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terça-feira, 2 de maio de 2023

Valorizem os professores


    “Conta uma estória que um correligionário procura um amigo deputado federal para pedir um emprego para o seu filho que tinha acabado de completar o supletivo do 1º grau. O deputado oferece uma vaga de assessor para ganhar 15 mil reais. Ele diz ao deputado que é muito. O deputado oferece outro cargo ganhando 10 mil reais. Ele pergunta se não tem um empreguinho que pagasse 3 mil até 5 mil reais. O deputado responde que tem, mas aí é só por concurso e é para quem tem curso superior, pós-graduação ou mestrado, além do mais ele terá que comparecer ao trabalho todos os dias.”

 

     No Brasil é assim, os amigos e apadrinhados dos políticos ganham cargos com altos salários e não precisam trabalhar, enquanto os professores têm que trabalhar bastante planejando aulas, estudando, atualizando-se, ensinando, realizando avaliações, investindo na profissão, mas ganhando pouco e não têm direito a fazer greve para reivindicar melhoria salarial e condições de trabalho em prol da educação. Para os políticos e algumas pessoas da sociedade, os professores devem ser abnegados à profissão, porque já sabem de antemão que vão ganhar mal e por isso não podem reclamar da baixa remuneração e esta cruz terá que ser carregada pelo resto da vida.

 

     Já virou rotina todos os anos, alguns governadores e prefeitos não quererem pagar o piso salarial e os professores entrarem em greve para ter seus direitos assegurados por lei. Os que querem pagar o piso, retiram direitos adquiridos dos educadores conquistados anos atrás e outros só querem pagar o piso aos professores de nível médio, não valorizando os professores graduados.

 

     A Lei do piso salarial profissional nacional do magistério público da educação básica foi sancionada em 2008, pelo Presidente Lula, e já em 2012 o governo do estado não pagou o reajuste de 22,22% anunciado pelo MEC. Em 2021, a assembleia legislativa aprovou uma lei enviada pelo executivo destruindo o plano de carreira e remuneração do magistério público na qual um professor com nível de doutorado, mestrado ou pós-graduado iniciava o vencimento básico igual ao professor com nível do ensino médio. Também incorporou a gratificação de regência de classe ao vencimento básico fazendo com que o professor ganhasse acima do piso, o que era uma mentira, pois o vencimento básico estava abaixo do piso. Em 2022, o governo do estado não pagou o reajuste de 33,24% e ofereceu um abono aos professores, mas os aposentados não tiveram o mesmo direito. Em 2023, mais uma vez, o governo do estado não quer pagar o reajuste do piso, que é de 14,95%, e ofereceu aos professores um percentual de 2,5%, a metade do reajuste oferecido ao funcionalismo estadual. Por estes motivos, o sindicato dos professores convocou uma paralização de 4 dias a fim de pressionar o governo a pagar o piso que é um direito constitucional da classe.

    

     Os professores não desejam fazer greve todos os anos, apenas querem que a lei do piso do magistério seja cumprida como determinou o STF em 2013, quando foi questionado por alguns governadores sobre a inconstitucionalidade do piso. Quando a greve ocorre, é por necessidade de pressionar os governantes a pagar o piso, até porque a luta dos educadores não é só por aumento salarial, mas a favor da educação pública de qualidade.

 

     Não tem nada pior que um empregado mal remunerado, desiludido e desmotivado, e isto vêm acontecendo com os professores há décadas. Com a criação e aprovação do piso salarial do magistério pelo congresso e sancionado pelo Presidente da República, os professores sentiram-se valorizados e ficaram entusiasmados com a possibilidade de melhorar os salários. No entanto, alguns governadores e prefeitos acreditam que os educadores não merecem ganhar um piso de R$ 4.420,55, pouco mais de três salários mínimos, porque deve ser muito dinheiro para quem tem a responsabilidade de formar integralmente crianças e jovens através da educação.

 

     De quatro em quatro anos, os políticos disputam as eleições, sobem aos palanques e prometem que em seu governo a Educação será prioridade e os professores serão valorizados. Depois que assumem, eles esquecem as promessas e tentam iludir a sociedade, principalmente os mais pobres, dizendo que a educação pública tem qualidade. Então, por que eles só colocam seus filhos para estudarem nas melhores escolas particulares? O ex-Senador Cristovam Buarque encaminhou um projeto ao senado obrigando os filhos de políticos a estudarem em escola pública, eles engavetaram o projeto, por que será?

 

     Os políticos não valorizam os professores das escolas públicas porque a maioria deles estudou em escolas particulares e, como alunos, eles não conheceram o descaso dos governantes pela educação pública, pela falta de condições de trabalho, falta de professores nas escolas, prédios deteriorados, falta de quadras esportivas, falta de carteiras, giz e papel e a baixa remuneração dos professores, esta sempre foi a realidade da escola pública. É importante lembrar que todos os profissionais aprenderam e foram formados através dos professores, da Educação Infantil à Universidade e os políticos estão inclusos neste contexto.

 

     O professor é de extrema importância para o presente e o futuro da sociedade, pois tem a capacidade de construir um mundo melhor através da formação integral de seus alunos. Sendo o professor um formador de opinião, é por meio da educação que poderemos formar cidadãos conscientes dos seus direitos e deveres para a construção de uma sociedade mais justa, igualitária e democrática.

 

     Professor, vença todos os percalços que surgirem na sua profissão, defenda seus direitos, valorize-se, lute, seja um guerreiro, porque seus alunos precisam que você seja um exemplo, um espelho para toda a vida. Esperamos que nossos alunos atuais sejam os futuros governantes, menos técnicos e mais humanos, e que valorizem quem os ajudam a se tornarem mulheres e homens sábios, dignos, honestos e cristãos: os PROFESSORES.

 

Por Professor José Costa


"Cuidado com os falsos profetas. Eles vêm a vocês vestidos de peles de ovelhas, mas por dentro são lobos devoradores.” (Mateus 7:15)


domingo, 29 de março de 2020

A importância de estudar:


- Biologia pra entender como o vírus atua no corpo!
- Educação Física para entender o quão é importante à atividade física para a imunidade!
- Matemática pra entender a curva de crescimento da contaminação!
- Sociologia pra entender como os governantes deveriam atuar neste momento!
- Filosofia pra questionar se sua conduta está de acordo com o momento que estamos passando!
- História pra ter noção de como o mundo foi afetado com outras pandemias que já ocorreram!
- Geografia pra entender a rota de contaminação do vírus e a cultura de cada país!
- Língua Portuguesa pra saber interpretar o que é confinamento social!
- Artes pra se entreter durante o confinamento!
- Química pra entender como as substâncias podem ajudar ou atrapalhar o tratamento!
- Física pra entender o funcionamento de um respirador mecânico!
- Use o confinamento para refletir sobre a importância do conhecimento!

Valorize a escola e seus professores!

Autor desconhecido

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

A valorização do esporte na escola

Na escola, a educação física é componente curricular obrigatório da educação básica como determina a LDB, Lei nº. 9394/96. Enquanto o esporte como prática de competição é colocado à disposição dos alunos conforme os interesses da mesma, podendo oferecer desde os esportes coletivos como: basquete, futsal, handebol, voleibol aos individuais, a exemplo de natação, judô, ginástica, karatê, badminton. A iniciação esportiva deve começar nas primeiras séries nas aulas de educação física e nas escolinhas de maneira lúdica, até chegar às equipes de treinamentos que representarão a escola em competições.

     Nos dias de hoje, uma das referências para a escola ser tida como boa e atraente é oferecer o esporte como instrumento educacional para contribuir na formação integral dos alunos; e os diretores ou donos das escolas devem entender que o esporte não é despesa e sim investimento, sendo o retorno certo e rápido através do aumento de alunos matriculados.

     O esporte é um excelente meio de promover e tornar a escola mais conhecida na sociedade, principalmente quando obtém bons resultados nas diversas competições estaduais e classifica suas equipes para disputar competições nacionais, e para isto, deve haver investimentos em professores qualificados com formação acadêmica e compromissados com o esporte; ginásio de esportes ou quadra poliesportiva; piscina e materiais esportivos apropriados e em boa quantidade a cada esporte oferecido pela escola. O ideal é oferecer aos alunos treinos em dias intercalados de duas a três vezes por semana para que eles tenham condições de aprender o esporte e disputar competições de igual com outras escolas.

     A escola que promove o esporte está oferecendo meios ao aluno de adquirir não apenas saúde, desenvolvimento físico e intelectual, mas também a aquisição de valores que serão úteis na escola e em toda a sua vida como: responsabilidade, respeito, disciplina, amizade, trabalho em equipe, liderança, equilíbrio emocional, perseverança, honestidade e solidariedade, estimulando o aluno a ser “bom cristão e honesto cidadão”. O esporte ensina tudo o que um homem precisa saber para viver em sociedade.

     O aluno que pratica esporte acaba gostando mais da escola, porque sente prazer e orgulho de representa–lá nas competições e com isto, permanece por mais tempo estudando na mesma. .

     A escola deve valorizar o esporte como instrumento para a educação, saúde e o desenvolvimento sociocultural de seus alunos.


Professor José Costa

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Valorizem os professores

 “Conta uma estória que um correligionário procura um amigo deputado federal para pedir um emprego para o seu filho que tinha acabado de completar o supletivo do 1º grau. O deputado oferece uma vaga de assessor para ganhar 10 mil reais. Ele diz ao deputado que é muito. O deputado oferece outro cargo ganhando 5 mil reais. Ele pergunta se não tem um empreguinho que pagasse 1 mil até 2 mil reais. O deputado responde que tem, mas aí é só por concurso e é para quem tem curso superior, pós-graduação ou mestrado, além do mais ele terá que comparecer ao trabalho todos os dias.”

     No Brasil é assim, os amigos e apadrinhados dos políticos ganham cargos com altos salários e não precisam trabalhar, enquanto os professores têm que trabalhar bastante planejando aulas, estudando, atualizando-se, ensinando, realizando avaliações, investindo na profissão, mas ganhando pouco e não têm direito a fazer greve para reivindicar melhoria salarial e condições de trabalho em prol da educação. Para os políticos e algumas pessoas da sociedade os professores devem ser abnegados à profissão, porque já sabem de antemão que vão ganhar mal e por isso não podem reclamar da baixa remuneração e esta cruz terá que ser carregada pelo resto da vida.

     Já virou rotina todos os anos, alguns governadores e prefeitos não querem pagar o piso salarial e os professores entram em greve para ter seus direitos assegurados por lei. Os que querem pagar o piso retiram direitos adquiridos dos educadores conquistados anos atrás e outros só querem pagar o piso aos professores de nível médio, não valorizando os professores graduados.

     Os professores não desejam fazer greve todos os anos, apenas querem que a lei do piso do magistério seja cumprida como determinou o STF, quando foi questionado por alguns governadores sobre a inconstitucionalidade do piso. Quando a greve ocorre é por necessidade de pressionar os governantes a pagar o piso, até porque a luta dos educadores não é só por aumento salarial, mas a favor da educação pública de qualidade.

     Não tem nada pior que um empregado mal remunerado, desiludido e desmotivado, e isto vêm acontecendo com os professores há décadas. Com a criação e aprovação do piso salarial do magistério pelo congresso e sancionado pelo Presidente da República, os professores sentiram-se valorizados e ficaram entusiasmados com a possibilidade de melhorar os salários. No entanto, alguns governadores e prefeitos acreditam que os educadores não merecem ganhar um piso de R$ 1.917,78 pouco mais de dois salários mínimos, porque deve ser muito dinheiro para quem tem a responsabilidade de formar integralmente crianças e jovens através da educação.

     De quatro em quatro anos, os políticos disputam as eleições, sobem aos palanques e prometem que em seu governo a Educação será prioridade e os professores serão valorizados. Depois que assumem, eles esquecem as promessas e tentam iludir a sociedade, principalmente os mais pobres, dizendo que a educação pública tem qualidade. Então, por que eles só colocam seus filhos para estudarem nas melhores escolas particulares? O Senador Cristovam Buarque encaminhou um projeto ao senado obrigando os filhos de políticos a estudarem em escola pública, eles engavetaram o projeto, por que será?

     Os políticos não valorizam os professores das escolas públicas porque a maioria deles estudou em escolas particulares e, como alunos, eles não conheceram o descaso dos governantes pela educação pública, pela falta de condições de trabalho, falta de professores nas escolas, prédios deteriorados, falta de quadras esportivas, falta de carteiras, giz e papel e a baixa remuneração dos professores, esta sempre foi a realidade da escola pública. . É importante lembrar que todos os profissionais aprenderam e foram formados através dos professores, da Educação Infantil à Universidade e os políticos estão inclusos neste contexto.

     O professor é de extrema importância para o presente e o futuro da sociedade, pois tem a capacidade de construir um mundo melhor através da formação integral de seus alunos. Sendo o professor um formador de opinião, é através da educação que poderemos formar cidadãos conscientes dos seus direitos e deveres para a construção de uma sociedade mais justa, igualitária e democrática.

     Professor  vença todos os percalços que surgirem na sua profissão, defenda seus direitos, valorize-se, lute, seja um guerreiro, porque seus alunos precisam que você seja um exemplo, um espelho para toda a vida. Esperamos que nossos alunos atuais sejam os futuros governantes, menos técnicos e mais humanos, e que valorizem quem os ajudam a se tornarem mulheres e homens sábios, dignos, honestos e cristãos: os PROFESSORES.

Por Professor José Costa

domingo, 4 de agosto de 2013

A valorização do esporte na escola

Na escola, a educação física é componente curricular obrigatório da educação básica como determina a LDB, Lei nº. 9394/96. Enquanto o esporte como prática de competição é colocado à disposição dos alunos conforme os interesses da mesma, podendo oferecer desde os esportes coletivos como: basquete, futsal, handebol, voleibol aos individuais, a exemplo de natação, judô, ginástica, karatê, badminton. A iniciação esportiva deve começar nas primeiras séries nas aulas de educação física e nas escolinhas de maneira lúdica, até chegar às equipes de treinamentos que representarão a escola em competições.

     Nos dias de hoje, uma das referências para a escola ser tida como boa e atraente é oferecer o esporte como elemento importante para contribuir na formação integral dos alunos; e os diretores ou donos das escolas devem entender que o esporte não é despesa e sim investimento, sendo o retorno certo e rápido através do aumento de alunos matriculados.

     O esporte é um excelente meio de promover e tornar a escola mais conhecida na sociedade, principalmente quando obtém bons resultados nas diversas competições estaduais e classifica suas equipes para disputar competições nacionais, e para isto deve haver investimentos em professores qualificados com formação acadêmica e compromissados com o esporte; ginásio de esportes ou quadra poliesportiva; piscina e materiais esportivos apropriados e em boa quantidade a cada esporte oferecido pela escola. O ideal é oferecer aos alunos treinos em dias intercalados de duas a três vezes por semana para que eles tenham condições de aprender o esporte e disputar competições de igual com outras escolas. 

     A escola que promove o esporte está oferecendo meios ao aluno de adquirir não apenas saúde, desenvolvimento físico e intelectual, mas também a aquisição de valores que serão úteis na escola e em toda a sua vida como: responsabilidade, respeito, disciplina, amizade, trabalho em equipe, liderança, equilíbrio emocional, perseverança, honestidade e solidariedade, estimulando o aluno a ser “bom cristão e honesto cidadão”. O esporte ensina tudo o que um homem precisa saber para viver em sociedade.

     O aluno que pratica esporte acaba gostando mais da escola, porque sente prazer e orgulho de representa–lá nas competições e com isto, permanece por mais tempo estudando na mesma. .

     A escola deve valorizar o esporte como instrumento para a educação, saúde e o desenvolvimento sociocultural de seus alunos.

José Costa
Professor de Educação Física
CREF 00245-G/SE

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Pesquisa lista as dez profissões que tiveram os maiores aumentos salariais em 2012

Um estudo divulgado pela Page Personnel, empresa de recrutamento, aponta que algumas profissões tiveram aumentos salariais de até 90% entre 2011 e 2012. Das ocupações mais valorizadas pelo mercado, três têm remunerações médias acima de R$ 7 mil.

O levantamento se baseou em informes de rendimentos de 30 mil profissionais de 20 a 30 anos de São Paulo, do Rio de Janeiro e do interior de SP.

A consulta foi realizada em julho de 2012 e comparou os dados com as médias registradas no mesmo mês de 2011.

Entre as profissões pesquisadas, o maior aumento foi para os administradores de bancos de dados, de 90,3%. No ano passado, a remuneração média era de R$ 4,7 mil para o cargo de nível júnior (veja a lista abaixo).

O segundo lugar ficou com os projetistas civis: reajuste de 75,8%. O salário médio da ocupação de nível pleno em 2012 era de R$ 7,5 mil.

No ranking dos dez maiores avanços salariais também aparecem as seguintes profissões: técnico de edificações, analista fiscal tributário, analista contábil, analista de crédito, analista de comércio exterior, engenheiro ambiental e analista de produto.

Segundo a empresa que realizou a pesquisa, esses profissionais estão valorizados porque faltam especialistas nessas áreas.

A pesquisa ainda apontou que, dos dez maiores aumentos, oito estão em São Paulo e dois foram registrados no interior de SP.

Profissão Salário (média) Aumento
Administrador de banco de dados júnior R$ 4,7 mil 90,3%
Projetista civil pleno R$ 7,5 mil 75,8%
Técnico de edificações R$ 7,5 mil 72.9%
Analista fiscal tributário pleno R$ 5,5 mil 32.4%
Analista contábil júnior R$ 4,5 mil 24.9%
Analista de crédito júnior - bancos de investimento R$ 6,5 mil 24.9%
Analista de comércio exterior pleno R$ 4,7 mil 24.9%
Engenheiro ambiental sênior R$ 5,1 mil 22.4%
Analista de produtos pleno - varejo R$ 7,2 mil 14.9%
Analista de crédito sênior - seguradora R$ 6,5 mil 12.9%

Fonte: http://noticias.uol.com.br/empregos/ultimas-noticias/2013/02/07/pesquisa-lista-as-dez-profissoes-que-tiveram-os-maiores-aumentos-salariais-em-2012.jhtm

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Valorize os professores

“Conta uma estória, que um correligionário procura um amigo deputado federal para pedir um emprego para o seu filho que tinha acabado de completar o supletivo do 1º grau. O deputado oferece uma vaga de assessor para ganhar 10 mil reais. Ele diz ao deputado que é muito. O deputado oferece outro cargo ganhando 5 mil reais. Ele pergunta se não tem um empreguinho que pagasse 1mil até 2 mil reais. O deputado responde que tem, mas aí é só por concurso e é para quem tem curso superior, pós-graduação ou mestrado, além do mais ele terá que comparecer ao trabalho todos os dias.”

No Brasil é assim, os amigos e apadrinhados dos políticos ganham cargos com altos salários e não precisam trabalhar, enquanto os professores têm que trabalhar bastante planejando aulas, estudando, atualizando-se, ensinando, atualizando diários, realizando avaliações, investindo na profissão, mas ganhando pouco e não têm direito a fazer greve para reivindicar melhoria salarial e condições de trabalho em prol da educação. Para os políticos e algumas pessoas da sociedade os professores devem ser abnegados à profissão, porque já sabem de antemão que vão ganhar mal e por isso não podem reclamar da baixa remuneração, e esta cruz terá que ser carregada pelo resto da vida.

Os professores não desejam fazer greve, apenas querem que a lei do piso do magistério seja cumprida como determinou o STF, quando foi questionado por alguns governadores sobre a inconstitucionalidade do piso. Se a greve ocorrer, a maioria da população apoiará, principalmente os pais e os alunos, porque sabem que ela é legitima e conhecem a luta dos educadores a favor da educação pública.

Não tem nada pior que um empregado mal remunerado, desiludido e desmotivado, e isto vêm acontecendo com os professores há décadas. Com a criação e aprovação do piso salarial do magistério pelo congresso e sancionado pelo Presidente da República, os professores sentiram-se valorizados e ficaram entusiasmados com a possibilidade de melhorar os salários. No entanto, alguns governadores e prefeitos acreditam que os educadores não merecem ganhar um piso de R$ 1.187,08, porque deve ser muito dinheiro para quem tem a responsabilidade de formar integralmente crianças e jovens através da educação.

De quatro em quatro anos, os políticos disputam as eleições, sobem aos palanques e prometem que em seu governo a Educação será prioridade e os professores serão valorizados. Depois que assumem, eles esquecem as promessas e tentam iludir a sociedade, principalmente os mais pobres, dizendo que a educação pública tem qualidade. Então, por que eles só colocam seus filhos para estudarem nas melhores escolas particulares? O Senador Cristovam Buarque encaminhou um projeto ao senado obrigando os filhos de políticos a estudarem em escola pública, eles engavetaram o projeto. Sabe por que os políticos não valorizam os professores das escolas públicas? Porque a maioria deles estudou em escolas particulares e como alunos, eles não conheceram o descaso dos governantes anteriores pela educação pública, pela falta de condições de trabalho, falta de professores nas escolas, prédios deteriorados, falta de quadras esportivas, falta de carteiras, giz e papel e a baixa remuneração dos professores, esta sempre foi a realidade da escola pública. É importante lembrar que todos os profissionais aprenderam e foram formados através dos professores, da Educação Infantil à Universidade e os políticos são incluídos neste contexto.

O professor é de extrema importância para o presente e o futuro da sociedade, pois tem a capacidade de construir um mundo melhor através da formação integral de seus alunos. Sendo o professor um formador de opinião, é através da educação que poderemos formar cidadãos conscientes dos seus direitos e deveres para a construção de uma sociedade mais justa, igualitária e democrática.

Professor vença todos os percalços que surgirem na sua profissão, defenda seus direitos, valorize-se, lute, seja um guerreiro, porque seus alunos precisam que você seja um exemplo, um espelho para toda a vida. Esperamos que nossos alunos atuais sejam os futuros governantes, menos técnicos e mais humanos, e que valorizem quem os ajudam a se tornarem mulheres e homens sábios, dignos, honestos e cristãos, os PROFESSORES.

José Costa
Professor de Educação física
CREF 000245-G/SE

domingo, 21 de fevereiro de 2010

A valorização do esporte na escola

Na escola, a educação física é componente curricular obrigatório da educação básica como determina a LDB, Lei nº. 9394/96. Enquanto o esporte, como prática de competição é colocado à disposição dos alunos conforme os interesses da mesma, podendo oferecer desde os esportes coletivos como: basquete, futsal, handebol, voleibol aos individuais: natação, judô, ginástica, karatê. A iniciação esportiva deve começar nas primeiras séries nas aulas de educação física e nas escolinhas de maneira lúdica, até chegar às equipes de treinamento, que representará a escola em competições.

Nos dias de hoje umas das referências para a escola ser tida como boa e atraente é se oferece o esporte como elemento importante para contribuir na formação integral dos alunos; e os diretores ou donos das escolas, devem entender que o esporte não é despesa e sim investimento, onde o retorno é certo e rápido no aumento de alunos matriculados.

O esporte é um excelente meio de promover e tornar a escola mais conhecida na sociedade, principalmente quando obtém bons resultados nas diversas competições estaduais e classifica suas equipes para disputar competições nacionais, mas para isto deve haver investimentos em professores qualificados com formação acadêmica e compromissados com o esporte; ginásio de esportes ou quadra poli esportiva; piscina; sala de jogos e materiais esportivos adequados. O ideal é oferecer aos alunos treinos esportivos em dias intercalados, três vezes por semana, para que eles tenham condições de disputar com igualdade com as outras escolas.

A escola que promove o esporte está oferecendo meios ao aluno de adquirir não apenas saúde, desenvolvimento físico e intelectual, mas também a aquisição de valores morais e sociais que serão úteis na escola e em toda a sua vida como: responsabilidade, respeito, disciplina, amizade, trabalho em equipe, liderança, equilíbrio emocional, perseverança, honestidade e solidariedade, estimulando o aluno a ser “bom cristão e honesto cidadão”. O esporte ensina tudo o que um homem precisa saber para viver em sociedade.
O aluno que pratica esporte acaba gostando mais da escola, porque sente prazer e orgulho de representa – lá nas competições.

A escola deve valorizar o esporte como instrumento para a educação, saúde e o desenvolvimento sócio-cultural de seus alunos.

Por Professor José Costa

domingo, 11 de outubro de 2009

Valorizem os professores

“Conta uma estória, que um correligionário procura um amigo deputado federal para pedir um emprego para o seu filho que tinha acabado de completar o supletivo do 1º grau. O deputado oferece uma vaga de assessor para ganhar 10 mil reais. Ele diz ao deputado que é muito. O deputado oferece outro cargo ganhando 5 mil reais. Ele pergunta se não tem um empreguinho que pagasse 1mil até 2 mil reais. O deputado responde que tem, mas aí é só por concurso e é para quem tem curso superior, pós-graduação ou mestrado, além do mais ele terá que comparecer ao trabalho todos os dias.”

No Brasil é assim, os amigos e apadrinhados dos políticos ganham cargos com altos salários e não precisam trabalhar, enquanto os professores têm que trabalhar bastante planejando aulas, estudando, atualizando-se, ensinando, encerrando diários, realizando avaliações, investindo na profissão, mas ganhando pouco e não têm direito a fazer greve para reivindicar melhoria salarial e condições de trabalho em prol da educação. Para os políticos e algumas pessoas da sociedade os professores devem ser abnegados à profissão, porque já sabem de antemão que vão ganhar mal e por isso não podem reclamar da baixa remuneração, e esta cruz terá que ser carregada pelo resto da vida.

Quando o fisco, os médicos, a polícia fazem greve o governo imediatamente negocia o seu fim porque a sociedade sente de imediato as suas consequências, porém quando a greve é dos professores o governo protela o máximo possível, porque na educação as consequências só serão sentidas pelos estudantes a longo prazo. Como em todas as classes profissionais existem professores que não têm compromisso com o trabalho, alguns têm um comportamento na escola pública e outro diferente na particular; outros são preguiçosos; alguns são irresponsáveis, mas isso não tira o direito da classe de fazer uma greve justa para melhorar o salário, pois a grande maioria tem compromisso com a educação pública. Não tem nada pior que um empregado mal remunerado, desiludido, descrente e desmotivado e isto vêm acontecendo com os professores há décadas. Com a criação e aprovação do piso salarial do magistério pelo governo federal, os professores foram valorizados ao contrário do que aconteceu nos governos anteriores com a retirada da gratificação de sala de aula e duas medidas que diminuía o salário com o Funaserp e o redutor salarial resgatado através de decisões judiciais.

É importante lembrar que todos os profissionais aprenderam e foram formados através dos professores, da Educação Infantil à Universidade, sem esquecer que eles sistematizam o conhecimento para facilitar o aprendizado de todos. Você deve conhecer políticos, médicos, advogados ou engenheiros ricos, mas professores, não.

De quatro em quatro anos, os políticos disputam as eleições, sobem aos palanques e prometem que em seu governo a Educação será prioridade e os professores serão valorizados. Depois que assumem, eles esquecem as promessas e tentam iludir a sociedade, principalmente aos mais pobres, dizendo que a educação pública tem qualidade. Então, por que eles só colocam seus filhos para estudarem nas melhores escolas particulares? Para que seus filhos sejam aprovados nos melhores cursos das universidades e depois de formados consigam os melhores cargos e salários perpetuando suas famílias no poder. Sabe por que os políticos não valorizam os professores das escolas públicas? Porque a maioria deles estudaram em escolas particulares e como alunos, eles não conheceram o descaso dos governantes anteriores pela educação pública, pela falta de condições de trabalho, falta de professores nas escolas, prédios deteriorados, falta de quadras esportivas, falta de carteiras, giz e papel e a baixa remuneração dos professores, esta sempre foi a realidade da escola pública.

O professor é de extrema importância para o presente e o futuro da sociedade, pois tem a capacidade de construir um mundo melhor através da formação integral de seus alunos. Sendo o professor um formador de opinião, é através da educação que poderemos formar cidadãos conscientes dos seus direitos e deveres para a construção de uma sociedade mais justa, igualitária e democrática.

Professor vença todos os percalços que surgirem na sua profissão, defenda seus direitos, valorize-se, lute, seja um guerreiro, porque seus alunos precisam que você seja um exemplo, um guia, um espelho para toda a vida. Esperamos que nossos alunos atuais sejam os futuros governantes, menos técnicos e mais humanos e que valorizem quem os ajudaram a se tornarem mulheres e homens dignos, honestos e cristãos, os PROFESSORES.

Por José Costa
Professor de Educação física
CREF 000245-G/SE