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terça-feira, 21 de janeiro de 2025

Alunos com diabetes terão direito a usar celular nas escolas para manter o tratamento; entenda


A recente sanção da Lei 15.100/2025 traz mudanças significativas para o uso de celulares em escolas, destacando exceções que beneficiam estudantes com diabetes e outras questões de saúde. A lei 15100/2025 foi sancionada pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva e estabelece que o uso de celulares em ambiente escolar será restrito durante o período letivo. Contudo, ela no texto requisitos em que situações ela não deve ser aplicada, como atividades pedagógicas autorizadas e necessidades relacionadas à saúde dos alunos. Apesar de não especificar quais condições de saúde estão incluídas, especialistas esclarecem que essa flexibilização é válida para estudantes que precisam de dispositivos eletrônicos para monitorar a glicose ou administrar o tratamento do diabetes, por exemplo.

 

Mobilização antes da sanção da lei

Antes da sanção da Lei 15.100/2025, a Sociedade Brasileira de Diabetes e outras entidades que lutam pela causa do diabetes se reuniram em Brasília para sensibilizar os legisladores sobre as necessidades de crianças e adolescentes com diabetes. Durante o encontro, especialistas e representantes explicaram como dispositivos eletrônicos são essenciais para o monitoramento contínuo da glicose e o controle adequado da doença, especialmente em ambientes escolares.

 

Diabetes e o uso de tecnologia em sala de aula

Segundo a médica endocrinologista Karla Melo, membro da Sociedade Brasileira de Diabetes, a legislação é essencial para assegurar o direito dos estudantes com diabetes de utilizarem dispositivos como sensores de monitoramento contínuo de glicose e bombas de insulina. “Esses equipamentos, muitas vezes conectados a aplicativos de celular, permitem o acompanhamento em tempo real de dados vitais para o tratamento”, explica a especialista.

 

Como garantir o direito ao uso de dispositivos para diabetes

Para evitar conflitos com as escolas, é recomendado que pais ou responsáveis apresentem um relatório médico detalhado à instituição. O documento deve descrever a condição do aluno e justificar a necessidade do uso do dispositivo móvel durante o período escolar. Essa abordagem previne mal-entendidos e assegura que os direitos do estudante sejam respeitados.

“Muitos dispositivos modernos são cruciais para prevenir complicações do diabetes em sala de aula. É fundamental que as escolas compreendam essa realidade e sejam parceiras no cuidado com esses alunos”, reforça Karla Melo.

 

Importância da conscientização nas escolas

A Lei 15.100/2025 também incentiva as escolas a adaptarem suas políticas internas para garantir a inclusão de estudantes com condições crônicas de saúde. Professores e equipes pedagógicas devem ser capacitados para entender a importância dos dispositivos utilizados por alunos com diabetes ou outra condição de saúde evitando situações constrangedoras ou restrições inadequadas.

 

Fonte: https://umdiabetico.com.br/alunos-com-diabetes-terao-direito-a-usar-celular-nas-escolas-para-manter-o-tratamento-entenda/?utm_source=terra_capa_vida-e-estilo&utm_medium=referral

domingo, 1 de dezembro de 2024

Parabéns ao Colégio Estadual Murilo Braga pelo 75º aniversário


     O Colégio Estadual Murilo Braga ficou um ano mais velho nesta sexta-feira, 29 de novembro de 2024, completando 75 anos de existência e oferecendo educação de qualidade aos estudantes de Itabaiana e da região do agreste. CEMB, uma história de compromisso, tradição e referência na educação de Sergipe. Uma história vitoriosa no esporte, na música e nas aprovações de vestibulares.

 

     Que esta grandiosa instituição de ensino continue contribuindo na formação integral de milhares de crianças e jovens de Itabaiana e do agreste sergipano como faz há 75 anos, com a competência e dedicação de seus professores, funcionários e equipe diretiva.

 

     Parabéns ao Colégio Estadual Murilo Braga, orgulho de todos os itabaianenses, por mais um aniversário, e também aos alunos, professores e funcionários que estudaram ou trabalharam nos seus 75 anos de existência.

 

     Tenho orgulho de afirmar que destes 75 anos de existência do Murilo Braga, fiz parte desta história por 44 anos: 7 como aluno, do 6º ano do ensino fundamental a 3ª série do ensino médio, e 37 anos como professor de educação física, contribuindo na formação integral de milhares de alunos.

 

Professor José Costa

quinta-feira, 24 de outubro de 2024

Escola Municipal José Filadelfo, no Carrilho, é premiada como Escola Destaque e está entre as 30 melhores instituições em alfabetização do estado


Além do prêmio, a escola ganhou um investimento financeiro de 40 mil reais como recompensa pelo esforço investido na melhoria dos índices escolares.

 

A educação de Itabaiana registra mais um marco importante em sua história! A Escola Municipal José Filadelfo de Araújo, localizada no povoado Carrilho, foi premiada como Escola Destaque, se consolidando como uma das 30 melhores instituições na categoria de alfabetização no estado de Sergipe. A solenidade oficial do Prêmio Escola Destaque ocorreu nesta terça-feira, 22, e premiou escolas públicas que se destacaram no Índice de Desempenho das Escolas de Sergipe (IDESE).

 

Para Adailton Sousa, prefeito de Itabaiana, esse é o reconhecimento de um trabalho incansável para melhoria dos índices educacionais. “Nós temos uma equipe extremamente competente e comprometida em proporcionar uma educação de muita qualidade para os nossos estudantes. Parabéns aos professores, equipe diretiva e todos os colaboradores da Escola do Carrilho e da Secretaria Municipal de Educação por todo o empenho. O prêmio foi o reconhecimento de um trabalho bem feito”, disse Adailton.

 

Daniela Machado, Secretária de Educação, participou da cerimônia e recebeu o prêmio com muita gratidão. “Esse prêmio é um marco importante que reflete o compromisso da rede em promover a alfabetização como base para o desenvolvimento pleno dos estudantes. É com imenso orgulho que a Secretaria de Educação parabeniza a equipe da escola premiada, que, com dedicação, criatividade e trabalho colaborativo, vem transformando a vida de tantas crianças”, disse.

 

Além do prêmio, a escola ganhou um investimento financeiro de 40 mil reais como recompensa pelo esforço investido na melhoria dos índices escolares. A premiação é uma iniciativa do Programa “Alfabetizar pra valer” que reconhece as escolas que obtiveram os melhores resultados nas notas do Idese.

 

Fonte: https://itabaiana.se.gov.br/noticia/8388/escola-municipal-jose-filadelfo-no-carrilho-e-premiada-como-escola-destaque-e-esta-entre-as-30-melhores-instituicoes-em-alfabetizacao-do-estado


terça-feira, 15 de outubro de 2024

Orgulho de ser professor


     Convicto da importância do professor na educação de crianças e jovens, não apenas em 15 de outubro, mas em todos os dias do ano, gostaria de relatar em poucas palavras a minha trajetória como professor de educação física e a missão incansável de educar.

 

     Em 1976, quando estudava a 8ª série e praticava basquete no Colégio Estadual Murilo Braga, resolvi que iria fazer o vestibular para Educação Física e ser professor.

 

     Em janeiro de 1980, fiz o vestibular e fui aprovado. Era o início da concretização do sonho de ser professor. No mês de abril do mesmo ano, tive a oportunidade de ingressar no serviço público e, assim, dar aulas de educação física e basquete no Colégio Estadual Murilo Braga. No início da carreira, passei 5 anos estudando na UFS e ao mesmo tempo ensinando.

 

     Em 1988, insatisfeito com apenas um emprego, resolvi procurar o ex-colega da universidade e vice-diretor do Colégio Graccho, Abelardo Neto. Solicitei a ele um emprego como professor e fui prontamente atendido. Ensinei basquete e, no último ano de trabalho na escola, lecionei aulas de educação física aos alunos do 2º ao 5º ano do Ensino Fundamental. Dediquei 22 anos de minha vida aos alunos e à instituição, a qual sou eternamente grato pela acolhida.

 

     Em 1989, recebi o convite para ensinar basquete no Colégio Salesiano pelo coordenador Pedagógico Jairton Guimarães (Cobrinha), que já conhecia o meu trabalho através do CEMB e do Graccho. Também lecionei educação física do 5º ano do Ensino Fundamental a 3ª série do Ensino Médio. Trabalhei 21 anos e aprendi muito como educador através do sistema preventivo de Dom Bosco.

 

     Tenho orgulho de ter trabalhado em dois dos melhores colégios do Estado, Graccho e Salesiano. Em ambos, pedi para ser demitido por motivos pessoais e fica aqui o meu agradecimento pelo respeito ao meu trabalho por mais de duas décadas.

 

     Em 1993, a Irmã Auxiliadora me fez o convite para lecionar no Colégio Dom Bosco, inicialmente o basquete e depois o voleibol. Ensinei educação física aos alunos do 4º ano do Ensino Fundamental a 3ª série do Ensino Médio. No dia 18 de outubro de 2020, encerrei meu ciclo de trabalho no Colégio Dom Bosco como Professor de Educação física. Foram 27 anos de compromisso, respeito, responsabilidade e dedicação à educação de crianças e jovens de Itabaiana e cidades circunvizinhas.

 

     Em 2009, senti a necessidade de criar um blog para divulgar meu trabalho nas escolas relacionado à educação física e ao esporte, envolvendo meus alunos e ex-alunos. Posteriormente, comecei também a publicar conteúdos pesquisados na internet sobre educação, esporte, saúde, cultura e cidadania. O blog já está com 17 milhões de acessos, uma demonstração de dedicação, compromisso e responsabilidade para com minha carreira de professor e com as pessoas que confiam em mim.

 

     Em janeiro de 2010, o diretor do Colégio O Saber, Everton Oliveira, ex-aluno do basquete do CEMB, convidou-me para dar aulas de educação física aos alunos do 5º ao 9º ano do ensino fundamental e, atualmente, também ao ensino médio. Continuo lecionando no Saber.

 

     Tenho orgulho de ter sido campeão por todas as escolas em que trabalhei nas diversas competições escolares de voleibol, handebol, futsal e, principalmente, do basquete.

 

      Em 28 de fevereiro de 2017, foi publicada a portaria no Diário Oficial da minha aposentadoria após 37 anos de trabalho no funcionalismo público estadual como professor de educação física do Colégio Estadual Murilo Braga. Obrigado aos alunos, professores, diretores e funcionários que fizeram parte da minha vida profissional neste período.

 

     Em 02 de março de 2018, adquiri a concessão do INSS da minha aposentadoria após ter trabalhado como Professor de Educação Física por 30 anos nos Colégios Graccho Cardoso, Salesiano, Dom Bosco e O Saber. Obrigado aos alunos, professores, diretores e funcionários dos colégios onde trabalhei e que fizeram parte da minha vida profissional neste período.

 

Em agosto de 2023, através de um processo seletivo, comecei a lecionar educação física aos alunos do 2º ano e do 6º ao 9º ano na Escola Municipal José Fildaelfo Araujo no Povoado Carrilho, em Itabaiana.

 

     Que Deus, na sua infinita bondade, dê-me muita saúde e disposição para continuar trabalhando e contribuindo na formação integral dos alunos, como faço há mais de 44 anos. Trabalho esse realizado com respeito, dedicação e compromisso aos alunos e às instituições de ensino, sempre com Orgulho de ser Professor.

 

Foto criada no site Você na capa da Revista NOVA ESCOLA

 

Por Professor José Costa

terça-feira, 1 de outubro de 2024

Os limites das crianças e o esporte


     Nos dias atuais, as maiores dificuldades dos pais e educadores são impor limites e disciplina as crianças pelas mudanças que ocorreram na educação dos filhos de tempos atrás ao presente.

 

     Algumas décadas atrás bastava o professor olhar firme para um aluno que ele logo entendia que estava fazendo algo de errado e deveria mudar seu comportamento. Além disso, o professor também podia aplicar algum castigo para educar o aluno. A situação financeira dos pais em sua maioria não era boa e eles não davam tudo o que os filhos pediam. Os filhos tinham mais atenção e tempo dos pais, principalmente da mãe que não trabalhava, contribuindo de uma maneira eficaz na educação dos mesmos, colocando algumas regras de comportamento e castigos quando necessários. As crianças tinham tempo certo para estudar, brincar, comer, dormir, etc.

 

     Hoje, os professores podem fazer caretas, falar e gritar que os alunos não estão nem aí, e aplicar castigos não corresponde à educação moderna. Os pais, em virtude da jornada de  trabalho, deixam de participar da vida dos filhos durante o dia e tentam compensá-los com bens materiais e sem fazer cobranças nas tarefas cotidianas. Não existem limites para as crianças no tempo de ver televisão, jogar videogame, na hora de dormir, de ficar na internet, do que comer e do presente que quer ganhar; dando o entendimento à criança que ela pode fazer tudo que quer e na hora que quiser.

 

     As crianças precisam desde cedo ter regras, tanto no sentido do que é permitido fazer quanto do que não é, do que é certo e do que não é, aprender a restringir certas vontades, aceitar que existe uma hora para cada atividade e a de trocar uma coisa por outra. Alguns fatores contribuem para a falta de limites em crianças como o excesso de tolerância, a falta de punição no momento adequado e a falta de coerência na ação dos pais. Os pais precisam compreender que dar limites não é ser mau, e sim dar-lhe proteção e cuidado, que tem a hora de dizer sim e também de dizer não.

 

     Aí é que entra a escola, a qual acaba arcando com a responsabilidade de dar limites às crianças, e de forma especial, os professores das primeiras séries do ensino fundamental que além de ensinar os conteúdos de sua série, tem de desdobrar-se em psicólogas, “tias” e conselheiras para entender e ajudar os alunos com problemas no comportamento. Segundo o ponto de vista educacional, permitir tudo ou não permitir nada são hábitos igualmente nocivos ao comportamento da criança.

 

     Os limites da criança devem ser dados através de disciplina e o esporte pode colaborar ensinando valores que serão úteis em sua formação educacional como: respeitar as regras, adversários, colegas e professores; que ele depende dos colegas para obter bons resultados; aprender a ganhar e perder; ter responsabilidade com os horários de treinamento; que deve estudar mais para compensar as horas usadas nos treinos e se alimentar corretamente e em horários estabelecidos.

 

      O esporte será um grande aliado dos pais e da escola na difícil tarefa de educar a criança, pois para isso é preciso paciência, dedicação, perseverança, responsabilidade e amor do educador para o educando. As crianças tornar-se-ão adolescentes e adultos responsáveis, compreensivos e agradecidos pelas cobranças e bons exemplos recebidos na sua infância de seus pais e educadores.

 

     Como afirmou Pitágoras, “Educai as crianças de hoje e não será preciso punir os homens de amanhã”.

 

 Professor José Costa

 

Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele. Provérbios 22:6

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024

Abuso de telas: Sinais de que seu filho passa muito tempo conectado


A Sociedade Brasileira de Pediatria alerta sobre os diferentes danos que o uso excessivo de telas pode causar em crianças e adolescentes

 

Hoje praticamente todos os pequenos sabem mexer em um celular, computador ou tablet. Isso porque, além de terem nascido em meio à era digital, as crianças e adolescentes são estimuladas, seja pela família ou amigos, a prenderem sua atenção em frente às telas. Porém, o que pode ser um alívio momentâneo para os responsáveis, pode trazer danos duradouros para os mais jovens.

 

A questão do uso de telas por crianças e adolescentes é tão latente que a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) criou um manual de orientação sobre esses dispositivos. O documento deixa claro que os primeiros mil dias de vida são fundamentais para o desenvolvimento cerebral e mental de qualquer criança.

 

“Nessa fase, diferentes partes do cérebro da criança estão amadurecendo, incluindo os circuitos sensoriais que incluem o toque, tato, aconchego, estímulos visuais, sons e olfatos. Por outro lado, a presença da mãe, pai ou família será vital e agirá de forma instintiva como fonte natural de estímulos e cuidados que não devem ser substituídos por telas e tecnologias”, explica o médico ortopedista e cirurgião Dr. Leonardo Kurebayashi.

 

Quando o uso de telas é excessivo?

O manual da SBP também estimula um tempo máximo de uso diário dessas telas por crianças e adolescentes. Até os dois anos de idade, por exemplo, a instituição recomenda zero contato com dispositivos eletrônicos. A partir daí, o limite por dia cresce com o decorrer do tempo:

 

Nas crianças entre 2 e 5 anos, o limite de tempo é de 1h/dia.

Nas crianças entre 6 e 10 anos, 1 a 2 horas/dia.

Adolescentes entre 11 e 18 anos, 2 a 3 horas/dia.

 

Ou seja, qualquer tempo à frente de telas superior ao definido pela SBP pode ser considerado como uso excessivo – o que traz diversos riscos ao desenvolvimento da criança e do adolescente, principalmente quando o indivíduo está nos primeiros anos de vida.

 

Riscos e sinais do abuso das telas

“A exposição precoce às telas está diretamente relacionada ao atraso no desenvolvimento da fala e linguagem, transtornos de sono, problemas de saúde mental, transtornos de déficit de atenção e hiperatividade, transtornos de alimentação entre inúmeros outros problemas”, alerta Leonardo.

 

Em relação aos possíveis efeitos do abuso de telas, o médico menciona:

 

Dependência digital;

Problemas de saúde mental: irritabilidade, ansiedade e depressão;

Transtornos de déficit de atenção e hiperatividade;

Transtornos do sono;

Transtornos de alimentação: sobrepeso/obesidade e anorexia/bulimia;

Sedentarismo;

Transtornos da imagem corporal e autoestima;

Problemas visuais, miopia e síndrome visual do computador;

Problemas auditivos (como a perda auditiva induzida pelo ruído);

Transtornos posturais e musculoesqueléticos.

 

Como distrair os pequenos sem recorrer às telas

O estímulo para usar esses dispositivos muitas vezes vem da própria família, que encontra nas telas uma forma de manter a criança ocupada. No entanto, existem outras formas de prender a atenção dos pequenos.

“Sempre ofereça alternativas para atividades esportivas, exercícios ao ar livre ou em contato direto com a natureza, sempre com supervisão responsável. Além disso, inclua na rotina da família momentos de desconexão e mais convivência familiar, inclusive com os pais e irmãos mais velhos permanecendo desconectados dos dispositivos móveis”, aconselha o Dr. Kurebayashi.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/abuso-de-telas-sinais-de-que-seu-filho-passa-muito-tempo-conectado.phtml - Por Milena Vogado - Foto: Shutterstock


Jesus, porém, disse: Deixai os pequeninos e não os estorveis de vir a mim, porque dos tais é o Reino dos céus.

Mateus 19:14


domingo, 15 de outubro de 2023

Orgulho de ser Professor


     Convicto da importância do professor na educação de crianças e jovens, não apenas em 15 de outubro, mas em todos os dias do ano, gostaria de relatar em poucas palavras a minha trajetória como professor de educação física e a missão incansável de educar.

 

     Em 1976, quando estudava a 8ª série, atualmente o 9º ano, e praticava basquete no Colégio Estadual Murilo Braga, resolvi que iria fazer o vestibular para Educação Física e ser professor.

 

     Em janeiro de 1980, fiz o vestibular e fui aprovado. Era o início da concretização do sonho de ser professor. No mês de abril do mesmo ano, tive a oportunidade de ingressar no serviço público e, assim, dar aulas de educação física e basquete no Colégio Estadual Murilo Braga. No início da carreira, passei 5 anos estudando na UFS e ao mesmo tempo ensinando. Também fui coordenador de educação física do CEMB nos anos de 1984 e 1985.

 

     Em meados de 1985, tive a ideia de criar o Projeto Rua de Lazer em Itabaiana pela Prefeitura e trabalhei até 1988. O principal objetivo da Rua de Lazer era oferecer lazer à comunidade itabaiannese, principalmente às crianças e aos jovens, aos domingos e feriados por meio de atividades recreativas e esportivas nas ruas e praças dos bairros e povoados da cidade.

 


     Em 1988, insatisfeito com apenas um emprego, resolvi procurar o ex-colega da universidade e vice-diretor do Colégio Graccho, Abelardo Neto. Solicitei a ele um emprego como professor, e fui prontamente atendido. Ensinei basquete e no último ano de trabalho na escola lecionei aulas de educação física aos alunos do 2º ao 5º ano do Ensino Fundamental. Dediquei 22 anos de minha vida aos alunos e à instituição, a qual sou eternamente grato pela acolhida.

 

    


Em 1989, recebi o convite para ensinar basquete no Colégio Salesiano pelo coordenador Pedagógico Jairton Guimarães (Cobrinha), que já conhecia o meu trabalho através do CEMB e do Graccho. Também lecionei educação física do 5º ano do Ensino Fundamental a 3ª série do Ensino Médio. Trabalhei 21 anos e aprendi muito como educador através do sistema preventivo de Dom Bosco.

 

     Tenho orgulho de ter trabalhado em dois dos melhores colégios do Estado, Graccho Cardoso e Salesiano. Em ambos, pedi para ser demitido por motivos pessoais e fica aqui o meu agradecimento pelo respeito ao meu trabalho por mais de duas décadas.

 


     Em 1993, a Irmã Auxiliadora me fez o convite para lecionar no Colégio Dom Bosco, inicialmente o basquete e depois o voleibol. Também ensinei educação física aos alunos do 4º ano do Ensino Fundamental a 3ª série do Ensino Médio. No dia 18 de outubro de 2020, encerrei o meu ciclo de trabalho no Dom Bosco, após quase 28 anos. Estou feliz por ter contribuído com a educação de milhares de crianças e jovens de Itabaiana e cidades circunvizinhas. Minha eterna gratidão a Irmã Auxiliadora (in memoriam) por ter me proporcionado trabalho em uma das maiores instituições de ensino de Itabaiana e de Sergipe.

 

     Em 2009, senti a necessidade de criar um blog para divulgar meu trabalho nas escolas relacionado à educação física e ao esporte, envolvendo com meus alunos e ex-alunos. Posteriormente, comecei também a publicar conteúdos pesquisados na internet sobre educação, esporte, saúde, cultura e cidadania. O blog já está com 15 milhões de acessos, uma demonstração de dedicação, compromisso e responsabilidade para com minha carreira de professor e com as pessoas que confiam em mim.

 


     Em 01 de março de 2010, o diretor do Colégio O Saber, Everton Oliveira, ex-aluno do basquete do CEMB, convidou-me para dar aulas de educação física aos alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental. Atualmente, também leciono aos alunos do ensino médio.

 

     Tenho orgulho de ter sido campeão por todas as escolas em que trabalhei, nas diversas competições escolares de voleibol, handebol, futsal e, principalmente, do basquete.

 

      Em 28 de fevereiro de 2017, foi publicada a portaria no Diário Oficial da minha aposentadoria após 37 anos de trabalho no funcionalismo público estadual como professor de educação física do Colégio Estadual Murilo Braga. Obrigado aos alunos, professores, diretores e funcionários que fizeram parte da minha vida profissional neste período.

 

     Em 02 de março de 2018, adquiri a concessão do INSS da minha aposentadoria após ter trabalhado como Professor de Educação Física por 30 anos nos Colégios Graccho Cardoso, Salesiano, Dom Bosco e O Saber. Obrigado aos alunos, professores, diretores e funcionários dos colégios onde trabalhei e que fizeram parte da minha vida profissional neste período.

 


     Em 15 de agosto de 2023, assumi o cargo de Professor na Escola Municipal José Filadelfo Araújo, no Povoado Carrilho, em Itabaiana.

 

     Que Deus, na sua infinita bondade, dê-me muita saúde e disposição para continuar trabalhando e contribuindo na formação integral dos alunos, como faço há mais de 43 anos. Trabalho esse realizado com respeito, dedicação e compromisso aos alunos e às instituições de ensino, sempre com Orgulho de ser Professor.

 

Por Professor José Costa


Todas as vossas coisas sejam feitas com amor.

1 Coríntios 16:14


terça-feira, 2 de maio de 2023

Valorizem os professores


    “Conta uma estória que um correligionário procura um amigo deputado federal para pedir um emprego para o seu filho que tinha acabado de completar o supletivo do 1º grau. O deputado oferece uma vaga de assessor para ganhar 15 mil reais. Ele diz ao deputado que é muito. O deputado oferece outro cargo ganhando 10 mil reais. Ele pergunta se não tem um empreguinho que pagasse 3 mil até 5 mil reais. O deputado responde que tem, mas aí é só por concurso e é para quem tem curso superior, pós-graduação ou mestrado, além do mais ele terá que comparecer ao trabalho todos os dias.”

 

     No Brasil é assim, os amigos e apadrinhados dos políticos ganham cargos com altos salários e não precisam trabalhar, enquanto os professores têm que trabalhar bastante planejando aulas, estudando, atualizando-se, ensinando, realizando avaliações, investindo na profissão, mas ganhando pouco e não têm direito a fazer greve para reivindicar melhoria salarial e condições de trabalho em prol da educação. Para os políticos e algumas pessoas da sociedade, os professores devem ser abnegados à profissão, porque já sabem de antemão que vão ganhar mal e por isso não podem reclamar da baixa remuneração e esta cruz terá que ser carregada pelo resto da vida.

 

     Já virou rotina todos os anos, alguns governadores e prefeitos não quererem pagar o piso salarial e os professores entrarem em greve para ter seus direitos assegurados por lei. Os que querem pagar o piso, retiram direitos adquiridos dos educadores conquistados anos atrás e outros só querem pagar o piso aos professores de nível médio, não valorizando os professores graduados.

 

     A Lei do piso salarial profissional nacional do magistério público da educação básica foi sancionada em 2008, pelo Presidente Lula, e já em 2012 o governo do estado não pagou o reajuste de 22,22% anunciado pelo MEC. Em 2021, a assembleia legislativa aprovou uma lei enviada pelo executivo destruindo o plano de carreira e remuneração do magistério público na qual um professor com nível de doutorado, mestrado ou pós-graduado iniciava o vencimento básico igual ao professor com nível do ensino médio. Também incorporou a gratificação de regência de classe ao vencimento básico fazendo com que o professor ganhasse acima do piso, o que era uma mentira, pois o vencimento básico estava abaixo do piso. Em 2022, o governo do estado não pagou o reajuste de 33,24% e ofereceu um abono aos professores, mas os aposentados não tiveram o mesmo direito. Em 2023, mais uma vez, o governo do estado não quer pagar o reajuste do piso, que é de 14,95%, e ofereceu aos professores um percentual de 2,5%, a metade do reajuste oferecido ao funcionalismo estadual. Por estes motivos, o sindicato dos professores convocou uma paralização de 4 dias a fim de pressionar o governo a pagar o piso que é um direito constitucional da classe.

    

     Os professores não desejam fazer greve todos os anos, apenas querem que a lei do piso do magistério seja cumprida como determinou o STF em 2013, quando foi questionado por alguns governadores sobre a inconstitucionalidade do piso. Quando a greve ocorre, é por necessidade de pressionar os governantes a pagar o piso, até porque a luta dos educadores não é só por aumento salarial, mas a favor da educação pública de qualidade.

 

     Não tem nada pior que um empregado mal remunerado, desiludido e desmotivado, e isto vêm acontecendo com os professores há décadas. Com a criação e aprovação do piso salarial do magistério pelo congresso e sancionado pelo Presidente da República, os professores sentiram-se valorizados e ficaram entusiasmados com a possibilidade de melhorar os salários. No entanto, alguns governadores e prefeitos acreditam que os educadores não merecem ganhar um piso de R$ 4.420,55, pouco mais de três salários mínimos, porque deve ser muito dinheiro para quem tem a responsabilidade de formar integralmente crianças e jovens através da educação.

 

     De quatro em quatro anos, os políticos disputam as eleições, sobem aos palanques e prometem que em seu governo a Educação será prioridade e os professores serão valorizados. Depois que assumem, eles esquecem as promessas e tentam iludir a sociedade, principalmente os mais pobres, dizendo que a educação pública tem qualidade. Então, por que eles só colocam seus filhos para estudarem nas melhores escolas particulares? O ex-Senador Cristovam Buarque encaminhou um projeto ao senado obrigando os filhos de políticos a estudarem em escola pública, eles engavetaram o projeto, por que será?

 

     Os políticos não valorizam os professores das escolas públicas porque a maioria deles estudou em escolas particulares e, como alunos, eles não conheceram o descaso dos governantes pela educação pública, pela falta de condições de trabalho, falta de professores nas escolas, prédios deteriorados, falta de quadras esportivas, falta de carteiras, giz e papel e a baixa remuneração dos professores, esta sempre foi a realidade da escola pública. É importante lembrar que todos os profissionais aprenderam e foram formados através dos professores, da Educação Infantil à Universidade e os políticos estão inclusos neste contexto.

 

     O professor é de extrema importância para o presente e o futuro da sociedade, pois tem a capacidade de construir um mundo melhor através da formação integral de seus alunos. Sendo o professor um formador de opinião, é por meio da educação que poderemos formar cidadãos conscientes dos seus direitos e deveres para a construção de uma sociedade mais justa, igualitária e democrática.

 

     Professor, vença todos os percalços que surgirem na sua profissão, defenda seus direitos, valorize-se, lute, seja um guerreiro, porque seus alunos precisam que você seja um exemplo, um espelho para toda a vida. Esperamos que nossos alunos atuais sejam os futuros governantes, menos técnicos e mais humanos, e que valorizem quem os ajudam a se tornarem mulheres e homens sábios, dignos, honestos e cristãos: os PROFESSORES.

 

Por Professor José Costa


"Cuidado com os falsos profetas. Eles vêm a vocês vestidos de peles de ovelhas, mas por dentro são lobos devoradores.” (Mateus 7:15)


terça-feira, 29 de novembro de 2022

Obrigado, Colégio Estadual Murilo Braga por fazer parte da minha vida por 44 anos


     Hoje, 29 de novembro de 2022, o Colégio Estadual Murilo Braga completa 73 anos de existência. Tenho orgulho de afirmar que fiz parte desta história por 44 anos: 7 como aluno, da 5ª série ao 3º ano científico, e 37 anos como professor de educação física, contribuindo na formação integral de milhares de alunos.

 

     Vou relatar em poucas palavras minha história no Colégio Estadual Murilo Braga:

 

     Tudo começou em 1973, quando iniciei meus estudos na 5ª série. Neste ano o meu professor de educação física foi João Patola que ensinou a iniciação ao handebol. Em 1976, comecei a praticar basquete nas aulas de educação física com o Professor Romilto Mendonça o qual despertou em mim a paixão pelo esporte e que me motivou a ser professor. Ao final do ano de 1979, concluí o 3º Ano científico, atualmente Ensino Médio. Em janeiro de 1980, fiz o vestibular para o curso de licenciatura plena em educação física da UFS e fui aprovado. Em 03 de março, iniciei meus estudos na UFS, e ao mesmo tempo, comecei a lecionar educação física escolar e basquete no Murilo Braga, já que naquela época o universitário poderia ser contratado como professor. Em 09 de abril de 1980, assinei o contrato de trabalho com o governo de Sergipe através da Secretaria de Estado da Educação e Cultura. De 1984 até meados de 1985, fui coordenador de educação física do CEMB e, ao mesmo tempo, treinava as equipes de basquete para participar das competições.

 

     No início da minha carreira, dei aulas na quadra de cimento do colégio e no Módulo Esportivo já a partir de 1994, elas foram realizadas no Ginásio José Milton Machado, o Miltão, e em 2005, na quadra externa em frente ao colégio. Realizei diversas atividades esportivas e recreativas com meus alunos, entre elas: campeonato serrano de basquete, jogos internos, gincanas esportivas, caça ao tesouro, festas de São João e de confraternização de fim de ano e torneios esportivos de voleibol, handebol, futsal e basquete nas aulas de educação física.

 

     Os alunos de basquete participaram de várias competições oficiais no estado, não só representando o Murilo Braga, mas também Itabaiana, entre elas: os jogos da primavera, campeonato sergipano, jogos infantis, seletiva dos JEB’s, jogos escolares da rede pública de Sergipe, jogos estudantis, e ganhamos mais de 60 medalhas.

 

     Trabalhei com vários diretores e todos respaldaram o meu trabalho enquanto estiveram à frente da direção desta grandiosa instituição de ensino, tais como: Acácia, Adenilson Maciel, Aldo, Augusta, Cleidinilson, Conceição, Eder, Edmilson, Fátima Góis, Geovanca, João Alves, Maria Mendonça, Raquel Dala, Solange e Maria Pereira (in memorian), o maior ícone da educação do Murilo Braga e de Itabaiana, a qual tenho o orgulho de ter sido aluno e professor na sua gestão que se consagrou por 5 governos.

 

     Nos 37 anos como professor do CEMB, tive a satisfação de trabalhar e conviver com professores de todas as disciplinas, mas de perto com os colegas da educação física, dos quais sempre tive a amizade e o respeito como: Aelson, Alberto Fontes, Aparecida, Assunção, Benildes, Benjamin, Costa Lima (in memorian), Gersivaldo (in memorian), Gersonito, Henrique, Ivonete, Jailde, Jair, Jorge Cruz, José Antônio, Josiel, Leila, Lucy, Marcos, Nailene, Nivaldo, Roberto, Ronaldo, Rosimeire, Sandra, Wilson, Valtênio e Zuleide.

 

    Todos os funcionários do Murilo Braga foram importantes colaboradores do meu trabalho, mas vou destacar o nome de um deles, Zé Miúdo (in memorian), que zelou com seu trabalho, 24 horas por dia, o Ginásio Miltão como se fosse uma extensão da sua casa.

 

     Não poderia esquecer os meus queridos alunos, que nos 37 anos de trabalho foram milhares, todos especiais, pelos quais sempre tive carinho, respeito, amizade e compromisso através do basquete e da educação física. Mesmo enaltecendo a todos, vou destacar um deles, Carlos Augusto Moura, que disputou e foi campeão dos jogos da primavera e colaborou na arbitragem, organização e realização dos diversos campeonatos de basquete do Murilo Braga. Através do basquete e da educação física, contribuí na formação integral de milhares de alunos do Murilo Braga afastando-os do álcool, droga, más amizades, da violência e incentivando-os a estudar para ter um futuro melhor como cidadão.

 

     Estou triste e feliz ao mesmo tempo, triste porque não dou mais aulas no CEMB e feliz por ter a certeza do dever cumprido com honradez, compromisso e dedicação depois de 37 anos de trabalho. Sinto muitas saudades e as lembranças ficarão para sempre na minha mente, como: da convivência com os alunos e colegas, das viagens para disputar os jogos em Aracaju, das disputas de medalhas com os outros colégios, das vitórias, das derrotas, dos passeios com os alunos de basquete, dos lanches após o termino dos jogos da primavera, dos campeonatos de basquete em Itabaiana, etc.

 

     Obrigado aos alunos, pais, colegas, funcionários e diretores do Colégio Estadual Murilo Braga por fazerem parte da minha história profissional e de vida.

 

     Um agradecimento especial a Deus por ter guiado, protegido e iluminado meus passos durante esta jornada de vida e trabalho e rogo a Ele que abençoe todos que fizeram e fazem parte da família CEMB, com a qual convivi durante 44 anos e que estarei presente por toda a vida.

 

Professor José Costa


E o meu Deus suprirá todas as vossas necessidades segundo as riquezas da sua glória em Cristo Jesus. (Filipenses 4:19)


Parabéns ao Colégio Estadual Murilo Braga pelo 73º aniversário


     O Colégio Estadual Murilo Braga está um ano mais velho nesta terça-feira, 29 de novembro de 2022, completando 73 anos de existência e oferecendo educação de qualidade aos estudantes de Itabaiana e da região do agreste. CEMB, uma história de compromisso, tradição e referência na educação de Sergipe. Uma história vitoriosa no esporte, na música e nas aprovações de vestibulares.

 

     Que esta grandiosa instituição de ensino continue contribuindo na formação integral de milhares de crianças e jovens de Itabaiana e do agreste sergipano como faz há 73 anos, com a competência e dedicação de seus professores, funcionários e equipe diretiva.

 

     Parabéns ao Colégio Estadual Murilo Braga, orgulho de todos os itabaianenses, por mais um aniversário, e também aos alunos, professores e funcionários que estudaram ou trabalharam nos seus 73 anos de existência.

 

     Tenho orgulho de afirmar que destes 73 anos de existência do Murilo Braga, fiz parte desta história por 44 anos: 7 como aluno, do 6º ano do ensino fundamental a 3ª série do ensino médio, e 37 anos como professor de educação física, contribuindo na formação integral de milhares de alunos.

 

Professor José Costa

sexta-feira, 14 de outubro de 2022

Orgulho de ser Professor


     Convicto da importância do professor na educação de crianças e jovens, não apenas em 15 de outubro, mas em todos os dias do ano, gostaria de relatar em poucas palavras a minha trajetória como professor de educação física e a missão incansável de educar.

 

     Em 1976, quando estudava a 8ª série e praticava basquete no Colégio Estadual Murilo Braga, resolvi que iria fazer o vestibular para Educação Física e ser professor.

 

     Em janeiro de 1980, fiz o vestibular e fui aprovado. Era o início da concretização do sonho de ser professor. No mês de abril do mesmo ano, tive a oportunidade de ingressar no serviço público e, assim, dar aulas de educação física e basquete no Colégio Estadual Murilo Braga. No início da carreira, passei 5 anos estudando na UFS e ao mesmo tempo ensinando.

 

     Em 1988, insatisfeito com apenas um emprego, resolvi procurar o ex-colega da universidade e vice-diretor do Colégio Graccho, Abelardo Neto. Solicitei a ele um emprego como professor, e fui prontamente atendido. Ensinei basquete e no último ano de trabalho na escola lecionei aulas de educação física aos alunos do 2º ao 5º ano do Ensino Fundamental. Dediquei 22 anos de minha vida aos alunos e à instituição, a qual sou eternamente grato pela acolhida.

 

     Em 1989, recebi o convite para ensinar basquete no Colégio Salesiano pelo coordenador Pedagógico Jairton Guimarães (Cobrinha), que já conhecia o meu trabalho através do CEMB e do Graccho. Também lecionei educação física do 5º ano do Ensino Fundamental a 3ª série do Ensino Médio. Trabalhei 21 anos e aprendi muito como educador através do sistema preventivo de Dom Bosco.

 

     Tenho orgulho de ter trabalhado em dois dos melhores colégios do Estado, Graccho Cardoso e Salesiano. Em ambos, pedi para ser demitido por motivos pessoais e fica aqui o meu agradecimento pelo respeito ao meu trabalho por mais de duas décadas.

 

     Em 1993, a Irmã Auxiliadora me fez o convite para lecionar no Colégio Dom Bosco, inicialmente o basquete e depois o voleibol. Também ensinei educação física aos alunos do 4º ano do Ensino Fundamental a 3ª série do Ensino Médio. No dia 18 de outubro de 2020, encerrei o meu ciclo de trabalho no Dom Bosco, após 28 anos. Estou feliz por ter contribuído com a educação de milhares de crianças e jovens de Itabaiana e cidades circunvizinhas. Minha eterna gratidão a Irmã Auxiliadora (in memoriam) por ter me proporcionado trabalho em uma das maiores instituições de ensino de Itabaiana e de Sergipe.

 

     Em 2009, senti a necessidade de criar um blog para divulgar meu trabalho nas escolas relacionado à educação física e ao esporte, envolvendo com meus alunos e ex-alunos. Posteriormente, comecei também a publicar conteúdos pesquisados na internet sobre educação, esporte, saúde, cultura e cidadania. O blog já está com 15 milhões de acessos, uma demonstração de dedicação, compromisso e responsabilidade para com minha carreira de professor e com as pessoas que confiam em mim.

 

     Em 01 de março de 2010, o diretor do Colégio O Saber, Everton Oliveira, ex-aluno do basquete do CEMB, convidou-me para dar aulas de educação física aos alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental. Atualmente, também leciono aos alunos do ensino médio.

 

     Tenho orgulho de ter sido campeão por todas as escolas que trabalhei nas diversas competições escolares de voleibol, handebol, futsal e, principalmente, do basquete.

 

      Em 28 de fevereiro de 2017, foi publicada a portaria no Diário Oficial da minha aposentadoria após 37 anos de trabalho no funcionalismo público estadual como professor de educação física do Colégio Estadual Murilo Braga. Obrigado aos alunos, professores, diretores e funcionários que fizeram parte da minha vida profissional neste período.

 

     Em 02 de março de 2018, adquiri a concessão do INSS da minha aposentadoria após ter trabalhado como Professor de Educação Física por 30 anos nos Colégios Graccho Cardoso, Salesiano, Dom Bosco e O Saber. Obrigado aos alunos, professores, diretores e funcionários dos colégios onde trabalhei e que fizeram parte da minha vida profissional neste período.

 

     Que Deus, na sua infinita bondade, dê-me muita saúde e disposição para continuar trabalhando e contribuindo na formação integral dos alunos, como faço há mais de 42 anos. Trabalho esse realizado com respeito, dedicação e compromisso aos alunos e às instituições de ensino, sempre com Orgulho de ser Professor.

 

Por Professor José Costa


E, tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor e não aos homens, sabendo que recebereis do Senhor o galardão da herança, porque a Cristo, o Senhor, servis. Colossenses 3:23-24


segunda-feira, 22 de agosto de 2022

Colégio O Saber: 22 anos de um Saber que inspira


Em março de 1996, o Professor Everton Souza de Oliveira implantou a primeira escola de reforço de Itabaiana em sua própria casa. Dividida em três salas de aula com 126 alunos matriculados, a maioria deles, do Bairro Rotary Club, a casa situava-se onde a escola está instalada atualmente. Depois de quatros anos contribuindo com o reforço escolar dos alunos da região, resolveu fundar um colégio juntamente com sua esposa, Lourdes Almeida Oliveira. Os dois elaboraram o projeto de Regimento e encaminharam ao Conselho Estadual de Educação, quando em 23 de agosto de 2000 foi licenciado para funcionar do maternal a 8ª série do ensino fundamental gradativamente. Em 2009, o Colégio O Saber foi reconhecido oficialmente pelo CCE.

 

     No início, a primeira turma do maternal funcionou com 12 alunos, no ano seguinte já tinha triplicado. Em 2002, com o aumento do número de alunos, ampliou-se a escola. Em 2003, foi iniciada a 5ª série do ensino fundamental.

 

     Em 2012, o colégio concretizou um grande sonho dos seus proprietários, alunos, professores e funcionários, a construção da quadra esportiva “Emílio de Oliveira”. O local é utilizado não apenas para as aulas de educação física, mas também a realização de grandes eventos como as reuniões de pais e mestres e outros eventos.

 

     A partir de 2015, foi implantado o ensino médio com a turma da 1ª série e em 2017, os alunos da 3ª série concorreram pela primeira vez às vagas dos diversos cursos das principais universidades do país através do ENEM. Com a confiança e aprovação dos pais, o Colégio O Saber vem progredindo, e atualmente, conta com aproximadamente 700 alunos matriculados distribuídos em 26 turmas do maternal a 3ª série do ensino médio, orientados por uma excelente equipe de professores e coordenadores. Com isso, cresce a responsabilidade de permanecer entre os melhores colégios de Itabaiana e de garantir a aprovação de seus alunos nos concursos vestibulares das principais universidades de Sergipe e do Brasil.

 

     Em 2017, o Colégio O Saber concluiu a construção do prédio de 3 andares vizinho a quadra esportiva e disponibilizou aos alunos do 6º ano do ensino fundamental a 3ª série do ensino médio 7 salas de aulas amplas com data show, cantina e espaço para lanche.

 

     Em 2019, ampliou a escola com novas salas de aulas para a educação infantil e fundamental 1, cantina e um espaçoso auditório para reuniões e eventos.

 

     Objetivando a melhoria do ensino, o colégio realiza com seus alunos projetos ambientais, jogos internos, exposições, palestras de conscientização, concursos de leitura, feira junina, soletrando, SALIT, aulões interdisciplinares e excursões. O colégio ainda oferece aos alunos da 3ª série o Curso Saber + que é um intensivão com questões para o ENEM. Também promove homenagens nas datas alusivas aos pais, mães, avós, estudantes e professores sempre valorizando os que contribuem para o engrandecimento da escola.

 

     Como Professor de Educação Física, tenho orgulho de fazer parte da história vitoriosa do Colégio O Saber, que há 22 anos vem, através da educação, contribuindo na formação integral de crianças e jovens de Itabaiana e cidades circunvizinhas para um Saber que inspira.

 

     Que esta instituição continue a crescer e seja referência de qualidade em educação entre as escolas de Itabaiana e de Sergipe.

 

Por Professor José Costa