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terça-feira, 20 de maio de 2025

7 sinais de que a obesidade está afetando a sua saúde


Veja como o cuidado com o excesso de peso é essencial para evitar doenças

 

A obesidade é uma condição crônica que vai além do peso corporal, afetando diversos sistemas do organismo. Segundo o Atlas Mundial da Obesidade 2025, projeta-se que 31% da população adulta brasileira esteja com obesidade este ano, com tendência de crescimento nos próximos anos.

 

Ainda conforme o estudo, o avanço da obesidade no Brasil tem sido constante e alarmante. Em pouco mais de duas décadas, a taxa de adultos com obesidade mais que dobrou, saltando de pouco mais de 12% em 2003 para quase 27% em 2019, enquanto as projeções para 2025 indicam que cerca de um terço da população adulta já convive com a doença.

 

E o futuro preocupa ainda mais: o Atlas Mundial da Obesidade 2025 destaca que, até 2030, estima-se que a obesidade crescerá cerca de 33% entre os homens e mais de 46% entre as mulheres. Se nenhuma ação efetiva for tomada, quase metade dos adultos brasileiros poderá estar obesa até 2044, um quadro que compromete não só a qualidade de vida da população, mas também sobrecarrega o sistema de saúde do país.

 

"Estamos diante de uma epidemia silenciosa. Esses números vão além de estatísticas e refletem milhões de brasileiros que já convivem com limitações físicas, dores, doenças crônicas e impactos emocionais decorrentes da obesidade", alerta a nutróloga Dra. Bruna Durelli, especialista em obesidade e fundadora da clínica LevSer Saúde.

 

Atente-se aos sinais da obesidade na saúde

Embora a obesidade nem sempre apresente sintomas óbvios, o corpo costuma emitir sinais importantes quando algo não vai bem. Segundo a Dra. Bruna Durelli, reconhecê-los precocemente pode ser decisivo para evitar complicações e iniciar um tratamento adequado.

 

Abaixo, a médica lista sete manifestações comuns que indicam que o excesso de peso já está impactando a saúde significativamente:

 

1. Fadiga constante em atividades simples

O excesso de peso pode impactar diretamente a capacidade de realizar atividades simples do cotidiano, mesmo que o indivíduo não perceba. "Quando o paciente começa a sentir cansaço exagerado ao subir escadas, caminhar curtas distâncias ou realizar tarefas do dia a dia, muitas vezes isso é confundido com sedentarismo. Mas, na verdade, é um sinal de que o sistema cardiorrespiratório já está sobrecarregado pelo excesso de peso. O coração e os pulmões precisam trabalhar mais, e isso gera um desgaste precoce", explica a nutróloga.

 

2. Roncos intensos e sono fragmentado

Segundo a Dra. Bruna Durelli, esse é um incômodo frequente entre pessoas acima do peso. "A apneia do sono é uma das consequências mais comuns da obesidade, mas pouco reconhecida. O acúmulo de gordura na região cervical e abdominal interfere diretamente na respiração noturna. Muitos pacientes roncam alto, acordam várias vezes sem perceber ou têm sonolência ao longo do dia — sintomas que não devem ser ignorados", diz.

 

3. Ganho de gordura abdominal

Mais do que uma questão estética, a gordura abdominal representa um importante sinal de alerta para a saúde. "A obesidade visceral, caracterizada pelo acúmulo de gordura na região do abdômen, está diretamente associada a riscos cardiovasculares, inflamação sistêmica e resistência à insulina. A circunferência abdominal elevada é hoje um dos principais preditores para doenças como diabetes tipo 2 e hipertensão", destaca a nutróloga.

 

4. Ciclos menstruais irregulares e infertilidade

A obesidade em mulheres, além de afetar tarefas diárias, também pode comprometer a função hormonal. "No caso das mulheres, o excesso de tecido adiposo provoca desequilíbrios hormonais importantes. Isso pode se manifestar em irregularidade menstrual, síndrome dos ovários policísticos e dificuldade para engravidar. É uma questão ginecológica, mas que começa com um distúrbio metabólico", pontua.

 

5. Dores nas articulações

O impacto da obesidade vai além do cansaço e da falta de fôlego — ele também compromete a saúde das articulações. "As articulações são diretamente impactadas pelo excesso de peso. Joelhos, tornozelos e coluna precisam sustentar uma carga acima da ideal, o que acelera processos degenerativos como artrose e hérnias discais. A dor é um alerta precoce de que o corpo está em sobrecarga", esclarece a médica.

 

6. Queda na autoestima e isolamento social

Embora a saúde física seja frequentemente destacada quando se fala em obesidade, a saúde mental também merece atenção especial. "O impacto da obesidade na saúde mental ainda é subestimado. Muitos pacientes desenvolvem ansiedade, depressão e evitam o convívio social por vergonha da própria imagem ou experiências de preconceito. Esse sofrimento emocional, se ignorado, pode agravar ainda mais o quadro clínico e dificultar a adesão ao tratamento", analisa a Dra. Bruna Durelli.

 

7. Cicatrização lenta e maior propensão a infecções

De acordo com a médica, os efeitos do excesso de gordura corporal podem comprometer a saúde da pele. "O tecido adiposo em excesso interfere na microcirculação e na resposta inflamatória do organismo. Isso significa que até feridas pequenas podem demorar mais para cicatrizar, aumentando o risco de infecções cutâneas e complicações após procedimentos cirúrgicos", conta a nutróloga.

 

A Dra. Bruna Durelli reforça que a obesidade precisa ser tratada com seriedade, indo muito além de uma questão estética. "Se continuarmos ignorando os sinais que o corpo nos dá e tratando o excesso de peso apenas como uma questão estética, seguiremos ampliando esse abismo entre o cuidado ideal e a realidade da saúde pública no país", alerta.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/7-sinais-de-que-a-obesidade-esta-afetando-a-sua-saude,21f8581eeb5cc9e3ac0e7c68691fe551smecd7g5.html?utm_source=clipboard - Por Maria Fernanda Benedet - Foto: Peakstock | Shutterstock / Portal EdiCase

sexta-feira, 18 de abril de 2025

6 sintomas vocais que podem indicar doenças graves


Campanha alerta para sinais de alerta de distúrbios vocais e conscientiza a importância do diagnóstico precoce

 

O Dia Mundial da Voz foi celebrado nesta quarta-feira (16) como parte da campanha Semana da Voz, promovida pela Academia Brasileira de Laringologia e Voz (ABLV) e pela Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF). A iniciativa pretende conscientizar sobre os cuidados necessários com a saúde vocal para prevenir doenças graves, como câncer de laringe e de cabeça e pescoço.

 

“Ações como essas são importantes porque o Brasil tem uma moralidade alta de câncer de laringe. Isso acontece porque, muitas vezes, o paciente chega para o diagnóstico em fases mais tardias. No Brasil, a mortalidade chega em torno de 67%, enquanto nos Estados Unidos, por exemplo, essa taxa é de 31%”, afirma Adriana Hachiya, membro da ABORL-CCF e presidente da ABVL, à CNN.

 

Entretanto, quando diagnosticados precocemente, os tumores glóticos têm uma chance de cura maior que 90%, segundo a especialista.

 

Sinais de alerta na voz que podem indicar problemas de saúde

Muitos sintomas relacionados à voz, como rouquidão e pigarro, podem estar associados a problemas menos graves de saúde, como resfriado e gripe, ou, até mesmo, o uso excessivo das cordas vocais. No entanto, quando esses sintomas persistem por mais de 15 dias, é necessário buscar consulta médica para investigar a causa, de acordo com Hachiya.

 

“Falhas na voz e mudança na qualidade vocal significam, na maioria das vezes, algum problema comum, como um quadro de resfriado”, explica a otorrinolaringologista. “Nesse tipo de inflamação, a rouquidão passa na maioria das vezes. É o que chamamos de quadro autolimitado. Se o quadro passa de um período de 15 dias, ou seja, se ele está acontecendo de forma persistente, o ideal é que a laringe seja examinada para descartar doenças mais graves”, completa.

 

Segundo a especialista, os sinais de alerta incluem:

 

Rouquidão;

Pigarro persistente;

Nódulo na garganta;

Dor de garganta constante;

Alteração na qualidade vocal (como voz mais abafada);

Dificuldade para engolir.

 

De acordo com Hachiya, esses sinais, quando persistentes, podem estar relacionados a tumores na região da laringe, faringe, garganta, língua, amígdalas, cabeça e pescoço.

 

“Todos esses sinais são sinais de alerta. Às vezes, o paciente não vem com uma queixa de rouquidão persistente, mas, às vezes, ele tem dor de garganta que pode irradiar para o ouvido, por exemplo. Isso é um sinal de câncer de laringe ou câncer de garganta, e o diagnóstico precoce envolve um tratamento menos mutilante, com menos morbidade e uma chance maior de cura”, afirma.

 

Veja principais cuidados com a saúde vocal

Os cuidados diários, como a hidratação adequada, a alimentação balanceada e o uso consciente da voz, são fundamentais para evitar lesões nas pregas vocais. São eles:

 

Hidratação constante: beber água ao longo do dia ajuda a manter as pregas vocais lubrificadas;

Evitar abuso vocal: gritar, falar alto por muito tempo ou forçar a voz podem causar lesões;

Não fumar e moderar o álcool: ambos são fatores de risco para doenças da laringe;

Cuidar da alimentação: evitar alimentos que aumentam o refluxo gástrico, que pode afetar a laringe. É o caso da cafeína e de alimentos gordurosos.

 

Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/saude/dia-mundial-da-voz-6-sintomas-vocais-que-podem-indicar-doencas-graves/ - Gabriela Maraccinida CNN - Rattankun Thongbun/GettyImages


quarta-feira, 26 de março de 2025

Veja sintomas que podem indicar doenças vasculares


É essencial conhecer os sinais de alerta e procurar orientação médica sempre que notar algo fora do comum

 

Ficar atento aos sinais que o corpo apresenta é fundamental para identificar possíveis problemas de saúde vascular. As doenças vasculares podem surgir de maneira silenciosa ou se manifestar por meio de sintomas sutis.

 

Segundo o Dr. Caio Focassio, cirurgião vascular e Membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, alterações nos vasos sanguíneos, como varizes, inchaço e mudanças na tonalidade da pele, podem ser indícios de problemas circulatórios, cardíacos, renais e até mesmo doenças autoimunes.

 

"O sistema vascular funciona como uma rede de distribuição essencial para o organismo. Se algo não está fluindo bem, o corpo dá sinais. Muitas vezes, pacientes chegam ao consultório preocupados com varizes ou inchaço sem saber que essas alterações podem ser sintomas de condições mais graves", alerta o especialista.

 

Causas das varizes

Conforme o Dr. Caio Focassio, as varizes são dilatações anormais das veias, geralmente associadas a fatores como genética, sedentarismo e hábitos de vida. No entanto, elas também podem estar relacionadas a problemas cardíacos e tromboses. "Quando o coração não bombeia o sangue corretamente, ele pode se acumular nas pernas, causando inchaço e varizes. Pessoas com insuficiência cardíaca, por exemplo, podem apresentar esse tipo de manifestação", explica.

 

Causas do inchaço nas pernas

Inchaço nas pernas, chamado de edema, pode ocorrer após um longo dia de trabalho ou em períodos mais quentes do ano. No entanto, se o inchaço for persistente, pode estar ligado a insuficiência venosa crônica, problemas renais e cardíacos.

 

"Quando os rins não funcionam corretamente, há acúmulo de líquidos no corpo, e o inchaço é um dos primeiros sinais. O mesmo pode acontecer com pessoas que têm problemas cardíacos, pois o coração não consegue bombear o sangue de forma eficiente", destaca o cirurgião vascular.

 

Causas das mudanças na cor da pele

As mudanças na cor da pele, especialmente nas pernas e pés, podem indicar má circulação, inflamações vasculares ou até doenças autoimunes. O Dr. Caio Focassio ensina como identificar:

 

Pele arroxeada ou azulada (cianose): pode ser um sinal de obstrução vascular ou doença arterial periférica.

Manchas escuras (dermatite ocre): geralmente associadas a insuficiência venosa crônica, quando o sangue não retorna adequadamente ao coração.

Pele avermelhada e inflamada: pode estar ligada a vasculites, que são inflamações nos vasos sanguíneos, muitas vezes relacionadas a doenças autoimunes, como lúpus ou artrite reumatoide.

 

"Pessoas que apresentam alterações na coloração da pele devem procurar um especialista. Em alguns casos, pode ser necessário investigar condições mais complexas, como trombose ou doenças inflamatórias dos vasos", ressalta o médico.

 

Cuidados com a saúde vascular

O Dr. Caio Focássio enfatiza que a prevenção é o melhor caminho para manter a saúde vascular em dia. Praticar atividades físicas regularmente, manter uma alimentação equilibrada e evitar ficar muito tempo parado na mesma posição são medidas essenciais.

 

"Observar o próprio corpo é um primeiro passo fundamental. Se notar varizes em crescimento, inchaço persistente ou mudanças na cor da pele, procure um especialista. Esses sinais podem ser apenas a ponta do iceberg de uma condição mais séria", conclui.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/veja-sintomas-que-podem-indicar-doencas-vasculares,310cd84fa281707ac27061de4c862cafpjyl5ppa.html?utm_source=clipboard - Por Mayra Barreto Cinel - Foto: New Africa | Shutterstock / Portal EdiCase

segunda-feira, 25 de novembro de 2024

Câncer: 10 sinais silenciosos que podem salvar vidas se você agir logo


Medo de ir ao médico, falta de informação ou pura negligência podem ser fatais

 

Câncer: a palavra que assusta e gera pânico. Mas, desde a década de 1970, a taxa de sobrevivência triplicou, principalmente devido ao diagnóstico precoce. A grande verdade é que a maioria dos tumores é tratável com sucesso quando detectada em fase inicial.

 

O problema? Ignoramos os sintomas. Medo de ir ao médico, falta de informação ou pura negligência podem ser fatais.

 

Um estudo da Cancer Research UK revela que mais da metade dos britânicos já apresentou sintomas de câncer, mas apenas 2% associaram-os à doença. Mais de um terço ignorou os sinais e não procurou ajuda médica.

 

A BBC compilou uma lista com 10 sinais gerais de câncer que, segundo a American Cancer Society, você jamais deve ignorar:

 

1. Perda de peso inexplicada: Emagrecer sem motivo aparente pode ser um sinal de alerta, principalmente se for mais de 5kg. Câncer de pâncreas, estômago, esôfago e pulmão são exemplos.

 

2. Febre: Frequente em pacientes com câncer, a febre pode ser um sintoma precoce de leucemia ou linfoma.

 

 

3. Cansaço extremo: Fadiga persistente que não melhora com o repouso pode indicar câncer, especialmente leucemia.

 

4. Alterações na pele: Manchas que crescem, doem ou sangram, além de escurecimento, vermelhidão, coceira e crescimento excessivo de pelos, podem ser sinais de diferentes tipos de câncer.

 

5. Mudanças na função miccional: Constipação, diarreia, sangue na urina ou alterações na frequência urinária podem estar relacionadas ao câncer de cólon, bexiga ou próstata.

 

6. Feridas que não cicatrizam: Pequenas feridas que não cicatrizam em mais de quatro semanas ou alterações na boca que persistem exigem atenção médica.

 

7. Sangramento: Tossir sangue (pulmão), sangue nas fezes (cólon ou reto), sangramento vaginal (cervical ou endometrial), sangue na urina (bexiga ou rim) e secreção sanguinolenta no mamilo (mama) são sinais que não devem ser ignorados.

 

8. Caroços ou rigidez: Nódulos nas mamas, testículos, gânglios linfáticos ou outros tecidos moles do corpo podem ser um sinal de câncer.

 

9. Dificuldade para engolir: Indigestão persistente ou dificuldade para engolir podem indicar câncer de esôfago, estômago ou faringe.

 

10. Tosse ou rouquidão persistente: Tosse por mais de três semanas ou rouquidão podem ser sinais de câncer de pulmão, laringe ou tireoide.

 

Lembre-se: o diagnóstico precoce é crucial para o sucesso do tratamento do câncer. Se você apresentar qualquer um desses sintomas, procure um médico o mais rápido possível.

 

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/2134241/10-sintomas-do-cancer-que-muitas-vezes-passam-despercebidos#google_vignette


Meu filho, preste atenção ao que eu digo; volte seus ouvidos às minhas palavras. Não as percas de vista, guarde-as dentro do seu coração; pois são vida para quem as encontra e saúde para todo o corpo. (Provérbios 4: 20-22)


quarta-feira, 20 de novembro de 2024

Veja como reconhecer os sinais de um pré-infarto


É importante ficar atento aos sintomas para procurar ajuda médica e evitar complicações

 

Doenças cardiovasculares são as principais causas de morte em todo o mundo e fazem mais de mil vítimas por dia somente no Brasil. No país, estima-se que de 300 a 400 mil casos das ocorrências anuais relacionadas ao coração sejam infartos — e de cada cinco a sete pacientes, pelo menos um deles vai a óbito, segundo dados do Ministério da Saúde.

 

Além do desconforto torácico, dores na mandíbula e no braço podem indicar um pré-infarto

 

Apesar de ser uma emergência médica cardíaca, os primeiros sinais de um possível infarto nem sempre vêm do coração. Antes de ocorrer, o paciente pode sentir alguns incômodos relacionados a ele em outras partes do corpo, além do peito. Esses sintomas podem, inclusive, acontecer dias, semanas e até meses antes do infarto em si.

 

Diferença entre infarto e pré-infarto

Popularmente conhecida como pré-infarto, a angina instável é quando há uma obstrução das artérias que leva a dor torácica, mas que não chega a causar um dano do tecido, como no caso de um infarto. "Quando essa obstrução das coronárias por acúmulo de gordura é total, associada a outros fatores que levam ao aumento da coagulabilidade dos vasos sanguíneos, é quando ocorre o infarto", detalha a supervisora do Internato de Urgência e Emergências do curso de Medicina da Universidade Positivo (UP), Chiu Yun Yu Braga.

 

Ela explica que quando esse bloqueio nos vasos sanguíneos é somente parcial, é caracterizado como um pré-infarto, que pode ser uma indicação de que o pior está por vir.

 

Sintomas de um pré-infarto

Segundo a especialista, os sinais de que um possível infarto está para acontecer incluem as dores no peito que podem irradiar para a mandíbula, pescoço e lado interno do braço esquerdo. Esses sintomas também podem estar associados a náuseas e vômitos, com duração de aproximadamente 30 minutos. 

 

"É importante ficar atento quando a pessoa apresenta esses desconfortos aliados a fatores de risco, como hipertensão, diabetes, tabagismo ou sedentarismo, pois são indicativos de que essa condição da angina instável pode se tornar um infarto em um futuro próximo", revela Chiu Yun Yu Braga. 


Em suma, o pré-infarto se caracteriza quando o paciente demonstra um desconforto torácico que não chega a ser uma lesão do músculo cardíaco, mas, como isso só pode ser averiguado por um especialista, a indicação é que, caso esses sintomas ocorram, o paciente busque ajuda médica.

 

O cuidado com a alimentação e prática regular de atividade física são importantes para prevenir o infarto

 

Como evitar que um pré-infarto se torne um infarto

Mesmo após experienciar um pré-infarto, a cardiologista aponta que existem alguns cuidados que podem evitar um infarto no futuro. "Normalmente são os mesmos cuidados para qualquer pessoa que queira ter uma vida saudável: manter uma boa alimentação e praticar atividades físicas regularmente, além de tomar os medicamentos adequadamente, quando necessário, e consultar um médico cardiologista para dosar os exames de sangue e fazer os testes necessários para prevenção", indica Chiu Yun Yu Braga. 

 

Ela ainda alerta que o risco de infarto é maior para homens a partir dos 40 anos e mulheres a partir dos 50, principalmente quando entram na menopausa. "Pessoas nessas faixas etárias devem consultar um especialista anualmente para prevenir qualquer tipo de doença cardiovascular", completa.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/veja-como-reconhecer-os-sinais-de-um-pre-infarto,f8619f3297ce009fdf3951c94b1c29d9b3ekug07.html?utm_source=clipboard - Por Enzo Feliciano - Foto: ShannonChocolate | Shutterstock / Portal EdiCase


Tudo o que fizerem, seja em palavra seja em ação, façam-no em nome do Senhor Jesus, dando por meio dele graças a Deus Pai.

Colossenses 3:17


sexta-feira, 22 de março de 2024

5 sintomas que podem indicar problemas no coração


Estar atento aos sinais do seu corpo é o primeiro passo para realizar um diagnóstico precoce de doenças

 

O coração é um órgão vital que desempenha um papel central em nosso sistema circulatório, responsável por bombear o sangue rico em oxigênio para todo o corpo. No entanto, problemas cardíacos podem surgir silenciosamente, sem percebermos de imediato.

 

Condições como infarto, insuficiência cardíaca e arritmias podem se desenvolver gradualmente, muitas vezes exibindo sinais sutis. Sendo assim, para evitar complicações graves, é essencial estar ciente dos sinais de alerta que indicam possíveis problemas cardíacos.

 

“Antes de uma doença cardiovascular chegar à sua pior fase, ela dá diversos sinais, que o paciente muitas vezes não relaciona com o coração, mas que, se forem observados e levados a um especialista, podem facilitar e acelerar o diagnóstico e o tratamento, salvando a vida do paciente”, explica o médico cardiologista Dr. Roberto Yano.

 

A seguir, o médico Dr. Roberto Yano lista 5 sinais que podem indicar que o seu coração não vai bem.

 

1. Dor no peito

Esse é um dos sintomas mais clássicos de problemas no coração, mas tem sido cada vez mais desconsiderado e tido como algo normal quando ocorre ocasionalmente. Mas, sempre que houver esse sinal, é importante procurar um médico, pois a dor pode indicar não só problemas no coração, mas em diversas outras áreas do corpo.

 

2. Cansaço e falta de ar

Se você se cansa muito facilmente e fica com falta de ar ao praticar esportes, exercícios físicos ou ao fazer atividades rotineiras que antes fazia normalmente, isso pode indicar uma insuficiência cardíaca, por exemplo. Por isso, ao notar esses sintomas, é importante procurar um médico.

 

3. Inchaço nas pernas

Esse sintoma pode indicar diversos problemas, como obesidade, problemas nas veias das pernas, nos rins ou doença no fígado, mas também pode apontar uma insuficiência cardíaca.

 

4. Palpitação

O normal é não sentir o coração bater. Quando passamos a perceber os seus batimentos de forma acelerada ou descompassada, pode indicar uma arritmia cardíaca e que, em alguns casos, pode ser mais grave e até levar à morte se não for bem tratada.

 

5. Tonturas

Problemas no bombeamento do sangue podem prejudicar a circulação sanguínea e reduzir a quantidade de sangue que chega ao cérebro, o que gera tonturas e até mesmo desmaios.

 

O que fazer ao observar esses sintomas?

Ainda conforme o Dr. Roberto Yano, é preciso buscar ajuda médica ao apresentar qualquer um dos sintomas listados, antes de evoluírem para um problema mais grave. Isso ajuda a tratar a doença com mais eficácia.

 

“Notando sintomas de problemas no coração, é fundamental buscar assistência médica e realizar os exames necessários. Lembre-se que, quanto mais cedo o tratamento for iniciado, maiores as chances de recuperação total”, afirma o médico.

 

Além disso, hábitos de vida saudáveis contribuem para o bom funcionamento do coração. “Quando se fala de cuidados preventivos, é preciso fazer um check-up anual e ter cuidados com o seu estilo de vida, como alimentação equilibrada, prática regular de atividade física, controle do estresse, entre outros”, explica Dr. Roberto Yano.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-03-21/5-sintomas-que-podem-indicar-problemas-no-coracao.html   - Por Adriana Quintairos - Imagem: Prathankarnpap | Shutterstock


Deem graças ao Senhor, porque ele é bom. O seu amor dura para sempre!

Salmos 136:1


quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024

Abuso de telas: Sinais de que seu filho passa muito tempo conectado


A Sociedade Brasileira de Pediatria alerta sobre os diferentes danos que o uso excessivo de telas pode causar em crianças e adolescentes

 

Hoje praticamente todos os pequenos sabem mexer em um celular, computador ou tablet. Isso porque, além de terem nascido em meio à era digital, as crianças e adolescentes são estimuladas, seja pela família ou amigos, a prenderem sua atenção em frente às telas. Porém, o que pode ser um alívio momentâneo para os responsáveis, pode trazer danos duradouros para os mais jovens.

 

A questão do uso de telas por crianças e adolescentes é tão latente que a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) criou um manual de orientação sobre esses dispositivos. O documento deixa claro que os primeiros mil dias de vida são fundamentais para o desenvolvimento cerebral e mental de qualquer criança.

 

“Nessa fase, diferentes partes do cérebro da criança estão amadurecendo, incluindo os circuitos sensoriais que incluem o toque, tato, aconchego, estímulos visuais, sons e olfatos. Por outro lado, a presença da mãe, pai ou família será vital e agirá de forma instintiva como fonte natural de estímulos e cuidados que não devem ser substituídos por telas e tecnologias”, explica o médico ortopedista e cirurgião Dr. Leonardo Kurebayashi.

 

Quando o uso de telas é excessivo?

O manual da SBP também estimula um tempo máximo de uso diário dessas telas por crianças e adolescentes. Até os dois anos de idade, por exemplo, a instituição recomenda zero contato com dispositivos eletrônicos. A partir daí, o limite por dia cresce com o decorrer do tempo:

 

Nas crianças entre 2 e 5 anos, o limite de tempo é de 1h/dia.

Nas crianças entre 6 e 10 anos, 1 a 2 horas/dia.

Adolescentes entre 11 e 18 anos, 2 a 3 horas/dia.

 

Ou seja, qualquer tempo à frente de telas superior ao definido pela SBP pode ser considerado como uso excessivo – o que traz diversos riscos ao desenvolvimento da criança e do adolescente, principalmente quando o indivíduo está nos primeiros anos de vida.

 

Riscos e sinais do abuso das telas

“A exposição precoce às telas está diretamente relacionada ao atraso no desenvolvimento da fala e linguagem, transtornos de sono, problemas de saúde mental, transtornos de déficit de atenção e hiperatividade, transtornos de alimentação entre inúmeros outros problemas”, alerta Leonardo.

 

Em relação aos possíveis efeitos do abuso de telas, o médico menciona:

 

Dependência digital;

Problemas de saúde mental: irritabilidade, ansiedade e depressão;

Transtornos de déficit de atenção e hiperatividade;

Transtornos do sono;

Transtornos de alimentação: sobrepeso/obesidade e anorexia/bulimia;

Sedentarismo;

Transtornos da imagem corporal e autoestima;

Problemas visuais, miopia e síndrome visual do computador;

Problemas auditivos (como a perda auditiva induzida pelo ruído);

Transtornos posturais e musculoesqueléticos.

 

Como distrair os pequenos sem recorrer às telas

O estímulo para usar esses dispositivos muitas vezes vem da própria família, que encontra nas telas uma forma de manter a criança ocupada. No entanto, existem outras formas de prender a atenção dos pequenos.

“Sempre ofereça alternativas para atividades esportivas, exercícios ao ar livre ou em contato direto com a natureza, sempre com supervisão responsável. Além disso, inclua na rotina da família momentos de desconexão e mais convivência familiar, inclusive com os pais e irmãos mais velhos permanecendo desconectados dos dispositivos móveis”, aconselha o Dr. Kurebayashi.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/abuso-de-telas-sinais-de-que-seu-filho-passa-muito-tempo-conectado.phtml - Por Milena Vogado - Foto: Shutterstock


Jesus, porém, disse: Deixai os pequeninos e não os estorveis de vir a mim, porque dos tais é o Reino dos céus.

Mateus 19:14


segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

Volta às aulas: será que seu filho precisa usar óculos? Saiba identificar


O começo do início letivo é uma boa oportunidade para identificar os sinais de que os pequenos provavelmente precisam usar óculos

 

As aulas estão voltando por todo o país e milhares de crianças estão retornando à rotina da sala de aula. Além de toda a empolgação dos pequenos com o novo ano letivo, esse também é um momento de atenção para os pais e responsáveis, que devem ficar alerta a qualquer mudança comportamental. Esse pode ser um indicativo para diversos problemas, inclusive para a necessidade de um óculos.

 

O Dr. Antonio Sardinha, oftalmologista do HOC- Hospital de Olhos de Cuiabá, lembra que a saúde ocular está diretamente ligada ao desempenho acadêmico das crianças. Isso porque problemas visuais não diagnosticados podem prejudicar a leitura, a escrita e a participação ativa em sala de aula.

 

Pensando nisso, o especialista destaca a importância de realizar exames oftalmológicos de rotina, a fim de preservar a saúde dos pequenos e identificar a necessidade ou não de usar óculos. “Um check-up ocular antes do retorno às aulas é crucial para identificar problemas visuais que podem afetar o desempenho acadêmico e o aprendizado das crianças”, destaca.

 

Conforme o médico, além de detectar problemas visuais, um check-up ocular pode contribuir para o bem-estar geral, pois uma visão saudável é essencial para o desenvolvimento cognitivo, social e emocional das crianças durante o período escolar.

 

Contudo, antes mesmo do check-up, os pais podem ficar atentos a alguns sinais que podem indicar problemas de visão e a necessidade de usar óculos. São eles:

 

Dores de cabeça frequentes;

Dificuldade de leitura;

Apertar os olhos ou piscar excessivamente.

 

Além disso, o profissional lembra que as telas digitais podem causar fadiga ocular e problemas visuais. Portanto, é recomendado controlar o acesso das crianças a esses aparelhos.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/volta-as-aulas-sera-que-seu-filho-precisa-usar-oculos-saiba-identificar.phtml - Por Milena Vogado - Foto: Shutterstock


Estejam vigilantes, mantenham-se firmes na fé, sejam homens de coragem, sejam fortes.

1 Coríntios 16:13


segunda-feira, 11 de dezembro de 2023

Dezembro Laranja: Aprenda método para reconhecer sinais do câncer de pele


Método ABCDE é ainda pouco conhecido, mas permite identificar possíveis melanomas, permitindo o diagnóstico do câncer de pele

 

Com mais de 176 mil novos casos por ano, segundo o Inca (Instituto Nacional de Câncer), o câncer de pele é o mais frequente no Brasil – e a campanha Dezembro Laranja serve para conscientizar a população sobre as formas de combater a doença. A exposição solar é a principal forma de adquirir o câncer.

 

Por isso, o final do ano, época em que se inicia o verão e o calor intenso, é o momento de maior alerta. A boa notícia é que as chances de cura para neoplasia ultrapassam os 90%, quando descoberta e tratada em fase inicial. 

 

Diferentes tipos de câncer de pele

Os tipos de câncer de pele se dividem entre os não-melanomas e os melanomas. O tipo não-melanoma atinge as células basais e escamosas e apresenta menor mortalidade.

 

Já o melanoma tem origem nos melanócitos, células que produzem melanina e estabelecem o tom de cor da pele. Ele tende a ser mais grave, pois possui alta possibilidade de se espalhar para os órgãos vizinhos (metástase). Contudo, é possível contê-lo quando a detecção ocorre em fase inicial.

 

Em 2020, as estimativas de incidência do câncer de pele dos tipos carcinoma basocelular (mais comum e menos agressivo) ou espinocelular (mais agressivo e com células que crescem rápido) foi de 176.930 casos.

 

Já para o tipo melanoma (que é o câncer de pele potencialmente grave pela capacidade de metástase) a estimativa, neste mesmo período, foi de 8.450 casos, o que corresponde a cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no país.

 

Prevenção e os perigos da exposição solar

A exposição solar excessiva, especialmente entre as pessoas de pele e olhos claros, cabelos ruivos ou loiros aumenta os riscos do câncer de pele. Além disso, causa ainda o envelhecimento precoce da pele, o que facilita o aparecimento de rugas, pintas e até do melasma (manchas na pele de tom mais escurecido).

 

“É necessário que a população adquira e mantenha hábitos de proteção, como o uso frequente do protetor solar, aliado às barreiras físicas, que protegem exatamente as partes em que o protetor solar não pode ser usado, como os olhos e o topo da cabeça, por exemplo”, diz o Prof. Dr. José Antonio Sanches, coordenador da Dermatologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

 

Ele salienta ainda que é importante nestes casos utilizar óculos de sol, camisetas e chapéus, além de buscar a sombra sempre que possível. “É preciso se proteger da exposição solar diariamente, mesmo quando o clima está nublado, e evitar se expor ao sol entre 10h e 16h.  As pessoas de pele negra também precisam se cuidar, mesmo que a incidência de câncer de pele nessa parcela da população seja menor. Isso porque há outros fatores de risco incluem indivíduos esse grupo, com histórico familiar, sistema imune debilitado e exposição à radiação artificial”, orienta o médico.

 

Sinais de alerta, diagnóstico e tratamento

O sinal de alerta para o câncer de pele, segundo o Dr. Sanches, é o surgimento de manchas na pele que coçam, ardem, descamam ou sangram e de feridas que não cicatrizam em até quatro semanas. “Esses sintomas podem ser indicativos do câncer, que ocorre principalmente nas áreas do corpo mais expostas ao sol, como rosto, pescoço e orelhas”, orienta.

 

A maior parte dos cânceres de pele são tratados por meio da remoção cirúrgica da lesão. Isso pode ser alterado de acordo com a localização do tumor, o estágio da doença e as condições físicas do paciente.

 

Como identificar o câncer de pele

Uma das maneiras de observar a evolução de melanomas é o autoexame ABCDE, afirma a Dra. Maria Paula Muniz Tinoco, dermatologista e professora da Unigranrio. “O ABCDE é uma ferramenta simples de avaliar os sinais de alerta de possíveis melanomas. As letras representam: Assimetria, Bordas irregulares, Cor variada, Diâmetro maior que 6 mm e Evolução ao longo do tempo”, explica a médica.

 

Segundo ela, é importante que as pessoas fiquem atentas a possíveis mudanças nas próprias pintas quando observarem a própria pele. O cuidado com a pele deve ser um hábito diário.

 

Portanto, as pessoas devem conhecer o próprio corpo a fim de detectar pequenas mudanças que podem ser cruciais para um tratamento efetivo de algum problema de pele, salienta Maria Paula. Além do histórico familiar e a propensão genética para a doença, a vivência diária sem proteção da superfície cutânea pode contribuir para o surgimento de melanomas.

 

“Para prevenir problemas de pele, todos devem adotar práticas como usar protetor solar diariamente, evitar exposição excessiva ao sol, vestir roupas protetoras, evitar camas de bronzeamento e realizar exames regulares de pele. Essas medidas simples podem ajudar na prevenção do câncer de pele e de outros problemas dermatológicos graves”, ressalta a professora da Unigranrio.

 

Método ABCDE

A especialista detalhou o significado de cada letra do método ABCDE. Cada inicial indica um aspecto diferente para o qual a pessoa deve ficar atenta se observar sinais no corpo. Confira:

 

Assimetria: Caso uma pinta se apresente com uma forma assimétrica, ela pode apresentar indícios de malignidade.

Bordas irregulares: Um melanoma costuma apresentar certa irregularidade no entorno das bordas, com um contorno mal definido.

Cor variada: É importante que o indivíduo fique atento se o sinal possui coloração única. Caso contrário, se a lesão apresentar diversas tonalidades ao mesmo tempo, isso pode indicar um possível problema.

Diâmetro: A dimensão de cada sinal ou mancha é um fator crucial ao avaliar a detecção de doenças. Caso o diâmetro da marca exceda 6 mm, é recomendável buscar uma avaliação mais detalhada.

Evolução: É importante identificar se há algum crescimento ou modificação progressiva da pinta. Muitas vezes, a evolução do quadro pode ocorrer de maneira rápida, o que requer bastante atenção.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/dezembro-laranja-aprenda-metodo-para-reconhecer-sinais-do-cancer-de-pele.phtml - By Milena Vogado - Foto: Shutterstock


Disse-lhe Jesus: Não te hei dito que, se creres, verás a glória de Deus?

João 11:40


quinta-feira, 20 de julho de 2023

Sinais de infarto: os primeiros sintomas de um ataque cardíaco


Infarto do miocárdio pode se tornar uma fatalidade se não for tratado com urgência. Saiba identificar os principais sintomas do ataque cardíaco

 

O infarto do miocárdio, ou ataque cardíaco, é causado pela formação de um coágulo que interrompe o fluxo sanguíneo de forma súbita e intensa. Ele pode ocorrer em diversas partes do coração, dependendo de qual artéria foi obstruída.

 

Ao perceber qualquer sinal de infarto, é preciso procurar atendimento médico imediatamente. O episódio pode se tornar fatal e, portanto, identificar os sintomas pode ser decisivo para salvar a vida de uma pessoa infartada.

 

Sintomas de infarto

Entre os principais sinais de infarto estão:

 

Dores no peito, pescoço, braços, costas e estômago;

Mal-estar generalizado;

Sudorese;

Náuseas e vômitos.

 

Todos esses sintomas costumam durar de 10 a 20 minutos e podem ser sinais de um possível infarto agudo. Infelizmente, em boa parte dos casos, quando o organismo começa a dar esses alertas pode ser muito tarde para tomar uma providência.

 

“Em caso de infarto, apenas o médico pode agir. Por isso, o recomendado é levar o paciente imediatamente a um serviço de emergência, mas qualquer pessoa pode iniciar massagem cardíaca até o socorro chegar”, explica a Dra. Fátima El Hajj, cirurgiã vascular.

 

Por isso, a prevenção contra os problemas cardíacos deve ocorrer mesmo sem nenhum tipo de sintoma aparente. “A prática de atividade física, junto com uma alimentação saudável, isto é, deixar alimentos gordurosos de lado e açúcares, são hábitos essenciais para prevenir o infarto” completa a médica.

 

Prevenção e fatores de risco

O ideal é realizar exames de rotina periodicamente, como o de sangue, eletrocardiograma e, antes de começar qualquer atividade física, fazer uma avaliação médica. De acordo com o cardiologista, Dr. Vitor Loures, a maioria dos indivíduos que chegam aos prontos-socorros com dor no peito têm doença nas artérias do coração e não sabem.

 

Outra forma de trabalhar a prevenção é combater os fatores de risco. De acordo com o Ministério da Saúde, são eles:

 

Tabagismo;

Colesterol em excesso;

Hipertensão;

Obesidade;

Estresse;

Depressão;

Diabetes.

 

Diabetes e infarto

Para os diabéticos, o risco é ainda maior. Conforme o Ministério da Saúde, os pacientes portadores de diabetes têm de duas a quatro vezes mais chances de sofrer um infarto.

 

“A diabetes é causada pela produção insuficiente ou má absorção de insulina e o acúmulo de glicose no sangue, o que pode levar a lesões no coração. As plaquetas, células sanguíneas que iniciam a formação de coágulos no sangue, também ficam mais aderentes em pacientes com diabetes. Isso aumenta a probabilidade de obstrução nas artérias”, explica a médica endocrinologista Denise Reis Franco.

 

Uma vez adquirida, a doença não tem cura. Entretanto, é possível controlar os índices glicêmicos no sangue para ter qualidade de vida e evitar complicações. “Além dos hábitos saudáveis, é fundamental que o paciente faça um acompanhamento médico para melhor adesão a tratamentos e evitar que as taxas de glicemia aumentem. O que inclui o uso de insulina, quando necessário”, finaliza a especialista.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/infarto-saiba-quais-os-primeiros-sintomas-do-ataque-cardiaco.phtml - By Redação - Foto: Shutterstock


Mas eu vou restaurar a saúde e curar as suas feridas ‘, declara o SENHOR. (Jeremias 30:17)