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sexta-feira, 13 de junho de 2025

Os melhores alimentos para uma vida saudável e com menos estresse — e os piores para isso


Adicionar probióticos e alimentos ricos em fibras à dieta pode melhorar a saúde intestinal e o bem-estar.

 

Já se sentiu inchado, cansado ou simplesmente indisposto sem nenhum motivo aparente? Pode ser que seu intestino esteja tentando te dizer algo.

 

A saúde intestinal vai muito além da digestão — ela é a base da imunidade, do bem-estar mental e da nossa sensação geral de vitalidade.

 

O microbioma intestinal, composto por trilhões de bactérias e micróbios, prospera com uma alimentação balanceada e rica em nutrientes.

 

No entanto, escolhas alimentares inadequadas podem perturbar esse delicado ecossistema, podendo levar a problemas digestivos, inflamação e doenças crônicas.

 

Julie McDonald, professora do Centro de Biologia de Resistência Bacteriana da Universidade Imperial College London, no Reino Unido, afirma que os desequilíbrios intestinais podem se manifestar de várias maneiras, não apenas por meio de sintomas digestivos.

 

O microbioma intestinal de cada pessoa é tão único quanto a impressão digital.

 

Isso significa que, embora alguns indivíduos tenham sistemas digestivos naturalmente resilientes, outros podem ser mais suscetíveis a distúrbios.

 

A genética, o meio ambiente, a alimentação e até mesmo fatores relacionados ao início da vida — como se a pessoa nasceu de cesárea ou parto normal —, desempenham um papel na formação da saúde intestinal.

 

Esta natureza única do nosso microbioma representa um desafio para os pesquisadores.

 

Embora os cientistas tenham conseguido identificar os principais grupos de bactérias benéficas, a identificação exata dos micróbios responsáveis por problemas de saúde e doenças continua sendo complexa.

 

Você é o que come

"As escolhas alimentares têm um profundo efeito na diversidade do microbioma intestinal", diz o médico Benjamin Mullish, pesquisador clínico da Universidade Imperial College London.

 

"Vimos, em estudos, que mudanças na dieta, como a redução da ingestão de carne ou o aumento de fibras, podem provocar alterações significativas nas bactérias intestinais."

 

Por exemplo, pesquisas sugerem que a introdução de produtos lácteos fermentados, como iogurte e kefir, pode estimular o crescimento de bactérias benéficas como lactobacillus e bifidobacterium, mesmo sem aumentar a diversidade geral do microbioma.

 

Mas a alimentação não é o único fator determinante.

 

Outras influências importantes sobre a nossa saúde intestinal incluem:

Um estudo japonês recente descobriu que comer mais leguminosas, legumes e verduras pode reduzir o estresse ao estimular bactérias intestinais benéficas.

 

O estudo realizado com cerca de mil adultos saudáveis, predominantemente do sexo feminino, constatou que uma dieta rica em nutrientes benéficos, como probióticos e alimentos ricos em fibras, pode ajudar a proliferar a bactéria Lachnospira, que é crucial para manter a saúde e a integridade intestinal.

 

Mullish também destaca a conexão entre o intestino e o cérebro: "O nervo vago liga o cérebro ao intestino, e neurotransmissores, como a serotonina e a dopamina, têm origem no intestino."

 

"Pesquisas recentes sugerem que a saúde intestinal pode influenciar o comportamento, os níveis de estresse e até mesmo o bem-estar mental."

 

Melhores alimentos para um intestino saudável

Os alimentos fermentados contêm probióticos — bactérias vivas que podem ajudar a equilibrar o microbioma intestinal.

 

Estudos sugerem que o consumo de alimentos ricos em probióticos pode melhorar a digestão, reduzir o inchaço e auxiliar na imunidade.

 

Os alimentos fermentados mais populares incluem:

 

Dica: comece com pequenas porções, se você não estiver acostumado a comer alimentos fermentados, para evitar desconforto digestivo.

 

A fibra atua como um prebiótico, alimentando as bactérias intestinais benéficas, como as encontradas nos alimentos probióticos, e promovendo a regularidade digestiva.

 

Pesquisas indicam que uma dieta rica em fibras pode reduzir o risco de doenças gastrointestinais e ajudar no controle do peso.

 

Entre os alimentos ricos em fibras, estão:

grãos integrais (como aveia, quinoa, arroz integral);

leguminosas (como lentilha, grão-de-bico, feijão preto);

frutas (como maçã, banana, frutas vermelhas);

legumes e verduras (como brócolis, cenoura, alcachofra);

nozes e sementes (como amêndoa, semente de linhaça, semente de chia).


Dica: aumente gradualmente a ingestão de fibras para evitar inchaço ou desconforto. Beba bastante água para ajudar na digestão.

 

Os polifenóis são compostos vegetais com propriedades antioxidantes que aumentam a diversidade do microbioma intestinal e reduzem a inflamação.

 

As fontes de polifenóis incluem:

Dica: combinar alimentos ricos em polifenóis com gorduras saudáveis (como de abacate ou nozes) pode melhorar a absorção.

 

O caldo de ossos é rico em colágeno e aminoácidos como a glutamina, que podem ajudar a manter a integridade do revestimento intestinal e reduzir a inflamação.

 

No entanto, são necessárias mais pesquisas para confirmar esses benefícios.

 

Dica: use em sopas ou saboreie sozinho.

 

Piores alimentos para a saúde intestinal

Os alimentos ultraprocessados geralmente contêm aditivos artificiais, conservantes e emulsificantes que podem alterar a composição das bactérias intestinais e contribuir para a inflamação.

 

Exemplos comuns incluem:

petiscos de pacote (batata frita, biscoito, macarrão instantâneo);

carnes processadas (salsicha, linguiça, bacon, frios);

cereais açucarados;

refeições prontas para consumo.

Dica: opte por lanches minimamente processados, como nozes, frutas ou granola caseira.

 

Certos adoçantes artificiais, como o aspartame e a sacarina, foram associados a alterações negativas nas bactérias intestinais e no metabolismo da glicose.

 

Eles são encontrados com frequência em:

 

Refrigerantes dietéticos;

Chicletes sem açúcar;

Petiscos de baixa caloria.

Dica: escolha alternativas naturais, como estévia ou fruta do monge.

 

Uma dieta rica em açúcar promove o crescimento de bactérias intestinais nocivas e inflamação, ao mesmo tempo em que reduz as bactérias benéficas.

 

Os alimentos ricos em açúcar refinado incluem:

doces e bolos;

pão branco e massas;

bebidas açucaradas (refrigerante, bebida energética, suco de fruta)

Dica: sacie a vontade de comer doce com frutas inteiras ou chocolate amargo.

 

Todas as bebidas alcoólicas podem afetar negativamente o intestino, perturbando os padrões de sono, afetando o bem-estar mental e alterando a composição da microbiota intestinal.

 

Embora o vinho tinto seja rico em polifenóis, a nutricionista Kirsten Jackson, especialista em síndrome do intestino irritável, disse à BBC que a ideia de que faz bem à saúde intestinal é enganosa, já que todos os benefícios são neutralizados pelo teor alcoólico do vinho.

 

Dica: beba com moderação, e harmonize com alimentos benéficos ao intestino.

 

Uma dieta rica em carne vermelha e processada tem sido associada a desequilíbrios no microbioma intestinal e ao aumento do risco de câncer colorretal.

 

Considere limitar a ingestão e optar por proteínas magras, como peixes, aves ou alternativas à base de vegetais.

 

Dica: experimente adotar "dias sem comer carne" para ajudar a reduzir gradualmente seu consumo.

 

Pequenas mudanças, grande impacto

McDonald enfatiza que aumentar a ingestão de fibras alimentares é uma das maneiras mais simples de melhorar a saúde intestinal.

 

"As fibras nutrem os micróbios benéficos, promovendo a saúde digestiva e a imunidade."

 

A nutricionista Kirsten Jackson sugere a adoção de uma dieta diversificada, à base de vegetais, com pelo menos 30 gramas de fibra diariamente.

 

Segundo ela, isso deve incluir grãos integrais, nozes, sementes, frutas, legumes e verduras, de modo a nutrir os micróbios intestinais e evitar a constipação.

 

Dicas rápidas para um intestino mais saudável:

Jackson afirma que pequenas mudanças alimentares consistentes são mais sustentáveis do que mudanças drásticas. Definir metas pequenas e alcançáveis a cada semana pode ser uma abordagem mais eficaz para a saúde intestinal a longo prazo.

 

Ao fazer escolhas conscientes em relação à alimentação e ao estilo de vida, você pode auxiliar na digestão, fortalecer a imunidade e até mesmo melhorar o bem-estar mental — um pequeno passo de cada vez.

BBC News Brasil - Todos os direitos reservad

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/os-melhores-alimentos-para-uma-vida-saudavel-e-com-menos-estresse-e-os-piores-para-isso,3ab523c4ab14b8c914295600ac529deb4gu2fjw1.html?utm_source=clipboard - Armen Nersessian - BBC World Service - Foto: Getty Images / BBC News Brasil

quinta-feira, 22 de maio de 2025

Atividade física pode aumentar anos de vida saudável, especialmente para grupos vulneráveis


Um estudo publicado no The Lancet Public Health revelou que a prática regular de atividade física no tempo livre pode aumentar os anos de vida sem doenças crônicas, com benefícios ainda mais evidentes para pessoas de grupos socioeconômicos mais vulneráveis ou com hábitos prejudiciais à saúde.

 

A pesquisa analisou dados de mais de 500 mil pessoas na Europa e no Reino Unido, acompanhando seus níveis de atividade física e a incidência de doenças como diabetes tipo 2, doenças cardíacas, câncer e doenças respiratórias crônicas. Os participantes foram divididos em três grupos: aqueles que praticavam pouca ou nenhuma atividade, os que realizavam exercícios em níveis intermediários e os que cumpriam as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) — pelo menos 2h30min de atividade moderada ou 1h15min de atividade intensa por semana.

 

Os resultados mostraram que as pessoas que seguiam as recomendações da OMS ganharam de 1,1 a 2 anos a mais sem doenças crônicas. Os maiores benefícios foram observados entre fumantes, pessoas com baixa escolaridade e aqueles com sintomas depressivos, indicando que a atividade física pode ajudar a reduzir desigualdades na saúde.

 

Os pesquisadores destacam que promover a atividade física em larga escala pode ser uma estratégia eficaz para melhorar a qualidade de vida da população, especialmente para aqueles com fatores de risco à saúde. A inclusão do exercício físico em políticas de saúde pública voltadas para grupos mais vulneráveis pode ampliar significativamente seus efeitos positivos.

 

Fonte: The Lancet Public Health. DOI: 10.1016/S2468-2667(25)00001-5.

 

Fonte: https://www.boasaude.com.br/noticias/20846/atividade-fisica-pode-aumentar-anos-de-vida-saudavel-especialmente-para-grupos-vulneraveis.html?utm_source=terra_capa_vida-e-estilo&utm_medium=referral

domingo, 9 de fevereiro de 2025

Veja os benefícios de bons hábitos para a saúde


As boas práticas são ainda mais importantes quando consideramos as principais doenças associadas ao envelhecimento

 

No início do ano, é comum que muitas pessoas busquem adotar uma vida mais saudável, equilibrada e produtiva. Esse período simboliza renovação e novas oportunidades, levando a reflexões sobre bem-estar e qualidade de vida. Pequenas mudanças na rotina podem fazer uma grande diferença, e incorporar bons hábitos pode contribuir significativamente para a saúde a longo prazo.

 

"Cada pequena mudança no dia a dia tem um impacto significativo na saúde ao longo do tempo. Comer melhor, exercitar-se regularmente e valorizar o descanso são pilares que ajudam não apenas a viver mais, mas a viver melhor", destaca Marco Cantero, médico do Hospital e Maternidade São Luiz Campinas e promotor de saúde.

 

Bons hábitos para prevenir doenças

As boas práticas são ainda mais importantes quando consideramos as principais doenças associadas ao envelhecimento, como câncer, doenças cardiovasculares (incluindo infarto e acidente vascular cerebral) e o envelhecimento cerebral, como o Alzheimer. "Mesmo quem possui predisposição genética para alterações de colesterol, hipertensão arterial ou diabetes tipo 2, pode retardar o aparecimento dessas condições ao adotar um estilo de vida saudável", explica Marco Cantero.

 

Ele reforça que, sem bons hábitos, doenças crônicas surgem mais precocemente. "Por exemplo, uma pessoa sedentária e obesa, com predisposição genética para diabetes ou colesterol alto, terá maior risco de sofrer um infarto em idade precoce. Mas, com hábitos saudáveis, essas doenças podem ser adiadas e controladas mais facilmente, com menos remédios e menos complicações", completa.

 

O mesmo se aplica ao câncer, cujos fatores de risco incluem má alimentação, cigarro, obesidade e consumo excessivo de álcool. No caso das demências senis, como o Alzheimer, a prevenção passa por estudo contínuo, exercícios físicos e o controle de doenças crônicas.

 

"Viver longamente e com bem-estar depende de um conjunto de fatores. Embora a genética ainda esteja fora do nosso controle, o estilo de vida saudável, associado ao melhor da medicina preventiva, pode evitar complicações e garantir mais anos de vida com autonomia e qualidade", resume o médico.

 

Quanto mais cedo os hábitos saudáveis são adotados, maiores são os benefícios para a sua saúde física e mental

 

Aplicando hábitos saudáveis na rotina

Medidas simples podem ser adotadas no cotidiano, gerando um impacto positivo. "Adotar hábitos saudáveis não é apenas uma escolha para o presente, mas um investimento no futuro. Quanto mais cedo você começar, maiores serão os benefícios para a sua saúde física e mental ao longo dos anos", explica Marco Cantero.

 

A seguir, veja 13 dicas para tornar a sua rotina mais saudável e garantir longevidade:

 

Coma bem: escolha frutas, verduras e legumes. Reduza as quantidades de sal, açúcar e gordura;

Faça exercícios: pode ser na academia, no parque ou até subindo escadas no dia a dia;

Beba água: mantenha-se hidratado ao longo do dia;

Durma bem: descanse adequadamente para recarregar as energias;

Cultive boas relações: valorize as pessoas queridas e passe tempo com elas;

Evite vícios: fique longe de drogas, fumo e álcool em excesso;

Cuide da sua saúde sexual: pratique sexo seguro e valorize o respeito mútuo;

Faça check-ups regulares: previna doenças mantendo um acompanhamento médico;

Aprenda sempre: estimule o cérebro com novos desafios e conhecimentos;

Planeje seu futuro: estabeleça metas e projetos que o motivem;

Valorize seu trabalho: encontre propósito no que você faz;

Desenvolva hobbies: descubra atividades que proporcionem prazer e realização;

Celebre a vida: cuide do corpo e da mente para aproveitar cada momento.

 

Pequenas mudanças feitas hoje podem reduzir significativamente os riscos de doenças crônicas e aumentar a qualidade de vida. "Nunca é tarde para começar, mas quanto antes você agir, mais longe poderá ir", conclui o médico do São Luiz Campinas.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/veja-os-beneficios-de-bons-habitos-para-a-saude,4c9f341ec8c1e8dc66a4be43baebd712airvfftu.html?utm_source=clipboard - Por Samara Meni - Foto: pics five | Shutterstock / Portal EdiCase

quarta-feira, 1 de janeiro de 2025

Vai começar uma vida saudável em 2025? Passos para manter o foco o ano inteiro!


Se a sua resolução de ano novo é cuidar mais da saúde (física e mental), confira dicas para não desistir da meta

 

Você está decidida: em 2025, quer ter uma vida mais saudável e cuidar do corpo e da mente. Muita gente define resoluções para o ano que chega, mas acaba desistindo no meio do caminho por vários motivos: falta de motivação , rotina agitada, outras preocupações e prioridades.

 

A gente sabe que nem tudo é possível controlar – e tudo bem ter que reprogramar a rota de tempos em tempos. Mas alguns truques podem fazer com que consigamos manter o nosso objetivo por mais tempo! Vamos entender melhor a seguir:

 

Por que manter as resoluções de ano novo é tão difícil?

Comer mais legumes nas refeições, acordar mais cedo, voltar a treinar… Se você está entre os que deixaram as resoluções de 2024 no meio do caminho, não precisa se martirizar. A dificuldade que todo mundo tem para adotar um novo hábito é culpa do cérebro.

 

“Hábitos são ações que fazemos de maneira automática, sem pensar”, explica Marcello Árias Danucalov, doutor em psicobiologia e professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Só que, uma vez estabelecidas, as conexões cerebrais criadas pelo hábito não vão embora – o que é útil para o aprendizado de ações rotineiras, como escovar os dentes -, mas um problema quando o costume adquirido não é saudável.

 

Se a gente fosse condicionada apenas pela fisiologia, essa seria a desculpa perfeita para enterrar de vez nossas metas. Mas não é bem assim. Temos liberdade para fazer escolhas. E, se um hábito não pode ser apagado, ele pode ser substituído desde que se consiga sair do piloto automático.

 

“Persistir em um hábito ruim é como abrir mão da razão. Para alterar um comportamento, é necessário pensar sobre os motivos que o justificam”, ensina Árias.

 

O jornalista norte-americano Charles Duhigg chegou à mesma conclusão após se aprofundar em pesquisas que resultaram no best-seller O Poder do Hábito (Editora Objetiva, compre aqui) . Segundo ele, todo hábito arraigado gera algum tipo de recompensa emocional, mesmo quando reconhecemos a necessidade de mudar. Identificar a razão por trás do comportamento é a chave para alterá-lo.

 

Uma coisa de cada vez

“Não nos libertamos de um hábito atirando-o pela janela. É preciso fazê-lo descer a escada, degrau por degrau”, teria dito o escritor norte-americano Mark Twain. O professor de educação física Timóteo Araújo, assessor técnico do Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul (Celafiscs), concorda. Ele diz que é mais fácil desistir no meio do caminho quando a meta é fazer uma mudança radical. Araújo defende que se encare um processo gradual, baseado no chamado “modelo transteórico”, criado pelo psicólogo norte-americano James Prochaska. Segundo ele, o processo de adoção do novo hábito passa por cinco fases, que vão desde a negação da necessidade de mudança até a consolidação do novo comportamento.

 

Se a ideia é evitar escorregões capazes de tirar você do caminho, tão importante quanto se dispor a fazer mudanças é pensar sobre elas. “Reflita se realmente deseja que aquilo aconteça e por quê. Também é bom planejar antes como será a mudança”, diz Marcelo Quirino, psicólogo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

 

O período crítico do processo – em que desistir é uma tentação constante – depende de vários fatores, como a motivação pessoal, o contexto socioemocional e o tipo de mudança pretendido. As primeiras três semanas costumam ser as mais difíceis.

 

Segundo um estudo publicado em 2010 pela pesquisadora Phillippa Lally, da University College London, na Inglaterra, um novo hábito torna-se automático em 66 dias, em média. O professor Marcello Árias é mais cauteloso: ele estima que sejam necessários de seis meses a três anos para a consolidação de um costume.

 

Para evitar desistir durante o processo, podemos recorrer a estratégias mentais. “É fundamental trocar um pensamento que gera emoção negativa por outro de carga positiva. Em vez de ‘nunca vou conseguir’, reforce a ideia de que ‘posso conseguir se persistir'”, ensina Quirino. Também ajuda focar-se no resultado e nos benefícios que virão depois do estabelecimento do novo hábito, tanto para a aparência e a saúde quanto para os relacionamentos e até para o desempenho profissional. Vamos nessa:

 

5 passos para adotar hábitos saudáveis

Saiba mais sobre o método que ajuda a consolidar mudanças de comportamento. Com ele, fica mais fácil incorporar as práticas saudáveis no seu dia a dia:

 

1. Pré-contemplação ou diagnóstico

Nessa fase, você precisa detectar o que não está correndo da maneira como gostaria na sua rotina. Você se sente cansado? Estressado? Tem problemas com o peso? Os relacionamentos profissionais e familiares não vão muito bem? É o momento de refletir sobre a necessidade de programar mudanças para viver melhor.

 

2. Contemplação ou reconhecimento

Você já considera a necessidade de mudança, mas ainda arruma mil desculpas para não fazê-la? Antes de seguir adiante, avalie quais são as recompensas emocionais que tem com o estilo de vida atual e quais são as reais motivações para mudar. Vale fazer uma lista com essas informações para comparar.

 

3. Preparação ou planejamento

Agora é o momento de estabelecer um plano , com metas e prazos definidos para alcançá-las. Crie condições favoráveis à adoção do novo hábito. Talvez você precise incluir nessa fase pequenas mudanças comportamentais que serão decisivas, como contar o número de calorias que ingere ou tirar a TV do quarto se pretende dormir mais cedo.

 

4. Ação

Dependendo do tipo de mudança almejada, pode ser necessária alguma ajuda externa, de um psicólogo, preparador físico, nutricionista ou mesmo de amigos que possam motivá-la a seguir em frente. Vale recorrer a aplicativos, redes sociais e até grupos de ajuda. Outra dica: faça um diário para você anotar como se sentiu durante a nova atividade e as conquistas alcançadas.

 

5. Manutenção

Você chegou à fase final, quando o novo hábito já dá prazer e foi incorporado à rotina. É um momento desafiador: relaxar agora pode abrir uma brecha para que velhos hábitos reapareçam.

 

Recaída: É um evento possível e previsto no processo de mudança. Não se torture, mas fique alerta: retome o plano imediatamente, com ainda mais afinco.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/boa-forma/2024-12-30/vai-comecar-uma-vida-saudavel-em-2025--passos-para-manter-o-foco-o-ano-inteiro.html - Amanda Panteri


Lembramos continuamente, diante de nosso Deus e Pai, o que vocês têm demonstrado: o trabalho que resulta da fé, o esforço motivado pelo amor e a perseverança proveniente da esperança em nosso Senhor Jesus Cristo.

1 Tessalonicenses 1:3


quarta-feira, 9 de agosto de 2023

Excesso de peso atinge 56,8% de brasileiros, diz pesquisa


Levantamento mostra o quão é importante o equilíbrio em prol de uma vida saudável

 

Falta de tempo, compromissos profissionais e pessoais, cobrança do dia a dia e até questões financeiras. Fatores que estão entre as principais justificativas para a falta de atividades físicas e, consequentemente, o excesso de peso. Além disso, hábitos ruins também estão em alta no Brasil. Afinal, 56,8% dos brasileiros estão acima do peso ideal.

 

Levantamento sobre o excesso de peso na população brasileira

Esse trabalho teve iniciativa da UFPel (Universidade Federal de Pelotas) em conjunto com a organização global de saúde pública Vital Strategies. As informações estão disponíveis no Covitel (Inquérito Telefônico de Fatores de Risco para Doenças Crônicas Não Transmissíveis em Tempos de Pandemia).

 

Ao todo, os pesquisadores abordaram 9 mil pessoas. Com idade acima de 18 anos das capitais e cidades do interior de todas as regiões do país. Tudo isso por meio de telefone fixo e celular, de janeiro até abril de 2023.

 

Além disso, quem está com 65 anos ou mais representa 26,2% e logo depois surgem as pessoas com até oito anos de escolaridade em 15,7%. Em relação à hipertensão arterial, 26,6% lidou com esse diagnóstico, que acusou prevalência nas mulheres em 30,8%, 62,5% para idosos com mais de 65 anos (62,5%) e 38% com as pessoas de até oito anos de escolaridade (38%).

 

A porcentagem reduziu para 15,6% somente para quem demonstrou grau “apurado” de instrução. A taxa ainda incide em 68,5% entre sujeitos 45 e 54 anos, 40,3% para os jovens de 18 a 24 anos e 10,3% para a população diabética.

 

Os “amigos” do excesso de peso

A alimentação precária, pouco tempo de atividade física e tabagismo são os agravantes citados nesse experimento. 45,5%, o que é menos da metade da população, que se alimentam com verduras e legumes por cinco vezes ou mais na semana. Detalhe que apenas 41,1% admitiram o consumo de fruta na dieta.


Além disso, 31,5% cumpre com o mínimo de 150 minutos de atividade física moderada ou intensa durante a semana e, também, o consumo de cigarro é de 11,8%.

 

A visão do especialista

“Gostaria de destacar um outro ponto muito importante na sociedade atualmente: o estresse. Estamos cada vez mais estressados, preocupados com o emprego, em pagar contas e entre outras coisas. Isso faz você buscar o conforto por meio de alimentos que favorecem ainda mais o ganho de peso, como os ricos em açúcar e gordura”, comentou em entrevista para o Sport Life o médico especialista em tratamento para sarcopenia Dr. Gabriel Almeida.

 

Gabriel defendeu a importância do tratamento já que admitiu que a maioria dos pacientes tenta perder peso sem o acompanhamento médico e só com a junção da dieta e exercício físico, o que resultam em frustração para o tratamento da obesidade.

 

“Essa frustração gera uma revolta e um descontentamento nos pacientes por acreditarem que não é algo possível. O processo de obesidade é perpetuado. Então, o acompanhamento médico é fundamental visto que a obesidade é uma doença e quando indicado deve ser tratada com a terapêutica medicamentosa ideal considerando cada caso de forma particular”, encerrou o Dr. Gabriel.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/excesso-de-peso-atinge-568-de-brasileiros-diz-pesquisa/ - By Guilherme Faber - Foto: Shutterstock


Ele mesmo levou os nossos pecados” em seu corpo na cruz, para que morrêssemos para os pecados e vivêssemos para a justiça; “por suas feridas fostes curados. (1 Pedro 2:24)


sexta-feira, 5 de junho de 2020

8 passos para você adotar um estilo de vida saudável na quarentena


Alguns hábitos fazem um bem danado para o corpo e a mente. Veja quais são e como adotá-los

Cuidar mais de si nunca foi tão importante quanto agora. E, embora pareça difícil adotar um estilo de vida saudável na quarentena, essa atitude pode fazer toda a diferença para o seu corpo e mente. Pensando nisso, listamos 8 passos que vão te ajudar com o autocuidado de dentro para fora. Confira:

Passos para um estilo de vida saudável
1. Faça um diário alimentar
Sabe aquele caderno de anotações que está esquecido na gaveta? Nele, você pode anotar todas as suas escolhas alimentares ao longo do dia – e perceber quais itens poderiam ser substituídos por opções mais saudáveis. “Ao longo da semana, você terá uma noção melhor da qualidade da comida que ingeriu”, diz a nutricionista Glauce Carvalho, da Clínica Saúde Carvalho, de São Paulo.

2. Trace objetivos
“Reeducar sua rotina, com alimentação saudável e atividade física, só vai dar certo se for um projeto de vida. Mas é importante também celebrar as conquistas menores.” Trace dois objetivos, um a médio e outro a longo prazo. Cada etapa deve ser comemorada.

3. Use as redes sociais a seu favor
As redes sociais podem trazer motivação. Por isso, vale seguir perfis de pessoas que são inspirações para você — seja um instrutor de ioga e meditação, uma pessoa que fale sobre autoaceitação ou um nutrólogo. Desse modo, você sempre terá dicas sobre como ter um estilo de vida saudável.
Mas também é preciso ter cautela, alerta a nutricionista. “Existe muita informação errada na internet. Consultar um especialista também é importante para avaliar qual alimentação é melhor para você”. E nada de exagerar também: excesso de informação, principalmente aquela que nos deixa preocupado ou angustiado, pode ter o efeito contrário e gerar desânimo.

4. Pratique exercícios físicos!
Inserir exercícios na rotina vai fazer a diferença na disposição e até qualidade do sono. “Se movimentar é essencial para aumentar o gasto calórico, mas é preciso tomar cuidado com as compensações. Muitas vezes a desmotivação vem quando se come mais do que se gasta”, alerta Glauce.
Quem se mexe mais tem mais chances de estar contente. Um estudo científico inédito publicado em janeiro de 2017 na revista PLOS One mostrou que as pessoas que possuíam uma vida mais ativa eram mais felizes no dia a dia.

5. Livre-se do que não te faz bem
Por que não fazer uma limpeza geral na despensa de casa e na geladeira? Seja honesto consigo mesmo: guloseimas, processados e ultraprocessados podem até ser deliciosos, mas quando consumidos com muita frequência, fazem mal para o corpo. Por isso, diminua o estoque de bolachas recheadas, sucos e comidas açucaradas e faça mais receitas saudáveis da BOA FORMA. Pegue esta dica: “Quando for às compras, tenha uma lista dos alimentos em mãos e vá direto aos produtos que precisa.”

6. Organize a sua rotina
Manter a rotina durante a quarentena é essencial para a sua saúde mental e faz parte de um estilo de vida saudável. Anotar todas as tarefas diárias em uma agenda, por exemplo, não só ajuda o cérebro a se organizar melhor como também nos traz um certo conforto. Mas lembre-se que estamos em um momento excepcional. Não se cobre tanto e adapte seu cotidiano de acordo com os afazeres a mais que surgiram com o isolamento social.
A mesma coisa é válida para as refeições. Separar um dia para organizar a alimentação da semana inteira é uma opção que pode impedir que, em dias de muito cansaço, você se renda a ingredientes maléficos ao organismo. “Os alimentos pré-cozidos e congelados, como brócolis, couve flor, sopas, caldos e carnes refogadas, deixam a vida mais simples. Desse modo, você terá uma boa parte do cardápio organizada. Depois, é só descongelar e fazer um sanduíche ou um prato mais leve”, ensina a especialista.

7. Cuide da mente
A combinação alimentação equilibrada + exercícios físicos é a receita clássica para quem quer adotar um estilo de vida saudável. Mas falta um fator muito importante nessa equação: a saúde mental! Distraia a mente com a leitura, meditação ou até práticas como a ioga.

8. Não seja tão duro consigo mesmo
Ser focado é muito importante, mas radicalismo pode gerar frustração. A dica para manter um estilo de vida saudável com equilíbrio é saber escutar suas vontades: permita-se comer as coisas que você gosta muito, ou até tirar um dia para descansar e ser “improdutivo”. Tudo na medida certa.

Fonte:  https://boaforma.abril.com.br/estilo-de-vida/8-passos-faceis-para-voce-adotar-um-estilo-de-vida-saudavel/ - Por Mariana Amorim (colaboradora) - The Lazy Artist Gallery, Pexels/Reprodução

quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Reeducação alimentar é o caminho mais seguro para emagrecer

Estar disposta a provar novos alimentos é uma das atitudes básicas

Começar uma reeducação alimentar séria significa dar o primeiro passo na direção de uma vida mais saudável. O emagrecimento, a manutenção do peso e o aumento da disposição são bônus dessa nova fase. No início, o foco deve estar em abandonar o radicalismo, que sempre faz com que os quilos perdidos voltem, e adotar novos hábitos alimentares. O processo é eficiente e vale a pena, como confirma a nutricionista Ligia Henriques: "A reeducação é o caminho mais seguro para a perda e a estabilização do peso".

A técnica consiste em mudar costumes e, por meio da repetição, incorporar novas práticas definitivamente à nossa vida. Os princípios básicos são não ficar mais de quatro horas sem comer e ingerir alimentos de qualidade em vez das chamadas "porcarias". Na verdade, é permitido comer de tudo, mas alguns alimentos como doces, frituras e bebidas alcoólicas devem ficar apenas para ocasiões especiais.


A quantidade diária de calorias ao qual cada um vai tentar se adaptar é definida por meio de uma avaliação física. "Não adianta comer pouco porque isso não garante o emagrecimento. O corpo tem um limite para queimar gordura. Os emagrecimentos instantâneos são irreais. Normalmente são apenas diminuição de água e de músculo", alerta Ligia.

Um dos fatores mais importantes no processo de reeducar a alimentação, ressalta a responsável pela equipe nutricional do Minha Vida, Roberta Stella, é não ser resistente às mudanças. De acordo com ela, muita gente não consome nenhum tipo de legume alegando não gostar. "Algumas pessoas chegam até a ter ânsias de vômito quando ingerem certos vegetais. E, em boa parte dos casos, não há nenhuma atitude favorável à experimentação de novos alimentos".

Para mudar essa realidade, é preciso abrir a boca e a mente para provar itens que antes não faziam parte dos seus pratos ou da sua rotina e são indispensáveis para a saúde, como verduras, legumes e frutas. "Caso o paladar reclame, insista até ele ceder", orienta Roberta.

Além disso, há algumas dicas que podem ajudar quem está tentando perder quilos dessa forma. Primeiro, fuja dos cardápios monótonos, já que alimentação adequada pede variedade de alimentos. Segundo, tire o foco das calorias porque, ao basear-se apenas no quesito energia, a pessoa pode não atingir a quantidade necessária de nutrientes como carboidratos, proteínas, vitaminas e sais minerais. Terceiro, não descuide dos líquidos, pois eles auxiliam no funcionamento do intestino. Quarto, consuma alimentos nutricionalmente poderosos, dando preferência às versões integrais e aos itens com quantidade de gordura saturada menor. Quinto e último, seja flexível consigo mesmo para não se tornar prisioneiro da sua dieta, mas cuide para não exagerar na quantidade e na periodicidade do consumo de pratos que engordam.

Veja um exemplo de cardápio, de 1.400 calorias, usado para reeducação alimentar:

Café da manhã
- 1 xícara (chá) de leite semi-desnatado com café e adoçante

- 2 fatias de pão integral

- 1/2 mamão papaia

Lanche da manhã

- 1 barrinha de cereais

- 1 unidade de leite fermentado

Almoço
- 4 colheres (sopa) de arroz integral

- 1/2 concha de feijão cozido

- 1 unidade de bife grelhado

- 1 colher (sopa) beterraba crua ralada

- 1/2 colher (sopa) de azeite

Lanche da tarde
- 1 potinho de iogurte

Jantar
- 4 colheres (sopa) de arroz integral

- 1 colher (sopa) de soja cozida

- 4 fatias de cenoura cozida

- 2 fatias de tomate

- 1/2 colher (sopa) de azeite

- 1 maçã

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Os benefícios dos exercícios físicos para quem tem diabetes

A prática de atividades físicas regulares beneficia - e muito! - a vida de quem convive com o diabetes, além de promover longevidade

Uma dieta alimentar equilibrada e uma rotina de exercícios físicos são dois ingredientes fundamentais para se ter uma vida saudável. No caso dos diabéticos a regra é a mesma, porém certos cuidados precisam ser tomados antes e depois da prática. Além disso, os benefícios que um estilo de vida menos sedentário pode trazer a quem sofre com a doença são muitos; por exemplo, o controle mais eficaz dos níveis de glicose no sangue.

Antes de começar a se exercitar, qualquer pessoa, mas principalmente o paciente com diabetes deve passar por exames médicos e uma avaliação física. A partir daí será possível elaborar um plano de exercícios de acordo com as necessidades e objetivos, e que respeite os limites individuais. Para diabéticos e pacientes acima de 40 anos, orientam-se avaliações clínicas com cardiologista, endocrinologista e ortopedista. Além de exames de rotina como o eletrocardiograma, exames de sangue, teste de esforço na esteira e radiografias do tórax.

Depois, é importante procurar um profissional da área de educação física, que vai orientar o praticante sobre a melhor modalidade e intensidade para cada objetivo. “Muitos estudos comprovam os efeitos do exercício físico aeróbico (caminhada, corrida, ciclismo), ou seja, atividades de baixa intensidade e longa duração, em pessoas com diabetes, principalmente do tipo 2. Porém, essa modalidade de diabetes, com o tempo, aumenta a perda de massa muscular, o que exige também um treinamento de força (musculação)”, afirma o educador físico Rodrigo Luiz Vancini.

Reciclagem celular
Um estudo realizado por cientistas do Centro Médico do Sudoeste na Universidade do Texas, nos Estados Unidos, e publicado em 2012 na revista científica Nature, concluiu que a prática de exercícios físicos pode levar as células do corpo a praticarem autofagia. Isso significa que as células eliminam as organelas velhas e as utilizam como forma de alimento.
Esse processo funcionaria como uma “reciclagem” celular, permitindo que as novas células se adaptem às mudanças nas necessidades energéticas e nutricionais do corpo. Esse processo, além de combater o envelhecimento celular, previne que o organismo desenvolva a resistência à insulina, que tem como principal consequência o desenvolvimento do diabetes tipo 2.

Os benefícios da prática
– Redução dos níveis glicêmicos e melhora da tolerância à glicose.
– Melhora da sensibilidade à insulina.
– Redução dos níveis de pressão arterial.
– Redução dos riscos de doenças cardiovasculares.
– Melhora da força, equilíbrio e flexibilidade.
– Redução do peso corporal e, consequentemente, do percentual de gordura.

Atenção antes e depois
– Meça os níveis de glicemia antes de iniciar os exercícios.
– Em casos de diabetes tipo 2, a glicemia não deve ser superior a 400mg/dl.
– Em casos de diabetes tipo 1, a glicemia não deve ser superior a 250mg/dl.
– Caso o nível glicêmico esteja abaixo de 100mg/dl, coma algum carboidrato.
– Preocupe-se em usar roupas e calçados confortáveis.
– Beba bastante água.
– Carregue junto a você balas ou um pouco de açúcar para casos de hipoglicemia.
– Atente-se ao tempo de ação da insulina para evitar hipoglicemia durante a atividade física.
– Não aplique insulina nos músculos que serão mais trabalhados durante os exercícios.

Principais atividades indicadas
– Caminhada
– Corrida (leve)
– Aulas de dança
– Natação
– Ioga
– Pilates
– Ciclismo
– Musculação

Fonte: http://www.sportlife.com.br/saude/beneficios-exercicios-fisicos-diabetes - por Redação - Fotos: Shutterstock

domingo, 16 de novembro de 2014

11 hábitos que podem evitar um AVC

Abandonar de vez o cigarro é uma das medidas mais importantes, além de manter uma vida saudável com boa alimentação e exercícios

O cérebro controla tudo o que o corpo faz – não só os movimentos, mas também a forma de uma pessoa pensar, se comunicar, sentir. Um AVC (acidente vascular cerebral) acontece justamente quando o fornecimento de sangue para uma parte do cérebro é impedido, fazendo com que as células cerebrais fiquem danificadas e impossibilitadas de cumprir suas funções.

Um exemplo simples: se um AVC danificar a parte do cérebro que controla o movimento dos membros, a pessoa ficará com essa função afetada. Mas ele pode ainda, em outro caso, afetar a fala etc.

Gisele Sampaio, neurologista do Hospital Albert Einstein, destaca que existem dois tipos de AVC: o acidente vascular cerebral isquêmico e o acidente vascular cerebral hemorrágico. O isquêmico acontece quando um coágulo bloqueia a artéria que leva o sangue para o cérebro. O hemorrágico ocorre quando há ruptura de uma artéria intracraniana.

Um AVC costuma ser uma experiência muito ruim, tanto para o paciente como para a família ou pessoas que convivem com ele.

Gisele explica que após o AVC, pacientes podem apresentar complicações como infecções, trombose em membros inferiores e escaras (tipo especial de lesões da pele, de extensão e profundidade variáveis). “Mas, todas essas complicações podem ser evitadas com um bom cuidado médico e de uma equipe multiprofissional”, destaca.

Um AVC pode ser evitado?

Algumas pessoas, infelizmente, estão mais propensas a sofrer AVC devido a fatores que não podem ser alterados:
Idade: as pessoas mais velhas estão mais vulneráveis ao AVC;
Histórico familiar: a pessoa corre mais riscos se alguém da família já sofreu um AVC;
Sexo: os homens com menos de 75 anos sofrem mais AVC do que as mulheres (com menos de 75 anos).
Mas, vale destacar, o AVC não é inevitável. Existem, sim, medidas simples que podem ajudar a reduzir os riscos. Elas se resumem, basicamente, em adotar uma alimentação e hábitos de vida mais saudáveis.

11 passos que você deve seguir para evitar um AVC

1. Não fume. O fumo duplica o risco de ter AVC e, por isso, abandonar de vez o cigarro é uma das medidas mais importantes para quem quer evitá-lo.
2. Evite o consumo de álcool. Tomar um copo de cerveja ou de vinho, por exemplo, socialmente, não é um problema, mas beber muito eleva a pressão arterial, o que pode ser extremamente perigoso.
3. Coma vegetais e frutas. Uma alimentação saudável, que inclua vegetais e frutas, é fundamental para a saúde do coração e da corrente sanguínea. A recomendação geral é comer pelo menos cinco porções de frutas e vegetais por dia (mas o ideal é seguir as orientações do seu nutricionista).
4. Evite as carnes com muita gordura. Substitua, sempre que possível, as carnes vermelhas (que na maioria dos casos tem muita gordura saturada) por peixes, aves (sem pele) ou pratos vegetarianos.
5. Reduza o consumo de sal. Não acrescente muito sal a saladas e comida em geral e evite alimentos processados, pois o sal eleva a pressão sanguínea.
6. Aumente o consumo de fibras. Presentes nos cereais integrais, aveia, arroz e pães integrais etc., as fibras ajudam a controlar os níveis de gordura no sangue.
7. Não exagere na quantidade de gordura ingerida. Procure seguir uma alimentação balanceada, que contenha somente o mínimo necessário de gordura, para evitar entupir as artérias e aumentar excessivamente seu peso.
8. Controle seu peso. Siga uma alimentação saudável, se necessário, com o acompanhamento de um nutricionista, para se manter no seu peso ideal. O sobrepeso e a obesidade são fatores de risco para pressão arterial alta, doença coronária e diabetes – que aumentam o risco de AVC.
9. Exercite-se. A prática de atividades físicas frequente te ajuda a controlar o peso, a baixar a pressão arterial, cria um equilíbrio saudável das gorduras do sangue e oferece muitos outros benefícios.
10. Visite seu médico com frequência. De acordo com a neurologista Gisele, tratar hipertensão arterial, diabetes, dislipidemia; conhecer a presença de fatores de risco, como estreitamento das artérias cervicais e arritmias como a fibrilação atrial (batimento irregular do coração) e tratá-los adequadamente são atitudes que ajudam a reduzir o risco de AVC.
11. Tente evitar o estresse. Nem sempre é fácil, mas é importante evitar situações que te deixem nervosa, triste. O estresse e a depressão, se não tratados, podem provocar problemas de saúde a longo prazo. Procure estar entre sua família e pessoas que são, de fato, importantes para você e te fazem bem.

Os principais sinais do AVC

A neurologista Gisele destaca quais são os sintomas do acidente vascular cerebral:

Paralisia de um lado do corpo;
Perda de sensibilidade de um lado do corpo;
Perda de visão súbita (em um campo visual);
Visão dupla;
Dificuldade súbita para falar ou compreender a linguagem;
Cefaleia intensa.

“Diante desses sinais, é preciso procurar rapidamente um serviço médico capacitado em atender pacientes com doenças neurológicas agudas”, finaliza Gisele.

Então, lembre-se: hábitos simples – como melhorar sua alimentação, se exercitar, evitar o álcool e o cigarro, etc. – fazem toda a diferença e podem prevenir um AVC. Cuide-se sempre!