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segunda-feira, 4 de maio de 2020

14 aplicativos para facilitar a vida na quarentena


Seja para cozinhar, malhar, cuidar da pele e até organizar o guarda-roupa, a tecnologia pode ser uma grande aliada para agilizar a rotina

Muita gente fala sobre os perigos do vício em celular (veja como identificar se você passa mais tempo no aparelho do que o normal aqui). Contudo, não podemos negar: a tecnologia tem as suas vantagens e pode ser uma mão na roda agora, justamente no momento em que precisamos rever a nossa agenda e nos ajustar a uma rotina completamente diferente.

Pensando nisso, selecionamos 14 aplicativos gratuitos que serão seus melhores amigos em diferentes tarefas. Confira:

1 – Para meditar: Sattva
Nada melhor do que começar o dia com uma boa dose de concentração. O Sattva, disponível para sistemas iOS e Android, oferece meditações guiadas (que podem ser ajustadas de acordo com o tempo que você tem) e analisa seu humor antes e depois da atividade, bem como seus batimentos cardíacos. São várias opções de músicas relaxantes, frases inspiradoras e objetivos a serem conquistados.

2 – Para malhar: Nike Training Club
E depois, por que não movimentar o corpo? O aplicativo contém mais de 175 treinos curtos (de 15 a 45 minutos) que envolvem força, resistência, mobilidade e até ioga. A maioria deles pode ser feito somente com o peso do corpo e em qualquer lugar. Disponível para sistemas iOS e Android.

3 – Para renovar o look: Stylicious
Às vezes temos tantas roupas no armário que fica difícil deixar tudo organizado. O Stylicious veio para nos salvar: nele, você fotografa suas peças e cria um closet virtual para pensar melhor sobre as possibilidades de combinações. Não precisa mais fazer aquela bagunça toda vez que quiser testar looks! Disponível para sistemas iOS e Android.

4 – Para começar um cronograma capilar: Meu cronograma capilar
Hoje é dia de hidratação ou nutrição? Com o Meu Cronograma Capilar, você não precisa mais sofrer para lembrar esses detalhes. A partir de um teste inicial (de perguntas e respostas), o aplicativo determina o que seu cabelo está precisando no momento, e cria um cronograma novinho em folha a partir disso. Disponível para sistemas iOS e Android.

5 – Para testar uma nova coloração: Garnier Color Match
A quarentena mal começou, e a vontade de cortar a franja ou pintar os fios de pink já apareceu. Mas calma, antes de fazer algo e se arrepender depois, vale testar o simulador da Garnier. Nele, você altera digitalmente a cor do cabelo e pode escolher dentre diferentes tons. Disponível para sistemas iOS e Android.

6 – Para cuidar da pele: TroveSkin
A gente sabe: não devemos abandonar nossos dermatologistas. Mas agora que vamos passar um bom tempo sem vê-los, podemos usar o TroveSkin. Assim como o Meu Cronograma Capilar, ele aplica um teste inicial para entender qual é o seu tipo de pele e aconselha os cuidados que você deve ter com ela. É possível também criar uma rotina skincare e incluir informações sobre o que está funcionando ou não para você. Disponível para sistemas iOS e Android.

7 – Para manter a alimentação saudável: Contador de Calorias
Fazer escolhas alimentares mais saudáveis anda difícil com o isolamento social (entenda aqui por que comemos mais em casa). Peça ajuda à tecnologia. Disponível para aparelhos Android, o Contador de Calorias é uma grande enciclopédia dos alimentos: basta uma busca pelo nome e você encontra as informações nutricionais de um ingrediente ou produto. Além disso, o app permite monitorar a dieta e exercícios diários (com um programa personalizado).

8 – Para cozinhar melhor: Receitas Light
Agora é a hora de melhorar seus talentos culinários. Cozinhar as próprias refeições virou um hábito de muitas pessoas que estão cumprindo a quarentena. Para ajudar com a criatividade, o Receitas Light oferece milhares de alternativas para você arrasar na cozinha — e ainda manter a alimentação equilibrada. Disponível para sistemas iOS e Android.

9 – Para matar a saudade (e se divertir) com os amigos: House Party
O House Party foi um dos aplicativos mais baixados ao redor do mundo desde que a pandemia começou. E não é para menos: ele é uma espécie de Google Hangouts (que faz chamadas por videoconferência), só que com a vantagem de ter jogos, testes e outros recursos para se divertir com os amigos. É como jogar Imagem e Ação remotamente! Disponível para sistemas iOS e Android.

10 – Para ver série com o mozão: Netflix Party
A saudade apertou? Chama o perceiro/a para assistir aquela série que vocês tanto amam. O Netflix Party é uma extensão do Google Chrome (portanto, só funciona com esse navegador) que sincroniza o conteúdo assistido em diferentes computadores. Ao mesmo tempo, você pode comentar as cenas em um bate-papo ao lado da tela principal.

11 – Para melhorar a qualidade do sono: Sleep Cycle Alarm Clock
Além de despertador, o Sleep Cycle Alarm Clock analisa suas noites de sono. Ao acompanhar seus ciclos, ele consegue te acordar na fase mais leve do sono para você não ter aquela sensação de cansaço durante o dia. Disponível para sistemas iOS e Android.

12 – Para se manter informado: App SUS Coronavírus
O Ministério da Saúde disponibilizou uma ferramenta que contém somente informações sobre o novo coronavírus. Ele aborda tópicos como sintomas da doença, como se prevenir, quando procurar ajuda e qual a unidade de saúde mais próxima. Disponível para sistemas iOS e Android.

13 – Para ler: Amazon Kindle
Os e-books já são uma tendência no mundo todo. E frequentemente a Amazon disponibiliza títulos gratuitos que você pode ler no seu celular ou tablet (não precisa de um kindle para acessar o conteúdo!). Disponível para sistemas iOS e Android.

14 – Para estudar: AppProva Fundamental
Percebeu que anda meio enferrujado com os conteúdos de colégio? Com o AppProva, você pode ajudar os pequenos com os deveres de casa fazendo com eles simulados de diversas disciplinas. Eles são baseados em exercícios de universidades renomadas. Disponível para sistemas iOS e Android.

Fonte: https://boaforma.abril.com.br/estilo-de-vida/14-aplicativos-para-facilitar-a-vida-na-quarentena/ - Por Amanda Panteri - RossHelen/Thinkstock/Getty Images

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

A tecnologia se tornou um novo tipo de prisão?


O livro "A Nova Idade das Trevas" reflete como os meios digitais ditam nossa vida e cultura e podem impactar o bem-estar social. Jornalista inglês escreve sobre o impacto do mundo ultratecnológico no planeta e na sociedade.

Para o bem ou para o mal, a humanidade nunca mais vai deixar de ser dependente dos computadores. Só que viver em rede — esse estado em que homens e máquinas estão sempre hiperconectados — cobra alguns preços. E quem paga é a nossa civilização, cada vez mais avançada, mas também intolerante e doente. Problematizar como a tecnologia mexe com o planeta e a sociedade é a ambição de A Nova Idade das Trevas, do jornalista inglês James Bridle.

Longe de ser um libelo contra big data, inteligência artificial e afins, o ensaio ilumina fenômenos que, no mínimo, pedem reflexão, caso da exploração dos nossos dados na internet, dos mecanismos que escolhem o que vamos assistir, dos efeitos do sistema no meio ambiente e das teorias da conspiração.

A primeira lição da nova idade das trevas é reconhecer que não compreendemos todas as engrenagens desse mundo ultratecnológico. E é isso o que nos convoca a pensar, repensar e agir.

Pontos de atenção
A obra nos convida a rever processos e comportamentos

Efeito climático: a rede global de fios e cabos que dá vida à internet consome um volume imenso de energia.

Crianças na telinha: a falta de controle em canais de vídeo vem expondo os pequenos a conteúdos bizarros.

Máquina no comando: na era dos aplicativos, deixamos o computador tomar conta das nossas rotas e escolhas.

Sua vida à mostra: uma série de serviços virtuais extrai dados pessoais e analisa nossos hábitos.

A anticiência: narrativas sem pé nem cabeça se disseminam a rodo, alimentando teorias da conspiração e fake news.

Fonte: https://saude.abril.com.br/mente-saudavel/livro-a-nova-idade-das-trevas/ - Por Diogo Sponchiato - Ilustração: Paul Reid/Getty Images

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Este é o melhor conselho para prolongar a vida da bateria do seu celular

A vida útil da bateria de um celular em qualquer dia depende de dois fatores-chave: como nós o usamos nesse dia específico, e como o usamos no passado.

Os celulares são equipados com baterias de íon de lítio. Os íons movem-se para dentro e para fora de eletrodos individuais, fazendo-os expandir e contrair fisicamente.

Infelizmente, esses processos não são completamente reversíveis, e as baterias perdem sua capacidade de carga à medida que o número de ciclos aumenta (ou seja, quanto mais velho um dispositivo, e quanto mais vezes nós o carregamos, menos poder de bateria ele tem).

O problema

As baterias típicas deveriam reter 80% da capacidade de carga após 300 a 500 ciclos de carga/descarga. No entanto, as baterias raramente produzem esse nível de desempenho, com a capacidade de armazenamento às vezes reduzida a níveis de 80% dentro de apenas 100 ciclos.

Felizmente, podemos ampliar essa capacidade futura através de alguns passos simples.

Não deixe o celular descarregar completamente

Com a maior parte da degradação da bateria ocorrendo durante os ciclos de carga/descarga profunda, é melhor limitar a descarga da bateria durante um ciclo antes de carregá-la novamente.

Ou seja, para maximizar a capacidade da bateria no futuro, devemos evitar que ela chegue a marca de 0% antes de recarregar o celular.

Temperatura

A gama na qual as baterias de íons de lítio podem ser armazenadas para manter sua capacidade ideal a longo prazo é de 0 a 45° C.

Abaixo de 0° C, a quantidade de energia disponível no sistema da bateria é reduzida devido a uma restrição no movimento dos íons de lítio dentro dos eletrodos. Na maior parte do Brasil, isto não é um problema, pois as temperaturas não ficam assim tão baixas.

Acima de 45° C, a quantidade de energia disponível é melhorada em comparação com temperaturas mais baixas. No entanto, a degradação da bateria também é muito acelerada, portanto, durante um longo período de tempo, sua capacidade de armazenar será reduzida.

Como resultado, os celulares devem ser mantidos fora da luz solar direta por períodos prolongados, especialmente no verão.

Uso de aplicativos

Aaron Carroll e Gernot Heiser do Data61 analisaram o consumo de energia de diferentes componentes dos smartphones em uma variedade de cenários típicos.

Eles concluíram que existem estratégias simples que podem ser usadas para preservar a vida útil da bateria:

Reduza o brilho da tela. A maneira mais fácil de conservar a vida útil da bateria mantendo a função completa do celular é reduzir o brilho da tela.
Desligue a rede ou limite o tempo de conversação. Os celulares usam o “Sistema Global para Comunicações Móveis” (GSM) para se comunicar à rede. O GSM é o componente mais dominante que consome energia em um celular.
Use Wi-Fi, não 4G. O Wi-Fi gasta até 40% menos de energia que o 4G para navegação na internet.
Limite exibições de vídeo. O processamento de vídeo é uma das operações que consome mais energia em um dispositivo móvel.
Ligue modos de economia de bateria. Todos os dispositivos móveis modernos possuem um modo de economia de bateria.
Use o modo avião. Este modo geralmente desabilita funções GSM, Wi-Fi, bluetooth e GPS em seus dispositivos. Ao desligar essas funções auxiliares, o dispositivo usará apenas até 5% do seu consumo de energia usual com a tela desligada. Em comparação, apenas deixá-lo ocioso gasta mais de 15%. [ScienceAlert]


domingo, 3 de julho de 2016

5 doenças do mundo digital

Se você tem medo de ter o aparelho de telefone perdido, roubado, quebrado, inutilizado ou sem sinal... Esses podem ser apenas alguns dos sintomas das doenças do mundo digital. Descubra se você também sofre desse mal!

A tecnologia nos trouxe vários benefícios. A vida ficou mais fácil e mais prática. Este é só o começo. Mas toda essa modernidade também trouxe novas enfermidades ligadas ao mundo digital. Saiba quais são elas:






































Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/clinica-geral/5-doencas-do-mundo-digital/6311/ - Por Letícia Ronche | Ilustração Shutterstock | Adaptação Kelly Miyazzato.

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Vício em tecnologia abala a qualidade de vida

Esse é um dos achados de uma pesquisa brasileira feita com jovens

Quando você olha para os lados, costuma se deparar com muitas pessoas mexendo em celulares e tablets? Para desvendar até que ponto essa dependência tecnológica atinge os adolescentes, a pesquisadora Fernanda Davidoff, da Universidade Federal de São Paulo, realizou um levantamento com 264 estudantes entre 13 e 17 anos. Os participantes eram de escolas públicas e particulares da cidade de São Paulo e responderam questionários que avaliam a qualidade de vida. Entre os entrevistados, 68% foram classificados como dependentes moderados de tecnologias, enquanto 20% se mostraram dependentes graves. O estudo também contemplou a incorporação de celulares e afins nos hábitos diários desses estudantes. Os resultados: 33% relataram usar os smartphones quando vão ao banheiro, 51% durante as refeições e 90% antes de dormir, quando já estão na cama. E, ao acordar, a primeira coisa que fazem (92%) é checar o celular. 

Só que a dependência dos dispositivos digitais parece influenciar no bem-estar desses jovens. A qualidade de vida era mais alta entre os alunos com dependência leve de tecnologia. Porém, os voluntários que abusavam mais de tablets, smartphones e afins apresentaram médias menores nos aspectos físico, sentimental, social e escolar. Para Denise De Micheli, orientadora do projeto, as informações coletadas nessa pesquisa mostram dificuldades no controle de impulsos entre os adolescentes, que acabam utilizando os meios tecnológicos como principal recurso para lidar superficialmente com problemas de relacionamento. 

E você, se considera um dependente de tecnologia? Elencamos aqui oito condições já definidas por especialistas e que têm a ver com o abuso da tecnologia. 

Síndrome do toque fantasma
É a sensação constante de que o celular está tocando. Segundo estudo do Centro Médico Baystate (EUA), 68% dos 176 voluntários entrevistados sentiam a alucinação sensorial, que gera ansiedade.

Nomofobia
Trata-se do medo crônico de ficar sem celular. Um levantamento da Universidade Federal do Rio de Janeiro indica que mais de 30% das pessoas entram em paranoia quando não conseguem utilizá-lo.

Cibercondria
Hábito de vasculhar sites em busca de sintomas para os males que a pessoa acha que tem. Uma pesquisa da Universidade de São Paulo (USP) apontou que 83% dos voluntários avaliados eram hipocondríacos digitais, situação que predispõe a crises de pânico e ansiedade.

Danos aos testículos
Usar notebook no colo pode reduzir a capacidade reprodutiva, alerta experimento da Universidade Stony Brook (EUA). É que isso eleva a temperatura dos testículos e debilita os espermatozoides. Recorrer a uma almofada não ofereceria proteção.

WhatsAppite
É uma inflamação nos pulsos causada pela troca de mensagens no Whatsapp. Foi descrita pela primeira vez na revista médica The Lancet depois que uma espanhola passou seis horas seguidas no aplicativo e foi parar no hospital.

Náusea digital
Mal-estar provocado por programas, jogos e equipamentos baseados em realidade virtual. Usuários de dispositivos Apple chegaram a relatar enjoo, vertigem e dor de cabeça por causa do abre e fecha de alguns aplicativos.

Efeito Google
Por que decorar uma informação se você a encontra em um site de busca? Na Universidade Colúmbia (EUA), cientistas estão sondando como esse acesso imediato mexe com o cérebro. Primeira conclusão: a memória sai mesmo prejudicada.

Problemas osteomusculares
O uso de tablets, computadores e afins exige movimentos repetitivos e pode resultar em posturas nocivas. Por isso, viram uma fonte de dor e inflamação nos punhos, nos ombros, no pescoço e, claro, nas costas. Lembre-se, portanto, de fazer pausas e cuidar da coluna quando estiver em frente às telas.

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Tecnologia na escola: ajuda ou atrapalha?

Dispositivos móveis estão cada vez mais se tornando ferramentas de ensino, da pré-escola até a pós-graduação.

Uma recente pesquisa do Pew Research Center, nos EUA, descobriu que 58% dos professores norte-americanos possuem smartphones – 10% a mais que a média nacional para adultos. Os professores estão abraçando políticas do tipo “traga seu próprio dispositivo” nas classes e pedindo que as escolas possuam e ofereçam tablets para seus alunos.

Mas o que esses dispositivos móveis realmente acrescentam às aulas? Essa tendência tecnológica vai além de conquistar a atenção dos alunos ou é apenas uma maneira chamativa de alcançar os mesmos objetivos possíveis com a instrução analógica?

Os benefícios da tecnologia móvel
A pesquisa do Pew Research Center pediu a um grupo de professores que analisasse o impacto educacional da tecnologia na sala de aula. Eles descobriram que:
73% dos professores usam tecnologia móvel em suas salas de aula, seja por meio de sua própria instrução ou permitindo que os alunos usem dispositivos para completar as tarefas;
Professores de inglês são mais propensos a usar a tecnologia móvel na sala de aula do que professores de matemática;
47% dos professores concordam fortemente e um adicional de 44% concordam um pouco que os alunos precisam de cursos de alfabetização digital para serem bem sucedidos academicamente e além.
Outras pesquisas também viram vantagens. A empresa PBS Kids, em parceria com o Departamento de Educação dos Estados Unidos, descobriu que o vocabulário das crianças com idades entre 3 e 7 anos que usavam o aplicativo “Martha Speaks” melhorou até 31%.
A Universidade Cristã Abilene realizou uma pesquisa na mesma época em que concluiu que estudantes de matemática que usaram o app “Estatísticas 1″ viram melhora em suas notas finais. Eles também se sentiram mais motivados em terminar aulas em dispositivos móveis do que através de livros didáticos tradicionais.
Além disso, mais um estudo descobriu que 35% dos alunos do 8º ano se sentiam mais interessados em suas aulas ou atividades quando usavam tablet, e no geral excederam as expectativas acadêmicas dos professores ao usar os dispositivos. 54% dos alunos ainda disseram se envolver mais nas aulas que utilizam tecnologia e 55% disseram que gostariam que seus professores usassem mais jogos educativos ou simulações para ensinar lições.

Desvantagens
Ao lado dos benefícios, os dispositivos móveis certamente vêm com a sua quota de complicações. A autoridade do professor, por exemplo, é uma área que pode ser facilmente posta em causa quando a tecnologia móvel é permitida em salas de aula.
Existe também a questão do custo. É claro que há um preço associado com a tecnologia. E, mesmo que as crianças possam trazer seus próprios dispositivos, ainda vai haver o problema da disparidade – com certeza, alguns alunos são mais privilegiados do que outros, o que pode causar várias dificuldades.
Políticas de tecnologia também são mais difíceis de implementar em aparelhos eletrônicos pessoais do que em dispositivos de propriedade da escola – esses últimos podem vir com programas pré-instalados certos e não permitir qualquer atividade que não tenha a ver com o aprendizado. Um dispositivo que vai para casa com o estudante, no entanto, não pode ter as mesmas regras.
Há ainda questões de privacidade a se considerar. Será que queremos terceiros seguindo nossos alunos nos seus percursos de aprendizagem? E os professores devem ter acesso ao que os alunos fazem em seus dispositivos móveis quando fora da sala de aula?

Tecnologia móvel nas salas de aula: o que funciona?
Apenas a tecnologia móvel na sala de aula não garante um aumento da compreensão ou mesmo da atenção dos alunos. Então, quais tipos de uso da tecnologia móvel fazem mais sentido para o aprendizado?

Em resumo:
E-readers: parte do problema com livros didáticos tradicionais é que eles ficam rapidamente ultrapassados. E-readers eliminam esse problema e permitem atualizações em tempo real que são úteis para estudantes e professores;
Módulos móveis individuais: aplicativos e jogos educativos são opções que podem ser pensadas individualmente para alunos. Isso dá a eles uma oportunidade de trabalhar em seu próprio ritmo, tendo tempo extra nas áreas onde mais precisam;
Programas de resposta em mensagem de texto: sites que permitem que professores enviem trabalhos de casa ou testes com perguntas para os alunos através de texto resultam em uma abordagem mais interativa para o aprendizado. A maioria dos programas que facilitam esta tecnologia permitem um feedback em tempo real, dando aos alunos a chance de aprender com seus erros e colocar tudo em contexto. Os alunos também se tornam mais motivados a ir para a escola e completar uma tarefa quando têm acesso a mensagens de texto de seus professores;
Aprendizagem em nuvem: usar tecnologia móvel que está ligada a uma nuvem significa que os alunos podem fazer a transição da tarefa em sala de aula para a tarefa em casa – ou em qualquer outro lugar – facilmente, desde que tenham acesso a um smartphone, tablet ou computador. Isso economiza tempo e melhora a capacidade de organização dos alunos.

Conclusão
A aprendizagem móvel pode de fato fazer uma diferença positiva na forma como os alunos instruem-se. Quando usada da maneira correta, tem o potencial de ajudar os alunos a aprender e se engajar mais.
Mas os dispositivos não são a salvação. Professores competentes são tão necessários quanto a tecnologia na Era da Informação, para equilibrar as vantagens educacionais móveis com interação saudável a fim de maximizar o valor de ambos. [Gizmodo]

Fonte: http://hypescience.com/tecnologia-na-escola-ajuda-ou-atrapalha/ - Autor: Natasha Romanzoti

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Como melhorar o seu Wi-Fi

Como regra geral, a maior parte da tecnologia é mais complexa do que parece. Por outro lado, a solução para certos problemas pode ser mais fácil do que aparenta. Seu roteador Wi-Fi, por exemplo, pode criar pontos cegos com recepção ruim em sua casa, dependendo de quão plano ou não for o seu chão. Porém, você pode corrigir estes pontos simplesmente movendo o aparelho de lugar.

A razão por trás disso está envolvida em alguma teoria eletromagnética complexa, mas a essência é que, quando você escolhe um local para o seu roteador Wi-Fi, o sinal quica em torno dos cômodos da sua casa. Eventualmente, porém, ele vai se estabelecer em um padrão calmo e repetido, assim como a superfície de um lago.

Se você costuma achar que um determinado dispositivo como uma TV ou um notebook está recebendo um sinal consistentemente pobre, você pode ajustar a posição do seu roteador. Isso fará com que o sinal seja transmitido em um padrão diferente, o que pode alterar o local onde esses pontos cegos aparecem.

Se você está curioso como esse fenômeno funciona em sua casa, há um aplicativo (pago) que permite simular o sinal de Wi-Fi de sua casa (desde que você tenha a planta dela) para ver onde os pontos cegos podem aparecer. Clique aqui para conhecê-lo.

Você não pode controlar onde necessariamente o sinal vai ficar fraco, devido à complexidade da forma como ele se comporta, mas pelo menos agora faz algum sentido a intensidade do sinal variar tão selvagemente com base em alterações aparentemente sem importância. [Life Hacker]

domingo, 15 de fevereiro de 2015

Cansou do WhatsApp? Conheça 10 alternativas gratuitas ao programa

O WhatsApp, aplicativo de mensagens instantâneas, tem mais de 600 milhões de usuários ativos. Apesar de ser um dos comunicadores prediletos das pessoas ao redor do planeta, suas recentes mudanças incomodaram alguns leitores do UOL Tecnologia. Vários internautas entraram em contato com a redação, perguntando sobre alternativas ao app.

Veja abaixo, 10 alternativas gratuitas ao mensageiro:

Apps de mensagens

Viber (https://www.viber.com/pt/):
O aplicativo permite troca de mensagens, vídeos e imagens em uma plataforma simples e intuitiva. A principal vantagem do app é a possibilidade de fazer chamadas de áudio e vídeo com qualidade de som HD. No entanto, as ligações ficam à mercê de boas conexões com a internet.

Hangouts (http://www.google.com/hangouts/):
O programa dá ao usuário a opção de bater papo pela rede social Google+ e recentemente adicionou o serviço de trocar de SMS. Ele está disponível para Android, IOS e computadores, mas só é possível trocar mensagens com usuários do Google.

Skype (www.skype.com/pt-br/):
Apesar de ter grande foco em chamadas de vídeo, o aplicativo é uma excelente opção para conversar por texto. Com a possibilidade de trocar mensagens individuais ou em grupo, o Skype só peca no excesso de propagandas em sua interface.

KaKaoTalk (www.kakao.com/talk):
No aplicativo é possível trocar mensagens de texto, voz, imagens, nota de áudio, compartilhar eventos e contatos. O programa sincroniza os números da agenda telefônica do usuário e os adiciona automaticamente a lista do app, porém ele não é muito popular o Brasil.

Line (line.me/pt-BR):
O software concede a oportunidade de trocar mensagens de voz e de texto, essa ultima com simpáticos stickers exclusivos. O diferencial em relação aos outros aplicativos é a plataforma QR-Code acoplada ao app. Um ponto negativo é o fato de ele não mostrar quando um amigo está online.

Kik Messenger (www.kik.com):
O app oferece troca de mensagens de texto, voz e imagens instantaneamente. Versátil e acessível, ele está disponível para Android, IOS, Windows Phone, Symbian e Blackberry. No entanto, não é possível fazer chamadas de voz ou vídeo conferência com o programa.

WeChat (www.wechat.com/pt/):
Além da trocar mensagens de texto, imagens, chamadas de voz e de vídeo, é possível passar o tempo com jogos disponíveis na plataforma. Boa pedida para quem quer conhecer gente nova, o programa tem a função "Olhar ao Redor", que localiza pessoas próximas. Apesar da plataforma leve, ele pode travar durante as chamadas.

GroupMe (https://groupme.com/):
Este é o aplicativo para quem curte juntar os amigos em uma grande conversa. Ele sincroniza contatos da agenda para ajudar o usuário a criar grupos. Por meio dele não é possível abrir um bate-papo individual.

Facebook Messenger:
O comunicador instantâneo está diretamente ligado ao Facebook, mesmo sendo um app a parte. Por ele é possível trocar mensagens de texto, voz e emoticons divertidos, no entanto só é possível conversar com pessoas que tenham conta na rede social. Versões para Android (http://goo.gl/2BBla1), iOS (http://goo.gl/f7KSUU) e WindowsPhone

Telegram (https://telegram.org/):
Com uma interface bastante agradável, o app disponibiliza funções de troca de mensagens de texto, imagens e vídeos. O grande diferencial da plataforma é a possibilidade de enviar documentos em doc, pdf e vários outros formatos. O ponto negativo é que as pessoas ainda não o aderiram em grande escala no país.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

7 sinais de que a tecnologia está acabando com sua vida amorosa

Nos dias de hoje, é praticamente impossível se imaginar longe de smartphones, tablet, internet e outros avanços tecnológicos. Obviamente, todos esses aparelhos facilitaram muito a nossa vida, mas é preciso tomar cuidado para que eles não se transformem em vilões dentro do seu relacionamento. Confira a seguir 9 sinais de que a tecnologia está acabando com sua vida amorosa e tente reverter a situação:

Você está constantemente preocupada se suas fotos e postagens foram curtidas.

Você passa um bom tempo no Facebook vasculhando a vida de ex-namorados ou de possíveis pretendentes.

Você está constantemente preocupada se suas fotos e postagens foram curtidas.

Você mente demais online. E isso vai desde seu status até manipulações de fotos que publica no Instagram.

Você compara seu relacionamento com o de suas amigas baseada em posts no Facebook. No fundo, você sabe que nem todo mundo diz a verdade nas redes sociais, certo?

Você passa mais tempo com o seu telefone celular do que o seu parceiro.

Você manda muitas mensagens durante o dia e fica tecnologicamente grudada em seu companheiro

Você fica obcecada em conhecer “bons modos” das redes sociais quando conhece um rapaz e passa dias se perguntando se é hora de adicioná-lo a seu círculo de amigos ou quando deve alterar seu status no Facebook.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Que lançamentos de aparelhos eletrônicos fizeram mais sucesso?

O primeiro foi a câmera fotográfica Kodak Instamatic 100, lançada em 1963. O mais recente foi o iPhone, lançado há dois meses e esgotado já no primeiro fim de semana de vendas. Entre os dois produtos há uma longa lista de sucessos e fracassos. Do lado dos queridinhos do público encontram-se quase todos os videogames, com destaque para o PlayStation 2, o console maisvendido da história. Ironicamente, a lista dos lançamentos supervalorizados pelas empresas e desprezados pelo público é encabeçada pelo fiasco mais recente do mundo dos games: o PlayStation 3, que tinha a pretensão de causar tanto furor quanto o seu antecessor, mas foi triturado pelos concorrentes da Nintendo, o Wii, e da Microsoft, o Xbox 360. Até a Apple, responsável pelos dois últimos megassucessos do mercado de eletrônicos, o iPod e o iPhone, já teve suas bolas fora.

Em 1993, o Newton, primeiro computador de mão, prometia um sucesso estrondoso e acabou sendo um fracasso fenomenal.

Garanta já o seu!Desde os anos 60 alguns lançamentos eletrônicos têm seus dias de iPhone.

Kodak Instamatic 100 (Kodak)
Ano de lançamento - 1963
Preço - US$ 15,95
Vendas no 1º ano - 4 milhões de aparelhos
Vendas totais - 10 milhões
Foi a primeira câmera fotográfica criada com o objetivo de facilitar o uso por pessoas sem nenhum conhecimento técnico de fotografia. O filme vinha dentro de um cartucho de plástico e o usuário podia retirá-lo da máquina sem se preocupar com a exposição dele à luz.

Apple II (Apple)
Ano de lançamento - 1977
Preço - US$ 1 298
Vendas no 1º ano - 35 mil aparelhos
Vendas totais - 2 milhões
Primeiro computador pessoal vendido em larga escala, tinha a vantagem de vir pronto para usar - até então os micros eram kits para ser montados pelo usuário, o que demandava um certo conhecimento de eletrônica. Seu único defeito era possuir apenas letras maiúsculas.

Playstation 2 (Sony)
Ano de lançamento - 2000
Preço - US$ 299,99
Vendas no 1º ano - 20 milhões de aparelhos
Vendas totais - 120 milhões
O sucesso do PlayStation 1 gerou euforia no lançamento do sucessor: milhares de pessoas passaram a noite em frente às lojas para assegurar o seu. Apesar de alguns problemas iniciais relacionados à reprodução de DVDs, o PS2 correspondeu às expectativas, tornando-se o mais vendido da história.

iPod (Apple)
Ano de lançamento - 2001
Preço - US$ 399
Vendas no 1º ano - 1 milhão de aparelhos
Vendas totais - 100 milhões
Mais do que um simples tocador de música digital, tornou-se um ícone cultural e transformou a maçãzinha da Apple em um objeto de desejo. O lançamento de novos modelos e acessórios mantém as vendas em alta até hoje.

Atari 2600 (Atari)
Ano de lançamento - 1977
Preço - US$ 249,95
Vendas no 1º ano - 250 mil aparelhos
Vendas totais - 15 milhões
O Atari 2600 foi o videogame que popularizou o uso de cartuchos, mas os usuários demoraram um pouquinho para dar o devido valor a isso, mesmo porque os melhores jogos só chegaram ao mercado alguns meses após o lançamento do console.

Walkman (Sony)
Ano de lançamento - 1979
Preço - US$ 200
Vendas no 1º ano - 1 milhão de aparelhos
Vendas totais - 200 milhões
Estranhamente, esse rádio portátil - que toca fitas cassete, além de AM e FM - só virou hit quatro meses depois do lançamento. Mas aí foi uma loucura, principalmente entre os jovens profissionais, que tinham dinheiro próprio para investir no aparelho.

Celular Dynatac 8000x (Motorola)
Ano de lançamento - 1983
Preço - US$ 3 995
Vendas no 1º ano - 300 mil aparelhos
Vendas totais - 300 mil*
Mesmo com o preço salgado, o primeiro celular da história rendeu listas de espera no mundo inteiro. Pelo tamanho, mais parecia um rádio de pilha: pesava 800 gramas, mas, na época, o que incomodava mesmo era a bateria, que suportava apenas 35 minutos de conversa.

iPhone (Apple)
Ano de lançamento - Junho de 2007
Preço - US$ 499 a US$ 599
Vendas totais - 1 milhão (até 6 de julho)
Apesar de ser monopólio da operadora AT&T e ter problemas relacionados à bateria e à memória, já tem uma fila de espera gigantesca, após sumir das lojas em poucos dias. E o lançamento ainda é exclusivo do mercado americano. Logo, os números devem subir.

* Depois de alguns meses no mercado, o modelo foi substituído por um mais moderno

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Previsões tecnológicas que erraram feio


De palpites sobre a falência de empresas de tecnologia, passando pela morte do computador ou a não evolução da TV, confira algumas frases que entraram para a história como o ápice da previsão errada quando o assunto é tecnologia.

1º Computador
"Não há razão para qualquer indivíduo ter um computador em casa", disse Ken Olsen, fundador da DEC (Digital Equipment Corporation), em 1977. Na época, os computadores pessoais já estavam sendo vendidos há alguns anos e, ao que parece, Olsen não achou que a máquina fosse se tornar algo tão presente na vida das pessoas. A DEC era uma empresa respeitada no mundo da informática. 




2º Televisão
"A televisão não se manterá no mercado após seis meses. As pessoas se cansarão de ficar olhando para uma caixa de madeira todas as noites", afirmou em 1946 Darryl Zanuck, produtor e cofundador da 20th Century Fox. Quando deu esta declaração, o executivo já havia produzido mais de cem filmes para o cinema e subestimava o poder que a pequena tela poderia ter. Em tempos de plasma e LCD, pode-se dizer que ninguém mesmo usa a caixa de madeira. 



3º Apple
"A Apple já está morta", afirmou em 1997 Nathan Myhrvold, então diretor de tecnologia da Microsoft. A declaração trazia a mesma opinião de quase todos na indústria de informática naquela época. Porém, a empresa de Steve Jobs deu a volta por cima alguns anos depois, com suas criações que revolucionaram o mundo digital – caso do iPod, o iPhone e iPad. 




4º Internet
"Eu prevejo que a internet irá, em 1996, sofrer um colapso catastrófico", afirmou em 1995 Robert Metcalfe, fundador da 3Com. Neste mesmo texto para a revista "InfoWorld", ele declarou que se a profecia não se tornasse realidade, ele engoliria suas próprias palavras. Em 1999, Metcalfe honrou sua palavra e, durante uma palestra na World Wide Web Conference, engoliu uma cópia impressa do artigo.




5º Spam
"Em dois anos, o spam terá desaparecido", disse em 2004 Bill Gates, cofundador da Microsoft. Já se passaram oito anos desde que a declaração foi feita e, atualmente, o lixo eletrônico corresponde a mais de 90% de todas as mensagens de e-mail enviadas ao redor do mundo. E já ataca em outras frentes – como nos torpedos e comunicadores instantâneos. 




6º Velocidade
"Viajar por trilhos em alta velocidade não é possível. Os passageiros, sem conseguir respirar, morrerão de asfixia", disse o cientista irlandês Dionysius Lardner (1793-1859). Prova de que ele está errado é o TVG, considerado o trem mais rápido do mundo, com velocidade que supera os 320 km/h. Para usar do meio de locomoção, são cobrados 9 euros. 




7º Telefones
"Os americanos precisam do telefone, mas nós não. Temos meninos de recados o suficiente", afirmou em 1878 William Preece, engenheiro-chefe do serviço de correio britânico. A ITU (União Internacional de Telecomunicações), ligada à ONU, estima que havia 6 bilhões de usuários de telefonia celular em todo o mundo em 2011 – uma penetração global de 86%.




8º Memória
"Ninguém precisará de mais que 637 kb de memória em um computador pessoal", disse em 1981 Bill Gates, da Microsoft. Hoje, caso um usuário queira ouvir alguma música em seu computador, precisará de pelo menos alguns MBs. Aliás, é muito difícil encontrar um PC com uma configuração tão rasteira – os modelos mais baratos no Brasil são vendidos com em média 100 GB de espaço e 500 MB de memória RAM.



9º Ano 2000
Em vez de uma frase, o artista francês Jean-Marc Cotê (juntamente com outros amigos) resolveu criar desenhos de como seria o mundo no ano 2000. As obras foram pintadas entre 1899 e 1910. Boa parte delas mostrava um mundo com robôs realizando tarefas, sapatos motorizados e traquitanas eletrônicas injetando informações de livros diretamente na cabeça de alunos. 





10º Mercado de PCs
"Creio que no mundo inteiro talvez haja lugar para uns cinco computadores no mercado", afirmou Thomas Watson, presidente da IBM, em 1943. No Brasil, no primeiro semestre de 2012, foram vendidos 7,8 milhões de PCs, de acordo com a consultoria IDC. Aliás, se consideradas as categorias, os computadores pessoais ultrapassam a previsão de Watson: já há tablets, desktops, netbooks, notebooks, e ultrabooks, entre outros. 





quinta-feira, 28 de março de 2013

10 importantes pioneirismos tecnológicos pouco conhecidos


Quando pensamos em tecnologia, normalmente pensamos em computadores, smartphones, ou outras engenhocas eletrônicas de última geração, mas existe toda uma série de dispositivos e tecnologias que um dia já foram tão inovadoras quanto as lançadas neste último ano. Veja aqui dez pioneirismos das tecnologias que atualmente todo mundo usa sem nem pensar muito a respeito:

10. 3 de Janeiro de 1910: primeira transmissão pública de rádio
O engenheiro Lee DeForest não inventou o rádio, mas inventou a válvula amplificadora ouAudion, e também foi quem usou pela primeira vez a palavra “rádio”. Em 1907, ele estava fazendo experiências com transmissões de navio para terra, e declarou que em breve transmitiria performances de óperas para toda cidade de Nova Iorque, o que ele acabou fazendo em 1910.
A primeira transmissão pública de rádio foi feita em 13 de janeiro daquele ano, a partir do Metropolitan Opera House, com o famoso tenor Enrico Caruso cantando Cavalleria Rusticana e Pagliacci. A potência do sinal era de 500 watts, seu alcance foi até Bridgeport, em Connecticut (EUA).
A qualidade do sinal era ruim, mas mesmo assim os repórteres ficaram impressionados, e o interesse na nova mídia começou a crescer imediatamente.

9. Mary Ward: primeira vítima fatal de acidente automobilístico
Mary Ward foi uma cientista em uma época em que mulheres praticamente não existiam na ciência. Era fascinada por coisas pequenas, e quando criança desenhava formigas e outros insetos em grande detalhe usando lentes de aumento e mais tarde microscópio. Nos seus vinte anos, ela publicou seus desenhos. Seu primeiro livro foi “Sketches With The Microscope”.
A família de Mary não era muito diferente dela. Dois primos construíram um primitivo automóvel a vapor, que eles dirigiam por aí a estonteantes 8 km/h. Em uma carona com eles, Mary foi jogada para fora do veículo quando ele estava fazendo uma curva. Ela caiu embaixo de uma roda e quebrou o pescoço, tornando-se a primeira vítima fatal de um automóvel.
Se a sua morte foi notável, sua vida não foi menos. Ela foi uma pioneira na microscopia, e quebrou uma ou duas barreiras às mulheres na comunidade científica.

8. WBTS: primeira rede básica a cabo
Em 1972, a HBO tornou-se a primeira rede paga de TV a cabo. Também foi a primeira a usar um sistema de distribuição baseado em satélite, recentemente aprovado, distribuindo seu sinal a operadoras de cabo no país inteiro. Foi a única estação de TV a usar este sistema de distribuição até 1975, quando uma estação local da Atlanta UHF, que tinha como proprietário Ted Turner, decidiu entrar no jogo.
Originalmente chamada de WCTG, a estação de Turner se tornou a primeira rede aberta a usar retransmissão por satélite em 17 de dezembro de 1976. O sinal era transmitido para quatro operadores de cabo em Nebraska, Virginia, Alabama e Kansas, apresentando Deep Waters.
A estação mudou as letras para WTBS (de Turner Broadcasting System) em 1979. Foi a primeira “superestação”, uma estação local transmitida por satélite para operadores de cabo. A TBS, sem o W, ainda faz parte dos programas oferecidos por TV a cabo, e foi o primeiro canal de cabo básico.

7. 52nd Street de Billy Joel: primeiro álbum distribuído em CD
Para muitos de vocês, o CD foi o formato musical dominante da infância. Discos de vinil, o formato mais popular por cerca de 30 anos, só foram superados em vendas pelo CD em 1988 – e o CD permaneceu no topo das vendas sobre qualquer outro formato até 2011.
O CDP-101, primeiro tocador de CD à venda, foi lançado no Japão em 1 de outubro de 1982, e o primeiro CD foi lançado no mesmo dia: o clássico de 1978 de Billy Joel, 52nd Street. Levou mais cinco meses até que mais títulos (dezesseis no total, todos do catálogo da CBS) fossem lançados, coincidindo com o lançamento do tocador de CD nos EUA.
Por que a Sony escolheu o Billy Joel para apresentar a nova tecnologia ao público japonês é um mistério, mas podia ter sido pior – o álbum 52nd Street contém músicas que são ícones atualmente, como Big Shot, Honesty e My Life, e é um excelente álbum.

6. Telstar I: o primeiro satélite de comunicação
O primeiro lançamento espacial financiado pela iniciativa privada, em 10 de julho de 1962, levou à primeira transmissão global de televisão dois dias mais tarde. O Telstar 1, satélite da AT&T, foi lançado em órbita pela NASA em Cabo Canaveral, o resultado de uma cooperação inédita entre aquelas duas empresas e a Bell (que construiu o satélite), o General Post Office da Inglaterra, e a France Telecom.
Imagens foram transmitidas entre Maine, estado dos EUA, e Brittany, na França, nos dois lados do Atlântico por 18 minutos. A primeira imagem foi de uma bandeira americana, seguida de trechos de uma declaração à imprensa feita pelo Presidente Kennedy e alguns lançamentos de um jogo de beisebol entre Phillies e Cubs.
Telstar I retransmitiu centenas de transmissões de TV, telefone e sinais de fax por quatro meses, até que a radiação espacial inutilizou-o. Tal radiação veio do cinturão de Van Allen, que fora energizado pelos testes nucleares de altas altitudes (“Starfish Prime”) conduzidos pelos EUA no dia anterior ao lançamento do Telstar I, algo que aparentemente não foi muito bem planejado.
Apesar de não estar mais funcionando, o Telstar continua em órbita.

5. 1 de Janeiro de 1914: o primeiro voo comercial
O primeiro voo entre duas cidades, e também o primeiro que levava um passageiro pagante, foi entre São Petersburgo (a cidade da Flórida, e não da Rússia) e Tampa (também na Flórida, EUA) no Ano Novo de 1914. A viagem, que levaria cerca de duas horas por navio ou pelo menos quatro horas de trem, levou pouco mais de vinte e cinco minutos. O passageiro era o comerciante de São Petersburgo e ex-prefeito Abram Pheil que ganhou o assento em um leilão, e pagou o equivalente a R$10.000,00 em dinheiro pelo privilégio.
O piloto, Tony Jannus, então com 25 anos, era piloto de acrobacias e de testes para aeronaves militares, e já era uma figura popular. Seu envolvimento e a agitação criada pelo leilão acabaram por despertar interesse no uso do “aeroplano” como meio de transporte.

4. Xerox Alto: a primeira interface gráfica
O primeiro computador doméstico comercial que vinha equipado com algo parecido com uma interface gráfica, com janelas, pastas e um mouse, foi o Apple Macintosh em 1984, que foi adaptado (leia-se “copiado na cara dura”) pela Microsoft no Windows OS. Mas não fique com pena da Apple: a invenção da interface gráfica e do mouse foi, na realidade, da Xerox.
Os pesquisadores da Xerox criaram o Alto, e suas funcionalidades parecem muito com uma lista de tudo que é padrão nos PCs de hoje. O Alto também foi o primeiro computador a ter o protocolo Ethernet que interligava as máquinas em uma rede local.
Como a Xerox estava mais focada no mercado de copiadoras, ela demorou para levar sua máquina para o mercado, uma decisão que todos os fabricantes de computadores pessoais aplaudiram anos mais tarde. Para que isto tenha ocorrido Steve Jobs fez uma proposta à Xerox em 1979: “Deixarei vocês investirem milhões de dólares na Apple se vocês abrirem o kimono no [laboratório de desenvolvimento] PARC”. Em uma das visitas ao laboratório Jobs disse que “Um véu foi removido da frente de meus olhos (…) eu pude ver o destino do futuro da computação”, quando entendeu como a interface gráfica revolucionaria a informática.

3. Video Station: primeiro aluguel de vídeos
Em 1977, a Magnetic Video tornou-se a primeira companhia a comercializar filmes em cassetes Betamax e VHS. Eles tinham uma lista com cinquenta filmes – clássicos comoButch Cassidy And The Sundance Kid e The Sound of Music nos dois formatos, e rapidamente começaram a ter sucesso com suas vendas pelo correio.
George Atkinson era o proprietário da Home Theater System, uma companhia de aluguel de projetores e filmes Super 8 em Los Angeles. Como ele já estava no negócio de alugar filmes, ele teve uma ideia brilhante: comprou uma cópia de cada um dos cinquenta títulos da Magnetic, tanto em Betamax quanto VHS, abriu uma loja na Wilshire Boulevard, e colocou um anúncio de “Vídeos Para Alugar”, o primeiro a fazer tal coisa no mundo.
O custo, no início, era salgado: cinquenta dólares (cerca de R$ 100) por uma assinatura anual, cem dólares (cerca de R$ 200) para uma assinatura vitalícia, e dez dólares por dia para cada aluguel (cerca de R$ 20), em dinheiro do fim da década de 1970. Mas o negócio foi um sucesso, e Atkinson acabou licenciando mais de seiscentas franquias da Video Station, tornando-se também a primeira cadeia de aluguel de fitas de vídeo.

2. Marsh Supermarket: primeiro supermercado com leitor de código de barras
Nos anos 1940, 1950 e 1960, muitos inventores tentaram e falharam em criar um sistema de leitura de produtos automatizado. Em 1972, um estabelecimento da rede Kroger em Cincinnati (EUA) estava testando um código estilo “alvo”, ao mesmo tempo em que um comitê era formado dentro da indústria de doces para criar um padrão. A proposta da IBM para aquilo que hoje conhecemos como UPC ou Uniform Product Code (Código Uniforme de Produto) venceu.
primeiro leitor de código UPC foi instalado em um caixa de um supermercado Marsh, em Troy, Ohio (EUA), em junho de 1974. Às 08:01 da manhã do dia 26 de junho, um pacote de 10 chicletes Wrigley se tornou o primeiro item a ser escaneado. Este pacote pode ser admirado agora no Smithsonian’s National Museum of American History, o que leva às perguntas: quem comprou o chiclete e por que não o mascou?

1. “World Wide Web Project” do CERN: primeiro website
“The WorldWideWeb (W3) is a wide-area hypermedia information retrieval initiative aiming to give universal access to a large universe of documents” (em português, “A WorldWideWeb (W3) é uma iniciativa de recuperação de informação de hipermídia de grande área com objetivo de fornecer acesso a um enorme universo de documentos”) – é o que está escrito no começo do primeiro site a ser publicado. É uma frase de Tim Berners-Lee, o inventor da World Wide Web, escrita em 6 de agosto de 1991.
A página, que estava originalmente em info.cern.ch, foi criada em uma estação de trabalho NeXT, nos laboratórios do CERN em Genebra, Suíça. Basicamente avisava que a “Web” existia, e listava algumas das pessoas envolvidas no projeto, além de algumas informações técnicas.
Mas ninguém além de Berners-Lee e seus colegas do CERN tinham navegadores web, então o resto do mundo só veio a saber desta novidade quando o navegador Mosaic debutou, em 1993.
A página foi preservada, e apesar de parecer o trabalho que um estudante primário fez em dez minutos, acabou dando origem a todos os websites que existem, incluindo esta página fantástica que você está lendo agora. O servidor em que ela estava hospedada ainda funciona no CERN, com uma placa que avisa: “Esta máquina é um servidor. NÃO DESLIGUE!”. [Listverse, biografia de Steve Jobs, por Walter Isaacson]