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segunda-feira, 24 de outubro de 2022

As mulheres são mesmo cognitivamente superiores aos homens?


No quesito memória as mulheres de fato levam uma ligeira vantagem.

 

Gênero e cognição

 

Existe um senso comum e um consenso no meio científico de que as mulheres são melhores para lembrar palavras do que os homens.

 

Isso atraiu a atenção do professor Marco Hirnstein, da Universidade de Bergen (Noruega), que estuda como fatores biológicos, psicológicos e sociais contribuem para as diferenças de sexo/gênero nas habilidades cognitivas, e quais são os mecanismos cerebrais que podem explicar isso.

 

Ao revisar toda a literatura científica sobre o assunto, contudo, o pesquisador não encontrou fundamentos que possam validar a vantagem cognitiva das mulheres, ao menos não com a intensidade que lhe é normalmente dada - foram 500 avaliações, envolvendo mais de 350.000 participantes.

 

As descobertas reais são muito mais inconsistentes do que os livros didáticos sugerem: Alguns estudos encontram uma vantagem feminina, alguns encontram uma vantagem masculina, alguns não encontram nenhuma vantagem.

 

"A maioria das habilidades intelectuais mostra diferenças insignificantes no desempenho médio entre homens e mulheres. No entanto, as mulheres se destacam em algumas tarefas, enquanto os homens se destacam em outras em média," disse Hirnstein.

 

E, de fato, as mulheres têm uma ligeira vantagem quando se trata da memória: "As mulheres são melhores [em se lembrar de palavras]. A vantagem feminina é consistente ao longo do tempo e da vida, mas também é relativamente pequena," disse Hirnstein.

 

Mas há ainda um outro complicador: A vantagem feminina depende do sexo/gênero do cientista que liderou o estudo - cientistas mulheres relatam uma vantagem feminina maior, enquanto cientistas homens relatam uma vantagem feminina menor.

 

Relevância para o diagnóstico de demência

 

Segundo os pesquisadores, os resultados desta pesquisa são relevantes em pelo menos duas questões: Primeiro, eles ajudam a esclarecer se a vantagem feminina é real; segundo, conhecer essa diferença de sexo/gênero é importante para interpretar os resultados das avaliações diagnósticas, nas quais essas habilidades são frequentemente testadas.

 

Por exemplo, para determinar se alguém tem demência: Saber que as mulheres geralmente são melhores nessas tarefas é fundamental para evitar que as mulheres sejam subdiagnosticadas, devido ao seu melhor desempenho médio inicial; ou que os homens sejam diagnosticados em excesso, devido ao seu desempenho de linha de base médio mais baixo.

 

Atualmente, muitas, mas nem todas as avaliações levam em consideração o sexo/gênero.

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: Sex/Gender Differences in Verbal Fluency and Verbal-Episodic Memory: A Meta-Analysis. Perspectives on Psychological Science

Autores: Marco Hirnstein, Josephine Stuebs, Angelica Moè, Markus Hausmann

Publicação: Perspectives on Psychological Science

DOI: 10.1177/17456916221082116

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=as-mulheres-vantagem-cognitiva-relacao-homens&id=15589 - Redação do Diário da Saúde - [Imagem: Silvia/Pixabay]


E o meu Deus suprirá todas as vossas necessidades segundo as riquezas da sua glória em Cristo Jesus. (Filipenses 4:19)


quinta-feira, 26 de agosto de 2021

Quem não se vacinou tem 29 vezes mais chance de internação por Covid-19


Um estudo feito pelo CDC (Centro de Controle de Doenças Infecciosas), dos Estados Unidos indicou que a proporção foi feita em comparação com as pessoas já imunizadas

 

Um estudo feito pelo CDC (Centro de Controle de Doenças Infecciosas), dos Estados Unidos, mostrou que as pessoas não-vacinadas têm 29 vezes mais chance de ser hospitalizado por causa da Covid-19 , em comparação com os imunizados.

 

Além disso, o relatório divulgado na noite da última terça-feira, 24, informa que quem não se vacinou tem, ainda, cinco vezes mais probabilidade de ser infectado pelo novo coronavírus.

 

A pesquisa analisou infectados de 16 anos ou mais, baseado em novos casos e hospitalizações no condado de Los Angeles, na Califórnia, de 1º de maio até 25 de julho.

 

“Os dados de infecção e taxa de hospitalização indicam que as vacinas autorizadas foram protetoras contra a infecção por SARS-CoV-2 e COVID-19 grave durante um período em que a transmissão da variante Delta estava aumentando”, escreveu a agência no estudo.

 

O CDC informou que foram analisadas 43.127 infecções de residentes em Los Angeles e as hospitalizações por covid foram definidas como internações hospitalares ocorridas dentro de 14 dias após a infecção.

 

Ainda, as taxas de hospitalização aumentaram “exponencialmente” entre as pessoas não vacinadas, totalmente vacinadas e parcialmente vacinadas, com as taxas mais altas entre as pessoas não vacinadas no final de junho.

 

O CDC  indicou no estudo que os esforços para aumentar o campo de vacinação, em coordenação com outras estratégias de prevenção, são fundamentais para prevenir hospitalizações e mortes relacionadas à doença.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/2021-08-25/quem-nao-se-vacinou-tem-29-vezes-de-internacao-por-covid-19--diz-estudo.html - Por iG Saúde - Getty Images

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

15 provas de que assistir vôlei é muito melhor que futebol

O placar NUNCA será 0 a 0.

1. Não existe um jogo que termine 0 a 0.
Tem coisa mais sem graça que perder pelo menos 90 minutos da vida sem ver um mísero gol???

2. Quanto mais disputado um jogo, mais tempo ele pode durar.
O futebol tem os mesmos 2 tempos de 45 minutos, já o vôlei pode ter até 5 sets com horas e horas de comoção.

3. A grande maioria dos pontos é marcado depois de uma bela dose de emoção, com bloqueios disputados ou um rally incrível.
No futebol podem ter longos minutos de chatice com toques de bola sem a mínima graça.

4. Mas de vez em quando aparece um ponto MATADOR, resolvido em um único saque.
Raramente um gol é marcado tão rápido, mudando o placar do nada.

5. Futebol não tem bloqueio, que é simplesmente uma das melhores coisas do esporte.
Sério. Já viu a galera pulando? O barulho que a bola faz quando bate na MURALHA?

6. Futebol não tem match point.
E não tem em nenhum momento match point trocado, quando os times ficam revezando o match point até chegar em 33 a 35.

7. Os rallys intermináveis são melhores que qualquer lance de futebol.
Talvez sejam a melhor coisa de todos os esportes. É um teste pra cardíaco, como diria nosso querido locutor.

8. O vôlei de praia, que tem só duas pessoas em cada lado, é uma versão ainda mais emocionante.
Tem ideia de como é difícil cobrir toda aquela área do seu lado SÓ COM DOIS?

9. E no vôlei de praia o pessoal aparece bonito demais.

10. É muito mais fácil entender o que é um líbero do que o verdadeiro significado de um impedimento.

11. As equipes são obrigadas a ficar bem próximas, frente a frente, trocando olhares!!!
E controlar essa emoção. Em futebol o máximo é uns arranca-rabos.

12. Ninguém derruba ninguém, ninguém bate em ninguém. Não tem porradaria.
Diferente do futebol com carrinho, empurrão, tapa, cartão amarelo e vermelho pra todo lado.

13. Você SEMPRE vai ficar tentando entender o que afinal eles estão combinando com aqueles sinais de mão.
E você adoraria ter sinais tão doidos combinados com os seus amigos também.

14. Volta e meia os atletas parecem desafiar as leis da Física.

15. E no futebol não tem como vermos o Bernardinho eternamente à beira de um ataque de nervos.

domingo, 1 de fevereiro de 2015

Em todo mundo, meninas se saem melhor do que os meninos na escola

Uma atenção considerável tem sido dada à forma como as realizações educacionais em ciências e matemática dos meninos se comparam com as realizações das meninas nessas áreas, muitas vezes levando à suposição de que eles superam as meninas nestas áreas.

Agora, usando dados internacionais, pesquisadores da Universidade de Missouri (Estados Unidos) e da Universidade de Glasgow (Escócia) determinaram que as meninas superam os meninos no desempenho escolar em 70% dos países estudados, independentemente do nível igualdade de gênero, política, econômica ou social.

“Estudamos os níveis de desempenho educacional de 1,5 milhões de jovens de 15 anos de todo o mundo usando dados coletados entre 2000 e 2010″, disse David Geary, professor de Ciências Psicológicas na Escola Superior de Artes e Ciências da instituição norte-americana. “Mesmo em países onde as liberdades das mulheres são severamente restringidas, descobrimos que as meninas estão superando os meninos em leitura, matemática e alfabetização científica aos 15 anos, independentemente das políticas e questões de igualdade encontradas nesses países”.

De acordo com os dados, os meninos ficam atrás das meninas na realização global em leitura, matemática e ciência em 70% das nações estudadas. Os meninos superam as meninas em apenas três países ou regiões: Colômbia, Costa Rica e no estado indiano de Himachal Pradesh. Meninos e meninas tiveram realizações educacionais semelhantes nos Estados Unidos e Reino Unido.

Em países conhecidos por classificações de igualdade de gênero relativamente baixas, como o Qatar, a Jordânia e os Emirados Árabes Unidos, a diferença de desempenho educacional é relativamente grande e favorece as meninas.

A única exceção em todo o mundo é entre os estudantes de países economicamente desenvolvidos, nos quais os meninos com educação avançada superam as meninas com educação avançada, disseram os pesquisadores.

“Com a exceção dos alunos de alta performance, os meninos têm resultados educacionais mais fracos do que as meninas ao redor do mundo, independente de indicadores de igualdade social”, afirma Gijsbert Stoet, do departamento de psicologia na Universidade de Glasgow. “Os resultados mostram que um compromisso com a igualdade de gênero por si só não é suficiente para fechar as lacunas de aproveitamento na educação global – rombo que não está aumentando. Embora seja vital que nós promovamos a igualdade de gênero nas escolas, nós também precisamos ter certeza de que estamos fazendo mais para entender por que essas lacunas, especialmente entre os meninos, persistem e que outras políticas que podemos desenvolver para fechá-las”.

O estudo também tem implicações importantes para a política educacional. “Os dados irão influenciar a forma como os políticos pensam sobre as opções disponíveis”, explica Geary. “Para aumentar os níveis de igualdade de oportunidades na educação, formuladores das políticas e educadores não devem esperar que o amplo progresso na igualdade social irá necessariamente resultar em igualdade educacional”.

“Portanto, a fim de efetivamente fechar as lacunas nas conquistas, os formuladores de políticas de educação devem considerar outros fatores além do político, econômico e da igualdade social”. [Phys.com]

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Compare o vôlei de praia com o de quadra

O gasto energético é maior na praia, mas exige proteção solar e maior hidratação

Nada melhor do que tirar férias na praia e ainda reservar um tempo para atividade física. Mesmo quem não é muito chegado a exercícios acaba se rendendo a uma boa partida de vôlei na areia, só para se distrair. Mas será que essa prática é boa para iniciantes? De acordo com os especialistas, a areia diminui o risco de lesões, mas a exigência é maior, deixando os menos preparados cansados com mais facilidade. Compare as duas modalidades e veja a que mais se encaixa no seu perfil: 

Gasto enérgico 

Quadra:
O terreno completamente plano faz com que o corpo se adapte melhor e faça movimentos com mais facilidade, gastando menos energia. Entretanto, a quadra costuma ser maior que a área da praia usada para jogar, podendo fazer os jogadores correrem mais.

Praia: O gasto energético costuma ser muito maior na areia, já que as diferenças no terreno fazem com que o corpo precise gastar mais energia para se adaptar ao treino. O fisiologista do exercício Filipe Bertozzi, auxiliar técnico de Talita e Maria Elisa, dupla no vôlei de praia brasileiro, conta que esse esforço depende também de quantas pessoas estiverem jogando. "Quanto mais pessoas, menor será o gasto, já que não será necessário correr ou pular demais", afirma. 

Risco de lesões

Quadra:
As lesões por impacto são maiores na quadra, já que o terreno é mais sólido. De acordo com Filipe Bertozzi, joelho, tornozelo e coluna são os mais afetados pelo impacto na quadra. "É muito importante o uso de calçado adequado, joelheiras e tornozeleiras próprias para a prática do esporte", diz o auxiliar técnico.

Praia: Apesar de o impacto ser menor, protegendo as articulações, a areia fofa pode facilitar e muito a incidência de torções. "Por isso, a prática não é recomendada para pessoas que não tenham a musculatura fortalecida", alerta o professor Roberto de Abreu, da Cia. Athlética de Brasília. 

Agilidade

Quadra:
O jogo de vôlei na quadra é muito veloz, já que o terreno é plano e concreto, permitindo um deslocamento mais rápido. ?A prática na quadra é recomendada até para iniciantes, já que o terreno vai exigir menos para alcançar melhores resultados?, explica o professor de vôlei Roberto de Abreu, da Cia. Athlética de Brasília.

Praia: "A areia deixa os movimentos mais lentos e pesados", conta o fisiologista do exercício Filipe Bertozzi. Segundo ele, as irregularidades no terreno e o fato da areia ser mais fofa na área que as pessoas costumam jogar vôlei na praia tornam a atividade mais intensa. 

Rendimento

Quadra:
Pelo fato de ser possível desenvolver melhor os movimentos na quadra, o rendimento acaba sendo maior. "Além disso, quando feito em grupos grandes, o movimento do vôlei vira quase que uma atividade aeróbica", conta o auxiliar técnico Filipe. Quando isso acontece, o tempo de jogo tende a aumentar, melhorando o desempenho.

Praia: De acordo com Filipe, um iniciante joga menos na praia, já que o solo exige mais da musculatura. "Isso faz com que o ritmo fique mais lento e o rendimento caia", completa. Mas, assim como na quadra, o número de pessoas jogando também interfere no rendimento.  

Chuva

Quadra: A maioria das quadras de vôlei é coberta, evitando qualquer complicação por conta da chuva. No entanto, se você for jogar em uma quadra molhada ou descoberta, cuidado: o risco de escorregões aumenta e a bola fica mais pesada, aumentando o gasto energético e interferindo no rendimento.

Praia:
Quando molhada, a areia fica mais consistente, facilitando os movimentos. De acordo com os especialistas, jogar descalço pode ficar mais fácil, já que o risco de os seus pés atolarem na lama que pode se formar é menor. O risco de lesões, porém, aumenta. A bola também pode ficar molhada e mais pesada, causando os mesmo efeitos de um jogo em quadra. 

Outros fatores climáticos

Quadra:
Assim como no caso da chuva, os jogos em quadra estão menos suscetíveis ao vento e à exposição solar, exigindo uma preocupação menor do atleta.

Areia: "O vento pode atrapalhar o jogo e o sol direto exige mais hidratação e proteção solar", explica Roberto. Se esses cuidados forem deixados de lado, a brincadeira na praia pode levar a uma insolação ou desidratação. 


domingo, 28 de dezembro de 2014

Sexo conta como exercício físico?

Apesar do farto material científico sobre os benefícios que o sexo pode trazer à saúde, ainda há um aspecto pouco explorado: será que o ato sexual equivale a um exercício físico propriamente dito (como, digamos, uma partida de tênis)? Quanta energia é gasta, em média? Qual o efeito sobre a frequência cardíaca?

Essas e outras perguntas nortearam uma equipe de pesquisadores do Canadá, que recrutou 21 casais (todos heterossexuais e “jovens”) para comparar os efeitos do ato sexual com os de exercícios físicos.

Primeiramente, os voluntários correram por 30 minutos em esteiras, enquanto eram monitorados. Em seguida, foi pedido que eles usassem um sensor de monitoramento em um dos braços e tivessem relações com seus parceiros pelo menos uma vez por semana ao longo de um mês, além de responder a um pequeno questionário sobre cada uma das “sessões”.

Considerando as diversas variáveis, o sexo foi classificado como “exercício moderado”, equivalente a jogar uma partida de tênis em dupla ou fazer uma caminhada morro acima.

Em termos de gasto de energia, ele atingiu o nível 6 para homens e 5,6 para mulheres, em média – sendo que a corrida na esteira é de 8,5 e 8,4, respectivamente. Os homens gastaram cerca de 4 quilocalorias por minuto, e as mulheres gastaram 2, em “sessões” que duraram entre 10 e 57 minutos (!) – incluindo as preliminares. [NY Times]