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domingo, 15 de junho de 2025

5 hábitos para manter a saúde do cérebro e prevenir o AVC


Veja como alguns cuidados são fundamentais para reduzir as chances de um acidente vascular cerebral

 

O alto número de pessoas acometidas pelo Acidente Vascular Cerebral (AVC), também conhecido como derrame cerebral, é uma dura realidade. De acordo com a Sociedade Brasileira de AVC, essa é a segunda maior causa de mortes no Brasil e a principal responsável por incapacidades no mundo.

 

O AVC pode acontecer por obstrução do fluxo sanguíneo no cérebro (AVC isquêmico) ou por rompimento de vasos cerebrais (AVC hemorrágico), levando a sintomas que variam de perda de fala e visão a confusão mental, paralisia e coma.

 

Embora a enfermidade seja comumente associada à idade avançada ou a fatores genéticos, a maioria dos casos pode ser evitada com mudanças simples de hábitos, que envolvem tanto o cuidado com a saúde física quanto o equilíbrio emocional e cognitivo.

 

"É crucial que as pessoas saibam cuidar da saúde cerebral, afinal, essa tarefa exige atenção ao estresse, às emoções e à forma como lidamos com as pressões do dia a dia", comenta a neuropsicóloga Martha Valeria Medina Rivera, da plataforma de neurorreabilitação NeuronUP.

 

Abaixo, a profissional lista hábitos que podem contribuir para fortalecer a saúde do cérebro e prevenir o AVC. Confira!

 

1. Estimule a mente cognitivamente

Dedique de 20 a 30 minutos, pelo menos três vezes por semana, a jogos e exercícios cognitivos que desafiem a memória, atenção e tomada de decisões. "Atividades como leitura, quebra-cabeças e uso de plataformas como a NeuronUP ajudam a manter as redes neurais ativas e fortalecem a reserva cognitiva — é a capacidade do cérebro de tolerar lesões estruturais", comenta Martha Valeria Medina Rivera.

 

2. Pratique atividades físicas com regularidade

É essencial incluir na rotina algum tipo de atividade física, como caminhadas, dança ou natação, pois elas favorecem a oxigenação do cérebro, estimulam a plasticidade neuronal e diminuem o risco de deterioração cognitiva.

 

3. Alivie o estresse

O estresse pode ter grande impacto na saúde do cérebro. "Técnicas como meditação, respiração profunda e mindfulness — também conhecida como atenção plena, que envolve estar completamente presente no agora, visando melhorar o bem-estar mental e emocional —, têm efeito direto na redução dos níveis de cortisol e adrenalina, hormônios ligados ao estresse crônico, que podem causar danos vasculares e favorecer o surgimento de um AVC", destaca a especialista.

 

4. Tenha um sono de qualidade

Dormir bem é fundamental para a regeneração cerebral. "É importante que o paciente evite telas antes de dormir. Seguir horários regulares e ter um ambiente propício ao sono contribuem para a atividade do sistema glinfático, responsável pela limpeza de toxinas no cérebro", explica.

 

5. Adote uma alimentação neuroprotetora

Martha Valeria Medina Rivera enfatiza que uma dieta rica em vegetais, azeite, peixe e nozes está associada à redução da inflamação e ativa mecanismos que protegem o cérebro. Esse tipo de alimentação pode proteger tanto a saúde geral quanto a do sistema nervoso.

 

Atenção aos sintomas do AVC

A neuropsicóloga reforça a importância de ficar atento aos possíveis sintomas de um AVC. "Confusão mental, alterações na fala, desorientação, mudanças bruscas de humor ou perda de memória podem ser sintomas de um AVC em curso. Nestes casos, busque atendimento médico imediatamente", alerta.

 

Além disso, o cuidado com algumas doenças também é fundamental. "É importante também que o paciente procure um neurologista caso tenha histórico familiar da doença ou fatores de risco como hipertensão, diabetes, colesterol alto ou apneia do sono", finaliza Martha Valeria Medina Rivera.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/5-habitos-para-manter-a-saude-do-cerebro-e-prevenir-o-avc,2f7d742b964fd9e6f218d6c06dbadfcc4404mc29.html?utm_source=clipboard - Por Patrícia Buzaid - Foto: Krakenimages.com | Shutterstock / Portal EdiCase

sexta-feira, 16 de maio de 2025

Veja como a alimentação influencia o envelhecimento


Alimentos ultraprocessados prejudicam a saúde e a longevidade

 

A alimentação desempenha um papel essencial no bem-estar físico e mental, influenciando diretamente a qualidade de vida ao longo do tempo. Dietas pobres em nutrientes e ricas em açúcares, gorduras saturadas e alimentos ultraprocessados podem acelerar processos degenerativos no organismo, contribuindo para o envelhecimento precoce. Por isso, as escolhas feitas à mesa diariamente podem atuar como aliadas da saúde ou favorecer o surgimento de desequilíbrios que comprometem a longevidade.

 

Um estudo publicado no periódico científico The American Journal of Clinical Nutrition analisou mais de 16 mil pessoas e descobriu algo surpreendente: a cada aumento de 10% no consumo de alimentos ultraprocessados na dieta, a idade biológica dos participantes avançava, em média, quase três meses. Em outras palavras, quanto mais você consome esses alimentos, mais rápido seu corpo envelhece, independentemente da sua idade real.

 

"É como se esses produtos estivessem programando seu corpo para se deteriorar antes do tempo. O envelhecimento deixa de ser apenas cronológico e passa a ser inflamatório, metabólico, celular", explica o nutrólogo Dr. Ronan Araujo, referência nacional em saúde integrativa e longevidade.

 

Ultraprocessados aceleram o envelhecimento

Alimentos ultraprocessados são ricos em açúcares ocultos, gorduras trans, óleos refinados, aditivos químicos e conservantes artificiais, ingredientes que inflamam o organismo silenciosamente, geram estresse oxidativo, danificam o DNA celular e aceleram a degeneração dos tecidos.

 

Eles também promovem picos glicêmicos constantes, desregulam a insulina, afetam o intestino e sobrecarregam o fígado. Tudo isso cria um ambiente biológico ideal para o envelhecimento precoce. E não é só na estética que isso aparece. "Rugas, flacidez, queda capilar e cansaço são só a ponta do iceberg. Por trás disso, o corpo está inflamado, os hormônios desregulados, as células acelerando seu próprio desgaste", afirma Dr. Ronan Araujo. 

 

Além disso, a juventude cronológica não protege contra os efeitos biológicos da má alimentação. Você pode ter 28, 32 ou 36 anos, e seu corpo estar operando com os marcadores de envelhecimento de alguém com 45 ou 50. Isso é o que os cientistas chamam de idade biológica, um reflexo direto do seu estilo de vida, alimentação, sono, níveis de estresse e saúde metabólica.

 

Envelhecimento não é só questão de estética

Quando falamos em envelhecimento precoce, não estamos falando apenas de aparência, mas de qualidade de vida, imunidade, capacidade de regeneração celular, disposição física, memória, fertilidade e prevenção de doenças crônicas.

 

Estudos já ligam o consumo crônico de ultraprocessados ao aumento do risco de:

 

Doença cardiovascular precoce;

Diabetes tipo 2;

Depressão e ansiedade;

Alzheimer;

Câncer.


Ou seja, não é sobre cortar tudo radicalmente, é sobre entender que o corpo sente tudo o que você coloca no prato — inclusive aquilo que parece pequeno, mas se repete todos os dias.

 

Como desacelerar esse envelhecimento silencioso

O primeiro passo é o mais óbvio e o mais poderoso: reduzir o consumo de alimentos ultraprocessados. Invista em comida de verdade: frutas, vegetais, proteínas magras, gorduras boas, oleaginosas e grãos integrais.

 

Outros hábitos fundamentais que retardam o envelhecimento:

 

Dormir bem e regularmente;

Praticar atividade física com constância;

Corrigir deficiências de vitaminas e minerais;

Manter os hormônios em equilíbrio;

Gerenciar o estresse e a inflamação crônica;

Hidratar-se adequadamente;

Fazer check-ups funcionais com orientação médica.

 

"O envelhecimento pode ser inevitável, mas a velocidade com que ele acontece está completamente nas nossas mãos. E tudo começa pela consciência do que comemos", finaliza o Dr. Ronan Araujo.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/veja-como-a-alimentacao-influencia-o-envelhecimento,a4ad2db182aab787e23074205f8fe4a2h8nlyzn0.html?utm_source=clipboard - Por Roneia Forte - Foto: Vectorium | Shutterstock / Portal EdiCase

quinta-feira, 10 de abril de 2025

10 hábitos que ajudam a aumentar a massa muscular


Cuidados com a alimentação e os treinos são importantes para a hipertrofia

 

Ganhar massa muscular está entre os objetivos da maioria das pessoas que frequentam a academia. No entanto, o assunto torna-se um termo polêmico quando os praticantes buscam resultados rápidos. Afinal, assim como qualquer outro exercício, a hipertrofia exige constância.

 

Nesse sentido, saber como ganhar massa muscular de forma saudável torna-se uma prioridade, especialmente porque fazer os músculos crescerem vai muito além de comer bem ou frequentar assiduamente a academia.

 

Abaixo, confira 10 hábitos que ajudam a aumentar a massa muscular!

 

1. Tenha uma alimentação rica em proteínas

Se você busca ganhar massa muscular, uma das primeiras coisas que precisa compreender é o papel das proteínas. Isso porque elas são a base para a construção do tecido muscular, sendo cruciais não apenas para a manutenção, mas também para o ganho de massa magra, e devem ser ingeridas na quantidade adequada.

"Estudos mostram que, para um ganho focado em hipertrofia, devemos ingerir 1,5 g a 2 g de proteína por kg de peso corporal. Isso significa que, se você tem 80 kg, deve ingerir, no processo de hipertrofia, entre 120 g e 160 g de proteína", explica a nutróloga Marcella Garcez.

 

2. Consuma calorias suficientes

Consumir calorias suficientes é fundamental para quem deseja ganhar massa muscular, pois o corpo precisa de energia extra para construir novos tecidos. Quando a ingestão calórica está abaixo do necessário, o organismo não consegue realizar esse processo eficientemente, e pode até utilizar os músculos como fonte de energia. Por isso, manter um superávit calórico — ou seja, ingerir mais calorias do que se gasta — é uma das bases para o crescimento muscular.

 

3. Treine constantemente

Se o foco é hipertrofia muscular, o corpo precisará respeitar 3 princípios: especificidade, adaptação fisiológica e intensidade. Entendendo que cada corpo é único e respeitando cada fase de adaptação, é necessário ajustar o volume e a intensidade do treino para ter resultados.

O personal trainer e educador físico Tauan Gomes explica que os músculos são formados com treino e hábitos saudáveis. "É importante entender que músculo se constrói com treino, alimentação e descanso. Iniciantes com uma boa estrutura de treino conseguem ter resultados alinhando os 3 pilares com uma frequência de 3 sessões na semana de 40 minutos", diz. 

 

Além disso, após um tempo, é preciso aprimorar o treino para continuar ganhando massa muscular. "Para não sedentários e com uma frequência de treinamento maior do que 3 meses de atividade, para continuar obtendo resultados, é preciso aumentar o tempo de treino, a variabilidade de estímulos e sua frequência de musculação, podendo chegar em até 7 treinos na semana de 25 a 60 minutos", acrescenta. 

 

4. Troque de treino de forma regular

Se a constância é base para a hipertrofia, a troca de treino com certeza são os pilares. Isso porque alterar os exercícios praticados a cada 4 ou 5 semanas garante estímulos diferentes aos músculos, acelerando o processo de ganho de massa muscular. Apesar disso, é sempre recomendado consultar um profissional para realizar a troca e evitar riscos de lesões.

 

5. Durma bem

Você já deve ter ouvido a frase: "É no descanso que o músculo cresce". Segundo a nutróloga Marcella Garcez, dormir por pelo menos 8 horas por dia é indispensável para o crescimento dos músculos. "Além de ajudar a manter a massa magra e regenerar as fibras musculares, o nosso organismo precisa desse descanso reparador para melhorar a resposta imune", diz.

 

6. Pegue pesado no treino

Os músculos só crescem muito se você fizer força. Por isso, ter intensidade no treino é um detalhe importante. "O ponto principal é gerar esforço suficiente, treinando com intensidade. E a intensidade do treino pode ser alcançada de duas maneiras: com altas cargas e poucas repetições, e com baixas cargas e mais repetições […]", expõe o personal trainer Caio Signoretti.

 

7. Ajuste a carga

Se você treina há um tempo e percebe que os músculos não estão crescendo, é possível que o efeito platô esteja te atrapalhando. Isto é, os resultados no corpo não são vistos porque o músculo se acostuma com os estímulos que recebe, daí surge a necessidade de mudar a carga do seu treino.

"É interessante que tenha variação e seja feita uma troca periódica no treinamento. Pode ser a cada 30 ou 40 dias, dependendo da frequência que a pessoa tem na academia. Então, por exemplo, na primeira troca de treino, você pode apenas aumentar a carga dos exercícios e fazer menos repetições. Depois de 30 dias, na segunda troca, continua fazendo os mesmos exercícios, mas diminuindo a carga e aumentando as repetições", explica Caio Signoretti.

 

8. Controle o tempo de descanso entre as séries

Controlar o tempo de descanso entre as séries é uma estratégia importante para estimular o crescimento muscular. Quando o intervalo é bem dosado — geralmente entre 30 a 90 segundos — o músculo permanece sob tensão por mais tempo, o que favorece a hipertrofia. Descansos muito longos podem diminuir a intensidade do treino, enquanto intervalos muito curtos podem prejudicar a execução correta dos exercícios.

 

9. Hidrate o corpo

Os músculos são formados por 75% de água. Dessa maneira, para estimular o crescimento de massa muscular e manter o corpo saudável, você deve apostar na ingestão regular de pelo menos 2 litros de água por dia. E, claro, associar a prática a uma alimentação saudável e treinos regulares.

 

10. Faça acompanhamento profissional

Quando se trata de ganhar massa muscular, é sempre importante consultar um médico, um nutricionista e/ou um profissional de Educação Física para obter melhores resultados. Isso porque esses especialistas irão ajustar os exercícios de acordo com os seus objetivos e planejar uma estratégia eficaz para atingir o ganho de massa muscular de forma saudável e sem exageros.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/10-habitos-que-ajudam-a-aumentar-a-massa-muscular,96e0a6d2457a0c5ed811a1c78a8b391amp5lepu5.html?utm_source=clipboard - Foto: Just dance | Shutterstock / Portal EdiCase

sábado, 22 de março de 2025

9 hábitos para melhorar a saúde bucal


Veja atitudes para tornar o sorriso mais bonito e prevenir problemas nos dentes e na boca

 

O Dia da Saúde Bucal, celebrado mundialmente em 20 de março, é de extrema importância para a conscientização sobre a saúde da boca. A data é simbólica, mas a importância do tema é relevante o ano todo. A recente Pesquisa Nacional de Saúde Bucal - SB Brasil mostrou que aproximadamente metade dos adultos, entre 35 e 44 anos, no Brasil tem pelo menos um dente com cárie sem tratamento.

 

Entre as crianças a partir de 5 anos, a prevalência de um ou mais dentes com cárie não tratada foi de 41,18%. Já 36,85% entre os adolescentes com pelo menos 12 anos, possuem o problema. Das pessoas acima dos 65 anos, aproximadamente um terço possuía um ou mais dentes com cárie não tratada e 10,15% apresentaram uma ou mais consequências clínicas dessa falta de tratamento. O levantamento é realizado a cada 10 anos pelo Ministério da Saúde (MS) para avaliar as condições de saúde bucal da população brasileira. 

 

"Os números são preocupantes, principalmente por conta das complicações e efeitos negativos para a saúde das pessoas que a falta de cuidado bucal traz", explica a Dra. Monique Pimentel, dentista e secretária de saúde do município de Paracambi (RJ).

 

Consequências da falta de cuidados bucais

Mais do que uma questão estética, cuidar bem dos dentes e gengivas pode prevenir uma série de complicações que afetam não apenas a boca, mas todo o corpo. "A saúde oral vai além de ostentar um sorriso bonito; ela está diretamente relacionada ao bem-estar geral e à prevenção de doenças sistêmicas. Problemas mal tratados na região podem desencadear ou agravar doenças como diabetes, doenças cardiovasculares e até complicações durante a gravidez", diz a Dra. Monique Pimentel.

 

Segundo ela, problemas bucais também impactam a alimentação. "Isso sem falar na própria nutrição da pessoa, pois quanto menos condições de mastigar, menos a pessoa consome alimentos com nutrientes necessários à composição do organismo, como carnes mais firmes, fontes de proteína", acrescenta a dentista.

 

Cuidados essenciais para uma boa saúde bucal

Além dos hábitos mais conhecidos, como escovar os dentes, usar fio dental e consultar-se com o dentista periodicamente (pelo menos duas vezes ao ano) para identificar qualquer problema antes que atinja uma gravidade maior, adotar algumas ações na rotina pode trazer muitos benefícios para a saúde da boca. Abaixo, a Dra. Monique Pimentel lista alguns deles:

 

1. Raspagem da língua

A língua pode acumular bactérias e restos de comida. Utilizar um raspador de língua diariamente é eficaz para remover essa camada, prevenindo o mau hálito e doenças nas gengivas.

 

2. Evitar tabaco e álcool

Abster-se do uso de tabaco e reduzir o consumo de álcool, pois ambos são fatores de risco para doenças bucais, como câncer de boca e doenças periodontais.

 

3. Massagem gengival

Massagear as gengivas com os dedos limpos ou uma escova macia ajuda a estimular a circulação sanguínea, fortalecendo as gengivas e prevenindo a gengivite.

 

4. Alimentos ricos em probióticos

Consumir alimentos como iogurte natural, kefir e outros probióticos auxilia no equilíbrio da flora bacteriana da boca, evitando o crescimento de bactérias prejudiciais.

 

5. Mastigar alimentos fibrosos

Alimentos como maçã, cenoura e pepino ajudam a limpar os dentes naturalmente, estimulando a produção de saliva e removendo resíduos alimentares.

 

6. Atenção aos medicamentos

Certos medicamentos podem causar ressecamento da boca, aumentando o risco de cáries. Consulte seu médico ou dentista para discutir possíveis efeitos colaterais e formas de mitigá-los.

 

7. Cuidado com piercings na boca

Piercings na língua ou nos lábios podem causar danos aos dentes e gengivas, além de aumentar a chance de infecções.

 

8. Gerenciar o estresse

O estresse pode levar a hábitos como o bruxismo (ranger os dentes), o que pode resultar em desgaste dental e dor na mandíbula. Técnicas de relaxamento podem ser úteis.

 

9. Limpeza profissional regular

Além das consultas de check-up, marque limpezas profissionais frequentes com seu dentista para remover tártaro e placa bacteriana que a escovação diária não consegue eliminar.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/9-habitos-para-melhorar-a-saude-bucal,ab5108f06057c26c7c1f9bbb53d5da50x99mmmvt.html?utm_source=clipboard - Por Mariana Paker - Foto: New Africa | Shutterstock / Portal EdiCase

terça-feira, 4 de março de 2025

Saúde bucal: 7 coisas que te deixam com mau hálito e você nem desconfiava


O cuidado com os dentes deve ir muito além da higienização. Conheça 7 atitudes que trazem prejuízos para a saúde bucal

 

Está bastante enganado quem acredita que basta escovar os dentes e fazer o uso do fio dental para manter a saúde bucal em dia. Na verdade, é preciso muito mais do que isso, o que inclui abandonar alguns hábitos comuns, que podem parecer inofensivos.

 

A saúde bucal pode garantir um sorriso bonito, mas, além disso, ela está atrelada ao bem-estar de todo o organismo. Um exemplo é a ligação dos dentes com o coração. Segundo a cirurgiã-dentista Marcela O ́Neal, aproximadamente 36% das mortes ligadas aos problemas cardíacos tem início na saúde bucal. 

 

"Investir no cuidado da saúde bucal contribui com o diagnóstico e a prevenção de problemas como infarto, endocardite bacteriana e acidente vascular cerebral (AVC). Desses, mais de 40% dão os primeiros indícios através de sintomas na boca'', estima a especialista.

 

Por isso, é imprescindível manter uma boa rotina de cuidados com os dentes. O  cirurgião-dentista Anderson Brasil destaca sete hábitos que você deve abandonar. Confira:

 

1) Mastigar e morder objetos

Ter o hábito de mordiscar objetos como tampa de caneta, por exemplo, é bastante prejudicial para a saúde dos dentes."O ato de mastigar apenas de um lado é algo que costuma ser involuntário, porém, devemos prestar atenção. A saúde bucal é colocada em risco levando a uma sobrecarga dos dentes, com maior risco de desgaste e dores musculares", afirma o especialista.

 

2) Escovar os dentes com muita força

Preste atenção quando for escovar os dentes, e tome cuidado para não aplicar muita força na escova. Isso porque, esse ato, de acordo com Anderson, "pode danificar a gengiva e os dentes, podendo desencadear sensibilidade e ferimentos".

 

3) Abrir garrafas e embalagens com os dentes

Nesse caso, o perigo é lesionar a mandíbula ou quebrar algum dente, adverte o cirurgião-dentista.

 

4) Palitar os dentes

"O uso de palitos pode lesionar a gengiva resultando em uma inflamação ou infecção, além de provocar uma retração gengival levando a uma sensibilidade na área", alerta o profissional.

 

5) Manter bebidas ácidas por muito tempo na boca

"Bebidas alcoólicas em excesso provocam ressecamento da mucosa bucal aumentando a suscetibilidade para o desenvolvimento de diversos problemas. Refrigerantes também podem levar a erosão do esmalte dos dentes", explica. Portanto, é recomendável diminuir o consumo desses produtos.

 

6) Fazer procedimentos estéticos de maneira inadequada

O especialista destaca que é importante saber que todo tratamento deve ser feito com cautela e com um profissional capacitado para tal procedimento.

 

7) Fumar

Cessar o tabagismo é fundamental, pois o cigarro "pode desencadear inflamações na gengiva, perda de dentes e até mesmo desenvolver câncer na boca", finaliza Anderson.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/saude-bucal-7-coisas-que-te-deixam-com-mau-halito-e-voce-nem-desconfiava,e99558265234b39bc6b44b0f0a4d528f5ib90vgl.html?utm_source=clipboard - Foto: Shutterstock

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

Nutricionista revela os segredos para ter mais qualidade de vida


A prática de exercícios físicos é fundamental para o bem-estar, mas sozinha ela não é capaz de garantir qualidade de vida absoluta

 

Quando falamos sobre qualidade de vida, a adoção de hábitos saudáveis é indispensável. No entanto, somente a prática regular de atividades físicas não é suficiente, apontam pesquisadores. Embora seja muito importante, ela não é capaz de compensar uma má alimentação. Por isso, é importante pensar em uma transformação completa de hábitos e comportamentos.

 

Como melhorar sua qualidade de vida

Um estudo da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade de Rhode Island afirma que programas que combinam dieta e exercício resultam em uma perda de peso 20% maior em comparação com a dieta sozinha. Além disso, se somar os dois a um sono de qualidade e o consumo adequado de água, o resultado não é apenas uma melhoria do funcionamento do organismo, mas também a prevenção de doenças. Isso, por sua vez, pode aumentar a longevidade e a qualidade de vida. Quem aponta é o nutricionista Matheus Motta, responsável pelo programa da Vigilantes do Peso no Brasil.

 

Matheus afirma que, com uma mudança positiva dos hábitos alimentares e a prática de atividade física, é possível sentir a resposta no corpo. Os efeitos são uma perda de peso saudável e sustentável, sono de qualidade, além de maior concentração e mais disposição. Isso porque todas essas mudanças estimulam a liberação de hormônios essenciais para nossa rotina, como serotonina e dopamina. 

 

Isso significa que, mais do que ajudar no controle de peso (reduzindo o risco de doenças como obesidade, hipertensão e diabetes), uma rotina ativa aliada a uma alimentação balanceada influencia na melhora da saúde mental, afastando os riscos de depressão e demência.

 

Alguns truques podem ajudar

Existem várias opções para quem deseja começar a se mexer e deixar de lado o sedentarismo. De simples caminhadas a aulas voltadas para modalidades específicas, como dança ou yoga, por exemplo. Para manter o foco, o que facilita é escolher algo com que realmente se identifique e que se encaixe com facilidade no dia a dia, aliando à uma alimentação balanceada, rica em nutrientes e vitaminas, e com baixo teor de açúcar, aconselha o profissional.

 

"Para a grande maioria das pessoas, a preocupação com um estilo de vida mais saudável, o bem-estar e a manutenção do peso está associada a restrições e privações de pequenos prazeres do dia-a-dia. Isso, na grande maioria das vezes, acaba fazendo com que desistam antes mesmo de começar. É importante poder contar com um plano alimentar flexível, que permite se alimentar de forma adequada, sem perder momentos prazerosos, como o VigilantesdoPeso", destaca o nutricionista.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/nutricionista-revela-os-segredos-para-ter-mais-qualidade-de-vida,d6c89913901921ae311dfa5011612cd4e3fe7e4w.html?utm_source=clipboard - Foto: Shutterstock

domingo, 9 de fevereiro de 2025

Veja os benefícios de bons hábitos para a saúde


As boas práticas são ainda mais importantes quando consideramos as principais doenças associadas ao envelhecimento

 

No início do ano, é comum que muitas pessoas busquem adotar uma vida mais saudável, equilibrada e produtiva. Esse período simboliza renovação e novas oportunidades, levando a reflexões sobre bem-estar e qualidade de vida. Pequenas mudanças na rotina podem fazer uma grande diferença, e incorporar bons hábitos pode contribuir significativamente para a saúde a longo prazo.

 

"Cada pequena mudança no dia a dia tem um impacto significativo na saúde ao longo do tempo. Comer melhor, exercitar-se regularmente e valorizar o descanso são pilares que ajudam não apenas a viver mais, mas a viver melhor", destaca Marco Cantero, médico do Hospital e Maternidade São Luiz Campinas e promotor de saúde.

 

Bons hábitos para prevenir doenças

As boas práticas são ainda mais importantes quando consideramos as principais doenças associadas ao envelhecimento, como câncer, doenças cardiovasculares (incluindo infarto e acidente vascular cerebral) e o envelhecimento cerebral, como o Alzheimer. "Mesmo quem possui predisposição genética para alterações de colesterol, hipertensão arterial ou diabetes tipo 2, pode retardar o aparecimento dessas condições ao adotar um estilo de vida saudável", explica Marco Cantero.

 

Ele reforça que, sem bons hábitos, doenças crônicas surgem mais precocemente. "Por exemplo, uma pessoa sedentária e obesa, com predisposição genética para diabetes ou colesterol alto, terá maior risco de sofrer um infarto em idade precoce. Mas, com hábitos saudáveis, essas doenças podem ser adiadas e controladas mais facilmente, com menos remédios e menos complicações", completa.

 

O mesmo se aplica ao câncer, cujos fatores de risco incluem má alimentação, cigarro, obesidade e consumo excessivo de álcool. No caso das demências senis, como o Alzheimer, a prevenção passa por estudo contínuo, exercícios físicos e o controle de doenças crônicas.

 

"Viver longamente e com bem-estar depende de um conjunto de fatores. Embora a genética ainda esteja fora do nosso controle, o estilo de vida saudável, associado ao melhor da medicina preventiva, pode evitar complicações e garantir mais anos de vida com autonomia e qualidade", resume o médico.

 

Quanto mais cedo os hábitos saudáveis são adotados, maiores são os benefícios para a sua saúde física e mental

 

Aplicando hábitos saudáveis na rotina

Medidas simples podem ser adotadas no cotidiano, gerando um impacto positivo. "Adotar hábitos saudáveis não é apenas uma escolha para o presente, mas um investimento no futuro. Quanto mais cedo você começar, maiores serão os benefícios para a sua saúde física e mental ao longo dos anos", explica Marco Cantero.

 

A seguir, veja 13 dicas para tornar a sua rotina mais saudável e garantir longevidade:

 

Coma bem: escolha frutas, verduras e legumes. Reduza as quantidades de sal, açúcar e gordura;

Faça exercícios: pode ser na academia, no parque ou até subindo escadas no dia a dia;

Beba água: mantenha-se hidratado ao longo do dia;

Durma bem: descanse adequadamente para recarregar as energias;

Cultive boas relações: valorize as pessoas queridas e passe tempo com elas;

Evite vícios: fique longe de drogas, fumo e álcool em excesso;

Cuide da sua saúde sexual: pratique sexo seguro e valorize o respeito mútuo;

Faça check-ups regulares: previna doenças mantendo um acompanhamento médico;

Aprenda sempre: estimule o cérebro com novos desafios e conhecimentos;

Planeje seu futuro: estabeleça metas e projetos que o motivem;

Valorize seu trabalho: encontre propósito no que você faz;

Desenvolva hobbies: descubra atividades que proporcionem prazer e realização;

Celebre a vida: cuide do corpo e da mente para aproveitar cada momento.

 

Pequenas mudanças feitas hoje podem reduzir significativamente os riscos de doenças crônicas e aumentar a qualidade de vida. "Nunca é tarde para começar, mas quanto antes você agir, mais longe poderá ir", conclui o médico do São Luiz Campinas.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/veja-os-beneficios-de-bons-habitos-para-a-saude,4c9f341ec8c1e8dc66a4be43baebd712airvfftu.html?utm_source=clipboard - Por Samara Meni - Foto: pics five | Shutterstock / Portal EdiCase

quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

7 dicas para emagrecer com saúde até o Carnaval


Veja como alguns hábitos podem ajudar na perda de peso para aproveitar a folia

 

Com o Carnaval se aproximando, é hora de começar a se preparar para aproveitar a folia com muita energia, disposição e leveza! Se você quer eliminar aqueles quilinhos extras acumulados nas festas de fim de ano e curtir os dias de samba sem preocupações, a nutricionista clínica funcional Laíta Babio, do Espaço HI, lista algumas dicas práticas, saudáveis e fáceis de seguir. Prepare-se para entrar no ritmo com saúde e bem-estar. Confira!

 

1. Cuide da alimentação e pratique atividade física

Após alguns excessos nas festas de fim de ano, é possível recuperar o equilíbrio. Para isso, beba bastante água e retome a dieta proposta pelo seu nutricionista e controle o consumo de calorias. Aposte em alimentos ricos em fibras, como verduras, frutas e grãos integrais e proteínas magras, que ajudam na saciedade e no funcionamento intestinal.

Combine isso com exercícios físicos regulares, como aeróbicos e musculação, para acelerar o metabolismo (sempre com orientação de um profissional da área). Diminua o consumo dos ultraprocessados e do açúcar, priorizando alimentos mais naturais.

 

2. Mantenha a hidratação

A hidratação é essencial, mas pode ser complementada por outras opções além da água. Experimente chás naturais sem açúcar, água de coco ou infusões de frutas e ervas, como hortelã e limão. Inclua alimentos ricos em água na sua rotina, como melancia, pepino e abobrinha.

Dica extra: use garrafinhas com marcações para lembrar de se hidratar ao longo do dia.

 

3. Controle a ansiedade para comer

A ansiedade pode aumentar o desejo por açúcar, mas é possível controlar isso. Consuma alimentos ricos em triptofano, como banana, abacate e castanhas, que ajudam a produzir serotonina, o "hormônio do bem-estar". Prefira carboidratos complexos, como aveia e batata-doce, que liberam energia de forma constante. Adote práticas relaxantes, como meditação, yoga ou uma simples caminhada.

 

4. Cuidado com o consumo de álcool

A cervejinha do happy hour atrapalha a dieta. O álcool é calórico e pode reduzir o metabolismo de gorduras. Modere o consumo para 1-2 doses por semana. Além disso, a cerveja tem alto teor de carboidratos. Ademais, evite petiscos fritos e salgados, que só aumentam o consumo calórico.

 

5. Atenção com o desejo por comer

A vontade de comer algo, sem saber exatamente o quê, pode indicar desidratação, carência nutricional ou até questões emocionais. Por isso, primeiro, beba um copo de água. Às vezes, é só sede. Inclua na dieta alimentos ricos em magnésio, ferro e zinco, que ajudam a equilibrar o organismo. Se a causa for emocional, distraia-se com algo prazeroso, como uma caminhada ou uma atividade relaxante. Mas lembre-se de procurar um profissional especializado em saúde mental para ajudá-lo.

 

6. Leia o rótulo da comida congelada

Ao consumir comida pronta congelada, leia os rótulos e prefira opções com ingredientes naturais, sem componentes artificiais e baixo teor de sódio. Alguns legumes e frutas podem ser boas opções. Escolher bem pode ser uma boa forma de otimizar o tempo na cozinha para quem tem uma vida corrida!

 

7. Alimentação para manter a energia

Para manter o ânimo durante o Carnaval, aposte em alimentos que forneçam energia a longo prazo, como carboidratos complexos (batata-doce, aveia). Incluía também boas fontes de proteínas (ovos, frango grelhado e peixes), que proporcionam mais saciedade, e frutas como banana e abacate que ajudam a evitar cãibras. Água de coco e isotônicos naturais também são ótimos para manter a hidratação e repor eletrólitos.

 

Cada pessoa tem suas necessidades específicas; por isso, consultar um nutricionista é essencial para personalizar as escolhas alimentares e alcançar os melhores resultados!

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/7-dicas-para-emagrecer-com-saude-ate-o-carnaval,fe9f1a4b45dbd391a08ab3c3802df9b557wkn93q.html?utm_source=clipboard - Por Kamila Garcia - Foto: ViDI Studio | Shutterstock / Portal EdiCase

quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

8 hábitos para você emagrecer antes do Carnaval


Especialistas listam dicas para quem quer perder peso antes da folia

 

A menos de dois meses para a chegada do Carnaval, muitas pessoas buscam estratégias para perder peso e se sentirem bem para curtir a folia. Segundo especialistas, a chave para emagrecer com saúde está na combinação de alimentação equilibrada, exercícios físicos e cuidados complementares. 

 

Conversamos com Thiago Martins, biomédico mestre em Medicina Estética, e Ruth Egg, nutricionista especialista em esportes e comportamento alimentar, para separar as melhores dicas para quem quer emagrecer antes da folia.

 

1. Priorize alimentos naturais

Evitar ultraprocessados e açúcares refinados é essencial. “Dê preferência a frutas, legumes, proteínas magras, grãos integrais e oleaginosas”, recomenda Ruth Egg. Esses alimentos fornecem nutrientes importantes para o corpo e ajudam no controle do apetite.

 

2. Hidrate-se corretamente

Manter-se hidratado é fundamental para o bom funcionamento do metabolismo. “Consuma pelo menos dois litros de água por dia e aposte em chás como verde e hibisco, que têm propriedades termogênicas”, sugere Ruth.

 

3. Aposte em alimentos termogênicos

Alimentos como gengibre, canela, pimenta e café podem acelerar o metabolismo e auxiliar na queima de calorias. “Eles dão um ‘up’ no metabolismo e podem ser incorporados a diversas receitas”, explica a nutricionista.

 

4. Combine exercícios aeróbicos e de força

Para emagrecer e melhorar a composição corporal, a prática de atividade física é indispensável. “Exercícios aeróbicos, como caminhada, corrida ou dança, são ótimos para queima de gordura. Já os treinos de força aumentam o metabolismo basal e fortalecem a musculatura”, destaca Thiago Martins. O especialista também indica o HIIT, um treino intervalado de alta intensidade, para quem busca resultados rápidos.

 

5. Durma bem

O sono de qualidade é um grande aliado do emagrecimento. “Ele regula hormônios importantes, como a grelina e a leptina, que controlam a fome e a saciedade”, lembra Ruth.

 

6. Realize refeições fracionadas

Comer em intervalos regulares ajuda a evitar exageros e a manter os níveis de energia estáveis ao longo do dia. “Isso é especialmente importante para quem pratica exercícios ou tem uma rotina intensa”, pontua a nutricionista.

 

7. Evite dietas muito restritivas

Segundo Ruth, dietas severas podem causar efeito rebote e prejudicar o rendimento físico e mental. “O segredo está no equilíbrio, e não na restrição”, afirma.

 

8. Considere procedimentos estéticos como complemento

Para quem busca resultados mais rápidos, Thiago Martins sugere alguns procedimentos estéticos, como criolipólise, radiofrequência e o uso de enzimas lipolíticas. “Essas técnicas podem ajudar na redução de gordura localizada e no contorno corporal, mas devem ser feitas por profissionais qualificados e sempre associadas a hábitos saudáveis”, alerta o biomédico.

 

Além dessas dicas, é essencial buscar o acompanhamento de profissionais especializados, que podem personalizar o plano de emagrecimento de acordo com as suas necessidades.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/autocuidado/8-habitos-para-voce-emagrecer-antes-do-carnaval,f3a7060221b061af724f718fa9e5f7128v4hxxv2.html?utm_source=clipboard - Foto: Freepik

terça-feira, 24 de dezembro de 2024

Fortaleça a memória com sete hábitos bem simples


A boa notícia é que essas práticas são simples, mas fazem toda a diferença na sua memória

 

Melhorar a saúde do cérebro e prevenir o declínio cognitivo é possível com a adoção de hábitos saudáveis. A boa notícia é que essas práticas são simples, mas fazem toda a diferença na sua memória.

 

De acordo com o website BrazilGreece, alguns hábitos podem fortalecer sua memória e promover uma melhor saúde cerebral. Entre as principais recomendações estão jogos de memória, quebra-cabeças, aprender um novo idioma e atividades que envolvam coordenação motora.

 

Uma alimentação equilibrada também é fundamental. Incluir peixes, frutos secos e sementes na dieta pode contribuir significativamente para o funcionamento cerebral. Além disso, garantir uma boa noite de sono e se desafiar constantemente são ações que ajudam a manter o cérebro saudável.

 

A meditação é outro ponto importante. Ela melhora a concentração, reduz o estresse e, consequentemente, beneficia o cérebro. Manter-se socialmente ativo também é uma prática recomendada, seja através de conversas com amigos, debates de ideias ou o compartilhamento de conhecimentos.

 

Por fim, é essencial evitar o estresse, pois ele pode prejudicar a memória, a concentração e afetar a tomada de decisões.

 

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/2241154/fortaleca-a-memoria-com-sete-habitos-bem-simples - © Shutterstock

segunda-feira, 28 de outubro de 2024

10 cuidados importantes durante a prática de atividade física


Veja como alguns hábitos são importantes para evitar problemas de saúde

 

A prática de atividade física tem se tornado cada vez mais comum na rotina dos brasileiros, como comprovam academias, parques e ruas cada vez mais lotados. Segundo a pesquisa “Vigitel 2006-2023 Prática de Atividade Física”, divulgada pelo Ministério da Saúde (MS), de 2009 a 2023 cresceu o número de pessoas com 18 anos ou mais que praticam atividade física no tempo livre, de 30,3% para 40,6%.

 

Esse fato pode ser explicado pelos benefícios proporcionados pelos exercícios, como prevenção de doenças e aumento da longevidade. “Entre outros benefícios, a prática de exercícios físicos melhora a circulação e o retorno venoso, contribui para a queima de gordura e para o desenvolvimento da musculatura e fortalece o sistema imunológico”, explica a cirurgiã vascular Dra. Aline Lamaita, membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular.

 

Todavia, antes de entrar no modo atleta e começar a treinar, é importante adotar alguns cuidados para prevenir problemas e até melhorar a performance. Veja a seguir!

 

1. Busque orientação profissional

Antes de iniciar a prática de qualquer tipo de atividade física , é importante que você procure um profissional capacitado, como educadores físicos, para orientá-lo sobre como realizar os exercícios físicos corretamente.

“A prática de atividade física sem o devido acompanhamento profissional pode acarretar sobrecarga, repetição excessiva e realização incorreta dos exercícios, que estão entre as principais causas de lesões do joelho, por exemplo”, afirma o Dr. Marcos Cortelazo, ortopedista especialista em joelho e traumatologia esportiva, membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT).

O médico acrescenta que, caso você já sinta dores, é importante também consultar um ortopedista para passar por uma avaliação e verificar quais tipos de exercícios você está apto a praticar.

 

2. Atente-se à alimentação

Uma alimentação inadequada antes do treino pode provocar sintomas como tonturas, enjoos e outros desconfortos digestivos. “O ideal é realizar uma alimentação leve, com alimentos de digestão não muito rápida, como iogurte com granola, banana com aveia, sanduíche de pão integral com pasta de amendoim e geleia sem açúcar ou suco de beterraba, laranja, maçã e chia. Todas essas são opções excelentes de pré-treino leve e de fácil e lenta digestão pela presença de fibras”, explica a nutróloga Dra. Marcella Garcez, diretora e professora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).

Após o treino, também é importante ter atenção com a alimentação para repor as energias. “Depois do treino, é recomendado realizar uma refeição adequada para repor as necessidades de carboidratos, proteínas, gorduras e água de acordo com a intensidade da atividade”, acrescenta.

 

3. Comece devagar

Exercitar-se de forma exagerada também pode causar sintomas como tontura e dor de cabeça, além de favorecer o surgimento de lesões. Por exemplo, uma pessoa sedentária que realiza exercícios muito intensos na academia pode acabar passando mal, pois o corpo dela não está preparado para aquele tipo de atividade. “Por isso, o ideal é que a atividade física seja introduzida de forma lenta e progressiva”, destaca a Dra. Aline Lamaita.

 

4. Utilize roupas adequadas

O atrito entre a pele suada e a roupa pode favorecer o surgimento de erupções acneiformes, como cravos, espinhas e foliculite, problema popularmente conhecido como acne mecânica. “Tecidos como lã, elastano e nylon, muito utilizados em roupas de frio, e poliéster, comum em trajes esportivos, estão entre os principais culpados”, diz a dermatologista Dra. Claudia Marçal, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Segundo a médica, isso acontece porque esses tecidos causam uma fricção maior com a pele e impedem que ela respire, causando superaquecimento e retenção do suor. Para prevenir, a Dra. Claudia Marçal recomenda evitar o uso de calças muito justas e roupas de tecidos que retêm o suor.

“Para evitar o surgimento destas erupções acneiformes, prefira sempre roupas de algodão. Além disso, após o exercício, remova a roupa suada o mais breve possível, para permitir que a pele respire adequadamente e prevenir o entupimento dos poros e o aparecimento de foliculite”, recomenda.

 

5. Escolha o calçado correto

O tipo de tênis que você utiliza durante os exercícios físicos também é importante. “O calçado deve oferecer estabilidade, possuir um tamanho adequado para seu pé e, claro, ser confortável. Além disso, o tênis escolhido deve estar de acordo com o seu tipo de pisada e a atividade física que será praticada”, explica o Dr. Marcos Cortelazo.

Conforme o médico, o calçado pode variar conforme a atividade física. “Quem realiza caminhadas ou corridas, por exemplo, deve optar por tênis específicos que possuam um bom sistema de amortecimento para reduzir o impacto do contato com o solo nas articulações”, exemplifica. No caso do treino de pernas em agachamento, por exemplo, o tênis deve ter solado reto. O especialista ressalta que, na dúvida quanto ao calçado ideal, a melhor opção é pedir orientação de um ortopedista.

 

6. Verifique a possibilidade de usar uma meia de compressão

As meias de compressão podem ser grandes aliadas para praticantes de atividade física. “Existem diversos benefícios em usar a meia elástica esportiva. Por exemplo, o acessório mantém os músculos aquecidos, dá sustentação à musculatura, diminuindo a vibração muscular, melhora o retorno venoso e reduz a concentração de ácido lático e pirúvico nos músculos”, diz a Dra. Aline Lamaita.

Segundo ela, a meia pode até favorecer o rendimento na atividade física. “Tudo isso resulta em redução da fadiga muscular e diminuição da incidência de câimbras e dores na panturrilha, além de diminuir o tempo de recuperação pós-atividade física. Além disso, a meia também melhora a propriocepção e o alinhamento muscular. Com isso, temos uma melhora de rendimento durante o esporte”, explica.

Mas antes de começar a usar as meias de compressão é importante consultar um cirurgião vascular para receber orientações específicas quanto ao modelo adequado e o modo de uso. “Uma meia compressiva colocada de forma errada ou com a compressão errada pode garrotear a perna e prejudicar a circulação. Logo, é indispensável consultar um cirurgião vascular”, alerta a profissional.

 

7. A quecimento é essencial

Independentemente do exercício, é fundamental realizar uma sessão de aquecimento antes de iniciá-lo. “O aquecimento é indispensável para preparar o corpo todo, de articulações até órgãos como o coração, para o exercício que está por vir. Começar a se exercitar com o músculo e as articulações ainda rígidas pode favorecer a ocorrência de lesões”, diz o Dr. Marcos Cortelazo.

Vale ressaltar ainda que alongamento e aquecimento não são sinônimos e ambos devem ser realizados antes da prática de exercícios, iniciando com o aquecimento e, em seguida, o alongamento. “O alongamento ajuda a aumentar a flexibilidade dos músculos e a amplitude das articulações, o que contribui, por exemplo, para diminuir a carga e a pressão sobre os joelhos e, consequentemente, o risco de lesões”.

 

8. Aposte em exercícios de fortalecimento

Engana-se quem acredita que exercícios de fortalecimento muscular são indicados apenas para atletas de alto rendimento. Na verdade, é uma prática que deve ser adotada por qualquer pessoa, pois é de grande ajuda principalmente na prevenção de lesões dos joelhos.

“Como o joelho depende da ação de 10 músculos para funcionar: quadríceps femoral (vasto medial, vasto intermédio, vasto lateral e reto femoral), isquiotibiais (semitendíneo, semimembranáceo e bíceps femoral), tensor da fáscia lata e gastrocnêmios (gastrocnêmio medial e gastrocnêmio lateral), o alongamento e fortalecimento desses músculos melhora a função articular do joelho”, explica o Dr. Marcos Cortelazo.

Além disso, conforme o médio, o fortalecimento também ajuda a manter a estabilidade durante o movimento e reduz a carga sobre a articulação. “Logo, se os músculos da região estiverem fracos, a locomoção fica prejudicada e a articulação torna-se mais propensa ao desgaste e danos. Por isso, os exercícios de fortalecimento muscular são indispensáveis, afinal, quanto mais fortes forem seus músculos, mais protegidas estarão suas articulações”, destaca.

 

9. Cuide da pele após o treino

Após praticar qualquer tipo de exercício físico, é importante adotar uma rotina de cuidados com a pele pós-treino, pois, segundo a Dra. Claudia Marçal, o suor possui um pH muito ácido, o que pode prejudicar o tecido cutâneo, gerando desidratação, irritação e até mesmo acne devido ao entupimento dos poros.

 “Após o treino, é fundamental higienizar, tonificar, hidratar e, caso você malhe durante o dia, proteger a pele. No caso das atividades mais pesadas, que geram mais radicais livres, é recomendado ainda usar ativos antioxidantes na hora da hidratação, para evitar o enfraquecimento das proteínas de sustentação da pele. Podemos utilizar ingredientes como Vitamina C, Alistin, Arct-Alg, Hyaxel e ácido hialurônico com o objetivo de hidratar a pele e reparar o tecido”, diz a especialista.

 

10. Fique atento aos sinais do seu corpo

Ao sentir dores, por exemplo, no joelho durante a prática de atividade física, não ignore! Interrompa o exercício e preste atenção na evolução da dor. “Normalmente, dores que ocorrem durante ou após a prática de atividade física e desaparecem espontaneamente não tendem a ser graves. Geralmente, trata-se de dor pós-esforço”, explica o Dr. Marcos Cortelazo.

No entanto, conforme o médico, dores que não regridem espontaneamente são um sinal de alerta. “Nesses casos, é fundamental que você não tente continuar a prática e busque um ortopedista o quanto antes para passar por uma avaliação e receber o diagnóstico e o tratamento adequado”, finaliza.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-10-28/10-cuidados-importantes-durante-a-pratica-de-atividade-fisica.html - Por Pedro Del Claro - Imagem: Studio Romantic | Shutterstock

 

Mil poderão cair ao teu lado, e dez mil à tua direita; mas tu não serás atingido.

Salmos 23:4