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quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

Quais tratamentos dermatológicos a gente pode (e deve!) fazer no verão


Calor e sol não se trata apenas de usar protetor solar, viu?

A história é conhecida: no inverno, você aproveita o período em que normalmente não frequenta praias ou piscinas para fazer alguns tratamentos de pele mais invasivos, como os que utilizam laser ou substâncias que pedem distância do sol. E, no verão, você esquece tudo isso e mergulha no bronzeamento, muitas vezes, negligenciando os cuidados com a pele.

Agindo dessa forma, você deixa de lado um período importante para continuar tratando do rosto e evitar manchas e o envelhecimento precoce. Mas não se engane. “O ano todo é propício para cuidar da pele. Inclusive no verão, quando a exposição ao sol costuma ser maior. Basta fazer os tratamentos certos. Assim, você prolonga ainda mais a juventude do rosto”, diz a dermatologista Luciane Scattone, de São Paulo, que tem alguns famosos entre seus pacientes, como a atriz Débora Nascimento. Veja o que você pode (e deve) fazer no verão:

Ácidos, sim
É verdade, existem substâncias que reagem com o sol, podendo sensibilizar e manchar a pele, como o ácido retinóico. Mas existem aquelas que podem ser usadas, mesmo que você vá à praia no dia seguinte. É o caso dos ácidos salicílico e glicólico. Eles podem ser passados à noite, de acordo com orientação médica. Na manhã seguinte, você aplica o bloqueador solar, com a pele limpa, para não ter problema.

Mais vitamina C
No verão é importante, ainda, acrescentar mais vitamina C na pele. Trata-se de um potente antioxidante, com propriedades clareadoras, que não interagem com os raios ultravioletas. Essa substância previne e ajuda a tirar as manchas de verão. “E não há qualquer motivo para se preocupar com o bronzeamento, pois a vitamina C não vai interferir nele”, diz a doutora Luciane. E, claro, use também protetores solares mais potentes, com Fator de Protetor Solar (FPS) acima de 30, incluindo proteção contra os raios UVA e luz visível.

Limpeza de pele sempre
Além de retirar as impurezas do rosto e eliminar cravos e espinhas, a limpeza do rosto também é uma ocasião para oferecer substâncias rejuvenescedoras à pele, como as máscaras a base de ácido hialurônico, argila e carvão ativado. Essa limpeza deve ser feita mensalmente ou conforme orientação médica. Nesse caso, também não precisa ficar com receio de perder o bronzeado durante o processo. Basta a sua esteticista usar os produtos certos e que não reagem com o sol”.

Hidratação, a estrela da temporada
Talvez, esse seja o tratamento mais importante no período de sol. Pode ser feito por meio do uso de substâncias como peptídeos e ceramidas, além do ácido hialurônico ou vitamina C, uma a duas vezes ao dia — sempre depois que o rosto for lavado com um sabonete específico para o seu tipo de pele.

“Para garantir a hidratação duradoura, é importante também beber bastante água e optar por alimentos ricos no líquido, como alface, melancia e carambola”, afirma a médica. Outra opção: hidratação injetável, realizado em consultório médico. Nesse tipo de procedimento, são feitas, por exemplo, aplicações de uma solução de ácido hialurônico, que ajudam a combater as rugas finas, principalmente ao redor dos olhos, boca, pescoço e colo. Para ter resultado satisfatório, você deve fazer pelo menos três sessões. Uma por mês.

Peeling
Os mais superficiais, para tirar as células mortas, que utilizam tecnologias como ultrassom (macro e micro-focado) e radiofrequência, podem ser feitos em qualquer época do ano. Assim como a hidratação injetável, o peeling pede três sessões (uma por mês).

Mas, antes de tudo, mantenha a visita ao dermatologista
Não deixe para procurar esse profissional só no inverno. Principalmente se você tem a pele mais clara. Se observar algo diferente, como o aparecimento de uma nova pinta, não hesite em fazer uma consulta.


sexta-feira, 12 de julho de 2019

Cuidados dermatológicos que todo mundo que faz atividade física deve ter


Seja com o Crossfit, natação ou outro esporte. Saiba como prevenir e tratar problemas na pele e cabelo

Quem busca manter-se sempre ativa provavelmente já teve algum desses incômodos dermatológicos: os calos nas mãos de levantar peso, o cabelo ressecado depois da natação ou até o cheirinho nada agradável da meia depois da corrida. Calma, todos eles são completamente normais. Mas para quem deseja amenizar e evitar alguma dessas consequências da atividade física, o dermatologista Amilton Macedo, especialista em oxidologia, de São Paulo, ajuda. Confira:

Poros obstruídos
Não, não tem problema nenhum em usar maquiagem para treinar. Ainda mais se ela tiver algum aditivo benéfico para a pele e for removida adequadamente antes de dormir. “Muitos dos cosméticos, hoje em dia, possuem alta tecnologia e efeitos antioxidantes e antienvelhecimento. Ou seja, além do pigmento, são bons para a cútis e não obstruem os poros”, explica o dermatologista. Contudo, vale sempre tirar a base do rosto depois da sessão de suor com um produto específico. Amilton Macedo recomenda a água micelar, uma vez que tirar com água quente e sabonete do banho pode irritar a região e deixá-la sensível, principalmente no inverno.

Vermelhidão
Você já percebeu as bochechas bem vermelhas e sensíveis depois de suar muito? “Quando a gente transpira, o suor libera substâncias que irritam a pele, como a ureia”, diz o médico. As pessoas mais sensíveis podem desenvolver, então, dermatite de contato ou urticária. Nesses casos, é preciso ir ao dermatologista.

Suor em excesso
Sudorese é uma coisa que varia de acordo com o metabolismo de cada um. Se você tem tendência de suar demais e isso te incomoda, pode ser que precise maneirar no consumo de certos alimentos antes do treino. Aqueles que aceleram o metabolismo, como os condimentos (pimenta, curry, alho), devem ser evitados. “Já se a sudorese aparece em áreas localizadas como as axilas, vale fazer procedimentos como a aplicação da toxina botulínica, que reduz o suor neste local”, diz o dermatologista.

Cheiro ruim do suor
O famoso “cecê” não é nem um bicho de sete cabeças não, sabia? Ele nada mais é do que o cheiro que é produzido pelas bactérias que vivem na sua pele.  E dependendo da quantidade de suor, ele pode aparecer mais forte. Junto com as manchas amareladas (e nada agradáveis) nas roupas, conhecidas como cromidrose. “Em casos mais graves, o  tratamento é feito à base de desodorantes com antibióticos”, explica Amilton Macedo. Vale também ficar longe de alho e cebola antes da malhação, pois eles aceleram o metabolismo.

Chulé
“O chulé é o acúmulo de bactérias e fungos entre os dedos e é causado por um ambiente quente e úmido. Além de lavar o pé adequadamente, é preciso secar bem a área”, recomenda o médico. Se for possível, seque as extremidades com um secador frio. Troque sempre de meia e deixe seu tênis em ambientes abertos e ventilados sempre que conseguir. Atualmente, existem desodorantes que tem a ação bactericida e fungicida e podem ser utilizados para evitar o mau cheiro. 

Fios ressecados depois da natação
É praticamente inevitável: pular na piscina toda semana pode fazer com que seu cabelo fique mais quebradiço e ressecado. “É importante usar algum produto que seja protetor para o fio antes da prática. Existem vários no mercado, mas dá para optar por itens naturais, como o óleo de coco ou óleos essenciais, que evitam a penetração do cloro”, diz o dermatologista.

Depois que sair da água, lave o cabelo com um shampoo neutro, e aplique um condicionador reforçado na função hidratante para restaurar a fibra dos fios. Outra coisa que faz diferença é o uso das toucas de silicone — elas não deixam o cabelo entrar em contato com as substâncias que fazem mal.

Pele ressecada depois da natação
É, não tem como impermeabilizar toda a pele para deixar ela longe do cloro. Por isso, use e abuse do hidratante logo após sair do chuveiro — o vapor quentinho ajuda na penetração do produto. Se você tem a pele oleosa, aposte nas versões oil free para a área do rosto. E não esqueça dos lábios: eles também merecem atenção para não rachar, viu?

Calos nas mãos
Amilton diz que uma das questões mais frequentes de quem faz exercícios com levantamento de peso é a formação de calos nas mãos. “As áreas de dobras sofrem atrito com a carga e formam  calosidades. Recomendo o uso de luvas de musculação, ou espumas na região”, explica. Se os calos já estão presentes, aposte no hidratante.

Fonte: https://boaforma.abril.com.br/beleza/cuidados-dermatologicos-que-todo-mundo-que-faz-atividade-fisica-deve-ter/ - Por Amanda Panteri - Jacob Ammentorp Lund/Thinkstock/Getty Images

domingo, 4 de junho de 2017

As doenças de pele que mais abalam o bem-estar

Estudo mapeia os problemas dermatológicos que mais impactam na qualidade de vida. Veja o que fazer para evitar ou minimizar suas repercussões

Chega a espantar, mas as doenças de pele representam hoje a quarta maior causa de incapacitação no planeta. O dado, inédito, vem de uma robusta revisão englobando registros hospitalares e mais de 4 mil pesquisas publicadas entre 1980 e 2013 ao redor do mundo.

 “Consideramos nessa conta qualquer efeito negativo na vida e na saúde. No caso dos problemas dermatológicos, isso incluía dor, deformidade, impacto psicológico e, embora a estatística não considere esse ponto, até morte”, explica a médica Chante Karimkhani, uma das autoras da investigação liderada pela Universidade do Colorado, nos Estados Unidos.

Os perrengues que podem atormentar a pele, longe de serem só estéticos, têm a ver com uma peculiaridade e tanto: falamos do maior e mais exposto órgão do corpo humano. Ele está sujeito a vírus, fungos, raios solares, elementos alergênicos e irritantes… É vasto o rol de agressores externos, sem contar que às vezes a discórdia se inicia dentro do próprio organismo.

A grande questão, porém, é que os danos à derme não têm consequências apenas frente ao espelho. “Doenças dermatológicas podem prejudicar as relações sociais e a capacidade produtiva”, alerta o médico Hélio Miot, diretor da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

“Dermatite, acne, urticária e psoríase, transtornos inflamatórios comuns na população, foram as condições com maior impacto no dia a dia em nossa análise”, revela o dermatologista Robert Dellavalle, coordenador do trabalho americano.

Alguns males, por outro lado, se aproveitam da aparência inicialmente discreta para crescer durante anos e tornar-se uma ameaça ao corpo todo, caso dos tumores de pele, com alta incidência no Brasil. A partir de agora, destrinchamos os distúrbios que encabeçam esse ranking e as táticas para vencê-los ou ao menos controlá-los. Dando valor às necessidades da pele e estreitando a parceria com o dermato, o risco de sofrer será bem menor – por fora e por dentro.

Dermatites
“Tecnicamente, chamamos de dermatite qualquer inflamação na pele”, adianta a dermatologista Caroline Mourão, de São Paulo. Três tipos, porém, são mais recorrentes nos consultórios. Começamos com a dermatite atópica, que surge sem motivo aparente e costuma estar ligada a crises de rinite e asma. “Ela é mais prevalente e preocupante nas crianças, chegando a exigir internação em alguns casos”, afirma Caroline.
Para contrapor a vermelhidão e as lesões em algumas áreas, o tratamento recorre a cremes específicos e remédios que controlam a inflamação – há situações em que a melhora pra valer só vem com os anos. Nos adultos é mais frequente deparar com a dermatite de contato, uma irritação que aparece depois da exposição a uma substância ou tecido – pode ser perfume, lã… O local agredido fica vermelho, arde, descasca e chega até a formar bolhas.
Há casos em que o sujeito precisa inclusive se afastar do trabalho. “Cerca de 20% dos funcionários do setor industrial têm sensibilidade a algum componente que manuseiam”, estima Miot. O essencial aqui é justamente decifrar a causa das lesões. Por fim, tem a dermatite seborreica, a famosa caspa, que na maioria das vezes só gera a descamação do couro cabeludo e das sobrancelhas, e seus consequentes pontinhos brancos nas roupas. Nos casos menos severos, xampus especiais tendem a resolver a vida.

Acne
Oito em cada dez pessoas já tiveram espinhas alguma vez na vida, calcula o professor Miot. Quando o quadro avança, deixa de ser um incômodo estético, podendo resultar em dor, baque emocional e entraves sociais. Quanto mais cedo o tratamento começa, menor a probabilidade de penar com essas consequências.
“Casos mais leves são manejados com remédios de uso tópico. Nos mais sérios, não raro é preciso recorrer a medicamentos orais e antibióticos”, esclarece a dermatologista Ana Maria Quinteiro Ribeiro, professora da Universidade Federal de Goiás.
Convém derrubar um mito: o de que a acne está diretamente relacionada à alimentação. Na verdade, o grande patrocinador de espinhas é a atividade hormonal – daí a maior incidência do problema em adolescentes.
Mas não pense que ele é coisa exclusiva de jovenzinhos. “Na mulher adulta, a condição começa a aparecer a partir dos 25 anos e exige investigação dos níveis de hormônios e do uso de cosméticos”, exemplifica Ana Maria. Enquanto as lesões pipocam, vale resistir à tentação de cutucá-las ou estourá-las, assim como aplicar soluções caseiras. Isso pode agravar a situação. Exposição solar, contato com produtos oleosos e estresse constante também são acusados de instigar o círculo vicioso da acne.

Urticária
Marcada por vermelhidão, inchaço e uma tremenda coceira, ela é desencadeada por vários fatores, de frio a exercício físico. Embora os vergões sumam em coisa de 24 horas, a crise toda demora semanas para ir embora, com focos de coça-coça e ardência desaparecendo e retornando.
Se esses sintomas forem familiares, procure um dermato, que ajudará a investigar a raiz da chateação – por volta de 20% dos acometidos terão novos episódios pelas próximas duas décadas. Outra boa razão para não deixar passar batido: a presença de urticária está ligada a um maior risco de anafilaxia, sufoco potencialmente fatal.

Micose
O inimigo aqui são os fungos. E saiba que mesmo micoses aparentemente simples chegam a estorvar a rotina se não enfrentadas. “As de unha, por exemplo, provocam dor, atrapalham o uso de calçados e até o trabalho”, afirma o microbiologista Flávio de Queiroz Telles Filho, da Universidade Federal do Paraná. A maior dificuldade é que o tratamento é lento e exige paciência – às vezes as pomadas antifúngicas sozinhas não dão conta. “Há ainda micoses menos comuns e mais perigosas, como a esporotricose, transmitida por gatos e capaz de causar até danos internos”, alerta Filho.

Celulite
Não estamos nos referindo àquele incômodo estético com aspecto de casca de laranja que costuma aparecer nas coxas e nas nádegas, mas de uma infecção cutânea aguda, por trás de vermelhidão, inchaço, dor e febre. Sim, falamos do ataque de uma bactéria, que precisa ser combatida com antibióticos. Uma condição da mesma laia e até mais incidente no Brasil é a erisipela. Essa infecção atinge camadas mais superficiais, mas pode evoluir terrivelmente se não for suprimida. Idosos, diabéticos, obesos e outros indivíduos com a circulação comprometida estão mais suscetíveis a ela.

Doenças virais
Os vírus que azucrinam a pele podem ser passageiros, como os da catapora e do molusco contagioso, ou recorrentes, como o da herpes e alguns tipos de HPV causadores de verrugas. Mas qualquer estrago que cometam significa que o sistema imune não foi capaz de defender a derme. E olha que às vezes o problema é penoso. “Em idosos, o vírus da catapora pode se reativar e gerar o herpes-zóster“, dá um exemplo Miot. Trata-se de uma agressão à pele e a nervos periféricos que gera dores lancinantes. Ainda bem que, tanto nesse caso, como no do HPV e no do sarampo, vacinas existem para prevenir as complicações.

Psoríase
Alvo de campanhas de conscientização nos últimos anos – justamente pelas suas repercussões físicas e emocionais -, essa inflamação crônica em alguns pontos da pele é acionada pelas próprias células de defesa do organismo. Na maioria das vezes, as placas vermelhas que descascam e causam coceira e dor aparecem em cotovelos, joelhos, costas… Mas há casos em que o tormento afeta as unhas e até os genitais.
Embora dê as caras em qualquer faixa etária, o pico de incidência ocorre aos 40 anos. Isso porque, além da influência genética, outros fatores conspiram para o despertar do distúrbio. “Estresse, infecções, alterações metabólicas como as promovidas pelo diabete e traumas na pele podem ser gatilhos em pessoas com tendência à doença”, explica Ana Maria. “Cerca de 70% dos portadores apresentam a forma mais leve, capaz de ser controlada com cremes e hidratantes, mas 30% dos casos são mais graves e demandam medicações orais e injeções”, diferencia a professora.
Existem situações em que a psoríase passa a atacar inclusive as articulações das mãos, levando a dor e rigidez. Para os graus mais brandos, a sugestão é abusar da hidratação e evitar banhos quentes e demorados, que contribuem para o ressecamento da pele. Embora psoríase não tenha cura, com a nova geração de medicamentos até os quadros mais tensos estão conseguindo ser bem administrados.

Câncer de pele
Quando se pede para ficarmos de olho em sinais estranhos na pele, isso se deve ao fato de que podem acusar um tumor em fase inicial. Os carcinomas, versão mais prevalente, costumam ser limados em um pequeno procedimento cirúrgico. Já o melanoma, mais agressivo, muitas vezes precisa do apoio de quimio ou imunoterapia. Embora sejam diferentes, ambos dividem os mesmos fatores de risco: a exposição aos raios solares e a falta de diagnóstico precoce. “Pintas diferentes, de cores e bordas irregulares, merecem análise médica”, orienta o oncologista Artur Malzyner, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.

Escaras
Também chamadas de úlceras de decúbito ou pressão, essas feridas brotam e crescem em pessoas que ficam acamadas ou em cadeiras de rodas por longos períodos. O estrago decorre da fricção entre a pele e a superfície externa. Sem receber sangue a contento, as células epiteliais vão morrendo até a lesão dominar o pedaço. Daí por que em clínicas e hospitais hoje se toma tanto cuidado para evitar sua formação – mudança contínua de posição, colchões especiais e uso de óleos e loções ajudam nesse sentido. O arsenal terapêutico contra escaras cresceu nos últimos anos, e hoje até casos críticos conseguem ser domados.

Sarna
Ela não é problema só de bicho, não. São bolinhas vermelhas e uma coceira danada, especialmente à noite, que denunciam o início da escabiose (seu nome técnico), mal provocado por um ácaro que se espalha rapidinho por lugares muito povoados. “O peso dela é mais significativo em regiões como a área tropical da América Latina”, conta Dellavalle. Isso é triste porque o simples acesso a água potável e saneamento básico seria suficiente para baixar os índices de transmissão nos humanos. Entre as atitudes recomendadas para a prevenção, estão os banhos diários e uma higiene adequada das mãos.

Alopecia
A queda de cabelo também sabota a autoestima e a qualidade de vida. Mas a calvície que entrou no ranking americano não é resultado do avançar da idade. A encrenca aqui é a alopecia areata, tipo mais comum em gente jovem e que deixa verdadeiras clareiras na cabeça. “Os fios saem em tufos, principalmente em períodos de estresse intenso”, detalha Caroline. Em geral, há um histórico familiar da condição, muitas vezes associada a doenças autoimunes. A maioria dos casos, felizmente, melhora de forma espontânea. Se isso não ocorrer, o dermato pode receitar remédios para dar uma força.


Fonte: http://saude.abril.com.br/medicina/doencas-de-pele-abalam-a-mente/ - Por Chloé Pinheiro - Foto: Dulla/SAÚDE é Vital

segunda-feira, 17 de junho de 2013

8 tratamentos dermatológicos para um rosto perfeito

Conheça as opções em tratamentos oferecidas pelas clínicas dermatológicas que vão deixar você super de bem com o espelho

Usar protetor solar no rosto todo dia – e retocar pelo menos duas vezes – é apenas um dos cuidados necessários pra garantir mais saúde e beleza ao seu rosto.

Também é preciso usar um hidratante próprio para a região (livre de óleo, caso sua pele seja oleosa e/ou com tendência à acne) e lavar a pele duas vezes ao dia com um sabonete indicado pra sua pele. Mas isso tudo é só o básico. Há diversos tratamentos que ajudam deixar a pele do rosto mais lisa e livre de rugas ou cicatrizes. Veja o que a tecnologia pode fazer por você:

1 – Fraxel Laser SR 1500

Com este aparelho de última geração, seu rosto ganha uma pele bem mais jovem. Este laser é tido como padrão ouro pelos dermatologistas nos Estados Unidos. Seu efeito é tridimensional porque trata as três camadas da pele, eliminando rugas, manchas e cicatrizes. Pele mais clara e cheia de vida é um desejo de dez entre dez mulheres!

2 – Tratamento contra olheiras

Elas aparecem por diversos motivos: do cansaço físico e emocional a fatores genéticos. Para tratá-las, primeiro é necessário entender a causa e, em muitos casos, as olheiras são tratadas com uma combinação individualizada de tratamentos, lasers e cremes que ajuda a amenizar o problema.

3 – Toxina Botulínica

O Botox é uma substância que tem o poder de o poder de inibir temporariamente as contrações musculares, suavizando as rugas dinâmicas da face, do pescoço e ao redor dos olhos, os famosos “pés de galinha”.
Utilizado também para diminuir as narinas, empinar o nariz, melhorar o contorno facial, arquear as sobrancelhas e melhorar a sudorese das axilas, dos pés e das mãos. São inúmeros os benefícios dessa substância que já virou queridinha de muita gente. Lembrando que é necessário reaplicar a cada seis meses para continuar com os efeitos, que, após a aplicação, levam 48 horas para aparecerem.

4 – Limpeza de pele

Ela é feita juntamente com uma esfoliação e deixa a pele mais macia, livre de cravos e impurezas. Você pode combinar a limpeza de pele com um hidratante injetável e deixar o rosto nutrido durante meses, mantendo-o jovem e saudável.

5 – Peelings químicos ou físicos

Há opções superficiais, médias ou profundas, como os fenóis, são procedimentos que atenuam manchas, cicatrizes de acne, rugas superficiais ou não. É preciso checar com o dermatologista o tipo ideal para o seu caso: peles mais sensíveis, por exemplo, pedem um peeling mais leve, pois já descamam mais facilmente. Fazê-los no outono-inverno é o mais recomendado, já que o sol fica mais fraco.

6 – Preenchimento dos lábios

Com o passar da idade, os lábios podem ir perdendo volume, o que aflige muitas mulheres. Se sua mãe anda preocupada com isso, na clínica ela pode fazer o preenchimento com substâncias temporárias ou definitivas e voltar a sorrir sem medo.

7 – Depilação com Luz Intensa Pulsada ou Laser

Depilar o buço é dos procedimentos de beleza que deixa muita mulher indignada por ter pelos nessa área. Para o rosto, o ideal é fazer depilações com caráter quase definitivo com a Luz Intensa Pulsada ou o laser, uma vez que tirar o buço com cera quente pode provocar flacidez na região. A Luz Intensa Pulsada é mais leve e pede um maior número de sessões, já o laser é mais rápido e pede menos sessões. A quantidade de sessões varia muito e depende da quantidade de pelo e da resposta da pele de cada um.

8 – Preenchimento de sulcos e rugas

Existem substâncias que preenchem as rugas e deixam a pele com aspecto mais jovem, como acontece com o ácido hialurônico, que preenche a pele embaixo das rugas e vincos e nas áreas com perda de volume, sintomas que desaparecem imediatamente após o procedimento já que a substância vai ocupar o volume de colágeno e gordura perdidos. A duração vai de seis meses a um ano e a aplicação é feita no próprio consultório do dermatologista.

Fica a dica!

Os tratamentos são variados, mas vale lembrar que é necessário ter um cuidado básico: procurar um médico dermatologista especializado no tratamento que você procura. Tenha uma relação de confiança com seu médico e nada de optar pelo preço mais em conta em vez da segurança. Lembre-se de que seu rosto é seu cartão de visita!