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quarta-feira, 6 de novembro de 2024

Novembro Azul: o que é, importância, cuidados e prevenção


Câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens no Brasil (atrás apenas do câncer de pele)

 

O 11º mês do ano é marcado pela campanha Novembro Azul. A ação, encabeçada pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), do Ministério da Saúde, e apoiada por diferentes instituições e ONGs brasileiras, tem como objetivo alertar a população sobre a importância dos cuidados com a saúde masculina, especialmente no que diz respeito ao câncer de próstata.

 

No Brasil, o câncer de próstata é o segundo tipo mais comum entre os homens, ficando atrás apenas do câncer de pele não melanoma. 75% dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos, e por aqui, o número de casos cresce a cada a cada ano.

 

Pensando nisso, separamos algumas informações importantes que você precisa saber sobre a condição:

 

O QUE É?

“A próstata é uma glândula do homem, localizada abaixo da bexiga, em frente à porção final do intestino (o reto) e que envolve o canal por onde passa a urina (a uretra). A doença acontece quando as células dessa glândula se multiplicam de forma desordenada e descontrolada, causando tumores, algumas vezes malignos”, explica a Dra. Pamela Carvalho Muniz, oncologista da Oncoclínicas São Paulo.

 

CAUSAS

Há fatores que podem aumentar o risco do câncer de próstata, entre eles a idade. “Sabemos que a chance de ter a doença aumenta com o envelhecimento do indivíduo, sendo uma doença muito mais frequente após os 60 anos”, diz a oncologista.

A obesidade e o histórico familiar da doença também são aspectos que podem aumentar as chances de surgimento do problema.

 

SINTOMAS

De forma geral, o câncer de próstata pode ser uma doença silenciosa, ou seja, pode não apresentar nenhum sintoma.

No entanto, de acordo com a oncologista, com o avanço da doença, podem surgir alguns sintomas, como dificuldade, dor ou ardência para urinar, sangue na urina e sensação de não esvaziamento completo da bexiga.

Em fases ainda mais avançadas, o pacienta também pode sofrer com emagrecimento e dores na coluna, por exemplo.

 

DIAGNÓSTICO

Para fazer o diagnóstico do câncer de próstata, alguns exames são indicados, como o PSA (exame de sangue que quantificar o antígeno prostático específico) e o toque retal, segundo a Dra. Pamela.

Ao serem observadas alterações nesses exames e nos de imagem (ultrassom, tomografia e ressonância magnética), existe a necessidade de realizar uma biópsia.

“A biópsia é o procedimento que, de fato, vai confirmar o diagnóstico da neoplasia. Nesse procedimento, ocorre a retirada de fragmentos pequenos da próstata, que serão analisados no laboratório para confirmação da doença”, explica a médica.

 

TRATAMENTO

“O tratamento depende diretamente da extensão da doença. No caso de estar localizada, podemos lançar mão da cirurgia, radioterapia combinada ou não à hormonioterapia. Já nos casos mais avançados pode-se ainda indicar quimioterapia, fármacos nucleares, novos agentes hormonais na forma de comprimidos. Todas essas possibilidades de tratamento hoje disponíveis dependem de avaliação médica criteriosa e multidisciplinar”, diz a oncologista Pamela Carvalho Muniz.

 

O PAPEL DA ATIVIDADE FÍSICA

A prática regular de atividade física é fundamental para reduzir o risco de desenvolvimento da doença, assim como pode ajudar os pacientes que foram diagnosticados com o problema e estão em tratamento.

“Não podemos afirmar que a prática de exercícios físicos irá impedir 100% o desenvolvimento do câncer de próstata, afinal, existe a predisposição genética. Mas, a literatura científica nos mostra que os exercícios físicos contribuem para uma melhora geral do quadro de saúde e redução do risco de desenvolvimento de tumor, especialmente em relação a pessoas com comportamento sedentário”, diz o mestre em fisiologia do exercício e diretor técnico das academias Bodytech, Eduardo Netto.

“Cada vez mais, faz parte da rotina do oncologista incluir a orientação da prática de atividade física como parte da prevenção de muitos tipos de câncer, entre eles o câncer de próstata, mama, intestino e endométrio, por exemplo”, completa a Dra. Pamela.

 

Além de melhorar a força muscular e prevenir a perda da massa óssea, a prática de atividade física por pelo menos 15 minutos diariamente pode melhorar o cansaço, a fadiga e a capacidade cardiorrespiratória.

“De acordo com as Diretrizes da American Cancer Society, realizar mais atividade física é um comportamento associado à redução do risco de desenvolvimento de vários tipos da doença, incluindo câncer de mama, próstata, cólon e endométrio”, enfatiza o profissional de educação física Eduardo Netto.

Para os pacientes que já são diagnosticados com câncer, o exercício físico ajuda a lidar com os efeitos colaterais dos tratamentos (quimioterapia, hormonioterapia) e promove melhores taxas de sobrevida.

“A prática de exercício demonstrou ser eficaz para neutralizar sequelas do tratamento, bem como melhorar a saúde mental e a qualidade de vida”, pontua Eduardo.

“É importante lembrar que a orientação e a escolha da melhora atividade física para cada paciente deve ser discutida em consulta médica e personalizada para cada paciente de acordo com a extensão da doença e condição clínica atual”, alerta a oncologista.

O risco de surgimento de câncer também pode ser reduzido ao adotar um estilo de vida saudável, ou seja, controlando o peso, reduzindo o consumo de bebidas alcóolicas e se alimentando de uma forma mais equilibrada.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/boa-forma/2024-11-01/novembro-azul--o-que-e--importancia--cuidados-e-prevencao.html - Amanda Panteri


No entanto, vou trazer saúde e cura para ele; vou curar meu povo e deixá-los desfrutar de paz e segurança abundantes. (Jeremias 33: 6)


segunda-feira, 29 de julho de 2024

Qual a importância de uma boa alimentação?


Veja os benefícios de manter uma dieta equilibrada e saudável

 

Uma boa alimentação traz benefícios físicos, mentais e emocionais. Alimentos ricos em fibras e gorduras saudáveis protegem o coração, regulam os níveis de açúcar no sangue e ajudam a manter um peso saudável. Isso previne tanto a obesidade quanto doenças associadas, como infarto, acidente vascular cerebral, diabetes tipo 2 e certos tipos de câncer.

 

Além disso, nutrientes como ômega-3, vitaminas do complexo B e antioxidantes melhoram o humor, reduzem sintomas de depressão e ansiedade, aumentam os níveis de energia e a concentração.

 

Já os alimentos ricos em triptofano, como nozes, banana e ovo, ajudam a promover um sono reparador, que é fundamental para uma boa saúde.

 

O que é uma boa alimentação?

A boa alimentação pela ciência moderna é aquela que fornece todos os nutrientes necessários para o corpo funcionar de maneira adequada.

 

Isso inclui uma combinação equilibrada de macronutrientes (carboidratos, proteínas e gorduras) e micronutrientes (vitaminas e minerais), obtidos através de uma variedade de alimentos frescos e minimamente processados.

 

Nesse sentido, a alimentação deve ser balanceada, variada e moderada, evitando excessos e promovendo bem-estar.

 

Como ter uma boa alimentação?

Para manter uma boa alimentação, é essencial alinhar a sua rotina com um planejamento das refeições. Deve-se pensar em uma variedade de alimentos, como frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas e gorduras saudáveis. O passo seguinte é programar o preparo das refeições principais.

 

Cozinhar em casa é a melhor escolha, mas para aqueles que comem fora, as opções mais saudáveis são os restaurantes com comidas caseiras, que oferecem alimentos grelhados, assados ou cozinhados no vapor e pouco gordurosos.

 

Ao longo do dia, deve-se manter uma boa hidratação e, nos intervalos entre as refeições, evitar alimentos ultraprocessados ricos em açúcares, gorduras saturadas e sódio.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/boa-forma/2024-07-25/qual-a-importancia-de-uma-boa-alimentacao-.html - Por Boa Forma - Juliany Rodrigues


Tudo posso naquele que me fortalece.

Filipenses 4:13


sábado, 20 de julho de 2024

Por que as vacinas são tão importantes


Além de reduzir a mortalidade infantil, o impacto das vacinas também é positivo na qualidade e na expectativa de vida de adultos e idosos. É importante manter o cartão de vacinação atualizado.

 

As vacinas nunca ganharam tanto destaque quanto na pandemia da Covid-19. Mas a verdade é que a primeira vacinação no Brasil foi instituída em 1804 por causa da contaminação da varíola, que era predominante no país (a varíola foi erradicada em 1971), e, em 1973, o Brasil criou o Programa Nacional de Imunizações (PNI) que abriu uma nova etapa na história das políticas de saúde pública no campo da prevenção.

 

Além de reduzirem significativamente a mortalidade por doenças imunopreveníveis que, em sua maioria, são graves e fatais, as vacinas ativam o sistema imunológico, auxiliando na prevenção contra infecções e alguns tipos de câncer. Dessa forma, as vacinas contribuem para aumentar a longevidade da população e melhorar a qualidade de vida das pessoas.

 

Segundo a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), a vacinação conseguiu aumentar a expectativa de vida em cerca de 30 anos e, em 22 anos, o índice de mortalidade infantil no Brasil caiu 77%. “Não só crianças, mas vacinar adolescentes, adultos e idosos é de suma importância, pois só dessa forma conseguiremos manter sob controle as doenças imunopreveníveis, salvando milhões de vidas”, destaca a pediatra Veronica Carvalho de Menezes, da clínica Vacina & Ação.

 

De acordo com o Ministério da Saúde, a partir dos 20 anos todos precisam estar vacinados ao menos contra sarampo, caxumba, rubéola, hepatite B, febre amarela, difteria e tétano. E por estarem em um grupo de risco de doenças que podem causar complicações graves, pessoas a partir dos 60 anos é indicado tomar as vacinas de gripe e pneumococo (protege contra pneumonia e meningite).

 

Para quem perdeu a caderneta de vacinação, ou não sabe quais vacinas já tomou, a orientação do Ministério da Saúde é para considerar não ter sido vacinado, uma vez que a repetição da dose não traz problemas. E por meio de exame de sangue é possível afirmar se a pessoa está imunizada contra uma determinada doença.

 

A importância das vacinas na infância

 

Dra. Verônica esclarece que a maioria das vacinas é aplicada na infância visando a proteção dos bebês e o controle e erradicação de algumas doenças, já que ao nascer os bebês contam com um sistema imunológico imaturo, com as defesas ainda em formação, o que os torna especialmente vulneráveis. “Iniciar a vacinação na infância é uma das formas de garantir um crescimento e desenvolvimento saudável e feliz”, reforça.

 

Tem vacinas específicas para homens e mulheres adultos?

 

Essa é uma dúvida frequente, mas de acordo com Dra. Verônica isso não acontece mais, e todas as vacinas estão indicadas para ambos os sexos. “Inicialmente, a vacina do HPV (papilomavirus humano) era indicada apenas para mulheres, mas com o desenvolvimento de novos estudos, recomendou-se imunizar também os homens, reduzindo a incidência de câncer de colo de útero, vagina, vulva, ânus, pênis, orofaringe e boca.

 

As vacinas

 

Todas as vacinas disponíveis no Brasil são aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e mais de 18 são oferecidas na rede pública (SUS), inclusive a recente ACWY, mas outras são encontradas apenas na rede privada.

 

Nesse link do portal SBIm Família tem informação sobre todas as vacinas, onde encontrar (rede pública ou privada), o que elas previnem, e a faixa etária ou grupo de pessoas indicadas a tomar, além de outras informações importantes.

 

Fonte: https://revistaabm.com.br/artigos/por-que-as-vacinas-sao-importantes


Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas serão acrescentadas a vocês.

Mateus 6:33


quinta-feira, 13 de julho de 2023

Veja a importância de cuidar da alimentação no inverno


Nutricionista explica como alguns alimentos podem ajudar a manter o corpo aquecido e saudável durante as baixas temperaturas

 

Durante o inverno, o organismo geralmente trabalha mais para manter-se aquecido. Por isso, é importante adotar uma alimentação adequada que forneça os nutrientes necessários para garantir a saúde e o bem-estar do corpo. No Brasil, nos meses de junho e julho, época mais fria do ano, há uma ampla variedade de legumes, verduras e frutas disponíveis para compra, e por um preço melhor, por conta da sazonalidade.

 

Fortalecendo o sistema imunológico

Ana Paula Gonçalves, supervisora de Nutrição e Dietética do São Cristóvão Saúde, conta que, no frio, o corpo tem um gasto energético acima do habitual para nos manter aquecidos e, apesar disso, não é preciso exagerar nas porções dos alimentos.

 

Além disso, no inverno, as pessoas ficam expostas a gripes, resfriados e outras infecções respiratórias, o que demanda uma atenção especial ao cardápio. “Uma alimentação equilibrada, rica em vitaminas e minerais, ajuda a fortalecer o sistema imunológico, tornando-o mais capaz de combater essas doenças”, complementa a especialista.

 

Algumas trocas saudáveis

Entre as opções da sazonalidade e trocas saudáveis destacadas por Ana Paula Gonçalves, temos:

 

Tangerina;

Kiwi;

Carambola;

Abóbora;

Batata-doce;

Inhame;

Gengibre;

Farinha de aveia, substituindo a farinha de trigo;

Ricota, em vez de provolone.

 

Mantendo o corpo forte e aquecido

Uma dieta equilibrada e variada, com foco em alimentos saudáveis e naturais, contribui para o bem-estar geral durante essa estação. Além disso, alguns alimentos têm propriedades termogênicas, capazes de aumentar a temperatura do corpo quando são digeridos.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2023-07-11/veja-a-importancia-de-cuidar-da-alimentacao-no-inverno.html - Por EdiCase - Imagem: Ground Picture | Shutterstock


Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.

Zacarias 4:6


quarta-feira, 31 de agosto de 2022

Atividade física ajuda no desenvolvimento das crianças; entenda


Professor de educação física explica a importância da prática de atividade física ainda na infância. Confira os benefícios

 

Os benefícios da prática de atividade física não são segredo para ninguém. Os ganhos para a saúde física e mental são muitos, e podem ser aproveitados desde a infância. Para os pequenos, na verdade, estar em movimento é ainda mais importante.

 

O professor de Educação Física da FSG Centro Universitário, Rodrigo Sartori, explica que adquirir novas habilidades motoras na infância pode estimular a capacidade de cognição e desenvolver o sistema nervoso.

 

“Aprender um esporte, luta, dança, andar de bicicleta, patins, ou aprender alguma atividade esportiva nova, é um mecanismo de adaptação que pode contribuir no desenvolvimento das crianças”, afirma.

 

Conforme o professor, estudos mostram que a prática de atividade física na infância melhora e protege a função cerebral. “Isso sugere que crianças fisicamente ativas apresentam menor risco de desenvolverem desordens mentais, além de apresentarem melhor desempenho em algumas funções cognitivas”, explica Rodrigo.

 

“No atual momento em que estamos vivendo, torna-se crucial estimular as crianças a se movimentarem, especialmente diante dos desafios impostos pelo avanço da tecnologia. É cada vez mais comum encontrarmos crianças hipnotizadas pelos seus celulares e tablets, e realizando pouca atividade física”, alerta.

 

Benefícios da atividade física

Rodrigo reforça que são muitos os benefícios da prática de exercícios físicos. Entre eles, está o controle do peso adequado e a diminuição do risco de obesidade.

 

O professor recomenda elaborar um plano de atividades físicas com base nas necessidades e características de cada criança. “Além disso, é importante um programa de alimentação saudável e também a participação da família, bem como de todo o círculo social em torno da criança”, completa.

 

O docente aponta que crianças e jovens entre 6 e 17 anos devem praticar ao menos 60 minutos de atividade física moderada por dia, segundo o Guia de Atividade Física para a População Brasileira. Além disso, é preciso realizar atividades de fortalecimento dos músculos e ossos em pelo menos 3 dias da semana.

 

Ambiente escolar

“Realizar exercícios físicos na escola ajuda nos processos de aprendizagem e em uma série de aspectos do desenvolvimento infantil. Percebemos que existe uma relação entre o desempenho das habilidades motoras e funções cognitivas (de aquisição de conhecimento) importantes para o sucesso dos alunos na escola”, comenta Rodrigo.

 

Quanto ao papel dos educadores físicos, o docente afirma que é importante promover o desenvolvimento de habilidades motoras, além de atitudes, valores e conhecimentos. O objetivo é levar as crianças a uma participação ativa e voluntária em atividades físicas e esportivas ao longo de suas vidas.

 

“A atuação do educador físico é um caminho privilegiado de educação, pelas suas possibilidades de desenvolver a dimensão motora e afetiva de crianças e adolescentes, conjuntamente com os domínios cognitivos e sociais, e por tratar de um dos mais preciosos recursos humanos, que é o corpo”, comenta.

 

Por fim, o professor de Educação Física reforça que a prática de atividades físicas e aprendizado de habilidades motoras impactam não apenas nas questões físicas. Abandonar o sedentarismo contribui também para o desenvolvimento das habilidades sociais e cognitivas.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/atividade-fisica-ajuda-no-desenvolvimento-de-criancas-entenda/ - By Redação - Foto: Shutterstock


Louvado seja o Senhor, minha alma, e não se esqueça de todos os seus benefícios – que perdoa todos os seus pecados e cura todas as suas doenças, que redime a sua vida da cova e te coroa com amor e compaixão. (Salmos 103: 2-4)


sábado, 5 de fevereiro de 2022

Protetor solar: veja o tipo certo para cada pele e como usar


Não é só comprar qualquer protetor e passar uma vez ao dia, pois ele não vai ser eficiente desse jeito

 

Usar protetor solar é um cuidado recomendado por todos os dermatologistas e outros profissionais que cuidam da saúde e estética da pele. Já estamos acostumados com esse produto, mas nem todo mundo sabe qual tipo escolher, nem como usar do jeito certo. Então, é isso que vamos ver agora.

 

Por que é tão importante usar filtro solar?

Quando você usa filtro solar corretamente, consegue prevenir queimaduras de sol e preservar a pele sem que haja envelhecimento precoce, por excesso de exposição solar.

Também se protege contra o câncer de pele, especialmente o tipo não-melanoma que, segundo o Instituto Nacional de Câncer – INCA, é o tipo de câncer mais incidente na população brasileira.

O filtro solar é especialmente importante para pessoas de pele sensível, como bebês, crianças, idosos e pessoas com a pele muito clara. Mas, ele é importante para todos.

Basta ficar algumas horas embaixo de sol quente sem usar protetor para ver o resultado desastroso. E a longo prazo ele também está agindo, mas você só vai perceber daqui a algumas décadas.

 

Tipos de protetor solar e como escolher

Você deve saber que o protetor solar é classificado de acordo com o Fator de Proteção Solar – o que conhecemos por FPS.

Existe também a classificação de proteção para os raios ultravioleta do tipo A e B (UVA e UVB). Observe isso no rótulo do produto quando for comprar. A proteção UVB é contra as queimaduras solares, enquanto a proteção UVA atua contra o envelhecimento precoce e o câncer de pele.

Existem outros tipos de protetores, de acordo com sua finalidade, que pode ser para pele do corpo, do rosto, lábios, em creme, spray e outros. Mas, a questão principal é escolher o FPS certo para cada tipo de pele.

 

FPS 50

Para adultos com peles claras e sensíveis, e para crianças. A pele que precisa desse tipo tem sardas no rosto, queima-se muito facilmente e nunca fica bronzeada, apenas avermelhada.

 

FPS 30

Para adultos com peles morenas-claras e cabelo castanho-escuro ou preto. Esse tipo de pele se queima, porém, também se bronzeia.

 

FPS 20

Para adultos com pele negra, que raramente se queima e bronzeia muito, mesmo que o bronzeado não seja muito visível.

 

Como aplicar protetor solar do jeito certo?

Não basta passar mais ou menos o protetor solar de manhã cedo e não reaplicar. Tão importante quanto escolher o FPS adequado, é saber como usar o produto para ele fazer efeito.

Passe o protetor solar na pele ainda seca, pelo menos 15 minutos antes da exposição solar. Na hora de aplicar, passe o protetor por todo o corpo de maneira uniforme, cobrindo também os pés e as orelhas.

Repasse o protetor solar a cada 2 horas, mesmo que não tenha molhado a pele.

Além do protetor comum, lembre-se de usar protetor labial e um protetor solar próprio para o rosto.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/protetor-solar/ - por Priscilla Riscarolli


Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra.

2 Timóteo 3:16-17


sábado, 27 de novembro de 2021

Castração de animais: saiba por que é importante e como funciona


Optar por castrar seu pet é oferecer mais qualidade de vida a ele e mais tranquilidade para a convivência entre vocês

 

Castrar cães e gatos é importante porque evita a reprodução descontrolada e tantos filhotes abandonados por aí. Além do mais, a castração de animais previne algumas doenças, ajudando os pets a terem mais qualidade de vida. Então, se você ainda castrou seu cão ou gato, veja mais sobre a importância desse procedimento e como ele é feito.

 

Castração de animais é solução simples e eficaz

Já listamos que um dos motivos para fazer a castração de animais é evitar que eles se reproduzam e tenham filhotes inesperados, que podem acabar nas ruas ou em abrigos lotados.

Também tem o motivo da prevenção de doenças, por exemplo, tumores de mama nas fêmeas e de próstata nos machos. Portanto, há ótimos motivos para você optar pela castração do seu pet.

Se o problema é o medo de que seu pet possa ter efeitos colaterais, é bom você saber que a castração de animais é um procedimento simples, rápido e exige sim alguns cuidados pós-operatórios, mas nada muito complicado.

 

Mudanças de comportamento

Depois que a castração é feita e o animal se adapta, o comportamento dele pode mudar um pouco, já que a produção hormonal vai ser diferente.

Então, um dos principais cuidados que os tutores devem ter é com a alimentação e os exercícios do pet, já que existe maior risco de ele engordar e sofrer com a obesidade.

Entre as mudanças de comportamento, é comum notar que os pets ficam mais tranquilos e com menos necessidade de demarcar território, mas a castração não prejudica os demais instintos, como os reflexos para se defender.

 

Como é feita a castração de animais?

O primeiro passo é levar seu pet ao veterinário. Será feita uma avaliação da saúde dele e alguns exames para garantir que ele esteja apto a passar pelo procedimento.

O preparo para a cirurgia consiste em o pet fazer jejum de 12 horas para evitar que vomite ou regurgite enquanto estiver desacordado.

Para o momento da cirurgia, o pet recebe anestesia geral e é mantido no soro, e por isso pode não ter apetite naquele dia após a operação.

Nas fêmeas, a castração consiste em remover o útero e os ovários, portanto, é uma cirurgia um pouco mais invasiva, com uma incisão no abdômen, por onde os órgãos são removidos, depois são feitos pontos.

Nos machos, os testículos são removidos. São feitas pequenas incisões e removidos um testículo de cada vez. Com uns 3 pontinhos a incisão é fechada e está terminado. A pele do saco escrotal pode ser mantida vazia ou removida.

 

Cuidados depois da cirurgia

Terminada a cirurgia, o pet poderá ter que ficar algumas horas em observação na clínica ou hospital até se recuperar da anestesia e apresentar um quadro estável de saúde.

Depois, em casa, é importante manter o pet tranquilo, sem correr nem pular, pelo menos nos 3 primeiros dias para evitar que os pontos abram.

Se o seu pet começar a lamber ou coçar o local dos pontos, é recomendado colocar um colar elisabetano nele, mesmo que vá incomodar um pouco. Proteger os pontos é essencial para prevenir infecções e cirurgias de emergência.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/castracao-de-animais/ - por Priscilla Riscarolli


Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as saídas da vida.

Provérbios 4:23


quinta-feira, 15 de abril de 2021

Importância das máscaras N95: entenda como usar, higienizar e fazer rodízio entre elas


Especialistas tiram dúvidas sobre a capacidade de proteção, reutilização e armazenamento das máscaras também conhecidas como PFF2, cada vez mais populares

 

O agravamento da pandemia de Covid-19 e a disparada no número de internações e mortes levaram a um aumento na procura por novas formas de se proteger. As máscaras N95 – que no Brasil são padronizadas com a sigla PFF-2 –, consideradas o padrão-ouro para proteção, despontaram como uma das melhores alternativas para quem precisa sair de casa. A seguir especialistas respondem às principais dúvidas sobre esse tipo de máscara:

 

O que é uma máscara PFF2?

É uma máscara com alta capacidade de filtração de partículas, que atende ao padrão N95 da classificação de filtragem do ar do Instituto Nacional de Segurança de Saúde Ocupacional, dos Estados Unidos. Por filtrar uma porcentagem maior de partículas de um ambiente, oferece maior proteção e deve ser utilizada em situações de maior risco. A PFF, ou Peça Facial Filtrante, é um Equipamento de Proteção Individual (EPI) que cobre o nariz e a boca.

O reforço da N95 está nas seguintes camadas de proteção: externa, de fibra sintética de polipropileno; do meio, de fibras sintética estrutural; camada filtrante de fibra sintética com tratamento eletrostático, e camada interna de fibra sintética de contato facial.

 

Qual a diferença entre uma máscara PFF2 e uma N95?

Os dois nomes se referem ao mesmo produto: o termo PFF2 (Peça Facial Filtrante) é utilizado pelos órgãos reguladores no Brasil para descrever os equipamentos de proteção com filtragem superior a 95%. A N95 é nomeada assim pelas agências americanas e europeias.

 

Por que a PFF2 protege mais?

São máscaras com alto grau de filtração de partículas. Elas são projetadas considerando uma análise dos vários níveis de risco das pessoas, de acordo com os ambientes de trabalho interno ou externo.

O agravamento da pandemia de Covid-19 e a disparada no número de internações e mortes levaram a um aumento na procura por novas formas de se proteger. As máscaras N95 – que no Brasil são padronizadas com a sigla PFF-2 –, consideradas o padrão-ouro para proteção, despontaram como uma das melhores alternativas para quem precisa sair de casa. A seguir especialistas respondem às principais dúvidas sobre esse tipo de máscara:

 

O que é uma máscara PFF2?

É uma máscara com alta capacidade de filtração de partículas, que atende ao padrão N95 da classificação de filtragem do ar do Instituto Nacional de Segurança de Saúde Ocupacional, dos Estados Unidos. Por filtrar uma porcentagem maior de partículas de um ambiente, oferece maior proteção e deve ser utilizada em situações de maior risco. A PFF, ou Peça Facial Filtrante, é um Equipamento de Proteção Individual (EPI) que cobre o nariz e a boca.

O reforço da N95 está nas seguintes camadas de proteção: externa, de fibra sintética de polipropileno; do meio, de fibras sintética estrutural; camada filtrante de fibra sintética com tratamento eletrostático, e camada interna de fibra sintética de contato facial.

 

Qual a diferença entre uma máscara PFF2 e uma N95?

Os dois nomes se referem ao mesmo produto: o termo PFF2 (Peça Facial Filtrante) é utilizado pelos órgãos reguladores no Brasil para descrever os equipamentos de proteção com filtragem superior a 95%. A N95 é nomeada assim pelas agências americanas e europeias.

 

Por que a PFF2 protege mais?

São máscaras com alto grau de filtração de partículas. Elas são projetadas considerando uma análise dos vários níveis de risco das pessoas, de acordo com os ambientes de trabalho interno ou externo.

 

Qual é melhor: PFF2 com válvula ou sem válvula?

As máscaras sem válvula são melhores, devido ao nível de proteção de terceiros. No caso das que têm válvula, se a pessoa que usar estiver doente, poderá continuar a transmitir o vírus. Já as máscaras sem válvula protegem quem utiliza e as demais pessoas.

 

Como colocar uma máscara PFF2?

Ao colocar a máscara, é fundamental que ela esteja vedada no nariz e abaixo do queixo, de forma a garantir o poder de filtração.

 

Onde devo usar uma máscara PFF2?

Esse tipo de máscara é ideal para ambientes fechados. Elas são utilizadas nos hospitais, normalmente indicadas para profissionais de saúde que atuam em áreas com o maior risco de aspersão de gotículas que permanecem no ar em um ambiente fechado.

 

A máscara PFF2 é descartável? Quantas vezes posso usar?

Não são máscaras descartáveis. O tempo de validade é variável e está condicionado ao período de utilização em relação ao risco de exposição. Conservadas da maneira adequada, podem ser usadas de sete a 15 dias.

 

Como fazer o rodízio de máscaras PFF2?

O ideal é ter uma máscara para cada dia de exposição: se você trabalha de segunda a sexta, deve ter cinco máscaras. Cada uma deve ficar “respirando” de 3 a 5 dias. Intercale as máscaras.

 

Onde devo guardar as máscaras usadas?

Elas podem ser penduradas em algum local para arejar. Evite colocá-las em sacolas plásticas, porque elas ficam úmidas e acabam durando menos tempo. Guarde-as em caixas de sapato ou de papel, ou em envelopes - preferíveis no lugar de recipientes de plástico.

 

Como higienizar uma máscara PFF2? Ela é lavável?

A higienização pode levar à quebra da barreira de proteção, comprometendo o uso. Portanto, essas máscaras não devem ser higienizadas ou lavadas. O ideal é conservar o material sem dobrar ou amassar, de modo a preservar a eficácia da filtração.

 

Preciso utilizar a PFF2/N95 junto com outra máscara?

As máscaras filtrantes não devem ser utilizadas com nenhuma outra máscara por cima ou por baixo. A PFF2 é suficiente, porque tem várias camadas de filtragem. São máscaras que protegem muito e são facilmente encontradas em lojas de material de construção, além de serem mais barata nesses lugares.

 

Crianças podem usar máscaras PFF2?

Esse tipo de máscara não é indicado para crianças, pelo desenho anatômico, pelo risco, e pela forma como as crianças respiram. O ideal é que crianças de até dois anos não utilizem máscaras. Crianças de idade entre dois e seis anos devem utilizar máscaras de forma assistida por um adulto. Já as maiores de seis anos devem usar máscaras cirúrgicas simples, também sob acompanhamento.

 

Como saber se as máscaras são confiáveis?

É preciso observar se elas têm o selo do Inmetro e o registro na Anvisa. Especialistas ouvidos pela CNN explicaram todos os procedimentos que devem ser seguidos para reconhecer as máscaras falsificadas. Denúncias apontam que o aumento da procura por esses produtos gerou uma rede de falsificação que vende as imitações livremente pela internet, inclusive em sites de grandes varejistas.

 

Qual o preço de uma máscara PFF2?

O preço varia de acordo com a demanda, mas, em geral, sempre com um valor um pouco mais alto que o das demais.

 

Qual a diferença da N95 para a KN95?

Nenhuma. Normalmente são especificações de tiras, forma de colocação ou questões anatômicas, como a fixação na cabeça ou nas orelhas. São utilizadas da mesma forma, para filtrar de acordo com a exposição ao risco de partículas suspensas no ar.

 

Informações:CNN Brasil saúde.

 

Fonte: https://revistanovafamilia.com.br/importancia-das-mascaras-n95-entenda-como-usar-higienizar-e-fazer-rodizio-entre-elas - Redação - Foto: Roman Lukiw Photography/Getty Imagees

segunda-feira, 8 de março de 2021

Os males da insônia e a importância do tratamento adequado


A insônia pode ser definida como uma dificuldade persistente na iniciação e/ou na manutenção do sono, resultando em prejuízos em sua qualidade e duração; é um quadro complexo, com muitos malefícios à qualidade de vida.

 

A insônia pode ser definida como uma dificuldade persistente na iniciação e/ou na manutenção do sono, resultando em prejuízos em sua qualidade e duração; é um quadro complexo, com muitos malefícios à qualidade de vida. Nesse sentido, a insônia é considerada um problema público de saúde e estimativas apontam que até 30% da população mundial possa ser afetada pela condição. Não obstante, muitas pessoas, infelizmente, ainda enxergam a insônia como um mal “menor”, não dando a devida importância à falta de sono e, dessa forma, não buscando ajuda profissional para tratar o problema. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a insônia afeta, em algum grau, até 40% dos brasileiros, mas poucos procuram assistência profissional.

 

O sono é um processo fundamental para a vida humana e, normalmente, costuma-se pensar, de maneira errônea, que dormir é um processo passivo em que o cérebro entra em um estado de baixa atividade. No entanto, as pesquisas científicas das últimas décadas revelam que o sono é um fenômeno extremamente dinâmico; e que não só compensa o tempo que passamos inconscientes, mas também melhora a eficiência de nossas ações acordados. O ato de dormir se associa com a plasticidade neuronal; e com a forma como certas regiões do nosso cérebro e mecanismos fisiológicos do nosso corpo se recuperam e se adaptam diariamente. O sono influencia a memória, o aprendizado, o humor, a imunidade, a temperatura corporal, entre outros processos.

 

Os males da insônia, por consequência, vinculam-se a maiores riscos de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como a hipertensão arterial sistêmica (popularmente conhecida como “pressão alta”), transtornos psiquiátricos, como depressão e ansiedade, irritabilidade excessiva, falta de concentração, problemas de memória, diminuição da imunidade e câncer. De forma geral, a maioria dos casos de insônia são causados por maus hábitos relacionados ao sono e podem ser facilmente tratados; as sequelas da insônia crônica, no entanto, são bem mais difíceis de serem remediadas.

 

O uso excessivo de bebidas estimulantes como café, refrigerantes, energéticos, chimarrão e tereré atrapalha com que se inicie e se mantenha o sono. A cafeína, uma substância encontrada em vários destes produtos, é conhecida pelas suas propriedades estimulantes de diminuir o cansaço e de aumentar o foco. No entanto, o tempo médio para que ela saia do organismo é de, aproximadamente, 16 horas. Isso faz com que o seu consumo possa ocasionar episódios de insônia e diminuir a qualidade geral do sono.

 

A realização de atividades na cama como ver televisão e mexer no celular são práticas comuns, mas que podem dificultar com que o indivíduo consiga relaxar e iniciar o sono. Os ruídos e a luminosidade da televisão, bem como a distração que o celular fornece, atrapalham o adormecimento e podem levar, em longo prazo, a quadros psicológicos em que o indivíduo não relaciona mais a sua cama e o contexto noturno como um momento de descanso. Nessa circunstância, é normal que apareçam casos de ansiedade relacionada ao sono, em que o indivíduo se acha incapaz de dormir; ou tenta excessivamente adormecer e não consegue iniciar o sono, devido ao nervosismo da situação e à preocupação. 

 

O tratamento da insônia pode ser não farmacológico, baseado em hábitos relacionados à “Higiene do Sono” (evitar estimulantes, evitar exercícios físicos perto da hora de dormir, criar uma rotina com horários fixos para o sono, entre outros) e em terapias comportamentais, que ajudam o indivíduo a lidar melhor com a situação por meio de técnicas psicoterápicas. O tratamento farmacológico deve ser feito sempre por profissionais especializados e em situações específicas que, realmente, exijam intervenção medicamentosa. A automedicação para tratar a insônia é um problema grave que pode gerar dependência pela substância, além de interações medicamentosas com outros fármacos e sequelas. A insônia é tratável, mas por profissionais especializados. Caso esteja passando por situações de dificuldade em manter ou iniciar o sono, procure assistência profissional.

 

Fonte: https://revistanovafamilia.com.br/os-males-da-insonia-e-a-importancia-do-tratamento-adequado - Eduardo de Sousa Martins e Silva - Redação - Foto : Reprodução

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

Alimentação saudável: cardápio, dicas, importância, como ter


Veja quais as comidas e bebidas que fazem parte da alimentação saudável, quais devem ser evitadas e muito mais

 

Ter uma alimentação saudável é fundamental para que as funções do organismo funcionem de forma equilibrada. De forma prática, uma alimentação saudável é aquela composta por todos os macro e micronutrientes. Mas então, o que é alimentação saudável?

 

O que é alimentação saudável

Alimentação saudável contém:

 

Os macronutrientes, que são os carboidratos (pães, massas e batatas, entre outros), gorduras (como os óleos, as oleaginosas, abacate e outros) e proteínas (peixes, ovos, carnes vermelhas, carne de frango, entre outros).

E também os micronutrientes, que são as vitaminas e minerais, presentes nos mais diversos alimentos, como frutas, verduras, legumes, entre outros.

Além disso, contém fibras, parte não digerível do alimento vegetal, a qual resiste à digestão e à absorção intestinal, com fermentação completa ou parcial no intestino grosso. Elas também são essenciais para a alimentação saudável e estão presentes nos alimentos integrais, nas frutas e verduras.

Uma alimentação composta por estes nutrientes de forma equilibrada costuma ser bem variada, não tem exageros e não segue nenhum tipo de modismo.

 

Importância da alimentação saudável

Ter uma alimentação saudável proporciona uma série de benefícios para as pessoas. Ela contribui para a melhora no sistema imunológico, na qualidade de sono, no trânsito intestinal, no humor, na capacidade de concentração e pode contribuir até mesmo para a perda de peso. Em gestantes, ela é essencial para o bom desenvolvimento do feto e em mulheres que amamentam irá contribuir para o desenvolvimento saudável do bebê. Entre outros inúmeros benefícios.

 

Pirâmide alimentar brasileira

 

A pirâmide alimentar foi adaptada para a população brasileira em 1999 pela nutricionista sanitarista Sonia Tucunduva Philippi, professora da Universidade de São Paulo. Esta pirâmide foi criada com o objetivo de facilitar o entendimento do público sobre quais os alimentos que devem ser mais ingeridos e quais devem ter um consumo menor.

A adaptação envolveu basicamente trocar alguns alimentos que não eram tão comuns no Brasil por outros nutricionalmente equivalentes, mas que eram ingeridos com maior frequência pelos brasileiros.

Os alimentos presentes na base da pirâmide são aqueles que devem ser mais consumidos. Quanto mais para cima o alimento estiver localizado, em menores quantidades ele deve ser ingerido.

A orientação de acordo com a pirâmide é ingerir 6 porções ao dia de carboidratos, como pães, arroz, batata, mandioca e outros, 3 poções de legumes e verduras, 3 de frutas, 3 de laticínios, como queijos, leite e iogurte, uma de carnes e ovos, uma de feijão e outras leguminosas, uma de óleos e outras gorduras e uma de açúcares e doces.

 

A seguir confira a pirâmide alimentar brasileira:


 

Quais são os macronutrientes?

Os macronutrientes consistem nas gorduras, carboidratos e proteínas. Os carboidratos são a principal fonte de energia do corpo, eles possuem 4 calorias por grama e se dividem entre simples e complexos.

 

Carboidratos simples

A digestão e absorção dos carboidratos simples acontece rapidamente levando a um aumento dos níveis de glicose no sangue (glicemia). Exemplos de alimentos que são fontes de carboidratos simples: frutas, mel, xarope de milho, açúcar. O excesso dos carboidratos simples pode favorecer problemas de saúde como diabetes.

 

Carboidratos Complexos

Já os carboidratos complexos possuem estrutura química maior (polissacarídeos). Por ser uma molécula maior são digeridos e absorvidos mais lentamente, ocasionando aumento gradual da glicemia. Exemplos de alimentos fontes de carboidratos deste grupo: arroz integral, pão integral, batata doce, massa integral. Estes carboidratos complexos são ricos em fibras e por isso contribuem para a melhora no trânsito intestinal, previnem o diabetes, ajudam na perda de peso, controle do nível de colesterol, entre outros.

 

Proteínas

Outro macronutriente é a proteína. Ela possui quatro calorias por grama e tem como uma de suas principais funções reparar as microlesões que ocorrem como um processo fisiológico normal quando se pratica atividade física e proporcionar a sua regeneração e formação de novas células musculares.

As proteínas podem ser encontradas em alimentos de origem animal, como carnes vermelhas, peixes, aves, laticínios e ovos. Elas também estão presentes nos alimentos de origem vegetal, especialmente leguminosas como feijão e soja.

 

Gordura

O outro macronutriente é a gordura e possui 9 calorias por gramas. Elas se dividem entre gorduras monoinsaturadas, poli-insaturadas e saturadas. As gorduras proporcionam saciedade e algumas delas proporcionam benefícios para o cérebro. As gorduras poli-insaturadas são encontradas em alimentos como a chia, a linhaça e peixes de água fria, salmão e sardinha por exemplo. Já as monoinsaturadas estão presentes em óleos, como o azeite e no abacate.

 

Quantidades recomendadas de macronutrientes

A recomendação é que uma alimentação saudável seja composta de 40 a 55% de carboidratos, 15 a no máximo 30% de proteínas, sendo metade de origem animal e outra vegetal, e entre 25 e 30% de gorduras, sendo um terço de saturadas, um terço de poli-insaturadas e um terço de monoinsaturadas.

 

O que comer

 

Carboidratos complexos, como as frutas

Proteínas vegetais, como soja, feijão, lentilha, grão de bico, quinoa

Proteínas animais, como peixes, as aves, os ovos e o leite semi-desnatado

Gorduras monoinsaturadas, como abacate

Fontes de ômega 3, como salmão, sardinha e outros peixes de águas frias, a chia e a linhaça

Vitamina A, nos ovos, cereais, cenoura

Vitaminas do complexo B, em carnes, leite e ovos

Vitamina C, em frutas como kiwi, laranja e acerola, dentre outros

 

Os carboidratos complexos, aqueles em que o açúcar demora mais para ser absorvido no sangue, e menor carga glicêmica, quantidade de açúcar presente no alimento, são os que devem estar presentes com maior frequência em uma alimentação saudável. As frutas, especialmente quando ingeridas com casca, e os alimentos integrais costumam ter estas características.

Quanto às proteínas, a recomendação é ingerir tanto aquelas de origem vegetal, como a soja e o feijão, quanto às de origem animal. Porém, uma pessoa consegue manter uma dieta vegetariana e ainda assim ser saudável. Fontes de proteínas de origem animal que vale a pena investir são aquelas com menor concentração de gorduras saturadas como os peixes, as aves, os ovos e o leite semi-desnatado. Quanto aquelas de origem vegetal, todas parecem ser boas alternativas, como o feijão, a soja, a lentilha, o grão de bico e a quinoa.

Quanto às gorduras, aquelas insaturadas são boas alternativas para a saúde. Vale investir em fontes de ômega 3 como o salmão, a sardinha e outros peixes de águas frias, a chia e a linhaça. Alimentos ricos em gorduras monoinsaturadas como o abacate e o azeite também são ótimas opções.

 

Macronutrientes para evitar

É importante reduzir o consumo de fontes de carboidratos com alto índice e taxa glicêmica, como o pão branco, a batata, a massa e o arroz branco. Isto porque eles podem levar a picos de insulina que em excesso favorecem desde o ganho de peso até o diabetes.

Quanto à proteína, é importante não abusar do consumo da carne vermelha. Ingerir cerca de 300 gramas deste alimento por semana já é o suficiente. O excesso de carne vermelha leva ao maior consumo de gorduras saturadas que aumenta o risco de problemas cardiovasculares, entre outros.

Em relação às gorduras o mesmo cuidado com a saturada é válido. Evite exagerar no consumo de fontes de gorduras saturadas, principalmente as carnes vermelhas gordurosas e o leite integral, entre outros.

 

Quais são os micronutrientes?

Entre os micronutrientes temos os minerais e as vitaminas, o que resulta em dezenas de substâncias essenciais para a manutenção da vida.

 

Vitaminas

Alguns bons exemplos de vitaminas são: vitamina A, importante para a visão e crescimento e que é encontrada em ovos, cereais fortificados, leite, cenoura, entre outros, vitaminas do complexo B, grandes aliadas do cérebro e que são encontradas principalmente em carnes, leite e ovos, e vitamina C, que melhora a imunidade e pode ser encontrada nas frutas como kiwi, laranja e acerola.

 

Minerais

Quanto aos minerais, eles se dividem entre macromineais, que precisamos ingerir em grandes quantidades, como o cálcio, e os elementos traços, que precisamos de pequenas porções, como o boro. Exemplos de macrominerais são o ferro, que previne anemia, é bom para o coração e pode ser encontrado em carnes, e o cálcio, aliado dos ossos e dentes que está presente principalmente nos laticínios.

Como existem diversos micronutrientes, a melhor maneira de saber que está ingerindo quantidades suficientes deles é manter sempre uma grande variedade na dieta. Procure consumir todos os grupos alimentares e seguir o conceito de variabilidade alimentar que sugere que a sua dieta abranja ao menos 30 alimentos. Produtos alimentares, como embutidos, bolachas recheadas, entre outros, não entram na conta.

 

Como ter uma alimentação saudável

Para ter uma alimentação saudável é importante que ela seja muito variada e conte com todos os grupos alimentares. Seguir o conceito de variabilidade alimentar, que sugere que a sua dieta abranja ao menos 30 alimentos, é uma boa ideia. Lembrando que produtos alimentares, como embutidos, bolachas recheadas, entre outros, não entram na conta.

Outro cuidado importante está na escolha dos alimentos. Em relação aos carboidratos é importante priorizar os complexos, como pães integrais, arroz e massas integrais. Já quando falamos de gorduras, as fontes de gorduras insaturadas devem ser ingeridas em maior quantidade, como as oleaginosas, o azeite, o abacate, o salmão e a chia. Quanto às proteínas, vale priorizar as versões magras, como peixes, aves, carnes vermelhas com pouca gordura e aquelas de origem vegetal, como feijão, lentilhas e soja.

 

O papel da água

A água é essencial para o transporte de nutrientes no organismo e a hidratação. A orientação é ingerir 30 ml de água por quilo de peso no dia, o que equivale a cerca de dois ou três litros de água por dia. A água não deve ser substituída por refrigerantes, sucos, especialmente os industrializados, e muito menos bebidas alcoólicas.

 

Sugestões de cardápio para alimentação saudável

Abaixo vemos a distribuição calórica por refeição baseada em uma dieta de 2000 kcal, composta por 6 refeições diárias.

 

Refeição         Sugestão

Café da manhã           Invista em frutas, cereais, pães integrais e oleaginosas. Para beber: sucos naturais, água de coco, chás, leite ou café. Um café da manhã ideal pode ter 20% do consumo diário, cerca de 400 kcal.

Lanche da manhã       Esta refeição deve ser leve e rápida, com alimentos de baixo índice glicêmico (devagar absorção). Invista em frutas, oleaginosas, alimentos naturais e integrais. Para beber: sucos naturais, chás ou água de coco. O lanche da manhã ideal pode ter 5% do consumo diário, cerca de 100 kcal.

Almoço           O prato recomendado para o almoço é dividido em quatro partes: duas partes preenchidas com saladas e legumes, uma parte com fontes de carboidrato e uma parte com fontes de proteína. Para beber: sucos naturais ou chás. O almoço ideal pode ter 30% do consumo diário, cerca de 600 kcal.

Lanche da tarde         Faça lanches que contenham carboidrato, proteína e gordura boa. Dê preferência aos alimentos naturais e integrais. Outras boas sugestões são as frutas secas, cereais ou castanhas. Para beber: café, chás ou iogurtes. O lanche da tarde pode ter 15% do consumo diário, cerca de 300 kcal

Jantar  Carboidratos, proteínas (de digestão simples), gorduras, vitaminas e minerais devem ser fornecidos adequadamente. Frutas e legumes são bons alimentos para essa refeição. Para beber: sucos naturais e chás. A janta pode ter 25% do consumo diário, 500 kcal

Ceia     Escolha um lanche rico em proteína. se quiser, pode adicionar uma fruta, que é um carboidrato leve ou, no máximo, 1 torrada integral. A ceia pode ter 5% do consumo diário, 100 kcal

Este exemplo pode variar de acordo com os hábitos alimentares e necessidades de cada indivíduo, mas a partir dele podemos observar que não se deve restringir a alimentação comendo muito pouco em alguns períodos e exagerando em outros.

 

Alimentos menos saudáveis

Doces, bolos, brigadeiro, alimentos industrializados e ricos em sódio, temperos prontos ente outros precisam ser evitados.

Alimentos que possuem grandes quantidade de gorduras saturadas e trans também devem ser evitados, especialmente as trans que não devem passar de dois gramas por dia. Os alimentos ricos em gorduras saturadas são as carnes vermelhas, especialmente as mais gordurosas, o leite integral e seus derivados e os queijos amarelos.

Alguns exemplos de alimentos que possuem a gordura trans são: margarinas sólidas ou cremosas, recheios de biscoitos, salgadinhos de pacote e congelados, como salgadinhos de festa, ou pizza congelada, pastéis, macarrão instantâneo, sopas e cremes em pó, coberturas, sorvetes, pães, alimentos pré-assados ou fritos, bolos, tortas, pipoca de micro-ondas, glacê pronto para consumo, dentre outros alimentos industrializados.

Apesar de serem prejudiciais para a saúde, é difícil restringir completamente o consumo deles. Saiba que isto não é necessário para manter uma alimentação saudável, basta não fazer com que o consumo deles não seja algo constante na sua dieta. Por exemplo: considerando que uma pessoa faça 5 refeições por dia, o que equivale a 35 refeições por semana. Se entre essas 35 refeições, 30 forem saudáveis e 5 não forem, isto provavelmente não irá comprometer a saúde de uma pessoa saudável.

 

Dicas para ter uma alimentação saudável

 

Não fique sem comer

Procure sentir prazer em comer (coma o que gosta!)

Priorize alimentos naturais

Substitua alimentos não tão saudáveis

Coma sem pressa

Não coma realizando outras atividades

Estabeleça metas semanais

Seja persistente

Beba bastante água

Introduza frutas no cardápio

Combine alimentos

Faça de 5 a 6 refeições por dia

Mastigue bem

 

Fontes consultadas - Nutrólogo Roberto Navarro - Nutricionista Rosana Farah, professora da Universidade Presbiteriana Mackenzie e membro da clínica Ávvia Medicina e Nutrição.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/alimentacao/tudo-sobre/20643-alimentacao-saudavel - Escrito por Bruna Stuppiello -Redação Minha Vida - Foto: Getty Images