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quinta-feira, 26 de agosto de 2021

Quem não se vacinou tem 29 vezes mais chance de internação por Covid-19


Um estudo feito pelo CDC (Centro de Controle de Doenças Infecciosas), dos Estados Unidos indicou que a proporção foi feita em comparação com as pessoas já imunizadas

 

Um estudo feito pelo CDC (Centro de Controle de Doenças Infecciosas), dos Estados Unidos, mostrou que as pessoas não-vacinadas têm 29 vezes mais chance de ser hospitalizado por causa da Covid-19 , em comparação com os imunizados.

 

Além disso, o relatório divulgado na noite da última terça-feira, 24, informa que quem não se vacinou tem, ainda, cinco vezes mais probabilidade de ser infectado pelo novo coronavírus.

 

A pesquisa analisou infectados de 16 anos ou mais, baseado em novos casos e hospitalizações no condado de Los Angeles, na Califórnia, de 1º de maio até 25 de julho.

 

“Os dados de infecção e taxa de hospitalização indicam que as vacinas autorizadas foram protetoras contra a infecção por SARS-CoV-2 e COVID-19 grave durante um período em que a transmissão da variante Delta estava aumentando”, escreveu a agência no estudo.

 

O CDC informou que foram analisadas 43.127 infecções de residentes em Los Angeles e as hospitalizações por covid foram definidas como internações hospitalares ocorridas dentro de 14 dias após a infecção.

 

Ainda, as taxas de hospitalização aumentaram “exponencialmente” entre as pessoas não vacinadas, totalmente vacinadas e parcialmente vacinadas, com as taxas mais altas entre as pessoas não vacinadas no final de junho.

 

O CDC  indicou no estudo que os esforços para aumentar o campo de vacinação, em coordenação com outras estratégias de prevenção, são fundamentais para prevenir hospitalizações e mortes relacionadas à doença.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/2021-08-25/quem-nao-se-vacinou-tem-29-vezes-de-internacao-por-covid-19--diz-estudo.html - Por iG Saúde - Getty Images

domingo, 3 de março de 2013

O que perguntar ao médico antes da cirurgia


Se o médico diz que a saída para seu problema é cirúrgica, esclareça as suas dúvidas e vá tranquilo para o hospital

Que toda e qualquer cirurgia tem o intuito de melhorar o corpo humano - seja pelas condições de saúde ou esteticamente - não há dúvidas. A parte ruim é que se submeter a essas intervenções nunca é agradável e sempre envolve riscos. Para tornar esse momento menos preocupante e decidir com mais segurança se a cirurgia deve ser feita, preparamos uma lista das perguntas que você deve fazer ao seu médico antes de ser internado. Para o médico não é uma tarefa fácil preparar o paciente para a intervenção cirúrgica e, para o paciente, é fundamental saber quais as condições em que a intervenção será realizada. "Essa relação médico-paciente deve ser estreita e humanizada e, para isso, é necessária uma boa formação médica e alta confiança do paciente", define o cirurgião João Carlos Leal, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV).

A informação sobre a intervenção cirúrgica deve ser clara, objetiva e com vocabulário simples. Cabe também ao paciente participar ativamente com perguntas sobre o tratamento cirúrgico indicado e saber os detalhes. Desse modo, você pode compreender melhor a respeito das técnicas operatórias disponíveis. Se achar melhor, pegue papel e caneta e não se intimide em levar a listinha de perguntas ao doutor.

1. Existem outros tratamentos para esse caso clínico?
Quando o médico aponta a cirurgia como uma saída, na maioria dos casos é porque os procedimentos menos invasivos já foram cogitados, mas não parecem ser a melhor opção. Mesmo assim, o paciente tem o direito a escolher tratamentos alternativos, ouvir uma segunda e até terceira opinião médica. Discuta com o especialista as estratégias de tratamento.

2. Como é feita a cirurgia?
"Cabe ao médico explicar exatamente sobre o procedimento a ser realizado, salvo em casos de emergências onde essa possibilidade inexiste", diz Luiz Tizatto, cirurgião da Unit Care, empresa especializada em telemedicina ehomecare. Aproveite para perguntar, por exemplo, qual o tipo de anestesia que será usada.

3. Como serei beneficiado?
Sempre que um procedimento cirúrgico é indicado ele deve ser baseado em critérios técnicos, por isso, "peça para seu médico explicar de forma clara os motivos que optou por essa decisão e mostrar os benefícios que esse tipo de intervenção pode causar", orienta Tizzato.

4. Posso esperar para marcar a data?
De maneira geral, quando uma cirurgia é indicada o ideal é que seja realizada o quanto antes. Mas em muitos casos é possível aguardar um período mais adequado ao paciente. "Essa questão é importante principalmente para os indivíduos assintomáticos, que não sentem o corpo reclamar, mas que apesar disso seu estado de saúde pode estar comprometido", afirma Flavio Carneiro Hojaij, cirurgião membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço (SBCCP).

5. Há quanto tempo faz esse tipo de procedimento?
"Essa questão é fundamental, pois existe um número mínimo de operações por ano para que o médico tenha experiência. Entretanto, essa questão é muito delicada, pois para cirurgias mais raras esse critério não pode ser empregado", orienta Hojaij. O ideal é perguntar se o médico tem experiência nesse tipo de procedimento e, se julgar necessário, pesquisar sobre a carreira profissional dele.

6. Há algum preparo a ser feito?
Cada tipo de cirurgia indicará um preparo específico antes da internação. É muito importante esclarecer quais as indicações médicas e cumpri- -las, como as restrições físicas, alimentares, medicamentos e exames laboratoriais préoperatórios.

7. Quais são os custos que terei?
Os valores dependem se o paciente tem plano de saúde, se é particular ou se está operando pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Os custos devem ser explicados pelo médico, pois existem tanto os custos diretos (referentes ao procedimento cirúrgico), quanto os custos indiretos (como o afastamento do trabalho e a limitação da rotina diária no pós-operatório).

8. Qual é o hospital mais indicado?
Além de conhecer bem o cirurgião e sua equipe, "o paciente deve conhecer o hospital onde será feita a cirurgia, questionar se as instalações são adequadas ao procedimento proposto e se os equipamentos estão disponíveis caso aconteça algo inesperado", alerta Luis Fernando Correia, médico cirurgião e Chefe da Emergência do Hospital Samaritano (RJ).


Antes de ir para o hospital é importante deixar tudo organizado para a sua ausência:
- Verificar a necessidade de acompanhante ou enfermeira particular
- Confirmar se é necessária a consulta pré-cirúrgica
- Levar para internação os exames complementares realizados
- Levar lista de remédios que lhe causam alergia
- Utensílios de higiene pessoal
- Óculos ou lentes de contato
- Fazer lista de medicamentos
- Pagar as contas
- Organizar a agenda de trabalho
- Organizar os cuidados com as crianças e eventuais pets
- Deixar disponível os endereços de e-mails e telefones de amigos
- O mesmo para auxiliares domésticos (faxineira, motorista, cozinheira)
- Presença de familiares próximos para ajudar no pós-cirúrgico
- Retirar os adereços (relógios, pulseiras, anéis, brincos, prótese dentária, piercing)
- Aos fumantes: parar de fumar de 48 a 72 horas antes da internação
- Não utilize cremes, sprays, géls, perfumes ou pós próximo ao local da cirurgia


9. Existem riscos ou possíveis complicações posteriores?
Não existe procedimento cirúrgico sem riscos, toda e qualquer cirurgia implica em um risco, sendo esse de intensidade variável de acordo com cada tipo de intervenção e paciente. O risco deve ser claramente explicado pelo médico. "Essa é talvez a mais importante pergunta a ser feita, o paciente deve colocar os riscos e benefícios em uma balança para que a decisão seja tomada de forma responsável e em conjunto", afirma Correia.

10. Como proceder para marcar a intervenção?
Aproveite este momento para discutir a melhor data, horário e local. Também é o momento de saber como será o auxílio para as burocracias de planos assistenciais e hospitais.

11. Pode haver algum impedimento para realizar a operação?
Procure saber que condições físicas impediriam a cirurgia, como resfriados, diarreias ou período menstrual, que possam atrapalham o ato operatório. Nesses casos, informe com antecedência a impossibilidade de realizar o procedimento para que uma nova data seja marcada. "Uma vez marcado o procedimento, o paciente deve ter em mente que o cancelamento, por qualquer motivo, é um grande transtorno para si mesmo, para a equipe médica e para o hospital - que envolve vários procedimentos e profissionais", finaliza Hojaij.

12. Sou obrigado a aceitar esta indicação médica?
Se já foram discutidos outros métodos alternativos em substituição à cirurgia, não fazê- -la pode ser bastante arriscado. Tizzato esclarece que "sempre deve ocorrer uma indicação correta baseada em critérios técnicos e o paciente deve ser informado dos possíveis riscos em não aderir ao tratamento proposto".

13. Por quanto tempo estarei anestesiado?
O tempo de cirurgia pode variar muito dependendo do tipo, das especificidades do paciente, da complexidade cirúrgica e dos imprevistos que sempre podem acontecer. Idealmente quanto menor o tempo de intervenção, melhor. Mas é melhor que a cirurgia seja feita com calma e que ela tenha êxito no final, independentemente do tempo que ela dure.

14. Será necessário tomar sangue?
Antes de realizar uma cirurgia são realizados exames pré-operatórios com a finalidade de detectar eventuais alterações que precisem correções, como transfusão sanguínea. Para entender melhor como será sua cirurgia, confirme com seu médico se será necessária ou não uma transfusão.

15. A recuperação será fácil?
Para se programar melhor, pergunte quantos dias de internação serão necessários, quais serão as limitações físicas, o que será necessário de suporte domiciliar na alta hospitalar e em quanto tempo se volta às atividades ansiadas (trabalho, esporte, convívio social, relações sexuais etc.)