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segunda-feira, 1 de março de 2021

Volta às aulas: Cuidados com a nutrição das crianças


Além da falta de aprendizado que é necessário para o desenvolvimento infantil, a escola é um ambiente em que elas socializam e trocam muitas experiências com outras crianças. Por isso, com o retorno em breve das aulas presenciais, trouxe alguns dados importantes para que você fique um pouco mais tranquilo ao enviar seu filho para a escola.

 

A pandemia que estamos vivendo afetou a rotina de todos, mas principalmente das nossas crianças, não é mesmo? Sentir medo, incertezas, tudo isso mexe com nosso psicológico. E se eu te falar que as crianças estão sendo uma das mais afetadas com tudo isso? Hoje estamos vendo um aumento muito expressivo de ansiedade, depressão, compulsão alimentar, obesidade e agressividade entre as crianças, e tudo isso, porque eles não sabem como lidar com tudo que está acontecendo, aliás, nem nós adultos sabemos, imagina eles.

 

Além da falta de aprendizado que é necessário para o desenvolvimento infantil, a escola é um ambiente em que elas socializam e trocam muitas experiências com outras crianças. Por isso, com o retorno em breve das aulas presenciais, trouxe alguns dados importantes para que você fique um pouco mais tranquilo ao enviar seu filho para a escola. Veja os números:

 

- Crianças são significativamente menos suscetíveis à Covid-19, representando apenas 2% dos casos globalmente e 24% da população mundial;

 

- A doença é menos agressiva do que a gripe (influenza) em crianças. Até agosto de 2020, os EUA apresentavam 2,2 vezes menos óbitos por Covid comparado à influenza: 49 vs. 107 óbitos por influenza em crianças até 14 anos;

 

- Até o momento, não há qualquer evidência de que o novo coronavírus seja transmitido por alimentos. Porém o vírus pode resistir por horas ou até dias em algumas superfícies e no ambiente. Sendo assim, é muito importante redobrar os cuidados com a higiene pessoal, dos ambientes, dos equipamentos e utensílios e dos alimentos.

 

Incertezas sempre teremos, mas está na hora do recomeço e pensando nisso, vou te dar dicas de como enviar e preparar o lanche com todas a segurança alimentar que seu filho precisa:

 

- A lancheira precisa ser térmica;

 

- Álcool gel para higienizar as mãos;

 

- Higienize a lancheira diariamente, assim, evitamos acúmulo de restos de comida e odores desagradáveis ( utilize água e sabão neutro e finalize com álcool 70%);

 

- Opte por frutas da estação pois possuem menos agrotóxicos e costumam ser mais baratas. Prefira as que possam ser consumidas com casca ou fáceis de descascar, como banana e maça. Algumas frutas perdem vitaminas e oxidam - fica com aparência escura - quando cortadas. E Lembre-se: frutas e legumes são importantes por serem nutritivos;

 

- Não esqueça da garrafinha de água;

 

- Ao escolher os alimentos, prefira pães, bolos ou biscoitos integrais, multigrãos, de arroz ou de milho;

 

- Opte por frutas naturais (in natura);

 

- Varie as opções de proteínas (leite, iogurte, queijo branco, ricota temperada, requeijão, creme de ricota, cream cheese, patês caseiros). Os queijos são ótimos para fazer criações – rolinhos e formatos com moldes de biscoitos;

 

- A combinação perfeita para a lancheira é: fruta ou legume + carboidrato + proteína + água;

 

- Envolva o sanduíche, as frutas, legumes em papel filme ou alumínio para conservar e não misturar com os outros alimentos da lancheira. Utilize potes higienizados diariamente. As frutas, devem ser enviadas já lavadas, secas e bem acondicionados;

 

Passo a passo a passo para a higienização dos alimentos:

 

1. Lavar embaixo de água corrente para retirar toda a sujidade.

 

2 . Deixar de molho com a casca em uma bacia com 1 litro de água e 1 colher de sopa de água sanitária ou hipoclorito por cerca de 15 minutos.

 

3. Após passar debaixo da água corrente e deixar secar em cima de um pano branco limpo.

 

4. As folhas devem ficar de molho somente 8 minutos para que não escureçam e estrague o alimento.

 

Ah! Não esqueça da máscara e álcool gel! Uma ótima volta às aulas e saúde a todos nós!

 

Fonte: https://revistanovafamilia.com.br/volta-as-aulas-cuidados-com-a-nutricao-das-criancas - Redação - Foto: Pexels, banco de imagens

domingo, 28 de fevereiro de 2021

Volta às aulas na pandemia: como saber se a escola está preparada?


Adotar protocolos de biossegurança é fundamental para garantir a saúde dos alunos nas aulas presenciais

 

O início do ano letivo de 2021 foi marcado pelo retorno gradativo das aulas presenciais em escolas públicas e privadas. Por acontecer ainda durante a pandemia, as instituições precisam adotar cuidados redobrados com a higiene e a biossegurança para garantir um ambiente seguro aos alunos.

 

"A escola já é considerada por algumas entidades e autoridades um ambiente seguro e controlado. Mas para que isso seja unanimidade é necessário colocar em prática todos os dias os protocolos de biossegurança, pois essa é a nossa realidade agora", explica o professor Uilson da Veiga Santos, diretor da unidade de São Bernardo do Campo do Colégio Adventista.

 

Para saber se a escola está realmente preparada para a retomada das aulas presenciais, os pais e responsáveis devem analisar e fiscalizar o protocolo de segurança proposto pela instituição. Pensando nisso, separamos seis medidas de segurança que as escolas devem adotar durante a pandemia para garantir a saúde e segurança dos alunos na volta às aulas.

 

1. Itens essenciais de higiene pessoal

De acordo com os decretos estaduais, é obrigatório que as escolas disponibilizem álcool em gel dentro das salas de aulas e nas áreas comuns. No Colégio Belo Futuro Internacional, por exemplo, além do álcool em gel, cada sala possui um kit de higienização com pano descartável e álcool líquido 70% para desinfecção periódica. Os pais também são orientados a enviarem troca de máscara aos alunos.

"Temos máscaras descartáveis para oferecer aos alunos caso haja necessidade e nossas auxiliares e educadoras utilizam luvas descartáveis o tempo todo para auxiliar no que for necessário", relata Annelize de Farias Lenci, diretora pedagógica do Colégio Belo Futuro Internacional.

 

2. Uso de máscara em todos os ambientes

A máscara é um item indispensável durante a pandemia e seu uso também é obrigatório nas aulas presenciais. Para que a eficiência da máscara não seja comprometida, é preciso trocá-la a cada duas horas ou quando estiver úmida ou rasgada.

Levando em consideração o tempo de aula e o intervalo para refeição, é recomendado que os alunos tenham, no mínimo, quatro máscaras extras para realizar a troca ao longo do dia. Caso a máscara usada não seja descartável, o aluno deve levar algum plástico para armazená-las e guardá-las na mochila, desinfectando-as em casa.

"A família é parceira da escola, e esse momento delicado é de cooperação entre as partes", elucida a diretora pedagógica do Colégio Belo Futuro Internacional.

 

3. Distanciamento social nas salas de aula

O distanciamento é uma das medidas mais importantes para reduzir a propagação da COVID-19 e deve ser mantido dentro das salas de aula. A distância ideal entre duas pessoas durante a pandemia é de dois metros. Para que esse distanciamento seja respeitado, o ideal é que as salas recebam número reduzido de alunos e tenham carteiras demarcadas com a distância recomendada entre elas.

 

4. Refeições seguras

Outra grande preocupação é como garantir que as refeições na escola sejam realizadas de forma segura. Afinal, esse é o único momento em que os alunos devem retirar a máscara. "Os ambientes precisam ser controlados principalmente na hora do lanche e com os pequenos, que geralmente gostam de trocar o lanchinho e brincar pelo pátio", relata Uilson.

Para isso, a escola pode fazer um rodízio na área de alimentação, limitando o número de alunos que irão lanchar juntos, minimizando ao máximo o contato entre eles. Outra opção citada pelo diretor é que as crianças possam lanchar dentro da sala de aula individualmente, cada um em sua carteira. É importante reforçar que o uso de máscara é essencial. Por isso, ao finalizar a refeição os alunos devem, imediatamente, colocar máscara - de preferência uma nova.

 

5. Atenção especial para cada faixa etária

Apesar das recomendações de segurança serem generalistas, cada faixa etária precisa de um cuidado diferente. Alunos da educação infantil e do fundamental são mais novos e não têm tanta autonomia. Por isso, é preciso ter atenção para que eles não compartilhem objetos pessoais - como brinquedos e materiais escolares -, e cumpram o distanciamento.

No Colégio Belo Futuro Internacional, por exemplo, os estudantes do ensino médio também possuem uma atenção especial. Mas, nesse caso, o foco é no horário do intervalo, quando os alunos ficam mais próximos.

"O que sempre levamos em consideração em nossa escola é o acolhimento e a orientação. Portanto, sempre que percebemos uma regra mal aplicada ou aplicada erroneamente, optamos pela conversa e explicação dos porquês, e não pela punição", relata Annelize de Farias Lenci.

 

6. Aluno com sintoma: como a escola deve agir?

Caso o aluno apresente algum sintoma do novo coronavírus, gripe ou resfriado, os pais são orientados a não levá-lo à escola. Mas se a criança apresentar os sintomas dentro da instituição, é preciso que haja um ambiente isolado e ventilado para que a criança possa ficar até a chegada dos responsáveis. "Se o aluno testar positivo, os pais devem comunicar a escola e o grupo que teve contato com a criança deve realizar um período de quarentena antes de voltar para as atividades", explica Uilson da Veiga Santos.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/familia/materias/37362-volta-as-aulas-na-pandemia-como-saber-se-a-escola-esta-preparada - Escrito por Hellen Cerqueira - Foto: Halfpoint Images | Getty Images

domingo, 29 de março de 2020

A importância de estudar:


- Biologia pra entender como o vírus atua no corpo!
- Educação Física para entender o quão é importante à atividade física para a imunidade!
- Matemática pra entender a curva de crescimento da contaminação!
- Sociologia pra entender como os governantes deveriam atuar neste momento!
- Filosofia pra questionar se sua conduta está de acordo com o momento que estamos passando!
- História pra ter noção de como o mundo foi afetado com outras pandemias que já ocorreram!
- Geografia pra entender a rota de contaminação do vírus e a cultura de cada país!
- Língua Portuguesa pra saber interpretar o que é confinamento social!
- Artes pra se entreter durante o confinamento!
- Química pra entender como as substâncias podem ajudar ou atrapalhar o tratamento!
- Física pra entender o funcionamento de um respirador mecânico!
- Use o confinamento para refletir sobre a importância do conhecimento!

Valorize a escola e seus professores!

Autor desconhecido

quinta-feira, 1 de março de 2018

Professor José Costa: 25 anos de trabalho no Colégio Dom Bosco

Hoje, 01 de março de 2018, completo 25 anos de trabalho como Professor de Educação Física do Colégio Dom Bosco. Tenho orgulho de lecionar em uma das melhores escolas de Itabaiana e de Sergipe. Agradecerei eternamente à Irmã Auxiliadora que me concedeu o emprego e a Deus por ter me proporcionado 25 anos de compromisso e dedicação na formação integral de crianças e jovens de Itabaiana e região.

domingo, 21 de janeiro de 2018

O drama da automutilação em jovens

“O que doeu levo onde vou
Sendo que sou a metade
O que doeu levo onde for
Feito feroz tatuagem” Adriana Calcanhoto”

O que está acontecendo com nossa juventude? Essa é a pergunta que muitos têm se feito diante da crescente onda da automutilação ou cutting (palavra inglesa que significa coisa cortada, incisão e talho), um mal que tem afetado crianças e jovens, principalmente, meninas, do mundo inteiro. Seria autoestima baixa? Problemas familiares? Ou seria uma forma destrutiva de lidar com as frustrações?

Nas escolas, é muito comum por parte dos professores, presenciarem seus alunos adolescentes com diversas cicatrizes e cortes nos membros. Algumas pessoas acham que a automutilação, ou cutting, é frescura de jovens tentando chamar a atenção para si, mas não é. A autolesão é uma doença silenciosa, grave e de cunho psiquiátrico. Nela, o jovem mostra-se introvertido, se isola; usa roupas de frio, mesmo em dias de calor, e tem cortes inexplicáveis pelo corpo.

A psiquiatra da infância e da adolescência, Jackeline Giusti, responsável pelo ambulatório de adolescente e automutilação do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), na quinta edição do Manual de Diagnóstico e Estatística dos Transtornos Mentais da Associação Americana de Psiquiatria, o DSM-5, define o cutting como transtorno psiquiátrico com necessidade de estudos futuros. Já na Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID-10), ela é tida como transtorno do controle do impulso não específico, ou como um dos sintomas de transtornos de personalidade como o borderline.

Ainda segundo Giusti (20017), ao se machucar a pessoa busca alívio para uma dor com a qual não está conseguindo lidar. O corte, ou qualquer outra lesão no corpo, libera endorfina, mesmo hormônio que dá sensação de bem estar, camuflando assim, a dor psíquica que a atormenta.

Como lidar com o cutting na escola?
A orientação de Jackeline é a de que, na hora da conversa com o estudante, é necessário ter uma atitude acolhedora, sem julgamentos, se mostrar disposto a ouvi-lo e tentar entender. A atitude acolhedora também vale para os pais que, geralmente, não sabem como reagir à situação (edição n° 39)

Há um projeto muito interessante chamado “Projeto Borboleta” criado por praticantes de cutting como forma de ajudar a si próprios e a outros automutiladores que sentiam necessidade em parar com essa prática, e consideravam-se prontos para enfrentar a luta. O processo, à primeira vista, parece simples e visa fazer com que a pessoa treine /desenvolva seu autocontrole.

Ele se desenvolve com as seguintes regras:

1)Quando você sente que quer cortar ou se ferir, com uma caneta ou marcador, desenhe uma borboleta em seu braço ou mão (ou em qualquer outra parte do corpo onde você quer infligir dor / auto ferir);

2)Nomeie a borboleta com o nome de um ente querido ou alguém que realmente quer que você obtenha melhora;

3)Você deve deixar a borboleta desaparecer naturalmente. Não esfregue a parte desenhada, ou aplique produtos que possam remover o desenho;

4)Se você cortar a parte do corpo onde há a borboleta, medite que você a matou.
Se você não cortar, ela continua viva e livre! (lembre-se que esta borboleta representa alguém importante para você);

5)Se você tiver mais de uma borboleta, e se cortar (ou machucar de alguma forma) você matou a todas elas;

6)Outra pessoa pode desenhá-las em você. Estas borboletas são "extra especiais"
Cuide bem delas!

7)Se em algum momento você perder o controle, e se cortar, não desista. Recomece todo o programa.

8) Mesmo que você não se corte, sinta-se livre para desenhar uma borboleta para mostrar seu apoio a uma pessoa que pratica o cutting. Se você fizer isso, e nomeá-la, estará ajudando-a (o) a treinar o autocontrole.

A psicopedagoga e psicóloga Camila Fattori alerta para a importância do atendimento rápido, por um psiquiatra ou psicólogo, do jovem que esteja passando por este problema. Afirma também que é preciso tomar cuidado para não menosprezar tal fenômeno, pois pode sim haver sérios riscos físicos e psíquicos, podendo em casos graves progredir para suicídio. 

O cutting é uma doença e como tal, é dever do Estado promover políticas públicas voltadas para o acesso ao tratamento médico, de adolescentes acometidos por esse mal.

Por Professa Inez Resende

FONTES:
Giusti, J.S. Cinco coisas que você deve saber sobre Automutilação. Internet. In O que eu tenho? Disponivel em: http://oqueeutenho.uol.com.br/portal/2009/09/04/5-coisas-que-voce-deve-saber-sobre-automutilacao . Acesso em abril de 2011.
Self-harm. Internet. In BBC Online . BBC News, 2004. Disponivel em: http://news.bbc.co.uk/1/hi/health/medical_notes/4067129.stm Acesso em abril de 2011.
Automutilação. Internet. In Wikipédia, 2011. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Automutila%C3%A7%C3%A3o Acesso em abril de 2017

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Qual é a melhor escola para seu filho?

A educação é a base para a formação de todos os seres humanos e ela deve ser ancorada na família e na escola.

     Final de ano, e uma das tarefas que os pais terão que enfrentar é a escolha da escola na qual o filho vai estudar em 2018, seja para o primeiro ano letivo na educação infantil ou decidir pela continuação ou não na escola que já estuda. Escolher a escola em que o filho vai estudar é uma decisão difícil para os pais, pois, dependendo da situação financeira, terão que decidir matriculá-lo na escola pública ou particular, porque podem existir diferenças não apenas na cobrança de mensalidades, mas também na estrutura física e no projeto pedagógico.

     A escola particular, principalmente, bombardeia os pais com propagandas na televisão, rádio, internet, mídias sociais, jornais, carro de som e outdoors tentando convencê-los de que é a melhor opção com relação a aprovação dos alunos no ENEM para adentrar a universidade, além da infraestrutura e projeto pedagógico. Os pais, então, ficam com dúvidas de qual é a melhor escola para seu filho.

     Os pais devem estar atentos para escolher a melhor escola a matricular seu filho. Se a criança iniciará seus estudos em 2018, deve-se procurar informações, visitar a mesma para conhecê-la, conversar com os diretores e coordenadores para tirar as dúvidas e observar criteriosamente se ela tem:

- História e tradição na cidade; propostas pedagógicas voltadas para a formação integral dos alunos, preparando-os para a faculdade da vida; boa aprovação nos vestibulares; mensalidade compatível com o que oferece, se ela for particular.
- Boa localização com acesso facilitado; salas de aula amplas; bom espaço físico para os alunos passarem o recreio e com parque para as crianças da educação infantil; cantina que ofereça alimentos saudáveis; quadra ou ginásio de esporte para a realização das aulas de educação física; piscina; biblioteca com acervo atualizado de livros, revistas e jornais; acesso a internet;  equipamentos de segurança; acessibilidade ao espaço escolar para pessoas com deficiência física;  laboratórios de informática e ciências; auditório amplo para o desenvolvimento de atividades culturais, eventos sociais e reuniões.
- Atividades culturais que desenvolvam as diversas linguagens do ser humano; passeios e atividades fora da escola; aulas de educação física regulares; jogos internos e se participa de eventos esportivos.
- Professores e coordenadores qualificados, envolvidos com o processo educativo e que desenvolvam o trabalho com satisfação.

     Os pais devem ser bastante criteriosos e exigentes em relação à escola em que seu filho vai estudar, seja ela pública ou particular, porque ambas devem ter o compromisso com a educação e oferecer o que for de melhor para o aluno.

     Escolhida a escola, faça a matrícula e no decorrer do ano letivo converse com seu filho para saber o grau de satisfação dele com o ensino, quanto maior for, ela estará correspondendo.

     Visite sempre a escola, participe das reuniões de pais e mestres e dos eventos realizados pela mesma. Avalie até o final do ano se ela está proporcionando tudo o que prometeu fazer em prol da educação do seu filho, e você terá a resposta se esta é a melhor escola.

     Seja qual for a escola que os pais escolham, é imprescindível o acompanhamento, presença, participação, envolvimento e comprometimento deles na educação do filho em parceria com a mesma. A educação deve começar em casa através de exemplos, cobranças e atitudes pautadas na responsabilidade em querer o melhor para o filho, ressaltando que “seu destino como ser humano está ancorado nas maiores ou menores possibilidades que a família lhe abre”.

Professor José Costa

CREF 000245-G/SE

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

A valorização do esporte na escola

Na escola, a educação física é componente curricular obrigatório da educação básica como determina a LDB, Lei nº. 9394/96. Enquanto o esporte como prática de competição é colocado à disposição dos alunos conforme os interesses da mesma, podendo oferecer desde os esportes coletivos como: basquete, futsal, handebol, voleibol aos individuais, a exemplo de natação, judô, ginástica, karatê, badminton. A iniciação esportiva deve começar nas primeiras séries nas aulas de educação física e nas escolinhas de maneira lúdica, até chegar às equipes de treinamentos que representarão a escola em competições.

     Nos dias de hoje, uma das referências para a escola ser tida como boa e atraente é oferecer o esporte como instrumento educacional para contribuir na formação integral dos alunos; e os diretores ou donos das escolas devem entender que o esporte não é despesa e sim investimento, sendo o retorno certo e rápido através do aumento de alunos matriculados.

     O esporte é um excelente meio de promover e tornar a escola mais conhecida na sociedade, principalmente quando obtém bons resultados nas diversas competições estaduais e classifica suas equipes para disputar competições nacionais, e para isto, deve haver investimentos em professores qualificados com formação acadêmica e compromissados com o esporte; ginásio de esportes ou quadra poliesportiva; piscina e materiais esportivos apropriados e em boa quantidade a cada esporte oferecido pela escola. O ideal é oferecer aos alunos treinos em dias intercalados de duas a três vezes por semana para que eles tenham condições de aprender o esporte e disputar competições de igual com outras escolas.

     A escola que promove o esporte está oferecendo meios ao aluno de adquirir não apenas saúde, desenvolvimento físico e intelectual, mas também a aquisição de valores que serão úteis na escola e em toda a sua vida como: responsabilidade, respeito, disciplina, amizade, trabalho em equipe, liderança, equilíbrio emocional, perseverança, honestidade e solidariedade, estimulando o aluno a ser “bom cristão e honesto cidadão”. O esporte ensina tudo o que um homem precisa saber para viver em sociedade.

     O aluno que pratica esporte acaba gostando mais da escola, porque sente prazer e orgulho de representa–lá nas competições e com isto, permanece por mais tempo estudando na mesma. .

     A escola deve valorizar o esporte como instrumento para a educação, saúde e o desenvolvimento sociocultural de seus alunos.


Professor José Costa

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Qual é a melhor escola para seu filho?

A educação é a base para a formação de todos os seres humanos e ela deve ser ancorada na família e na escola.

     Final de ano, e uma das tarefas que os pais terão que enfrentar é a escolha da escola a qual o filho vai estudar em 2017. Escolher a escola que o filho vai estudar é uma decisão difícil para os pais, pois, dependendo da situação financeira, terão que decidir matriculá-lo na escola pública ou particular, porque podem existir diferenças não apenas na cobrança de mensalidades, mas também na estrutura física e no projeto pedagógico.

     A escola particular, principalmente, bombardeia os pais com propagandas na televisão, rádio, internet, mídias sociais, jornais, carro de som e outdoors tentando convencê-los de que é a melhor opção com relação a aprovação dos alunos no ENEM para adentrar a universidade, além da infraestrutura e projeto pedagógico. Os pais, então, ficam com dúvidas de qual é a melhor escola para seu filho.

     Os pais devem estar atentos para escolher a melhor escola a matricular seu filho. Deve-se procurar informações, visitar a mesma para conhecê-la, conversar com os diretores e coordenadores para tirar as dúvidas e observar criteriosamente se ela tem:

- História e tradição na cidade; propostas pedagógicas voltadas para a formação integral dos alunos, preparando-os para a faculdade da vida; boa aprovação nos vestibulares; mensalidade compatível com o que oferece, se ela for particular.
- Boa localização com acesso facilitado; salas de aula amplas; bom espaço físico para os alunos passarem o recreio e com parque para as crianças da educação infantil; cantina que ofereça alimentos saudáveis; quadra ou ginásio de esporte para a realização das aulas de educação física; piscina; biblioteca com acervo atualizado de livros, revistas e jornais; acesso a internet;  equipamentos de segurança; acessibilidade ao espaço escolar para pessoas com deficiência física;  laboratórios de informática e ciências; auditório amplo para o desenvolvimento de atividades culturais, eventos sociais e reuniões.
- Atividades culturais que desenvolvam as diversas linguagens do ser humano; passeios e atividades fora da escola; aulas de educação física regulares; jogos internos e se participa de eventos esportivos.
- Professores e coordenadores qualificados e bem remunerados, envolvidos com o processo educativo e que desenvolvam o trabalho com satisfação.

     Os pais devem ser bastante criteriosos e exigentes em relação à escola que seu filho vai estudar, seja ela pública ou particular, porque ambas devem ter o compromisso com a educação e oferecer o que for de melhor para o aluno.

     Escolhida a escola, faça a matrícula e no decorrer do ano letivo converse com seu filho para saber o grau de satisfação dele com o ensino, quanto maior for ela estará correspondendo.

     Visite sempre a escola, participe das reuniões de pais e mestres e dos eventos realizados pela mesma. Avalie até o final do ano se ela está proporcionando tudo o que prometeu fazer em prol da educação do seu filho, e você terá a resposta se esta é a melhor escola.

     Seja qual for a escola que os pais escolham, é imprescindível o acompanhamento, presença, participação, envolvimento e comprometimento deles na educação do filho em parceria com a mesma. A educação deve começar em casa através de exemplos, cobranças e atitudes pautadas na responsabilidade em querer o melhor para o filho, ressaltando que “seu destino como ser humano está ancorado nas maiores ou menores possibilidades que a família lhe abre”.

José Costa
Professor de Educação Física                                               

CREF 000245-G/SE

domingo, 3 de abril de 2016

Quer um cérebro jovem? Fique na escola e suba escadas

Escada para o cérebro
Quer um cérebro mais jovem? Mantenha-se na escola - e use as escadas.
Quanto mais lances de escada uma pessoa sobe rotineiramente, e quanto mais anos de escola uma pessoa tiver concluído, melhor será seu desempenho cognitivo.
Estudar tem tudo a ver com um cérebro mais afiado, mas subir escadas normalmente é associado com manter o corpo forte e saudável - não o cérebro.
Mas uma nova pesquisa mostrou que escalar os degraus também melhora a saúde do cérebro. E quanto mais degraus, melhor.

Idade do cérebro
Os pesquisadores descobriram que a "idade do cérebro" diminui em 0,95 ano para cada ano de educação, e de 0,58 ano para cada subida diária de um lance de escadas - isto é, uma escada ligando dois andares consecutivos em um edifício.
"Já existem muitas campanhas do tipo 'Use as escadas' em ambientes de escritório e centros de transporte público. Este estudo mostra que essas campanhas também devem ser expandidas para adultos mais velhos, para que eles possam trabalhar para manter seus cérebros jovens," disse Jason Steffener, da Universidade Concórdia (Canadá).

Massa cinzenta
Steffener e seus colegas utilizaram imagens de ressonância magnética (MRI) para examinar de forma não invasiva os cérebros de 331 adultos saudáveis, com idades variando de 19 a 79 anos.
Eles mediram o volume de massa cinzenta nos cérebros dos participantes porque seu declínio, causado pelo encolhimento neural e pela perda neuronal, é uma parte muito visível do processo de envelhecimento cronológico.
Os resultados foram claros: quanto mais lances de escadas os voluntários subiam, e quanto mais anos tinham permanecido na escola, mais jovem era seu cérebro.

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Tecnologia na escola: ajuda ou atrapalha?

Dispositivos móveis estão cada vez mais se tornando ferramentas de ensino, da pré-escola até a pós-graduação.

Uma recente pesquisa do Pew Research Center, nos EUA, descobriu que 58% dos professores norte-americanos possuem smartphones – 10% a mais que a média nacional para adultos. Os professores estão abraçando políticas do tipo “traga seu próprio dispositivo” nas classes e pedindo que as escolas possuam e ofereçam tablets para seus alunos.

Mas o que esses dispositivos móveis realmente acrescentam às aulas? Essa tendência tecnológica vai além de conquistar a atenção dos alunos ou é apenas uma maneira chamativa de alcançar os mesmos objetivos possíveis com a instrução analógica?

Os benefícios da tecnologia móvel
A pesquisa do Pew Research Center pediu a um grupo de professores que analisasse o impacto educacional da tecnologia na sala de aula. Eles descobriram que:
73% dos professores usam tecnologia móvel em suas salas de aula, seja por meio de sua própria instrução ou permitindo que os alunos usem dispositivos para completar as tarefas;
Professores de inglês são mais propensos a usar a tecnologia móvel na sala de aula do que professores de matemática;
47% dos professores concordam fortemente e um adicional de 44% concordam um pouco que os alunos precisam de cursos de alfabetização digital para serem bem sucedidos academicamente e além.
Outras pesquisas também viram vantagens. A empresa PBS Kids, em parceria com o Departamento de Educação dos Estados Unidos, descobriu que o vocabulário das crianças com idades entre 3 e 7 anos que usavam o aplicativo “Martha Speaks” melhorou até 31%.
A Universidade Cristã Abilene realizou uma pesquisa na mesma época em que concluiu que estudantes de matemática que usaram o app “Estatísticas 1″ viram melhora em suas notas finais. Eles também se sentiram mais motivados em terminar aulas em dispositivos móveis do que através de livros didáticos tradicionais.
Além disso, mais um estudo descobriu que 35% dos alunos do 8º ano se sentiam mais interessados em suas aulas ou atividades quando usavam tablet, e no geral excederam as expectativas acadêmicas dos professores ao usar os dispositivos. 54% dos alunos ainda disseram se envolver mais nas aulas que utilizam tecnologia e 55% disseram que gostariam que seus professores usassem mais jogos educativos ou simulações para ensinar lições.

Desvantagens
Ao lado dos benefícios, os dispositivos móveis certamente vêm com a sua quota de complicações. A autoridade do professor, por exemplo, é uma área que pode ser facilmente posta em causa quando a tecnologia móvel é permitida em salas de aula.
Existe também a questão do custo. É claro que há um preço associado com a tecnologia. E, mesmo que as crianças possam trazer seus próprios dispositivos, ainda vai haver o problema da disparidade – com certeza, alguns alunos são mais privilegiados do que outros, o que pode causar várias dificuldades.
Políticas de tecnologia também são mais difíceis de implementar em aparelhos eletrônicos pessoais do que em dispositivos de propriedade da escola – esses últimos podem vir com programas pré-instalados certos e não permitir qualquer atividade que não tenha a ver com o aprendizado. Um dispositivo que vai para casa com o estudante, no entanto, não pode ter as mesmas regras.
Há ainda questões de privacidade a se considerar. Será que queremos terceiros seguindo nossos alunos nos seus percursos de aprendizagem? E os professores devem ter acesso ao que os alunos fazem em seus dispositivos móveis quando fora da sala de aula?

Tecnologia móvel nas salas de aula: o que funciona?
Apenas a tecnologia móvel na sala de aula não garante um aumento da compreensão ou mesmo da atenção dos alunos. Então, quais tipos de uso da tecnologia móvel fazem mais sentido para o aprendizado?

Em resumo:
E-readers: parte do problema com livros didáticos tradicionais é que eles ficam rapidamente ultrapassados. E-readers eliminam esse problema e permitem atualizações em tempo real que são úteis para estudantes e professores;
Módulos móveis individuais: aplicativos e jogos educativos são opções que podem ser pensadas individualmente para alunos. Isso dá a eles uma oportunidade de trabalhar em seu próprio ritmo, tendo tempo extra nas áreas onde mais precisam;
Programas de resposta em mensagem de texto: sites que permitem que professores enviem trabalhos de casa ou testes com perguntas para os alunos através de texto resultam em uma abordagem mais interativa para o aprendizado. A maioria dos programas que facilitam esta tecnologia permitem um feedback em tempo real, dando aos alunos a chance de aprender com seus erros e colocar tudo em contexto. Os alunos também se tornam mais motivados a ir para a escola e completar uma tarefa quando têm acesso a mensagens de texto de seus professores;
Aprendizagem em nuvem: usar tecnologia móvel que está ligada a uma nuvem significa que os alunos podem fazer a transição da tarefa em sala de aula para a tarefa em casa – ou em qualquer outro lugar – facilmente, desde que tenham acesso a um smartphone, tablet ou computador. Isso economiza tempo e melhora a capacidade de organização dos alunos.

Conclusão
A aprendizagem móvel pode de fato fazer uma diferença positiva na forma como os alunos instruem-se. Quando usada da maneira correta, tem o potencial de ajudar os alunos a aprender e se engajar mais.
Mas os dispositivos não são a salvação. Professores competentes são tão necessários quanto a tecnologia na Era da Informação, para equilibrar as vantagens educacionais móveis com interação saudável a fim de maximizar o valor de ambos. [Gizmodo]

Fonte: http://hypescience.com/tecnologia-na-escola-ajuda-ou-atrapalha/ - Autor: Natasha Romanzoti

domingo, 1 de fevereiro de 2015

Em todo mundo, meninas se saem melhor do que os meninos na escola

Uma atenção considerável tem sido dada à forma como as realizações educacionais em ciências e matemática dos meninos se comparam com as realizações das meninas nessas áreas, muitas vezes levando à suposição de que eles superam as meninas nestas áreas.

Agora, usando dados internacionais, pesquisadores da Universidade de Missouri (Estados Unidos) e da Universidade de Glasgow (Escócia) determinaram que as meninas superam os meninos no desempenho escolar em 70% dos países estudados, independentemente do nível igualdade de gênero, política, econômica ou social.

“Estudamos os níveis de desempenho educacional de 1,5 milhões de jovens de 15 anos de todo o mundo usando dados coletados entre 2000 e 2010″, disse David Geary, professor de Ciências Psicológicas na Escola Superior de Artes e Ciências da instituição norte-americana. “Mesmo em países onde as liberdades das mulheres são severamente restringidas, descobrimos que as meninas estão superando os meninos em leitura, matemática e alfabetização científica aos 15 anos, independentemente das políticas e questões de igualdade encontradas nesses países”.

De acordo com os dados, os meninos ficam atrás das meninas na realização global em leitura, matemática e ciência em 70% das nações estudadas. Os meninos superam as meninas em apenas três países ou regiões: Colômbia, Costa Rica e no estado indiano de Himachal Pradesh. Meninos e meninas tiveram realizações educacionais semelhantes nos Estados Unidos e Reino Unido.

Em países conhecidos por classificações de igualdade de gênero relativamente baixas, como o Qatar, a Jordânia e os Emirados Árabes Unidos, a diferença de desempenho educacional é relativamente grande e favorece as meninas.

A única exceção em todo o mundo é entre os estudantes de países economicamente desenvolvidos, nos quais os meninos com educação avançada superam as meninas com educação avançada, disseram os pesquisadores.

“Com a exceção dos alunos de alta performance, os meninos têm resultados educacionais mais fracos do que as meninas ao redor do mundo, independente de indicadores de igualdade social”, afirma Gijsbert Stoet, do departamento de psicologia na Universidade de Glasgow. “Os resultados mostram que um compromisso com a igualdade de gênero por si só não é suficiente para fechar as lacunas de aproveitamento na educação global – rombo que não está aumentando. Embora seja vital que nós promovamos a igualdade de gênero nas escolas, nós também precisamos ter certeza de que estamos fazendo mais para entender por que essas lacunas, especialmente entre os meninos, persistem e que outras políticas que podemos desenvolver para fechá-las”.

O estudo também tem implicações importantes para a política educacional. “Os dados irão influenciar a forma como os políticos pensam sobre as opções disponíveis”, explica Geary. “Para aumentar os níveis de igualdade de oportunidades na educação, formuladores das políticas e educadores não devem esperar que o amplo progresso na igualdade social irá necessariamente resultar em igualdade educacional”.

“Portanto, a fim de efetivamente fechar as lacunas nas conquistas, os formuladores de políticas de educação devem considerar outros fatores além do político, econômico e da igualdade social”. [Phys.com]

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Qual a melhor escola para seu filho?

Início de ano, e uma das tarefas que os pais terão que enfrentar é a escolha da escola a qual o filho vai estudar em 2015. Escolher a escola que o filho vai estudar é uma decisão difícil para os pais, pois, dependendo da situação financeira, terão que decidir matriculá-lo na escola pública ou particular, porque podem existir diferenças não apenas na cobrança de mensalidades, mas também na estrutura física e no projeto pedagógico.

     A escola particular, principalmente, bombardeia os pais com propagandas na televisão, rádio, internet, mídias sociais, jornais, carro de som e faixas tentando convencê-los de que é a melhor opção com relação a aprovação dos alunos no ENEM para adentrar a universidade, além da infraestrutura e projeto pedagógico. Os pais, então, ficam com dúvidas de qual é a melhor escola para seu filho.

     Os pais devem estar atentos para escolher a melhor escola a matricular seu filho. Deve-se procurar informações, visitar a mesma para conhecê-la, conversar com os diretores e coordenadores para tirar as dúvidas e observar criteriosamente se ela tem:

- História e tradição na cidade; propostas pedagógicas voltadas para a formação integral dos alunos, preparando-os para a faculdade da vida; boa aprovação nos vestibulares; mensalidade compatível com o que oferece, se ela for particular.
- Boa localização com acesso facilitado; salas de aula amplas; bom espaço físico para os alunos passarem o recreio e com parque para as crianças da educação infantil; cantina que ofereça alimentos saudáveis; quadra ou ginásio de esporte para a realização das aulas de educação física; piscina; biblioteca com acervo atualizado de livros, revistas e jornais; acesso a internet;  equipamentos de segurança; acessibilidade ao espaço escolar para pessoas com deficiência física;  laboratórios de informática e ciências; auditório amplo para o desenvolvimento de atividades culturais, eventos sociais e reuniões.
- Atividades culturais que desenvolvam as diversas linguagens do ser humano; passeios e atividades fora da escola; aulas de educação física regulares; jogos internos e se participa de eventos esportivos.
- Professores e coordenadores qualificados e bem remunerados, envolvidos com o processo educativo e que desenvolvam o trabalho com satisfação.

     Os pais devem ser bastante criteriosos e exigentes em relação à escola que seu filho vai estudar, seja ela pública ou particular, porque ambas devem ter o compromisso com a educação e oferecer o que for de melhor para o aluno.

     Escolhida a escola, faça a matrícula e no decorrer do ano letivo converse com seu filho para saber o grau de satisfação dele com o ensino, quanto maior for ela estará correspondendo.

     Visite sempre a escola, participe das reuniões de pais e mestres e dos eventos realizados pela mesma. Avalie até o final do ano se ela está proporcionando tudo o que prometeu fazer em prol da educação do seu filho, e você terá a resposta se esta é a melhor escola.

     Seja qual for a escola que os pais escolham, é imprescindível o acompanhamento, presença, participação, envolvimento e comprometimento deles na educação do filho em parceria com a mesma. A educação deve começar em casa através de exemplos, cobranças e atitudes pautadas na responsabilidade em querer o melhor para o filho, ressaltando que “seu destino como ser humano está ancorado nas maiores ou menores possibilidades que a família lhe abre”.

José Costa
Professor de Educação Física                                                
CREF 000245-G/SE

sábado, 25 de janeiro de 2014

Como os pais devem preparar as crianças para a volta às aulas

Nas próximas semanas, alunos de todo o país vão retomar a rotina de aulas. A adaptação às lições de casa, ao contato com os amigos e às provas, porém, não é sempre fácil. Por isso, os pais devem colocar os filhos mais cedo na cama, começar a falar sobre as expectativas para o ano letivo e se envolver com as atividades dos filhos.

O primeiro passo, diz Ângela Fátima Soligo, psicóloga e professora da Faculdade Educação da Unicamp, é mudar os horários das crianças uma semana antes da volta às aulas e colocá-las para dormir e acordar mais cedo.

Se este não é o primeiro ano de estudo, a psicóloga diz que não é preciso falar muito sobre o retorno às aulas. "Não precisa preparar a criança com muita antecedência. Se ela está de férias, deve curtir as férias. Nada de dar coisas para ler e estudar. A escola é o trabalho da criança, então ela precisa de férias para esquecer um pouco da escola", diz.

Quando tudo for novidade, porém, a especialista recomenda que os pais levem a criança antes para conhecer a escola e comecem aos poucos a falar sobre o que ela vai encontrar naquele ambiente. Neste momento, vale envolver a criança na compra do uniforme e na preparação do material escolar.

Para Sueli Conte, psicopedagoga e diretora do Colégio Renovação, em São Paulo, nesses casos também é recomendável que os pais estejam presentes nas dependências da instituição até que o filho se sinta seguro. "Nos primeiros dias, é importante que a criança encontre o pai ou a mãe quando solicitar a presença deles", diz. "Mesmo que o filho diga que o pai ou mãe pode ir embora, é importante ficar, pelo menos nestes dias de adaptação".

Escola nova

No caso das crianças que vão mudar de escola, a recomendação é a mesma: leve o aluno antes para conhecer o local e converse sobre as vantagens do novo colégio. "É importante preparar a criança, pensar com ela as vantagens da nova escola, como conhecer novos amigos. Em geral, o mais difícil é a perda da escola antiga, então ajude a criança a conservar o contato com os amigos", afirma Soligo.

Se a preparação não for suficiente e o aluno tiver problemas para se adaptar ao novo colégio, os pais devem primeiro conversar com a criança e depois entrar em contato com a escola para saber o que é possível fazer para tornar o processo menos traumático.

De volta à rotina

Já nos primeiros dias de retorno às aulas, pais e responsáveis devem estabelecer uma rotina de estudos juntos para o resto do ano letivo. "Nem todos os pais têm muito tempo, mas acho que eles podem reservar pelo menos uns 40 minutos para conversar sobre a escola, não para cobrar, mas para estar por perto enquanto a criança estuda", diz a psicóloga.

Já para Sueli Conte, é importante também que os pais criem um vínculo com a professora, trocando informações sobre as particularidades do aluno. 

No caso dos adolescentes, o acompanhamento é mais distante, mas os pais precisam perceber e cobrar se ele está ou não separando um tempo para estudar. "Às vezes os vestibulandos acabam exagerando, então os pais têm que mandar parar de estudar, dizer que também é preciso relaxar e entender o limite das suas possibilidades físicas", afirma a especialista da Unicamp.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Exercícios físicos ajudam as crianças a se saírem melhor nos estudos

Uma pesquisa da Universidade de Illinois (EUA) concluiu que crianças fisicamente aptas absorvem e retém novas informações de forma mais eficaz do que crianças que estão fora de forma.

O novo estudo afirma que a educação física é uma matéria importante que não deve ser negligenciada pelas escolas.

Todos sabem que a atividade física pode ter efeitos muito positivos na saúde. Também, outros estudos já ligaram o exercício físico a melhor desempenho acadêmico ou cognitivo.

No entanto, até agora, nenhum estudo tinha examinado especificamente se e de que forma a aptidão física podia afetar a forma como as crianças aprendem.

Os pesquisadores recrutaram um grupo de meninos e meninas entre 9 e 10 anos de idade e testaram sua capacidade aeróbica em uma esteira. Depois, pediram que 24 dos mais aptos e 24 dos menos aptos trabalhassem em tarefas de memorização difíceis.

A aprendizagem é, evidentemente, um processo complexo que envolve não só receber e armazenar informação sob a forma de memória, um procedimento conhecido como codificação, mas também recordar essa informação mais tarde. Informações que não podem ser recuperadas não foram realmente aprendidas.

Estudos anteriores sobre estilos de aprendizagem têm mostrado que a maioria das crianças aprende mais facilmente se são testadas enquanto estão no processo de aprender. Com efeito, se forem interrogadas enquanto memorizando, elas se lembram com mais facilidade da informação. Memorização em linha reta, sem reforço intermitente durante o processo, é mais difícil.

Os pesquisadores optaram por utilizar ambas as abordagens à aprendizagem no estudo ao fornecer às crianças iPads nos quais vários mapas de terras imaginárias tinham sido carregados. Os mapas foram demarcados em regiões, cada uma com um nome de quatro letras. Durante uma sessão de aprendizagem, as crianças viram esses nomes no seu lugar por seis segundos. Em seguida, eles apareceram no mapa na sua posição correta mais seis vezes, enquanto as crianças tentavam memorizá-los.

Em uma sessão de aprendizagem separada, os nomes das regiões apareceram no mapa no seu local adequado, e em seguida foram transferidas para as margens desse mapa. As crianças foram convidadas a tocar em um nome e combiná-lo com a região correta, e repetirem o processo até todos os nomes estarem nos locais certos, fazendo com que aprendessem conforme tentavam memorizar.

Um dia depois, todas as crianças voltaram para o laboratório e foram convidadas a rotular corretamente as regiões dos diferentes mapas. Elas apresentaram desempenho semelhante quando tiveram que recordar nomes no mapa que memorizaram através de tentativas.

Mas, no mapa que envolveu o tipo mais difícil de aprendizado – memorização sem testes intermitentes – as crianças que estavam em melhor condição aeróbica significativamente superaram o grupo menos apto, lembrando-se cerca de 40% dos nomes das regiões com precisão, em comparação com apenas 25% no outro grupo.

Isso sugere que altos níveis de aptidão física têm o seu maior impacto nas situações mais difíceis que as crianças enfrentam intelectualmente. Quanto mais difícil é aprender alguma coisa, mais a aptidão física pode ajudar a criança.

Ao demonstrar a importância da aptidão física, o estudo sutilmente reforça a importância da educação física e programas de atividade física semelhantes nas escolas, já que isso pode ampliar a capacidade dos alunos de aprender.

Segundo Charles Hillman, um dos autores do estudo, as crianças deveriam se envolver em “pelo menos uma hora por dia” de atividade física vigorosa. Escolas, onde elas passam muitas horas de seu dia, fornecem o lugar mais lógico e plausível para isso.

Ou, como ele e seus coautores observam no estudo: “Reduzir ou eliminar educação física nas escolas, como é feito muitas vezes em momentos de crise financeira, pode não ser a melhor maneira de garantir o sucesso educativo entre os nossos jovens”.

No Brasil, a lei nº 9.394/96 estabelece a educação física como um componente curricular obrigatório da educação básica, embora sua prática seja facultativa a alunos em determinadas situações. Isso na teoria. Na prática, existe uma “cultura de isenção” da educação física em muitas escolas.

Além disso, a atual Lei de Diretrizes e Bases para a Educação não determina a carga horária das disciplinas nas escolas, mas um projeto do Senado brasileiro quer estabelecer o mínimo de 2 horas semanais para a educação física – o que, como mostra o estudo, pode não ser suficiente – e não só pela questão acadêmica, mas também levando-se em conta a epidemia da obesidade que atinge cada vez mais jovens. [NYTImesTerraMEC]