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sexta-feira, 5 de novembro de 2021

Educação: 10 tendências que estão mudando o ensino em todo o mundo


Quais são as novas tendências em matéria de educação e como vão afetar os sistemas educacionais de todo o mundo?

 

Andreas Schleicher, diretor de educação da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e coordenador do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa, na sigla em inglês), explica quais são as grandes questões sociais, econômicas, políticas e tecnológicas que se colocam para escolas de todo o mundo.

 

1. Lacuna entre ricos e pobres versus mobilidade social

A lacuna entre ricos e pobres está aumentando, e estão se ampliando os grupos com privilégios extremos, assim como aqueles que sofrem de enormes privações.

Essa desigualdade se reflete nas escolas. Nos países da OCDE (que tem 36 membros), os 10% mais ricos têm uma renda 10 vezes maior do que os 10% mais pobres. Esta divisão é um dos maiores desafios dos sistemas educacionais.

Como equilibrar essa desigualdade econômica com a missão da escola de oferecer um acesso mais justo a oportunidades?

 

2. Aumento do consumo na Ásia

A riqueza pode não estar distribuída equitativamente, mas está aumentando, especialmente na Ásia. A classe média global está crescendo, e 90% de seus novos integrantes estarão na China e na Índia.

Como a economia global mudará quando as populações mais educadas do mundo provenham da Ásia e não da América do Norte e da Europa?

O que vão querer estes novos consumidores ricos de suas escolas? As universidades estarão preparadas para se expandir e responder a esta maior demanda?

 

3. Crescimento da imigração

Há muito mais gente imigrando, e a Ásia assumiu o lugar da Europa como o destino mais popular dos imigrantes. Esta mobilidade traz junto a diversidade cultural, a energia e a ambição dos recém-chegados, mas também gera muitos desafios.

Como poderão as escolas apoiar os estudantes que chegam de diferentes partes do mundo? Quais questões isso levanta em todo da identidade e a integração? Terão as escolas um papel mais importante no ensino de valores comparitlhados?

 

4. Financiamento

A pressão para encontrar financiamento será uma grande questão para os sistemas educacionais. As escolas deverão tomar decisões a longo prazo sobre como gastar seu orçamento, sobretudo com o aumento das exigências e expectativas.

Quem deverá pagar para que mais estudantes cursem a universidade? E o que acontecerá caso tenham que fazer cortes?

Os indivíduos também deverão entender os riscos de repentinas crises econômicas e recessões, principalmente em momentos em que crescem as dívidas pessoais.

 

5. Abertura vs. isolamento


A tecnologia digital pode conectar mais gente do que nunca, contruindo vínculos entre países e culturas. Ou esta é a teoria, ao menos. A tecnologia também pode fazer com que o mundo seja mais volátil e incerto.

Poder escutar uma variedade de vozes fomenta a democracia, mas também concentra um poder sem precedentes na mão de um pequeno número de pessoas.

Quando as notícias e informações são personalizadas para nós por algoritmos, isso faz com que a gente só tenha acesso a opiniões de pessoas que pensam de forma parecida e se afaste de quem pensa o oposto.

Como as escolas e universidades farão para promover uma maior abertura a ideias diferentes?

 

6. Humanos de primeira classe ou robôs de segunda?

Já foram feitos vários alertas sobre a ameaça da inteligência artificial para os empregos de hoje em dia. Mas os sistemas educacionais precisam equipar os jovens com ferramentas para que possam se adaptar e modernizar em um mercado de trabalho em mutação.

Surgirão muitas perguntas em torno de como desenvolver habilidades humanas que não possam ser replicadas por robôs.

Como garantir que características humanas como imaginação, sentido de responsabilidade ou inteligência emocional possam ser aproveitadas junto com o processamento da inteligência artificial?

 

7. Lições ao longo da vida


A expectativa de vida está aumentando, e um mercado de trabalho menos previsível faz com que cada vez mais adultos tenham que voltar a se capacitar profissionalmente.

Será necessário dar mais atenção ao aprendizado a longo prazo, para que os adultos estejam preparados para mudar de trabalho e se aposentar por mais tempo.

Desde 1970, a média de anos de aposentadoria em países da OCDE aumentou de 13 para 20 anos.

É importante que a educação escolar se adapte a um mercado de trabalho em mutação

Em décadas recentes, houve grandes mudanças no âmbito profissional, e praticamente desapareceu o "emprego pra toda a vida".

Mas, na realidade, os adultos que mais precisam de educação e treinamento, ou seja, aqueles menos qualificados, são os que menos têm chances de ter acesso a isso.

É um problema frequentemente ignorado, mas será cada vez mais importante que as habilidades de uma pessoa coincidam com os requisitos dos empregos disponíveis.

 

8. Conectados ou desconectados?

A internet é uma parte integral da vida dos jovens. Em alguns países, a quantidade de tempo que os jovens de 15 anos passam conectados duplicou em três anos. Muitos adolescentes dizem sentir-se mal se ficam desconectados.

Mas a educação ainda tem que aceitar a presença permanente da internet. Qual é o papel que ela deve ter na educação? Como reduzir seus efeitos negativos, como o cyberbullying e a perda de privacidade?

 

9. Ensino de valores


Todo mundo espera que a escola ensine valores. Mas, em um mundo cada vez mais polarizado, quem decide quais devem ser ensinados?

Escolas terão de apoiar estudantes que chegam de diferentes partes do mundo com o aumento da imigração

O mundo digital tornou possível que mais gente expresse suas opiniões, mas isso não garante que possam acessar informações confiáveis e balanceadas ou que estejam dispostos a escutar outras pessoas.

Como uma pessoa pode diferenciar fatos e ficção? Como a escola podem diferenciar opiniões e informações objetivas? As escolas devem ser politicamente neutras ou promover ideias ou formas de pensamento específicas? E qual classe de virtudes cívicas são exigidas pelas democracias modernas?

 

10. Temas irrelevantes para muitos

A ONU diz que há cerca de 260 milhões de crianças que perdem a chance frequentar a escola. Para elas, estes temas serão irrelevantes, porque nem sequer têm acesso a uma escola ou estão escolas com um nível educacional tão baixo que saem dela sem ter os conhecimentos mais básicos de escrita e matemática.

 

Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/geral-47321804 - Andreas Schleicher - Diretor de educação da OCDE - CRÉDITO,GETTY IMAGES


E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido.

Gálatas 6:9


quinta-feira, 20 de maio de 2021

Professor José Costa: ensinando a 3ª geração de uma família itabaianense


Já faz alguns anos que ao chegar o início do ano letivo os alunos falam para mim que seu pai, mãe, tio, tia, irmão foram meus alunos de educação física há algum tempo e, a cada ano que iniciava, eu ficava ansioso e esperançoso para que um aluno novato afirmasse que sua avó ou avô foi meu aluno. Para minha surpresa e alegria, esta semana, quando estava dando aula online pelo Colégio O Saber, o aluno do 7º ano Kauã Fellipe Mota Santos me disse que seu pai Marcelo Carvalho Santos foi meu aluno de educação física em meados dos anos 2000 quando estudava no Ensino Médio do Colégio Estadual Murilo Braga e sua avó Maria José de Carvalho tinha sido minha aluna de basquete quando estudou a 6ª série no Colégio Estadual Murilo Braga, nos anos iniciais da década de 80. Inclusive a avó Maria José fez questão de confirmar e de me cumprimentar durante a aula online desta semana.

 

Ao completar 41 anos de trabalho como Professor de Educação Física, é com enorme satisfação e prazer em ensinar a 3ª geração de uma família. Com gratidão e fé em Deus, espero que Ele me dê saúde e disposição para continuar contribuindo na formação integral de crianças e jovens por muitos e muitos anos, e quem sabe, chegar a ensinar a 4ª geração dessa e outras famílias itabaianenses.

 

Professor José Costa

sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

Online, híbrido ou presencial? Os desafios de um novo ano letivo


Na fase da pandemia que nos encontramos, pais, alunos e professores enfrentam um novo desafio: o ensino híbrido. A metodologia não está sendo utilizada pela forma inovadora de aprender que ela proporciona, mas pelas necessidades reais da sociedade atual, onde a aglomeração de pessoas deve ser evitada. O desafio do ensino híbrido é de todos.

 

As escolas precisavam se reinventar em curto espaço de tempo, os estudantes se adaptar a tantas mudanças na forma de aprender e os pais, a encarar uma sala de aula dentro e fora de casa. Mas dentro desses turbilhões de mudanças o modelo híbrido nos dá uma possibilidade de ensino eficiente, interessante e personalizado.

 

Já os alunos que voltarem para o presencial, um dos cuidados, além do afastamento necessário, o uso da máscara e do uso do álcool em gel, é com a mochila. Ou melhor, o que é levado na mochila. São livros, cadernos, canetas, lápis, agenda. É tanta coisa, que não sabemos como cabe tudo dentro de uma única bolsa. Mas com jeitinho, é possível organizar tudo da melhor maneira.

 

Para os estudantes que vão ficar em casa, a organização dos estudos é fundamental. Para facilitar os estudos, temos cinco dicas que podem ser seguidas pela família.

 

1. Junto com o seu filho identifique o melhor ambiente para estudar. Faça deste local, parte de sua rotina de estudos. Pode ser na sala ou no quarto, por exemplo. Mas o ideal é usar sempre o mesmo local.

 

2. É importante se organizar para acompanhar as aulas remotas. Elas ocorrem nos mesmos horários determinados para as aulas presenciais. Estimule seus filhos a fazerem anotações, registrar os aspectos mais importantes da aula e, se as aulas ficarem disponíveis, é importante assistir a aula mais uma vez para tirar todas as dúvidas. .

 

3. Estimule o seu filho a ter contato com colegas e professores. É importante aproveitar as aulas para tirar as dúvidas e manter o relacionamento com os colegas da sala.

 

4. Organizar um cronograma com as aulas, trabalhos e atividades. Nesse momento, isso ajudará bastante a manter as tarefas que a disciplina exige em dia.

 

5. Separar o material que precisará ser usado no dia com antecedência. O ideal é organizar de acordo com as disciplinas e conteúdos propostos para cada dia.

 

Esperamos que essas dicas ajudem toda a família a organizar os estudos em mais um ano letivo que começa.

 

Fonte: https://www.bloguito.com.br/online-hibrido-ou-presencial-os-desafios-de-um-novo-ano-letivo?utm_campaign=_newsletter__-_bloguito__janeiro_-_2701&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

Professor José Costa: ensinando a 3ª geração de uma família itabainense


Já faz alguns anos que ao chegar o início do ano letivo, os alunos falam para mim que seu pai, mãe, tio, tia, irmão ou irmão já foram meus alunos de educação física algum tempo atrás, e a cada ano que iniciava, eu ficava ansioso e esperançoso para que um aluno novato afirmasse que sua avó ou avô foi meu aluno. E para minha surpresa e alegria na primeira semana de aula no Colégio Dom Bosco, o aluno do 4º aluno Francisco Anthony dos Santos me disse que sua avó Lindinalva dos Santos tinha sido minha aluna de basquete quando estudou a 5ª série no Colégio Estadual Murilo Braga, em 1983. A avó Lindinalva foi ao Dom Bosco e confirmou o que seu neto tinha dito.

Ao completar 40 anos de trabalho como professor de educação física é com enorme satisfação e prazer em ensinar a 3ª geração de uma família. Com gratidão e fé em Deus, espero que Ele me dê saúde e disposição para continuar contribuindo na formação integral de crianças e jovens por muitos e muitos anos, e quem sabe, chegar a ensinar a 4ª geração dessa e outras famílias itabaianenses.

Professor José Costa

terça-feira, 28 de novembro de 2017

Parabéns ao Colégio Estadual Murilo Braga pelo 68º aniversário

O Colégio Estadual Murilo Braga estará um ano mais velho nesta quarta-feira, 29 de novembro de 2017, completando 68 anos de existência, uma criança ainda pelo que tem a oferecer na educação dos estudantes de Itabaiana e da região do agreste. CEMB, uma história de compromisso, tradição e referência na educação de Sergipe. Uma história vitoriosa no esporte, na música e nas aprovações de vestibulares.

     Que esta grandiosa instituição de ensino continue contribuindo na formação integral de milhares de crianças e jovens de Itabaiana e do agreste sergipano como faz há 68 anos, com a competência e dedicação de seus professores, funcionários e equipe diretiva.

     Parabéns ao Colégio Estadual Murilo Braga, orgulho de todos os itabaianenses, por mais um aniversário, e também aos alunos, professores e funcionários que estudaram ou trabalharam nos seus 68 anos de existência.

Tenho orgulho de afirmar que destes 68 anos de existência do Murilo Braga, fiz parte desta história por 44 anos, 7 como aluno, do 6º ano do ensino fundamental a 3ª série do ensino médio, e 37 anos como professor de educação física, contribuindo na formação integral de milhares de alunos.

    Veja a programação em comemoração ao 68º aniversário do CEMB:

29/11/2017 - Quarta-feira
MANHÃ
08h30 - Abertura do evento
•Participação da Filarmônica Nossa Senhora da Conceição
•Hino do Colégio – Dona Dirce
09h - CEMB em AÇÃO
•Aulão de Aeróbica, com Professora Vanessa
•CEAC itinerante
•Assessoria Jurídica (UNIT)
•Serviços de saúde para a comunidade (UNIT)
•Ponto Banese
•SENAC
•Boticário
Feira de Livros (durante todo o dia)
Instituto Federal – Exposição de Projetos
Stand da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos
Degustação

TARDE
15-17h - Oficina de Teatro, com Grazi Freitas (UFS)
16h - Coral Estrelas Silenciosas
Exposição de desenhos (Luana e Shirley)
Experimentos de Química e Física – UFS
Instituto Federal – Exposição de Projetos
Stand da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos
Degustação

NOITE
19h - Reunião da Academia Itabaianense de Letras
Entrega de Comendas
Recital: Poesia de Ex-alunas e Professoras, Tereza Cristina e Inez Rezende
Degustação

30/11/2017 - Quinta-feira
MANHÃ
Varal de poesia
Oficina de Dança, com Marcelo e Abraão
•08-09h – Casais
•09-10h – Individual
09h - Visita Guiada ao Instituto de Música Maestro João de Matos
10h - Palestra com os Psicólogos Pedro Alves e Paula Valle: “Experiência de 30 dias no Setembro Amarelo”
08h – (Início) Concurso de Desenho/Cartaz (Prof. Jussane)
Exposição de material pedagógico confeccionado para Sala de Recursos
IBGE – Exposições
Feira de Livros (dia inteiro)
Stand da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos
Degustação

TARDE
13h – (Início) Concurso de Desenho/Cartaz (Prof. Jussane)
13h30-15h - Oficina de Canto, com Jackson Trindade
14h - Oficina de Dança, com Dulce Olga
15-17h - Oficina de Teatro, com Grazi Freitas
Oficina de Dança, com Marcelo e Abraão
•14-15h – Casais
•17-18h – Individual
•15h - Resultados da oficina de dança da manhã
Exposição de material pedagógico confeccionado para Sala de Recursos
Peça de Teatro com alunos da Professora Claudenice
16h - Premiação do Concurso de Desenho
Stand da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos
Degustação

NOITE
19h - Palco Livre: Glayce Mota, Trio Pé de Serra, Apresentação de Freestyle, apresentação do resultado da Oficina de Dança (Marcelo/Dulce Olga), Roda de Capoeira
Degustação

01/12/2017 - Sexta-feira
MANHÃ
07h - Plantio de mudas (Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos)
08h - Palestra – Mobilização Social e Inteligência Motivacional (Tenente Soares)
09h - “SerTãoConsciente”: uma parceria da Cia das Artes É-Teatro e Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Sergipe
10h - Mesa Redonda com Prof. Adriana, Paulo Teylon e Matheus (Programa Jovem Embaixador e Senador)
Partida de Badminton / Exposição das premiações dos alunos
Feira de Livros (dia inteiro)
Exposições nos corredores
Stand da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos
Degustação

TARDE
13h30-15h Oficina de Canto, com Jackson Trindade
14h - Visita Guiada ao Instituto de Música Maestro João de Matos
Peça de Teatro com alunos da Professora Claudenice
Exposições nos corredores
1º Encontro das Crespas e Cacheadas
Stand da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos
Degustação

NOITE
19h - Culto Ecumênico: Respeito e Tolerância no Contexto Atual
20h30 - Show de Talentos / Show com Marcos Fabrício


Por Professor José Costa - com informações da equipe diretiva do CEMB

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Tecnologia na escola: ajuda ou atrapalha?

Dispositivos móveis estão cada vez mais se tornando ferramentas de ensino, da pré-escola até a pós-graduação.

Uma recente pesquisa do Pew Research Center, nos EUA, descobriu que 58% dos professores norte-americanos possuem smartphones – 10% a mais que a média nacional para adultos. Os professores estão abraçando políticas do tipo “traga seu próprio dispositivo” nas classes e pedindo que as escolas possuam e ofereçam tablets para seus alunos.

Mas o que esses dispositivos móveis realmente acrescentam às aulas? Essa tendência tecnológica vai além de conquistar a atenção dos alunos ou é apenas uma maneira chamativa de alcançar os mesmos objetivos possíveis com a instrução analógica?

Os benefícios da tecnologia móvel
A pesquisa do Pew Research Center pediu a um grupo de professores que analisasse o impacto educacional da tecnologia na sala de aula. Eles descobriram que:
73% dos professores usam tecnologia móvel em suas salas de aula, seja por meio de sua própria instrução ou permitindo que os alunos usem dispositivos para completar as tarefas;
Professores de inglês são mais propensos a usar a tecnologia móvel na sala de aula do que professores de matemática;
47% dos professores concordam fortemente e um adicional de 44% concordam um pouco que os alunos precisam de cursos de alfabetização digital para serem bem sucedidos academicamente e além.
Outras pesquisas também viram vantagens. A empresa PBS Kids, em parceria com o Departamento de Educação dos Estados Unidos, descobriu que o vocabulário das crianças com idades entre 3 e 7 anos que usavam o aplicativo “Martha Speaks” melhorou até 31%.
A Universidade Cristã Abilene realizou uma pesquisa na mesma época em que concluiu que estudantes de matemática que usaram o app “Estatísticas 1″ viram melhora em suas notas finais. Eles também se sentiram mais motivados em terminar aulas em dispositivos móveis do que através de livros didáticos tradicionais.
Além disso, mais um estudo descobriu que 35% dos alunos do 8º ano se sentiam mais interessados em suas aulas ou atividades quando usavam tablet, e no geral excederam as expectativas acadêmicas dos professores ao usar os dispositivos. 54% dos alunos ainda disseram se envolver mais nas aulas que utilizam tecnologia e 55% disseram que gostariam que seus professores usassem mais jogos educativos ou simulações para ensinar lições.

Desvantagens
Ao lado dos benefícios, os dispositivos móveis certamente vêm com a sua quota de complicações. A autoridade do professor, por exemplo, é uma área que pode ser facilmente posta em causa quando a tecnologia móvel é permitida em salas de aula.
Existe também a questão do custo. É claro que há um preço associado com a tecnologia. E, mesmo que as crianças possam trazer seus próprios dispositivos, ainda vai haver o problema da disparidade – com certeza, alguns alunos são mais privilegiados do que outros, o que pode causar várias dificuldades.
Políticas de tecnologia também são mais difíceis de implementar em aparelhos eletrônicos pessoais do que em dispositivos de propriedade da escola – esses últimos podem vir com programas pré-instalados certos e não permitir qualquer atividade que não tenha a ver com o aprendizado. Um dispositivo que vai para casa com o estudante, no entanto, não pode ter as mesmas regras.
Há ainda questões de privacidade a se considerar. Será que queremos terceiros seguindo nossos alunos nos seus percursos de aprendizagem? E os professores devem ter acesso ao que os alunos fazem em seus dispositivos móveis quando fora da sala de aula?

Tecnologia móvel nas salas de aula: o que funciona?
Apenas a tecnologia móvel na sala de aula não garante um aumento da compreensão ou mesmo da atenção dos alunos. Então, quais tipos de uso da tecnologia móvel fazem mais sentido para o aprendizado?

Em resumo:
E-readers: parte do problema com livros didáticos tradicionais é que eles ficam rapidamente ultrapassados. E-readers eliminam esse problema e permitem atualizações em tempo real que são úteis para estudantes e professores;
Módulos móveis individuais: aplicativos e jogos educativos são opções que podem ser pensadas individualmente para alunos. Isso dá a eles uma oportunidade de trabalhar em seu próprio ritmo, tendo tempo extra nas áreas onde mais precisam;
Programas de resposta em mensagem de texto: sites que permitem que professores enviem trabalhos de casa ou testes com perguntas para os alunos através de texto resultam em uma abordagem mais interativa para o aprendizado. A maioria dos programas que facilitam esta tecnologia permitem um feedback em tempo real, dando aos alunos a chance de aprender com seus erros e colocar tudo em contexto. Os alunos também se tornam mais motivados a ir para a escola e completar uma tarefa quando têm acesso a mensagens de texto de seus professores;
Aprendizagem em nuvem: usar tecnologia móvel que está ligada a uma nuvem significa que os alunos podem fazer a transição da tarefa em sala de aula para a tarefa em casa – ou em qualquer outro lugar – facilmente, desde que tenham acesso a um smartphone, tablet ou computador. Isso economiza tempo e melhora a capacidade de organização dos alunos.

Conclusão
A aprendizagem móvel pode de fato fazer uma diferença positiva na forma como os alunos instruem-se. Quando usada da maneira correta, tem o potencial de ajudar os alunos a aprender e se engajar mais.
Mas os dispositivos não são a salvação. Professores competentes são tão necessários quanto a tecnologia na Era da Informação, para equilibrar as vantagens educacionais móveis com interação saudável a fim de maximizar o valor de ambos. [Gizmodo]

Fonte: http://hypescience.com/tecnologia-na-escola-ajuda-ou-atrapalha/ - Autor: Natasha Romanzoti

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Professor José Costa – 35 anos dedicados à educação

Há 35 anos, em 09 de abril de 1980, ingressei no serviço público como professor de educação física no Colégio Estadual Murilo Braga, uma das melhores escolas de Sergipe. De lá para cá, ensinei educação física escolar e treinei equipes de basquete que participaram de várias competições oficiais no Estado. Em agosto de 2015, me afastarei das atividades profissionais para gozar as licenças prêmios referentes aos 35 anos ininterruptos de trabalho no CEMB, até julho de 2016, onde estarei aposentado. Tenho orgulho de já ter contribuído por 35 anos na formação integral de milhares de alunos através da educação física e do esporte, e com fé em Deus, continuarei até o próximo ano.

Professor José Costa

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

O Colégio Estadual Murilo Braga aprovou 27 alunos no Vestibular da UFS

Este ano foram aprovados 27 alunos do CEMB no vestibular da UFS através da prova do ENEM, mostrando a competência e qualidade de todos os que fazem a maior instituição de ensino do interior sergipano.  O grande destaque do CEMB foi José Victor Menezes Teles, 14 anos,  aluno do 1º Ano A1, aprovado em medicina, que alcançou uma média final de 750,98 pontos. Os alunos foram aprovados em 21 cursos e vão estudar nos campi de São Cristovão, Itabaiana e Lagarto. Confira a lista dos aprovados:

ABNAEL NUNES SANTOS – FARMÁCIA
ADDYSON DE MENDONÇA OLIVEIRA – ENFERMAGEM
AÍRTON SANTOS ALVES – QUÍMICA
ANDRESSA SANTOS SOUZA – BIOLOGIA
ANNE KELLY SANTOS ARAUJO – BIOLOGIA
CAROLAINE SANTOS DE JESUS – PEDAGOGIA
CÍNTIA ALVES ARAUJO – BIOLOGIA
DÊNISSON DOS SANTOS CARDOSO – FÍSICA
EDJÚNIO MENEZES – ENGENHARIA QUÍMICA
FERNANDO GÓIS – CIÊNCIAS CONTÁBEIS
FERNANDO SANTOS GÓIS – CIÊNCIAS CONTÁBEIS
GABRIEL CRUZ – CIÊNCIAS SOCIAIS
GABRIEL MACHADO – SISTEMA DE INFORMAÇÃO
JAMILE DOS REIS CARVALHO – MEDICINA VETERINÁRIA
JAQUELINE DE JESUS CRUZ – TERAPIA OCUPACIONAL
JOSÉ DIEGO DOS SANTOS CHAGAS – LETRAS INGLÊS
JOSÉ  EDUARDO ALVES DE ANDRADE - GEOGRAFIA
JOSÉ  VICTOR MENEZES TELES – MEDICINA
KAIO EVERTON ROCHA – MATEMÁTICA
LETÍCIA SANTOS SILVA – BIOLOGIA
LINDA ELISABETH ARAUJO DE SOUZA – SISTEMA DE INFORMAÇÃO
MARIA LEIDISELMA SANTOS TAVARES – DIREITO
MATEUS DA SILVA MENEZES - QUÍMICA
MONALIZA MELO SANTANA – LETRAS PORTUGUÊS
RENATA MENEZES DA COSTA – CIÊNCIAS SOCIAIS
SÍLVIA CALIXTO DE JESUS - NUTRIÇÃO
WESLEY ARAUJO SOUZA – MATEMÁTICA

Os resultados alcançados é o reflexo da qualidade do ensino do Colégio Estadual Murilo Braga, por uma equipe docente, em sua maioria, altamente qualificada e comprometida com o sucesso dos seus alunos.

Parabéns aos alunos, professores, funcionários e equipe diretiva do CEMB pela expressiva aprovação no vestibular!

Com informações da equipe diretiva do CEMB

Por Professor José Costa

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Professores da rede estadual de Sergipe entrarão em greve por tempo indeterminado

Magistério da rede estadual em greve a partir do dia 03 de junho

Os professores da rede estadual decidiram em assembleia realizada nesta quarta-feira, dia 29, que a partir da segunda, dia 03, entram em greve por tempo indeterminado.

O magistério perdeu a paciência com a falta de resposta do governo sobre o reajuste do piso dos anos de 2012 e 2013 e não tiveram outra saída a não ser paralisar as atividades.

Na segunda, a partir das 15h acontece assembleia no Instituto Histórico e Geográfico para avaliar o primeiro dia de greve, logo após os educadores ocupam as galerias da Assembleia Legislativa.

Na terça, dia 04, a partir das 8h o magistério da rede estadual se reúne em ato público em frente a Secretaria da Fazenda.

Após a assembleia os professores saíram em caminhada pelas ruas do centro comercial de Aracaju comunicando a sociedade sergipana dos motivos da greve.

“Se há um culpado pela deflagração dessa greve é o Governo do Estado que se recusou a receber os professores para negociar. O magistério está na luta pelo cumprimento de uma lei, a lei do piso, que assegura reajustes anuais e não vai aceitar que o gestor de plantão descumpra uma lei que foi conseguida através de muito suor, lágrimas e até sangue de milhares de educadores”, disse da Ângela Melo, presidenta do SINTESE. 

Fonte: Sintese

domingo, 27 de maio de 2012

Colégio Dom Bosco, tradição no ensino itabaianense

O Colégio Dom Bosco é a marca da tradição em Itabaiana. Com um histórico de ensino já conhecido em toda a cidade e até no Estado, essa escola se destaca pela filosofia de educação voltada para um desenvolvimento testemunhal, com bases em preceitos religiosos que visam enaltecer a solidariedade humana na presença de Deus. Em 2013 completará meio século de existência, ou seja, 50 anos de contribuição no desenvolvimento da cidadania do agreste sergipano e em especial da cidade de Itabaiana. Esse será um aniversário a se comemorar muito, pois o colégio se orgulha de fazer parte da história desta cidade e mais ainda de muitos nomes ilustres terem se formado com o auxílio dessa escola.

O Dom Bosco se orgulha de ser um colégio tradicional. Mas hoje, se adaptando à modernidade, a instituição passa por mudanças a fim de se tornar mais “antenada” com a atualidade e atender às necessidades da população que acredita no seu trabalho.

A escola tem em sua grade curricular não só as aulas obrigatórias dos dias letivos. Desenvolvem-se projetos e atividades que visam a interação social entre os alunos, a inserção dos pais na escola e o conhecimento agregado às etapas de construção das atividades. Em 2012 há alguns projetos que já são tradição da Escola, como o de LEITURA, o da CULTURA AFRO e INDÍGENA, a NOITE LITERÁRIA e os JOGOS INTERNOS. No dia 01 de junho vai ser realizado no auditório da própria escola o PROJETO DE LEITURA do ensino fundamental, dirigido por Gilvanete, coordenadora desse nível de ensino. O tema geral deste ano é “Mergulhar nas palavras é mais que avaliar o escrito. Verdadeiramente, é fazer do livro o corpo, da leitura o espírito” e cada série trabalhará com um tema específico, a saber: 6.º ano: “Contraste de Estilos: A face infantil na literatura de Jorge Amado” (Conhecer a vida e a obra do autor, seus marcantes cenários com apresentação musical e teatral); 7.º ano: “Ler para ter uma vida saudável” (baseado em quatro pilares: atividade física, alimentação equilibrada, boa noite de sono e evitar o estresse. Apresentação de pesquisa, de musicais e de paródias), 8.º ano: “Traços da identidade nordestina: a Literatura de Cordel, os autores que destacam o sertão e a textualidade da música de Luiz Gonzaga” (dando ênfase à obra de João Cabral de Melo Neto, com peça teatral; Patativa do Assaré, com declamação de poema e comemorando o centenário de Luiz Gonzaga, apresentação musical) e 9.º ano: “A leitura cotidiana” (Com produção de textos, dramatização e apresentação musical, com ênfase a temas atuais, especialmente a violência). O projeto tem como meta fazer os alunos desenvolverem o gosto pela leitura prazerosa. Assim, os professores, através de várias atividades, como apresentações musicais que se interliguem às leituras, apresentação de peças teatrais ou exposição de autores e obras, levarão os alunos a pensarem além dos livros, para conectar cada texto à realidade circundante, afim de que percebam que o mundo da leitura é o seu próprio mundo e as páginas dos livros são extensões de suas próprias vidas, mas de um modo mágico. Um projeto dessa extensão conta com a participação maciça da família, pois o hábito da leitura tem de começar em casa, incentivado pelos pais.

O objetivo da escola é cada vez mais incutir no aluno o engajamento nas atividades extraclasse, para que assim se possa construir cidadãos conscientes do seu papel social e ativos na construção e na modificação da própria realidade. Cada projeto tem o fim específico e conta como complemento das atividades curriculares que são pensadas no planejamento anual do colégio. Esse é um compromisso da escola, pois ela não quer apenas transmitir conhecimentos, mas também valores éticos e morais.

O colégio Dom Bosco está inovando a cada dia. Já conta com um simulado em todas as unidades, envolvendo o ensino fundamental e médio (atividade que já se estende desde o ano passado). E mais, para o Ensino Médio, o simulado Enem conta com a prova de redação para todos os alunos, um diferencial que serve especialmente para o treinamento da produção textual. Também em 2012 foram postas em prática as aulas laboratoriais de biologia e química. Além disso, o Geo+Enem é outro reforço para que o corpo discente do Dom Bosco esteja cada vez mais preparado para os desafios que os esperam. As Olimpíadas INTERGEO são mais um incentivo aos estudos, assim como a EFISI (Encontro de Física de Itabaiana) e as Olimpíadas de Química. Há destaque no esporte para o JEPI (Jogos das Escolas Particulares de Itabaiana), em que o Dom Bosco foi o maior campeão por dois anos seguidos (2010/2011) e, recentemente, o garoto José Ryan consagrou-se campeão de karatê dos Jogos Escolares da TV Sergipe.

São 50 anos de dedicação. Uma vida inteira na formação de pessoas que constroem a nossa sociedade. Dá um orgulho danado representar esse povo com Educação e Testemunho. O modo particular de o Dom Bosco mostrar seu valor. Novidades surgirão, para que esse colégio venha assumir o seu papel de gigante na educação e dominar o conhecimento a fim de contribuir para o desenvolvimento de todos os que confiam em seu trabalho. Essa é a sua marca, esse é o seu orgulho, pois o Dom Bosco é uma escola de princípios éticos e é nessa linha que seu trabalho se diferencia.

Equipe Diretiva

quarta-feira, 16 de março de 2011

Música na escola

Conheça a lei que determina a obrigatoriedade do ensino de música em todas as escolas do país até agosto de 2011

Especialistas indicam que o ensino de música nas escolas deve trabalhar a coordenação motora, o senso rítmico e melódico

O ano de 2011 é data limite para que toda escola pública e privada do Brasil inclua o ensino de música em sua grade curricular. A exigência surgiu com a lei nº 11.769, sancionada em 18 de agosto de 2008, que determina que a música deve ser conteúdo obrigatório em toda a Educação Básica. "O objetivo não é formar músicos, mas desenvolver a criatividade, a sensibilidade e a integração dos alunos", diz a professora Clélia Craveiro, conselheira da Câmara de Educação Básica do CNE (Conselho Nacional de Educação).

Nas escolas, a música não deve ser necessariamente uma disciplina exclusiva. Ela pode integrar o ensino de arte, por exemplo, como explica Clélia Craveiro: "Antigamente, música era uma disciplina. Hoje não. Ela é apenas uma das linguagens da disciplina chamada artes, que pode englobar ainda artes plásticas e cênicas. A ideia é trabalhar com uma equipe multidisciplinar e, nela, ter entre os profissionais o professor de música. Cada escola tem autonomia para decidir como incluir esse conteúdo de acordo com seu projeto político-pedagógico". Apesar de ser uma boa iniciativa, o trabalho com equipes multidisciplinares para o ensino de música não tem acontecido de forma satisfatória nas instituições de ensino. "De qualquer maneira, trabalhar de forma interdisciplinar ou multidisciplinar em escolas de educação básica é uma tarefa complicada", afirma Clélia.

É necessário prestar atenção se o seu filho está tendo aulas de música com uma equipe adequada ou mesmo se esse tipo de aula está sendo oferecida na escola dele, como diz a lei. De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases de 1996, só estão autorizados a lecionar na educação básica os professores com formação em nível superior, ou seja, profissionais que tenham cursado a licenciatura em Universidades e Institutos Superiores de Educação na área em que irão atuar. Portanto, os professores que devem ser responsáveis pelas aulas de música do seu filho são aqueles com formação superior em música. Fique atento.

Entenda mais detalhes dessa lei para que você possa compreender e exigir a aplicação dela na escola do seu filho.

Todas as séries da Educação Básica terão aulas de Música?
A lei nº 11.769 tornou o ensino de música obrigatório na Educação Básica (que engloba Educação Infantil e o Ensino Fundamental). Mas ela não especifica se todas as séries devem ter a música incluída em sua grade curricular. "Assim como a quantidade de aulas por semana, isso teria de ter sido definido até este ano, junto aos sistemas de ensino estaduais e municipais", diz Clélia Craveiro, conselheira da Câmara de Educação Básica do CNE (Conselho Nacional de Educação). Segundo a presidente nacional da Associação Brasileira de Educação Musical (ABEM), Magali Kleber, cada secretaria está preenchendo esta lacuna do seu jeito. "Isso revela uma riqueza de que como é possível ter vários projetos pedagógicos para o ensino de música. Já que está tudo parado em âmbito nacional, isso tinha que ser resolvido nos estados", afirma. A não especificação de alguns pontos da lei permite que em diferentes anos de estudos se tenha diferentes tipos de aula de artes. Tudo depende da proposta político-pedagógica de cada escola.

Quais os objetivos do ensino de música?
"A música contribui para a formação integral do indivíduo, reverencia os valores culturais, difunde o senso estético, promove a sociabilidade e a expressividade, introduz o sentido de parceria e cooperação, e auxilia o desenvolvimento motor, pois trabalha com a sincronia de movimentos", explica Sonia Regina Albano de Lima, diretora regional da Associação Brasileira de Ensino Musical, (ABEM) e diretora dos cursos de graduação e pós-graduação lato sensu em Música e Educação Musical da FMCG (Faculdade de Música Carlos Gomes). O trabalho com música desenvolve as habilidades físico-cinestésica, espacial, lógico-matemática, verbal e musical. "Ao entrar em contato com a música, zonas importantes do corpo físico e psíquico são acionadas - os sentidos, as emoções e a própria mente. Por meio da música, a criança expressa emoções que não consegue expressar com palavras", completa Sonia Regina. "A música fez bem para a autoestima do estudante, já que alimenta a criação".

O que deve ser ensinado às crianças?
O ensino de música não é como antigamente, quando se aprendia as notas musicais e canto orfeônico, mas o que as crianças devem aprender nas aulas? O MEC recomenda que, além das noções básicas de música, dos cantos cívicos nacionais e dos sons de instrumentos de orquestra, os alunos aprendam cantos, ritmos, danças e sons de instrumentos regionais e folclóricos para, assim, conhecer a diversidade cultural do Brasil.

A lei não especifica conteúdos, portanto as escolas terão autonomia para decidir o que será trabalhado. "É muito complicado impor um conteúdo programático obrigatório para as aulas de música, quando a LDB (Lei de Diretrizes e Bases) nº 9294/96 privilegia a flexibilidade do ensino", diz Sonia Albano, diretora regional da Associação Brasileira de Ensino Musical (ABEM), para quem o mais importante seria trabalhar a coordenação motora, o senso rítmico e melódico, o pulso interno, a voz, o movimento corporal, a percepção, a notação musical sob bases sensibilizadoras, além de um repertório que atinja os universos erudito, folclórico e popular.

"Os professores estão privilegiando projetos simbólicos que já vem da realidade dos alunos, priorizando um capital social trazido pelos alunos para que seja ampliando. Assim, é possível chegar a ensinar músicas de todo mundo e de diferentes épocas", diz Magali Kleber, presidente nacional da ABEM (Associação Brasileira de Educação Musical). "O ensino de música deve envolver o capital simbólico e cultural da região da escola. Deve-se trabalhar com uma perspectiva antropológica, envolvendo os pais, os alunos e contexto sócio-cultural", completa.

Quem ministrará as aulas de música?
As aulas devem ser ministradas por professores especialistas em música, ou seja, que tenham licenciatura. "Se um professor de língua estrangeira não pode lecionar matemática, um ensino musical de qualidade não pode ser ministrado por um professor que não tenha conhecimento na área musical. Trabalhar com um profissional não habilitado propicia um ensino superficial e perigoso, pois o professor não terá condições de avaliar os prejuízos que poderá provocar ao indivíduo e nem terá capacidade para aplicar esse conhecimento de maneira eficaz", alerta Sonia Albano, diretora regional da Associação Brasileira de Ensino Musical (ABEM). Isso não quer dizer que a música não deva fazer parte do conteúdo transversal, aquele que atravessa as aulas. "O professor de sala pode e deve usar a música em suas aulas, mas não tem condição de dar aula de música", diz Lisiane Bassi, coordenadora do programa de Educação Musical de Franca, cidade do interior de São Paulo que é referência no Ensino Musical.

Como as escolas devem se prepara? Há tempo suficiente para isso?
As escolas terão até agosto de 2011 para se adaptar à nova lei, ou seja, para incluir o ensino de música em sua grade curricular, comprar materiais (instrumentos musicais, CDs etc) e verificar se possuem professores capazes de ministrar as aulas, pois nem todos possuem docentes de todas as áreas. Se não tiverem, deverão contratá-los. "As escolas não estarão adaptadas até agosto deste ano e, talvez por isso, teremos de solicitar uma extensão desse prazo", diz Magali Kleber presidente nacional da ABEM (Associação Brasileira de Educação Musical).

As instituições de ensino têm encontrado dificuldades para cumprir devidamente esse ponto da lei, porque o número de professores formados em música é pequeno no Brasil. Além disso, a contratação de professores específicos prevê gastos com os quais muitas escolas não têm condições de arcar. "E aí estoura o orçamento da escola pública, porque para ministrar o conteúdo de música terá de contratar o professor de música", diz Rosemara Stalbi, coordenadora da Pós Graduação da Sociedade e Cultura na Amazônia. O Conselho Nacional de Educação recomenda que as escolas pensem a música em meio a um projeto político-pedagógico que respeite a organização dos currículos escolares. O órgão ainda lembra que tais currículos podem estar organizados por áreas, temas, projetos relacionados à música.

Quanto aos materiais, a coordenadora musical Lisiane Bassi, coordenadora do programa de Educação Musical de Franca, cidade do interior de São Paulo que é referência no Ensino Musical, acredita ser possível realizar educação musical sem grandes investimentos. Ela conta seu próprio exemplo: "Hoje, felizmente, temos o apoio da prefeitura de Franca (SP) e dispomos de bons instrumentos musicais, mas começamos com instrumentos feitos pelos alunos com sucata. Podemos fazer música com um lápis e uma borracha e até com o corpo. A musicalidade está dentro da pessoa", ela diz.

Como estabelecer o tipo de formação musical que será oferecida aos alunos?
As instituições de ensino possuem autonomia para definir o tipo de Educação Musical que irão implantar. "Assim como seu conteúdo, de acordo com seu projeto político-pedagógico", diz Clélia Craveiro conselheira da Câmara de Educação Básica do CNE (Conselho Nacional de Educação). A modalidade de Ensino Musical a ser adotada é o grande desafio que as escolas enfrentam durante a implementação da lei. Deve ser realizado um ensino musical tecnicista ou sensibilizador? Deve-se priorizar a voz, a formação instrumental ou a formação estético-musical dos alunos? Estas são decisões fundamentais e que devem ser o ponto de partida para que a lei nº 11.769 seja cumprida. "Deve ser garantido que o ensino da música seja inserido nas escolas públicas, mas que a diversidade musical e cultural do Brasil sejam respeitadas. O conteúdo não pode ser igual para todas as escolas mesmo, isso fera a autonomia das escolas na construção de seus projetos pedagógicos", afirma a presidente nacional da ABEM (Associação Brasileira de Educação Musical), Magali Kleber.

Como a música pode ser introduzida no dia-a-dia escolar?
Há várias formas de se trabalhar a música na escola, por exemplo, de forma lúdica e coletiva, utilizando jogos, brincadeiras de roda e confecção de instrumentos, como sugere Sonia Albano, diretora regional da Associação Brasileira de Ensino Musical (ABEM). "Dessa forma, a música é capaz de combater a agressividade infantil e os problemas de rejeição". Nas escolas da rede municipal de Franca, onde o Projeto de Educação Musical já existe desde 1994 (ou seja, muito antes da lei nº 11.769 entrar em vigor), as crianças não só ouvem música, como a produzem, fazendo pequenos arranjos e tocando instrumentos como a flauta doce e alguns de percussão. Elas também vivenciam a música, por meio de trabalhos corporais que desenvolvem a atenção e a coordenação motora. "Não queremos formar músicos, mas desenvolver o espírito crítico, conhecer as raízes da música brasileira, despertar o gosto musical, preservar nosso patrimônio e aumentar o repertório musical nacional e internacional", diz Lisiane Bassi.

Para que o ensino proposto na Lei tenha bons resultados, o indicado é que as escolas intensifiquem trabalhos já produzidos em sala de aula e que levem em conta o contexto cultural dos alunos.

Fonte: www.educarparacrescer.com.br

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Lei obriga escolas públicas e privadas a ter biblioteca


Todas as instituições de ensino públicas e privadas do país deverão ter bibliotecas, segundo lei sancionada pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva, publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (25). De acordo com o texto, "considera-se biblioteca escolar a coleção de livros, materiais videográficos e documentos registrados em qualquer suporte destinados a consulta, pesquisa, estudo ou leitura".
O acervo mínimo exigido será de um livro por aluno matriculado. Caberá ao respectivo sistema de ensino adaptar o acervo conforme as necessidades, promovendo a divulgação, preservação e o funcionamento das bibliotecas escolares.
As escolas terão até dez anos para instalar os espaços destinados aos livros, material videográfico, documentos para consulta, pesquisa e leitura.
Foi publicada também no Diário Oficial desta terça a autorização para que sejam instaladas salas de aulas em presídios, destinadas a cursos de ensino básico e profissionalizante. O texto, que altera a lei nº 7.210 de 11 de julho de 1984, entra em vigor na data de sua publicação.

Fonte: Agência Brasil.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

A evolução/involução do ensino


Antigamente se ensinava e cobrava: tabuada, caligrafia, redação, datilografia.
Havia aulas de Educação Física, Moral e Cívica, Práticas Agrícolas, Práticas Industriais e Comerciais, e se cantava o Hino Nacional, hasteando a Bandeira Nacional antes de iniciarem as aulas.

Leia o relato de uma Professora de Matemática:

Semana passada, comprei um produto que custou R$ 15,80. Dei à balconista R$ 20,00 e peguei na minha bolsa R$. 0,80 centavos, para evitar receber ainda mais moedas. A balconista pegou o dinheiro e ficou olhando para a máquina registradora, aparentemente sem saber o que fazer.
Tentei explicar que ela tinha que me dar 5,00 reais de troco, mas ela não se convenceu e chamou o gerente para ajudá-la. Ficou com lágrimas nos olhos enquanto o gerente tentava dar-lhe a mesma explicação que lhe dei e ela aparentemente continuava sem entender. Por que estou contando isso?

Porque me dei conta da evolução/involução do ensino de matemática desde 1950, que foi assim:

1. Ensino de matemática em 1950:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de
produção é igual a 4/5 do preço de venda. Qual é o lucro?

2. Ensino de matemática em 1970:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda ou R$ 80,00. Qual é o lucro?

3. Ensino de matemática em 1980:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de
produção é R$ 80,00. Qual é o lucro?

4. Ensino de matemática em 1990:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. Escolha a resposta certa, que indica o lucro:
( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00

5. Ensino de matemática em 2000:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de
produção é R$ 80,00. O lucro é de R$ 20,00.
Está certo?
( )SIM ( ) NÃO

6. Ensino de matemática em 2009:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00.Se você souber ler coloque um X no R$ 20,00.
( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00

7. Em 2010 vai ser assim:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. Se você souber ler coloque um X no R$ 20,00.
( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00

E se um moleque resolve pichar a sala de aula e a professora faz com que ele pinte a sala novamente, os pais ficam enfurecidos, pois a professora provocou traumas na criança.

A seguinte pergunta foi vencedora em um congresso sobre vida sustentável.

“Todo mundo 'pensando' em deixar um planeta
melhor para nossos filhos...
Quando é que 'pensarão' em deixar filhos
melhores para o nosso planeta?"

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