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segunda-feira, 28 de outubro de 2024

10 cuidados importantes durante a prática de atividade física


Veja como alguns hábitos são importantes para evitar problemas de saúde

 

A prática de atividade física tem se tornado cada vez mais comum na rotina dos brasileiros, como comprovam academias, parques e ruas cada vez mais lotados. Segundo a pesquisa “Vigitel 2006-2023 Prática de Atividade Física”, divulgada pelo Ministério da Saúde (MS), de 2009 a 2023 cresceu o número de pessoas com 18 anos ou mais que praticam atividade física no tempo livre, de 30,3% para 40,6%.

 

Esse fato pode ser explicado pelos benefícios proporcionados pelos exercícios, como prevenção de doenças e aumento da longevidade. “Entre outros benefícios, a prática de exercícios físicos melhora a circulação e o retorno venoso, contribui para a queima de gordura e para o desenvolvimento da musculatura e fortalece o sistema imunológico”, explica a cirurgiã vascular Dra. Aline Lamaita, membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular.

 

Todavia, antes de entrar no modo atleta e começar a treinar, é importante adotar alguns cuidados para prevenir problemas e até melhorar a performance. Veja a seguir!

 

1. Busque orientação profissional

Antes de iniciar a prática de qualquer tipo de atividade física , é importante que você procure um profissional capacitado, como educadores físicos, para orientá-lo sobre como realizar os exercícios físicos corretamente.

“A prática de atividade física sem o devido acompanhamento profissional pode acarretar sobrecarga, repetição excessiva e realização incorreta dos exercícios, que estão entre as principais causas de lesões do joelho, por exemplo”, afirma o Dr. Marcos Cortelazo, ortopedista especialista em joelho e traumatologia esportiva, membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT).

O médico acrescenta que, caso você já sinta dores, é importante também consultar um ortopedista para passar por uma avaliação e verificar quais tipos de exercícios você está apto a praticar.

 

2. Atente-se à alimentação

Uma alimentação inadequada antes do treino pode provocar sintomas como tonturas, enjoos e outros desconfortos digestivos. “O ideal é realizar uma alimentação leve, com alimentos de digestão não muito rápida, como iogurte com granola, banana com aveia, sanduíche de pão integral com pasta de amendoim e geleia sem açúcar ou suco de beterraba, laranja, maçã e chia. Todas essas são opções excelentes de pré-treino leve e de fácil e lenta digestão pela presença de fibras”, explica a nutróloga Dra. Marcella Garcez, diretora e professora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).

Após o treino, também é importante ter atenção com a alimentação para repor as energias. “Depois do treino, é recomendado realizar uma refeição adequada para repor as necessidades de carboidratos, proteínas, gorduras e água de acordo com a intensidade da atividade”, acrescenta.

 

3. Comece devagar

Exercitar-se de forma exagerada também pode causar sintomas como tontura e dor de cabeça, além de favorecer o surgimento de lesões. Por exemplo, uma pessoa sedentária que realiza exercícios muito intensos na academia pode acabar passando mal, pois o corpo dela não está preparado para aquele tipo de atividade. “Por isso, o ideal é que a atividade física seja introduzida de forma lenta e progressiva”, destaca a Dra. Aline Lamaita.

 

4. Utilize roupas adequadas

O atrito entre a pele suada e a roupa pode favorecer o surgimento de erupções acneiformes, como cravos, espinhas e foliculite, problema popularmente conhecido como acne mecânica. “Tecidos como lã, elastano e nylon, muito utilizados em roupas de frio, e poliéster, comum em trajes esportivos, estão entre os principais culpados”, diz a dermatologista Dra. Claudia Marçal, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Segundo a médica, isso acontece porque esses tecidos causam uma fricção maior com a pele e impedem que ela respire, causando superaquecimento e retenção do suor. Para prevenir, a Dra. Claudia Marçal recomenda evitar o uso de calças muito justas e roupas de tecidos que retêm o suor.

“Para evitar o surgimento destas erupções acneiformes, prefira sempre roupas de algodão. Além disso, após o exercício, remova a roupa suada o mais breve possível, para permitir que a pele respire adequadamente e prevenir o entupimento dos poros e o aparecimento de foliculite”, recomenda.

 

5. Escolha o calçado correto

O tipo de tênis que você utiliza durante os exercícios físicos também é importante. “O calçado deve oferecer estabilidade, possuir um tamanho adequado para seu pé e, claro, ser confortável. Além disso, o tênis escolhido deve estar de acordo com o seu tipo de pisada e a atividade física que será praticada”, explica o Dr. Marcos Cortelazo.

Conforme o médico, o calçado pode variar conforme a atividade física. “Quem realiza caminhadas ou corridas, por exemplo, deve optar por tênis específicos que possuam um bom sistema de amortecimento para reduzir o impacto do contato com o solo nas articulações”, exemplifica. No caso do treino de pernas em agachamento, por exemplo, o tênis deve ter solado reto. O especialista ressalta que, na dúvida quanto ao calçado ideal, a melhor opção é pedir orientação de um ortopedista.

 

6. Verifique a possibilidade de usar uma meia de compressão

As meias de compressão podem ser grandes aliadas para praticantes de atividade física. “Existem diversos benefícios em usar a meia elástica esportiva. Por exemplo, o acessório mantém os músculos aquecidos, dá sustentação à musculatura, diminuindo a vibração muscular, melhora o retorno venoso e reduz a concentração de ácido lático e pirúvico nos músculos”, diz a Dra. Aline Lamaita.

Segundo ela, a meia pode até favorecer o rendimento na atividade física. “Tudo isso resulta em redução da fadiga muscular e diminuição da incidência de câimbras e dores na panturrilha, além de diminuir o tempo de recuperação pós-atividade física. Além disso, a meia também melhora a propriocepção e o alinhamento muscular. Com isso, temos uma melhora de rendimento durante o esporte”, explica.

Mas antes de começar a usar as meias de compressão é importante consultar um cirurgião vascular para receber orientações específicas quanto ao modelo adequado e o modo de uso. “Uma meia compressiva colocada de forma errada ou com a compressão errada pode garrotear a perna e prejudicar a circulação. Logo, é indispensável consultar um cirurgião vascular”, alerta a profissional.

 

7. A quecimento é essencial

Independentemente do exercício, é fundamental realizar uma sessão de aquecimento antes de iniciá-lo. “O aquecimento é indispensável para preparar o corpo todo, de articulações até órgãos como o coração, para o exercício que está por vir. Começar a se exercitar com o músculo e as articulações ainda rígidas pode favorecer a ocorrência de lesões”, diz o Dr. Marcos Cortelazo.

Vale ressaltar ainda que alongamento e aquecimento não são sinônimos e ambos devem ser realizados antes da prática de exercícios, iniciando com o aquecimento e, em seguida, o alongamento. “O alongamento ajuda a aumentar a flexibilidade dos músculos e a amplitude das articulações, o que contribui, por exemplo, para diminuir a carga e a pressão sobre os joelhos e, consequentemente, o risco de lesões”.

 

8. Aposte em exercícios de fortalecimento

Engana-se quem acredita que exercícios de fortalecimento muscular são indicados apenas para atletas de alto rendimento. Na verdade, é uma prática que deve ser adotada por qualquer pessoa, pois é de grande ajuda principalmente na prevenção de lesões dos joelhos.

“Como o joelho depende da ação de 10 músculos para funcionar: quadríceps femoral (vasto medial, vasto intermédio, vasto lateral e reto femoral), isquiotibiais (semitendíneo, semimembranáceo e bíceps femoral), tensor da fáscia lata e gastrocnêmios (gastrocnêmio medial e gastrocnêmio lateral), o alongamento e fortalecimento desses músculos melhora a função articular do joelho”, explica o Dr. Marcos Cortelazo.

Além disso, conforme o médio, o fortalecimento também ajuda a manter a estabilidade durante o movimento e reduz a carga sobre a articulação. “Logo, se os músculos da região estiverem fracos, a locomoção fica prejudicada e a articulação torna-se mais propensa ao desgaste e danos. Por isso, os exercícios de fortalecimento muscular são indispensáveis, afinal, quanto mais fortes forem seus músculos, mais protegidas estarão suas articulações”, destaca.

 

9. Cuide da pele após o treino

Após praticar qualquer tipo de exercício físico, é importante adotar uma rotina de cuidados com a pele pós-treino, pois, segundo a Dra. Claudia Marçal, o suor possui um pH muito ácido, o que pode prejudicar o tecido cutâneo, gerando desidratação, irritação e até mesmo acne devido ao entupimento dos poros.

 “Após o treino, é fundamental higienizar, tonificar, hidratar e, caso você malhe durante o dia, proteger a pele. No caso das atividades mais pesadas, que geram mais radicais livres, é recomendado ainda usar ativos antioxidantes na hora da hidratação, para evitar o enfraquecimento das proteínas de sustentação da pele. Podemos utilizar ingredientes como Vitamina C, Alistin, Arct-Alg, Hyaxel e ácido hialurônico com o objetivo de hidratar a pele e reparar o tecido”, diz a especialista.

 

10. Fique atento aos sinais do seu corpo

Ao sentir dores, por exemplo, no joelho durante a prática de atividade física, não ignore! Interrompa o exercício e preste atenção na evolução da dor. “Normalmente, dores que ocorrem durante ou após a prática de atividade física e desaparecem espontaneamente não tendem a ser graves. Geralmente, trata-se de dor pós-esforço”, explica o Dr. Marcos Cortelazo.

No entanto, conforme o médico, dores que não regridem espontaneamente são um sinal de alerta. “Nesses casos, é fundamental que você não tente continuar a prática e busque um ortopedista o quanto antes para passar por uma avaliação e receber o diagnóstico e o tratamento adequado”, finaliza.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-10-28/10-cuidados-importantes-durante-a-pratica-de-atividade-fisica.html - Por Pedro Del Claro - Imagem: Studio Romantic | Shutterstock

 

Mil poderão cair ao teu lado, e dez mil à tua direita; mas tu não serás atingido.

Salmos 23:4

domingo, 27 de outubro de 2024

Não basta escovar os dentes: 7 hábitos que provocam mau hálito


O cuidado com os dentes deve ir muito além da higienização. Conheça 7 atitudes que trazem prejuízos para a saúde bucal

 

Está bastante enganado quem acredita que basta escovar os dentes e fazer o uso do fio dental para manter a saúde bucal em dia. Na verdade, é preciso muito mais do que isso, o que inclui abandonar alguns hábitos comuns, que podem parecer inofensivos.

 

A saúde bucal pode garantir um sorriso bonito, mas, além disso, ela está atrelada ao bem-estar de todo o organismo. Um exemplo é a ligação dos dentes com o coração. Segundo a cirurgiã-dentista Marcela O ́Neal, aproximadamente 36% das mortes ligadas aos problemas cardíacos tem início na saúde bucal. 

 

"Investir no cuidado da saúde bucal contribui com o diagnóstico e a prevenção de problemas como infarto, endocardite bacteriana e acidente vascular cerebral (AVC). Desses, mais de 40% dão os primeiros indícios através de sintomas na boca'', estima a especialista.

 

Por isso, é imprescindível manter uma boa rotina de cuidados com os dentes. O  cirurgião-dentista Anderson Brasil destaca sete hábitos que você deve abandonar. Confira:

 

1) Mastigar e morder objetos

Ter o hábito de mordiscar objetos como tampa de caneta, por exemplo, é bastante prejudicial para a saúde dos dentes. “O ato de mastigar apenas de um lado é algo que costuma ser involuntário, porém, devemos prestar atenção. A saúde bucal é colocada em risco levando a uma sobrecarga dos dentes, com maior risco de desgaste e dores musculares", afirma o especialista.

 

2) Escovar os dentes com muita força

Preste atenção quando for escovar os dentes, e tome cuidado para não aplicar muita força na escova. Isso porque, esse ato, de acordo com Anderson, "pode danificar a gengiva e os dentes, podendo desencadear sensibilidade e ferimentos".

 

3) Abrir garrafas e embalagens com os dentes

Nesse caso, o perigo é lesionar a mandíbula ou quebrar algum dente, adverte o cirurgião-dentista.

 

4) Palitar os dentes

"O uso de palitos pode lesionar a gengiva resultando em uma inflamação ou infecção, além de provocar uma retração gengival levando a uma sensibilidade na área", alerta o profissional.

 

5) Manter bebidas ácidas por muito tempo na boca

"Bebidas alcoólicas em excesso provocam ressecamento da mucosa bucal aumentando a suscetibilidade para o desenvolvimento de diversos problemas. Refrigerantes também podem levar a erosão do esmalte dos dentes", explica. Portanto, é recomendável diminuir o consumo desses produtos.

 

6) Fazer procedimentos estéticos de maneira inadequada

O especialista destaca que é importante saber que todo tratamento deve ser feito com cautela e com um profissional capacitado para tal procedimento.

 

7) Fumar

Cessar o tabagismo é fundamental, pois o cigarro "pode desencadear inflamações na gengiva, perda de dentes e até mesmo desenvolver câncer na boca", finaliza Anderson.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/nao-basta-escovar-os-dentes-7-habitos-que-provocam-mau-halito,6c7c3a0974673aeaa298a2f5848fc075llfvu3sh.html?utm_source=clipboard - Foto: Shutterstock


"E Jesus, respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane; Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos." Mateus 24:4

terça-feira, 15 de outubro de 2024

7 hábitos para prevenir a obesidade


Médico ensina atitudes que ajudam a evitar o ganho de peso e melhoram a qualidade de vida

 

Pequenas mudanças no dia a dia, como escolher alimentos nutritivos, encontrar prazer na atividade física e cuidar da saúde mental, fazem toda a diferença.

 

Pequenas mudanças no dia a dia, como escolher alimentos nutritivos, encontrar prazer na atividade física e cuidar da saúde mental, fazem toda a diferença.

 

A obesidade afeta profundamente o bem-estar e compromete a qualidade de vida das pessoas. Além disso, está associada ao desenvolvimento de outras doenças, como problemas cardiovasculares, diabetes e hipertensão, que surgem muitas vezes de forma silenciosa.

 

Para prevenir a obesidade é necessário adotar hábitos saudáveis de maneira gradual e consciente. Pequenas mudanças no dia a dia, como escolher alimentos nutritivos, encontrar prazer na atividade física e cuidar da saúde mental, fazem toda a diferença.

 

Números da obesidade no Brasil

Além dos impactos físicos, a obesidade afeta diretamente a saúde mental e o bem-estar social, criando um cenário preocupante. Conforme dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 1 bilhão de pessoas em todo o mundo são portadoras da doença. No Brasil, segundo o estudo do Congresso Internacional sobre Obesidade (ICO), até 2044, quase metade da população adulta brasileira (48%) terá obesidade, e mais 27% apresentarão sobrepeso.

 

A pesquisa revela que, atualmente, 56% dos brasileiros já enfrentam essa condição (34% com obesidade e 22% com sobrepeso). Para o Dr. Alexandre Calandrini, coordenador médico da Sami Saúde, a rotina das pessoas costuma ter vários hábitos que favorecem o ganho de peso.

 

“A correria diária leva muitos a optarem por alimentos ultraprocessados, ricos em açúcares e gorduras, mas pobres em nutrientes. É essencial promover mudanças no estilo de vida que incentivem a atividade física e uma dieta balanceada, não apenas na luta contra a obesidade, mas na prevenção de diversas outras enfermidades”, explica o médico.

 

7 dicas para prevenir a obesidade

Abaixo, o Dr. Alexandre Calandrini dá dicas sobre como evitar os quadros de obesidade. Contudo, o médico reforça que essas sugestões não substituem o acompanhamento médico. Veja abaixo:

 

1. Alimentação balanceada

Opte por uma dieta rica em frutas, verduras, grãos integrais e proteínas magras. Evite alimentos ultraprocessados e ricos em açúcares. Organize suas refeições e lanches para evitar escolhas alimentares impulsivas.

 

2. Consumo consciente

Preste atenção ao que você come e como se sente durante as refeições. Evite comer por tédio ou ansiedade.

 

3. Hidratação adequada

Beba bastante água ao longo do dia. Muitas vezes, a sede é confundida com fome.

 

4. Atividade física

Pratique atividades físicas pelo menos 150 minutos por semana. Caminhadas, corridas, natação e dança são boas opções.

 

5. Sono de qualidade

Priorize um sono adequado, entre sete e nove horas por noite, pois a privação de sono pode influenciar o ganho de peso.

 

6. Redução do estresse

Encontre maneiras saudáveis de lidar com o estresse como: meditação, yoga ou outras atividades relaxantes.

 

7. Acompanhamento médico regular

Mantenha consultas regulares com o seu médico para monitorar sua saúde e receber orientações personalizadas.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-10-15/7-habitos-para-prevenir-a-obesidade.html


Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.

Zacarias 4:6



segunda-feira, 30 de setembro de 2024

8 cuidados ao começar a praticar corrida


Veja como alguns hábitos são importantes para correr sem prejudicar a saúde

 

A corrida é uma das atividades físicas mais populares entre os brasileiros, conquistando adeptos em todas as regiões. Entre 2022 e 2023, o número de eventos de corridas de rua aumentou em 20%, segundo a Associação Brasileira de Corridas de Rua (ABCR), e estima-se que mais de 13 milhões de pessoas no país pratiquem essa modalidade regularmente. O esporte traz diversos benefícios à saúde e tem se tornado uma opção cada vez mais comum para quem busca uma vida mais ativa.

 

Tal crescimento está atrelado a acessibilidade do exercício, afinal basta um par de tênis confortáveis e muita disposição para colocar o pé na estrada — ou na esteira. Para tornar as coisas ainda melhores, os resultados costumam aparecer rápido, em forma de redução do estresse, melhora da ansiedade e do sono, além de progresso na capacidade cardiovascular.

 

Para os novos praticantes, é importante minimizar o risco de lesões. Nesse sentido, deve-se começar a correr de forma gradual, sem pressa, com trechos curtos e alternando entre caminhada e corrida. Confira abaixo 8 dicas do Dr. Wander Ama, ortopedista especializado em medicina esportiva da Soldiers Nutritions, que, além de médico, é um corredor ativo!  

 

1. Escolha o calçado certo

Não se trata apenas de conforto, mas também de segurança. Escolha calçados que ofereçam suporte adequado e que proporcionem boa absorção de impacto.

 

2. Não se esqueça do aquecimento

O aquecimento não deve ser ignorado, pois vai preparar os músculos e aumentar a circulação sanguínea, deixando o corpo pronto para a corrida. 

 

3. Monitore seu progresso

É uma maneira excelente de manter a motivação e ajustar os treinos conforme a necessidade. Existem diversos aplicativos de corrida que podem ajudar nisso.

 

4. Corra em diferentes terrenos

Alternar entre diferentes superfícies, como trilhas, calçadas e estradas, mantém os treinos estimulantes, trabalha diferentes músculos e melhora a agilidade e o equilíbrio. 

 

5. Hidrate-se adequadamente

Beber água antes, durante e depois da corrida é necessário para manter a performance e prevenir a desidratação, capaz de provocar fadiga e cãibras.

 

6. Aplique técnicas de respiração

Sincronizar a respiração com o ritmo da corrida, como inspirar por três passos e expirar por dois, pode ajudar a manter um padrão respiratório eficiente e evitar a fadiga precoce.

 

7. Escute seu corpo

Se sentir dor ou desconforto que não desaparece com o descanso, deve-se reduzir a intensidade da corrida ou parar a atividade para buscar orientação médica.

 

8. Cuide da alimentação

É preciso prestar atenção na alimentação e, se necessário e recomendado por um médico, suplementar nutrientes que ajudam a aumentar a energia e colaboram para a recuperação pós-treino. "Uma suplementação adequada é importante para quem pratica corrida, pois ajuda a melhorar os resultados", afirma o Dr. Wander Ama.

 

Dessa maneira, é possível praticar corrida sem prejudicar a saúde. "Seguir uma rotina com boa nutrição e tempo de descanso é fundamental para aproveitar ao máximo os benefícios da corrida. É importante adaptar a intensidade e a frequência das corridas às necessidades e capacidades pessoais para não se machucar", complementa o Dr. Wander Ama. Antes de começar qualquer atividade física, recomenda-se passar por uma avaliação médica. 

 

Fonte: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/autocuidado/8-cuidados-ao-comecar-a-praticar-corrida,303c8439a77b01bc5d6109381d129b548zwc4tnd.html?utm_source=clipboard - Por Vanessa Oliveira - Foto: Drazen Zigic | Shutterstock / Portal EdiCase


"E Jesus, respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane; Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos." Mateus 24:4


sábado, 28 de setembro de 2024

9 hábitos importantes para prevenir doenças cardíacas


Sono e alimentação, além da prática de atividade física, são importantes para manter o coração saudável

 

Em 29 de setembro, o mundo celebra o Dia do Coração, data dedicada à conscientização sobre a saúde cardiovascular e a prevenção de doenças que afetam esse órgão, como infartos e acidentes vasculares cerebrais (AVCs). De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as cardiopatias são responsáveis por cerca de 31% da mortalidade a nível global. Elas matam 17,9 milhões de pessoas por ano, sendo 400 mil no Brasil.

 

Diante do cenário, é fundamental estar ciente dos fatores de risco e medidas preventivas que podem ser adotadas. Isso porque a maioria das doenças cardíacas podem ser prevenidas com mudanças no estilo de vida, por meio de uma abordagem multidisciplinar que integra alimentação saudável, sono de qualidade e atividade física regular. Veja a seguir!

 

Sono: a importância do descanso

A saúde do sono, tanto em qualidade quanto em quantidade, está diretamente relacionada à saúde do coração. Quem dorme mal apresenta um risco 35% maior de desenvolver aterosclerose – condição caracterizada pelo acúmulo de substâncias nocivas nas artérias –, indica estudo publicado no Journal of American College of Cardiology (JACC).

 

Sara Giampá, pesquisadora científica da Biologix, healthtech brasileira especializada em medicina do sono, explica que o sono inadequado pode prejudicar a saúde do coração a longo prazo. “O sono insuficiente pode levar a inflamações e à desregulação hormonal, aumentando o risco de problemas cardíacos, como a hipertensão arterial. Recomenda-se que os adultos durmam entre 7 e 9 horas por noite para garantir o funcionamento adequado do organismo”, afirma.

 

Dicas práticas

Para dormir bem:

 

Estabeleça uma rotina: tente dormir e acordar sempre no mesmo horário, mesmo nos fins de semana.

Crie um ambiente propício: mantenha o quarto escuro e silencioso. Evite eletrônicos, pois a luz azul emitida por celulares e computadores pode interferir na produção de melatonina, o hormônio da escuridão (produzido na ausência de luz), que auxilia o início e a manutenção do sono.

Consulte um especialista em sono: eles podem recomendar exames para diagnosticar distúrbios do sono, como a apneia, e sugerir os melhores tratamentos, como aparelhos e terapias comportamentais.

 

Alimentação: o poder do que você come

Comer frutas, verduras, grãos integrais e peixes contribui para a saúde cardiovascular. Em uma meta-análise que reuniu oito estudos, publicado no periódico JRSM Cardiovascular Disease , chegou-se à conclusão de que uma dieta rica em vegetais verdes está associada à redução em 16% da incidência de doenças cardíacas .

 

“Manter uma dieta saudável, rica em verduras, alho, frutas vermelhas – que são fontes de antioxidantes –, e incluir azeite de oliva extravirgem prensado à frio é o ideal. Priorizar peixes do mar, carnes magras, alimentos integrais, e evitar embutidos como mortadela e salame. Lembrando, hipertensão arterial, diabetes, dislipidemias, sedentarismo e tabagismo são os principais causadores de infarto e AVC”, orienta José Eduardo D’ottaviano, clínico geral da Clínica da Cidade.

 

Dicas práticas

Para manter a saúde do coração por meio da alimentação:

 

Inclua mais fibras na dieta: alimentos como aveia, leguminosas e vegetais são ricos em fibras, que ajudam a reduzir o colesterol.

Escolha gorduras saudáveis: prefira peixes como salmão e sardinha, ricos em ômega 3, e use azeite de oliva em vez de manteiga.

Reduza o sódio: o excesso de sal pode levar à hipertensão. Experimente temperar os alimentos com ervas e especiarias.

 

Atividade física: movimente-se pelo seu coração

A prática regular de exercícios também é fundamental para o coração. Um estudo com 33.576 pacientes, publicado no Journal of the American College of Cardiology (JACC), mostrou que pessoas ativas têm 50% menos risco de morte por cardiopatia. Por esta razão, a Organização Mundial da Saúde recomenda pelo menos 150 minutos de atividade física moderada por semana.

 

“A prática regular de atividades físicas ajuda a reduzir a pressão arterial, os níveis de colesterol e o estresse, além de melhorar a qualidade do sono e contribuir para a manutenção de um peso saudável”, pontua a pesquisadora da Biologix, Sara Giampá, também profissional de Educação Física.

 

Dicas práticas

Para manter o coração saudável:

 

Encontre uma atividade que você goste: seja caminhada, dança ou natação, o importante é se manter em movimento.

Incorpore pequenas mudanças no dia a dia: suba escadas em vez de usar o elevador e faça caminhadas durante as pausas no trabalho.

Exercícios de força: inclua atividades que aumentam a força muscular pelo menos duas vezes por semana, como musculação, treino funcional e pilates.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-09-28/9-habitos-importantes-para-prevenir-doencas-cardiacas.html - Por Helena Maeda - Imagem: Desizned | Shutterstock


“Não há nada escondido que não venha a ser revelado nem oculto que não venha a ser conhecido. O que vocês disseram no escuro será ouvido à luz do dia; o que sussurraram nos ouvidos dentro de casa será proclamado dos telhados.” (Evangelho de Lucas 12:2).


terça-feira, 3 de setembro de 2024

7 hábitos que prejudicam a saúde e a aparência do seu cabelo


Dermatologista alerta sobre os danos causados por hábitos comuns do dia a dia. Entenda o que pode prejudicar a saúde do seu cabelo

 

O cabelo é a moldura do rosto e, portanto, é essencial para a autoestima. Não à toa, os fios são um dos principais focos da rotina diária de cuidados. Mas os esforços para ter um cabelo bonito e saudável podem ser nulos se você manter alguns hábitos prejudiciais às madeixas.

 

A Dra. Jaqueline Zmijevski, dermatologista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e Fellow em Tricologia pela Associação Médica Brasileira (AMB), aponta as ações que podem colocar em risco a saúde e beleza do seu cabelo. Confira:

 

Tabagismo

O hábito de fumar pode prejudicar o couro cabeludo e, consequentemente, os fios. “As substâncias tóxicas presentes no cigarro podem levar à vasoconstrição, reduzindo a oxigenação e o aporte de nutrientes que são essenciais para que o cabelo permaneça saudável e cresça adequadamente”, explica a dermatologista. Ela acrescenta que o cigarro pode deixar os fios opacos e amarelados por conta da oxidação.

 

Alimentação desbalanceada

Uma alimentação desequilibrada com falta de nutrientes pode afetar diretamente a saúde capilar. “Em momentos de carência nutricional ou dietas restritivas, o organismo tende a priorizar os órgãos e tecidos vitais, o que não é o caso dos cabelos. Por isso, os fios são um dos primeiros afetados por desequilíbrios nutricionais, sofrendo, muitas vezes, com estagnação de crescimento e queda”, afirma a médica.

 

Higiene incorreta

A higiene regular do couro cabeludo é fundamental para manter a saúde capilar. Isso porque ela evita o acúmulo de oleosidade e resíduos que, por sua vez, podem favorecer a proliferação de fungos, queda de cabelo e o surgimento de doenças como a dermatite seborreica.

A dermatologista destaca que a lavagem deve ser feita da forma correta. “É importante evitar o uso de temperaturas muito altas na hora de lavar os cabelos, pois a água quente pode remover excessivamente a oleosidade natural e a barreira protetora do couro cabeludo, favorecendo o ressecamento e coceira”, alerta.

Ela esclarece que o shampoo deve se concentrar no couro cabeludo, e apenas a espuma do produto deve escorrer pelo comprimento dos fios, sem esfregá-los. Em contrapartida, o condicionador não pode ser aplicado na raiz dos fios, apenas no comprimento para auxiliar na reposição de lipídios, isto é, a gordura boa que o shampoo remove. “Dessa forma, promovemos alinhamento dos fios e controle do frizz”, afirma Jaqueline.

 

Estresse

O controle do estresse é outra medida essencial para deixar as madeixas bonitas e saudáveis. “O cortisol é o principal hormônio liberado quando estamos sob efeito de estresse. O problema é que níveis elevados de cortisol podem levar a um quadro inflamatório que impede o crescimento dos fios e está envolvido no processo de queda dos cabelos”, alerta a médica.

Uma ótima maneira de controlar o estresse é, por exemplo, através da prática de exercícios físicos. “Além de auxiliar na redução do estresse e na melhora do sono, a prática regular de atividade física contribui para aumentar o fluxo sanguíneo, assim melhorando o aporte de nutrientes e oxigênio para o couro cabeludo, o que cria um ambiente ideal para o crescimento de fios saudáveis”, revela.

 

Falta de sono

O sono de qualidade é indispensável para o bom funcionamento do organismo, e, portanto, para a saúde do cabelo. “A falta de sono aumenta o estresse, atrapalha a absorção de nutrientes e a produção de hormônios, prejudica o bom funcionamento do sistema imunológico e impede que o organismo consiga reparar os danos sofridos ao longo do dia. Essas condições podem favorecer a queda capilar, o aparecimento de fios brancos e o aumento da oleosidade no couro cabeludo”, alerta a dermatologista.

 

Uso de ferramentas de calor

O uso de secador e chapinha também podem prejudicar os fios se forem utilizados de maneira frequente e incorreta. Isso pode causar o chamado “bubble hair”. “O bubble hair consiste na formação de bolhas dentro dos fios devido ao dano térmico provocado pelas ferramentas de calor que literalmente fervem a água dos cabelos. Com isso, a integridade dos fios é prejudicada, tornando-os mais quebradiços”, explica a médica, que, para minimizar os danos, recomenda maneirar no uso das ferramentas de calor. Além disso, é indicado investir em um protetor térmico para quando for utilizá-las.

 

Consumo de álcool

As bebidas alcoólicas, se consumidas com frequência e em quantidade excessiva, também podem impactar na saúde dos cabelos. “Em curto prazo, o álcool prejudica a hidratação de todo o organismo, inclusive dos cabelos, que se tornam mais ressecados, frágeis e quebradiços. Já a longo prazo, as bebidas alcoólicas podem prejudicar o aporte de nutrientes para os fios e aumentar a inflamação do couro cabeludo. Isso favorece a queda de cabelo e contribui para a piora da dermatite seborreica, por exemplo”, esclarece a dermatologista.

 

A médica ainda destaca que, no caso de alterações nos fios e couro cabeludo mesmo na ausência desses hábitos, é importante consultar um especialista. “Apenas o médico poderá realizar uma avaliação e indicar o tratamento mais adequado para o seu caso”, finaliza Jaqueline.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/cabelo-bonito-e-saudavel-7-habitos-prejudiciais-aos-fios.phtml#google_vignette - By Redação / Foto: Shutterstockgui


Deem graças em todas as circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus.

1 Tessalonicenses 5:18


domingo, 18 de agosto de 2024

Médica revela 8 dicas para melhorar a qualidade de vida e o bem-estar


Manter a saúde em dia é fundamental para a qualidade de vida. Veja como fazer isso através de hábitos simples do dia a dia

 

Em meio a uma rotina agitada e inúmeros desafios do dia a dia, a saúde se torna um pilar fundamental para a nossa qualidade de vida. Por isso, é importante sempre lembrarmos de cuidar do nosso bem-estar físico, mental e emocional. Isso implica, necessariamente, em adotar hábitos saudáveis e buscar o equilíbrio em todas as áreas da nossa vida.

 

A médica cardiologista intensivista Dra. Thalita Merluzzi reforça a importância da prevenção e do autocuidado como ferramentas poderosas para promover a saúde e o bem-estar.

 

“A prevenção é a melhor forma de cuidar da saúde. Além disso, pequenas mudanças no dia a dia podem fazer uma grande diferença em nossa qualidade de vida”, destaca a especialista.

 

8 dicas para melhorar a qualidade de vida

 

Pensando nisso, a profissional destaca algumas pequenas mudanças que podem fazer uma grande diferença em nossa qualidade de vida. Confira:

 

1. Alimentação balanceada: Incorporar mais frutas, vegetais e grãos integrais na dieta, bem como reduzir a ingestão de alimentos processados e ricos em gorduras saturadas, pode melhorar significativamente a saúde.

 

2. Hidratação adequada: Beber água suficiente ao longo do dia ajuda a manter o corpo hidratado, melhorando a saúde da pele, a função renal, cardiovascular e a digestão.

 

3. Exercícios regulares: A prática regular de atividades físicas, como caminhadas, corridas ou exercícios em casa, pode melhorar a saúde cardiovascular, fortalecer os músculos e, além disso, melhorar o humor.

 

4. Descanso adequado: Garantir uma boa noite de sono é essencial para a recuperação do corpo e a saúde mental. Estabelecer uma rotina de sono regular e relaxar antes de dormir pode melhorar a qualidade do sono.

 

5. Gerenciamento do estresse: Praticar técnicas de relaxamento, como meditação, yoga ou respiração profunda, pode ajudar a reduzir os níveis de estresse e melhorar a saúde mental.

 

6. Limitação do consumo de álcool e tabaco: Reduzir o consumo de álcool e evitar o tabagismo pode ter um impacto positivo na saúde, pois reduz o risco de doenças crônicas.

 

7. Cuidados com a saúde mental: Fazer pausas durante o dia para relaxar, praticar hobbies e buscar apoio emocional quando necessário são importantes para manter a saúde mental.

 

8. Manutenção de relações saudáveis: Investir em relacionamentos positivos e construtivos pode melhorar a saúde emocional e o bem-estar geral.

 

Além disso, a Dra. Thalita destaca a importância de consultar regularmente um profissional de saúde, realizando exames preventivos e seguindo as orientações médicas. “A saúde é um bem precioso que devemos cuidar com carinho e atenção”, ressalta a especialista.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/medica-da-8-dicas-para-aumentar-a-qualidade-de-vida-e-o-bem-estar.phtml - By Redação - Foto: Shutterstock


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1 João 4:19


terça-feira, 25 de junho de 2024

7 hábitos que podem causar dor de cabeça


Médica explica como alguns cuidados no dia a dia são importantes para ajudar a prevenir esse tipo de problema

 

O incômodo de uma dor de cabeça, além de afetar a saúde e o bem-estar, pode impactar todos os compromissos do dia. As dores de cabeça do tipo cefaleia – tensional – e a migrânea – a famosa enxaqueca –, são a segunda maior causa de incapacidade global e, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a dor do tipo enxaqueca acomete mais de um bilhão de pessoas no mundo.

 

O fato destas dores serem tão comuns e atingir tantas pessoas pode estar ligado, justamente, a hábitos corriqueiros, repetidos todos os dias, que tendem a gerar os quadros de dor. “Alguns hábitos têm o potencial de causar dores de cabeça porque estão relacionados a fatores que podem desencadear alterações fisiológicas no corpo, como tensões musculares, desidratação, alterações nos níveis de neurotransmissores e hormônios que, por sua vez, podem desencadear dores de cabeça tensionais ou enxaquecas”, explica a médica Elisa Rizkalla, profissional da área de Neurologia do AmorSaúde, rede de clínicas parceiras do Cartão de TODOS.

 

Abaixo, veja 7 hábitos comuns listados pela médica como potenciais para gerar dores de cabeça e enxaquecas:

 

1. Má postura

A postura inadequada , principalmente quando se passa longos períodos sentado em uma posição desconfortável, pode levar a tensões musculares na região do pescoço e dos ombros, causando dores de cabeça tensionais.

 

2. Consumo de cafeína em excesso

O consumo exagerado de cafeína pode causar desidratação e vasoconstrição, o que pode levar a dores de cabeça. Além disso, a interrupção brusca da ingestão de cafeína também pode desencadear o desconforto em algumas pessoas.

 

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Segundo a médica, a quantidade segura para o consumo de cafeína varia de pessoa para pessoa. “Em geral, especialistas recomendam que os adultos limitem o consumo da substância a cerca de 400 mg por dia, o que equivale a cerca de quatro xícaras de café. No entanto, algumas pessoas são mais sensíveis à cafeína; por isso, é importante estar atento aos sinais do próprio corpo e ajustar a ingestão conforme necessário”, afirma.

 

3. Estresse

O estresse é um dos causadores mais conhecidos da dor de cabeça. “Quando uma pessoa está estressada, o corpo libera hormônios do estresse , como o cortisol e adrenalina, que causam a tensão dos músculos e vasos sanguíneos. Essa tensão pode levar a dores musculares na região do pescoço e da cabeça, resultando em dores de cabeça tensionais”, afirma.

 

Segundo a médica, o estresse crônico também pode levar a problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão, que podem aumentar a sensibilidade à dor e desencadear ou agravar dores de cabeça.

 

Dormir bem e manter uma rotina de sono regular podem ajudar a prevenir dores de cabeça (Imagem: Ground Picture | Shutterstock)

4. Sono inadequado

O sono inadequado pode ser um fator desencadeante ou agravante. Isso ocorre porque ele desempenha um papel importante na regulação dos processos inflamatórios, na recuperação muscular e na manutenção do equilíbrio hormonal, essenciais para a prevenção de dores de cabeça. “Por outro lado, as dores de cabeça também podem interferir na qualidade do sono, criando um ciclo vicioso em que a falta de sono leva a dores de cabeça”, afirma a médica.

 

Algumas práticas recomendadas por Elisa Rizkalla para melhorar a qualidade do sono e prevenir dores de cabeça são:

 

Estabeleça uma rotina de sono regular: ir para a cama e acordar no mesmo horário todos os dias pode ajudar a regular o seu relógio biológico e melhorar a qualidade do sono.

Crie um ambiente propício para dormir: mantenha o quarto escuro, silencioso e em uma temperatura confortável. Use cortinas blackout, protetores auriculares e um bom colchão para garantir um sono tranquilo.

Evite cafeína, álcool e alimentos pesados antes de dormir: estes podem interferir na qualidade do sono e causar dores de cabeça. Opte por chás de ervas, leite morno ou outras bebidas relaxantes antes de dormir.

Pratique exercícios regularmente: a atividade física regular pode ajudar a reduzir o estresse e melhorar a qualidade do sono. No entanto, evite exercícios intensos próximo da hora de dormir.

 

5. Alimentação inadequada

O consumo excessivo de alimentos ricos em conservantes, gorduras saturadas, açúcares e aditivos químicos, bem como a desidratação, podem desencadear dores de cabeça em algumas pessoas sensíveis a esses alimentos. Além disso, pular refeições ou ficar muito tempo sem se alimentar também pode desencadear crises de enxaqueca em algumas pessoas.

 

Elisa Rizkalla destaca alimentos com potencial para gerar as dores:

 

Queijos envelhecidos, que contêm tiramina, uma substância que pode desencadear enxaquecas;

Alimentos ricos em glutamato monossódico (MSG), como os processados, salgadinhos e molho de soja, podem desencadear dores de cabeça em algumas pessoas sensíveis;

Alimentos ricos em tiramina, como bananas, abacates, vinho tinto e chocolate;

Bebidas alcoólicas, especialmente vinho tinto, cerveja e destilados.

“É importante observar quais alimentos desencadeiam dores de cabeça em você e tentar evitá-los, mantendo uma alimentação saudável e equilibrada. Consultar um médico ou nutricionista também pode ajudar a identificar e gerenciar possíveis gatilhos alimentares para dores de cabeça”, destaca a médica.

 

6. Pouca ingestão de água

A falta de hidratação pode contribuir para dores de cabeça, pois a desidratação tende a levar à diminuição do volume de sangue e, consequentemente, à redução do fluxo sanguíneo para o cérebro. “A quantidade de água recomendada diariamente pode variar de acordo com o peso, idade, sexo e nível de atividade física de cada indivíduo. Como recomendação geral, é sugerido que adultos ingiram cerca de 2 a 3 litros de água por dia, o que equivale a aproximadamente 8 a 12 copos de água”, afirma.

 

A médica destaca ainda que, como a necessidade de água pode variar de pessoa para pessoa, é essencial prestar atenção aos sinais do corpo, como sede e cor da urina, para garantir uma hidratação adequada e prevenir dores de cabeça.

 

7. Uso excessivo de telas

O excesso do uso de telas pode causar dores de cabeça. Isso ocorre devido à tensão nos músculos do pescoço e da cabeça causada pela postura incorreta ao usar dispositivos eletrônicos, pela exposição prolongada à luz azul emitida pelas telas, pelo esforço visual excessivo e pela falta de descanso para os olhos.

 

Por isso, a médica indica:

 

Mantenha uma boa postura ao usar dispositivos eletrônicos, deixando a tela na altura dos olhos e evitando inclinar o pescoço para frente;

Faça pausas a cada hora de uso, olhando para longe da tela por alguns minutos e alongando o pescoço e os ombros;

Regule o brilho da tela e utilize filtros de luz azul para reduzir a exposição a essa luz prejudicial;

Mantenha uma boa iluminação ambiente, evitando reflexos na tela que possam forçar os olhos;

Realize exames oftalmológicos regularmente para garantir que a visão esteja saudável e corrigida, se necessário.

Sintomas para ficar de olho

Geralmente, a dor de cabeça é um problema simples. No entanto, é preciso ficar atento porque, em alguns casos, ela pode indicar alguma outra condição de saúde. Por isso, procure um médico caso apresente:

 

Dor de cabeça repentina e intensa;

Dor de cabeça acompanhada de febre alta;

Dor de cabeça acompanhada de rigidez no pescoço;

Dor de cabeça acompanhada de perda de consciência;

Dor de cabeça acompanhada de visão dupla, turva ou perda súbita de visão;

Dor de cabeça acompanhada de fraqueza em um lado do corpo;

Dor de cabeça acompanhada de problemas de fala, confusão mental ou dificuldade para se locomover;

Dor de cabeça que piora com o tempo ou que não melhora com o uso de medicamentos.

“É importante ressaltar que, em casos de dores de cabeça persistentes e intensas, é recomendado buscar a avaliação de um médico para realizar o diagnóstico correto e receber o tratamento adequado”, aconselha Elisa Rizkalla.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-06-24/7-habitos-que-podem-causar-dor-de-cabeca.html - Por Nayara Campos da Silva - Imagem: Photoroyalty | Shutterstock


"Cuidado com os falsos profetas. Eles vêm a vocês vestidos de peles de ovelhas, mas por dentro são lobos devoradores.” (Mateus 7:15)