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terça-feira, 4 de agosto de 2020

Adote estes 10 hábitos (simples!) para ter mais energia durante o dia


Às vezes, para driblar o cansaço, é preciso fazer pequenas adaptações na rotina. Veja quais e por que

O despertador toca, e já bate o desespero. Você sente que mal pegou no sono, e outro dia cheio de tarefas o aguarda, o que te deixa ainda mais cansado e desanimado. Mas como driblar essa sensação e ter mais energia durante o dia? A partir de dicas dadas pela educadora física Danila Barbosa, do My Box Tatuapé, fomos atrás de especialistas para entender melhor quais pequenas alterações você pode fazer no cotidiano que vão te ajudar a atingir o objetivo:

1. Como ter mais energia: durma bem
A história de já acordar fatigado tem uma explicação científica. “Existe uma teoria que é o estresse oxidativo do sono. Ele nada mais é do que o desequilíbrio entre substâncias oxidantes (radicais livres) e antioxidantes no cérebro”, explica a médica cirurgiã plástica Beatriz Lassance, de São Paulo.
Durante o dia, vários são os processos que vão acumulando radicais livres — desde a respiração celular até a absorção dos nutrientes que ingerimos. Ao final, os neurônios precisam se “desligar” para removê-los. “O acúmulo desses oxidantes é o que dá a sensação de sono. Além disso, durante o sono, vários componentes antioxidantes são formados e melhoram o equilíbrio entre oxidantes e antioxidantes. Uma noite mal dormida não consegue reparar esses neurônios, e acordamos já com eles carregados, o que traz o cansaço durante o dia.”
A dica pode parecer óbvia, mas é preciso prestar atenção não só na quantidade de horas dormidas, como também na qualidade do seu sono. Isso significa lançar mão de estratégias que prometem relaxar e acalmar mente e corpo — como uma espécie de preparação para o descanso. Meditação, desligar ou diminuir a luz duas horas antes de deitar, apostar em uma automassagem ou um bom livro são algumas delas.

2. Capriche no café da manhã
Mas não em quantidade de calorias, e sim na qualidade dos alimentos escolhidos, tá? “O café da manhã faz a diferença para a maioria das pessoas. De manhã (geralmente entre oito e nove horas), há a liberação de um hormônio chamado cortisol no organismo. É um processo natural e não necessariamente ruim — é com ele que conseguimos despertar com mais facilidade e ficar alerta ao acordar”, diz a nutricionista Gabriela Cilla, da Clínica NutriCilla. Quando programamos o despertador para mais tarde, inclusive, é provável que o pico da substância já tenha passado e seja até mais difícil sair da cama.
Ao comer pela manhã, a nutricionista afirma que diminuímos a quantidade de cortisol no organismo e aumentamos as de serotonina e dopamina. São elas que irão garantir bem-estar e ânimo.
Uma boa refeição nesse horário deve conter carboidratos integrais, já que os refinados são conhecidos por gerarem picos de glicemia no sangue — o que pode até dar uma motivação inicial, mas seguida de fadiga. Boas fontes de proteína e gorduras também são importantes, como ovos, oleaginosas e abacate.

3. Como ter mais energia: treine antes de começar a trabalhar
Já está mais do que comprovado que os exercícios físicos garantem mais disposição durante o dia. “Ao praticar um exercício físico, o cérebro produz diversas reações químicas e envia sinais para todo o corpo, que começa a trabalhar a seu favor. Um dos principais hormônios produzidos durante a prática é a endorfina, que gera o sentimento de recompensa e bem-estar, além de aumentar a disposição física e mental do indivíduo”, garante a personal Jéssika Kovatch.
E ela dá bons motivos para você buscar esses benefícios pela manhã, antes de começar o expediente. Primeiro porque antes das grandes refeições, a fome aumenta e a energia para praticar esportes diminui substancialmente. Logo depois delas, por outro lado, a preguiça aparece e pode perdurar até seu corpo digerir a comida. “Já nos treinos noturnos, o cansaço do trabalho pode desanimar. Ou então o treino pode acelerar o metabolismo e aumentar a energia, dificultando assim o sono e o repouso.”
Jéssika explica que ainda é preciso prestar atenção em alguns detalhes, como a intensidade das sessões que você anda fazendo — treinos muito fortes para seu condicionamento geram fadiga intensa. E não pular os dias de descanso. “O corpo tem que regenerar do estresse. Quando há uma sobreposição dos estímulos, os mecanismos de defesa saem em disparada para alertar que você está pegando pesado demais.”
As melhores atividades para energia de acordo com a personal são as moderadas, se praticadas entre 20 e 40 minutos pelo menos três vezes por semana. “Isso significa caminhadas leves ou trotes de até 7 km/h. Ou uma sessão de pedaladas com velocidade de 8 a 15 km/h. Yoga e pilates também ajudam a equilibrar saúde mental e física, liberando hormônios que espantam o desânimo e nos deixam mais dispostos.”

4. Troque seus snacks da tarde por lanches nutritivos
Se você come entre as refeições está um passo à frente de ter mais energia. “É uma questão de pico glicêmico: quando ficamos muito tempo em jejum, a nossa glicemia baixa, causando o desânimo”, diz Gabriela Cilla. O recomendado, então, é fazer um lanchinho no mínimo 2 horas e no máximo 3h30 depois de cada grande refeição. Menos do que isso pode gerar aumento de peso, e mais faz com que o organismo entre no estado de catabolismo (o uso dos nossos músculos como fonte de energia). Com menos músculos no corpo, também temos a propensão a nos sentir mais cansados.
Mas nada de biscoitos feitos de farinha refinada, guloseimas cheias de açúcar ou salgadinhos fritos — eles só pioram a situação. “É necessária uma estratégia mais inteligente. Uma fruta, por exemplo, pode não saciar. Por isso vale associá-la com uma proteína, gordura boa ou fibras. Eles diminuem a velocidade com que os carboidratos são absorvidos e não geram picos de glicose”. A nutricionista ainda dá sugestões de combinações que você pode fazer:
Uma fruta + pasta de amendoim, granola ou aveia;
Sanduíche com patê de atum, ovos ou queijo;
Salada de fruta com granola ou aveia;
Uma fruta + castanha ou uma fatia de queijo.

5. Trabalhe em pé em alguns momentos do dia
E faça pausas de tempos em tempos: “elas são fundamentais para manter a conexão e atenção plena nas tarefas a serem executadas”, explica a especialista em fisiologia do exercício e saúde corporativa Bianca Vilela.
Quando começar a perder o foco e atenção, você já sabe que é hora de um pequeno descanso, como tomar um copo da água, ir ao toalete ou comer uma fruta. “Geralmente são necessárias duas a três pausas no período da manhã e mais duas ou três no período da tarde. A dor nas costas e na lombar, o desconforto no pescoço e o cansaço nas pernas são outros sinais de que seus músculos e articulações precisam de um tempo. Para quem trabalha sentado, o ideal é ficar aproximadamente 50 minutos na posição sentada e 10 em pé”, aconselha a especialista.
E por que não trabalhar em pé por algum tempo? “Desta forma, melhoramos a nossa circulação sanguínea, uma vez que a posição sentada (com os joelhos flexionados) piora o retorno venoso. E fortalecemos a musculatura das coxas e panturrilhas”, acrescenta Bianca Vilela. Lembre-se somente de distribuir o peso entre as duas pernas para não sobrecarregar o quadril em um dos lados.

6. Como ter mais energia: beba mais água
Ter água suficiente no organismo é essencial para garantir funções vitais, como o transporte de nutrientes pelo corpo. Sem ela, os processos ficam prejudicados, e sentimos desânimo. “Cansaço, dor de cabeça e fome podem estar associados à desidratação. O ideal é que haja a ingestão de 35 ml para cada quilograma de peso corporal por dia. Pode parecer muito, mas se você se propõe a atingir uma meta de 600 ml antes do almoço e o restante depois, ajuda muito”, aconselha Gabriela Cilla. Outra dica que os especialistas dão é que se você sentir fome mesmo tendo se alimentado recentemente, beba água. Se passar, é porque você estava com sede.
E prefira o líquido in natura no lugar do café ou suco. Gabriela explica que a cafeína e alguns componentes dos adoçantes têm potencial de desidratar. “A água que tomamos durante o exercício pode até contar na ingestão diária, mas na maioria das vezes ela somente repõe o que perdemos com o suor. Por isso, quem treina muito pode até passar do recomendado e apostar de 40 a 45 ml para cada kg”. Saiba mais sobre os benefícios da água para o corpo aqui.

7. Tire um cochilo depois do almoço (sim, está liberado!)
Há dias em que simplesmente não conseguimos resistir. Seja porque a noite de sono anterior não foi das melhores, ou você tomou uma taça de vinho a mais e a ressaca resolveu dar as caras, reservar um tempo no meio do expediente para uma soneca não é uma má ideia. Mas nada de dormir horas a fio para não atrapalhar a qualidade do sono. “Estudos mostram que dormir cerca de 30 minutos é realmente reparador”, confirma Beatriz Lassance. Veja como ter o cochilo perfeito:
Se você quiser criar o hábito, estabeleça um horário fixo para fazer isso todos os dias: desse modo, você treina o seu corpo, que precisa de rotina para se acostumar;
Escolha o ambiente: fuja do sol, dos lugares barulhentos e, se puder, opte pela cama;
Aposte nos aromas: a essência de lavanda, por exemplo, ajuda a dormir melhor.

8. Comece pelas tarefas mais difíceis
“Que alegria poder tirar da frente o que nos dá menos prazer, não é? Sim, estudos relacionados à gestão do tempo, produtividade e saúde corporativa comprovam e eficácia de começar o dia pelas tarefas mais chatas e difíceis. Sendo assim, você conseguirá se livrar das horas de procrastinação”, diz Bianca Vilela. Adote, então uma agenda (digital ou física) para anotar tudo o que você precisa fazer no dia seguinte. Aí será mais fácil perceber quais atividades priorizar.
Quando a letargia pós-almoço prejudicar sua concentração, faça a “respiração cachorrinho”: sentado, inspire e expire rapidamente algumas vezes. “Não se esqueça também de priorizar uma alimentação saudável. “O sono depois do almoço tem muito a ver com o que comemos. Alimentos ricos em carboidrato simples (farinhas e açúcares) causam picos glicêmicos.”

9. Aposte na vitamina D
Sim, já existe uma relação comprovada entre a falta de vitamina D e o cansaço. Assim como com a queda de cabelo, perda de massa muscular nos idosos, maiores incidências de diversos tipos de câncer, doenças degenerativas e problemas respiratórios graves. “Praticamente todas as células do nosso corpo possuem receptores dessa substância e necessitam dela”, explica o especialista em proteção solar Maurizio Pupo, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Ada Tina Italy.
É possível obter uma quantidade bem pequena do nutriente por meio da alimentação. Laticínios gordurosos (como o queijo e o leite integral) e peixes são os ingrediente mais conhecidos por concentrarem vitamina D. O problema é que o cardápio não é o suficiente. “A vitamina é mais sintetizada no sol que tomamos entre 11h e 13h30. Isso porque as concentrações de raios UVB são maiores nesse período”, diz o especialista.
Ele ainda explica que, dependendo do seu tom de pele, você precisa de mais ou menos sol — quanto mais escura a pele, mais tempo ao ar livre precisará passar. Mas, no geral, a recomendação é entre 10 a 20 minutos por dia. “Contudo, a exposição ao sol aumenta a chance do aparecimento do câncer de pele. Sem contar as manchas e linhas de expressões”, alerta. Há, então, a opção da suplementação, que varia muito de pessoa para pessoa e deve ser feita com acompanhamento médico. “Depende muito de como cada organismo absorve. Eu posso dar 10 mil unidades de vitamina D para um indivíduo, e ele conseguir ter um bom nível do nutriente no sangue, e outro não”. Confira mais sobre os tipos de suplementos aqui.

10. Como ter mais energia: passe menos tempo na internet
A internet parece funcionar como uma válvula de escape para muita gente na quarentena. Se por um lado ela é de grande ajuda nos momentos de tédio, a sua dependência, por outro, acaba com a nossa energia. Já mostramos isso na matéria especial que fizemos para o mês de julho, que pode ser acessada neste link.
Contudo, há também um hormônio que é influenciado pelo uso excessivo de aparelhos eletrônicos, e ele afeta diretamente a qualidade do nosso sono: a melatonina. “Ela começa a ser produzida no momento em que acordamos, por isso é muito importante entrar em contato com a luz do sol de manhã para avisar ao corpo que estamos acordados. O pico máximo de melatonina acontece próximo à hora de dormir, mas a luz azul que certos equipamentos emitem [celular, computador, tablet, etc] inativam o hormônio”, afirma Beatriz Lassance.
A recomendação dos especialistas é desligar qualquer aparelho pelo menos uma hora antes de dormir. E investir em livros, músicas ou meditação.


sexta-feira, 12 de julho de 2019

Cuidados dermatológicos que todo mundo que faz atividade física deve ter


Seja com o Crossfit, natação ou outro esporte. Saiba como prevenir e tratar problemas na pele e cabelo

Quem busca manter-se sempre ativa provavelmente já teve algum desses incômodos dermatológicos: os calos nas mãos de levantar peso, o cabelo ressecado depois da natação ou até o cheirinho nada agradável da meia depois da corrida. Calma, todos eles são completamente normais. Mas para quem deseja amenizar e evitar alguma dessas consequências da atividade física, o dermatologista Amilton Macedo, especialista em oxidologia, de São Paulo, ajuda. Confira:

Poros obstruídos
Não, não tem problema nenhum em usar maquiagem para treinar. Ainda mais se ela tiver algum aditivo benéfico para a pele e for removida adequadamente antes de dormir. “Muitos dos cosméticos, hoje em dia, possuem alta tecnologia e efeitos antioxidantes e antienvelhecimento. Ou seja, além do pigmento, são bons para a cútis e não obstruem os poros”, explica o dermatologista. Contudo, vale sempre tirar a base do rosto depois da sessão de suor com um produto específico. Amilton Macedo recomenda a água micelar, uma vez que tirar com água quente e sabonete do banho pode irritar a região e deixá-la sensível, principalmente no inverno.

Vermelhidão
Você já percebeu as bochechas bem vermelhas e sensíveis depois de suar muito? “Quando a gente transpira, o suor libera substâncias que irritam a pele, como a ureia”, diz o médico. As pessoas mais sensíveis podem desenvolver, então, dermatite de contato ou urticária. Nesses casos, é preciso ir ao dermatologista.

Suor em excesso
Sudorese é uma coisa que varia de acordo com o metabolismo de cada um. Se você tem tendência de suar demais e isso te incomoda, pode ser que precise maneirar no consumo de certos alimentos antes do treino. Aqueles que aceleram o metabolismo, como os condimentos (pimenta, curry, alho), devem ser evitados. “Já se a sudorese aparece em áreas localizadas como as axilas, vale fazer procedimentos como a aplicação da toxina botulínica, que reduz o suor neste local”, diz o dermatologista.

Cheiro ruim do suor
O famoso “cecê” não é nem um bicho de sete cabeças não, sabia? Ele nada mais é do que o cheiro que é produzido pelas bactérias que vivem na sua pele.  E dependendo da quantidade de suor, ele pode aparecer mais forte. Junto com as manchas amareladas (e nada agradáveis) nas roupas, conhecidas como cromidrose. “Em casos mais graves, o  tratamento é feito à base de desodorantes com antibióticos”, explica Amilton Macedo. Vale também ficar longe de alho e cebola antes da malhação, pois eles aceleram o metabolismo.

Chulé
“O chulé é o acúmulo de bactérias e fungos entre os dedos e é causado por um ambiente quente e úmido. Além de lavar o pé adequadamente, é preciso secar bem a área”, recomenda o médico. Se for possível, seque as extremidades com um secador frio. Troque sempre de meia e deixe seu tênis em ambientes abertos e ventilados sempre que conseguir. Atualmente, existem desodorantes que tem a ação bactericida e fungicida e podem ser utilizados para evitar o mau cheiro. 

Fios ressecados depois da natação
É praticamente inevitável: pular na piscina toda semana pode fazer com que seu cabelo fique mais quebradiço e ressecado. “É importante usar algum produto que seja protetor para o fio antes da prática. Existem vários no mercado, mas dá para optar por itens naturais, como o óleo de coco ou óleos essenciais, que evitam a penetração do cloro”, diz o dermatologista.

Depois que sair da água, lave o cabelo com um shampoo neutro, e aplique um condicionador reforçado na função hidratante para restaurar a fibra dos fios. Outra coisa que faz diferença é o uso das toucas de silicone — elas não deixam o cabelo entrar em contato com as substâncias que fazem mal.

Pele ressecada depois da natação
É, não tem como impermeabilizar toda a pele para deixar ela longe do cloro. Por isso, use e abuse do hidratante logo após sair do chuveiro — o vapor quentinho ajuda na penetração do produto. Se você tem a pele oleosa, aposte nas versões oil free para a área do rosto. E não esqueça dos lábios: eles também merecem atenção para não rachar, viu?

Calos nas mãos
Amilton diz que uma das questões mais frequentes de quem faz exercícios com levantamento de peso é a formação de calos nas mãos. “As áreas de dobras sofrem atrito com a carga e formam  calosidades. Recomendo o uso de luvas de musculação, ou espumas na região”, explica. Se os calos já estão presentes, aposte no hidratante.

Fonte: https://boaforma.abril.com.br/beleza/cuidados-dermatologicos-que-todo-mundo-que-faz-atividade-fisica-deve-ter/ - Por Amanda Panteri - Jacob Ammentorp Lund/Thinkstock/Getty Images

quarta-feira, 14 de março de 2018

5 desculpas que você deve abandonar se quer ter sucesso na vida

Veja quais são esse pensamentos negativos e dicas para começar a pensar e agir de forma diferente

O desejo de continuar sempre crescendo é normal e, claro, necessário. Mas há certas desculpas que damos em algumas situações e nos impedem de agir. Se você está em busca de um novo emprego ou quer escolher um hobby, os objetivos começam a se formar na sua cabeça com a mesma velocidade com que surgem pensamentos apontando motivos pelos quais você não deve tentar.

Então, embora cada caso seja diferente do outro e não haja um padrão de comportamento, há algumas desculpas que a maioria costuma dar. Veja quais são e também dicas para reverter isso e conseguir realizar seus sonhos e metas:

1. “Estou esperando o momento certo”
A agenda está cheia, o dinheiro é pouco, as responsabilidades são grandes, e assim começa a lista de motivos pelos quais não é possível se concentrar em um novo projeto agora. Mas, na realidade, nunca há um momento certo porque sempre haverá um obstáculo no caminho. Lembre-se: sua vida vai continuar a acontecer agora, não importa em que momento no futuro você considere que é perfeito para começar.

Em vez disso, você deve…

Aceitar e assumir a responsabilidade pela sua vida, descobrir qual é o real motivo pelo qual você não pode começar – se é que ele existe. É preciso se esforçar para diminuir essa desculpa, seja colocando prioridades na agenda se não tiver tempo ou controlando os gastos se os recursos estiverem baixos.

2. “Eu sou muito novo/velho”
Criar cronogramas para a vida é ser o seu pior inimigo. Você deveria se formar na faculdade por volta de 22 anos, se mudar para uma nova cidade até os 26, se casar aos 30… E o trabalho dos sonhos vai ficando perdido em algum lugar nesse período de tempo. É destrutivo basear o que você pode ou não pode fazer de acordo com a idade. Se decidir se mudar para outra cidade aos 50 anos ou voltar para a faculdade com 33, nunca é cedo demais ou é tarde demais. Os caminhos são diferentes e cada um deve se orgulhar do seu. A idade não é um fator decisivo.

Em vez disso, você deve…

Parar de temer o julgamento dos outros, não comparar sua vida com a de seus colegas (especialmente nas mídias sociais), começar a criar um plano para o que deseja fazer e aplicá-lo.

3. “Estou com medo, não vai funcionar”
O medo do fracasso é esmagador, impede de correr riscos e mantém as pessoas na zonas de conforto. E a definição real de “falha” costuma surgir na forma de algo que não está funcionando da maneira desejada. Mas, na realidade, isso não é fracasso, isso é simplesmente a vida. Embora a ideia do fracasso possa ser desencorajadora, a liberdade que vem com o abandono deste medo permite que os obstáculos sejam superados.

Em vez disso, você deve…

Corrigir sua atitude, reconhecer por que você acha que não pode atingir seu objetivo e tomar medidas para se tornar mais confiante nessa área (por exemplo: aprender uma nova habilidade que você considera importante para isso), criar um cronograma e segui-lo.

4. “Não sei por onde começar”
É natural dizer que a parte mais difícil de tentar explorar o desconhecido é ter o conhecimento (e coragem) para dar o primeiro passo. Mas é preciso começar por algum lugar. Em vez de se concentrar no caminho certo ou errado, decida seu curso de ação e vá. Alguns dos melhores momentos podem estar exatamente no caminho que você escolher.

Em vez disso, você deve…

Pesquisar seu objetivo e criar um plano para alcançá-lo, conectar-se com pessoas que atingiram um objetivo similar e não se sentir envergonhado por procurar ajuda.

5. “Não sou bom o suficiente”
Com as expectativas que cada um define para si mesmo e as realizações dos outros vistas pelas redes sociais, é comum que haja mais frustração pelo que não foi feito do que orgulho pelo que já foi feito. Por isso é injusto se comparar com quem tem uma jornada diferente. Para evitar entrar neste ciclo tóxico, é importante transformar o desânimo e não permitir que as influências dos outros impeçam de criar o que se deseja.

Em vez disso, você deve…

Ser honesto consigo mesmo e descobrir porque você se sente assim, programar momentos para se afastar um pouco das mídias sociais e se conectar de forma real com quem você admira.

Duvidar do próprio potencial é algo comum na vida de todos, mas a verdade é que da mesma forma que a mente nos empurra para concluir os projetos, ela nos desencoraja inclusive de começá-los. Então a dica é manter o foco no lado positivo e seguir em frente.


sexta-feira, 30 de junho de 2017

Calvície, gengivite e + 9 sinais indicam que você tem ou poderá ter doenças no coração

Dor no peito, falta de ar, suor, formigamento e fraqueza são sintomas que grande parte das pessoas já relaciona com doenças do coração. Mas quem poderia imaginar que sinais incomuns, como gengivite e calvície, também podem indicar o risco? A seguir, entenda a relação e veja quais são os sinais de problemas cardíacos:

Sinais incomuns de doença no coração

Aumento da vontade de urinar
Algumas doenças cardíacas podem resultar na retenção de líquido e, consequentemente, aumentar a vontade de urinar ao acordar. Isso ocorre devido a posição deitada que faz com que o líquido acumulado nas pernas seja drenado.

Calvície
Um estudo da Universidade de Tokyo traça uma relação entre calvície e doença coronariana (que afeta os vasos sanguíneos). De acordo com a pesquisa, quem possui falta de cabelo no centro da cabeça tem 32% mais chance de ter problemas de coração, especialmente se for fumante ou obeso.
Ainda não há uma explicação exata do porquê da relação, mas possíveis causas são: maior resposta a hormônios masculinos, alterações na insulina e vasos sanguíneos inflamados.
O cardiologista Marcelo Paiva, do centro de Cardiologia do Hospital 9 de Julho, afirma que o estudo pode até ter alguma relação, mas "como qualquer coisa em fase experimental, merece investigação".
Ainda segundo ele, é errado considerar que todo homem calvo têm ou terá doenças cardíacas, no entanto, a falta de cabelo deve ser considerada um fator de risco para tais acometimentos, exigindo que a pessoa redobre os cuidados com sua saúde.

Cabelo grisalho
Um estudo da Universidade de Cairo mostrou que ficar grisalho precocemente também pode ser indício de doenças cardíacas.
De acordo com os pesquisadores, o mecanismo responsável por deixar os cabelos esbranquiçados, como a liberação de radicais livres, é o mesmo que gera doenças como a aterosclerose, ou seja, o acúmulo de colesterol nos vasos sanguíneos.
Como os cabelos grisalhos são, na maioria das vezes, ligados a fatores genéticos, é exagerado considerar que toda pessoa com fios brancos possua problema no coração, visto que ainda faltam mais estudos para comprovar tal relação. Contudo, este pode ser considerado um marcador de risco.

Doenças reumatológicas
O médico ainda explica que doenças como artrite psoriásica e artrite reumatoide surgem pelos mesmos mecanismos que as doenças coronarianas, como o processo inflamatório, podendo existir uma relação entre ambas.

Dor de estômago
A redução do fluxo sanguíneo para o coração, chamada de angina, pode dar a impressão de desconfortos gástricos, como dor na boca do estômago, enjoo e azia. Isso explica porque, muitas vezes, queimação no estômago é confundida com infarto.

Ganho de peso
O líquido acumulado por certas doenças ainda pode aumentar a circunferência abdominal por penetrar a membrana que envolve os órgãos desta região, chamada de peritônio. Com isso, sobe o ponteiro da balança.

Gengivite
Doença periodontal e problemas do coração são muito relacionados, de acordo com o cardiologista Marcelo Paiva.
A relação mais provável é que os micro-organismos que habitam a boca na gengivite podem migrar para o sistema cardiovascular pelo sangue e causar problemas como a redução do diâmetro dos vasos sanguíneos e, consequentemente, sua obstrução.
Já quem possui doenças periodontais e disfunções valvulares pode desenvolver endocardite, infecção que prejudica o revestimento das válvulas cardíacas.

Inchaço nas pernas e pés
Algumas doenças dão sinais nos pés, visto que essas extremidades sentem as consequências da má circulação antes do que qualquer parte do corpo. Na lista de acometimentos que deixam as pernas e pés inchados estão insuficiência cardíaca, trombose, entre outros.
Segundo o especialista, é muito comum que pacientes com esses problemas relatem acordar com os pés desinchados e senti-los inchar ao longo do dia, em virtude da gravidade que leva o líquido acumulado no tórax por algumas doenças para os membros inferiores.

Tosse
A tosse pode ser desencadeada por diversos mecanismos, sendo que um deles é a presença de líquido nos pulmões, chamada de congestão pulmonar.
Esse quadro pode estar relacionado a doenças coronarianas, hipertensão, doença de chagas e coração dilatado.
No entanto, é necessário diferenciar uma tosse comum, causada por reflexos ou condições leves no sistema respiratório, da que sinaliza anormalidades cardiorrespiratórias. No segundo caso, a tosse é seca e piora ao realizar esforço físico, deitar ou sentar.

Xantelasma
Xantelasmas são bolsas de colesterol que ficam acumuladas nas pálpebras, gerando elevações inchadas e manchas amareladas. Elas são indícios de que os níveis desta gordura estão elevados, o que aumenta o risco de doença cardíaca.



segunda-feira, 22 de maio de 2017

5 magníficos benefícios de ter um cachorro

Enquanto alguns querem distância de cachorros porque eles dão trabalho e custam dinheiro, outros veem a companhia canina como uma necessidade. Veja alguns benefícios dessa convivência:

5. Cães deixam crianças menos estressadas
Novo estudo publicado na Social Development confirma os benefícios de crianças conviverem com cães de estimação. “Uma das formas com que isso pode acontecer é que os cães ajudam as crianças a lidar com estresse. A forma como aprendemos a lidar com isso quando crianças tem consequências para a vida toda”, diz a pesquisadora principal, Darlene Kertes, do departamento de psicologia da Universidade da Flórida.
No estudo, Kertes e sua equipe da Universidade de Flórida e da Universidade Estadual do Arizona (EUA) testaram se cachorros de estimação acalmam as crianças. Os participantes eram 101 crianças entre 7 e 12 anos de idade, além de seu responsável e seus cachorros.
Para deixar as crianças estressadas, elas tinham que completar uma tarefa que envolvia falar em público e também resolver exercícios de matemática. Essas duas ações são as que mais causam estresse em crianças.
Os participantes foram divididos em vários grupos, passando pela situação sozinhas, com seus cães ou com seus responsáveis. Amostras de saliva foram coletadas antes e depois da atividade para medir os níveis de cortisol das crianças, o hormônio do estresse.
“Nossa pesquisa mostra que ter um cão presente quando a criança está passando por uma situação estressante diminui bastante a sensação de estresse”, diz Kertes. A presença do cão foi até mais impactante que a do cuidador.
“A metade da infância é a fase em que as figuras de apoio das crianças começam a se expandir além dos pais, mas suas capacidades emocionais e biológicas para lidar com o estresse ainda não estão amadurecidas”, aponta ela.

4. Cães nos deixam ativos
Pesquisadores da Universidade Estadual de Michigan (EUA) concluíram em pesquisa publicada em 2011 que 60% dos donos de cães os levam para caminhadas regulares e seguiam a quantidade de exercício físico recomendada (30 minutos, 5 vezes por semana).
Os idosos que tinham cães tinham uma rotina de exercícios mais regular de acordo com outra pesquisa de 2010 publicada na revista Journal of Pychosocial Nursing and Mental Health Services.

3. Cães nos deixam mais felizes e com senso de propósito
Uma simples troca de olhares com o cão de estimação é capaz de liberar ocitocina, substância que traz bem-estar e que tem como uma das funções desenvolver o apego e empatia.
Um estudo realizado pela Universidade Azabu (Japão) em 2009 mostrou que donos de cães que faziam contato com seus cães tinham níveis mais altos de ocitocina do que pessoas que evitavam olhar para seus cachorros.

2. Cães podem salvar vidas
Além dos cães treinados para acompanhar pessoas com autismo ou que sofrem de crises de ansiedade, alguns cachorros até são capazes de indicar que uma pessoa está com câncer, através do olfato.
Um dos casos mais impressionantes é o de Daisy, uma labradora treinada para identificar câncer através do cheiro da pele ou da urina que já farejou 6 mil amostras de urina e detectou mais de 500 casos de câncer com taxa de acerto de 93%.
Daisy inclusive alertou sua treinadora e pesquisadora, Claire Guest, da existência de um tumor de mama em 2009. Um dia, quando saíram para passear, a labradora se recusou a descer do carro e ficou dando fortes patadas em sua dona, que sentiu um pequeno calombo na região e procurou um médico.
Daisy e outros cães são treinados com amostras de urina. Quando conseguem apontar amostras de pacientes de câncer, recebem uma recompensa. As primeiras pesquisas sobre o assunto foram publicadas em 2004, na revista British Medical Journal.

1. Crescer com animais de estimação diminui as alergias
Crianças que crescem com cachorros e gatos têm menos chances de desenvolver alergia a eles depois, mas apenas se o animal viver com ela quando ela ainda tiver menos de um ano de vida, diz estudo publicado na revista Journal Clinical & Experimental Allergy.
No estudo, 566 crianças e seus pais foram observados em relação às suas alergias e o contato com animais. Depois de 18 anos, os adolescentes foram novamente examinados, e o resultado foi que crianças que cresceram em casas com gatos tinham 48% menos chance de serem alérgicas aos bichanos quando adolescentes. Já os meninos que cresceram com cães tiveram 50% menos chances de desenvolverem alergias a eles, mas o mesmo resultado não foi observado nas meninas. Este fato intrigou os pesquisadores e exige maiores pesquisas.
Por isso, o pesquisador David Nash, do Hospital Infantil de Pittsburgh (EUA) orienta que pais não se livrem de bichos de estimação apenas por que há um novo integrante da família chegando.
Os pesquisadores acreditam que o contato com os animais fortaleça o sistema imunológico e acostume o corpo aos alérgenos.[Sci News]


quinta-feira, 4 de agosto de 2016

7 cuidados básicos que você precisa ter ao praticar exercícios por conta própria

Se você já conhece todos os benefícios da prática de atividades físicas para a saúde e para o corpo certamente entende que precisa começar a se movimentar. Diminuir o colesterol, evitar doenças do coração, obesidade e até mesmo cânceres são apenas algumas das conquistas obtidas por quem faz esportes regularmente.

Especialistas explicam que apenas 30 minutos de caminhada por dia já é o suficiente para abandonar o sedentarismo. Mas mesmo atividades mais simples merecem alguns cuidados. O ideal sempre é contar com a ajuda de um instrutor ou personal trainer, mas se você quiser praticar exercícios básicos por conta própria, confira algumas medidas que deve tomar:

1. Antes de iniciar qualquer atividade física, marque uma consulta com um médico, fale sobre sua vontade de se exercitar e peça exames de rotina, especialmente se tiver mais de 40 anos. As análises podem saber mais sobre seu nível de diabetes, colesterol, além de condição cardíaca.

2. Evite começar a fazer um determinado exercício porque ele está na moda ou apenas por indicação de amigos. Se você deseja que a atividade faça parte da sua rotina, escolha uma que tenha a ver com a sua personalidade. De nada adiante querer ficar presa dentro de uma academia se você é apaixonada por ambientes abertos. Neste caso, uma corrida no parque, por exemplo, pode ser muito mais eficaz e motivadora.

3. Não ignore itens e acessórios que podem parecer banais. A escolha do tipo de roupa e, especialmente, calçado é essencial para evitar desconforto e lesões. Procure saber qual o mais indicado para a modalidade, além de peças de segurança, como capacete, por exemplo, se for andar de bicicleta ao ar livre.
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4. Aquecimento e alongamento, antes e depois de qualquer atividade física, são extremamente importantes para evitar problemas de saúde e dores musculares. Infelizmente, muitas pessoas não dão atenção aos processos, mas eles nunca devem ser ignorados ou minimizados.

5. Comece aos poucos. É comum sentir vontade de correr vários quilômetros na primeira semana ou passar horas na academia no primeiro mês, mas o esforço exagerado, além de não garantir resultados imediatos, ainda pode provocar danos à saúde. O ideal é superar os obstáculos pouco a pouco e com segurança.

6. Cuidado com a alimentação. Já que você decidiu melhorar sua saúde, precisa então prestar atenção ao cardápio. Ao praticar exercícios, seu organismo pode exigir energia extra e saber exatamente quais alimentos podem garantir pique e saciedade sem prejudicar a dieta também é importante.

7. Ouça seu corpo. Nos primeiros dias de exercício é normal sentir algumas dores leves e moderadas nos músculos que estavam em repouso e agora começam a trabalhar. Mas se o incômodo se apresentar de forma muito intensa ou você sentir problemas nas articulações, interrompa as atividades e procure um médio. O mesmo vale, claro, em relação a frequência cardíaca e outros possíveis sintomas mais sérios.


domingo, 10 de janeiro de 2016

9 razões científicas para ter um cão

O cão tem sido um grande companheiro do homem por mais de 18.000 anos, tornando-se um dos primeiros animais domesticados na história.

Se você precisa de mais do que esse histórico para se convencer a ter um cãozinho, confira abaixo fatos científicos que explicam por que devemos ter amigos peludos:

1. Os cães nos fazem rir
Pessoas que possuem cães riem mais, de acordo com um estudo publicado na revista Society & Animals.
Pesquisadores pediram a pessoas que possuíam cães, gatos, ambos ou nenhum para registrar quantas vezes riam ao longo de um dia. Aqueles que possuíam apenas cães, ou cães e gatos registraram rir mais do que os outros dois grupos.

2. Os cães são leais

A origem do cão doméstico atual remonta entre 18.800 e 32.100 anos atrás, quando eles evoluíram a partir dos lobos. Lobos são conhecidos por viverem em grupos e desenvolverem laços fortes entre os membros da matilha. É esse comportamento que torna os cachorros tão leais.
Stephen Zawistowski, conselheiro da Sociedade Americana para a Prevenção da Crueldade contra os Animais, explica que os cães veem seus donos humanos como membros de seu grupo e, portanto, formam o mesmo vínculo estreito que fariam com seus familiares caninos.

3. Somos mais sociais com um cão
No Reino Unido, uma equipe de cientistas da Universidade de Liverpool e da Universidade de Bristol descobriram que pessoas com cães eram mais propensas a encontrar outras pessoas também donas de cães do que pessoas que não possuem um cão. Isso faz sentido porque donos de cães são mais propensos a sair de casa em caminhadas, e encontrar com outras pessoas que também estão andando com seus cães.

4. Cães nos mantêm saudáveis
Cães podem até nos proteger de problemas de saúde. Crianças nascidas em famílias com um cão têm um risco menor de desenvolver asma e alergias. A razão é a poeira.
Um estudo publicado na revista Proceedings, da Academia Nacional de Ciências dos EUA, mostrou que ratos expostos à poeira de domicílios onde cães podiam ficar dentro de casa desenvolveram uma comunidade alterada de micróbios em seu intestino, que protegia contra alérgenos.

5. Somos mais ativos com cães
A obesidade é uma grande preocupação de saúde hoje, por isso é importante fazer exercício físico regular. Pesquisadores da Universidade Estadual de Michigan (EUA) relataram em 2011 que 60% dos donos de cães que levavam seu animal para caminhadas regulares faziam a quantidade de exercício moderado ou vigoroso recomendada pelas agências de saúde nacionais.
Além disso, os idosos que andavam com seus cães tinham uma rotina de exercícios mais regular e eram mais aptos fisicamente do que idosos que caminhavam com outras pessoas, de acordo com um estudo publicado no Journal of Psychosocial Nursing and Mental Health Services em 2010.

6. Cães salvam vidas
Os cães podem ajudar outros animais de várias formas. Recentemente, um gato afortunado da Flórida, nos EUA, foi salvo por uma transfusão de sangue de um cão. Alguns cães são doadores universais, como com certos seres humanos.
Os cães também podem salvar nossas vidas, por exemplo, agindo como um sistema de alerta para pacientes que sofrem de convulsões. Cães treinados podem detectar o início de uma convulsão até 15 minutos antes dela ocorrer. Também podem ajudar a diagnosticar cânceres pelo cheiro. Ou identificar drogas e bombas. Ou simplesmente agirem como verdadeiros heróis quando estamos em perigo (você já deve ter ouvido histórias de cães que salvaram crianças do afogamento e outras coisas do tipo).

7. Os cães nos dão um senso de propósito
Os cães são excelentes companheiros para qualquer um, mas especialmente para os idosos. Em um estudo publicado no Journal of Social Psychology, idosos que tinham um cachorro relataram sentirem-se mais satisfeitos com seu estado social, físico e emocional do que aqueles sem um cão.

8. Os cães nos dão confiança
Em um estudo, participantes foram avaliados antes e depois de ter adquirido um companheiro canino. Em geral, os participantes relataram maior senso de autoestima, melhores hábitos de exercício e menos medo do crime depois de dez meses de terem um cão.

9. Os cães nos deixam realmente mais felizes
O simples ato de fazer contato visual com o seu amigo peludo pode liberar uma substância química chamada oxitocina no nosso organismo, que nos faz nos sentir bem. Em um estudo que mediu os níveis de oxitocina de dois grupos de proprietários de cães, o grupo que foi instruído a não olhar diretamente para o seu cão teve níveis mais baixos do que o grupo que fez contato visual regular.
Outra pesquisa descobriu que os donos de cães que viam seus animais como uma companhia social eram “menos deprimidos, menos solitários, tinham maior autoestima, eram mais felizes e tendiam a experimentar menos estresse”. [ScienceAlert]


sábado, 4 de julho de 2015

20 dicas para conquistar uma barriga chapada

Alimentação, exercícios e pequenos hábitos podem fazer toda a diferença

Vamos lá, a coisa não é tão difícil quanto parece, principalmente quando o que você vê no espelho é uma barriguinha saliente. Você pode ajudar a sua genética e tomar algumas atitudes firmes. Fazendo isso, você constrói musculatura, despacha os pneus que tanto incomodam e conquista uma barriga chapada. 

A Sport Life selecionou 20 dicas que vão desde alimentação até pequenos hábitos e que se seguidas, podem ajudar você a eliminar a gordura abdominal. Confira!

1 - Coma direito
Barriga chapada se conquista mais na cozinha que na academia. Procure escolher com atenção o que vai para o prato e aposte no equilíbrio entre os nutrientes – carboidratos, proteínas e gorduras (sim, elas mesmas!). Comer desregrada e desatentamente, sinto dizer, vai jogar todo o seu esforço no lixo. Mas que fique claro: não dá para derreter apenas os pneus acumulados no abdome. Você vai dar uma afinada geral.

2 - Abuse das frutas cítricas
Laranja, limão e tangerina são alguns exemplos de frutas que possuem em sua composição um antioxidante chamado naringenina, que atua na queima da gordura, inclusive a abdominal. “Pesquisas recentes mostram que essa substância evita o desenvolvimento da resistência do organismo à insulina, mantém o metabolismo da glicose ativo e faz com que o fígado queime o excesso de gordura, em vez de armazená- -la”, diz Karina Pimentel, nutricionista da academia Les Cinq Gym (SP).

3 - Inicie as refeições por uma sopa
Pesquisadores americanos descobriram que tomar uma sopa pouco calórica à base de caldo (pode ser de carne, frango ou legumes) e vegetais cozidos como entrada chega a reduzir o consumo de calorias do prato principal em até 20%, por promover saciedade. Mas atenção! Eles constataram que a maneira mais eficiente de preparar essa delícia – pelo menos no que diz respeito aos resultados, a perda de peso – é bater o caldo com os legumes, deixando-o mais grosso, e também acrescentar vegetais à sopa, para que se possa mastigá-los.

4 - Coma o dia todo
Alimente-se ao menos cinco vezes ao dia, em intervalos de três horas. Essa velha receita continua funcionando bem: quanto mais tempo o metabolismo estiver ativo, maior o consumo de energia e maior a diminuição da gordura corporal. E quanto menor o intervalo entre as refeições, menos fome você sentirá na seguinte. 

5 - Desgaste a musculatura
Todos os grupos musculares, inclusive os abdominais, devem ser exigidos até à fadiga para que cresçam. “Assim, ao executar um determinado exercício abdominal, associe a ele uma carga, de modo que ao final das últimas repetições você sinta que a musculatura esteja cansada. Ou seja, de modo que você tenha dificuldade em executar essas últimas repetições”, diz a personal trainer Letícia Neofiti. A resistência, não se esqueça, deve ser progressiva. 

6 - Faça prancha
A prancha ventral é o exercício mais completo para trabalhar os músculos abdominais, pois aciona todas as partes da região da barriga. “Esse movimento pega inclusive a musculatura localizada ao redor do abdome, os oblíquos e intercostais”, diz Isabella Lustosa, professora de musculação da academia Les Cinq Gym. Como executar o exercício: em quatro apoios (cotovelos, antebraços e ponta dos pés apoiados no chão), coluna reta, fique nessa posição por até 30s. Iniciantes podem começar com 10s, aumentando gradativamente o tempo de execução do exercício. Dica: não empine os glúteos, evitando jogar a força do exercício nas costas. Tampouco olhe para frente para não sobrecarregar a região cervical.

7 - Durma bem
Não é só a quantidade de horas que você passa ao lado de Morfeu que ajuda a manter seu corpo mais magro, mas também a qualidade do seu sono. As células adiposas (que formam os temidos pneus na barriga) produzem um hormônio chamado leptina. É ele que avisa o cérebro como andam os seus estoques de gordura corporal. Acontece que a leptina só é fabricada em determinados ciclos do sono. Dormindo mal, você pode nem chegar a passar por todos esses ciclos, o que significa que você vai bagun- çar a produção do hormônio, fazendo com que o organismo não tenha ideia de como andam as suas reservas de gordura. Resultado: ao invés de queimar gordura, você acaba por acumulá-la. 

8 - Vá de matcha
A versão turbinada do chá verde é uma mão na roda para quem deseja se livrar dos pneuzinhos. Além de conter substâncias termogênicas, que aceleram a queima de gordura, contém uma dose cavalar de catequinas (mais até que o chá verde), que "derretem" a gordura.

9 - Use o kettlebell
A bola russa tem uma série de vantagens. A primeira delas é que o acessório é um torrador de calorias. Em 20 min de exercícios, chega-se a queimar 300 cal. Mais, como o centro de massa do equipamento não está distribuído por igual, obriga os músculos superficiais e profundos do abdome a trabalharem mais. Mas, o mais importante, mostrou um estudo feito pelo Conselho Americano de Exercício, após oito semanas de exercícios com o kettlebell, os participantes do estudo apresentaram um aumento de for- ça do core de 70%. É mole? 

10 - Beba água
Além de todos os consagrados benefícios da água à saúde, você pode somar mais um, como mostrou um estudo publicado na revista American Journal of Clinical Nutrition: a água acelera o emagrecimento – desde que você esteja de dieta. Quando ingerida antes da refeição, auxilia a promover a saciedade e a acelerar o metabolismo. O estudo mostrou que quem tinha aumentado o consumo de água em um litro perdeu entre um e dois quilos mais do que quem não tinha alterado o consumo do líquido.

11 - Pratique pilates
A exigência da região abdominal nesse tipo de aula é alta. “Os exercícios de Pilates, sempre associados à respiração adequada, melhoram significativamente o tônus dos músculos abdominais. E muitos desses exercícios podem ser feitos em qualquer lugar, inclusive em casa”, diz Moisés Marinho, professor e coordenador técnico da Fórmula Academia (SP).

12 - Lute muay thai
Essa luta marcial tailandesa é uma grande aliada para quem deseja emagrecer e definir a barriga. “A velocidade dos movimentos promove grande gasto calórico, e como os chutes e socos pedem intensa contração abdominal, os músculos dessa região também são exercitados”, diz Rodrigo Sangion, personal trainer e proprietário da academia Les Cinq Gym (SP).

13 - Invista no HIIT
A sigla você provavelmente já conhece. O treino intervalado de alta intensidade é tido como uma das maneiras mais eficientes e rápidas de derreter os pneus da barriga, especialmente a chamada gordura visceral, que, sabe-se, aumenta as chances de doenças do coração. Além disso, mantém o metabolismo acelerado de 24 horas a 48 horas pós-exercício. Quer dizer, mesmo tendo terminado de se exercitar, você continua a queimar calorias. Você pode usar a estratégia do HIIT ao correr, só que os estímulos devem ter uma intensidade superior a 80%-85% da frequência cardíaca máxima. “Pesquisas recentes mostram que a mobilização da gordura é muito mais efetiva quando você atinge um estresse metabólico”, explica Saturno de Souza, diretor técnico da academia Bio Ritmo, de São Paulo. 

14 - Coma gordura
Se você anda riscando as gorduras da lista de compras e do prato, pare já! Primeiro, elas ajudam a turbinar a absorção de antioxidantes, que algumas pesquisas sugerem estar ligados ao controle do peso. As gorduras também saciam, e vários estudos já mostraram que quem come pouquíssima gordura tende a comer muito mais carboidratos. E você já sabe: carboidratos em excesso são armazenados como gordura pelo organismo (nos famigerados pneus). O segredo é saber escolher o melhor tipo de gordura. Invista nas monoinsaturadas, encontradas, entre outros, nas oleaginosas, nos ômegas (sim, eles são um tipo de gordura), presentes em peixes tipo salmão e sardinha, e nos triglicerídeos de cadeia média – o famoso óleo de coco é o melhor exemplo

15 - Aumente o consumo de cálcio
Antes que você saia comendo queijo e iogurte além da conta, um aviso: o mineral, por si só, não emagrece, mas vários estudos – um deles brasileiro – já apontaram que o cálcio é fundamental para a queima de gorduras pelas células. Ou seja, quem apresenta baixos níveis do mineral tende a ser mais rechonchudo e com mais pneus espalhados pelo corpo. O cálcio também é importantíssimo para a saúde dos ossos e para manter a pressão arterial sob controle. Invista nas versões magras dos laticínios de que mais gosta, obviamente.

16 - Mexa o corpo todo
Como a ideia é despachar a gordura que cobre o seu abdome para que os gomos deem o ar de sua graça, invista em atividades e exercícios que não foquem uma determinada área do corpo apenas. Quanto mais músculos forem acionados nesses trabalho, mais calorias você consegue derreter.

17 - Varie no treino de abdominais
A musculatura abdominal também precisa ser constantemente desafiada para que os resultados não estacionem. “Uma opção de variação no treinamento é intercalar dois exercícios abdominais diferentes sem pausa entre eles. Na sequência, você pode, ainda, fazer 2 min de atividade aeróbica de alta intensidade e assim por diante. Isso é muito bom para manter a queima de gordura acelerada”, diz a personal trainer Letícia Neofiti. 

18 - Coma proteínas
Além de as proteínas ajudarem a construir e a preservar a musculatura, aumentar o consumo desse nutriente, reduzindo o de gordura e de carboidrato, fará seu corpo buscar a gordura para produzir a energia de que o organismo precisa para se manter funcionando. Gordura é a segunda fonte, depois dos carboidratos, que o corpo usa para produzir energia. Mais do que isso, o corpo gasta energia para digerir as proteínas. Só para que se tenha uma ideia, quase 25% das calorias contidas em cada grama de proteína são queimadas no processo de digestão desse nutriente, enquanto a digestão dos carboidratos só despacha de 6% a 8% das calorias.

19 - Mantenha-se ereto
Aquela barriguinha saliente que tanto incomoda você pode ter nascido não porque você acumulou gordura na pança, mas por causa da maneira como você se posiciona. Uma má postura – algo que geralmente acontece quando passamos o dia sentado na cadeira e "despencamos" nela – faz o espaço entre as vértebras ser reduzido, dando origem à barriguinha. Mantenha-se ereto, com o peito aberto e as escápulas mais próximas.

20 - Combine exercícios aeróbicos com musculação
Se os aeróbios despacham os quilos extras, a musculação ajuda ainda mais a definir a musculatura da barriga. Foi o que apontou um estudo publicado em dezembro na revista Obesity. Ao comparar grupos de homens que fizeram só exercício aeróbio e que puxaram ferro, pesquisadores da Universidade Harvard (EUA) descobriram que os que haviam aumentado a sessão de musculação 20 min por dia perderam muito mais barriga (0,67 cm) do que os que só correram, de moderada a vigorosamente (a perda foi só de 0,33 cm). A perda foi ainda maior quando se combinou os dois exercícios.


Fonte: http://www.sportlife.com.br/fitness/dicas-barriga-chapada - por Redação - Foto: Shutterstock