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quinta-feira, 9 de maio de 2024

6 dicas para evitar alergias respiratórias


Veja como alguns cuidados podem ajudar a reduzir esse tipo de resposta inflamatória

 

As alergias respiratórias são reações do sistema imunológico a substâncias inaladas que desencadeiam uma resposta inflamatória nas vias respiratórias. Esses alérgenos podem incluir poeira, ácaros, pólen, mofo, pelos de animais e produtos químicos presentes no ar. Os sintomas podem variar de leves a graves e incluem espirros, coriza, coceira e/ou congestão nasal, tosse, falta de ar, chiado no peito e irritação nos olhos.

 

A seguir, confira algumas dicas do Dr. Clóvis Eduardo Santos Galvão, alergista e imunologista e coordenador da Comissão de Alérgenos da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), para evitar alergias respiratórias!

 

1. Mantenha a casa livre de poeira

Os ácaros e outras partículas presentes na poeira podem causar alergias respiratórias. Por isso, limpar regularmente, aspirar tapetes, cortinas e móveis pode ajudar a reduzir esses alérgenos . “Dê preferência para pisos frios, que permitam uma melhor remoção da poeira na limpeza de casa”, recomenda o Dr. Clóvis Eduardo Santos Galvão.

 

2. Atenção com itens que acumulam poeira

Além da limpeza da casa, é importante atenção com os itens que podem juntar poeira. “Evite o uso de muitos adornos de decoração, pois facilitam o acúmulo de poeira, como almofadas, cortinas pesadas e mesmo os bichinhos de pelúcia”, recomenda.

 

3. Mantenha animais de estimação longe do quarto

Pelos de animais de estimação são uma fonte comum de alérgenos. Por isso, o Dr. Clóvis Eduardo Santos Galvão recomenda evitar que animais de estimação entrem no quarto, especialmente se você tiver alergias.

 

4. Ventile regularmente sua casa

Segundo o Dr. Clóvis Eduardo Santos Galvão, manter as janelas abertas e permitir a circulação de ar fresco pode ajudar a reduzir a concentração de alérgenos no ambiente interno.

 

5. Evite o uso de produtos de limpeza e fragrâncias irritantes

Produtos de limpeza com odores fortes e fragrâncias podem desencadear reações alérgicas em algumas pessoas. “Ao fazer a limpeza de casa, utilize produtos com cheiros neutros para não agredir a mucosa respiratória do paciente”, recomenda o alergista.

 

6. Consulte um médico

Se você suspeitar que tenha alergias respiratórias, consulte um médico ou um alergologista. Eles podem realizar testes para identificar os desencadeadores específicos e fornecer orientações personalizadas para prevenir e controlar os sintomas.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-05-07/6-dicas-para-evitar-alergias-respiratorias.html - Imagem: Wat cartoon | Shutterstock

 

Clama a mim, e responder-te-ei e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes, que não sabes.

Jeremias 33:3


sábado, 11 de março de 2023

10 dicas para reduzir o estresse e melhorar a saúde do coração


Cardiologista ensina algumas atitudes para você adotar hábitos de vida mais saudáveis

 

O estresse é uma reação normal do organismo, que se manifesta com componentes físicos mentais e hormonais toda vez que surge a necessidade de uma adaptação grande. Entretanto, quando ele é exagerado e constante, pode ser prejudicial e desencadear diversos problemas de saúde. Por isso, veja as dicas do cardiologista Dr. Otavio Gebara para reduzir o estresse e ter um coração mais saudável.

 

1. Foque no relaxamento

Atividades como yoga, tai chi (arte marcial chinesa, também conhecida como uma forma de meditação em movimento) e alongamento ajudam a aliviar as tensões. É importante focar o próprio corpo, deixando as outras coisas de lado por um tempo.

 

2. Conecte-se com outras pessoas

Ficar muito tempo sozinho não é bom para a saúde mental nem para a saúde do coração. Para pessoas que já tiveram problemas cardíacos, o suporte social acelera o processo de recuperação e reduz a depressão.

 

3. Não guarde mágoa

Perdoe rápido. Ficar remoendo ou nutrindo uma mágoa, além de afetar o sono e a qualidade de vida, também pode desencadear vários problemas de saúde, como gastrite, pressão alta e diabetes.

 

4. Dê risadas

Além dessa prática queimar calorias, estudos mostram que rir faz bem para as artérias, pois ao gargalhar, o corpo libera endorfinas que são capazes de estimular o sistema imunológico.

 

5. Não beba muito álcool

Pequenas quantidades podem ser benéficas, mas pode ser difícil dosá-las. Portanto, não comece a beber se o seu objetivo é proteger seu coração.

 

6. Reduza a cafeína

Estudos demonstram que café, chá ou refrigerantes (mesmo diet) em grandes quantidades podem aumentar hormônios de estresse.

 

7. Cuide do envolvimento emocional

Não exagere no envolvimento emocional com coisas que não são tão importantes. Não vale a pena ter um infarto porque seu time perdeu o campeonato.

 

8. Alimente-se de maneira certa

Uma dieta com pouca gordura e com carboidratos complexos vai tornar seu dia mais leve. Escolha os alimentos certos e veja a qualidade da sua vida mudar.

 

9. Durma bem

Horas suficientes de sono fazem diferença. Procure saber se você tem apneia do sono (roncar muito é um indício). Distúrbios do sono podem dificultar seu descanso .

 

10. Faça mais exercícios

É quase como um remédio para tudo. Entretanto, é importante praticar em quantidade e intensidade moderadas. Atividades como caminhar até o trabalho ou para fazer compras também são válidas. Mexa-se.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2023-03-09/10-dicas-para-reduzir-o-estresse-e-melhorar-a-saude-do-coracao.html - Por EdiCase


Ele dá força aos cansados ​​e aumenta o poder dos fracos. (Isaías 40:29)


terça-feira, 8 de novembro de 2022

Médicos revelam 7 dicas para reduzir o colesterol ruim


Colesterol ruim é a principal causa de doenças cardiovasculares e outros distúrbios da saúde. Veja como controlar

 

O colesterol é encarado como o grande vilão da saúde, já que é o principal fator de doenças cardiovasculares e também está relacionado a problemas nos rins e à doença aterosclerótica. No entanto, nem sempre se trata do colesterol ruim. “Temos, por exemplo, o colesterol HDL, considerado o bom colesterol, que, quando em excesso, é decomposto e removido do corpo”, explica a médica nefrologista e intensivista, Dra. Caroline Reigada.

 

“Já o colesterol LDL, conhecido como mau colesterol, pode gerar o acúmulo de placas de gordura nas artérias, impedindo ou dificultando a passagem do sangue e levando a graves complicações, como AVC ou infarto. Por não receberem o sangue suficiente para filtrar as impurezas, os rins também podem ser comprometidos, já que as artérias já se encontram obstruídas pelas placas de gordura”, acrescenta a especialista.

 

Com o estilo de vida atual, os altos níveis de LDL são comuns. De acordo com o Ministério da Saúde, estima-se que 40% dos brasileiros têm o chamado ‘colesterol alto’. A condição deve gerar alerta, já que ela costuma agravar sem gerar sintoma nenhum. “Em alguns casos, a primeira manifestação da alta do colesterol é um evento como infarto ou derrame, quando já é tarde para prevenir”, alerta a cirurgiã vascular Dra. Aline Lamaita, membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular.

 

Além de silencioso, o colesterol ruim pode causar problemas em outros órgãos.  A melhor maneira de encarar a doença é sempre com a prevenção. “A redução do colesterol é uma das medidas mais importantes para promover a saúde geral do coração. Infelizmente, poucas pessoas entendem as etapas essenciais para atingir essa meta”, destaca a Dra. Caroline Reigada.

 

Realizar exames preventivos regularmente é a melhor maneira de monitorar o avanço do colesterol e a saúde como um todo. “Aqueles que já apresentam níveis de colesterol acima do recomendado devem consultar um médico regularmente, afinal, a intensidade do controle do colesterol, com o uso de medicamentos ou apenas com a adoção de uma alimentação balanceada, depende do risco cardiovascular de cada indivíduo, variando caso a caso”, esclarece a Dra. Aline.

 

No entanto, algumas outras medidas podem controlar os níveis do colesterol ruim no organismo. Confira as dicas de especialistas!

 

Evite as gorduras não-saudáveis

As gorduras trans e saturadas devem ser evitadas, pois podem favorecer a inflamação do organismo e o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e metabólicas. “A ingestão de frituras de imersão e carnes gordas, por exemplo, deve ser reduzida, pois não fazem bem para circulação, aumentando a quantidade de colesterol nas artérias e favorecendo a aterosclerose”, diz a Dra. Aline Lamaita.

 

Tome cuidado com o excesso de açúcar

Conforme a cirurgiã-vascular, estudos recentes apontam que os carboidratos e o açúcar são grandes agentes no aumento do colesterol. “Esses alimentos, em excesso, podem levar também ao desenvolvimento de diabetes e problemas como resistência à insulina. O açúcar em excesso acarreta maior inflamação, com consequente risco de diabetes – que é o maior fator de risco para doença renal crônica no mundo”, completa a Dra. Caroline.

 

Adicione boas fontes de gordura na alimentação

É importante reforçar que nem toda gordura é ruim. “O azeite, a castanha, o abacate e os peixes, por exemplo, são ricos em gorduras benéficas para o organismo que favorecem o sistema circulatório e melhoram a qualidade de circulação, diminuindo o colesterol ruim e aumentando o colesterol bom”, aconselha a Dra. Aline.

O salmão, a sardinha e o atum também são ótimas pedidas, já que são fontes de DHA, substância responsável por diminuir os níveis de colesterol ruim (LDL) e aumentar o colesterol saudável (HDL).

 

Inclua fibras na dieta

O consumo de fibras é uma excelente opção para reduzir os níveis de colesterol. “Os alimentos ricos em fibras são capazes de sequestrar a gordura alimentar no intestino, assim diminuindo a absorção do colesterol, de gorduras e de açúcares”, afirma a Dra. Marcella Garcez, médica nutróloga e diretora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN). Ela recomenda ainda a ingestão de aveia e frutas cítricas, fontes ricas de fibras e outras substâncias importantes no controle do colesterol.

 

Aposte em fitoesteróis e ômega 3

Conforme a Dra. Marcella, há ainda outros alimentos poderosos no controle do colesterol, especialmente aqueles ricos em fitoesteróis, como: azeite de oliva, linhaça, nozes, castanhas, peixes de água fria, chocolate amargo e abacate. “Aposte também em alimentos ricos em ômega 3, como o salmão e as sementes de linhaça e chia, que é responsável por prevenir doenças cardiovasculares, evitar a formação de coágulos, diminuir os níveis de colesterol total e de LDL colesterol e aumentar as de HDL”, completa.

 

Faça exercícios físicos

Atitudes simples como subir escadas, se movimentar mais, fazer caminhadas e se exercitar diariamente ajudam a diminuir o colesterol. “Ser ativo por 30 minutos na maioria dos dias pode ajudar a reduzir o colesterol ruim e aumentar o colesterol bom”, explica a Dra. Caroline.

 

Abandone o cigarro

As inúmeras substâncias tóxicas presentes no cigarro podem oxidar o colesterol bom e transformá-lo em colesterol ruim. “Com o cigarro, os níveis de colesterol também ficam fora de controle, já que a fumaça aumenta os níveis de colesterol ruim e de gordura no sangue. Isso faz com que uma placa de gordura se acumule nas artérias, aumentando o risco de ataques cardíacos”, alerta a médica Dra. Caroline.

 

Fonte: https://professorjosecosta.blogspot.com/search?q=Nutricionista+revela+7+alimentos+que+ajudam+a+dormir+melhor - By Redação / Foto: Shutterstock


Ao que lhe disse Jesus: Se podes! – tudo é possível ao que crê. Mateus 21:21


sexta-feira, 17 de junho de 2022

Café pode ajudar a reduzir risco de morte em até 31%, aponta novo estudo


Tomar café, pelo jeito, faz muito bem à saúde. Mas, não dá pra exagerar!

 

O café é a segunda bebida mais consumida do mundo – atrás apenas do chá. Quem toma café sabe da sua propriedade mais notável: tira o sono e dá energia para o dia a dia. Aliás, esse é um dos principais motivos de quem consome a bebida todos os dias.

 

O que um novo estudo revela, agora, é que o café não só ajuda a manter o cérebro desperto, como pode ajudar a reduzir risco de morte em até 31%.

 

O amplo estudo, publicado na revista científica Annals of Internal Medicine, comprovou que o café é capaz de reduzir o risco de morte, mas precisa ser consumido da forma correta.

 

Café puro, com açúcar ou com adoçante?

Os pesquisadores do departamento de Epidemiologia da Southern Medical University, na China, analisaram informações de 171.616 participantes, com média de 56 anos, durante um período de sete anos – entre 2009 e 2018.

 

Utilizando o UK Biobank – um amplo banco de dados de saúde do Reino Unido –, os pesquisadores selecionaram pessoas que não tinham problemas cardiovasculares ou câncer no início, e que os resultados foram ajustados de acordo com critérios de demografia, estilo de vida e alimentação.

 

Então, foi observada a ingestão diária do grupo de café puro, com açúcar e com adoçante, em diferentes quantidades. O consumo foi comparado com desfechos de saúde no fim de 2018, a partir de 3.177 óbitos constatados entre os participantes.

 

Resultados da pesquisa

Os resultados da análise mostraram que a ingestão moderada de café sem e com açúcar foi associada no geral a um menor risco de morte. Os dados, no entanto, não mostraram uma mudança significativa em relação ao consumo da bebida com adoçantes artificiais.

 

Para os que bebiam qualquer quantidade até 4,5 xícaras por dia de café sem adição de açúcar, foi observada uma redução de ao menos 16% no risco de morte. Porém, esse percentual chegou a 29% entre aqueles que bebiam de 2,5 a 4,5 xícaras.

 

Os que colocavam pouco mais de uma colher de chá de açúcar também tiveram menos chance de morte em todas as quantidades analisadas até 4,5 xícaras, de ao menos 9%. Mas, o percentual de redução foi maior entre aqueles que bebiam de 1,5 a 3,5 xícaras por dia – 31%. Em outras quantidades, a diminuição foi mais tímida em comparação com a do café sem açúcar.

 

O Globo/Annals of Internal Medicine

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/cafe-reduzir-risco-de-morte/ - por Priscilla Riscarolli


Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração.

Romanos 12:12


domingo, 13 de junho de 2021

Dieta à base de vegetais e peixes pode ajudar a reduzir gravidade de COVID-19, diz estudo


Entrevistados com dietas ricas nestes alimentos tiveram menor probabilidade de infecção moderada ou grave pelo coronavírus

 

Os resultados da pesquisa, publicada pela revista BMJ Nutrition Prevention & Health, indicam que as dietas à base de alimentos como vegetais e peixes foram associadas a menores probabilidades de sofrer sintomas graves de COVID-19 em comparação com quem seguia outras dietas.

 

Os pesquisadores basearam-se nas respostas de pesquisas de 2.884 profissionais da saúde de diversos países, como França, Alemanha, Itália, Espanha, Reino Unido e a Escola de Saúde Pública Johns Hopkins Bloomberg, nos EUA, usando a plataforma dedicada à pesquisas na área da saúde, Survey Healthcare Globus.

 

No entanto, os especialistas ressaltaram que se trata de um estudo observacional e que não estabelece necessariamente uma relação causal entre a dieta e os sintomas de COVID-19. Portanto, é preciso cautela ao interpretar os resultados.

 

A pesquisa foi realizada online entre julho e setembro de 2020 e foi projetada para obter informações e detalhes sobre os padrões alimentares dos entrevistados, baseando-se em um questionário com 47 itens sobre a frequência alimentar no ano anterior e o grau de qualquer infecção por coronavírus que eles tiveram.

 

Os pesquisadores também coletaram informações sobre antecedentes pessoais, histórico médico, uso de medicamentos, bem como condições médicas coexistentes.

 

Do total de entrevistados, 568 alegaram ter apresentado sintomas consistentes por COVID-19, sendo que desses casos, 138 tinham infecção de moderada a grave. Já os entrevistados que disseram ter um cardápio à base de vegetais ou de peixes tiveram, respectivamente, 73% e 59% menor probabilidade de infecção moderada ou grave pelo coronavírus

 

Já as pessoas que alegaram ter uma dieta com baixo teor de carboidratos e proteínas apresentaram quase quatro vezes mais chances de infecção.

 

Contudo, os pesquisadores observaram que a definição de certos padrões alimentares pode variar de país para país, além de que a pesquisa baseou-se na memória individual em vez de avaliações objetivas.

 

Importância da dieta saudável

De acordo com os pesquisadores, as dietas baseadas em vegetais são ricas em nutrientes, especialmente fitoquímicos, vitaminas e minerais, todos muito importantes para um sistema imunológico saudável.

 

Além disso, o peixe também é fonte fundamental de ômega 3, componente que auxilia na redução dos níveis de colesterol, ajudando a regular a fluidez do sangue. "Nossos resultados sugerem que uma dieta saudável, rica em alimentos ricos em nutrientes, pode ser considerada para proteção contra COVID-19 e sintomas graves", observaram os pesquisadores.

 

Manter uma alimentação saudável é essencial para a manutenção do organismo e para que o corpo funcione de forma equilibrada.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/alimentacao/noticias/37651-dieta-a-base-de-vegetais-e-peixes-pode-ajudar-a-reduzir-gravidade-de-covid-19-diz-estudo - Escrito por Redação Minha Vida

domingo, 2 de maio de 2021

Como baixar o colesterol naturalmente em 28 etapas simples


Existem toneladas de remédios naturais para reduzir os níveis de colesterol, muitas vezes prometendo resultados rápidos com quase nenhum esforço necessário de sua parte. Mas embora seja verdade que existem toneladas de opções para manter os níveis de colesterol sob controle, pode ser tão simples quanto trocar alguns alimentos da dieta por opções mais saudáveis, mudar sua rotina de exercícios ou adicionar um ou dois suplementos à mistura.

 

Pronto para começar? Vamos dar uma olhada em 28 métodos simples de como reduzir o colesterol e como isso pode afetar sua saúde.

 

Níveis saudáveis de colesterol

O exame de sangue do perfil lipídico informa os níveis de colesterol e triglicerídeos na corrente sanguínea. As organizações de saúde estabeleceram uma faixa definida para colesterol LDL total, ruim e  colesterol HDL bom , bem como triglicerídeos, mas a coisa mais importante a considerar ao procurar como reduzir o colesterol naturalmente é a proporção de colesterol LDL para HDL, que deve ser em torno de 2 : 1. ( 1 , 2 )

 

Aqui estão os intervalos recomendados para ajudar a manter os níveis ideais de colesterol:

 

Colesterol total

Abaixo de 200 mg / dL          Desejável

200-239 mg / dL        Limite alto

240 mg / dL e acima   Alto

 

Colesterol LDL

Abaixo de 70 mg / dL              Ideal para pessoas com risco muito alto de doenças cardíacas

Abaixo de 100 mg / dL          Ideal para pessoas com risco de doença cardíaca

100-129 mg / dL        Quase ideal

130-159 mg / dL        Limite alto

160-189 mg / dL        Alto

190 mg / dL e acima   Muito alto

 

Colesterol HDL

Abaixo de 40 mg / dL (homens),

Abaixo de 50 mg / dL (mulheres)      Pobre

50-59 mg / dL Melhorar

60 mg / dL e acima     Melhor

 

Triglicerídeos

Abaixo de 100 mg / dL          Ótimo

Abaixo de 150 mg / dL          Normal

150-199 mg / dL        Limite alto

200-499 mg / dL        Alto

500 mg / dL e acima   Muito alto

 

Perigos do colesterol alto

O colesterol é uma substância natural produzida pelo fígado e exigida pelo corpo para o funcionamento adequado das células, nervos e hormônios.

Embora seu corpo precise de colesterol, o excesso de colesterol pode se acumular e formar uma placa de gordura nas paredes das artérias, diminuindo o fluxo de sangue para áreas vitais do corpo. Se a placa continuar a se formar a longo prazo, pode aumentar significativamente o risco de ataque cardíaco ou derrame.

Então, o que causa o colesterol alto? Acredite ou não, a resposta vai muito além de uma dieta rica em colesterol.

Embora o colesterol seja normalmente mantido em equilíbrio, uma dieta pouco saudável rica em gorduras hidrogenadas e carboidratos refinados pode interromper esse equilíbrio delicado, levando ao aumento dos níveis de colesterol. Esse desequilíbrio se manifesta em níveis elevados de LDL (colesterol ruim) e HDL baixo (colesterol bom), o que aumenta o risco de ataque cardíaco ou derrame. Outras causas podem incluir sedentarismo, diabetes, estresse e hipotireoidismo.

Mas lembre-se de que nem todo colesterol é criado da mesma forma. O colesterol LDL, também conhecido como “colesterol ruim”, é a forma que pode se acumular nas paredes das artérias e aumentar o risco de doenças cardíacas. O colesterol HDL, por outro lado, costuma ser chamado de “colesterol bom” porque viaja pela corrente sanguínea, removendo o colesterol prejudicial das artérias para ajudar a melhorar a saúde do coração.

Então, como você pode reduzir seus níveis de colesterol LDL e, ao mesmo tempo, aumentar o colesterol HDL para manter seu coração em ótima forma? Aqui estão algumas maneiras simples de como diminuir o colesterol LDL e o colesterol total para promover uma saúde cardíaca melhor.

 

Como abaixar o colesterol naturalmente

Alimentos para comer

Não há necessidade de seguir uma dieta baixa em colesterol para permanecer dentro da faixa saudável de colesterol LDL. Simplesmente incorporar algumas porções de alimentos que reduzem o colesterol em sua dieta por dia pode ajudar a diminuir os níveis de colesterol e triglicerídeos para otimizar a saúde do seu coração.

 

Aqui estão alguns dos principais alimentos redutores de colesterol que você pode querer considerar estocar:

 

1. Azeite

Carregado com gorduras insaturadas saudáveis para o coração, o azeite de oliva extra-virgem demonstrou reduzir os níveis de colesterol LDL ruim para melhorar a saúde do coração. ( 3 )

 

2. Vegetais

Os vegetais são um dos  alimentos mais ricos em nutrientes , o que significa que são ricos em vitaminas, minerais e fibras para apoiar a saúde do coração, mas têm poucas calorias. Não surpreendentemente, estudos descobriram que comer mais vegetais está relacionado a níveis mais baixos de colesterol LDL em homens e mulheres. ( 4 )

 

3. Nozes

As nozes são ricas em fibras e gorduras saudáveis , o que as torna um excelente complemento dietético se você está procurando como reduzir o colesterol. Uma revisão de 25 estudos mostrou que comer mais nozes saudáveis estava associado a níveis mais baixos de colesterol total e LDL, além de triglicerídeos diminuídos também. ( 5 )

 

4. Sementes

As variedades de sementes nutritivas, como a linhaça, demonstraram reduzir os níveis de colesterol total e LDL para manter o coração saudável. ( 6 )

 

5. Salmão

Peixes gordurosos como o salmão são embalados com ácidos graxos ômega-3 benéficos, que podem ajudar a diminuir os níveis de colesterol e aliviar a inflamação para melhorar a saúde do coração. ( 7 )

 

6. Cúrcuma

Graças à presença de um poderoso composto chamado curcumina , foi demonstrado que a cúrcuma reduz os níveis de colesterol total e LDL no sangue. ( 8 )

 

7. Alho

Bem conhecido por sua riqueza de propriedades promotoras da saúde, a pesquisa mostra que o alho também pode beneficiar os níveis de colesterol. De acordo com uma revisão de 39 estudos, consumir alho regularmente por pelo menos dois meses pode diminuir os níveis de colesterol para reduzir o risco de doenças cardíacas. ( 9 )

 

8. Quiabo

Esta planta popular é rica em fibras, potássio e antioxidantes e pode ajudar a promover uma saúde cardíaca melhor. Um estudo em animais mostrou que o extrato de quiabo foi capaz de diminuir efetivamente os níveis de colesterol e açúcar no sangue em ratos obesos. ( 10 )

 

9. Feijão e Legumes

Adicionar legumes à dieta pode ter um grande impacto na saúde do coração. Estudos mostram que uma dieta rica em leguminosas como lentilha, feijão e ervilha está associada a níveis mais baixos de colesterol no sangue. ( 11 )

 

10. Batata doce

Este saboroso tubérculo contém várias proteínas e compostos que promovem a saúde, que comprovadamente diminuem o colesterol em modelos animais. ( 12 )

 

11. Chá Verde

Rico em antioxidantes e catequinas, o chá verde é uma das bebidas mais saudáveis que você pode adicionar à sua rotina. Estudos mostram que beber chá verde pode diminuir os níveis de colesterol total e LDL. ( 13 )

 

12. Caqui

A incorporação de algumas porções desta nutritiva fruta cítrica em sua dieta diária pode ter um grande impacto na saúde do coração. Um estudo descobriu que consumir fibra extraída da fruta do caqui foi eficaz na redução dos níveis de colesterol em adultos. ( 14 )

 

13. Abacates

Os abacates são ricos em fibras, potássio e gorduras saudáveis, que podem ajudar a manter o colesterol sob controle. Os abacates não só aumentam os níveis de colesterol HDL bom, mas também reduzem o colesterol LDL total e ruim. ( 15 , 16 )

 

14. Grãos Inteiros Sem Glúten

Os grãos integrais têm sido associados a níveis mais baixos de colesterol e melhor saúde do coração. ( 17 ) Mas, como o glúten pode ser altamente inflamatório, é melhor optar por grãos inteiros sem glúten, como trigo sarraceno, quinua e arroz integral.

 

Alimentos a evitar

Limpar a dieta é uma das maneiras mais eficazes de reduzir os níveis de LDL e melhorar a saúde do coração. Mas não há razão para excluir totalmente os alimentos com alto teor de colesterol de sua dieta; na verdade, há colesterol em ovos, carne vermelha, laticínios e outros alimentos que podem ser incluídos com moderação como parte de uma dieta saudável.

Em vez disso, concentre-se em eliminar esses quatro alimentos principais a serem evitados em sua dieta como um método simples de como reduzir o colesterol:

 

1. Açúcar e carboidratos refinados

A adição de açúcar e carboidratos refinados de alimentos ultraprocessados pode prejudicar sua taxa de colesterol, diminuindo os níveis de colesterol bom no sangue. ( 18 )

 

2. Álcool

Embora uma taça de vinho tinto por dia possa realmente ser benéfica para a saúde cardíaca, o consumo excessivo de álcool pode ter efeitos prejudiciais sobre os níveis de colesterol. Mantenha o consumo de álcool com moderação, mantendo 1–2 porções por dia para ajudar a otimizar a saúde do coração. ( 19 )

 

3. Cafeína

Exagerar nas bebidas com cafeína, como café, refrigerante ou bebidas energéticas, pode causar um aumento nos níveis de colesterol em algumas pessoas. ( 20 ) Limite o café e o chá a 1–2 xícaras por dia para manter o colesterol sob controle.

 

4. Gorduras trans

Frequentemente encontrada em alimentos processados e assados pré-embalados, as gorduras trans podem aumentar o colesterol LDL, diminuir o colesterol HDL e aumentar o risco de doença cardíaca coronária . ( 21 ) É melhor cortar totalmente essas gorduras prejudiciais à saúde, minimizando a ingestão de alimentos processados.

 

Suplementos

Embora mudar sua dieta frequentemente seja um método eficaz para reduzir os níveis de colesterol por si só, adicionar alguns suplementos para baixar o colesterol pode aumentar ainda mais os efeitos. Aqui estão alguns dos suplementos que você pode tentar usar para começar:

 

1. Óleo de peixe (1.000-2.000 miligramas diários)

Embalado com ácidos graxos ômega-3 saudáveis para o coração, o óleo de peixe pode ser especialmente benéfico se os peixes nem sempre fazem parte do seu jantar semanal. O óleo de peixe é eficaz no aumento dos níveis de colesterol HDL bom no sangue para eliminar o colesterol LDL das artérias. ( 22 )

 

2. CoQ10 (200-300 miligramas diários)

A coenzima Q10 é uma coenzima que se mostrou útil na redução dos níveis de colesterol. Ele age removendo o excesso de colesterol e prevenindo a aterosclerose para manter as artérias limpas. ( 23 )

 

3. Niacina (1.500 miligramas diários)

A niacina , também conhecida como vitamina B3, é comumente usada no tratamento do colesterol alto. Na verdade, foi demonstrado que a niacina reduz os triglicerídeos e diminui os níveis de colesterol LDL, ao mesmo tempo que aumenta os níveis de colesterol HDL benéfico. ( 24 )

 

4. Arroz com fermento vermelho (1.200 miligramas duas vezes ao dia)

Derivado do arroz branco que sofreu fermentação, uma análise de 13 estudos mostrou que o arroz com fermento vermelho foi eficaz na redução dos triglicerídeos e do colesterol LDL. ( 25 )

 

5. Alho (500 miligramas diários)

Além de adicionar alho à sua dieta, você também pode adicionar um extrato de alho ao seu armário de remédios naturais. O extrato de alho envelhecido, em particular, demonstrou ter propriedades redutoras do colesterol em estudos com humanos e animais. ( 26 )

 

Óleos essenciais

Certos óleos essenciais também podem ter influência sobre os níveis de colesterol. Para obter melhores resultados, adicione algumas gotas desses óleos poderosos ao seu difusor para aproveitar os benefícios de saúde exclusivos que eles têm a oferecer:

 

1. Óleo de Lavanda

O óleo de lavanda demonstrou diminuir o estresse e os níveis de cortisol, o que pode ser especialmente benéfico para a saúde do coração. ( 27 )

 

2. Óleo de cipreste

Assim como o óleo de lavanda, o óleo essencial de cipreste também reduz o estresse e melhora a saúde do coração. Também é frequentemente usado para promover a circulação sanguínea e ajudar a diminuir os níveis de colesterol. ( 28 )

 

3. Óleo de alecrim

Graças às suas propriedades antioxidantes, estudos em animais mostram que o óleo de alecrim pode reduzir os níveis de lipídios no sangue e ajudar a estabilizar o açúcar no sangue. ( 29 )

 

Exercício

Quando se trata de reduzir os níveis de colesterol, praticar bastante atividade física é tão essencial quanto fazer modificações em sua dieta. Aqui estão dois tipos de exercícios que podem causar um grande impacto na saúde do coração:

 

1. Exercício aeróbico

O exercício aeróbico, ou treino cardiovascular, é uma forma de exercício que ajuda a fortalecer o coração e os pulmões. E, além de mantê-lo em forma, estudos mostram que os exercícios aeróbicos também podem ajudar a reduzir os níveis de colesterol. ( 30 ) Caminhar, correr e andar de bicicleta são apenas algumas maneiras fáceis de obter sua dose diária de cardio.

 

2. Treinamento de resistência

O treinamento de resistência é uma forma de atividade física que força os músculos a se contraírem, aumentando a força e a resistência. Algumas pesquisas também mostram que o treinamento de resistência pode ter efeitos benéficos na saúde do coração e pode diminuir o colesterol total e LDL. ( 31 ) Levantamento de peso e exercícios de peso corporal como agachamento ou estocadas são alguns exemplos de treinamento de resistência que você pode adicionar à sua rotina.

 

Precauções

Embora todos esses métodos sejam eficazes para reduzir os níveis de colesterol, lembre-se de que eles devem ser combinados e combinados com outros hábitos saudáveis para maximizar sua eficácia. Os efeitos de redução do colesterol de uma dieta saudável, por exemplo, podem ser amplificados quando combinados com exercícios regulares e um horário de sono definido.

Certifique-se de consultar seu médico antes de iniciar qualquer forma de suplementação, especialmente se você tiver algum problema de saúde subjacente ou estiver tomando algum medicamento. Além disso, é importante sempre trabalhar com um profissional de saúde de confiança para determinar o melhor tratamento para você.

 

Pensamentos finais

Quando se trata de como reduzir o colesterol, usar uma mistura de modificações na dieta e no estilo de vida pode ser mais eficaz.

Trocar alimentos não saudáveis por opções saudáveis para o coração, fazer mais exercícios e experimentar alguns suplementos e óleos essenciais para baixar o colesterol podem manter os níveis de colesterol baixos para melhorar a saúde do coração.

Vá devagar e tente fazer algumas pequenas mudanças a cada semana para ajudar a reduzir os níveis de colesterol e otimizar sua saúde geral.

Como sempre, certifique-se de consultar seu médico se tiver quaisquer problemas de saúde subjacentes ou se estiver tomando algum medicamento para encontrar o melhor tratamento para você.

 

Fonte: https://draxe.com/health/lower-cholesterol-naturally-fast/ - Por Rachael Link, 

sexta-feira, 12 de março de 2021

Tipo de pimenta ajuda a reduzir riscos de doença cardíaca


Estudo indica que o consumo de pimentas da espécie Capsicum annuum diminui as chances de desenvolver problemas no coração

 

Uma pesquisa publicada no Nature sugere que o consumo de pimenta da espécie Capsicum annuum reduz os riscos de doenças cardiovasculares. O estudo visa, principalmente, auxiliar pessoas que têm síndrome metabólica - conjunto de doenças que aumentam as chances de problemas no coração - a não desenvolverem doenças cardíacas.

 

Para chegar aos resultados foi feito um levantamento de 327 estudos sobre o consumo dessa espécie de pimenta. Entretanto, apenas 12 foram analisados pelos pesquisadores - cinco deles realizados nos Estados Unidos, três na Coreia do Sul, dois no Japão, um na Austrália e um na China, todos com duração de quatro a 12 semanas.

 

Os estudos usaram a pimenta em cápsula, pó, suco ou pasta como suplementação à dieta de adultos maiores de 18 anos. Entre as pesquisas, 10 foram feitas com participantes com Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 25, nível considerado sobrepeso. Para analisar a eficiência da pimenta, os pesquisadores compararam os efeitos sobre os problemas da síndrome metabólica da suplementação com o alimento e com placebo.

 

O resultado foi otimista: a suplementação com Capsicum annuum diminuiu os níveis de colesterol significativamente e favoreceu a uma leve perda de peso. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a redução do colesterol é uma ação preventiva à doença cardíaca. Além disso, o estudo aponta que consumir antioxidantes também diminui o risco da doença - componente bastante presente na pimenta.

 

A Capsicum annuum é uma espécie com pimentas picantes e doces, também são conhecidas como pimenta vermelha ou malagueta e pimentão. Elas possuem capsaicina, componente com ação quimiopreventiva, antioxidante, anti-inflamatória, hipolipemiantes, termogênica e redutora de peso.

 

Apesar das descobertas, a pesquisa também conclui que é preciso realizar ensaios clínicos maiores para investigar e comprovar a eficácia e segurança desse tipo de pimenta como suplemento dietético no tratamento da síndrome metabólica.

 

Como incluir a pimenta na dieta?

Além dos benefícios citados pela pesquisa, a pimenta é boa para os dentes, combate o câncer e protege o estômago. Mas, para aproveitar os benefícios do alimento é preciso evitar exageros. Por isso, a recomendação é ingerir a pimenta somente de uma a duas vezes por dia.

 

Na hora de comer a pimenta, prefira ela fresca, pois dessa forma todos os seus nutrientes estão preservados. Também é possível consumi-la nas versões em molho, conserva, geleia, páprica, desidratada e dessecada - mas parte dos nutrientes pode ser perdida no processo, principalmente as vitaminas.

 

Atente-se também quanto aos componentes dos molhos de pimentas. Evite aqueles que não utilizam o fruto natural. O extrato ou óleo concentrado feito a partir de pimentas secas e picantes utilizado para criar o molho pode causar:

 

Queimaduras ou bolhas na boca ou na língua

Náusea

Alteração respiratória

Vômito.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/alimentacao/noticias/37396-tipo-de-pimenta-ajuda-a-reduzir-riscos-de-doenca-cardiaca - Escrito por Redação Minha Vida - Foto: Barcin | Getty Images

segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

As emoções podem diminuir a inflamação… e as doenças?


Experimentar uma série de emoções positivas pode realmente melhorar sua saúde e reduzir o risco de doenças?

 

De acordo com um estudo recente, sim, certas emoções reduzem a inflamação … e, portanto, os níveis de doença também.

 

Vamos lá, fique feliz: a ligação entre suas emoções e a inflamação

Pesquisas anteriores provaram uma ligação entre emoções positivas, níveis de felicidade e níveis de inflamação no corpo. Mas este pequeno estudo, publicado na revista Emotion , descobriu que as pessoas que vivenciam uma ampla gama de emoções positivas podem reduzir a inflamação sistêmica em seus corpos, o que pode reduzir o risco de doenças crônicas.

 

Como a inflamação está na raiz da maioria das doenças, isso pode ter efeitos de longo alcance, especialmente à medida que envelhecemos.

 

Veja como o estudo funcionou. Os pesquisadores pediram a 175 participantes com idades entre 40 e 65 anos para manter um registro de suas emoções por 30 dias. As pessoas registram com que frequência e com que intensidade experimentaram 32 emoções diferentes: 16 positivas, como estar excitado, orgulhoso ou alegre e 16 negativas, como se sentir irritado, lento ou chateado. Seis meses depois, cada participante foi testado para marcadores de inflamação e amostras de sangue coletadas.

 

Os resultados surpreenderam os pesquisadores. As pessoas que vivenciaram uma maior variedade das 16 emoções positivas no dia-a-dia – entusiasmado, interessado, determinado, animado, divertido, inspirado, alerta, ativo, forte, orgulhoso, atento, feliz, relaxado, alegre, em calma, calma – teve menos inflamação do que o resto do grupo, mesmo depois de levar em conta o índice de massa corporal, características demográficas, condições médicas e outros fatores.

 

E os níveis mais baixos de inflamação eram verdadeiros mesmo quando comparados com pessoas que experimentaram emoções positivas por um período semelhante de dias, mas tiveram um intervalo menor delas. Quando se tratava de reduzir a inflamação, a diversidade emocional positiva importava mais do que simplesmente se sentir feliz.

 

Você pode esperar que o oposto seja verdadeiro para as emoções negativas – que as pessoas que experimentaram uma gama mais ampla de emoções negativas podem ter níveis cada vez mais altos de inflamação. Curiosamente, não foi esse o caso. A diversidade de emoções importava apenas quando eram positivas.

 

Então, o que há na gama de emoções que podem reduzir a inflamação e contribuir para a redução do risco de doenças crônicas? De acordo com os pesquisadores do estudo, experimentar uma variedade de sentimentos – não apenas positivos, mas também como calmos ou relaxados – pode ter um efeito benéfico em nossa saúde, tanto física quanto mental, por “prevenir uma superabundância ou prolongar qualquer emoção de dominando a vida emocional de um indivíduo. ” Em outras palavras, não nos fixarmos em apenas um sentimento, mesmo que seja positivo, nos mantém mais saudáveis.

 

E embora este seja o primeiro estudo que analisa o papel independente das emoções positivas e negativas na inflamação, outros estudos descobriram que experimentar vários tipos de emoções positivas são essenciais para alimentar a resiliência psicológica e melhorar as conexões sociais com outras pessoas, o que pode retardar a progressão da doença ou melhorar a saúde física.

 

Por que a inflamação é importante

Níveis mais baixos de inflamação são essenciais para reduzir o risco de doenças crônicas. Acredita-se que um sistema imunológico hiperativo é o que causa a inflamação. Veja, certos alimentos e toxinas ambientais se acumulam no corpo, estimulando o sistema imunológico. Por sua vez, ele libera células de defesa e hormônios no corpo.

 

Mas como você não está lutando contra o resfriado comum, o sistema imunológico permanece em alerta e em alta atividade, danificando os tecidos durante o processo.

 

Doenças crônicas como diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, artrite, asma e doença de Crohn estão todas ligadas à inflamação no corpo. Ao reduzir a inflamação, diminuímos o risco de contrair essas doenças. E se as emoções reduzem a inflamação, melhor ainda, pois é uma maneira natural de lidar com esse problema.

 

Adaptado de Dr. Axe

 

Fonte: https://www.revistasaberesaude.com/as-emocoes-podem-diminuir-a-inflamacao-e-as-doencas/ - Por Revista Saber é Saúde