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sábado, 21 de agosto de 2021

Mesmo depois de vacinado é preciso continuar usando máscara


Apesar do avanço da vacinação, o relaxamento das medidas de proteção contra a pandemia do coronavírus pode levar a um aumento de casos e internações por Covid nas próximas semanas. Isto porque, nas ruas, a sensação de que a pandemia acabou já é notada na diminuição no uso do principal equipamento de proteção individual contra o vírus: as máscaras.

 

Diversos estudos já comprovaram como as máscaras, principalmente aquelas mais ajustadas ao rosto e com melhor filtragem, como as N95 ou PFF2, são eficientes para prevenir a infecção pelo coronavírus. No entanto, a falta de fiscalização e a falsa sensação de segurança após a primeira dose da vacina faz com que muitos brasileiros usem o acessório abaixo do nariz ou da boca, guardem no bolso ou, pior, deixem em casa. Fohapress.

 

Fonte: https://firminocaetano.blogspot.com/p/mesmo-depois-de-vacinado-e-preciso.html

terça-feira, 22 de junho de 2021

Máscaras caseiras de pano realmente são capazes de nos proteger?


O uso de máscaras faciais demonstrou ser uma barreira eficaz à transmissão do vírus SARS-CoV-2 (causador da Covid-19) por aerossol — partículas suspensas no ar. Mas, o mesmo nível de proteção vale para as máscaras de pano?

 

Até o momento, todas as evidências científicas mostraram que a contaminação pelo coronavírus ocorre principalmente pelas vias aéreas, por meio de gotículas e dos vírus suspensos no ar (aerossóis), que se formam naturalmente quando uma pessoa fala ou respira.

 

O tamanho das gotículas e aerossóis formados permite que o vírus de menor diâmetro viaje livremente em diferentes concentrações. Mesmo assim, ainda há questões a serem decifradas sobre as condições exatas em que o coronavírus viaja de uma pessoa para outra e como se deposita nos objetos, olhos e vias aéreas. Assim, o objetivo é claro: para minimizar ou evitar a disseminação do vírus pelas vias aéreas, é necessário “capturar estas gotículas” — por isso a necessidade do uso de máscaras.

 

Na Espanha, por exemplo, apenas no dia 21 de maio de 2020 passou a ser obrigatório o uso de máscara em espaços fechados e abertos em todo o país, sendo adicionado oficialmente às medidas de segurança conhecidas.

 

Um novo debate?

Hoje sabemos que o uso de máscara facial é uma medida fundamental na prevenção. Uma medida que nos protege do contágio, reduzindo a expulsão e transmissão de aerossóis infectados no ar ambiente.

 

A escassez de máscaras nas fases iniciais da pandemia levou à proliferação de itens fabricados em ambientes domésticos, feitos com materiais diversos. Todos nós conhecíamos uma vizinha que costurava máscaras de tecido em diversos moldes e formatos, cores e estampas.

 

A fabricação artesanal diminuiu após os estoques mundiais de máscaras de diferentes tecidos começarem a ser produzidas em grande escala pelas indústrias regulamentadas.

 

A disponibilidade de outros tipos de máscaras mais elaboradas, como as cirúrgicas, ou as conhecidas como PFF2 ou N95, levantou novamente o debate sobre qual era o verdadeiro nível de proteção das máscaras caseiras, feitas de pano comum ou algodão.

 

Para a surpresa de muitos, um novo estudo, utilizando o conhecimento da física dos fluidos, sugere que “sob condições ideais, as máscaras de tecido podem ser otimizadas para um desempenho tão bom quanto as máscaras cirúrgicas”.

 

O que há de novo no mais recente estudo?

O estudo fornece novos dados sobre a eficácia das máscaras, medida em termos de filtragem de partículas e ajuste ao rosto. Ambos os conceitos andam de mãos dadas quando se analisa a eficácia de qualquer máscara. Não se pode falar em eficácia levando em consideração apenas a capacidade de filtragem — mas também o quão ajustada a máscara está ao rosto.

 

Como a máscara me protege? Ela exerce sua função de barreira protetora filtrando e produzindo mudanças na velocidade e direção dos aerossóis emitidos. Não se trata apenas de filtrar e coletar o maior número possível de vírus emitidos, mas de parar o aerossol e desviá-lo de percurso.

 

Isso faz com que as partículas fiquem longe ou em direção oposta de uma pessoa que poderia potencialmente ser contaminada.

 

E uma máscara de tecido pode filtrar com eficácia? Em primeiro lugar, isso depende de sua capacidade de filtragem. A filtração ou “captura de gotículas” é produzida por vários processos físicos, intimamente relacionados ao tamanho das partículas.

 

A eficácia da máscara depende do número de partículas que passam pelo material de que é feita. Quanto maiores os poros do material do qual é feito, maior o número de partículas que poderão passar por eles e menos eficaz será a máscara.

 

Vários estudos já analisaram a eficiência das máscaras de tecido relativa à capacidade de filtrar os vírus. A conclusão é que, ao colocar várias camadas de tecido em sua máscara caseira, os níveis ideais de filtração e proteção são alcançados.

 

É possível obter eficácia satisfatória, comparável aos mesmos 95% das máscaras cirúrgicas, usando a sobreposição de pelo menos 3 camadas de tecido caseiro.

 

Esses estudos também mostram que o tipo de tecido utilizado em sua fabricação está perdendo importância. O importante não é se a máscara é feita de tecido de puro algodão, sintético, náilon ou seda natural, mas sim a estrutura multicamadas. As camadas sobrepostas aumentam a proteção e garantem a captura das partículas entre elas.

 

Só capturar as partículas virais é suficiente?

A coleta das gotículas é um fator importante, mas a eficácia das máscaras também depende de outro agente diferente da taxa de filtração.

 

O estudo analisado destaca que não basta que a máscara consiga “capturar”, mas é essencial evitar vazamentos. Aerossóis de vírus menores podem vazar pelas bordas laterais, superior (nariz) e inferior (queixo), se espalhando no ambiente.

 

Um estudo realizado na Flórida (EUA) mostrou que a eficácia de uma máscara de tecido de algodão de dupla camada foi significativamente reduzida pelos vazamentos produzidos pelo espaço entre o nariz e a máscara, e não por sua capacidade de filtração.

 

Portanto, a eficácia da máscara de tecido também depende de um ajuste adequado e correto ao rosto e da cobertura fornecida. A vedação individual e o uso correto desempenham um papel essencial no controle da transmissão de pequenas partículas.

 

Como reduzir vazamentos das máscaras caseiras?

Faça máscaras em forma de copo (ou cone) para garantir uma vedação lateral correta. Não tente copiar modelos de máscaras cirúrgicas, retangulares, pois a máscara ficará “frouxa” nas bordas. Adapte o tamanho da máscara ao tamanho do rosto. Ela não pode ficar solta ou caindo.

 

Máscaras com clipe nasal metálico ou plástico permitem melhor ajuste da máscara ao rosto, evitando vazamento de ar pela área acima do nariz. A posição correta é importante: ela deve cobrir nosso nariz e boca completamente.

 

Em suma, as evidências científicas atuais nos permitem aceitar o uso de máscaras de tecido reutilizáveis ​​como uma alternativa ecológica e econômica às máscaras cirúrgicas, sem ter que renunciar à eficácia necessária de proteção.

 

A perfeita vedação e cobertura correta do rosto é o segredo para tornar este tipo de máscara mais eficaz.

 

Fonte(s): The Conversation por Ana Vazquez Casares e Jorge Caballero Huerga, ambos da Universidade de León, na Espanha, com edição, tradução e adaptação do Jornal Ciência Imagens: Reprodução / Shutterstock - Redação Jornal Ciência

quinta-feira, 10 de junho de 2021

A prova da eficácia das máscaras


Pesquisadores do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP) e do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen) compararam a qualidade de 227 tipos de máscaras faciais à venda no Brasil, medindo sua capacidade de bloquear a passagem do novo coronavírus (Aerosol Science and Technology, 26 de abril). O estudo, coordenado pelo físico Paulo Artaxo e pelo estudante de doutorado Fernando de Morais, confirmou a superioridade das máscaras cirúrgicas. Nos experimentos, as máscaras N95 impediram a passagem de até 98% de partículas de aerossol com diâmetro de 120 nanômetros, o mesmo das partículas transmissoras do Sars-Cov-2. As máscaras feitas de tecido não tecido (TNT) apresentaram uma eficiência média de 78%. Já a das máscaras de pano variou de 15% a 70%. Além da qualidade do tecido, detalhes como a presença de uma costura na região central podem diminuir a eficiência. A utilização de uma dupla camada de tecido e de um clipe nasal pode melhorar significativamente seu desempenho.

 

Fonte: https://revistapesquisa.fapesp.br/a-prova-da-eficacia-das-mascaras/ - Léo Ramos Chaves

sexta-feira, 4 de junho de 2021

Proteção de máscaras contra a covid-19 é superior a 90%


Os dados foram apresentados na última edição da revista especializada Aerosol Science and Technology

 

Uma equipe de pesquisadores brasileiros testou 227 modelos de máscaras vendidos no país para avaliar o grau de proteção contra o novo coronavírus. Como o esperado, os dispositivos profissionais são os mais eficazes, com retenção de partículas de aerossol (expelidas no ar) superior a 90%, mas até os mais simples, como os de tecido, têm um grau de proteção contra o Sars-CoV-2, que pode ser incrementado com a adoção de outras medidas preventivas. Os dados foram apresentados na última edição da revista especializada Aerosol Science and Technology.

 

Liderados por Paulo Artaxo, professor do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (IF-USP), os cientistas realizaram os testes usando um dispositivo que continha uma solução de cloreto de sódio e emitia partículas de aerossol de 100 nanômetros — o Sars-CoV-2 tem cerca de 120 nanômetros de diâmetro. Uma explosão de aerossóis foi disparada, e a concentração de partículas, medida antes e depois do modelo de máscara.

 

Os resultados mostraram que as cirúrgicas foram as mais eficientes, junto com as dos modelos PFF2 e N95 — elas filtram entre 90% a 98% das partículas. Em seguida, vieram as máscaras de tecido não tecido (TNT) ou polipropileno, com eficiência de 80% a 90%. Por último, estão as feitas de algodão comum, lycra ou microfibra, que filtram 40% em média (de 15% a 70%).

 

Segundo Artaxo, as máscaras de algodão de camada dupla filtram consideravelmente melhor do que os modelos de camada única, mas a eficácia dificilmente foi alterada com uma inclusão de uma terceira camada, que, inclusive, reduziu a respirabilidade. “O estudo inovou de várias maneiras. Uma foi a avaliação da respirabilidade. As máscaras de TNT e de algodão eram as melhores nesse quesito. Os modelos FFP2 e N95 não eram tão confortáveis, mas as máscaras de papel eram as piores”, relata em entrevista à Agência Fapesp. A pesquisa contou com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, a Fapesp.

 

Distanciamento

 

 

Detalhes de design e do material usado no acessório protetivo também interferiram no efeito esperado. “De modo geral, as máscaras com costura central protegem menos porque a máquina de costura faz orifícios que aumentam a passagem do ar”, explica Fernando Morais, primeiro autor do artigo e pesquisador do IF-USP, à agência Fapesp. “Já algumas máscaras de tecido incluem fibras de níquel, cobre ou outros metais que inativam o vírus e, portanto, protegem o usuário de forma mais eficaz. Existem até modelos eletricamente carregados que retêm mais partículas. Em todos os casos, porém, a eficácia cai quando a máscara é lavada por causa do uso e do desgaste”, complementa.

 

Os autores do artigo ressaltam que, apesar de a eficácia da máscara sofrer variações, todos os tipos ajudam a reduzir a transmissão do vírus, e que o uso do protetor em parceria com o distanciamento social é essencial para evitar a disseminação do Sars-CoV-2. “A transmissão do vírus é comprovadamente pelo ar, e usar máscara o tempo todo é uma das melhores estratégias de prevenção, além de deixar portas e janelas abertas para ventilar os quartos o máximo possível”, afirma Artaxo.

 

De 90% a 98%

 

Taxa de retenção de partículas expelidas no ar da máscara cirúrgica, da PFF2 e da N95

 

Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/mundo/2021/06/4928642-protecao-de-mascaras-contra-a-covid-19-e-superior-a-90.html - Correio Braziliense - crédito: Franck Fife/AFP

domingo, 28 de março de 2021

Tipos de máscara: descubra quais protegem de verdade


O uso indevido da máscara pode aumentar os riscos de contaminação do novo coronavírus

 

Com o avanço no número de casos do novo coronavírus em todo o mundo, o governo brasileiro tornou obrigatório o uso de máscaras em ambientes públicos, estabelecimentos em geral e meios de transporte.

 

A principal forma de transmissão do vírus ocorre pelo contato direto com gotículas respiratórias expelidas pela boca e nariz, que são emitidas através de espirros, tosse e fala. Dessa forma, o uso de aparelhos de proteção facial ajuda a diminuir as chances de contaminação em até 50%, segundo estudos.

 

Tipos de máscara

Nem todo tipo de máscara possui o mesmo objetivo e eficácia. Entre as opções disponíveis no mercado, o uso de máscaras caseiras se tornou a alternativa mais utilizada pela população, de modo que os modelos profissionais foram direcionados especificamente para trabalhadores da área da saúde.

 

Segundo Hyun Seung Yoon, gerente médico do ClubSaúde, em alguns países da Europa afetados pela segunda onda da COVID-19, somente as máscaras profissionais, como as cirúrgicas ou PFF-2/N95, são permitidas.

 

Porém, devido à dificuldade de acesso e seus preços elevados, a OMS autoriza o uso de máscaras caseiras em países de baixa renda, recomendando que elas possuam pelo menos três camadas de pano e sejam confeccionadas com materiais como polipropileno e algodão.

 

"A preocupação com as novas variantes do coronavírus é decorrente de sua maior transmissibilidade, pois necessitam menor carga viral para causar o contágio. Independentemente do tipo de máscara, é fundamental ajustá-la bem ao rosto para não permitir vãos por onde as partículas possam ser expelidas ou inaladas. Do ponto de vista de bloquear a transmissão do vírus por partículas de saliva, quanto maior a barreira, melhor a proteção", diz o médico.

 

Para entender melhor como cada tipo de máscara deve ser utilizada e quais modelos não são recomendados durante a pandemia, Jane Teixeira, gerente médica da Sharecare, explicou o nível de proteção de cada produto. Confira:

 

Máscara de tecido: a máscara de tecido e a cirúrgica não possuem o objetivo de proteger o próprio usuário, mas sim outras pessoas ao seu redor. É útil como forma de proteção se usada de maneira generalizada pelos indivíduos no mesmo ambiente e ajustada bem ao rosto. O tecido mais indicado é o de algodão, que tem boa resistência ao uso e à lavagem, causando menos alergias. Não se deve usar máscaras de renda, tricot, crochê etc.

 

Máscara cirúrgica: assim como a máscara de tecido, ela confere proteção se utilizada corretamente e de forma generalizada pelos indivíduos, pois impede a disseminação de gotículas e aerossóis produzidos pelo usuário. No entanto, ao contrário das máscaras de tecido, não são reutilizáveis. Logo, devem ser descartadas após o uso.

 

Máscara com válvula: as máscaras com válvulas deixam escapar vírus disseminados pelo usuário se este estiver contaminado, e não são indicadas no contexto atual de pandemia.

 

Máscara de acrílico: as máscaras de acrílico não oferecem a vedação adequada e não são indicadas no atual contexto.

 

Máscaras profissionais PFF2 e N95: como equipamento de proteção individual, as máscaras N95 e PPF2 são as mais eficazes, pois protegem o usuário de aspirar aerossóis que podem transmitir o vírus. São as máscaras obrigatoriamente indicadas para os profissionais sob risco ocupacional, como os trabalhadores da linha de frente.

 

Esses modelos são reutilizáveis se forem bem conservados, ou seja, com aparência limpa, sem amassos e íntegros. Se há perda da integridade, devem ser descartados no lixo. Não devem ser lavados e higienizados com qualquer tipo de produto químico.

 

Face shield: o face shield é uma espécie de escudo para o rosto, com um dispositivo circular para fixação ao redor da cabeça e uma parte protetora transparente, em geral de acetato, que fica à frente da face e que evita o contato de objetos, detritos, materiais e respingos no rosto.

 

Ele não é mais eficiente que a máscara facial, mas pode ser considerado um complemento, pois oferece um tipo diferente de proteção. Além de não oferecer vedação adequada à região das vias aéreas, o face shield não filtra o ar, logo, é preciso sempre usá-lo com máscara. Partículas mais leves que penetrem na região entre a face e o equipamento podem ser inaladas se não houver o uso concomitante da máscara. Ele serve como uma proteção adicional.

 

"O face shield é especificamente indicado para trabalhadores da área de saúde pelo risco de respingos durante procedimentos em pacientes e como alternativa para outros tipos de profissão que não possam manter uma distância mínima entre as pessoas", finaliza a médica.

 

Tipo de máscara         É eficaz?

Tecido Sim, se usada corretamente

Cirúrgica         Sim, se usada corretamente

Com válvula   Não

Acrílico                         Não

PFF2 e N95    Sim

Face shield      Não, apenas como uma proteção adicional

 

Tecido antiviral funciona?

"Os fabricantes destes tecidos com propriedades antibacterianas ou antivirais alegam que a tecnologia empregada em sua confecção - lenços umedecidos com múltiplas camadas, contendo surfactantes comumente encontrados em detergentes, como ácido cítrico ou lauril sulfato de sódio, ou tecidos impregnados com partículas de prata, reconhecidos por suas qualidades antissépticas - são capazes de eliminar mais de 90% das partículas bacterianas ou virais em contato com estes agentes", explica Hyun Seung Yoon.

 

Entretanto, o médico conta que, apesar de realmente possuírem ação antiviral ou antibacteriana, não há garantias de que a trama dos tecidos não deixe passar partículas virais por suas frestas ao inspirar, tossir ou espirrar.

 

"Também não há como descartar que somente as camadas mais profundas de uma gota de secreção em contato com o agente do tecido sejam desinfetadas, enquanto a superfície permanece contaminante", diz.

 

Ainda segundo o especialista, estes tecidos podem sim aumentar a eficácia da proteção de máscaras, roupas e lenços, mas não garantem imunidade contra o vírus. Por isso, é de extrema importância que se mantenham as demais medidas de proteção: distanciamento social, higienização das mãos e do ambiente, além do uso de máscaras adequadas.

 

Qual a forma certa de usar máscaras?

Para que as máscaras não tenham o efeito oposto ao desejado e acabem aumentando os riscos de contaminação, é preciso seguir algumas instruções para o uso correto do equipamento. O Hospital Albert Einstein, referência no atendimento aos pacientes com COVID-19 em São Paulo, compartilhou algumas dicas de uso:

 

Antes de colocar a máscara, higienize adequadamente as mãos

Coloque a máscara sobre o nariz e a boca, tomando cuidado para não deixar espaços entre a pele e a máscara

Mesmo com a máscara, cubra o rosto ao tossir ou espirrar

Mantenha as mãos higienizados e evite tocar na máscara

Troque a máscara quando ela estiver úmida

Nunca reutilize uma máscara descartável

Sempre remova a máscara pelas cordinhas e nunca toque na parte da frente


 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/materias/37455-tipos-de-mascara-descubra-quais-protegem-de-verdade - Escrito por Paula Santos

sábado, 6 de fevereiro de 2021

Melhore radicalmente suas máscaras com esses 4 hacks e dicas


Com novas cepas mais contagiosas do coronavírus se espalhando, e os níveis de transmissão ainda muito altos em muitos lugares, alguns especialistas em saúde pública recomendam melhorar as nossas máscaras básicas de pano que muita gente tem usado durante a pandemia.


“Uma máscara de pano pode ser 50% eficaz no bloqueio de vírus e aerossóis”, diz Linsey Marr, pesquisadora da Virginia Tech que estuda a transmissão de vírus no ar. “Estamos no ponto agora … que precisamos de mais de 50%.”

 

Quando você está ao ar livre, onde o ar fresco pode dispersar rapidamente gotículas de vírus e partículas menores, uma máscara de pano é o suficiente, diz Marr. Mas partículas infecciosas podem se acumular em lugares fechados, e é aí que você precisa de uma máscara melhor. “Agora estou usando minha máscara melhor para ir ao supermercado. Eu não fazia isso antes”, diz Marr.

 

O ideal seria que todos nós estivéssemos usando máscaras N95 de uso médico — chamadas assim porque bloqueiam pelo menos 95% das partículas quando usadas corretamente. Mas elas devem ser reservadas para os profissionais de saúde.

 

Felizmente, há outras maneiras de aumentar fundamentalmente a proteção que sua máscara facial oferece de acordo com estas dicas da NPR.

 

4. Use duas máscaras

O conceito de duas máscaras tem recebido muita atenção ultimamente, especialmente depois que o Dr. Anthony Fauci, o maior especialista em doenças infecciosas dos EUA, promoveu o seu uso.

Primeiro coloque uma máscara cirúrgica mais próxima do seu rosto, diz Marr, e depois coloque outra de pano por cima. Use uma máscara cirúrgica feita de um material que não seja tecido mas de polipropileno, porque esse material contém uma carga eletrostática que faz que ele prenda as partículas. (Algumas máscaras cirúrgicas são feitas de papel.)

A desvantagem das máscaras cirúrgicas é que muitas delas não se ajustam bem e a capacidade de uma máscara de filtrar partículas depende também de como ela se ajusta ao seu rosto. Ao colocar uma máscara de pano por cima você pode obter um ajuste mais justo, ao mesmo tempo em que inclui uma camada extra de filtragem, diz Marr, que contribuiu em um artigo sobre recomendando mascaramento duplo.

Mas não continue empilhando máscaras, ela adverte; apenas uma máscara adicional é suficiente. Se suas máscaras aumentarem muito a resistência o ar vai vazar pelas laterais. “É como se você tivesse um buraco na máscara”, diz ela.

Mesmo se você usar duas máscaras que tem eficácia de apenas cerca 50% no bloqueio de partículas, quando você coloca uma sobre a outra você pode ter uma combinação com 75% de eficácia ou mais, diz Marr.

Veja como Marr explica essa matemática: “Se você tem 100 vírus que estão voando em direção à sua máscara que é 50% eficaz, então 50 deles serão filtrados e 50 passarão. Quando esses 50 chegarem à segunda máscara, 25 serão filtrados e 25 passarão. Assim, a eficiência global é de 75%.”

Monica Gandhi, médica infectologista da Universidade da Califórnia em São Francisco (EUA), diz que usar duas máscaras é especialmente importante para pessoas em circunstâncias específicas: adultos que trabalham em ambientes fechados com muitas pessoas e aqueles vulneráveis que entram em áreas fechadas ou locais com alto risco de transmissão.

 

3. Adicione um filtro

Se usar duas máscaras não é para você ainda é possível obter um aumento de eficácia semelhante na filtragem usando uma máscara de duas camadas com um bolso para filtro, diz Gandhi. As camadas externas devem ser feitas de um tecido que fique vem ajustado ao rosco, sem frestas.

Marr sugere usar uma máscara cirúrgica no bolso do filtro. Você pode cortar a máscara cirúrgica para caber no bolso, se necessário. Ela diz que os filtros HEPA cortados dos filtros usados em limpadores de ar portáteis funcionam muito bem (veja vídeo dela); um filtro de carbono PM2.5 também deve resolver, desde que seja flexível.

Outra opção de filtro: um material disponível em lojas de tecidos é o TNT (tecido não tecido). Ele é feito de polipropileno, então também possui o poder da eletricidade estática para capturar partículas.

Adicionar um filtro feito de duas camadas de polipropileno poderia aumentar a eficiência de filtragem de uma máscara de algodão em até 35%, disse Yi Cui, pesquisador da Universidade de Stanford.

E para uma opção caseira, a pesquisa de Cui descobriu que dois tecidos faciais, dobrados para formar um filtro de quatro camadas, também podem fazer um bom trabalho ao aumentar a proteção de uma máscara. Mas, por favor, não use um filtro de café: Tanto Marr quanto Christopher Zangmeister, pesquisador do Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia (EUA), dizem que é difícil de respirar através de um, portanto você acaba respirando ao redor do filtro em vez de através dele.

 

2. Escolha uma máscara de tecido melhor

Se você ainda está usando uma única máscara certifique-se de que o que está usando realmente te protege. Como Gandhi escreveu recentemente no Twitter: “Ainda há uma função para máscaras básicas”.

Quando se trata de máscaras de tecido, procure um com uma tecelagem apertada. Vários estudos mostraram que algodão 100% é uma boa idéia (algodão de uma boa camiseta, por exemplo).

Como Zangmeister explicou à NPR no ano passado, as fibras naturais no algodão tendem a ter uma estrutura mais tridimensional do que as fibras sintéticas, que são mais lisas. E essa estrutura 3D pode criar mais bloqueios que impedem a entrada de partículas.

Procure também uma máscara de três camadas: estudos mostraram que uma máscara de três camadas feita de tecido com tecelagem apertada funciona bem.

 

1. Faça sua máscara se ajustar melhor


Para maximizar a eficácia da máscara, certifique-se de que ela se encaixa perfeitamente sobre sua boca e narinas, até a ponte do nariz e que não tenha nenhuma fresta. E, por favor, não deixe seu nariz para fora da máscara, isso tira o seu propósito!

A eficiência de filtragem de uma máscara varia dependendo do quão bem ela se ajusta ao seu rosto, como ilustra um estudo recente da JAMA Internal Medicine. Os pesquisadores descobriram que as máscaras cirúrgicas testadas bloqueavam apenas 38,5% das pequenas partículas, em média, quando usadas normalmente. Mas a eficiência de filtragem saltou quando eles tentaram vários hacks para fazer a máscara selar melhor.

Um truque que eles testaram foi marrar as tiras em um nó o mais próximo possível das bordas da máscara, em seguida, enfie as as pregas laterais para dentro para minimizar quaisquer frestas que possam aparecer nas bordas, como na foto da esquerda, acima. Isso aumentou a eficiência de filtragem da máscara cirúrgica para 60%.

Outro hack simples é usar um prendedor de cabelo, como na foto acima à direita para segurar as tiras firmemente na parte de trás da cabeça. Isso elevou a eficiência de filtragem da máscara para quase 65%.

E o último e mais eficaz hack? Envolve uma meia-calça. Quando os pesquisadores cobriram a máscara cirúrgica com uma seção de 25 cm de nylon, a eficiência de filtração aumentou para impressionantes 80%.

Se você quiser experimentar o truque da meia-calça, corte um anel de material, cerca 20 a 25 cm, da área da coxa de uma meia-calça. Em seguida, passe o anel pela cabeça e sobre a sua máscara para criar um ajuste firme no rosto.

 

Fonte: https://hypescience.com/4-hacks-e-dicas-para-tornar-sua-mascara-facial-radicalmente-melhor/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+feedburner%2Fxgpv+%28HypeScience%29 - Por Marcelo Ribeiro

segunda-feira, 21 de setembro de 2020

É por isso que alguns covidiotas não querem usar máscaras


As máscaras não reduzem os níveis de oxigênio da sua respiração, mas podem alterar os padrões de respiração normal, deixando você com tonturas ou sem fôlego.

 

Respirar usando uma máscara é um método simples e comprovado de reduzir seu risco de contrair Covid-19 confirmado pela Organização Mundial de Saúde. Mesmo que você pegue a doença tem risco muito menor de ficar severamente doente caso use máscara. Ela capta as gotículas exaladas pela respiração que podem carregar o vírus SARS-CoV-2.

 

Mas muitos covidiotas não estão convencidos, pois resistem fortemente a este simples procedimento que tem um enorme potencial para salvar muitas vidas. Uma pesquisa nos EUA com 60 mil pessoas descobriu que “desconforto” é a razão principal por aqueles que não usam máscaras em público. É comum o relato de falta de ar, aumento dos batimentos cardíacos, suor e náusea por causa do uso da máscara. Os médicos insistem usar máscaras não reduzem seus níveis de oxigênio.

 

Qual a origem dos efeitos colaterais do uso das máscaras e o que fazer sobre isso?

 

Respirar usando máscara pode afetar a sua respiração, mas não como você pensa

Sabemos que a máscara hospitalar comum ou de algodão não afeta as taxas de oxigênio (O2) no sangue do usuário ou sequer prende qualquer quantia de dióxido de carbono significativa, disse o pneumologista canadense Christopher Ewing para o Discover Magazine.

 

Apesar da nossa respiração ser inconsciente na maior parte do tempo ela pode ser severamente afetada pela mente. A máscara pode provocar desconforto, ansiedade e os padrões respiratórios mudam.

 

Inalação e exalação

Alterar o padrão da respiração inconsciente tende a levar a uma respiração anormal: podemos hiperventilar (respiração rápida ou curta) ou hipoventilar (muito lenta ou de maneira superficial). Quaisquer destes fatores pode levar a uma sensação de falta de ar ou tontura.

 

Apesar de pensarmos normalmente o contrário hoje a ciência sabe que o sistema nervoso reage a sinais corporais. Portanto se o desconforto leva a hiperventilação a mente pode interpretar como uma ameaça e despertar a ansiedade.

 

“Quando alguém hiperventila, começa a respirar muito profundamente e com muita frequência, provavelmente porque usar uma máscara os deixa ansiosos ou nervosos”, afirma Ewing.

 

Hiperventilar profundamente reduz as taxas de dióxido de carbono (CO2) no sangue: eliminamos o gás mais rápido do que o corpo pode produzi-lo. Isso pode causar náusea, tontura e, talvez, desmaios.

 

A hipoventilação, com pouca troca gasosa, pode causar o contrário: como o pulmão é não é esvaziado totalmente uma quantidade de CO2 deixou de ser expelida e se acumula com respirações curtas repetidas levando a uma possível intoxicação do CO2, comum em mergulhadores SCUBA novatos. Isso pode levar a um grande mal-estar, dor de cabeça e ansiedade.

 

Seja consciente, respire melhor com a máscara

É fácil acabar com essa sensação, de acordo com o pneumologista. Basta usar simples técnicas de respiração como a “respiração quadrada”, por exemplo. É um método encontrado na Yoga e também usado por forças militares especiais dos EUA para conter a ansiedade em situações de perigo. O método também é usado para conter crise de ansiedade.

 

Como fazer a respiração quadrada:

Basta começar inspirando pelo nariz durante 4 segundos, segurando a respiração por 4 segundos, exalando pelo nariz durante 4 segundos e segurando novamente durante 4 segundos. Repita quantas vezes for necessário. Basta fazer a contagem dos 4 segundos mentalmente em cada etapa.

 

Método da respiração quadrada

“Este método nos ajuda a regular nossa respiração de uma forma mais consciente e também reduz o estresse e a ansiedade, ativando o sistema nervoso parassimpático”, afirma Ewing.

 

Respiração abdominal também é um método simples para resetar a respiração. “Às vezes, com esses padrões respiratórios desregulados, estamos apenas usando os músculos do peito e do pescoço para respirar, o que é ineficiente e desconfortável”, afirma o médico.

 

Como realizar a respiração abdominal

Você também pode prestar atenção no uso do diafragma para inspirar e expirar, observando o movimento da barriga. Em poucas palavras, para fazer a respiração abdominal você pode repousar a mão sobre a barriga na porção acima do umbigo e observá-la subir e descer junto com os movimentos do diafragma. Esse método promove a melhor troca gasosa de O2 para CO2, diminui a pressão sanguínea e os batimentos cardíacos.

 

Respirar é natural para todos, mas com uma máscara no rosto pode ser necessário praticar por um tempo.

 

Fonte: https://hypescience.com/respirar-mascara/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+feedburner%2Fxgpv+%28HypeScience%29 - Por Marcelo Ribeiro

segunda-feira, 17 de agosto de 2020

Usar máscaras em público diminui disseminação da covid-19


O uso das máscaras e a distância pessoal são cruciais principalmente devido à transmissão por assintomáticos.

Eficácia das máscaras

Cidades que tornaram obrigatório o uso de máscaras faciais em áreas públicas tiveram um declínio contínuo na propagação do coronavírus.

Após apenas cinco dias do início da vigência da obrigatoriedade das máscaras, a taxa diária de crescimento do novo coronavírus desacelerou quase 1%; após 21 dias, a taxa de crescimento já havia desacelerado cerca de 2%.

Esta foi a conclusão de Wei Lyu e George Wehby, da Escola de Saúde Pública da Universidade de Iowa (EUA) - todos os dados da pesquisa referem-se à experiência norte-americana.

Governadores de 15 estados norte-americanos e da capital assinaram decretos para obrigar o uso da máscara facial em público logo nos primeiros dias da pandemia.

Essas leis foram promulgadas entre 8 de abril e 15 de maio, e os pesquisadores monitoraram as mudanças nas taxas diárias de crescimento dos casos de covid-19 entre 31 de março e 22 de maio.

Segundo a equipe entre 230.000 e 450.000 casos podem ter sido evitados até a data final do estudo (22 de maio) graças à obrigatoriedade do uso das máscaras.

Checagem com artigo científico:

Artigo: Community Use Of Face Masks And covid-19: Evidence From A Natural Experiment Of State Mandates In The US
Autores: Wei Lyu, George L. Wehby
Publicação: Health Affairs
Vol.: 39, No. 8
DOI: 10.1377/hlthaff.2020.00818


terça-feira, 30 de junho de 2020

Uso prolongado de máscaras de proteção não causa hipóxia, hipoxemia ou hipercapnia


Entre as medidas de combate à disseminação do novo coronavírus, autoridades do Brasil e outros países têm recomendado o uso de máscaras. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o uso de máscaras de tecido pelo público em geral onde há muitas pessoas infectadas e não é possível manter o distanciamento físico, como meios de transporte público, lojas e outros ambientes fechados. No Brasil, diversos estados e municípios determinaram a obrigatoriedade do uso de máscaras em locais públicos para diminuir a disseminação da Covid-19.

Publicações em redes sociais alegam que o uso prolongado das máscaras de proteção causam hipóxia, falta de oxigênio sobre um tecido do organismo (baixa disponibilidade de oxigênio para determinado órgão), ou hipoxemia, que é a baixa concentração de oxigênio no sangue arterial. Mas os especialistas defendem que as máscaras não impedem a passagem de oxigênio.

 As alegações não se sustentam porque tanto as máscaras cirúrgicas quanto as de tecido são porosas, permitindo que o ar atravesse o material. No entanto, elas dificultam a passagem de gotículas. Assim, as máscaras funcionam como uma barreira mecânica, que pode provocar a sensação de que é preciso maior esforço para respirar ou de que menos ar é inalado, mas os níveis de oxigênio não são afetados.

Pessoas saudáveis não devem ter problemas
Já o excesso de dióxido de carbono no sangue é chamado de hipercapnia e pode provocar dor de cabeça, sonolência e até perda de consciência em casos extremos. Ela pode ter muitas causas, entre as quais estão doença pulmonar obstrutiva crônica e apneia do sono. Mas não há evidências de que a máscara de proteção poderia evitar que o ar exalado se dissipasse, levando a pessoa a inalar novamente o mesmo ar. 

Mesmo que isso ocorra de forma parcial, para a maioria das pessoas não é preocupante respirar pequenas quantidades de dióxido de carbono devido ao uso das máscaras. Inclusive trabalhadores que usam máscaras cirúrgicas ou de tecido por um turno inteiro, não deveriam ter problemas relacionados à retenção de dióxido de carbono.

A quantidade de dióxido de carbono respirada novamente deve ser eliminada pelos sistemas respiratório e metabólico de pessoas saudáveis. O uso da máscara por período prolongado pode causar dor de cabeça, mas não intoxicação.

Darrell Spurlock Jr, pesquisador e professor da Universidade de Widener, considera que pessoas com doenças respiratórias crônicas específicas devem checar com seus médicos antes de usar a máscara de proteção. Quem já tem dificuldade para manter a oxigenação e equilíbrio de dióxido de carbono, pode ser mais sensíveis a esses níveis. Além disso, o uso de máscara não é recomendado para crianças com menos de dois anos.

O uso da máscara N95 por profissionais da saúde por períodos prolongados foi associado à hipoventilação, redução de frequência e profundidade da respiração. Como essas máscaras apresentam maior resistência para a respiração, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos recomenda intervalos para os trabalhadores da saúde que precisam usá-las.

Uso de máscaras
Autoridades de saúde recomendam o uso das máscaras de pano para a população em geral para deixar as mascaras cirúrgicas para quem precisa delas. A Organização Mundial da Saúde considera que apenas o uso de máscara não é suficiente para a proteção contra a Covid-19, por isso precisa ser aliada a outras medias de proteção.
Ainda de acordo com a organização, as evidências sobre a eficácia das máscaras de tecido são limitadas. Mas aconselha os governos a incentivarem seu uso pela população em geral em lugares onde o distanciamento físico não é possível. As máscaras cirúrgicas devem ser utilizadas por trabalhadores da saúde, pessoas com sintomas de Covid-19, pessoas que cuidam de casos suspeitos ou confirmados de Covid-19, pessoas com mais de 60 anos ou com comorbidades de base. [Mental Floss, Healthline, OPAS]