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sexta-feira, 12 de janeiro de 2024

Altos níveis de estresse aumentam risco de AVC; veja como prevenir


Diversos fatores da rotina aumentam os níveis de estresse, o que, por sua vez, aumenta o risco de um acidente vascular cerebral (AVC)

 

O estresse é, sem dúvidas, um dos grandes males da atualidade. Afinal, uma rotina atribulada, repleta de compromissos e obrigações, e o fluxo intenso de informações às quais somos expostos diariamente, aumentam a sobrecarga emocional. Com o desconforto alto e constante, aumenta também o risco de sofrer um acidente vascular cerebral (AVC).

 

O Dr. Victor Hugo Espíndola, neurocirurgião e especialista em doenças cardiovasculares, explica que, quando enfrentamos situações estressantes, nosso corpo libera substâncias, como as catecolaminas, que podem levar ao aumento da pressão arterial. Este é um fator crucial no desenvolvimento de AVC.

 

Mas os danos não acabam por aí. “Além do AVC, o estresse crônico está associado a outros riscos, como doenças cardíacas, comprometimento do sistema imunológico e distúrbios mentais, impactando negativamente a saúde como um todo”, alerta o médico.

 

Felizmente, é possível controlar os níveis de estresse com pequenas atitudes no dia a dia. “Pequenas mudanças no estilo de vida podem ter um grande impacto na redução do estresse e, consequentemente, no risco de AVC. Priorizar a saúde mental e física é uma jornada valiosa para o bem-estar geral”, aconselha Victor Hugo.

 

Como reduzir o estresse?

O neurocirurgião dá algumas dicas para aliviar o estresse e, assim, prevenir o AVC e outras doenças. Confira:

 

Faça exercícios regularmente, pois atividades físicas liberam endorfinas, reduzindo o estresse;

Utilize técnicas de relaxamento, como práticas como meditação e respiração profunda, uma vez que elas são eficazes para controlar o estresse;

Mantenha uma dieta balanceada e uma alimentação saudável, com ingestão de frutas, vegetais e alimentos ricos em ômega-3. Isso porque a substância contribui para a saúde vascular;

Tenha uma boa gestão do tempo e organização do seu dia a dia, uma vez que planejar atividades diárias ajuda a evitar sobrecargas, reduzindo o estresse.

Por fim, o neurocirurgião lembra que consultar um profissional de saúde é fundamental para obter uma abordagem personalizada.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/altos-niveis-de-estresse-aumentam-risco-de-avc-veja-como-prevenir.phtml - Por Milena Vogado - Foto: Shutterstock


Sejam praticantes da palavra, e não apenas ouvintes, enganando vocês mesmos.

Tiago 1:22


segunda-feira, 1 de maio de 2023

Estresse pode afetar memória e raciocínio, diz estudo


Pesquisa recente adicionou novos problemas na lista de malefícios causados pelo estresse. Combater o problema contribui para a saúde a longo prazo

 

Uma pesquisa publicada recentemente na revista JAMA Network Open revelou que pessoas com 45 anos ou mais que têm altos níveis de estresse são 37% mais propensas a ter problemas cognitivos, incluindo de memória e raciocínio, do que aquelas que não estão estressadas.

 

O estudo acompanhou 24.448 pessoas por mais de uma década, que também participaram de uma pesquisa contínua de longo prazo sobre a saúde do cérebro. Periodicamente, os pesquisadores usaram testes padronizados para determinar o estado cognitivo de cada um.

 

Os participantes autoavaliaram seus níveis de estresse — envolvendo sentimentos ou situações além de sua capacidade de enfrentamento. Segundo as declarações, cerca de 23% deles relataram altos níveis do problema.

 

Estresse

O estresse é uma reação natural que ocorre quando uma pessoa está sob pressão. A curto prazo, pode fornecer motivação positiva. Por exemplo, pode pressioná-lo a terminar um projeto ou a pisar no freio para evitar um acidente.

 

No entanto, na forma crônica, o estresse pode levar a vários problemas de saúde física e mental. É o caso da ansiedade, depressão, dores de cabeça, doenças cardíacas, pressão alta, problemas de sono e muito mais.

 

Com o estudo, novos problemas cognitivos entraram na lista. Além disso, os pesquisadores determinaram que o risco de declínio cognitivo — também conhecido como comprometimento cognitivo leve, ou MCI — foi maior entre os participantes mais estressados, independentemente de idade, raça ou sexo.

 

A Associação Americana de Psicologia observa que a redução do estresse não é benéfica apenas a curto prazo, como também protege a saúde a longo prazo. Como fazer isso varia de pessoa para pessoa. Porém, a entidade destaca que, para começar, é preciso determinar a causa do estresse e desenvolver um plano para combatê-lo.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/estresse-pode-afetar-memoria-e-raciocinio-diz-estudo.phtml - By Milena Vogado - Foto: Shutterstock


Porque quem sou eu, e quem é o meu povo, que tivéssemos poder para tão voluntariamente dar semelhantes coisas? Porque tudo vem de ti, e da tua mão te damos.

1 Crônicas 29:14


terça-feira, 21 de março de 2023

Entenda o que é ansiedade, estresse e depressão


Conheça os principais sintomas de cada uma dessas doenças

 

Entenda o que é ansiedade, estresse e depressão

A ansiedade, o estresse e a depressão são três condições que atingem boa parte da sociedade. Apesar de apresentarem características e sintomas diferentes, podem ser confundidos por algumas pessoas. A seguir, Margareth Signorelli, terapeuta em EFT (Técnica de Liberação Emocional), explica as principais diferenças entre essas condições.

 

O que é ansiedade?

A ansiedade é uma característica biológica do ser humano, que pode desencadear, dependendo do grau de intensidade e da frequência que ocorre, sensações corporais desagradáveis.

 

Sintomas da ansiedade

Os principais sintomas da ansiedade podem ser: falta de ar, angústia, medos exagerados e o não relaxamento corporal e mental.

 

O que é estresse?

O estresse é uma defesa natural do organismo que nos ajuda a sobreviver. Contudo, a cronicidade do estímulo estressante acarreta consequências danosas ao corpo e à mente. Caso não consiga reverter os momentos estressantes, algumas desvantagens, como aumento da pressão arterial, dores musculares e alterações na pele, podem aparecer a curto ou longo prazo.

 

Sintomas do estresse

Os principais sintomas do estresse podem ser: aumento da pressão arterial, cansaço extremo e mudanças bruscas de humor.

 

O que é depressão?

A depressão é uma doença que provoca alterações cerebrais no paciente. Existem várias causas e vários níveis depressivos. Pode ser desencadeada por fatores psicológicos ou mesmo genéticos. É imprescindível o acompanhamento de um médico especialista, tanto para o diagnóstico quanto para o tratamento.

 

Sintomas da depressão

Os principais sintomas da depressão podem ser: apatia, problemas com o sono, tristeza profunda e pensamentos negativos. 

É importante lembrar que só um especialista em saúde mental pode dar o diagnóstico para qualquer uma dessas doenças, mesmo que você tenha os sintomas citados.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2023-03-20/entenda-o-que-e-ansiedade--estresse-e-depressao.html - Redação EdiCase


Então eles clamaram ao Senhor em sua angústia, e ele os salvou de sua angústia. Ele enviou sua palavra e os curou; ele os resgatou da sepultura. Que eles deem graças ao Senhor por seu amor infalível e suas obras maravilhosas para a humanidade. (Salmos 107: 19-21)


sábado, 11 de março de 2023

10 dicas para reduzir o estresse e melhorar a saúde do coração


Cardiologista ensina algumas atitudes para você adotar hábitos de vida mais saudáveis

 

O estresse é uma reação normal do organismo, que se manifesta com componentes físicos mentais e hormonais toda vez que surge a necessidade de uma adaptação grande. Entretanto, quando ele é exagerado e constante, pode ser prejudicial e desencadear diversos problemas de saúde. Por isso, veja as dicas do cardiologista Dr. Otavio Gebara para reduzir o estresse e ter um coração mais saudável.

 

1. Foque no relaxamento

Atividades como yoga, tai chi (arte marcial chinesa, também conhecida como uma forma de meditação em movimento) e alongamento ajudam a aliviar as tensões. É importante focar o próprio corpo, deixando as outras coisas de lado por um tempo.

 

2. Conecte-se com outras pessoas

Ficar muito tempo sozinho não é bom para a saúde mental nem para a saúde do coração. Para pessoas que já tiveram problemas cardíacos, o suporte social acelera o processo de recuperação e reduz a depressão.

 

3. Não guarde mágoa

Perdoe rápido. Ficar remoendo ou nutrindo uma mágoa, além de afetar o sono e a qualidade de vida, também pode desencadear vários problemas de saúde, como gastrite, pressão alta e diabetes.

 

4. Dê risadas

Além dessa prática queimar calorias, estudos mostram que rir faz bem para as artérias, pois ao gargalhar, o corpo libera endorfinas que são capazes de estimular o sistema imunológico.

 

5. Não beba muito álcool

Pequenas quantidades podem ser benéficas, mas pode ser difícil dosá-las. Portanto, não comece a beber se o seu objetivo é proteger seu coração.

 

6. Reduza a cafeína

Estudos demonstram que café, chá ou refrigerantes (mesmo diet) em grandes quantidades podem aumentar hormônios de estresse.

 

7. Cuide do envolvimento emocional

Não exagere no envolvimento emocional com coisas que não são tão importantes. Não vale a pena ter um infarto porque seu time perdeu o campeonato.

 

8. Alimente-se de maneira certa

Uma dieta com pouca gordura e com carboidratos complexos vai tornar seu dia mais leve. Escolha os alimentos certos e veja a qualidade da sua vida mudar.

 

9. Durma bem

Horas suficientes de sono fazem diferença. Procure saber se você tem apneia do sono (roncar muito é um indício). Distúrbios do sono podem dificultar seu descanso .

 

10. Faça mais exercícios

É quase como um remédio para tudo. Entretanto, é importante praticar em quantidade e intensidade moderadas. Atividades como caminhar até o trabalho ou para fazer compras também são válidas. Mexa-se.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2023-03-09/10-dicas-para-reduzir-o-estresse-e-melhorar-a-saude-do-coracao.html - Por EdiCase


Ele dá força aos cansados ​​e aumenta o poder dos fracos. (Isaías 40:29)


quinta-feira, 17 de novembro de 2022

Você usa o celular porque não consegue dormir, ou não dorme porque usa o celular?


Estresse e tecnologias digitais

 

De um jeito ou de outro, todo o mundo conhece o drama: O expediente termina, você chega em casa, mas os pensamentos continuam girando em torno do trabalho, e girando o suficiente até para impedi-lo de adormecer ou fazê-lo acordar durante a noite.

 

Os médicos e psicólogos agora contam com um novo argumento para essas situações: As tecnologias digitais e o trabalho remoto. Mas será que essas tecnologias têm mesmo algo a ver com isso?

 

"Há muita pesquisa sobre tecnologia digital e fadiga," comentou o professor Marcel Kern, da Universidade de Kassel (Alemanha). Muitas vezes, assume-se que as pessoas não podem se desligar do trabalho devido à acessibilidade digital. Mas isso é realmente devido à mídia digital?

 

Para tentar chegar ao fundo desta questão, a equipe do professor Kern decidiu estudar funcionários de diferentes empresas, em condições reais de trabalho. Em cinco dias consecutivos, 340 funcionários preenchiam um questionário três vezes ao dia.

 

As questões envolviam: Quantas horas você usou o telefone celular para trabalhar? Ainda havia muitas tarefas inacabadas no final do dia? Quão bem você se desliga do trabalho à noite?

 

Uso o celular porque não desligo, ou não desligo porque uso o celular?

 

O resultado: O estresse não foi causado simplesmente porque os funcionários estavam usando tecnologia digital.

 

Na verdade, os maiores níveis de estresse foram detectados quando os funcionários acumularam tarefas inacabadas, e, então sim, muitos deles usaram as tecnologias para tentar se desincumbir delas.

 

Segundo a equipe, vários estudos têm levado a conclusões incorretas porque os pesquisadores não estão se preocupando em distinguir entre as pessoas que não conseguem desligar porque usam seus telefones celulares e as pessoas que usam seus telefones celulares porque não conseguem desligar.

 

Este último caso, afirmam, parece mais provável de se aplicar a essas situações de perder o sono por causa de problemas do trabalho.

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: When thinking about work makes employees reach for their devices: A longitudinal autoregressive diary study

Autores: Clara Heissler, Marcel Kern, Sandra Ohly

Publicação: Journal of Business and Psychology

Vol.: 37, pages 999-1016

DOI: 10.1007/s10869-021-09781-0

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=voce-usa-celular-porque-nao-consegue-dormir-ou-nao-dorme-porque-usa-celular&id=15566 - Redação do Diário da Saúde - Imagem: Roberto Schirdewahn


Adora o SENHOR, teu Deus, e a sua bênção estará sobre a tua comida e água. Tirarei as doenças de entre vós. (Êxodo 23:25)


sábado, 24 de setembro de 2022

Estresse: 8 danos que ele pode causar ao corpo


Especialistas explicam que controlar o estresse é fundamental para evitar problemas de saúde

 

O Dia Mundial de Combate ao Estresse é comemorado no dia 23 de setembro. A data é para alertar a população sobre a importância de gerenciar o estresse. “Praticar meditação, fazer exercícios físicos ou realizar atividades prazerosas, como ler e cozinhar, são excelentes maneiras de quebrar a rotina corrida e modular o estresse”, recomenda a cirurgiã plástica Dra. Beatriz Lassance, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

 

Esses cuidados são importantes, pois, apesar do estresse ajudar a lidar com perigos e crises, altos níveis dele por longos períodos de tempo podem gerar reações que, se não controladas, prejudicam seriamente a saúde do organismo.

 

“O estresse crônico leva ao comprometimento do funcionamento adequado de uma série de órgãos vitais em função do descontrole hormonal causado principalmente pelo desequilíbrio nos níveis de cortisol, hormônio secretado pelas glândulas adrenais localizadas uma sobre cada rim”, explica a médica nefrologista Dra. Caroline Reigada, especialista em Medicina Intensiva e Interna/Clínica.

 

Considerando isso, os especialistas listaram quais são as principais estruturas afetadas pelo estresse. Confira!

 

1. Inflamação da pele

O estresse é um grande inimigo da saúde da pele , pois favorece o surgimento precoce de sinais da idade como rugas e flacidez. “O cortisol está relacionado à potencialização do estado inflamatório persistente do tecido cutâneo, o que reduz o tempo de vida e a atividade das células. E isso contribui para o envelhecimento acelerado”, conta a Dra. Mônica Aribi, dermatologista e sócia efetiva da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

A especialista explica ainda que a acne também está relacionada ao estresse. “O cortisol estimula os hormônios andrógenos e aciona as glândulas sebáceas, aumentando a produção de oleosidade com consequente entupimento dos poros e surgimento de cravos e espinhas. Além disso, a baixa imunidade e o excesso de queratina associados ao estresse favorecem a proliferação de bactérias relacionadas à acne”, explica a Dra. Paola Pomerantzeff, dermatologista e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

Outra doença cutânea associada ao estresse é a rosácea. “A rosácea tem um componente inflamatório vascular, com vermelhidão, inchaço local, sensação de ardor e queimação e pústulas estéreis. Esse fenômeno está relacionado a situações como mudanças de temperatura ou estresse”, destaca a Dra. Cláudia Merlo, médica especialista em Cosmetologia pelo Instituto BWS.

 

2. Crescimento dos cabelos

Os cabelos também se beneficiam com o controle do estresse. “Níveis elevados de cortisol podem levar a um quadro inflamatório que impede o crescimento dos fios e está envolvido no processo de queda e embranquecimento dos cabelos”, ressalta a Dra. Jaqueline Zmijevski, dermatologista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

 

3. Infertilidade

A modulação do estresse é fundamental para garantir a fertilidade e o sucesso da gravidez. “Altos níveis de estresse podem tornar as chances de um casal engravidar menores. Isso porque o estresse causa processos fisiológicos que podem interferir na produção de hormônios reprodutivos importantes, além de, no homem, favorecer o surgimento de proteínas inflamatórias que prejudicam a qualidade do esperma”, explica o Dr. Rodrigo Rosa, especialista em reprodução humana e diretor clínico da clínica Mater Prime.

 

4. Redução da circulação sanguínea

O estresse prejudica a circulação, gerando uma série de danos em todo o organismo. “Quando estamos sob estresse, nosso fluxo sanguíneo diminui devido a liberação de hormônios como cortisol e adrenalina. E qualquer redução na circulação sanguínea significa que as funções corporais podem ser prejudicadas, levando ao surgimento de uma série de sintomas”, diz a cirurgiã vascular Dra. Aline Lamaita, membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular.

 

Entre os principais sintomas, a profissional lista:

 

Frieza ou dormência nas mãos e pés (devido à insuficiência de sangue chegando nos membros);

Tom azulado ou arroxeado nas pernas (principalmente em pessoas de pele clara);

​Ressecamento da pele;​

Quebra das unhas;

Queda dos cabelos;

Cicatrização mais lenta de feridas e arranhões em pessoas diabéticas;

 

Segundo a médica cirurgiã, a ação do cortisol também pode afetar os vasos sanguíneos. “A inflamação gerada pelo cortisol também pode fazer com que os vasos sanguíneos sofram com lesões que podem reduzir o calibre das veias e artérias, assim aumentando o risco de hipertensão e trombose.”

 

5. Elevação da pressão arterial

Além de impactar a circulação periférica, a liberação de hormônios causada pelo estresse ainda leva a danos celulares estruturais que podem prejudicar o funcionamento adequado do coração. “O estresse favorece a elevação da pressão arterial, a aceleração da frequência cardíaca e o aumento dos níveis de gorduras e açúcar no sangue, assim contribuindo para o surgimento de hipertensão, diabetes e doenças cardiovasculares”, afirma a Dra Caroline Reigada.

 

6. Sobrecarga dos rins

Outro órgão vital gravemente afetado pelo estresse é o rim. “Condições de estresse crônico provocam a excreção de fosfato em níveis fora do padrão, o que prejudica a função renal, além de levar a fraqueza muscular e alterações na composição óssea”, diz a Dra Caroline. 

Ela afirma que os rins são impactados por problemas com os vasos e a circulação sanguínea. “Dessa forma, a pressão alta e o açúcar elevado no sangue provocados pelo estresse podem sobrecarregar os rins. Inclusive, pacientes com hipertensão e diabetes correm maior risco de doença renal”, destaca a nefrologista. Ela alerta que as reações do organismo ao estresse são ainda mais perigosas para quem já sofre com doenças renais e cardiovasculares.

 

7. Alteração do metabolismo

O estresse elevado pode gerar uma série de alterações no metabolismo, inclusive favorecendo o ganho de peso. “O apetite emocional é uma das respostas ao estresse, já que o cortisol aumenta o desejo por uma alimentação altamente enérgica. Além disso, os hormônios do estresse também estimulam a formação de células adiposas, que armazenam gordura”, explica a médica nutróloga Dra. Marcella Garcez.

A nutróloga afirma ainda que períodos estressantes também prejudicam a perda de peso. “Seu corpo sabe que está em uma posição estressada e não vai deixar você perder peso como faria em condições normais”, destaca.

 

8. Doenças bucais

O estresse também pode afetar diretamente a saúde bucal. “O efeito pró-inflamatório desencadeado pelas substâncias produzidas pelo organismo em momentos de estresse, como a hidrocortisona, o cortisol e a adrenalina, favorecem o surgimento de doenças periodontais”, explica o Dr. Hugo Lewgoy, cirurgião-dentista e doutor em Odontologia pela USP.

O profissional destaca que além disso, quando estamos estressados aumentamos a prática de hábitos negativos,”como a má higiene oral, o que, somado à vulnerabilidade do organismo, pode favorecer o surgimento de cáries, gengivite e halitose”, alerta o dentista.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2022-09-23/dia-mundial-do-combate-ao-estresse--8-danos-que-ele-pode-causar-ao-corpo.html - Por Guilherme Zanette - Redação EdiCase


O Senhor é o meu pastor, nada me falta. Ele me faz deitar em pastos verdes, me conduz para as águas calmas, refresca a minha alma. Ele me guia pelos caminhos certos por amor do seu nome. Ainda que eu ande pelo vale mais escuro, não temerei mal algum, pois você está comigo; sua vara e seu cajado, eles me consolam. Você prepara uma mesa diante de mim na presença de meus inimigos. Você unge minha cabeça com óleo; meu cálice transborda. Certamente a tua bondade e amor me seguirão todos os dias da minha vida, e habitarei na casa do Senhor para sempre. (Salmos 23)


sexta-feira, 5 de agosto de 2022

Entenda como o estresse afeta a saúde física e mental


Veja como essa reação do organismo pode desencadear diversos tipos de doenças

 

O estresse, quando intenso e rotineiro, pode causar diferentes danos ao bem-estar físico e mental. Cada pessoa pode responder de forma diferente aos momentos estressantes, contudo, há algumas sensações que são descritas como as mais comuns. De acordo com o cardiologista Otávio Genebra, esses sintomas são: irritabilidade, diminuição da memória, sono inadequado, distúrbios de apetite, cansaço crônico, depressão, cefaleia crônica, pressão alta e problemas dermatológicos.

 

Diferentes tipos de estresse

Atualmente o estresse é dividido em dois tipos: o estresse passageiro e o contínuo, sendo que cada um deles provoca reações diferentes no corpo e na mente. “O passageiro tem reações momentâneas, como o aumento dos batimentos cardíacos depois de um susto. Passado um tempo, o corpo volta ao estado natural. Já o estresse contínuo é responsável por grande parte dos desequilíbrios das sociedades modernas, como ansiedade, obesidade e depressão”, esclarece o massoterapeuta Edjasto Ferreira.

 

Relação entre estresse e sono

O sono, um estado fisiológico importante do nosso organismo, é gravemente afetado pelos momentos estressantes. “O estresse é uma das causas principais da insônia. Grandes períodos de insônia deixam a pessoa cansada e irritada”, comenta Carine Eleutério, psicóloga e mestra pela Unifesp.

 

Consequências para o cérebro e para o coração

Outro ponto a ser destacado são as consequências do estresse para a saúde cardiológica e neurológica. Conforme explica o cardiologista Otávio Genebra, os momentos estressantes e, principalmente, os rompantes de raiva podem desencadear o infarto do miocárdio ou acidentes vasculares encefálicos.

“O aumento da pressão arterial e de alguns hormônios, como noradrenalina e cortisol, pode aumentar a coagulabilidade do sangue (tendência a formar coágulos), acarretando o entupimento das artérias, o que pode levar a eventos de infarto e acidente vascular encefálico”, assegura o especialista.

 

Outras consequências do estresse

Além dos sintomas característicos, o estresse excessivo também pode desencadear outras doenças e levar à morte. Segundo a psicóloga Carine Eleutério, os momentos estressantes enfraquecem o sistema imunológico do nosso corpo, facilitando o aparecimento de diferentes patologias. “Além disso, quando estamos demasiadamente tensos, de modo geral, ficamos mais expostos a acidentes e perigos, pois o estresse reduz a nossa atenção”, afirma Carine Eleutério.

 

Prevenindo e tratando o estresse

Para Danilo Höfling, médico endocrinologista e metabologista, existem diversas atitudes que podem contribuir para a prevenção e tratamento do estresse, como a manutenção de uma dieta saudável, a qualidade do sono e a prática de atividades que trabalhem o corpo e a mente, como o yoga.

Outro ponto importante para o tratamento do estresse é identificar o que está te fazendo mal. “A pessoa pode procurar entender o que está lhe causando mais estresse e buscar o controle sobre isso. Fazer psicoterapia regularmente também pode ser citado como um meio de tratamento, dado que o auxílio de um profissional ajuda a evitar maiores desgastes causados pelo estresse”, finaliza a psicóloga Carine Eleutério.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2022-08-02/entenda-como-o-estresse-afeta-a-saude-fisica-e-mental.html - Redação EdiCase


Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; mas o maior destes é o amor.

1 Coríntios 13:13


segunda-feira, 13 de junho de 2022

8 sinais que seu estresse já passou dos limites


Se em um período de normalidade já existem várias situações que podem estressar uma pessoa, em um contexto de pandemia do novo coronavírus, os níveis de estresse podem passar dos limites

 

Isso porque envolve preocupação em proteger-se contra o vírus, medo do que o novo coronavírus pode causar no organismo e apreensão pela crise econômica gerada pela pandemia. Mas como saber se o meu estresse já passou da conta?

 

Bem, a lista a seguir, que apresenta 8 sinais que o corpo dá quando o estresse passou dos limites, nos ajuda a ter uma noção. Dê uma conferida:

 

1. Dores de cabeça

Isso inclui não somente o aumento da frequência das dores, mas pode envolver também um tempo maior de duração das dores de cabeça: algumas pessoas chegam a ficar dois ou três dias sofrendo com dores. Pode haver ainda um aumento da enxaqueca.

 

2. Dor crônica

É aquela dor que não se sabe de onde vem – ela pode atingir as costas ou os quadris e trazer consigo uma indisposição física. O sintoma pode ter uma associação com o estresse porque pode estar relacionado ao aumento do cortisol, que é o hormônio do estresse.

 

3. Alterações no apetite

O estresse além da conta pode fazer com que algumas pessoas sintam uma vontade muito maior de comer, ficar beliscando e consumir guloseimas. Entretanto, ele também pode fazer com que outras percam o apetite.

 

4. Ficar doente com mais frequência

Este sinal também envolve ter mais dificuldade e/ou demorar mais tempo para se recuperar quando fica doente, mesmo com um simples resfriado.

Isso pode acontecer quando os níveis de estresse passaram dos limites porque o excesso de estresse pode provocar uma baixa no sistema imunológico.

 

5. Problemas para dormir e baixa energia

O cortisol, que é o hormônio do estresse, pode prejudicar a qualidade do sono e a quantidade de horas dormidas ao longo da noite, o que normalmente deixa a pessoa cansada e com menos energia durante o dia seguinte.

Dormir bem é uma questão de saúde em qualquer momento, mas é especialmente importante neste período de pandemia da COVID-19. Entenda a relação entre a qualidade do sono e o surto de coronavírus.

 

6. Diminuição da libido

A redução da libido é outro sintoma ao qual você deve estar atento porque muitas das pessoas que se encontram estressadas experimentam uma diminuição no desejo sexual.

 

7. Acne

Alguns estudos apontaram que quanto mais estressada uma pessoa fica, mais ela leva suas mãos à cabeça e aos olhos. Mas o que isso tem a ver com a acne?

Levar as mãos mais vezes ao rosto traz mais contaminação por bactérias, um dos principais fatores que podem estar por trás do desenvolvimento da acne.

Além disso, hormônios que são secretados durante um período de estresse podem aumentar a produção de acne e agravar a questão para quem já tem alguma predisposição neste sentido. Entenda melhor como o estresse causa espinha.

 

8. Suor excessivo

Pessoas que se encontram muito estressadas tendem a suar mais e o odor desse suor não é dos mais agradáveis.

 

Acho que estou muito estressado. E agora?

Identificou-se com um ou mais dos sintomas mencionados na lista e acredita que o seu estresse passou dos limites? Então, você pode experimentar algumas estratégias para aliviar o estresse.

 

Caso nenhuma delas funcione, entre em contato com um psicólogo para entender melhor o seu quadro e encontrar um tratamento mais completo para ele.

 

Também vale a pena conversar com o médico porque embora os sintomas da lista possam estar associados ao estresse, eles também podem ser sinais de outros problemas de saúde que requerem tratamento.

 

Fonte: https://www.mundoboaforma.com.br/8-sinais-que-seu-estresse-ja-passou-dos-limites/ - Especialista da área: Dra. Patricia Leite


E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa.

Atos 16:31


sábado, 11 de dezembro de 2021

Estresse: saiba identificar e tratar


A evolução do estresse se dá em três fases: alerta, resistência e exaustão.

 

Reação natural do organismo que ocorre quando vivenciamos situações de perigo ou ameaça. Esse mecanismo nos coloca em estado de alerta ou alarme, provocando alterações físicas e emocionais. A reação ao estresse é uma atitude biológica necessária para a adaptação às situações novas. 

 

O estresse pode ser causado por preocupações no dia-a-dia, como excesso de pressão no trabalho, perder o emprego, terminar um relacionamento, perder um amigo ou familiar, não ter tempo para o lazer ou até o surgimento de alguma doença na família, por exemplo.

 

Quais são os principais sintomas de estresse?

Dores (dores de cabeça; dores de estômago ou gastrite, dor no peito)

Diarreia ou constipação.

Baixa imunidade ( frequentes resfriados, infecções)

Náuseas, tonturas.

Perda de libido.

Sudorese excessiva.

Problemas dermatológicos.

 

Diagnóstico

Se você estiver com algum dos sintomas citados acima, procure a ajuda de um médico para um diagnóstico completo, pois esses sintomas também podem ser causados por outros problemas médicos e psicológicos.

 

Especialistas como clínico geral, otorrinolaringologista, psiquiatra e psicólogo podem ajudar no seu diagnóstico.

 

Chegar a uma consulta com as informações certas, pode facilitar o diagnóstico, como:

Todos os sintomas sofridos e há quanto tempo eles apareceram;

Histórico médico com outras condições que o paciente tenha e medicamentos que ele toma regularmente.

Se possível, leve um acompanhante à consulta.

 

O estresse emocional acontece quando a pessoa se cobra demais ou coloca muitas expectativas sobre si mesmo, o que pode resultar em frustrações, insatisfação com a vida e cansaço mental, por exemplo.

 

O tratamento para o estresse se concentra em três abordagens:

 

Administrar os estressores

Essa abordagem requer identificar os estressores que mais pesam sobre o paciente, para que, então, seja possível eliminar, administrar ou deixar para depois, respeitando os limites de cada indivíduo.

Para que a abordagem seja eficaz, é necessário aprender a dizer não, negociar e priorizar a saúde, pois se não descansarmos direito nossas capacidades serão afetadas.

 

Aumentar a resistência aos estressores

Nesse caso, é necessário manter nosso organismo saudável e em maiores condições de enfrentar os desafios. Para isso é necessário:

Dormir bem;

Cuidar da saúde;

Alimentar-se de forma saudável;

Fazer atividades físicas;

Permitir-se ter momentos de prazer e relaxamento;

Evitar estimulantes e substâncias tóxicas.

 

Para aliviar o estresse é importante diminuir as pressões externas, encontrando alternativas para que o trabalho ou o estudo possa ser realizado de forma mais tranquila. Também é indicado encontrar o equilíbrio emocional, sendo capaz de administrar melhor o tempo entre trabalho, família e dedicação pessoal.

 

Buscar apoio em outras pessoas como um bom amigo, ou até mesmo um psicólogo, também pode ser uma boa estratégia para viver os dias com mais qualidade e menos estresse. 

 

Fonte: https://www.revistanovafamilia.com.br/estresse-saiba-identificar-e-tratar


Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração.

Romanos 12:12


sexta-feira, 12 de novembro de 2021

Você está ansioso ou estressado? Saiba a diferença


Reconhecer os sintomas de cada quadro emocional ajuda no processo de autoconhecimento

 

Muitas pessoas usam os termos ansiedade e estresse como se fossem sinônimos, mas, na verdade, não são. Embora nos dois casos possa acontecer a experiência de sintomas físicos e emocionais parecidos (por isso a possível confusão), eles não são necessariamente iguais.

 

A ansiedade é uma emoção. Sentir ansiedade como resposta aos estímulos do dia a dia pode fazer parte de um traço de personalidade ou ser uma resposta pontual a algo. Mas o que, afinal, a pessoa com ansiedade sente?

 

Seja por um aspecto, traço de personalidade ou por uma resposta pontual a um determinado estímulo, essa pessoa vivencia alterações no corpo e na mente. Os sintomas mais comuns de ansiedade são:

 

Respiração curta

Coração acelerado

Tremor no corpo

Dificuldade para relaxar

Tensão no corpo

Insônia

Pensamento acelerado

Medo

Preocupação exacerbada com o futuro (aquilo que está por vir, ainda que seja algo eminente)

Pensamento catastrófico

Senso de urgência.

 

Nem todas as pessoas vão sentir todos os sintomas ao mesmo tempo. A intenção de descrever esses sinais é para iniciar o autoconhecimento - jamais para o autodiagnóstico. Portanto, se você se identificou com esses sintomas, procure uma orientação médica e psicológica, pois a ansiedade pode fazer parte de outros quadros emocionais e/ou físicos, como, por exemplo, alterações hormonais.

 

Quando pensamos em personalidade com traço de ansiedade, entendemos que a pessoa com estas características vivencia a ansiedade como sendo um dos pilares do seu ser ao responder muitos dos estímulos da vida. Mas atenção: nem tudo será ansiedade na vida desta pessoa!

 

Pessoas assim tendem a ter, constantemente, uma resposta mais exacerbada aos estímulos do cotidiano. Com isso, entende-se que podem ser pessoas mais "sensíveis", assim, rapidamente interpretam e percebem situações, coisas, lugares e pessoas, como potencialmente "ameaçadoras".

 

O desdobramento disso é "ligar" o senso de proteção interno para se cuidar, se proteger e escapar, se necessário. Em outras pessoas, há ainda uma resposta emocional desproporcional (RED) ao interpretar o mundo - dos próprios pensamentos e também do que acontece fora da mente.

 

Em relação à resposta de ansiedade, que seria um estado momentâneo de ansiedade, algo do momento, e não um padrão de resposta, entende-se que houve um aprendizado prévio por experiência (vivida ou imaginária) para aquela situação. Por exemplo, uma pessoa que ficou presa em um elevador pode ter resposta de ansiedade ao ter que usar o dispositivo novamente. Se a resposta for impeditiva de ação, talvez, seja um trauma ou um medo maior. Mas, de qualquer forma, a pessoa tende a responder com ansiedade sobre este estímulo.

 

Para todos estes temas: ansiedade (traço ou estado), trauma e medo é possível tratamento, cura e bem-estar do paciente. E você pode pensar sobre diferentes estímulos da sua história de vida que lhe despertam reações de ansiedade.

 

Como resposta de ansiedade, é possível senti-la também em situações de risco, como um precipício. Ainda que a pessoa nunca tenha chegado perto de nenhum, é possível que ela sinta uma certa apreensão (entendemos como saudável) para sua autoproteção. E alguns "alarmes" internos podem ser ativados para ajudar a se afastar, se proteger e se cuidar, evitando um acidente.

 

Agora, quando pensamos em estresse, que está relacionado a desgaste, excessos e acúmulos, ele seria um estímulo percebido como negativo que, possivelmente, perdurou muito e levou a um estado emocional e/ou físico de "esgotamento".

 

Para entender melhor, o estresse tem ligação com o processo de adaptação. Ou seja, com a resposta frente a certos estímulos que são entendidos como ameaçadores, teríamos que mudar, sair do "piloto automático", sair da "homeostase" e ter que se reorganizar frente a uma situação.

 

A questão do estresse não é apenas a resposta emocional e física, nem somente os sintomas sentidos no momento, mas tem a ver com o grau de facilidade ou dificuldade de adaptar-se ao novo, quando a pessoa sai do equilíbrio da homeostase e acaba entrando no processo de entropia ("caos" e "desordem" até que possa se estabelecer).

 

O estresse tem ligação direta com aquilo que precisamos nos adaptar; situações que entendemos que são esperadas e planejadas e também aqueles momentos que nunca se imaginou viver, mas precisamos superar e seguir em frente, sempre. Para se adaptar, o corpo e a mente desencadeiam diversas reações na busca de retornar ao processo de equilíbrio, gerando um estado de alerta. Todo estado de alerta prolongado gera desgaste e estresse.

 

Agora que você sabe a diferença entre ansiedade e estresse, pense sobre sua vida, suas escolhas e como está vivendo o momento do agora. Você está em harmonia com suas emoções? Aqui, a pergunta não tem ligação com a felicidade plena e máxima, mas com a capacidade de passear pelos sentimentos positivos ou negativos sem se perder.

 

Siga bem, siga na direção dos seus objetivos e busque ajuda profissional se necessário. Afinal, um bom psicólogo clínico pode lhe auxiliar neste momento de autodesenvolvimento e crescimento pessoal!

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/bem-estar/materias/38152-voce-esta-ansioso-ou-estressado-saiba-a-diferenca - Escrito por Adriana de Araújo

 

Por isso, vos digo que tudo o que pedirdes, orando, crede que o recebereis e tê-lo-eis.

Marcos 11:24

quinta-feira, 20 de maio de 2021

O estresse afeta a saúde: veja os sintomas, as causas e como evitar


O estresse é considerado uma parte normal da vida, e todo mundo o experimenta. No entanto, a intensidade, a frequência e a duração são diferentes para cada pessoa. Se os sintomas  estiverem causando muito sofrimento, persistindo por mais de duas semanas, e afetando o dia a dia, é necessário consultar um psicólogo e/ou psiquiatra.

 

“O estresse é uma resposta normal a pressões ou demandas situacionais, mas pode se tornar prejudicial quando é muito intenso, persistente e prolongado. Nesses casos, os riscos para a saúde física e mental aumentam”, explica a psiquiatra Amanda Galvão de Almeida, professora da Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia (Ufba).

 

De acordo com ela, todos nós precisamos desenvolver recursos para manter o estresse no nível fisiológico e funcional, ou seja, evitar e tratar o estresse excessivo e crônico. “Nesse sentido, praticar o autocuidado é fundamental”, orienta a psiquiatra. 

 

Algumas maneiras de reduzir e gerenciar o estresse:

• Ter uma dieta saudável e balanceada

• Fazer atividade física regularmente (pelo menos três vezes por semana)

• Priorizar o tempo de lazer

• Limitar o uso de álcool e de cafeína

• Evitar cigarros e outras drogas

• Cuidar do sono: adotar horários regulares para dormir e acordar na maioria dos dias, evitar atividades e substâncias estimulantes à noite – exemplo: uso de cafeína  e muita exposição às telas de TV, celular, computador, etc

• Tentar não ficar “preso” a pensamentos pessimistas

• Identificar e tentar manejar a causa do estresse excessivo

• Priorizar, organizar e delegar tarefas

• Buscar o apoio de familiares e amigos

• Manter alguma prática meditativa

• Acessar materiais de autoajuda e participar de grupo de apoio ou programa de gerenciamento de estresse

 

Cortisol e adrenalina

O estresse resulta da ação de substâncias liberadas no organismo, principalmente cortisol e adrenalina. Essas substâncias fazem a pessoa suar, respirar mais rápido, aumentar a frequência dos batimentos cardíacos e tensionar os músculos. “Essa reação representa um “sistema de alarme” que todos nós temos para uma resposta de “luta ou fuga”, ou seja, é um mecanismo evolutivo de proteção”, explica Dra. Amanda. Ela indica os problemas e queixas mais frequentes na liberação desses hormônios:

 

• Dores de tensão muscular e dor de cabeça

• Problemas gastrointestinais (alteração do apetite, náusea)

• Problemas do sistema imunológico (infecções de repetição, reações tipo “alergia”, sobretudo na pele)

• Problemas do sistema reprodutivo (dificuldade para engravidar)

• Problemas do sistema cardiovascular (aumento da tensão arterial, angina/infarto, derrame/AVC)

 

Sintomas do estresse emocional - a dimensão emocional é uma das mais afetadas pelo estresse exacerbado Sua gravidade pode variar de leve a grave. Os sintomas geralmente são: mau humor, nervosismo ou irritabilidade; medo, apreensão, ansiedade e tensão; pensamentos pessimistas, desesperançosos e de desamparo; insegurança excessiva ou redução da autoconfiança; tristeza; preocupação constante ou pensamentos de culpa; sensação de que a cabeça não para de pensar, e pensamentos e falas acelerados.

 

Fontes comuns de estresse: ambiente físico - por exemplo, vizinhança barulhenta ou bairro violento; grandes mudanças na vida que impactam em efeitos negativos; conflitos de relacionamentos, como o divórcio; doença, morte e luto.

 

Fatores que podem piorar o estresse: falta de apoio social; vários estressores psicossociais ao mesmo tempo, como, por exemplo: desavença familiar ou profissional, junto com dificuldade financeira ou problema de saúde; dificuldade em regular ou equilibrar as emoções, e em tolerar incertezas ou angústias; autoconfiança frágil, ou acreditar que não pode lidar com fatores estressores; potencializar negativamente o ponto estressor fazendo-o se sentir impotente, sobrecarregado ou desamparado.

Fatores que podem resultar em estresse intenso: transtornos ansiosos e depressivos; abuso de substâncias psicoativas, como álcool, tabaco, cafeína, drogas, medicamentos calmantes; insônia, e sono não reparador.

 

Como tratar o estresse

De acordo com a psicóloga Sheyna Vasconcellos, o estresse não tem cura mas tem tratamento. É preciso identificar os eventos estressores e fazer remanejamentos ou repensar a forma de enfrentá-los. Ela esclarece que, se o problema está em uma dedicação excessiva a qualquer coisa que comprometa outros aspectos de prazer na vida, é preciso repensar esse nível de exposição. “Muitas vezes o estresse está na resposta que damos a esses eventos. Por exemplo: se o trabalho o estressa, mas você não pode abandoná-lo, será necessário repensar a forma como se posiciona nesse trabalho. A mesma coisa com relacionamentos tóxicos, que causam sofrimento psíquico. É necessário um desmame da relação até a extinção dessa condição”.

 

O estresse produtivo - o lado bom do estresse

Estudos mostram que tensões estressantes podem estimular o cérebro e favorecer vários aspectos, tornando, assim, o estresse como fator produtivo. Sabe aquele mestrado que você precisa concluir, ou os prazos e metas que precisa cumprir para determinada tarefa? São situações que envolvem esse estímulo. De acordo com a psicóloga, o estresse é como uma mola propulsora em algumas condições da vida, que pode desacomodar e nos tirar da famosa “zona de conforto” e nos precipitar em direção à realização e concretização de sonhos, porém depende da intensidade da tensão. “O estresse pode ser produtivo a depender da dose e condições individuais de resposta, e pode também ser muito nocivo pelos mesmos parâmetros”.

De acordo com Dra. Amanda, as reações agudas de estresse, desde que com intensidade leve a moderada, e duração de horas a poucos dias, representa um mecanismo evolutivo de proteção contra ameaças percebidas. “Na vida contemporânea, certa quantidade de resposta ao estresse é fisiológica, é funcional”, reforça a psiquiatra.

Estresse pós-traumático - alguns fatores biológicos e estressores específicos podem predispor as pessoas a problemas sérios relacionados ao estresse. Por exemplo, se sentir em risco de ser gravemente ferido ou morto. Desse modo, experiências traumáticas como acidente grave, situação de guerra, agressão física ou sexual, assalto, epidemia ou desastre natural são gatilhos importantes para quadros descritos como reação aguda ao estresse e transtorno de estresse pós-traumático.

 

Fonte: https://revistaabm.com.br/blog/estresse-saiba-identificar-os-sinais-as-causas-e-como-evitar-1%20