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quinta-feira, 25 de setembro de 2025

6 dicas para cuidar bem da pele na primavera


Veja como alguns hábitos são essenciais para mantê-la saudável e bonita nesta época do ano

 

O período que marca o fim do frio intenso e anuncia temperaturas mais equilibradas desperta um convite à renovação. A primavera, conhecida por sua energia acolhedora, também influencia a forma como o corpo reage ao ambiente. Diante desse cenário, pensar em estratégias de cuidado com a pele torna-se essencial para preservar a saúde e valorizar a aparência.

 

Pensando nisso, especialistas compartilham dicas valiosas para você ajustar a sua rotina de beleza e garantir uma pele saudável. Confira!

 

1. Mantenha a hidratação

Nem tão fria a ponto de causar ressecamento, nem tão quente a ponto de deixar a pele brilhosa o tempo inteiro. É possível dizer que a primavera é uma estação equilibrada, o que não quer dizer que devemos descuidar da hidratação. Apesar de sofrer menos com ressecamento durante os dias quentes, a pele ainda necessita de cuidados.

"O melhor veículo para pele oleosa é o sérum ou o gel. O creme, por sua vez, é ideal para a pele seca. Já as peles sensíveis, como aquelas que apresentam rosácea, necessitam de ativos calmantes, enquanto as peles oleosas devem ser tratadas com ativos seborreguladores", explica a dermatologista Dra. Paola Pomerantzeff, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Além disso, também vale a pena usar certos ativos na pele. "É recomendado ainda investir fortemente nos antioxidantes, que vão ajudar a prevenir e reverter os danos causados pela radiação solar, combatendo os radicais livres e retardando o envelhecimento. Nos cosméticos, os antioxidantes mais populares são as vitaminas E e C", lista a médica.

 

2. Tenha cautela ao utilizar ácidos

Como estamos falando de um período de transição de temperatura, ainda dá para usar ácidos na pele, desde que orientado pelo médico. "Os ácidos estimulam a renovação celular da camada mais externa da pele, diminuindo a coesão das células e reduzindo a espessura da camada de queratina, o que torna a pele mais luminosa e com uma textura mais uniforme", explica o dermatologista Dr. Daniel Cassiano, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Os ácidos retinóico e glicólico, além dos retinoides, podem ser usados, mas com cautela. É preciso lembrar que eles devem ter a indicação de um dermatologista, pois este profissional consegue orientar o uso correto dos ácidos renovadores.

"Além disso, é recomendado o uso de filtros solares tonalizados que protegem contra a radiação UV e a luz visível. Dessa maneira, evitamos a irritação da pele e a possível hipercromia pós-inflamatória, principal preocupação do uso dos ácidos nas estações mais quentes", diz o médico.

 

3. Consuma frutas ricas em água

Com as temperaturas aumentando, é indispensável reforçar a hidratação do organismo. E, além de ingestão de líquidos, que é insubstituível, uma ótima maneira de manter o corpo hidratado nas estações mais quentes é por meio do consumo de frutas ricas em água, que também contam com vitaminas capazes de conferir benefícios à pele.

Frutas como a melancia, o melão e o abacaxi são excelentes opções, pois possuem 90% de água. A melancia, devido à composição rica em carotenoides como o licopeno, ajuda a proteger a pele dos danos oxidativos causados pelo sol e, assim, ajuda a evitar o envelhecimento precoce do tecido cutâneo.

"O melão, por sua vez, é rico em minerais, vitaminas como a C, carotenoides e polifenóis que trazem benefícios e proteção à pele e anexos cutâneos, como unhas e cabelo", explica a nutróloga Marcella Garcez, diretora e professora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).

Já o abacaxi é uma das frutas com maior teor de vitamina C. Proporciona brilho, unifica o tom da pele e possui ação antioxidante, pois também é rico em vitamina E. "A fruta ainda conta com bromelina, mistura de enzimas proteolíticas que auxilia nos processos digestivos e na melhora da circulação sanguínea, o que é importante para ajudar em tratamentos de celulite, além de possuir uma ação clareadora e renovadora complementar da pele", diz a especialista.

 

4. Reforce a fotoproteção

Com a chegada da primavera e o aumento das temperaturas, a fotoproteção se torna indispensável. "A radiação solar afeta a pele de diversas maneiras, mas, quando a exposição é crônica, há um dano cumulativo, com lesões inclusive no DNA das células, o que provoca reações de mutação celular, com consequente fotoenvelhecimento precoce, inflamação, melasma e um aumento do risco de câncer de pele", afirma Mônica Aribi, dermatologista sócia-efetiva da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

De acordo com a dermatologista Jaqueline Zmijevski, independentemente do tipo de pele, quando pensamos em prevenção de câncer de pele e envelhecimento precoce, qualquer protetor solar com FPS maior ou igual a 30, aplicado de maneira adequada, cumprirá bem seu papel. O produto deve ser aplicado em todas as áreas expostas, e sua textura vai depender do tipo de pele do paciente.

O ideal é que o protetor conte com filtros físicos, como o óxido de zinco e dióxido de titânio, associado a filtros químicos para aumentar o grau de fotoproteção. É interessante também que conte com antioxidantes na fórmula. "Além do filtro, evite a exposição direta ao sol depois das 10 horas da manhã às 16 horas, para evitar o dano oxidativo e a produção de enzimas que degradam colágeno, resultando em uma pele mais flácida, com rugas e manchas", completa a Dra. Mônica Aribi.

 

5. Invista em estética

Os procedimentos estéticos, sejam menos ou mais invasivos, podem ser feitos tranquilamente. E, apesar do aumento da temperatura, o calor da primavera não é tão intenso quanto o do verão, o que possibilita, inclusive, a realização de procedimentos cirúrgicos. As cirurgias com técnicas inovadoras que possibilitam um pós-operatório mais rápido e confortável, como é o caso da rinoplastia ultrassônica, são boas opções.

"A rinoplastia ultrassônica consiste no uso de um aparelho que emite vibrações ultrassônicas para tratar a parte óssea do nariz de forma menos traumática. A vantagem está no fato de ser mais precisa e preservar estruturas importantes do nariz, resultando em menos inchaço, sangramento, hematoma e inflamação no período pós-operatório e fazendo com que a recuperação seja mais rápida e tranquila", explica o cirurgião plástico Dr. Paolo Rubez, membro da Sociedade Americana de Cirurgia Plástica.

 

6. Utilize tratamentos corporais para a temporada de praia

Os tratamentos corporais também começam a ser mais valorizados na primavera como forma de preparar o corpo para o verão que se aproxima. "Opções populares incluem, por exemplo, os tratamentos para combater a celulite, como injeções redutoras de gordura, subcisão das bandas fibrosas, radiofrequência e bioestimuladores de colágeno injetáveis", explica Cláudia Merlo, especialista em Cosmetologia pelo Instituto BWS. Os procedimentos podem ser associados de acordo com a avaliação médica e necessidade da paciente.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/6-dicas-para-cuidar-bem-da-pele-na-primavera,1da21086405064e058ac133c25cd9ce7th170loh.html?utm_source=clipboard - Por Paula Amoroso - Foto: BLACKDAY | Shutterstock / Portal EdiCase

terça-feira, 9 de setembro de 2025

5 hábitos para prevenir doenças no coração


Alguns cuidados são fundamentais para reduzir as chances de desenvolver problemas cardiovasculares

 

A campanha Setembro Vermelho é uma iniciativa nacional de conscientização sobre as doenças cardiovasculares. Apesar dos avanços na medicina, essas enfermidades continuam sendo a principal causa de morte no Brasil. Somente em 2024, mais de 237 mil morreram em decorrência de infarto, acidente vascular cerebral (AVC) e insuficiência cardíaca. No total, considerando todas as complicações ligadas ao coração e à circulação, foram 552 mil mortes — quase dois terços dos óbitos registrados no país.

 

O cardiologista e intensivista Dr. Raphael Boesche Guimarães, do Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul, destaca que grande parte dessas mortes poderia ser evitada com medidas simples de prevenção. "A maioria das doenças cardiovasculares está associada a fatores de risco modificáveis, como hipertensão, colesterol elevado, tabagismo, diabetes, sedentarismo e obesidade. Com mudanças no estilo de vida e acompanhamento médico regular, é possível reduzir drasticamente as chances de complicações", explica.

 

Sintomas de doenças cardiovasculares

Segundo o cardiologista, estar atento aos sintomas ligados a doenças cardiovasculares pode ser decisivo para salvar vidas. "Dor no peito, falta de ar, palpitações, tontura, suor excessivo e náuseas são sinais que nunca devem ser ignorados. Muitas vezes, o atendimento rápido faz toda a diferença entre a vida e a morte", alerta. Por isso, ao identificá-los, é fundamental procurar atendimento médico de emergência.

 

Hábitos que promovem a saúde do coração

O Dr. Raphael Boesche Guimarães reforça que hábitos saudáveis devem ser adotados desde cedo para manter a saúde do coração e prevenir doenças. Por isso, ele recomenda:

 

Praticar atividade física regularmente;

Manter uma alimentação equilibrada, rica em frutas, verduras e grãos integrais;

Reduzir o consumo de sal, açúcar e gorduras saturadas;

Evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool;

Controlar peso, pressão arterial, glicemia e colesterol.

 

Prevenção é o melhor caminho

Apesar de comum em idosos, as doenças no coração podem afetar pessoas em qualquer idade. "As doenças cardiovasculares não são apenas problema de idosos. Cada vez mais, vemos casos em pessoas jovens, muitas vezes por descuido com a saúde e falta de acompanhamento. Prevenir é muito mais eficaz do que tratar", ressalta o médico.

 

A campanha Setembro Vermelho busca justamente reforçar esse compromisso com a prevenção. "A conscientização é fundamental para reduzir esses índices alarmantes. Se cada pessoa adotar pequenos cuidados diários, conseguiremos mudar o cenário e salvar milhares de vidas todos os anos", conclui o Dr. Guimarães.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/5-habitos-para-prevenir-doencas-no-coracao,11dbf6b031ad76ffb9cd1e9d59d2f689l0dyfmzb.html?utm_source=clipboard - Por Daiane Maio - Foto: Harbucks | Shutterstock / Portal EdiCase


sábado, 6 de setembro de 2025

5 estratégias essenciais para prevenir doenças vasculares



Dra. Cristienne Souza orienta sobre hábitos que fortalecem a saúde dos vasos sanguíneos e ajudam a prevenir doenças vasculares


As doenças vasculares são condições que afetam o funcionamento dos vasos sanguíneos, incluindo artérias, veias e capilares. Elas podem se manifestar de diferentes formas, como aterosclerose, varizes, tromboses e hipertensão, e estão frequentemente associadas a fatores como sedentarismo, má alimentação, tabagismo e histórico familiar.

 

Quando não tratadas, essas doenças podem levar a complicações graves, incluindo acidentes cardiovasculares, infartos e problemas de circulação nas pernas.

 

Felizmente, muitas dessas condições podem ser prevenidas por meio de hábitos de vida saudáveis. Para orientar sobre medidas eficazes de prevenção, a cirurgiã vascular Dra. Cristienne Souza compartilha cinco dicas fundamentais para cuidar dos vasos sanguíneos e reduzir os riscos de doenças vasculares:

 

1. Adote um estilo de vida ativo

Caminhadas, natação ou ciclismo não só promovem a circulação sanguínea como também fortalecem os vasos. Manter o corpo em movimento é um passo fundamental para prevenir doenças vasculares.

 

2. Mantenha uma dieta equilibrada

Consumir frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras ajuda a controlar os níveis de colesterol e a pressão arterial, dois fatores essenciais para a saúde vascular.

 

3. Evite fumar

"O tabagismo é um fator de risco significativo para o desenvolvimento de doenças vasculares. Parar de fumar ou evitar o tabagismo pode reduzir drasticamente esse risco."

 

4. Controle a pressão arterial

Manter a pressão arterial dentro de limites saudáveis pode ser feito por meio de uma dieta balanceada, exercícios regulares e, quando necessário, medicação prescrita por um médico.

 

5. Movimente-se durante o dia

Evite permanecer sentado ou em pé por longos períodos sem se movimentar. Fazer pausas para movimentar as pernas é especialmente importante em viagens longas ou em jornadas de trabalho longas.


Seguindo essas orientações, é possível fortalecer os vasos sanguíneos, melhorar a circulação e reduzir consideravelmente o risco de desenvolver doenças vasculares ao longo da vida.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/5-estrategias-essenciais-para-prevenir-doencas-vasculares,bb4e7cf47710805ae19cd057f4a0699ects37lne.html?utm_source=clipboard - Foto: Shutterstock / Sport Life


quinta-feira, 28 de agosto de 2025

Colesterol alto: riscos, prevenção e hábitos que fazem a diferença


Especialista explica as doenças associadas, quais alimentos ajudam a controlar o colesterol e o que deve ser evitado

 

O colesterol é uma substância lipídica presente naturalmente no organismo e em alimentos de origem animal. Ele é indispensável para funções vitais, como a produção de membranas celulares, hormônios esteroides (inclusive sexuais) e vitamina D.

 

No entanto, quando em excesso no sangue, torna-se um inimigo da saúde. O acúmulo de gordura nas artérias está diretamente ligado a doenças graves, alerta o Dr. Thiago Garcia, médico especialista em nutrologia esportiva, obesidade e emagrecimento.

 

Doenças associadas ao colesterol alto

Segundo o especialista, os riscos vão muito além de um simples desequilíbrio nos exames de sangue. Entre as principais consequências estão:

 

Aterosclerose: formação de placas de gordura nas artérias, reduzindo o fluxo sanguíneo.

Doenças cardíacas: estreitamento das artérias coronárias, podendo causar angina (dor no peito) e infarto.

AVC (Acidente Vascular Cerebral): bloqueio das artérias que irrigam o cérebro.

Doença arterial periférica: dor nas pernas e risco aumentado de amputações devido ao acúmulo de placas.

Pancreatite: níveis elevados de triglicerídeos aumentam o risco da inflamação no pâncreas.

Xantomas: depósitos de lipídios sob a pele.

Cálculos biliares: excesso de colesterol na bile contribui para pedras na vesícula.

 

O que comer para manter o colesterol sob controle

A boa notícia é que a alimentação tem papel fundamental na prevenção. Dr. Thiago Garcia lista os principais aliados:

 

Aveia: rica em fibras solúveis (betaglucanas), ajuda a reduzir o colesterol LDL (ruim).

Leguminosas: feijão, lentilha e ervilha fornecem fibras e proteínas magras.

Frutas e vegetais: maçãs, peras, morangos, brócolis, cenoura e espinafre trazem fibras e antioxidantes.

Peixes ricos em ômega-3: salmão, sardinha, truta e atum ajudam a equilibrar os níveis de gordura no sangue.

Oleaginosas e sementes: nozes, amêndoas e sementes oferecem gorduras saudáveis.

Azeite de oliva extravirgem: fonte de gordura monoinsaturada benéfica.

Grãos integrais: pães, massas e arroz integrais aumentam o consumo de fibras.

 

O que evitar

 

Por outro lado, há alimentos que devem ser limitados ou eliminados da rotina, já que favorecem o aumento do colesterol e dos triglicerídeos:

 

Gorduras saturadas: carnes gordurosas, laticínios integrais, manteiga, banha e frituras.

Gorduras trans: presentes em fast food, industrializados e produtos com "gorduras parcialmente hidrogenadas".

Açúcares refinados: refrigerantes, doces e produtos com alto teor de açúcar.

Alimentos ultraprocessados: ricos em sódio, açúcares e gorduras ruins.

Carboidratos refinados: pão branco, arroz e massas comuns.

Álcool: o consumo excessivo eleva os triglicerídeos e contribui para o ganho de peso.

 

"Além disso, alimentos ricos em gorduras saturadas, como carnes gordurosas e produtos lácteos integrais, devem ser substituídos por opções mais saudáveis, como aves magras, peixe, produtos lácteos com baixo teor de gordura e fontes vegetais de proteína, como feijões e legumes", explica o especialista.

 

Cuidados essenciais

Manter níveis saudáveis de colesterol exige mais do que ajustes na dieta. "Isso inclui uma dieta equilibrada, rica em fibras e pobre em gorduras saturadas e trans, além de exercícios físicos regulares. Em alguns casos, medicamentos podem ser prescritos pelo médico para ajudar a controlar os níveis de colesterol", afirma Thiago Garcia.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/colesterol-alto-riscos-prevencao-e-habitos-que-fazem-a-diferenca,3cf49b66570c631fc14bdbbca6f74ecblcl4nkms.html?utm_source=clipboard - Foto: Shutterstock / Saúde em Dia

segunda-feira, 25 de agosto de 2025

5 hábitos que quem tem pressão alta deve evitar a todo custo


Quem tem pressão lata precisa tomar muito cuidado com certos hábitos; saiba aqui quais são eles para se cuidar melhor

 

A pressão alta, ou hipertensão, afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Só no Brasil, a condição atinge 30% de toda a população adulta, indicam dados da Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH).

 

Geralmente, a pressão alta é resultado de um estilo de vida sedentário e desregrado - e são justamente esses maus hábitos que agravam o quadro. O risco é alto, pois a hipertensão aumenta significativamente o risco de doenças cardiovasculares, como ataque cardíaco e acidente vascular cerebral (AVC).

 

De acordo com a Dra. Nicolle Queiroz, cardiologista e professora do curso de medicina da Universidade Santo Amaro (Unisa), a pressão alta está relacionada a doenças como diabetes desregulada, colesterol alterado e obesidade. O tabagismo, consumo excessivo de sal, históricos familiares, envelhecimento e estresse também são fatores de risco para desencadear a hipertensão.

 

Por isso, para aqueles que sofrem de pressão alta, é essencial adotar um estilo de vida saudável e evitar certos hábitos que podem agravar a condição, como explica o médico e cardiologista Dr. Roberto Yano.

 

"A pressão alta é o principal fator de risco para doenças cardiovasculares. Só no Brasil 400 mil pessoas morrem todos os anos em decorrência da hipertensão arterial. Muito disso se deve aos maus hábitos de vida que os brasileiros no geral costumam ter", adverte o médico.

 

Hábitos que quem tem pressão alta deve evitar 

Pensando nisso, destacamos 5 hábitos que o paciente com pressão alta deve evitar a todo custo para impedir o agravamento da condição. Confira:

 

1. Consumo excessivo de sal. "O consumo excessivo de sal é um dos principais fatores que contribuem para a pressão alta. Isso porque o sódio presente no sal, quando em grandes quantidades, faz com que a pessoa retenha mais líquido, aumentando o volume sanguíneo e colocando mais pressão nas paredes das artérias. Portanto, é recomendado limitar o consumo de sal a menos de 5 gramas por dia, o equivalente a uma colher de chá rasa", explica o Dr. Roberto Yano.

 

2. Tabagismo. "Fumar não apenas aumenta temporariamente a pressão arterial, mas também danifica as paredes dos vasos sanguíneos, tornando-os mais estreitos e rígidos. Além disso, o tabagismo está associado a um maior risco de doenças cardiovasculares e doenças pulmonares graves. Parar de fumar é essencial para controlar a pressão arterial e melhorar a saúde geral", destaca.

 

3. Consumo excessivo de álcool. "O consumo excessivo de álcool pode levar a um aumento da pressão arterial. Beber em excesso também pode contribuir para a obesidade e o ganho de peso, outro fator de risco para a pressão alta", aponta o cardiologista.

 

4. Estresse crônico. "O estresse crônico eleva a pressão arterial e contribui para o desenvolvimento da hipertensão. Encontrar maneiras saudáveis de lidar com o estresse, como a prática regular de exercícios físicos, meditação, ou hobbies relaxantes, é essencial para controlar a pressão arterial", alerta.

 

5. Sedentarismo. "A falta de atividade física regular está fortemente associada a um maior risco da ocorrência de pressão alta. Sendo assim, a prática de exercícios ajuda a fortalecer o coração e melhora nossos vasos sanguíneos, além de ajudar no controle do peso corporal", aponta o profissional.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/tem-pressao-alta-confira-5-habitos-que-voce-deve-evitar,d64126d7d7e7090b68121958648c9f8cxvkvdg06.html?utm_source=clipboard - Foto: Shutterstock / Saúde em Dia

quinta-feira, 14 de agosto de 2025

4 hábitos que os homens devem adotar para viver melhor


Especialistas ensinam atitudes simples que podem aumentar a qualidade e a expectativa de vida

 

Setenta por cento dos homens que procuram atendimento médico o fazem por influência dos familiares, conforme levantamento do Centro de Referência em Saúde do Homem de São Paulo. O mesmo estudo revela um dado preocupante: mais da metade desses pacientes adia a consulta médica, chegando ao consultório com doenças já em estágio avançado.

 

Quando o foco é a saúde do coração, por exemplo, os homens enfrentam um risco ainda maior. Segundo dados do Ministério da Saúde, a probabilidade de os homens falecerem por doenças crônicas não transmissíveis — especialmente as cardiovasculares — é de 40% a 50% superior à das mulheres.

 

O cardiologista Carlos Eduardo Suaide, coordenador da cardiologia dos laboratórios Alta, Delboni, Salomão Zoppi e Lavoisier, da Dasa, destaca que hábitos simples e check-ups regulares fazem toda a diferença na prevenção. 

 

"É possível identificar sinais precoces de risco com exames não invasivos, tratamentos modernos e mais efetivos para o controle do colesterol e ações personalizadas que consideram, inclusive, a individualização por gênero, já que neste último, os sintomas são diferentes entre os sexos. Nos homens, sinais de alerta como dor no peito, cansaço extremo ou pressão alta; já nas mulheres, os sintomas costumam ser atípicos, como náusea, desconforto abdominal e até dor nas costas, o que dificulta o diagnóstico e agrava os riscos", afirma o cardiologista Carlos Eduardo Suaide.

 

Pensando nisso, especialistas multidisciplinares listam 4 hábitos essenciais que todo homem deve adotar para garantir uma vida mais longa e saudável. Confira! 

 

1. Trate o colesterol com atenção real 

Além dos marcadores tradicionais como o colesterol LDL e o não-HDL, um novo indicador vem ganhando destaque nos exames: a apolipoproteína B (apoB), que mede de maneira mais precisa o risco cardiovascular.

Isso porque, ao contrário dos testes convencionais que medem a quantidade de colesterol, a apoB quantifica diretamente o número de partículas aterogênicas — aquelas capazes de se acumular nas artérias e causar entupimentos.

Como explicam as médicas Dra. Clarisse Ponte, Helane Gurgel e Laura Girão, autoras da publicação da Dasa Educa, "Apolipoproteína B (apoB) versus colesterol LDL e colesterol não-HDL: Qual o melhor marcador para avaliar o risco cardiovascular?", esse marcador oferece uma visão mais fiel do risco real à saúde do coração.

A boa notícia é que já existem novas terapias capazes de reduzir significativamente o colesterol, especialmente em pessoas com alto risco cardiovascular.

 

2. Pratique atividade física

O sedentarismo é um dos maiores vilões do coração. O estudo "Low aerobic capacity in middle-aged men associated with increased mortality rates during 45 years of follow-up",  conduzido pela Universidade de Gotemburgo, na Suécia, e publicado no European Journal of Preventive Cardiology, concluiu que o estilo de vida sedentário está associado ao risco aumentado de diabetes, doenças cardiovasculares e mortalidade.

Segundo a Dra. Fernanda Erthal, cardiologista do Bronstein e CDPI, também da Dasa, no Rio de Janeiro, praticar atividade física regularmente é um dos pilares para manter o coração saudável. "Além de ajudar a controlar a pressão arterial, o colesterol e o açúcar no sangue, o exercício melhora a disposição, o humor e reduz o risco de infarto e AVC", afirma. a cardiologista. A recomendação, segundo ela, é simples: movimente-se! Caminhadas, pedaladas, dança ou musculação — qualquer exercício é melhor do que o sedentarismo.

A médica também destaca a importância de uma avaliação cardiovascular antes de iniciar a prática de exercícios, especialmente em pessoas com fatores de risco como hipertensão, diabetes, colesterol elevado ou histórico familiar de doenças cardíacas.

"Exames como o eletrocardiograma, o teste ergométrico (teste de esteira) e, em casos selecionados, a angiotomografia de coronárias, podem ser indicados para garantir uma prática segura e personalizada. A angiotomografia, por exemplo, permite uma análise detalhada e não invasiva das artérias do coração, identificando precocemente placas de gordura ou sinais de obstrução coronariana", explica.

 

3.Coma com equilíbrio, não com culpa 

Reduzir o consumo de gorduras saturadas, embutidos e frituras, e priorizar frutas, vegetais e fibras já melhora significativamente o perfil lipídico. "É preciso ter atenção, porque o peso ideal não diz tudo. O coração pode estar sobrecarregado mesmo em pessoas magras", reforça o Dr. Carlos Eduardo Suaide. 

Pesquisas indicam que os homens ganham peso após se tornarem pais. O estudo "Longitudinal Study of Body Mass Index in Young Males and the Transition to Fatherhood", da Universidade de Northwestern, nos Estados Unidos, acompanhou mais de 10 mil homens da adolescência até a idade adulta e constatou que, em média, homens que vivem com seus filhos ganharam cerca de 2 quilos após a paternidade. Aqueles que não moram com os filhos ganharam aproximadamente 1,5 quilo. Já os homens sem filhos, na mesma faixa etária, perderam peso no mesmo período. Esse ganho de peso representa um aumento de 2,6% no índice de massa corporal (IMC) dos pais residentes e 2% no IMC dos pais não residentes. 

Os pesquisadores atribuem esse aumento a mudanças no estilo de vida, como menos tempo para se cuidar, mudanças nos hábitos alimentares e maior responsabilidade familiar, que podem levar ao consumo maior de alimentos calóricos e menor prática de atividades físicas. Esse fenômeno é preocupante, pois o aumento do IMC eleva o risco de doenças cardíacas, diabetes e câncer.  

 

4. Cuide da saúde mental — seu coração sente tudo 

Estresse crônico, ansiedade e noites mal dormidas afetam diretamente a saúde cardiovascular. Homens, em especial, têm mais dificuldade de verbalizar emoções, o que pode agravar o risco. Aqueles que apresentam dificuldades para verbalizar emoções tendem a manifestar maiores níveis de estresse acumulado, depressão não diagnosticada e comportamentos de risco (abuso de álcool, isolamento).

Fatores psicológicos impactam diretamente a saúde cardiovascular, pois o estresse crônico eleva a pressão arterial e a inflamação, aumentando o risco de doenças cardíacas. Um artigo da Journal of Behavioral Medicine (2016) relaciona a repressão emocional masculina com pior prognóstico em doenças cardiometabólicas. 

Uma pesquisa realizada pelas empresas Parents and Verywell Mind com 1.600 pais norte-americanos, revela que eles sentem que estão sendo negligenciados. A saúde mental dos pais é uma questão crítica que exige mais atenção e desestigmatização. A sociedade precisa apoiar os homens para que se sintam confortáveis em buscar ajuda e expressar emoções. 

A pesquisa revelou que 75% dos pais desejam mais suporte em saúde mental, mas enfrentam barreiras como o estigma e o medo de julgamento. Em termos de expressão emocional, 44% se sentem pouco ou nada confortáveis em compartilhar suas emoções, com apenas 24% discutindo saúde mental com amigos, enquanto 27% nunca o fazem. Sobre conversas com os filhos, embora 84% considerem importante abordar o tema, 37% enfrentam dificuldades nesse diálogo.  

No contexto pós-parto e de amizades, 21% relataram depressão pós-parto, 51% perderam contato com amigos após se tornarem pais e apenas 8% conseguiram fazer novos amigos. No ambiente de trabalho, 50% se sentem apoiados, mas 62% apontam a renda como o maior estressor, sendo que apenas 40% já tiraram um dia de saúde mental e 30% nunca ouviram falar dessa prática. Por fim, em relação à terapia, 28% receberam diagnóstico de transtorno mental, com variações por renda, e tanto o custo quanto o medo de julgamento, citado por 25%, são obstáculos significativos para buscar ajuda profissional. Terapia, meditação, descanso e momentos de lazer e interação com os filhos também são formas de prevenção.  

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/4-habitos-que-os-homens-devem-adotar-para-viver-melhor,e37cd7005cb1e91bf73e72f81dcd80bcuref2kiu.html?utm_source=clipboard - Por Fernanda Quinta - Foto: fizkes | Shutterstock / Portal EdiCase

terça-feira, 1 de julho de 2025

7 cuidados indispensáveis com os olhos no inverno


Veja como alguns hábitos podem ajudar a evitar as alergias oculares nesta época do ano

 

No inverno, é comum o aumento de diversos problemas de saúde, incluindo as alergias oculares, que atingem aproximadamente 20% da população brasileira, segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO). As baixas temperaturas, a umidade reduzida e os altos níveis de poluição favorecem o surgimento dessas reações alérgicas, especialmente em ambientes fechados, com acúmulo de poeira.

 

Conforme a oftalmologista Dra. Fernanda Abreu, com atuação em plástica ocular, órbita e vias lacrimais no OCULARE Hospital de Oftalmologia, o clima seco da estação contribui para o agravamento dos sintomas. "Durante o inverno, a camada aquosa do filme lacrimal evapora com mais facilidade, o que aumenta a irritação ocular. Com isso, surgem sintomas como sensação de areia nos olhos, vermelhidão, coceira, lacrimejamento, inchaço nas pálpebras e sensibilidade à luz", explica.

 

Diferenças entre alergias oculares e outras condições oftalmológicas

Os sinais das alergias oculares, no entanto, costumam ser confundidos com outras condições oftalmológicas comuns no inverno, como a síndrome do olho seco e a conjuntivite, exigindo atenção ao quadro clínico. A Dra. Fernanda Abreu esclarece que os sintomas desse ressecamento tendem a ser mais leves e superficiais, mas em alguns casos podem se agravar.

 

"A região fica avermelhada, com sensação de areia nos olhos. A síndrome do olho seco, muitas vezes associada à disfunção das glândulas de Meibomius, provoca edema nas pálpebras. O excesso de gordura que se acumula nessa região compromete a camada lipídica do filme lacrimal, dificultando a abertura dos olhos e podendo causar dores intensas. A disfunção das glândulas de Meibomius e o olho seco frequentemente ocorrem em conjunto, sendo essencial o acompanhamento e tratamento com um oftalmologista especializado", detalha.

 

Quando há inchaço, dor, ardência intensa e secreção excessiva, o quadro pode indicar conjuntivite e, nesse caso, é essencial diferenciar os tipos. A conjuntivite alérgica, por exemplo, não é contagiosa, mas também tende a piorar no inverno por conta da maior exposição a ácaros e poluentes.

 

Hábitos para manter a saúde ocular no inverno

Adotar cuidados simples no dia a dia faz toda a diferença para manter a saúde e o conforto da visão durante a estação mais fria do ano. A seguir, confira 7 hábitos que devem fazer parte da sua rotina neste inverno!

 

1. Use lubrificante ocular

O tempo seco e o vento frio favorecem o ressecamento. Alguns tipos de lubrificantes possuem conservantes que agem como toxinas para os olhos piorando a hidratação. Para aliviar a ardência, o desconforto e a sensação de areia, o uso de lágrimas artificiais prescritas pelo especialista oftalmologista é indicado. Elas ajudam a manter a hidratação da superfície dos olhos e proporcionam alívio dos sintomas.

 

2. Mantenha-se hidratado

A hidratação começa de dentro para fora. Beber água ao longo do dia estimula a produção da lágrima e favorece o funcionamento das glândulas responsáveis pela lubrificação natural.

 

3. Use umidificador de ar

Ambientes fechados com ar-condicionado costumam ficar extremamente secos. O uso de umidificadores ajuda a melhorar a qualidade do ar e reduz desconfortos visuais relacionados ao ressecamento.

 

4. Proteja os olhos do vento

Ao sair em dias frios, com vento, use óculos de sol ou de proteção. Essa medida evita o impacto direto do ar gelado sobre a superfície ocular e previne o ressecamento excessivo.

 

5. Cuidado com as telas

O uso prolongado de celulares, computadores e TVs diminui a frequência do piscar, agravando o ressecamento. Faça pausas regulares, lembrando de piscar os olhos mais vezes durante o uso de telas.

 

6. Redobre a higiene

Durante o inverno, há aumento de alergias respiratórias e infecções, como a conjuntivite. Por isso, mantenha hábitos de higiene, como lavar as mãos com frequência, evitar coçar os olhos e não compartilhar toalhas, maquiagens ou produtos pessoais. A higiene palpebral correta é fundamental para manter a saúde das glândulas de Meibomius, dos cílios, das pálpebras e, consequentemente, para a melhora do olho seco.

 

7. Mantenha uma alimentação rica em nutrientes

Alimentos com vitamina A, D, C, E e ômega 3 são essenciais para a saúde da visão. Inclua vegetais de folhas verdes, cenoura, peixes, castanhas e frutas cítricas no cardápio diário.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/7-cuidados-indispensaveis-com-os-olhos-no-inverno,e75c58d372ca5a8509c7f7c7b0692b3dcoyhhtp8.html?utm_source=clipboard - Por Bruno Camargos - Foto: Rabizo Anatolii | Shutterstock / Portal EdiCase

sábado, 28 de junho de 2025

6 principais causas do desgaste dos dentes


Veja como alguns hábitos do dia a dia podem prejudicar a saúde bucal

 

Sensibilidade ao frio ou a alimentos doces, superfícies dentárias achatadas ou ásperas. Dores musculares na face ou ao mastigar, além de dores de cabeça frequentes. Esses são alguns dos sinais de alerta para o desgaste dentário. 

 

"Quando o dente perde sua estrutura natural, ele fica mais sensível, menos resistente e mais propenso a fraturas. Com o tempo, isso pode gerar dores ao mastigar, retração gengival, alteração na mordida e até problemas na articulação temporomandibular (ATM)", explica o cirurgião dentista e coordenador do curso de odontologia da Uniderp, Luiz Fernando Moreira Maziero. 

 

Segundo o especialista, a perda gradual da estrutura dentária pode parecer inofensiva no início e incomodar apenas por questões estéticas, mas a condição pode estar associada a hábitos cotidianos e até a distúrbios, resultando em sérias consequências para a saúde bucal e para o bem-estar geral.  

 

Abaixo, Luiz Fernando Moreira Maziero aponta as principais causas do desgaste dentário. Confira!

 

1. Bruxismo

Caracterizado pelo ato inconsciente de ranger ou apertar os dentes, que pode acontecer durante o dia ou à noite, pode causar dores de cabeça, incômodos e zumbidos no ouvido, além de desgaste e amolecimento dental e, em casos graves, problemas nas gengivas, nos ossos e na articulação da mandíbula. 

 

2. Consumo frequente de alimentos e bebidas ácidas

Refrigerantes, vinagre, frutas cítricas e bebidas energéticas podem ser vilões já que afetam diretamente o esmalte dos dentes e provocam a erosão, que é o amolecimento da camada externa do dente, provocado pelo pH ácido dos alimentos. O quadro pode ser agravado quando realizada a escovação de forma inadequada. 

 

3. Má oclusão

Em condições normais, os dentes superiores devem encobrir ligeiramente os inferiores, ou seja, o arco dentário superior deve ser um pouco maior que o inferior. A mordida desalinhada pode provocar o contato dos dentes superiores com os inferiores ao fechar a boca de forma desequilibrada ou errada. Essa alteração no mecanismo pode trazer danos para os dentes, gengivas, ossos, músculos, ligamentos e articulações. 

 

4. Escovação inadequada

Utilizar uma pressão excessiva na escovação, associada a uma escova com cerdas rígidas com frequência, pode causar desgastes. Por isso, deve ser feita dente a dente, com uma escova que tenha a cabeça pequena e cerdas macias. A qualidade da escovação não é medida pela força exercida durante a higiene dos dentes.

 

5. Refluxo gástrico crônico

Ocorre quando há o desequilíbrio entre as barreiras antirrefluxo, ou seja, quando a válvula que funciona como uma porta de entrada do alimento para o estômago não se fecha corretamente, fazendo com que o alimento e ácidos indesejáveis voltem para a boca. Entre os problemas que podem surgir na boca por conta dos ácidos, estão a erosão dentária e a cárie.  

 

6. Envelhecimento natural dos dentes

Além de redução na produção de saliva, retração gengival, aumento de sensibilidade e mudança na cor, o envelhecimento natural dos dentes também vem acompanhado do desgaste do esmalte. 

 

Consulte sempre um dentista

O dentista destaca que o desgaste não afeta apenas a estética do sorriso. "Ele pode prejudicar a mastigação e a fala, causar retração gengival e exposição da dentina (camada interna mais sensível), aumentar o risco de inflamações gengivais e cárie", salienta Luiz Fernando Maziero. 

 

A avaliação periódica realizada por um dentista é fundamental para a identificação de hábitos prejudiciais e orientação quanto a ajustes simples na rotina que podem evitar desgastes severos, por meio de técnicas modernas e minimamente invasivas. 

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/6-principais-causas-do-desgaste-dos-dentes,dbf623ded48db5e6255736cdca7dabcaubilrmd9.html?utm_source=clipboard - Por Camila Souza Crepaldi - Foto: insta_photos | Shutterstock / Portal EdiCase

domingo, 15 de junho de 2025

5 hábitos para manter a saúde do cérebro e prevenir o AVC


Veja como alguns cuidados são fundamentais para reduzir as chances de um acidente vascular cerebral

 

O alto número de pessoas acometidas pelo Acidente Vascular Cerebral (AVC), também conhecido como derrame cerebral, é uma dura realidade. De acordo com a Sociedade Brasileira de AVC, essa é a segunda maior causa de mortes no Brasil e a principal responsável por incapacidades no mundo.

 

O AVC pode acontecer por obstrução do fluxo sanguíneo no cérebro (AVC isquêmico) ou por rompimento de vasos cerebrais (AVC hemorrágico), levando a sintomas que variam de perda de fala e visão a confusão mental, paralisia e coma.

 

Embora a enfermidade seja comumente associada à idade avançada ou a fatores genéticos, a maioria dos casos pode ser evitada com mudanças simples de hábitos, que envolvem tanto o cuidado com a saúde física quanto o equilíbrio emocional e cognitivo.

 

"É crucial que as pessoas saibam cuidar da saúde cerebral, afinal, essa tarefa exige atenção ao estresse, às emoções e à forma como lidamos com as pressões do dia a dia", comenta a neuropsicóloga Martha Valeria Medina Rivera, da plataforma de neurorreabilitação NeuronUP.

 

Abaixo, a profissional lista hábitos que podem contribuir para fortalecer a saúde do cérebro e prevenir o AVC. Confira!

 

1. Estimule a mente cognitivamente

Dedique de 20 a 30 minutos, pelo menos três vezes por semana, a jogos e exercícios cognitivos que desafiem a memória, atenção e tomada de decisões. "Atividades como leitura, quebra-cabeças e uso de plataformas como a NeuronUP ajudam a manter as redes neurais ativas e fortalecem a reserva cognitiva — é a capacidade do cérebro de tolerar lesões estruturais", comenta Martha Valeria Medina Rivera.

 

2. Pratique atividades físicas com regularidade

É essencial incluir na rotina algum tipo de atividade física, como caminhadas, dança ou natação, pois elas favorecem a oxigenação do cérebro, estimulam a plasticidade neuronal e diminuem o risco de deterioração cognitiva.

 

3. Alivie o estresse

O estresse pode ter grande impacto na saúde do cérebro. "Técnicas como meditação, respiração profunda e mindfulness — também conhecida como atenção plena, que envolve estar completamente presente no agora, visando melhorar o bem-estar mental e emocional —, têm efeito direto na redução dos níveis de cortisol e adrenalina, hormônios ligados ao estresse crônico, que podem causar danos vasculares e favorecer o surgimento de um AVC", destaca a especialista.

 

4. Tenha um sono de qualidade

Dormir bem é fundamental para a regeneração cerebral. "É importante que o paciente evite telas antes de dormir. Seguir horários regulares e ter um ambiente propício ao sono contribuem para a atividade do sistema glinfático, responsável pela limpeza de toxinas no cérebro", explica.

 

5. Adote uma alimentação neuroprotetora

Martha Valeria Medina Rivera enfatiza que uma dieta rica em vegetais, azeite, peixe e nozes está associada à redução da inflamação e ativa mecanismos que protegem o cérebro. Esse tipo de alimentação pode proteger tanto a saúde geral quanto a do sistema nervoso.

 

Atenção aos sintomas do AVC

A neuropsicóloga reforça a importância de ficar atento aos possíveis sintomas de um AVC. "Confusão mental, alterações na fala, desorientação, mudanças bruscas de humor ou perda de memória podem ser sintomas de um AVC em curso. Nestes casos, busque atendimento médico imediatamente", alerta.

 

Além disso, o cuidado com algumas doenças também é fundamental. "É importante também que o paciente procure um neurologista caso tenha histórico familiar da doença ou fatores de risco como hipertensão, diabetes, colesterol alto ou apneia do sono", finaliza Martha Valeria Medina Rivera.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/5-habitos-para-manter-a-saude-do-cerebro-e-prevenir-o-avc,2f7d742b964fd9e6f218d6c06dbadfcc4404mc29.html?utm_source=clipboard - Por Patrícia Buzaid - Foto: Krakenimages.com | Shutterstock / Portal EdiCase