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quinta-feira, 7 de setembro de 2023

Quais são e como usar medicamentos contra disfunção erétil


Entenda qual é o verdadeiro efeito das substâncias que atuam para combater essa condição

 

De acordo com uma estimativa da OMS (Organização Mundial da Saúde), cerca de 30% dos homens brasileiros sofrem com disfunção erétil. Dessa maneira, com a ajuda do médico cardiologista do Instituto Sírio-Libanês, Dr. Gabriel Elias Peñaranda, separamos algumas dicas sobre o uso de medicamentos para tratar essa condição.

 

Medicamentos que combatem a disfunção erétil

 

1) Como eles agem no organismo

Esses medicamentos não funcionam como afrodisíacos, ou seja, não alteram o desejo sexual. Eles fazem parte de uma classe de medicamentos chamados inibidores da fosfodiesterase, que ajudam a relaxar os vasos sanguíneos do pênis e facilitam o fluxo de sangue no órgão.

 

2) Quem pode tomar?

Indicado para pessoas do sexo masculino, que sofrem com impotência sexual e que já tenham passado no seu médico urologista para uma avaliação das possíveis causas do problema. Vale ressaltar que pessoas com alguma doença cardiovascular necessitam de uma avaliação com o cardiologista.

 

3) Quanto tempo dura o efeito?

O seu efeito depende do estímulo e pode durar entre 8h e 48h após ingerido.

 

4) Medicamentos contra disfunção erétil podem ser utilizados por quem não tem nenhuma patologia?

Eles não possuem indicação para melhorar o desempenho sexual de pacientes que não sofrem de disfunção erétil. Inclusive, o uso sem necessidade pode levar a uma super excitação e correr o risco de doenças penianas irreversíveis.

 

5) Quais são os possíveis efeitos colaterais?

Esses medicamentos podem ter efeitos indesejados em algumas pessoas, sendo os mais comuns: dor de cabeça, tontura, vermelhidão pelo corpo, congestão nasal, náuseas, distúrbios visuais e ondas de calor. Em casos raros, podem ocorrer pressão baixa, palpitações, dor no peito, vômito, zumbido e sangramento nasal.

 

Acréscimo

O Dr. Gabriel pontua que manter uma vida sexual ativa e segura, inclusive na terceira idade, é capaz de trazer benefícios tanto físicos quanto emocionais. Também que não existe uma idade limite para a atividade sexual e depende de muitos fatores nas condições físicas e de saúde da pessoa quanto da libido ou desejo sexual. Por isso, muitas vezes o uso de comprimidos estimulantes pode ajudar, mas essas pílulas precisam de prescrição individual, mesmo que não demandem receita em farmácias.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/dia-6-9-quais-sao-e-como-usar-medicamentos-contra-disfuncao-eretil/ - By Guilherme Faber - Shutterstock


“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. (João 8:33)


quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023

Saiba como usar o método ABCDE para identificar precocemente o câncer de pele


Incidência dessa doença é alta e ferramenta auxilia no autoexame para diagnóstico precoce

 

De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), estima-se que, a cada três anos, surgem cerca de 176.930 casos de câncer de pele somente no Brasil. Logo, é fundamental estar atento às pintas que aparecem na pele, pois algumas delas podem indicar a presença da doença.

 

A dermatologista Paula Rahal afirma que lesões na pele que não cicatrizam exigem atenção. “Observar manchas com mais de uma coloração ou que mudem de cor, ou se o tamanho aumenta de forma repentina são indícios importantes”, diz.

 

Método “ABCDE”

O método “ABCDE” foi criado com o intuito de ajudar a observar essas alterações em casa para identificação precoce do melanoma: o tipo mais raro, mas mais perigoso de câncer de pele. O autoexame é importante porque é por meio dele que se pode fazer um acompanhamento e procurar atendimento médico precoce. “Esse tipo de tumor surge com aparência de sinal ou pinta que sofre alterações e algumas vezes sangram”, explica a oncologista Isabella Tavares.

 

Como usar o “ABCDE” do melanoma

A de Assimetria: é preciso observar se a pinta é simétrica ou não. A lesão é dividida em quatro partes, passando uma linha na horizontal e outra na vertical. Compara- se parte de baixo com a de cima e direita com esquerda, ou seja, caso tenha tamanhos diferentes e/ou formato irregular, é suspeita.

B de Borda: a borda das pintas devem ser regulares e lisas. Se houver irregularidades, também podem ser indício da doença.

C de Cor: quanto as pintas que apresentam cores diferentes, como vermelho, branco, preto, tons cinza-azulados, ou mesmo mais de uma cor, são suspeitas.

D de Diâmetro: os sinais devem ter menos de seis milímetros de diâmetro. Quanto maior o tamanho, maior o risco.

E de Evolução: qualquer sinal de evolução, seja o aumento no tamanho, mudança na cor e/ou no formato da pinta, é preciso buscar um dermatologista.

Locais em que mais aparecem as pintas

Embora seja o câncer de pele com maior risco de morte, o diagnóstico precoce leva as chances de cura do melanoma a mais de 90%. “Nas mulheres, as pintas aparecem com mais frequência nas pernas. Já nos homens, o mais comum são as pintas que aparecem no tronco. Para os dois gêneros, pescoço, colo e rosto também são áreas normalmente em que os sinais aparecem”, diz Paula Rahal.

 

Diagnóstico do câncer de pele

O autoexame não substitui o diagnóstico médico, mas acelera o processo de tratamento. “Uma pinta pode parecer relativamente normal para um paciente e ser um melanoma. Além da observação frequente, consultas e exames com o dermatologista pelo menos uma vez ao ano são importantes para perceber esses sinais logo cedo”, afirma a médica.

 

Importância da proteção solar

O protetor solar tópico ainda é a melhor forma de prevenção contra o câncer de pele. Chapéus, óculos, roupas contra raios UV também são formas de proteção solar. A velha dica de evitar a exposição ao sol das 10h às 16h ainda é muito importante, já que este é o período de pico dos raios UVB, em especial no verão.

 

“Para aplicação do protetor solar , tanto em dias ensolarados quanto nublados, a regra das colheres deve ser seguida. Uma colher de chá rasa de produto para o rosto e três colheres de sopa para o corpo. O fotoprotetor deve ser aplicado de manhã e reaplicado à tarde. Pessoas que transpiram muito ou estão em contato com água, como na praia ou na piscina, devem fazer a reaplicação a cada duas horas”, complementa Paula.

 

Uso de protetor solar em crianças

Em crianças , o uso de protetor solar também é importante para prevenir o surgimento de cânceres de pele quando adultos, já que as queimaduras solares podem favorecer o surgimento da doença. “Quanto mais cedo se iniciar a prevenção, melhor. Se o cuidado com a pele foi iniciado desde a infância, as chances de desenvolver câncer de pele no futuro caem muito”, diz a oncologista Isabella Tavares.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2023-02-02/saiba-como-usar-o-metodo-abcde-para-identificar-precocemente-o-cancer-de-pele.html - Redação EdiCase

quinta-feira, 16 de junho de 2022

8 benefícios da pimenta para a saúde e como usar cada tipo


Os tipos de pimenta mais conhecidos são a pimenta-do-reino, a pimenta-de-cheiro e a pimenta malagueta, que são adicionadas principalmente para temperar carnes, peixes e frutos do mar, além de poderem ser usadas em molhos, massas e risotos.

 

As pimentas variam de acordo com sua origem e seu poder de picância, mas todas fornecem benefícios para a saúde, pois são ricas em capsaicina, um poderoso antioxidante e anti-inflamatório que ajuda a melhorar a digestão e aliviar a dor.

 

Veja com a nutricionista Tatiana Zanin, os principais benefícios e como consumir a pimenta:

 

Os benefícios da pimenta são devidos principalmente à presença da capsaicina, que tem ações importantes para o organismo como:

 

Aliviar a congestão nasal;

Aliviar a dor, pois libera hormônios no cérebro que são a sensação de prazer e bem-estar;

Prevenir alguns tipos de câncer, pois tem alto poder antioxidante;

Agir como anti-inflamatório;

Estimular a digestão;

Aumentar a libido;

Favorecer o emagrecimento, pois acelera o metabolismo;

Melhorar a coceira e as feridas na pele em casos de psoríase.

Quanto mais forte o sabor da pimenta, maior o seu conteúdo de capsaicina, que está presente principalmente nas sementes e nas nervuras da casca da pimenta.

 

Como usar os diferentes tipos de pimenta

Os tipos de pimenta variam de acordo com a região que são produzidas, o tamanho, a cor e a força do sabor que elas trazem. Na lista a seguir, a ardência da pimenta está classificada de 0 a 7, e quanto maior a classificação, mais forte é a pimenta.

 

Caiena ou dedo-de-moça: usada principalmente para produção de molhos e picles. Picância: 6;

Pimenta-de-cheiro: indicada principalmente para temperar peixes e crustáceos, também podendo ser usada para pratos com frango, risotos e legumes refogados. Picância: 3;

Pimenta-do-reino: muito utilizada na culinária mundial, pode ser usada como tempero para todos os tipos de pratos. Picância: 1-2;

Malagueta e Cumari: usadas para temperar feijoada, carnes, acarajé, bolinhos e pastéis. Picância: 7;

Fidalga: usada para temperar peixes e fazer marinadas de legumes e comidas em conserva. Picância: 4;

Cambuci e americana: são pimentas doces, muito usadas recheadas, grelhadas, assadas ou em pratos com picles e queijos. Picância: 0.

É importante lembrar que apesar de trazer benefícios para a saúde, o uso excessivo de pimentas pode irritar o intestino e piorar os sintomas de úlcera, gastrite e hemorroidas.

 

Informação nutricional da pimenta

A tabela abaixo traz a informação nutricional para 100 g de cada tipo de pimenta, o que equivale a 10 pimentas de tamanho médio.

 

               Pimenta Malagueta Pimenta-do-reino Pimenta Verde

Energia            38 kcal                   24 kcal               24 kcal

Carboidrato       6,5 g                      5 g                       4,3 g

Proteína              1,3 g                    1 g                        1,2 g

Gordura              0,7 g                    0,03 g                  0,2 g

Cálcio                 14 mg                   --                        127 mg

Fósforo               26 mg                  --                         130 mg

Ferro                   0,45 mg                --                        5,43 mg

 

Além da fruta fresca, a capsaicina, substância ativa da pimenta, também pode ser encontra da em cápsula chamadas Capsicum, que devem ser tomadas diariamente em doses entre 30 a 120 mg, sendo 60 mg a dose mais utilizada.

 

Como usar a pimenta para emagrecer

Para ajudar a emagrecer, a pimenta deve ser usada na forma fresca, desidratada ou em molhos caseiros, podendo ser adicionada às refeições, especialmente o almoço e o jantar. Outra sugestão para potencializar a perda de peso é adicionar uma pitada de pimenta em sucos, vitaminas e na água, pois isso ajuda a acelerar o metabolismo durante todo o dia, queimando mais calorias. Veja outras dicas simples para emagrecer e perder barriga.

 

Como fazer pimenta em conserva

É possível plantar pimenta em casa e fazer conservas para temperar as refeições. Em casa, a pimenta deve ser plantada vasos médios, de cerca de 30 cm de diâmetro, devendo ser regada sempre que a terra estiver seca, de preferência pela manhã ou ao final da tarde. Se necessário, deve-se amarrar uma estaca fina ao lado do pimenteiro, para guiar seu crescimento. A seguir está uma receita de pimenta em conserva.

 

Ingredientes:

300 g de pimenta de sua preferência;

300 ml de vinagre de álcool branco;

2 colheres de sopa de sal;

Folhas de louro a gosto;

Alho a gosto.

 

Modo de Preparo:

Passar óleo ou azeite nas mãos para evitar que a ardência da pimenta passe para a pele. Lavar e secar bem as pimentas, colocando-as em camadas em um recipiente de vidro lavado e fervido. Acrescentar folhas de louro e dentes de alho para dar mais sabor à conserva. Em seguida, misturar em outro recipiente o vinagre e o sal, e colocar no vidro junto com as pimentas. Tampar bem e usar a conserva quando desejar.

 

A pimenta faz mal?

O consumo frequente da pimenta em todas as refeições ou até mesmo o consumo de uma grande quantidade de pimenta somente no almoço ou no jantar pode ser prejudicial para o estômago. Assim, pessoas que têm o estômago sensível ou sentem algum desconforto ao consumir pimenta, devem consumir este alimento em menor quantidade e de forma esporádica para evitar gastrite ou úlcera gástrica.

 

Além disso, o consumo excessivo ou frequente da pimenta pode aumentar o risco de hemorroidas, que são pequenas veias dilatadas no ânus, causado dor anal e dificuldade para evacuar. Por isso, quem possui hemorroidas não deve consumir nenhum tipo de pimenta, especialmente durante um período de crise. No entanto, fora das crises, o consumo de pimenta pode ser moderado e esporádico.

 

Fonte: https://www.tuasaude.com/tipos-e-beneficios-da-pimenta/ - Revisão clínica: Tatiana ZaninNutricionista


E, tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor e não aos homens, sabendo que recebereis do Senhor o galardão da herança, porque a Cristo, o Senhor, servis.

Colossenses 3:23-24


sábado, 5 de fevereiro de 2022

Protetor solar: veja o tipo certo para cada pele e como usar


Não é só comprar qualquer protetor e passar uma vez ao dia, pois ele não vai ser eficiente desse jeito

 

Usar protetor solar é um cuidado recomendado por todos os dermatologistas e outros profissionais que cuidam da saúde e estética da pele. Já estamos acostumados com esse produto, mas nem todo mundo sabe qual tipo escolher, nem como usar do jeito certo. Então, é isso que vamos ver agora.

 

Por que é tão importante usar filtro solar?

Quando você usa filtro solar corretamente, consegue prevenir queimaduras de sol e preservar a pele sem que haja envelhecimento precoce, por excesso de exposição solar.

Também se protege contra o câncer de pele, especialmente o tipo não-melanoma que, segundo o Instituto Nacional de Câncer – INCA, é o tipo de câncer mais incidente na população brasileira.

O filtro solar é especialmente importante para pessoas de pele sensível, como bebês, crianças, idosos e pessoas com a pele muito clara. Mas, ele é importante para todos.

Basta ficar algumas horas embaixo de sol quente sem usar protetor para ver o resultado desastroso. E a longo prazo ele também está agindo, mas você só vai perceber daqui a algumas décadas.

 

Tipos de protetor solar e como escolher

Você deve saber que o protetor solar é classificado de acordo com o Fator de Proteção Solar – o que conhecemos por FPS.

Existe também a classificação de proteção para os raios ultravioleta do tipo A e B (UVA e UVB). Observe isso no rótulo do produto quando for comprar. A proteção UVB é contra as queimaduras solares, enquanto a proteção UVA atua contra o envelhecimento precoce e o câncer de pele.

Existem outros tipos de protetores, de acordo com sua finalidade, que pode ser para pele do corpo, do rosto, lábios, em creme, spray e outros. Mas, a questão principal é escolher o FPS certo para cada tipo de pele.

 

FPS 50

Para adultos com peles claras e sensíveis, e para crianças. A pele que precisa desse tipo tem sardas no rosto, queima-se muito facilmente e nunca fica bronzeada, apenas avermelhada.

 

FPS 30

Para adultos com peles morenas-claras e cabelo castanho-escuro ou preto. Esse tipo de pele se queima, porém, também se bronzeia.

 

FPS 20

Para adultos com pele negra, que raramente se queima e bronzeia muito, mesmo que o bronzeado não seja muito visível.

 

Como aplicar protetor solar do jeito certo?

Não basta passar mais ou menos o protetor solar de manhã cedo e não reaplicar. Tão importante quanto escolher o FPS adequado, é saber como usar o produto para ele fazer efeito.

Passe o protetor solar na pele ainda seca, pelo menos 15 minutos antes da exposição solar. Na hora de aplicar, passe o protetor por todo o corpo de maneira uniforme, cobrindo também os pés e as orelhas.

Repasse o protetor solar a cada 2 horas, mesmo que não tenha molhado a pele.

Além do protetor comum, lembre-se de usar protetor labial e um protetor solar próprio para o rosto.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/protetor-solar/ - por Priscilla Riscarolli


Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra.

2 Timóteo 3:16-17


quarta-feira, 18 de agosto de 2021

Como usar seu travesseiro e evitar dor nas costas


Veja dicas de como posicionar corretamente um ou mais travesseiros na hora de dormir e cuide da sua coluna

 

Você é do time que sofre com dor nas costas? Se sim, saiba que não está sozinho! É fato que, muitas pessoas, pelo menos uma vez na vida acabarão sentindo esse incômodo. As dores nas costas são causadas, muitas vezes, por estresse ou tensão devido a uma postura errada ao trabalhar, uma posição inadequada na hora de dormir ou outros hábitos de vida.

 

Algumas pessoas sentem, inclusive, dificuldade para dormir como resultado de dores ao deitarem na cama, e isso tem muito a ver sobre a posição em que você dorme, como posiciona o seu travesseiro e quantos travesseiros utiliza durante a noite, sabia? Pois é!

 

O posicionamento da almofada é uma estratégia que pode ser diferente de pessoa para pessoa, mas saber como posicionar corretamente o seu travesseiro na cama pode ajudar a reduzir e prevenir dores e preparar o seu corpo para uma noite de sono melhor. Eu te mostro como!

 

Travesseiro com toalha enrolada na base:

Pegue uma toalha grande, enrole-a e coloque-a na base do travesseiro. O rolo proporcionará um ótimo lugar para descansar a curva do pescoço, mantendo a coluna alinhada. Essa tática funcionará se você estiver deitado de costas ou de lado e geralmente vai muito bem para pessoas com dores no pescoço.

 

Travesseiro posicionado de maneira longa:

Às vezes, colocar os travesseiros no caminho mais longo do corpo ajuda a manter você em uma posição menos dolorosa. Para quem tem problemas respiratórios, por exemplo, essa é uma boa maneira de ficar um pouco apoiado. Coloque os travesseiros sob as omoplatas e não apenas sob o pescoço.

 

Travesseiro corporal para dormir semi-caído:

Apostar em travesseiros corporais ou alinhar uma fileira de travesseiros para abraçar é uma ótima solução para muitos tipos de dor. Se você não pode deitar diretamente sobre um ombro, mas gosta de dormir de lado, essa pode ser uma boa estratégia. Ela também funciona bem para quem gosta de deitar de barriga para baixo, mas não consegue no momento.

 

Coloque o travesseiro corporal ao seu lado e deite-se em cima dele, mas apenas na metade do caminho. Depois, ajeite a perna e o braço por cima do travesseiro.

 

Travesseiro entre os joelhos:

Se você dorme de lado, a recomendação é colocar um travesseiro entre os joelhos. Ao deitar de lado, naturalmente ocorre uma inclinação para baixo da lateral do quadril até o joelho, e isso coloca tensão nos quadris, geralmente resultando em dor. Por outro lado, posicionar o travesseiro entre os joelhos ajuda a evitar a tração para baixo no quadril, alinhando o joelho e o tornozelo com o quadril.

 

Colocar a almofada dessa forma também é importante após uma cirurgia de quadril ou joelho.

 

Se você tiver que se virar de um lado para o outro e estiver preocupado com a possibilidade de rolar na cama, coloque travesseiros também atrás de você nesta posição. Assim, quando você tentar rolar, os travesseiros irão pará-lo e lembrá-lo de ficar de lado.

 

Travesseiros colocados sob os joelhos:

Algumas pessoas que têm dor nas costas sentem-se melhor deitadas de barriga pra cima, outras de barriga para baixo, com uma perna dobrada para o lado, e algumas pessoas se sentem melhor de costas, com as pernas elevadas. Colocar travesseiros bem abaixo dos joelhos e tornozelos pode aliviar a coluna vertebral quando estiver deitado de costas, proporcionando um bom alívio da dor.

 

Lembre-se: o relaxamento é a chave. Não importa a posição que você escolher, manter a coluna confortável é a parte mais importante da equação. Você pode notar lacunas entre seu corpo e a cama que tencionam seus músculos e sua coluna. Por isso, use travesseiros para preencher esses espaços.

 

O seu travesseiro deve embalar toda sua cabeça e pescoço e ajudar a apoiar a parte superior da sua coluna. Se você dorme de costas, o travesseiro deve preencher completamente o espaço entre o pescoço e o colchão. Se você dorme de lado, tente usar um travesseiro mais grosso para manter sua cabeça alinhada com o resto do corpo.

 

A criatividade com os travesseiros pode ajudar muito a prevenir e reduzir a dor em várias partes do corpo. Mas se isso não ajudar, não deixe de procurar um especialista para investigar melhor esse incômodo.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/fitness/materias/37772-como-usar-seu-travesseiro-e-evitar-dor-nas-costas - Escrito por Bernardo Sampaio

quinta-feira, 15 de abril de 2021

Importância das máscaras N95: entenda como usar, higienizar e fazer rodízio entre elas


Especialistas tiram dúvidas sobre a capacidade de proteção, reutilização e armazenamento das máscaras também conhecidas como PFF2, cada vez mais populares

 

O agravamento da pandemia de Covid-19 e a disparada no número de internações e mortes levaram a um aumento na procura por novas formas de se proteger. As máscaras N95 – que no Brasil são padronizadas com a sigla PFF-2 –, consideradas o padrão-ouro para proteção, despontaram como uma das melhores alternativas para quem precisa sair de casa. A seguir especialistas respondem às principais dúvidas sobre esse tipo de máscara:

 

O que é uma máscara PFF2?

É uma máscara com alta capacidade de filtração de partículas, que atende ao padrão N95 da classificação de filtragem do ar do Instituto Nacional de Segurança de Saúde Ocupacional, dos Estados Unidos. Por filtrar uma porcentagem maior de partículas de um ambiente, oferece maior proteção e deve ser utilizada em situações de maior risco. A PFF, ou Peça Facial Filtrante, é um Equipamento de Proteção Individual (EPI) que cobre o nariz e a boca.

O reforço da N95 está nas seguintes camadas de proteção: externa, de fibra sintética de polipropileno; do meio, de fibras sintética estrutural; camada filtrante de fibra sintética com tratamento eletrostático, e camada interna de fibra sintética de contato facial.

 

Qual a diferença entre uma máscara PFF2 e uma N95?

Os dois nomes se referem ao mesmo produto: o termo PFF2 (Peça Facial Filtrante) é utilizado pelos órgãos reguladores no Brasil para descrever os equipamentos de proteção com filtragem superior a 95%. A N95 é nomeada assim pelas agências americanas e europeias.

 

Por que a PFF2 protege mais?

São máscaras com alto grau de filtração de partículas. Elas são projetadas considerando uma análise dos vários níveis de risco das pessoas, de acordo com os ambientes de trabalho interno ou externo.

O agravamento da pandemia de Covid-19 e a disparada no número de internações e mortes levaram a um aumento na procura por novas formas de se proteger. As máscaras N95 – que no Brasil são padronizadas com a sigla PFF-2 –, consideradas o padrão-ouro para proteção, despontaram como uma das melhores alternativas para quem precisa sair de casa. A seguir especialistas respondem às principais dúvidas sobre esse tipo de máscara:

 

O que é uma máscara PFF2?

É uma máscara com alta capacidade de filtração de partículas, que atende ao padrão N95 da classificação de filtragem do ar do Instituto Nacional de Segurança de Saúde Ocupacional, dos Estados Unidos. Por filtrar uma porcentagem maior de partículas de um ambiente, oferece maior proteção e deve ser utilizada em situações de maior risco. A PFF, ou Peça Facial Filtrante, é um Equipamento de Proteção Individual (EPI) que cobre o nariz e a boca.

O reforço da N95 está nas seguintes camadas de proteção: externa, de fibra sintética de polipropileno; do meio, de fibras sintética estrutural; camada filtrante de fibra sintética com tratamento eletrostático, e camada interna de fibra sintética de contato facial.

 

Qual a diferença entre uma máscara PFF2 e uma N95?

Os dois nomes se referem ao mesmo produto: o termo PFF2 (Peça Facial Filtrante) é utilizado pelos órgãos reguladores no Brasil para descrever os equipamentos de proteção com filtragem superior a 95%. A N95 é nomeada assim pelas agências americanas e europeias.

 

Por que a PFF2 protege mais?

São máscaras com alto grau de filtração de partículas. Elas são projetadas considerando uma análise dos vários níveis de risco das pessoas, de acordo com os ambientes de trabalho interno ou externo.

 

Qual é melhor: PFF2 com válvula ou sem válvula?

As máscaras sem válvula são melhores, devido ao nível de proteção de terceiros. No caso das que têm válvula, se a pessoa que usar estiver doente, poderá continuar a transmitir o vírus. Já as máscaras sem válvula protegem quem utiliza e as demais pessoas.

 

Como colocar uma máscara PFF2?

Ao colocar a máscara, é fundamental que ela esteja vedada no nariz e abaixo do queixo, de forma a garantir o poder de filtração.

 

Onde devo usar uma máscara PFF2?

Esse tipo de máscara é ideal para ambientes fechados. Elas são utilizadas nos hospitais, normalmente indicadas para profissionais de saúde que atuam em áreas com o maior risco de aspersão de gotículas que permanecem no ar em um ambiente fechado.

 

A máscara PFF2 é descartável? Quantas vezes posso usar?

Não são máscaras descartáveis. O tempo de validade é variável e está condicionado ao período de utilização em relação ao risco de exposição. Conservadas da maneira adequada, podem ser usadas de sete a 15 dias.

 

Como fazer o rodízio de máscaras PFF2?

O ideal é ter uma máscara para cada dia de exposição: se você trabalha de segunda a sexta, deve ter cinco máscaras. Cada uma deve ficar “respirando” de 3 a 5 dias. Intercale as máscaras.

 

Onde devo guardar as máscaras usadas?

Elas podem ser penduradas em algum local para arejar. Evite colocá-las em sacolas plásticas, porque elas ficam úmidas e acabam durando menos tempo. Guarde-as em caixas de sapato ou de papel, ou em envelopes - preferíveis no lugar de recipientes de plástico.

 

Como higienizar uma máscara PFF2? Ela é lavável?

A higienização pode levar à quebra da barreira de proteção, comprometendo o uso. Portanto, essas máscaras não devem ser higienizadas ou lavadas. O ideal é conservar o material sem dobrar ou amassar, de modo a preservar a eficácia da filtração.

 

Preciso utilizar a PFF2/N95 junto com outra máscara?

As máscaras filtrantes não devem ser utilizadas com nenhuma outra máscara por cima ou por baixo. A PFF2 é suficiente, porque tem várias camadas de filtragem. São máscaras que protegem muito e são facilmente encontradas em lojas de material de construção, além de serem mais barata nesses lugares.

 

Crianças podem usar máscaras PFF2?

Esse tipo de máscara não é indicado para crianças, pelo desenho anatômico, pelo risco, e pela forma como as crianças respiram. O ideal é que crianças de até dois anos não utilizem máscaras. Crianças de idade entre dois e seis anos devem utilizar máscaras de forma assistida por um adulto. Já as maiores de seis anos devem usar máscaras cirúrgicas simples, também sob acompanhamento.

 

Como saber se as máscaras são confiáveis?

É preciso observar se elas têm o selo do Inmetro e o registro na Anvisa. Especialistas ouvidos pela CNN explicaram todos os procedimentos que devem ser seguidos para reconhecer as máscaras falsificadas. Denúncias apontam que o aumento da procura por esses produtos gerou uma rede de falsificação que vende as imitações livremente pela internet, inclusive em sites de grandes varejistas.

 

Qual o preço de uma máscara PFF2?

O preço varia de acordo com a demanda, mas, em geral, sempre com um valor um pouco mais alto que o das demais.

 

Qual a diferença da N95 para a KN95?

Nenhuma. Normalmente são especificações de tiras, forma de colocação ou questões anatômicas, como a fixação na cabeça ou nas orelhas. São utilizadas da mesma forma, para filtrar de acordo com a exposição ao risco de partículas suspensas no ar.

 

Informações:CNN Brasil saúde.

 

Fonte: https://revistanovafamilia.com.br/importancia-das-mascaras-n95-entenda-como-usar-higienizar-e-fazer-rodizio-entre-elas - Redação - Foto: Roman Lukiw Photography/Getty Imagees

domingo, 7 de fevereiro de 2021

Máscara ajuda na prevenção da COVID-19: quais cuidados ter?


Entenda como o uso de máscaras é eficiente no combate ao novo coronavírus e qual é o jeito certo de usá-las

 

Por conta da evolução da pandemia do novo coronavírus, a determinação do uso obrigatório de máscara em ambientes públicos, estabelecimentos em geral e meios de transporte trouxe uma nova perspectiva para o que antes poderia ser visto como exagero por parte de alguns indivíduos.

 

A recomendação dos órgãos públicos de saúde passou a ser uma medida fundamental no combate à COVID-19, mobilizando toda a população a adotar o acessório como meio de proteção contra o vírus. Como incentivo, campanhas de níveis nacionais foram lançadas, a exemplo da "Todos Pela Saúde", promovendo hashtags como #usarmascarasalva.

 

Na verdade, as máscaras são indicadas apenas para certos grupos de pessoas e não fazem parte da lista de métodos protetivos divulgada pelo Ministério da Saúde e pela Organização Mundial da Saúde (OMS). No lugar disso, as recomendações são:

 

Embora tenham se tornado itens essenciais neste período, as máscaras ainda são alvo de dúvidas sobre sua efetividade na prevenção ao coronavírus. Os modelos caseiros, utilizados e indicados para a grande parte da população, não fornecem a mesma proteção que as máscaras cirúrgicas. Porém, ainda podem reduzir consideravelmente o risco de contaminação, o que acontece por uma série de fatores. Entenda:

 

Uso de máscara contra coronavírus

O consenso é que as máscaras cirúrgicas são efetivas na prevenção de uma série de infecções respiratórias, como a COVID-19. No entanto, como explica a infectologista Raquel Muarrek, órgãos internacionais de saúde afirmam que o uso do equipamento é prioritário aos trabalhadores que sofrem alta exposição ao vírus, como médicos e outros profissionais da área.

 

Essa indicação se estende também aos pacientes que apresentam quadros sintomáticos que possam ser de COVID-19, com a presença de tosse e febre, por exemplo. Com o tempo, o avanço da pandemia passou a pedir por maiores medidas de prevenção, mas o medo da escassez de equipamentos de proteção individual (EPIs) para quem estava mais exposto também precisou ser ponderado.

 

Foi, então, dada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a recomendação emergencial do uso de máscaras caseiras de tecido. Apesar de não terem a mesma efetividade que os modelos industriais, essas versões conseguem reduzir o risco de contaminação se comparado à não utilização das mesmas, como mostrado em uma revisão sistemática das pesquisas médicas sobre o assunto.

 

Um segundo ponto é que, de acordo com um estudo publicado no Journal of General Medicine, ainda que parte do vírus atravesse o tecido, o uso de máscara pode reduzir o tamanho da carga viral que entra em contato com o organismo da pessoa. De acordo com a análise, isso pode ter efeito na gravidade da doença, fazendo com que ela se apresente de forma mais branda.

 

Além disso, ao usar máscaras, também há a diminuição da disseminação do coronavírus por aqueles indivíduos que não apresentam sintomas, os chamados assintomáticos. "A presença do vírus está em superfícies, como objetos, roupas e mãos", explica a infectologista Raquel Muarrek. Desse modo, ao utilizar o equipamento, a pessoa contaminada resguarda a saúde dos outros, bloqueando a transmissão ativa do patógeno.

 

Portanto, é importante seguir as instruções de higiene dadas pelo Ministério da Saúde, que ainda são melhor medida preventiva contra o novo coronavírus. Assim, todos estarão devidamente protegidos e pensando no benefício de quem mais precisa.

 

É importante que a utilização das máscaras deve ser sempre acompanhada dos demais cuidados de higiene e distanciamento social. Assim, todos estarão devidamente protegidos e cuidado também de quem está ao redor. As principais recomendações de prevenção à COVID-19 do Ministério da Saúde são:

 

Higienizar frequentemente as mãos com água e sabão ou álcool em gel

Evitar aglomerações

Manter os ambientes ventilados

Não compartilhar objetos de uso pessoal

 

Qual a forma certa de usar máscaras

Para que as máscaras não tenham o efeito oposto ao desejado e acabem aumentando riscos de contaminação, é preciso seguir algumas instruções para o uso correto do equipamento. O Hospital Albert Einstein, referência no atendimento aos pacientes com COVID-19 em São Paulo, compartilhou algumas dicas de uso:

 

Antes de colocar a máscara, higienize adequadamente as mãos

Coloque a máscara sobre o nariz e a boca, tomando cuidado para não deixar espaços entre a pele e a máscara

Mesmo com a máscara, cubra o rosto ao tossir ou espirrar

Mantenha as mãos higienizados e evite tocar na máscara

Troque a máscara quando ela estiver úmida

Nunca reutilize uma máscara descartável

Sempre remova a máscara pelas cordinhas e nunca toque na parte da frente

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/materias/36075-mascara-ajuda-na-prevencao-da-covid-19-quais-cuidados-ter - Escrito por Clovis Filho

sábado, 6 de fevereiro de 2021

Melhore radicalmente suas máscaras com esses 4 hacks e dicas


Com novas cepas mais contagiosas do coronavírus se espalhando, e os níveis de transmissão ainda muito altos em muitos lugares, alguns especialistas em saúde pública recomendam melhorar as nossas máscaras básicas de pano que muita gente tem usado durante a pandemia.


“Uma máscara de pano pode ser 50% eficaz no bloqueio de vírus e aerossóis”, diz Linsey Marr, pesquisadora da Virginia Tech que estuda a transmissão de vírus no ar. “Estamos no ponto agora … que precisamos de mais de 50%.”

 

Quando você está ao ar livre, onde o ar fresco pode dispersar rapidamente gotículas de vírus e partículas menores, uma máscara de pano é o suficiente, diz Marr. Mas partículas infecciosas podem se acumular em lugares fechados, e é aí que você precisa de uma máscara melhor. “Agora estou usando minha máscara melhor para ir ao supermercado. Eu não fazia isso antes”, diz Marr.

 

O ideal seria que todos nós estivéssemos usando máscaras N95 de uso médico — chamadas assim porque bloqueiam pelo menos 95% das partículas quando usadas corretamente. Mas elas devem ser reservadas para os profissionais de saúde.

 

Felizmente, há outras maneiras de aumentar fundamentalmente a proteção que sua máscara facial oferece de acordo com estas dicas da NPR.

 

4. Use duas máscaras

O conceito de duas máscaras tem recebido muita atenção ultimamente, especialmente depois que o Dr. Anthony Fauci, o maior especialista em doenças infecciosas dos EUA, promoveu o seu uso.

Primeiro coloque uma máscara cirúrgica mais próxima do seu rosto, diz Marr, e depois coloque outra de pano por cima. Use uma máscara cirúrgica feita de um material que não seja tecido mas de polipropileno, porque esse material contém uma carga eletrostática que faz que ele prenda as partículas. (Algumas máscaras cirúrgicas são feitas de papel.)

A desvantagem das máscaras cirúrgicas é que muitas delas não se ajustam bem e a capacidade de uma máscara de filtrar partículas depende também de como ela se ajusta ao seu rosto. Ao colocar uma máscara de pano por cima você pode obter um ajuste mais justo, ao mesmo tempo em que inclui uma camada extra de filtragem, diz Marr, que contribuiu em um artigo sobre recomendando mascaramento duplo.

Mas não continue empilhando máscaras, ela adverte; apenas uma máscara adicional é suficiente. Se suas máscaras aumentarem muito a resistência o ar vai vazar pelas laterais. “É como se você tivesse um buraco na máscara”, diz ela.

Mesmo se você usar duas máscaras que tem eficácia de apenas cerca 50% no bloqueio de partículas, quando você coloca uma sobre a outra você pode ter uma combinação com 75% de eficácia ou mais, diz Marr.

Veja como Marr explica essa matemática: “Se você tem 100 vírus que estão voando em direção à sua máscara que é 50% eficaz, então 50 deles serão filtrados e 50 passarão. Quando esses 50 chegarem à segunda máscara, 25 serão filtrados e 25 passarão. Assim, a eficiência global é de 75%.”

Monica Gandhi, médica infectologista da Universidade da Califórnia em São Francisco (EUA), diz que usar duas máscaras é especialmente importante para pessoas em circunstâncias específicas: adultos que trabalham em ambientes fechados com muitas pessoas e aqueles vulneráveis que entram em áreas fechadas ou locais com alto risco de transmissão.

 

3. Adicione um filtro

Se usar duas máscaras não é para você ainda é possível obter um aumento de eficácia semelhante na filtragem usando uma máscara de duas camadas com um bolso para filtro, diz Gandhi. As camadas externas devem ser feitas de um tecido que fique vem ajustado ao rosco, sem frestas.

Marr sugere usar uma máscara cirúrgica no bolso do filtro. Você pode cortar a máscara cirúrgica para caber no bolso, se necessário. Ela diz que os filtros HEPA cortados dos filtros usados em limpadores de ar portáteis funcionam muito bem (veja vídeo dela); um filtro de carbono PM2.5 também deve resolver, desde que seja flexível.

Outra opção de filtro: um material disponível em lojas de tecidos é o TNT (tecido não tecido). Ele é feito de polipropileno, então também possui o poder da eletricidade estática para capturar partículas.

Adicionar um filtro feito de duas camadas de polipropileno poderia aumentar a eficiência de filtragem de uma máscara de algodão em até 35%, disse Yi Cui, pesquisador da Universidade de Stanford.

E para uma opção caseira, a pesquisa de Cui descobriu que dois tecidos faciais, dobrados para formar um filtro de quatro camadas, também podem fazer um bom trabalho ao aumentar a proteção de uma máscara. Mas, por favor, não use um filtro de café: Tanto Marr quanto Christopher Zangmeister, pesquisador do Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia (EUA), dizem que é difícil de respirar através de um, portanto você acaba respirando ao redor do filtro em vez de através dele.

 

2. Escolha uma máscara de tecido melhor

Se você ainda está usando uma única máscara certifique-se de que o que está usando realmente te protege. Como Gandhi escreveu recentemente no Twitter: “Ainda há uma função para máscaras básicas”.

Quando se trata de máscaras de tecido, procure um com uma tecelagem apertada. Vários estudos mostraram que algodão 100% é uma boa idéia (algodão de uma boa camiseta, por exemplo).

Como Zangmeister explicou à NPR no ano passado, as fibras naturais no algodão tendem a ter uma estrutura mais tridimensional do que as fibras sintéticas, que são mais lisas. E essa estrutura 3D pode criar mais bloqueios que impedem a entrada de partículas.

Procure também uma máscara de três camadas: estudos mostraram que uma máscara de três camadas feita de tecido com tecelagem apertada funciona bem.

 

1. Faça sua máscara se ajustar melhor


Para maximizar a eficácia da máscara, certifique-se de que ela se encaixa perfeitamente sobre sua boca e narinas, até a ponte do nariz e que não tenha nenhuma fresta. E, por favor, não deixe seu nariz para fora da máscara, isso tira o seu propósito!

A eficiência de filtragem de uma máscara varia dependendo do quão bem ela se ajusta ao seu rosto, como ilustra um estudo recente da JAMA Internal Medicine. Os pesquisadores descobriram que as máscaras cirúrgicas testadas bloqueavam apenas 38,5% das pequenas partículas, em média, quando usadas normalmente. Mas a eficiência de filtragem saltou quando eles tentaram vários hacks para fazer a máscara selar melhor.

Um truque que eles testaram foi marrar as tiras em um nó o mais próximo possível das bordas da máscara, em seguida, enfie as as pregas laterais para dentro para minimizar quaisquer frestas que possam aparecer nas bordas, como na foto da esquerda, acima. Isso aumentou a eficiência de filtragem da máscara cirúrgica para 60%.

Outro hack simples é usar um prendedor de cabelo, como na foto acima à direita para segurar as tiras firmemente na parte de trás da cabeça. Isso elevou a eficiência de filtragem da máscara para quase 65%.

E o último e mais eficaz hack? Envolve uma meia-calça. Quando os pesquisadores cobriram a máscara cirúrgica com uma seção de 25 cm de nylon, a eficiência de filtração aumentou para impressionantes 80%.

Se você quiser experimentar o truque da meia-calça, corte um anel de material, cerca 20 a 25 cm, da área da coxa de uma meia-calça. Em seguida, passe o anel pela cabeça e sobre a sua máscara para criar um ajuste firme no rosto.

 

Fonte: https://hypescience.com/4-hacks-e-dicas-para-tornar-sua-mascara-facial-radicalmente-melhor/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+feedburner%2Fxgpv+%28HypeScience%29 - Por Marcelo Ribeiro

quinta-feira, 17 de setembro de 2020

Exercício com máscara faz mal? Veja como usar com segurança


Item é recomendado para evitar o contágio pelo novo coronavírus; saiba como ele influencia a performance nos treinos

 

O uso de máscaras é uma prática essencial na prevenção ao coronavírus e não deve ser desprezada nem mesmo durante as atividades físicas. Ainda que parte da população tenha resistência em utilizar o acessório nas práticas esportivas, especialistas da área de saúde explicam por que é essencial manter o item facial na rotina dos treinos.

 

Por que usar máscaras durante as atividades físicas

Como forma de controlar a disseminação do novo coronavírus, algumas medidas de higiene e segurança foram recomendadas à população pelos órgãos de saúde. Assim, desde o começo da pandemia de COVID-19, foi adotada uma etiqueta respiratória associada ao cuidado com a higienização das mãos, o distanciamento social e também o uso de máscaras.

 

Com o passar do tempo, algumas localidades do Brasil passaram a flexibilizar a quarentena e as novas regras de isolamento permitiram a volta da prática de atividades físicas em academias e ao ar livre. Essa retomada previu o uso de máscaras por quem desejasse realizar exercícios junto com outras regras, como evitar espaços com aglomerações ou mesmo usar o serviço de academias em horários determinados.

 

O que se viu, entretanto, foi uma onda de reclamações por parte da população sobre o uso do acessório facial durante as práticas esportivas, com o argumento de que o item prejudicaria a performance nos treinos. Embora haja certa relutância, profissionais do esporte e da saúde lembram que a máscara é fundamental para a proteção contra o vírus - que já causou a morte de milhões de pessoas no Brasil e no mundo.

 

"Reduz-se muito a chance de contágio se as recomendações básicas forem seguidas por todos. É seguro praticar atividade física usando máscara facial e fazer isso não apresenta maior risco à saúde. É mais difícil fazer de máscara? Sim, mas, se é a maneira a se fazer, façamos", orienta João Felipe Franca, médico da Sociedade de Medicina do Exercício e do Esporte do Estado do Rio de Janeiro e diretor da Clinimex.

 

Impactos na performance dos treinos

De acordo com Franca, é normal que, ao usar a máscara durante a prática esportiva, a pessoa sinta dificuldade de respirar. Isso se deve, principalmente, ao impedimento para dissipar o calor proveniente da expiração, ao aumento do volume de ar ventilado e pela própria barreira física do tecido.

 

"Isto cria uma dificuldade maior para fazer a mobilização do ar, tanto na inspiração quanto na expiração, que pode variar conforme o material usado na confecção da máscara. De modo geral, quanto mais espesso, maior a dificuldade. Em função disso, é necessário um esforço aumentado da musculatura ventilatória, levando a um maior desconforto respiratório para se realizar um mesmo nível de atividade e, consequentemente, o rendimento no exercício pode ser prejudicado", diz Fernando Torres, diretor da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE).

 

O especialista explica ainda que, apesar da máscara trazer alguns impactos à respiração durante a prática esportiva, ela não impede ou inviabiliza os exercícios físicos. "A dificuldade ou desconforto respiratório decorrente do uso de máscara, bem como as possíveis interferências nas trocas gasosas, não são significativas. Embora possa levar a certas alterações fisiológicas, provocando fadiga mais precocemente, estas são mais evidentes em períodos maiores que uma hora de duração e intensidades altas", acrescenta.

 

Por outro lado, o médico também aponta que pesquisas mostram um efeito benéfico das máscaras combinadas a atividades físicas. "Pelo maior esforço ao inspirar e expirar, provocado pela máscara, ela melhora a força e resistência, levando a uma maior eficiência ventilatória. Além disso, os estudos sobre esse assunto geralmente usam máscaras N95, de uso hospitalar e consideradas de pouca respirabilidade para serem adotadas no exercício", afirma Torres.

 

Orientações para atividades em academias

Atualmente, a indicação para o uso de máscaras vale tanto para a realização de atividades físicas em ambientes fechados, como academias, quanto em locais ao ar livre. E não depende do estilo de treino desejado - aeróbico, força, alongamento, entre outros.

 

Nas academias, as equipes são orientadas a realizarem higienização dos equipamentos conforme a orientação das agências de saúde. Já para os frequentadores, a indicação é que eles sigam com treino individualizado e, quando houver alguém treinando junto, manter o distanciamento, além do uso obrigatório de máscara.

 

"A cada uma hora de academia aberta, fechamos por 30 minutos para higienização profunda. Durante o período em que está aberta, as equipes continuam limpando. O praticante deve fazer sua parte, não revezar equipamentos e higienizar antes e após o uso também", diz o personal trainer Altino Andrade, profissional de educação física da rede Just Fit Academias.

 

Exercício ao ar livre precisa de máscara

Torres lembra que, atualmente, mais do que uma recomendação, o uso de máscaras em ambientes públicos se tornou lei (nº 14.019/2020) no Brasil. De acordo com a regra, o acessório é obrigatório em locais acessíveis à população, em vias públicas e em transportes públicos de todo o Brasil.

 

"Portanto, não se trata de recomendação, que poderia ser seguida ou não, mas de uma obrigação. Logicamente seu uso também independe daquilo que a pessoa esteja fazendo, incluindo qualquer tipo de exercício físico", reforça.

 

Jeito errado de usar a máscara

Se você pratica exercícios nas ruas, já deve ter visto pessoas com máscaras no queixo ou descobrindo o nariz. Essa prática é totalmente inadequada, de acordo com os profissionais de saúde consultados.

 

"Para surtir o efeito desejado de reduzir ao máximo o risco de contaminação, a máscara facial deve ser utilizada da maneira correta. Se não cobrir o queixo ou o nariz, não tem efeito algum de proteção", lembra Franca.

 

Segundo o médico, quando uma pessoa está em movimento (andando ou correndo), ela é capaz de espalhar mais vestígios de secreções respiratórias do que quando está parada - o que é algo perigoso para contaminar pessoas que estão ao redor.

 

"Andando, é possível expelir gotículas até 4 metros; correndo, até 6 metros; pedalando, 15 metros. Quando eu coloco a minha máscara, na verdade, eu estou protegendo os outros de mim. Portanto, utilizar a máscara é um respeito ao próximo", aponta Franca.

 

Além disso, o especialista lembra também que, ao colocar a máscara no pescoço, a probabilidade dela ficar molhada é maior. "Se molhar, ela perde seu efeito protetor de filtragem do ar e pode piorar ainda mais a entrada de ar pelas vias aéreas, dificultando a respiração caso volte a cobrir o nariz e a boca", diz o médico.

 

Outro ponto de atenção levantado por Fernando Torres é que a constante manipulação da máscara, especialmente pela parte frontal, pode induzir a uma contaminação. "Ao levar o acessório para o queixo ou pescoço, estas regiões podem ter sido contaminadas durante o trajeto e, com isso, infectam justamente a parte interna da máscara que, depois, voltará a ter contato com o nariz e a boca, principais portas de entrada do vírus", diz o diretor da SBMEE.

 

Como reduzir impactos nos treinos com máscaras

Segundo Torres, é importante reconhecer que as máscaras não foram feitas para a realização de atividades físicas, mas para a proteção contra a doença. "Por isso, seu uso e potenciais desconfortos, cuja sensação varia individualmente, são ônus inerentes à maior necessidade de proteção do praticante do que sua eventual vontade de melhora de desempenho ou de treinar mais intensamente", pondera.

 

Como reduzir impactos nos treinos com máscaras

Segundo Torres, é importante reconhecer que as máscaras não foram feitas para a realização de atividades físicas, mas para a proteção contra a doença. "Por isso, seu uso e potenciais desconfortos, cuja sensação varia individualmente, são ônus inerentes à maior necessidade de proteção do praticante do que sua eventual vontade de melhora de desempenho ou de treinar mais intensamente", pondera.

 

Por conta disso, o médico João Felipe Franca também recomenda escolher uma máscara que seja anatômica e confortável, que consiga cobrir a boca e o nariz, simultaneamente, e seja capaz de promover uma boa circulação de ar para a respiração e dissipação do calor.

 

Além da máscara, vale reduzir a intensidade e a duração dos exercícios neste momento, principalmente os aeróbios. "Outras recomendações é não ficar tocando e ajeitando a máscara o tempo todo e levar mais de uma para praticar qualquer atividade física", aconselha Franca.

 

Quais máscaras usar

Atualmente, empresas já estão investindo em modelos feitos especialmente para quem deseja praticar exercícios físicos, combinando proteção e respirabilidade. De acordo com Torres, na hora de escolher a máscara mais adequada à sua prática esportiva, vale considerar modelos de tecidos leves e maleáveis que contenham as camadas necessárias para garantir proteção.

 

"Geralmente, máscaras muito finas facilitam a respiração, mas seu efeito protetor tende a ser mais baixo. Testes mostram que aquelas de TNT têm boa filtragem e respirabilidade, mas são descartáveis, não podendo ser reutilizadas. Já as de neoprene, que têm a vantagem de serem laváveis e impermeáveis, também podem oferecer boa proteção, mas com nível de respirabilidade comparativamente bem mais baixo", exemplifica do médico.

 

Segundo o especialista, as máscaras de algodão são laváveis, mas molham com mais facilidade durante o exercício, tendo índices de proteção mais baixos que as anteriores, além de respirabilidade menor que as de TNT - dependendo de sua espessura. Por fim, as máscaras hospitalares, como a N95, são as que possuem o maior poder de filtragem e respirabilidade considerável, e podem ser reutilizadas de acordo com a conservação durante o uso.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/fitness/materias/36738-exercicio-com-mascara-faz-mal-veja-como-usar-com-seguranca  - Escrito por Maria Beatriz Melero