturais, eficazes e sem contraindicações severas. Uma dessas alternativas é o chá relaxante, feito com ervas como camomila, valeriana e lavanda.

 

A proposta é simples: preparar uma infusão que, além de ser agradável ao paladar, tenha propriedades calmantes cientificamente comprovadas. Médicos e terapeutas do sono já reconhecem o valor dessas ervas como parte de uma rotina noturna saudável — muitas vezes chamada de higiene do sono.

 

Insônia e suas causas crescentes

Peso da vida moderna sobre o sono

Trabalhos exigentes, preocupações financeiras, redes sociais e o uso contínuo de eletrônicos criam um ambiente nocivo ao descanso. Segundo a Associação Brasileira do Sono (ABS), cerca de 73 milhões de brasileiros sofrem com distúrbios do sono, sendo a insônia o mais comum.

 

Riscos de depender de medicamentos

Embora medicamentos como benzodiazepínicos e suplementos de melatonina sejam amplamente usados, seu consumo prolongado pode causar efeitos colaterais, como dependência, sonolência diurna, e até prejuízos à memória. É nesse contexto que o chá natural se apresenta como uma opção mais segura e acessível.

 

Poder das ervas no combate à insônia

Camomila — calmante milenar

A camomila é rica em flavonoides e terpenoides, compostos com propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes e sedativas leves. Estudos mostram que ela atua sobre os receptores do cérebro responsáveis pelo relaxamento, sendo eficaz para reduzir a ansiedade leve e induzir o sono.

 

Valeriana — o “sedativo” natural

A raiz da valeriana é uma das mais estudadas entre as plantas com ação sedativa. Contém compostos que aumentam a concentração de GABA (ácido gama-aminobutírico) no cérebro, neurotransmissor responsável por “desligar” a atividade cerebral excessiva. Ideal para quem sofre de insônia de início, ou seja, dificuldade em pegar no sono.

 

Lavanda — aroma e tranquilidade

Além de ser amplamente usada em aromaterapia, a lavanda em forma de chá ajuda a aliviar tensões musculares e mentais.

Seu óleo essencial contém linalol, que tem ação calmante sobre o sistema nervoso central. O consumo regular antes de dormir pode melhorar a qualidade do sono e reduzir despertares noturnos.

 

Tradição dos chás para dormir

De culturas milenares às rotinas modernas

O uso de chás com função medicinal remonta à medicina tradicional chinesa e à ayurveda indiana, onde o ato de preparar e beber a infusão é tão importante quanto os ingredientes. Esse ritual ativa sinais físicos e psicológicos de relaxamento, criando um momento de desaceleração essencial para um sono de qualidade.

 

Receita de chá para dormir melhor

Ingredientes naturais e eficazes

1 colher de sopa de flores secas de camomila;

1 colher de chá de valeriana seca;

1 colher de chá de lavanda seca;

1 colher de chá de mel (opcional);

500 ml de água filtrada.

Modo de preparo

Ferva a água e desligue o fogo.

Adicione todas as ervas.

Tampe e deixe em infusão por 8 a 10 minutos.

Coe e adoce com mel, se preferir.

Beba de 30 minutos a 1 hora antes de dormir, em ambiente tranquilo.

Dicas de consumo e precauções

Para quem o chá é indicado?

Esse chá pode ser consumido por adultos saudáveis que buscam melhorar a qualidade do sono de forma natural. É ideal para quem sofre de:

 

Dificuldade em relaxar antes de dormir;

Estresse ou ansiedade noturna;

Sono leve ou despertares frequentes.

 

Contraindicações importantes

Apesar de natural, o chá não é livre de restrições. Gestantes, lactantes, pessoas com alergias específicas ou que fazem uso de medicamentos controlados devem consultar um médico antes do consumo. A valeriana, por exemplo, pode potencializar o efeito de sedativos.

 

Higiene do sono: a base para noites bem dormidas

O que é e por que adotar?

A higiene do sono é o conjunto de hábitos que favorecem o relaxamento do corpo e da mente, facilitando o início e a manutenção do sono. É considerada a primeira linha de tratamento para a insônia e deve ser combinada com o uso de chás e outras terapias.

 

Práticas recomendadas

Ambiente ideal

Quarto escuro, silencioso e fresco;

Cama confortável e bem higienizada;

Ausência de aparelhos eletrônicos.

Rotina noturna

Horários fixos para dormir e acordar;

Evitar telas e luz azul 2h antes de deitar;

Evitar cafeína e álcool após as 14h;

Meditação, leitura leve ou técnicas de respiração.

Chá + hábitos = combinação poderosa

 

A combinação entre o chá natural e boas práticas de higiene do sono cria um ambiente propício ao descanso profundo. O efeito das ervas é potencializado quando associado a um ritual de desaceleração — que prepara o corpo e a mente para “desligar”.

 

Conclusão

A insônia é um problema real e crescente, mas também pode ser enfrentada com soluções acessíveis e naturais.

O chá feito com camomila, valeriana e lavanda é uma alternativa segura para quem busca uma noite de sono mais tranquila, desde que utilizado com consciência e, preferencialmente, com orientação profissional. A chave está em criar uma rotina de autocuidado e descanso que respeite o ritmo do corpo.

 

Fonte: https://seucreditodigital.com.br/cha-natural-para-dormir-melhor/?utm_source=terra_capa_vida-e-estilo&utm_medium=referral#google_vignette - Autor Ellen D'Alessandro - Imagem: 8photo / Freepik

sábado, 19 de julho de 2025

6 dicas para os homens manterem a saúde urológica


Alguns cuidados são importantes para a detecção precoce de cânceres como os de próstata, bexiga, pênis e testículo

 

Em 15 de julho, o Dia Nacional do Homem reforça um alerta importante sobre os cuidados com a saúde masculina. A data também visa conscientizar sobre a necessidade de prevenir doenças e buscar acompanhamento médico regular, especialmente quando se trata da detecção precoce de cânceres como os de próstata, bexiga, pênis e testículo.

 

No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima mais de 68 mil novos casos de câncer de próstata por ano. O tumor é o segundo tipo mais comum entre os homens, atrás apenas do câncer de pele. "A data é uma oportunidade de colocar a saúde masculina em pauta. Vários homens ainda buscam ajuda médica somente quando os sintomas já estão avançados. É preciso mudar essa realidade", afirma o urologista Fábio José Nascimento, do Hospital e Maternidade São Luiz São Caetano, da Rede D'Or.

 

Importância de visitar o médico

Segundo Fábio José Nascimento, o tabu em torno das idas ao urologista e o descuido com exames de rotina contribuem para o diagnóstico tardio e a piora no prognóstico. Ele explica que, enquanto as mulheres costumam visitar ginecologistas desde muito jovens, criando o hábito do autocuidado, muitos homens resistem a procurar ajuda médica, mesmo com o avanço da idade.

 

"Esta iniciativa é uma oportunidade de colocar a saúde masculina em pauta. Muitos homens ainda buscam ajuda médica somente quando os sintomas já estão avançados. É preciso mudar essa realidade, pois essa resistência acaba sendo um grande inimigo à saúde. Os homens precisam entender que não há espaço para vergonha quando o assunto é viver mais e melhor", reforça o médico.

 

Sintomas que merecem atenção

Depois de infarto e AVC (acidente vascular cerebral), as doenças urológicas são as que mais matam homens no Brasil e no mundo, especialmente aqueles acima dos 40 anos. Muitos casos poderiam ser evitados ou tratados com mais sucesso se houvesse uma cultura preventiva desde cedo, dando-se atenção especial ao aparecimento de problemas como fimose e varicocele, possíveis sinais de alerta futuros que devem ser acompanhados ao longo dos anos.

 

Sintomas como dor ao urinar, sangue na urina ou no sêmen, incontinência urinária, dores ósseas, dor lombar ou pélvica, perda de peso sem explicação e feridas que não cicatrizam podem estar relacionados a cânceres de pênis, bexiga e próstata. Já nódulos indolores, inchaços, desconfortos no testículo ou escroto, sensação de peso no escroto e dor na região da virilha ou abdômen inferior são indicativos tumorais no(s) testículo(s). 

 

Atitudes que ajudam a prevenir o câncer

Para prevenção, Fábio José Nascimento destaca que, além das consultas regulares com o urologista, manter hábitos saudáveis, como alimentação equilibrada, prática de exercícios físicos, evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool, são atitudes que ajudam a reduzir o risco de desenvolver câncer.

 

Assim, nesta data fica o convite para adoção de algumas medidas simples capazes de antecipar o diagnóstico, mitigar os riscos e aumentar as chances de curar de diversos tipos de tumores:

 

Estimule o autocuidado e a prevenção;

Combata e desmistifique o preconceito que impede muitos homens de procurar ajuda médica;

Incentive a realização de exames periódicos e preventivos;

Promova debates sobre saúde mental, masculinidade e bem-estar;

Desconstrua a ideia de que cuidar da saúde é sinal de fraqueza;

Mantenha exercícios físicos e uma alimentação saudável.

 

"Se detectados precocemente, esses cânceres têm altas chances de cura. Exames como o PSA, ultrassonografia e toque retal são fundamentais na prevenção. Mas, para isso, é preciso quebrar o preconceito e fazer os exames preventivos", conclui o urologista.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/6-dicas-para-os-homens-manterem-a-saude-urologica,04fcccc56a05baabe794efee97717922pnjn4e6v.html?utm_source=clipboard - Por Samara Meni - Foto: R Photography Background | Shutterstock / Portal EdiCase

quinta-feira, 17 de julho de 2025

Veja cuidados importantes antes de começar a correr


O acompanhamento profissional é essencial para evitar lesões e potencializar o desempenho

 

O Brasil vive uma verdadeira popularização das corridas de rua. Em 2024, foram realizados mais de 2,8 mil eventos em todo o país, uma taxa 29% maior do que a registrada em 2023, segundo levantamento da Associação Brasileira de Organizadores de Corridas de Rua e Esportes Outdoor. A popularização do esporte reforça o interesse por hábitos de vida mais saudáveis e acessíveis, mas também levanta dúvidas sobre quem pode praticar a modalidade e quais cuidados são necessários.

 

O Dr. Nemi Sabeh Júnior, ortopedista e traumatologista credenciado pela Omint, empresa de planos de saúde e seguros, acende um alerta: embora o ato de correr seja natural ao corpo humano, não é uma atividade indicada para qualquer pessoa. "Existem limitações individuais, como doenças ortopédicas graves, desgastes articulares mais avançados ou artroses que impedem a mobilidade adequada", explica.

 

Benefícios físicos e emocionais da corrida

Inicialmente, a avaliação médica é fundamental. Se não houver contraindicações, a corrida é um esporte que traz diversos benefícios para a saúde física e, inclusive, mental. A atividade aumenta os "hormônios da felicidade", como a serotonina e a dopamina, proporcionando uma sensação de bem-estar. "Há casos em que o corredor chega a chorar após uma corrida intensa, pois são inúmeros hormônios e emoções liberados", comenta o Dr. Nemi Sabeh Júnior.

 

No aspecto físico, a corrida traz diversos benefícios, como a melhora do condicionamento, o controle do peso e o equilíbrio corporal, além de impactar positivamente o sistema cardiovascular. "Durante esse tipo de esforço, o corpo utiliza a gordura como fonte de energia em combinação com o oxigênio, o que amplia a oxigenação do organismo. Mesmo sem o coração atingir uma frequência muito elevada, é possível garantir uma boa circulação nas artérias. Esse processo aprimora o condicionamento, que é a capacidade de manter o fôlego e realizar atividades prolongadas com eficiência", explica o especialista.

 

Cuidados antes de começar a correr

Quem deseja começar a correr deve tomar algumas precauções. Segundo o ortopedista, iniciar a prática sem preparo físico adequado pode ser prejudicial. A atividade requer fortalecimento muscular prévio, sobretudo dos músculos do abdômen e dos membros superiores, já que a força desses segmentos do corpo auxilia na potência exercida pelos membros inferiores.

 

Entre os cuidados recomendados antes de iniciar a corrida, estão a realização de exames laboratoriais e uma avaliação ortopédica. "Vale verificar a mobilidade do tornozelo, quadril e joelho, além de medir a força dos membros inferiores e o equilíbrio muscular, já que hoje existem aparelhos específicos para essa análise", orienta o médico.

 

Se feita sem acompanhamento, a corrida pode agravar dores já existentes no joelho ou na coluna. Por isso, recomenda-se contar com orientação profissional e atenção a eventuais sinais de sobrecarga. "Quando há falta de preparo, é comum apresentar dores no joelho, no pé ou em outras partes do corpo. Entretanto, tudo isso pode ser evitado com um acompanhamento médico adequado", reforça o Dr. Nemi Sabeh Júnior.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/veja-cuidados-importantes-antes-de-comecar-a-correr,570ec210fd138e6d2c290da0cca0380afzotwtli.html?utm_source=clipboard - Por Thais Cruz - Foto: NDAB Creativity | Shutterstock / Portal EdiCase

domingo, 15 de junho de 2025

5 hábitos para manter a saúde do cérebro e prevenir o AVC


Veja como alguns cuidados são fundamentais para reduzir as chances de um acidente vascular cerebral

 

O alto número de pessoas acometidas pelo Acidente Vascular Cerebral (AVC), também conhecido como derrame cerebral, é uma dura realidade. De acordo com a Sociedade Brasileira de AVC, essa é a segunda maior causa de mortes no Brasil e a principal responsável por incapacidades no mundo.

 

O AVC pode acontecer por obstrução do fluxo sanguíneo no cérebro (AVC isquêmico) ou por rompimento de vasos cerebrais (AVC hemorrágico), levando a sintomas que variam de perda de fala e visão a confusão mental, paralisia e coma.

 

Embora a enfermidade seja comumente associada à idade avançada ou a fatores genéticos, a maioria dos casos pode ser evitada com mudanças simples de hábitos, que envolvem tanto o cuidado com a saúde física quanto o equilíbrio emocional e cognitivo.

 

"É crucial que as pessoas saibam cuidar da saúde cerebral, afinal, essa tarefa exige atenção ao estresse, às emoções e à forma como lidamos com as pressões do dia a dia", comenta a neuropsicóloga Martha Valeria Medina Rivera, da plataforma de neurorreabilitação NeuronUP.

 

Abaixo, a profissional lista hábitos que podem contribuir para fortalecer a saúde do cérebro e prevenir o AVC. Confira!

 

1. Estimule a mente cognitivamente

Dedique de 20 a 30 minutos, pelo menos três vezes por semana, a jogos e exercícios cognitivos que desafiem a memória, atenção e tomada de decisões. "Atividades como leitura, quebra-cabeças e uso de plataformas como a NeuronUP ajudam a manter as redes neurais ativas e fortalecem a reserva cognitiva — é a capacidade do cérebro de tolerar lesões estruturais", comenta Martha Valeria Medina Rivera.

 

2. Pratique atividades físicas com regularidade

É essencial incluir na rotina algum tipo de atividade física, como caminhadas, dança ou natação, pois elas favorecem a oxigenação do cérebro, estimulam a plasticidade neuronal e diminuem o risco de deterioração cognitiva.

 

3. Alivie o estresse

O estresse pode ter grande impacto na saúde do cérebro. "Técnicas como meditação, respiração profunda e mindfulness — também conhecida como atenção plena, que envolve estar completamente presente no agora, visando melhorar o bem-estar mental e emocional —, têm efeito direto na redução dos níveis de cortisol e adrenalina, hormônios ligados ao estresse crônico, que podem causar danos vasculares e favorecer o surgimento de um AVC", destaca a especialista.

 

4. Tenha um sono de qualidade

Dormir bem é fundamental para a regeneração cerebral. "É importante que o paciente evite telas antes de dormir. Seguir horários regulares e ter um ambiente propício ao sono contribuem para a atividade do sistema glinfático, responsável pela limpeza de toxinas no cérebro", explica.

 

5. Adote uma alimentação neuroprotetora

Martha Valeria Medina Rivera enfatiza que uma dieta rica em vegetais, azeite, peixe e nozes está associada à redução da inflamação e ativa mecanismos que protegem o cérebro. Esse tipo de alimentação pode proteger tanto a saúde geral quanto a do sistema nervoso.

 

Atenção aos sintomas do AVC

A neuropsicóloga reforça a importância de ficar atento aos possíveis sintomas de um AVC. "Confusão mental, alterações na fala, desorientação, mudanças bruscas de humor ou perda de memória podem ser sintomas de um AVC em curso. Nestes casos, busque atendimento médico imediatamente", alerta.

 

Além disso, o cuidado com algumas doenças também é fundamental. "É importante também que o paciente procure um neurologista caso tenha histórico familiar da doença ou fatores de risco como hipertensão, diabetes, colesterol alto ou apneia do sono", finaliza Martha Valeria Medina Rivera.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/5-habitos-para-manter-a-saude-do-cerebro-e-prevenir-o-avc,2f7d742b964fd9e6f218d6c06dbadfcc4404mc29.html?utm_source=clipboard - Por Patrícia Buzaid - Foto: Krakenimages.com | Shutterstock / Portal EdiCase

quinta-feira, 29 de maio de 2025

10 dicas para mulheres cuidarem da saúde física e mental


Especialista ensina formas práticas para melhorar a qualidade de vida

 

A atenção à saúde feminina é sempre um desafio, especialmente quando as mulheres dividem seu tempo entre os papéis de profissionais, mães, donas de casa, apoio da família — e acabam deixando de lado o próprio bem-estar físico e mental. 

 

O dia 28 de maio — Dia Internacional de Ação pela Saúde da Mulher — serve como um alerta sobre a importância da saúde e do autocuidado, para além da estética. A data foi instituída em 1984, na Holanda, para discutir questões fundamentais, como a mortalidade materna, o câncer de mama, a depressão e a obesidade.

 

Segundo a Dra. Nadia Haubert, nutróloga e diretora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), não é raro que a mulher ultrapasse seus limites diante das múltiplas tarefas impostas pela vida moderna. Essas mudanças no estilo de vida comprometem o autocuidado e a prevenção de doenças, refletindo-se no aumento de casos de câncer e problemas cardiovasculares, por exemplo.

 

"A saúde da mulher é única em cada etapa da vida, devido às transformações do próprio organismo. As oscilações hormonais podem trazer desconfortos físicos, variações de humor e alterações no estado emocional. Buscar equilíbrio nesse universo é crucial", observa a especialista, que dá 10 dicas de como driblar esses altos e baixos:

 

1. Autocuidado como pilar da saúde

Busque manter a autoestima e o equilíbrio emocional, reservando momentos diários para atividades que promovam o bem-estar mental: meditação, leitura e contato com a natureza.

 

2. Sono de qualidade

Durma de 7 a 9 horas por noite, mantendo horários regulares e em um ambiente escuro e silencioso. Uma boa noite de sono regula hormônios e auxilia na recuperação muscular e cognitiva.

 

3. Alimentação equilibrada

Refeições em horários fixos estabilizam o metabolismo e regulam a secreção hormonal. Priorize alimentos in natura: frutas, verduras, legumes, cereais integrais, leguminosas e proteínas magras, pois fornecem macro e micronutrientes que modulam o sistema imunológico e hormonal.

 

4. Atenção a micronutrientes-chave

Cálcio e vitamina D trazem proteção óssea, importantes no climatério; ômega-3 tem ação anti-inflamatória, benéfica para a saúde cardiovascular e cerebral; e o ferro auxilia na prevenção da anemia, comum em fases de menstruação intensa.

 

5. Suplementação individualizada

Sempre consulte um especialista para realizar exames e identificar possíveis deficiências. Evite a autoprescrição de vitaminas e minerais.

 

6. Atividade física regular e prazerosa

A atividade física melhora a composição corporal, reduz o risco cardiovascular, equilibra hormônios e alivia sintomas de ansiedade e depressão. Combine:

Exercícios cardiorrespiratórios (caminhada, corrida, ciclismo): 150 min/semana;

Força e resistência (musculação, pilates): 2 vezes/semana;

Alongamento e relaxamento (yoga, alongamentos): diariamente.

 

7. Gestão do tempo e limites saudáveis

Priorize e delegue. Liste suas tarefas diárias, identifique o que pode ser delegado — como tarefas domésticas ou trabalho burocrático —, e aprenda a dizer "não" quando necessário.

 

8. Pausas ativas

A cada 60 a 90 minutos de trabalho, faça pausas de 5 a 10 minutos para alongar, caminhar e beber água. A hidratação é fundamental para a termorregulação, saúde renal e transporte de nutrientes.

 

9. Acesso a cuidados integrais e humanizados

Realize consultas regulares: ginecológica, nutrológica, psicológica. Informe-se sobre serviços de saúde que ofereçam um atendimento multidisciplinar.

 

10. Não se acostume com dores e cansaço

A falta de qualidade de vida não deve ser encarada como algo normal. Busque orientação médica quando esses sintomas impactarem sua rotina.

 

Importância dos hábitos saudáveis na rotina

Ter hábitos saudáveis traz qualidade de vida. "Recuperar a autonomia sobre o corpo significa adotar um estilo de vida leve e verdadeiramente adequado à realidade de cada mulher. Quando se escuta, cuida e respeita as próprias necessidades, se ganha saúde, disposição e qualidade de vida — beneficiando não apenas a si mesma, mas também quem está ao seu redor", finaliza a Dra. Nadia Haubert.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/10-dicas-para-mulheres-cuidarem-da-saude-fisica-e-mental,69d30b25ad507870e9292328262fc0f3bfj756ce.html?utm_source=clipboard - Por Edna Vairoletti - Foto: Kues | Shutterstock / Portal EdiCase

segunda-feira, 26 de maio de 2025

5 dicas para manter a pele saudável e luminosa no inverno


Veja como alguns cuidados são importantes para manter a hidratação nesta época do ano

 

No inverno, o ar seco, as temperaturas mais baixas e o vento frio podem comprometer a saúde da pele, tornando-a mais vulnerável ao ressecamento. Áreas como o rosto, os lábios, as mãos e até o couro cabeludo costumam sofrer com a perda de hidratação natural, o que pode resultar em descamação, coceira e pequenas fissuras.

 

Nessas condições, o uso de um bom hidratante se torna essencial. No entanto, quem busca uma pele realmente saudável e luminosa precisa adotar cuidados que vão além da hidratação externa. Por isso, a dermatologista Paula Rahal, da Clínica Otávio Macedo & Associados, compartilha algumas orientações. Confira!

 

1. Intensifique a hidratação de forma estratégica

Nesta época do ano, o cuidado com a hidratação da pele deve ser redobrado. "Durante o inverno, a barreira cutânea fica comprometida, o que favorece a perda de água e a entrada de agentes irritantes. Por isso, é essencial reforçar a hidratação com ativos potentes", explica Paula Rahal.

A dica é apostar em hidratantes mais densos e nutritivos, com ingredientes como ureia, ácido hialurônico, ceramidas, niacinamida e manteiga de karité, que ajudam a manter a umidade e a restaurar a função de barreira da pele.

"Na clínica, há boas opções como a aplicação de drug delivery de ácido hialurônico e exossomos que promovem uma hidratação profunda, melhorando a textura, a elasticidade e o viço da pele sem alterar os contornos faciais", diz dermatologista.

 

2. Evite banhos quentes

Aquela ducha quente nos dias frios pode parecer reconfortante, mas a alta temperatura da água remove os lipídios naturais da pele, deixando-a ainda mais suscetível ao ressecamento e à sensibilidade.

Prefira banhos mornos e rápidos, e substitua sabonetes comuns por versões suaves e fórmulas hidratantes. Logo após o banho, aproveite o momento em que os poros ainda estão abertos para aplicar o hidratante. Isso ajuda a "selar" a umidade. Uma a duas vezes por semana, aplique um óleo após banho antes do hidratante.

 

3. Cuide da limpeza sem agredir a pele

Limpeza é fundamental, mas com delicadeza. "Evite sabonetes adstringentes ou muito espumantes, que podem agravar o ressecamento. Prefira produtos mais suaves, sem álcool ou fragrâncias intensas", orienta a dermatologista.

Esfoliantes físicos e químicos também devem ser usados com cautela nesta época. Em vez disso, uma boa alternativa é a realização de limpezas de pele com ativos calmantes em consultório dermatológico - ideais para remover impurezas sem comprometer a barreira cutânea.

 

4. Proteja as áreas mais expostas

Lábios, rosto e mãos são as partes do corpo mais castigadas pelo frio e merecem atenção redobrada. Use protetor labial com ativos como lanolina e manteiga de cacau, cremes específicos para mãos e hidratação facial com FPS (Fator de Proteção Solar).

E, sim, o protetor solar continua indispensável no inverno. "Mesmo em dias nublados, os raios UVA continuam presentes e são os principais responsáveis pelo envelhecimento precoce da pele", afirma Paula Rahal.

Na clínica, tratamentos com lasers são indicados no inverno para melhorar o tônus, reduzir manchas e estimular colágeno, uma vez que há menor exposição solar.

 

5. Hidrate-se de dentro para fora

No frio, sentimos menos sede, mas isso não significa que o corpo precise de menos água. Muito pelo contrário: a hidratação interna é muito importante para manter a pele saudável.

"A ingestão de água e alimentos ricos em antioxidantes, como frutas vermelhas, castanhas e vegetais verde-escuros, ajuda a combater os radicais livres e a manter o viço da pele", afirma a dermatologista. Uma boa dica é consumir chás naturais sem açúcar.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/5-dicas-para-manter-a-pele-saudavel-e-luminosa-no-inverno,f02ce714f5a99c22a2ccaf3131eb61fa5wgfzrfx.html?utm_source=clipboard Por Clara Barcellos - Foto: New Africa | Shutterstock / Portal EdiCase

terça-feira, 20 de maio de 2025

7 sinais de que a obesidade está afetando a sua saúde


Veja como o cuidado com o excesso de peso é essencial para evitar doenças

 

A obesidade é uma condição crônica que vai além do peso corporal, afetando diversos sistemas do organismo. Segundo o Atlas Mundial da Obesidade 2025, projeta-se que 31% da população adulta brasileira esteja com obesidade este ano, com tendência de crescimento nos próximos anos.

 

Ainda conforme o estudo, o avanço da obesidade no Brasil tem sido constante e alarmante. Em pouco mais de duas décadas, a taxa de adultos com obesidade mais que dobrou, saltando de pouco mais de 12% em 2003 para quase 27% em 2019, enquanto as projeções para 2025 indicam que cerca de um terço da população adulta já convive com a doença.

 

E o futuro preocupa ainda mais: o Atlas Mundial da Obesidade 2025 destaca que, até 2030, estima-se que a obesidade crescerá cerca de 33% entre os homens e mais de 46% entre as mulheres. Se nenhuma ação efetiva for tomada, quase metade dos adultos brasileiros poderá estar obesa até 2044, um quadro que compromete não só a qualidade de vida da população, mas também sobrecarrega o sistema de saúde do país.

 

"Estamos diante de uma epidemia silenciosa. Esses números vão além de estatísticas e refletem milhões de brasileiros que já convivem com limitações físicas, dores, doenças crônicas e impactos emocionais decorrentes da obesidade", alerta a nutróloga Dra. Bruna Durelli, especialista em obesidade e fundadora da clínica LevSer Saúde.

 

Atente-se aos sinais da obesidade na saúde

Embora a obesidade nem sempre apresente sintomas óbvios, o corpo costuma emitir sinais importantes quando algo não vai bem. Segundo a Dra. Bruna Durelli, reconhecê-los precocemente pode ser decisivo para evitar complicações e iniciar um tratamento adequado.

 

Abaixo, a médica lista sete manifestações comuns que indicam que o excesso de peso já está impactando a saúde significativamente:

 

1. Fadiga constante em atividades simples

O excesso de peso pode impactar diretamente a capacidade de realizar atividades simples do cotidiano, mesmo que o indivíduo não perceba. "Quando o paciente começa a sentir cansaço exagerado ao subir escadas, caminhar curtas distâncias ou realizar tarefas do dia a dia, muitas vezes isso é confundido com sedentarismo. Mas, na verdade, é um sinal de que o sistema cardiorrespiratório já está sobrecarregado pelo excesso de peso. O coração e os pulmões precisam trabalhar mais, e isso gera um desgaste precoce", explica a nutróloga.

 

2. Roncos intensos e sono fragmentado

Segundo a Dra. Bruna Durelli, esse é um incômodo frequente entre pessoas acima do peso. "A apneia do sono é uma das consequências mais comuns da obesidade, mas pouco reconhecida. O acúmulo de gordura na região cervical e abdominal interfere diretamente na respiração noturna. Muitos pacientes roncam alto, acordam várias vezes sem perceber ou têm sonolência ao longo do dia — sintomas que não devem ser ignorados", diz.

 

3. Ganho de gordura abdominal

Mais do que uma questão estética, a gordura abdominal representa um importante sinal de alerta para a saúde. "A obesidade visceral, caracterizada pelo acúmulo de gordura na região do abdômen, está diretamente associada a riscos cardiovasculares, inflamação sistêmica e resistência à insulina. A circunferência abdominal elevada é hoje um dos principais preditores para doenças como diabetes tipo 2 e hipertensão", destaca a nutróloga.

 

4. Ciclos menstruais irregulares e infertilidade

A obesidade em mulheres, além de afetar tarefas diárias, também pode comprometer a função hormonal. "No caso das mulheres, o excesso de tecido adiposo provoca desequilíbrios hormonais importantes. Isso pode se manifestar em irregularidade menstrual, síndrome dos ovários policísticos e dificuldade para engravidar. É uma questão ginecológica, mas que começa com um distúrbio metabólico", pontua.

 

5. Dores nas articulações

O impacto da obesidade vai além do cansaço e da falta de fôlego — ele também compromete a saúde das articulações. "As articulações são diretamente impactadas pelo excesso de peso. Joelhos, tornozelos e coluna precisam sustentar uma carga acima da ideal, o que acelera processos degenerativos como artrose e hérnias discais. A dor é um alerta precoce de que o corpo está em sobrecarga", esclarece a médica.

 

6. Queda na autoestima e isolamento social

Embora a saúde física seja frequentemente destacada quando se fala em obesidade, a saúde mental também merece atenção especial. "O impacto da obesidade na saúde mental ainda é subestimado. Muitos pacientes desenvolvem ansiedade, depressão e evitam o convívio social por vergonha da própria imagem ou experiências de preconceito. Esse sofrimento emocional, se ignorado, pode agravar ainda mais o quadro clínico e dificultar a adesão ao tratamento", analisa a Dra. Bruna Durelli.

 

7. Cicatrização lenta e maior propensão a infecções

De acordo com a médica, os efeitos do excesso de gordura corporal podem comprometer a saúde da pele. "O tecido adiposo em excesso interfere na microcirculação e na resposta inflamatória do organismo. Isso significa que até feridas pequenas podem demorar mais para cicatrizar, aumentando o risco de infecções cutâneas e complicações após procedimentos cirúrgicos", conta a nutróloga.

 

A Dra. Bruna Durelli reforça que a obesidade precisa ser tratada com seriedade, indo muito além de uma questão estética. "Se continuarmos ignorando os sinais que o corpo nos dá e tratando o excesso de peso apenas como uma questão estética, seguiremos ampliando esse abismo entre o cuidado ideal e a realidade da saúde pública no país", alerta.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/7-sinais-de-que-a-obesidade-esta-afetando-a-sua-saude,21f8581eeb5cc9e3ac0e7c68691fe551smecd7g5.html?utm_source=clipboard - Por Maria Fernanda Benedet - Foto: Peakstock | Shutterstock / Portal EdiCase