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domingo, 27 de outubro de 2024

Não basta escovar os dentes: 7 hábitos que provocam mau hálito


O cuidado com os dentes deve ir muito além da higienização. Conheça 7 atitudes que trazem prejuízos para a saúde bucal

 

Está bastante enganado quem acredita que basta escovar os dentes e fazer o uso do fio dental para manter a saúde bucal em dia. Na verdade, é preciso muito mais do que isso, o que inclui abandonar alguns hábitos comuns, que podem parecer inofensivos.

 

A saúde bucal pode garantir um sorriso bonito, mas, além disso, ela está atrelada ao bem-estar de todo o organismo. Um exemplo é a ligação dos dentes com o coração. Segundo a cirurgiã-dentista Marcela O ́Neal, aproximadamente 36% das mortes ligadas aos problemas cardíacos tem início na saúde bucal. 

 

"Investir no cuidado da saúde bucal contribui com o diagnóstico e a prevenção de problemas como infarto, endocardite bacteriana e acidente vascular cerebral (AVC). Desses, mais de 40% dão os primeiros indícios através de sintomas na boca'', estima a especialista.

 

Por isso, é imprescindível manter uma boa rotina de cuidados com os dentes. O  cirurgião-dentista Anderson Brasil destaca sete hábitos que você deve abandonar. Confira:

 

1) Mastigar e morder objetos

Ter o hábito de mordiscar objetos como tampa de caneta, por exemplo, é bastante prejudicial para a saúde dos dentes. “O ato de mastigar apenas de um lado é algo que costuma ser involuntário, porém, devemos prestar atenção. A saúde bucal é colocada em risco levando a uma sobrecarga dos dentes, com maior risco de desgaste e dores musculares", afirma o especialista.

 

2) Escovar os dentes com muita força

Preste atenção quando for escovar os dentes, e tome cuidado para não aplicar muita força na escova. Isso porque, esse ato, de acordo com Anderson, "pode danificar a gengiva e os dentes, podendo desencadear sensibilidade e ferimentos".

 

3) Abrir garrafas e embalagens com os dentes

Nesse caso, o perigo é lesionar a mandíbula ou quebrar algum dente, adverte o cirurgião-dentista.

 

4) Palitar os dentes

"O uso de palitos pode lesionar a gengiva resultando em uma inflamação ou infecção, além de provocar uma retração gengival levando a uma sensibilidade na área", alerta o profissional.

 

5) Manter bebidas ácidas por muito tempo na boca

"Bebidas alcoólicas em excesso provocam ressecamento da mucosa bucal aumentando a suscetibilidade para o desenvolvimento de diversos problemas. Refrigerantes também podem levar a erosão do esmalte dos dentes", explica. Portanto, é recomendável diminuir o consumo desses produtos.

 

6) Fazer procedimentos estéticos de maneira inadequada

O especialista destaca que é importante saber que todo tratamento deve ser feito com cautela e com um profissional capacitado para tal procedimento.

 

7) Fumar

Cessar o tabagismo é fundamental, pois o cigarro "pode desencadear inflamações na gengiva, perda de dentes e até mesmo desenvolver câncer na boca", finaliza Anderson.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/nao-basta-escovar-os-dentes-7-habitos-que-provocam-mau-halito,6c7c3a0974673aeaa298a2f5848fc075llfvu3sh.html?utm_source=clipboard - Foto: Shutterstock


"E Jesus, respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane; Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos." Mateus 24:4

quarta-feira, 9 de outubro de 2024

Entenda a relação entre a saúde bucal e as doenças cardíacas


Bactérias da boca podem atingir o sangue e trazer prejuízos ao coração

 

A saúde bucal é fundamental para a manutenção da saúde geral. Isso porque a falta de cuidados com a boca implica em uma maior vulnerabilidade do organismo a outras doenças.  Além dos problemas locais como cáries, formação de placas e inflamações, a má higiene também pode ser um agravante para os indivíduos que apresentam algum tipo de cardiopatia.

 

De acordo com um levantamento do Instituto do Coração (Incor), cerca de 45% das doenças cardíacas e 36% das mortes por problemas do coração têm relação com questões dentárias. Portanto, uma rotina de cuidados inadequados com a saúde bucal pode comprometer a qualidade de vida e a saúde do coração. 

 

Dessa forma, as saúdes cardíaca e bucal se conectam a partir da disseminação de bactérias e outros germes. É por meio da boca que esses agentes atingem a corrente sanguínea e acessam outras partes do corpo. Quando as bactérias alcançam o coração, adere a áreas lesionadas e causam inflamações.

 

Esses casos podem resultar em doenças do coração como a endocardite infecciosa, uma infecção no revestimento interno do órgão. Além disso, problemas cardiovasculares como a aterosclerose e o AVE podem se ligar a inflamações decorrentes das bactérias bucais.

 

Essas bactérias também podem se fixar em áreas do coração que já apresentam lesões, se multiplicando. Assim, há o risco do comprometimento de importantes funções cardíacas, como o bombardeamento de sangue. Caso a infecção não receba tratamento, ela pode progredir e atingir outros órgãos como rins e pulmões.

 

Qual o público de risco?

O quadro infeccioso é raro em pessoas saudáveis. Entretanto, pacientes com problemas crônicos como gengivite ou doença periodontal têm maiores chances de desenvolver doenças cardíacas em decorrência da saúde bucal precária. Para quem não se consulta regularmente com um dentista, o diagnóstico e tratamento podem ser tardios, agravando a situação.

 

É importante ressaltar que mesmo que não haja nenhuma inflamação aparente na gengiva, a falta de higiene bucal e a acumulação de placa podem auxiliar no desenvolvimento de doenças periodontais. Isso porque a bactéria também pode passar para a corrente sanguínea e aumentar o nível de proteína C reativa, que indica as inflamações dos vasos sanguíneos.

 

Prevenção e cuidados com a saúde bucal

 

Segundo a cirurgiã-dentista Ianara Pinho, a saúde não deve se dividir em partes isoladas. “Há muito tempo, a gente já sabe que a saúde não pode ser compartimentalizada. Não dá para falar em saúde da boca, saúde do coração, dividindo em caixinhas. A saúde é integral, e há uma relação direta entre problemas bucais e problemas cardiovasculares”, explica.

 

Para evitar esses riscos, a especialista esclarece que o melhor caminho é a prevenção. Para isso, se aconselha a adoção de uma rotina saudável. Confira os principais abaixo.

 

 Mantenha bons hábitos: escovar os dentes corretamente e pelo menos duas vezes ao dia, usar o fio dental diariamente são medidas que auxiliam na manutenção da saúde bucal.

 

 Realize visitas regulares ao dentista: ainda que não apresente sintomas aparentes, a consulta de checagem é essencial para o diagnóstico precoce e tratamento correto

 

 “Esses cuidados são essenciais para prevenir problemas não só na boca, mas também para proteger a saúde do coração”, conclui a especialista.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/saude-bucal-doencas-cardiacas-entenda-relacao-entre-elas.phtml - By Livia Panassolo / Foto: Shutterstock


Por meio de Jesus, portanto, ofereçamos continuamente a Deus um sacrifício de louvor, que é fruto de lábios que confessam o seu nome.

Hebreus 13:15


quinta-feira, 26 de setembro de 2024

6 dicas para combater o mau hálito


Veja como alguns cuidados são importantes para manter a saúde da boca

 

Segundo estudos internacionais e dados da Associação Brasileira de Halitose, o mau hálito afeta cerca de 30% da população mundial. No entanto, esse indicador pode chegar a 45%, se forem consideradas também aqueles que não têm mau hálito, mas acreditam que o têm e necessitam de tratamento para essa insegurança.

 

Esse assunto, que infelizmente costuma ser tabu, é envolto por mitos, dúvidas e curiosidades que impedem a busca por ajuda. “Muitas pessoas sofrem quase obsessivamente por conta do cheiro na própria boca e isso prejudica a autoestima a ponto de causar isolamento social e afetar relacionamentos, até mesmo no trabalho”, explica o dentista Dr. Maurício Conceição.

 

Com mais de 30 anos de experiência nos tratamentos de hálito, boca seca e boca amarga, mestre em psicologia e autor do livro “Confie no seu hálito”, ele compartilha dicas práticas e confiáveis que contribuem com a identificação e solução desse problema. Confira!

 

1. Conheça os principais mitos

A primeira coisa a se fazer é esclarecer alguns mitos, como as crenças de que a halitose vem do estômago e de que as pessoas conseguem sentir o cheiro do próprio hálito. Primeiramente, fica claro que o problema não vem do estômago, pois, quando falamos e respiramos, o ar vem dos pulmões. Além disso, por conta do que se chama de fadiga olfatória, os seres humanos rapidamente se adaptam aos odores se eles forem constantes.

 

2. Entenda as causas mais comuns

Grande parte dos casos de halitose têm origem na própria boca e estão relacionados a saburra lingual (ou biofilme lingual), doenças periodontais (na gengiva) e aos cáseos amigdalianos. Ainda há causas indiretas, que podem incluir respiração bucal, ronco, muco na garganta e uso de produtos de higiene bucal contendo álcool ou lauril sulfato de sódio.

 

3. Identificando o mau hálito

O primeiro passo é ter uma pessoa de confiança, seja ela um amigo, familiar ou o próprio dentista, para realizar um teste chamado de organoléptico. Para fazer esse teste, é possível consultar o site www.testeoseuhalito.com.br , que reúne o passo a passo de como saber se você tem ou não mau hálito.

É normal que o hálito tenha cheiro, especialmente o hálito bucal , pois a boca é o segundo lugar no corpo humano com mais bactérias. O que não pode ocorrer é um odor ruim. Esse teste ajuda na construção de autoconfiança, além de ser uma ferramenta acessível para determinar a necessidade de tratamentos para a halitose.

 

4. Fuja das trends da internet

A maioria das dicas que “viralizam” na internet não têm base científica e podem até piorar a situação. Por exemplo, enxaguar a boca com vinagre ou bicarbonato de sódio pode causar irritações e danificar o esmalte dos dentes. Mascar chicletes sem açúcar, cravos e gengibre, apesar de proporcionar alívio temporário, não resolvem a origem do problema.

Outra prática que ganhou fama são os vídeos que ensinam como remover os cáseos amigdalianos, pequenas bolinhas com cheiro desagradável, que se formam nas amígdalas. Removê-lo sem ajuda profissional pode causar ferimentos, e o problema é que eles voltam a se formar.

 

5. Use produtos confiáveis

Para encontrar os produtos certos, procure por aqueles registrados na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e que tenham pesquisas que comprovam sua eficácia em relação ao mau hálito e aos cáseos amigdalianos, como enxaguantes bucais e produtos para a limpeza da língua.

 

6. Procure um especialista

Por trás das causas do mau odor bucal está a proliferação de bactérias que produzem o cheiro desagradável. Por isso, é indispensável identificar a fonte de tais bactérias, já que as doenças na gengiva, por exemplo, muitas vezes exigem cuidados especializados.

Além disso, a halitose também tem o potencial de causar imenso sofrimento emocional e psicológico, já que falar de perto e construir intimidade está diretamente atrelada à confiança no próprio hálito. Buscar um atendimento profissional qualificado, que possa orientar e assegurar o paciente também é o ideal nesses casos.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-09-23/6-dicas-para-combater-o-mau-halito.html - Por Misael Freitas - Imagem: Ground Picture | Shutterstock

 

"Cuidado com os falsos profetas. Eles vêm a vocês vestidos de peles de ovelhas, mas por dentro são lobos devoradores.” (Mateus 7:15)

sexta-feira, 2 de agosto de 2024

Está com bafo? Saiba quais são as causas do mau hálito


A halitose pode ter origens que vão além da má higiene bucal

 

Segundo a Associação Brasileira de Halitose (ABHA), mais de 50 milhões de brasileiros sofrem com mau hálito, nome popular da condição conhecida como halitose. Trata-se do odor desagradável e persistente no ar exalado pela boca.

 

Geralmente, sua origem está na própria boca, que possui uma flora bacteriana diversificada. Em outros casos, a halitose pode ter origens que vão além da má higiene bucal, como problemas no estômago, intestino, nos seios nasais e até na corrente sanguínea.

 

Causas

 

Otorrinolaringologia:

A halitose pode ser causada por infecções nas vias respiratórias, sinusite ou problemas nas amígdalas.

 

Gastroenterologia:

Problemas digestivos e metabólicos, como refluxo gastroesofágico, distúrbios digestivos ou doenças do fígado, podem causar halitose.

 

Endocrinologia:

Condições sistêmicas ou metabólicas, como diabetes, também podem contribuir para o mau hálito.

 

"A halitose, como é conhecida clinicamente, pode ser causada por diversos fatores, sejam bucais ou sistêmicos. A curto prazo, alimentos com cheiro forte ou picante, como alho ou peixes, e até bebidas como café e vinho tinto também podem contribuir para o problema", diz Cláudia Gobor, dentista especialista em halitose.

 

"No entanto, a principal causa do mau hálito é a má higiene bucal. Não escovar os dentes regularmente, não higienizar corretamente entre os dentes com o fio dental ou uma escova interdental pode levar à alteração do hálito - especialmente a falta de limpeza entre os dentes, que permite o acúmulo de restos de comida, estimulando a formação de bactérias e placas, resultando em um hálito desagradável", afirma a dentista.

 

Tratamento

Apesar de ser um problema comum, o mau hálito pode ser facilmente evitado com uma boa rotina de saúde bucal. É recomendado escovar a língua, pois ela pode abrigar bactérias que contribuem para o mau hálito.

 

Além disso, é importante buscar orientação de um profissional capacitado para diagnosticar e tratar corretamente esta alteração caso o problema persista, pois o mau hálito pode ser um sinal de problemas mais amplos, como doenças gengivais que, se não tratadas, podem levar também à perda dos dentes.

 

Algumas pessoas tentam disfarçar o mau hálito apenas usando mascaradores, como hortelã, cravo ou pastilhas, porém isso não resolve o problema. Mascar chiclete sem açúcar, por outro lado, pode ajudar, pois aumenta o fluxo de saliva, que auxilia na limpeza da boca e na eliminação dessas bactérias causadoras do mau hálito.

 

A halitose é uma condição multifatorial que pode requerer a consulta com diferentes especialistas para um diagnóstico e tratamento adequados. Para qualquer suspeita de halitose, é importante considerar as várias possíveis causas e procurar o profissional de saúde adequado.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/2024-08-02/esta-com-bafo--saiba-quais-sao-as-causas-do-mau-halito.html - shutterstock

 

“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. (João 8:33)

sábado, 6 de julho de 2024

Quais são as causas do mau hálito e como checar se você tem?


Hálito de Hidra

 

Na mitologia grega, a Hidra (um monstro de muitas cabeças) sofria de forte halitose - tão forte que o seu mau hálito era mortal para quem o sentisse. Felizmente, o nosso hálito matinal não é tão pungente assim, mesmo que algumas pessoas que comem alho e cebola possam até chegar a competir com a Hidra.

 

A halitose tem muitas causas, além da má higiene bucal. Ela pode indicar problemas no intestino, nos seios nasais e até na corrente sanguínea. De fato, amostras de hálito podem até ser examinadas para o diagnóstico formal de certas condições de saúde.

 

Uma condição que pode afetar o nosso hálito é o diabetes mellitus, um distúrbio no qual o açúcar (a glicose) não consegue ter acesso às células do corpo onde é necessário para fornecer energia. Com isso, o açúcar se acumula na corrente sanguínea.

 

Em alguns casos, como dosagem de insulina insuficiente ou infecções, a reação do corpo é decompor as gorduras em compostos denominados cetonas, para agir como forma rápida de combustível. Esta condição séria é denominada cetoacidose diabética. As cetonas têm um odor distinto. A acetona, que também é um ingrediente de alguns removedores de esmalte de unha, é uma dessas cetonas. Seu odor é de pear drops, um tipo de bala existente no Reino Unido (sua tradução literal é "gotas de pera").

 

Quando as cetonas se acumulam na corrente sanguínea, elas podem facilmente chegar ao hálito, gerando um odor de frutas.

 

Quais são as causas do mau hálito e como checar se você tem?

 

Efeitos das dietas sobre o hálito

Não é apenas o diabetes que pode acionar a produção de cetonas. Existem certas dietas que se baseiam na produção de cetonas pela decomposição de gorduras, para promover a perda de peso. São as chamadas dietas cetogênicas. Estes métodos, como a dieta Atkins, forçam o corpo a converter gordura em energia, restringindo os carboidratos.

 

Outras dietas baseadas nos mesmos princípios incluem a dieta do jejum intermitente 5:2. Nela, as pessoas restringem a ingestão de alimentos dois dias por semana, para reduzir significativamente o consumo de calorias e fazer o corpo produzir cetonas.

Estas dietas podem ajudar na perda de peso, mas seus efeitos colaterais podem ser preocupantes.

Um dos efeitos mais conhecidos é o mau hálito, embora também haja relatos isolados de "cetovirilhas" - alguns seguidores das dietas cetogênicas se queixam de forte odor genital.

 

Quais são as causas do mau hálito e como checar se você tem?

 

O hálito e as bactérias

Outra causa do mau hálito é o supercrescimento das bactérias produtoras do mau hálito.

Existem muitos cantos e fendas na boca onde as bactérias podem se esconder, crescer e se deteriorar, especialmente nas áreas difíceis de limpar entre os dentes e em volta da gengiva e da língua. Também há os locais de difícil acesso, como a parte de trás da boca e a garganta.

A garganta age como passagem para os alimentos sólidos, líquidos e o ar. E alguns pacientes podem desenvolver uma condição conhecida como divertículo de Zenker. Trata-se da formação de um bolso na parte de trás da faringe (que é o nome médico da garganta). Nele, os alimentos sólidos e líquidos podem se acumular, fermentar e gerar hálito pungente.

As bactérias também podem causar infecções na boca, como amigdalite e abscessos dentários. Nelas, os tecidos ficam inflamados ou desenvolvem purulência (formação de pus). O pus é um conjunto de diferentes células mortas, incluindo bactérias, e também pode gerar odor pútrido.

Além disso, a sinusite - uma infecção das cavidades cheias de ar do crânio - pode derramar secreções infectadas com mau cheiro na garganta, gerando mau hálito.

 

Quais são as causas do mau hálito e como checar se você tem?

 

Como examinar seu hálito

Os médicos podem examinar o hálito em busca de bactérias para diagnosticar condições de saúde.

A bactéria Helicobacter pylori, por exemplo, pode irritar o intestino e gerar o desenvolvimento de úlceras potencialmente perigosas, transformando o composto ureia em dióxido de carbono.

O exame para determinar a presença de H. pylori é um exame de diagnóstico pelo hálito, realizado antes e depois da administração de ureia ao paciente. Se o paciente exalar níveis mais altos de dióxido de carbono depois de receber ureia, o resultado do exame é positivo.

O hálito também pode ser examinado para determinar o supercrescimento bacteriano no intestino delgado (SBID). Seus sintomas podem incluir inchaços e dores abdominais. O SBID produz gases como hidrogênio e metano, que também podem ser detectados por um exame do hálito.

Se você estiver sofrendo de mau hálito e não tiver nenhum problema médico, você mesmo pode examinar seu hálito. O método é antigo e consiste em lamber a parte de trás do pulso, deixar secar e cheirar em seguida. Você pode fazer o mesmo com um raspador de língua, fio dental ou uma amostra de hálito exalado em uma das mãos em forma de concha.

 

Muitas vezes, nós nos acostumamos com o odor do nosso próprio hálito. Podemos notar apenas quando ele fica muito ruim ou quando há outros sintomas, como boca amarga. Ou quando alguém tem coragem de, finalmente, dizer que você sofre de mau hálito.

 

Quais são as causas do mau hálito e como checar se você tem?

 

Como lidar com o mau hálito?

Suponha que alguém tenha dado a você esta notícia - o que fazer, agora?

Algumas medidas simples podem funcionar bem, como a ingestão regular de líquidos, já que a boca seca pode gerar mau hálito. Por isso, assegure-se de beber água em quantidade suficiente e de manter boa higiene oral.

Para isso, escove os dentes e a língua, passe fio dental entre os dentes para eliminar eventuais colônias de bactérias e visite seu dentista regularmente.

Os enxaguantes bucais podem ser eficazes como solução temporária, mas há evidências de que a alimentação rica em verduras pode ser ainda melhor para combater o mau hálito. E fumar é outra possível causa subjacente de halitose. Por isso, se você quiser ter hálito mais fresco, aqui está mais uma boa razão para abandonar o cigarro.

 

Dan Baumgardt é professor da Universidade de Bristol (Reino Unido).

 

Este artigo foi publicado originalmente no site de notícias acadêmicas The Conversation, no qual poderá ser lida a versão original em inglês.

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=quais-causas-mau-halito-como-checar-se-voce-tem&id=16580&nl=nlds#google_vignette - Dan Baumgardt Role - The Conversation - Imagem: Natalia Ovcharenko/Pixabay


O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; Eu (Jesus) vim para que tenham vida, e a tenham com abundância." (João 10:10)


quinta-feira, 13 de junho de 2024

7 cuidados para manter o sorriso bonito e saudável


Dentista explica como alguns hábitos são importantes para prevenir problemas nos dentes

 

O cuidado com a saúde bucal vai muito além de apenas escovar os dentes. Apesar deste ser um passo importante na rotina de higiene pessoal, outros hábitos podem ser adotados – ou evitados – por quem deseja manter os dentes bonitos e saudáveis. Por isso, a cirurgiã-dentista Kátia Blume lista 7 cuidados diários que auxiliam na manutenção do sorriso. Confira!

 

1. Escove os dentes após as refeições

Segundo a especialista, escovar os dentes após as refeições é o cuidado mais básico da higiene bucal, pois é “por meio da escovação que eliminamos os resíduos dos alimentos”. Para uma escovação adequada, ela recomenda a utilização de uma escova de cerdas macias e a realização de movimentos suaves. Além disso, também é preciso escovar a língua e os espaços entre os dentes.

 

2. Utilize fio dental diariamente

O uso do fio dental também deve ser incluído na rotina, pois auxilia na remoção dos resíduos de alimentos que a escova não alcança. “Esse hábito é complementar à escovação e previne cáries e doenças gengivais. Para uma utilização correta, deslize o fio suavemente entre os dentes, fazendo movimentos de vaivém”, explica a cirurgiã-dentista.

 

3. Mantenha uma alimentação balanceada

Ter uma dieta equilibrada beneficia não só o corpo, mas também a saúde bucal. A recomendação é optar por alimentos ricos em cálcio, como leite, que fortalecem os dentes, e evitar o consumo excessivo de itens com açúcares e alimentos ácidos, pois eles podem causar danos ao esmalte do dente.

 

4. Hidrate o corpo

Manter-se hidratado ao longo do dia também é outra dica de cuidado importante para deixar o sorriso em dia. Isso porque o hábito de beber água regularmente estimula a produção de saliva, que desempenha um papel fundamental na proteção e saúde dos dentes. “A saliva é um tipo de fluido que contribui com a limpeza dos dentes e ajuda na prevenção do mau hálito e de cáries, por exemplo”, explica Kátia Blume.

 

5. Não utilize os dentes incorretamente

Roer unhas, morder objetos duros ou usar os dentes como ferramentas, para abrir objetos como garrafas, são hábitos que podem colocar o sorriso em perigo e devem ser evitados no dia a dia, pois aumentam o risco de desgaste ou, até mesmo, de fraturas nos dentes, segundo a especialista.

 

6. Invista em um enxaguante bucal de qualidade

Enxaguantes bucais podem complementar a higiene dos dentes, mas é importante usar produtos adequados e seguir as orientações do dentista. “Evite, por exemplo, enxaguantes com álcool, que podem ressecar a boca, e opte por soluções com flúor para fortalecer o esmalte dos dentes”, recomenda a profissional.

 

7. Visite o dentista regularmente

Para garantir a manutenção e saúde do sorriso é indispensável consultar periodicamente o dentista a cada seis meses, pois ele é o profissional capaz de detectar e prevenir problemas bucais de forma precoce. Além disso, o dentista realizará uma limpeza profissional nos dentes e poderá passar orientações sobre cuidados específicos. “Seguir esses hábitos simples pode fazer uma grande diferença na saúde e na beleza do seu sorriso”, finaliza Kátia Blume.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-06-11/7-cuidados-para-manter-o-sorriso-bonito-e-saudavel.html - Por Vitória Soares - Imagem: Pixel-Shot | Shutterstock

 

O Senhor guardará a tua entrada e a tua saída, desde agora e para sempre.

Salmo 121:7-8

segunda-feira, 25 de março de 2024

Veja hábitos que beneficiam e prejudicam a saúde da boca


Cirurgião-dentista ensina cuidados importantes para evitar doenças bucais

 

Boa parte das doenças que enfrentamos ao longo da vida estão relacionadas ao estilo de vida, hábitos e até mesmo hereditariedade. Todavia, é possível amenizar os efeitos de diversos problemas de saúde na cadeira do dentista.

 

Isso porque negligenciar a saúde e a higienização da boca não resulta apenas em problemas de halitose, sensibilidade e perda de paladar, mas a proliferação de fungos e bactérias na boca, gengiva e língua que pode chegar a atingir outros órgãos. “Existem bactérias que fazem parte do nosso organismo e são benéficas, mas o aumento exagerado delas pode ser extremamente prejudicial para todo o corpo”, alerta o cirurgião-dentista Dr. Victor Nastri.

 

E para manter a saúde bucal em dia, a adoção de hábitos simples e rotineiros fazem toda a diferença. Para o cirurgião-dentista e especialista em estética, roer unha, usar palito de madeira, abrir embalagens com a boca e não escovar a língua são os piores hábitos que as pessoas têm e que se somados com a falta de conhecimento podem contribuir significativamente para outras patologias.

 

Importância da higienização da língua

Muitas pessoas deixam de escovar a língua ou fazem uma limpeza superficial. Contudo, a língua funciona como uma espécie de tapete, acumulando resíduos e levando tudo para dentro do corpo. “Ou seja, a limpeza da língua é tão importante quanto a escovação dos dentes. É na língua que ficam acumulados restos de comida, placa bacteriana e células descamadas; e ao deixar de higienizar essa região, forma-se uma saburra lingual, que é aquela camada esbranquiçada que além de gerar mau hálito, reúne fungos e bactérias que vão sendo deglutidas ao longo do dia”, alerta.

 

Desta maneira, a orientação do Dr. Victor Nastri com a higiene da boca envolve a escovação completa da língua com a própria escova ou com raspadores linguais e, em seguida, o uso de enxaguantes bucais para finalizar o processo.

 

Cuidados com a escova de dentes

Agora, falando exclusivamente das escovas de dentes, o alerta fica para o prazo de validade e o local de armazenamento. “A escova nunca pode perder o formato das cerdas e, quando isso começa a acontecer, é preciso trocá-la”, recomenda o Dr. Victor Nastri.

 

Segundo ele, uma boa escova de dentes dura em média três meses. “Após esse período, é preciso substituí-la por outra. Mas caso a sua escova comece a perder o formato muito antes, é preciso rever a sua escovação. Às vezes, você está colocando muita força onde é preciso ter cuidado”, pontua.

 

O Dr. Victor Nastri também revela que a escova nunca deve ficar em contato direto com outras escovas. “Quando uma encosta na outra, há uma troca de fluido, o que também contribui para a proliferação de bactérias que posteriormente irão parar dentro da sua boca”, explica. 

 

Hábitos que prejudicam a saúde bucal

Por fim, o alerta fica para aqueles que têm o hábito de roer as unhas, palitar os dentes ou abrir embalagens com a boca. Nestes casos, além do problema estético, porque estas ações podem fraturar os dentes e criar micro lascas neles, também envolve a manutenção da saúde bucal.

 

“Roer as unhas e usar os dentes para abrir embalagens, desde as mais simples até as mais complexas, são hábitos que devem ser abolidos do nosso dia a dia. Os dentes não foram feitos para isso, e essa sobrecarga gera um estresse na estrutura [dos dentes], aumentando o risco de fraturas”, justifica o profissional.

 

O uso de palitos de dentes em substituição ao fio dental, por exemplo, é extremamente perigoso. Com a incidência do uso desse objeto duro e pontiagudo na gengiva é possível lesionar essa região e agredir o dente, além de criar espaço entre eles, contribuindo para o acúmulo de alimentos. “Se você não conseguir escovar os dentes, ao invés de recorrer ao palito, a dica é usar e abusar de alimentos fibrosos, como maçã, cenoura, coco e castanhas”, indica o Dr. Victor Nastri.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-03-25/veja-habitos-que-beneficiam-e-prejudicam-a-saude-da-boca.html - Por Luana Farias - Imagem: hedgehog94 | Shutterstock


"Quem, pois, me confessar diante dos homens, eu também o confessarei diante do meu Pai que está nos céus. Mas aquele que me negar diante dos homens, eu também o negarei diante do meu Pai que está nos céus.” (MT: 10,32,33)


quinta-feira, 21 de março de 2024

Cuidar dos dentes é importante para prevenir doenças


Dentista explica como a má higiene oral pode contribuir para o aparecimento de problemas cardíacos

 

O Dia Mundial da Saúde Bucal é celebrado em 20 de março e visa conscientizar a população sobre a importância dos cuidados com a higiene oral. Segundo informações do Ministério da Saúde, aproximadamente 60% da população brasileira enfrenta dificuldades de acesso a serviços odontológicos de qualidade.

 

Essa realidade torna a data ainda mais relevante, pois a falta de cuidados com a higiene oral não só pode resultar em cáries, doenças periodontais e perda dentária precoce, mas também pode servir como uma porta de entrada para outras doenças.

 

“A acumulação de placa bacteriana pode levar à inflamação das gengivas que, por sua vez, pode facilitar a entrada de bactérias na corrente sanguínea, contribuindo para a inflamação sistêmica associada às doenças cardíacas”, explica a Dra. Rosemary Carvalho, coordenadora do curso de Odontologia da Faculdade Anhanguera.

 

Doenças que podem ser causadas pela má higiene oral

Neste cenário, em que as pessoas muitas vezes deixam de lado o cuidado com a saúde bucal , o que muitas não imaginam é que diversas doenças podem estar correlacionadas com a má higiene oral, entre elas, a doença do coração. “Sinais de alerta incluem gengivas inflamadas, mau hálito persistente, dor de dente e histórico familiar de doenças cardíacas e problemas dentários”, alerta a dentista.

 

Além da doença cardíaca, a dentista destaca que a falta de cuidados com a saúde bucal pode levar à doença periodontal, à diabetes descontrolada, à pneumonia, a doenças respiratórias e a complicações durante a gravidez, como parto prematuro e baixo peso ao nascer. Ainda, pode agravar condições como doença renal crônica.

 

Cuidados importantes com a higiene bucal

 

Manter uma boa saúde bucal é essencial para prevenir uma série de doenças. Para isso, conforme a Dra. Rosemary Carvalho, é fundamental adotar uma rotina de cuidados diários que inclua:

 

Escovação regular dos dentes;

Uso de fio dental diariamente;

Uso de enxaguante bucal sem álcool;

Visitas periódicas ao dentista.

 

“Evitar o tabaco, seguir uma alimentação saudável e substituir a escova de dentes regularmente também são medidas importantes para reduzir significativamente o risco de desenvolver doenças bucais e promover uma melhor saúde geral”, finaliza a dentista.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-03-20/cuidar-dos-dentes-e-importante-para-prevenir-doencas.html - Por Bianca Lodi - Imagem: Oksana Kuzmina | Shutterstock


Tudo o que fizerem, seja em palavra seja em ação, façam-no em nome do Senhor Jesus, dando por meio dele graças a Deus Pai.

Colossenses 3:17


domingo, 12 de novembro de 2023

7 Hábitos que prejudicam os dentes; além da falta de higiene


Não é apenas a displicência no cuidado com a limpeza que pode provocar danos à saúde bucal

 

Saber quais são os hábitos que prejudicam os dentes é importante. Afinal, eles costumam funcionar como uma espécie de cartão de visitas do corpo. Já que um sorriso bonito tem capacidade de transmitir boas impressões e deixar a nossa autoconfiança nos patamares mais altos. Da mesma forma que uma saúde bucal ruim tem o poder de deixar-nos mais retraídos e tímidos.

 

Além disso, os dentes desempenham um papel fundamental para o bom funcionamento do organismo. É através deles que conseguimos triturar os alimentos e iniciar o processo de digestão – fundamental para o conceito básico da vida.

 

Por todos esses motivos, podemos afirmar que é de domínio público a importância de manter uma boa higiene bucal e cuidar diariamente de todos os dentes. Escovar, usar fio dental e realizar consultas periódicas com um dentista é o básico, que todas as pessoas deveriam fazer.

 

Hábitos que prejudicam os dentes

No entanto, além de todos esses cuidados, também existem algumas atitudes nocivas para os dentes e que, muitas vezes, passam desapercebidas durante o dia a dia. Por esse motivo, o cirurgião-dentista Anderson Brasil separou sete atitudes que prejudicam a saúde bucal. Confira:

 

1) Mastigar e morder objetos, como tampa de caneta, por exemplo

“O ato de mastigar apenas de um lado é algo que costuma ser involuntário, porém, devemos prestar atenção. A saúde bucal é colocada em risco levando a uma sobrecarga dos dentes, com maior risco de desgaste e dores musculares”, diz o especialista.

 

2) Escovar os dentes com muita força

Esse ato, de acordo com Anderson, “pode danificar a gengiva e os dentes, podendo desencadear sensibilidade e ferimentos”.

 

3) Abrir garrafas e embalagens com os dentes

Nesse caso, o perigo é lesionar a mandíbula ou quebrar algum dente.

 

4) Palitar os dentes

“O uso de palitos pode lesionar a gengiva resultando em uma inflamação ou infecção, além de provocar uma retração gengival levando a uma sensibilidade na área”, alerta o dentista.

 

5) Manter bebidas ácidas por muito tempo na boca

“Bebidas alcoólicas em excesso provocam ressecamento da mucosa bucal aumentando a suscetibilidade para o desenvolvimento de diversos problemas. Refrigerantes também podem levar a erosão do esmalte dos dentes”, explica.

 

6) Fazer procedimentos estéticos de maneira inadequada

É importante saber que todo tratamento deve ser feito com cautela e com um profissional capacitado para tal procedimento.

 

7) Fumar

O cigarro “pode desencadear inflamações na gengiva, perda de dentes e até mesmo desenvolver câncer na boca”, finaliza Anderson.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/7-habitos-que-prejudicam-os-dentes-alem-da-falta-de-higiene.phtml - Foto: Shutterstock  - Anderson Brasil, cirurgião dentista da Orthopride de Caraguatatuba.


Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação. 2 Timóteo 1:7


quarta-feira, 25 de outubro de 2023

Saúde bucal: veja as doenças bucais mais comuns e como evitá-las


Dentista alerta para uma negligência padrão do brasileiro em relação à saúde bucal, o que pode levar a uma série de problemas orais

 

Hoje é o Dia Nacional da Saúde Bucal (25/10), data criada com o objetivo de chamar a atenção para a importância da saúde oral, e principalmente para a prevenção de seus principais problemas.

 

A boca desempenha importantes funções que repercutem na saúde do organismo como um todo. Isso porque, além de exercer papel fundamental na fala, na mastigação e na respiração, a boca é a maior cavidade do corpo a ter contato direto com o meio ambiente, sendo a porta de entrada para bactérias e outros microrganismos prejudiciais à saúde.

 

Portanto, uma boa higiene bucal diminui o risco de desenvolvimento de problemas bucais e dentários. Além disso, é importante ressaltar que doenças da boca têm relação direta com o fumo, o consumo de álcool e a má alimentação.

 

De acordo com o Ministério da Saúde, os problemas mais comuns da saúde bucal são:

Cárie;

Lesões bucais e aftas;

Mau hálito;

Gengivite;

Placa bacteriana;

Tártaro.

 

Descuido com a saúde bucal

Todos eles são consequência de negligenciar a saúde bucal. Uma pesquisa realizada em 2020 pelo IBGE mostrou que 53% da população brasileira utiliza o fio dental, escova e creme dental; e 89% realizam higienização menos de duas vezes ao dia.

 

“Consequentemente temos 34 milhões de brasileiros, com mais de 18 anos, que perderam 13 dentes ou mais, e 14 milhões de pessoas perderam todos os dentes. Esses dados são alarmantes”, destaca a Dra. Anna Karolina Ximenes, dentista da IGM Odontopediatria.

 

De acordo com ela, são erros muito comuns os cometidos pelos brasileiros em relação à saúde bucal:

Má higiene bucal;

Alimentação desequilibrada;

Falta de visitas regulares ao dentista;

Uso de tabaco e álcool em excesso.

 

Os primeiros sinais de alerta

Anna lembra que uma saúde bucal deficiente afeta diretamente a qualidade de vida das pessoas. “Se você está convivendo com dores de dente ou sangramento gengival, são esses os primeiros sinais da doença cárie e periodontal, que são doenças de danos progressivos e a falta de um tratamento adequado pode levar a perda dos dentes”, alerta.

 

Ela reforça que negligenciar esses sinais iniciais leva a progressão da doença. “Um problema não tratado tende a piorar e se tornar mais grave ao longo do tempo. Uma dor de dente por cárie pode evoluir para um abscesso dental, ou seja uma infecção grave. Da mesma forma que uma periodontite evolui para mobilidade dental, consequentemente perda das forças mastigatórias e, inclusive nos casos graves, as perdas dentais”, adverte a profissional.

 

Como preservar a saúde bucal

A dentista ressalta que a prevenção é o melhor caminho para reduzir a prevalência de problemas dentários. “Visitas regulares ao dentista, de 6 em 6 meses, permitem a detecção precoce de problemas e o tratamento nos estágios iniciais. Mas, além disso permitem a manutenção de uma saúde bucal com ausência de problemas, que é com certeza, o que todo mundo deseja”, afirma.

 

Anna também lembra que a conscientização sobre a prevenção na saúde bucal é fundamental! “Devemos promover programas educacionais que enfatizem a importância da higiene bucal, de uma alimentação saudável e a necessidade de visitas regulares ao dentista”, enfatiza.

 

Além disso, a profissional destaca a importância de políticas públicas que facilitem o acesso aos serviços de saúde bucal e programas preventivos nas escolas de educação infantil e ensino fundamental. “Nós dentistas e os profissionais da saúde bucal desejamos que o brasileiro sorria com saúde e segurança”, conclui.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/saude-bucal-veja-as-doencas-bucais-mais-comuns-e-como-evita-las.phtml - By Milena Vogado - Foto: Shutterstock


Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em ti; porque ele confia em ti. Mateus 11:28-29


quinta-feira, 31 de agosto de 2023

Por que os dentes ficam amarelos?


Vários fatores influenciam neste processo, desde idade a questões de hábitos e alimentação

 

Dentes brancos atualmente virou um objeto de desejo de muitas pessoas. No entanto, ao longo do tempo e com o avanço da idade, é comum que os dentes percam sua tonalidade branca e adquiram uma coloração amarelada. Esse fenômeno pode ser atribuído a uma combinação de fatores.

 

Muitas das causas para o amarelamento dos dentes estão relacionadas à própria estrutura dental e aos processos biológicos naturais. À medida que envelhecemos, a dentina (a camada interna dos dentes) tende a se tornar mais espessa e amarela. Além disso, a camada de esmalte que cobre os dentes pode se desgastar com o tempo, permitindo que a coloração natural da dentina se torne mais visível.

 

Temos também as causas que estão associadas aos hábitos e comportamentos que podem manchar a superfície dos dentes.

 

Consumo regular de alimentos e bebidas pigmentados, como café, chá, vinho tinto e alimentos ricos em corantes, contribuem para o amarelamento. O cigarro também é um fator significativo, já que os componentes presentes nos produtos de tabaco podem aderir aos dentes e causar manchas.

 

Existem também outras causas que podem desencadear essa situação, como por exemplo a demora ou insucesso no tratamento de canal ou dentes com necrose da polpa, que acabam também por ficar acinzentados ou amarelados com o decorrer do tempo.

 

A ingestão de tetraciclina durante a formação dentária pode levar também ao escurecimento dental. Isso acontece devido a afinidade que este antibiótico tem ao cálcio dos dentes e ossos durante sua mineralização. O grau de escurecimento varia conforme a dose e o tempo de ingestão do medicamento.

 

Também pessoas com mordida errada ou bruxismo tendem a ter dentes mais escuros pelo trauma gerado ao dente.

 

A prevenção do amarelamento dos dentes começa com a adoção de bons hábitos de higiene bucal. Escovar os dentes regularmente, pelo menos duas vezes ao dia, e usar fio dental diariamente ajuda a remover partículas de alimentos e placa bacteriana que podem contribuir para o escurecimento. Além disso, evitar o consumo excessivo de alimentos e bebidas que mancham e reduzir ou parar o tabagismo também são medidas preventivas eficazes.

 

Tratamentos

Existem várias opções disponíveis para tratar o amarelamento dos dentes e restaurar a aparência branca e brilhante. O clareamento dental é uma abordagem comum, que pode ser realizada em consultório odontológico ou usando kits caseiros supervisionados por um dentista. O clareamento envolve a aplicação de agentes químicos, como peróxido de hidrogênio, para remover manchas e descolorações.

 

Em casos de descoloração mais intensa e persistente, tratamentos como lentes de contato dentais e facetas de porcelana podem ser considerados. Esses procedimentos envolvem a aplicação de camadas finas de material sobre a superfície dos dentes para melhorar sua cor e forma.

 

O mais importante é consultar um dentista para avaliar qual abordagem é mais adequada para cada situação individual.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/colunas/bruno-puglisi-odontologia/2023-08-29/dentes-amarelos-causas.html - Por Bruno Puglisi


Cure-me, Senhor, e serei curado; salve-me e serei salvo, pois você é aquele que eu louvo. (Jeremias 17:14)