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quarta-feira, 6 de novembro de 2024

Novembro Azul: o que é, importância, cuidados e prevenção


Câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens no Brasil (atrás apenas do câncer de pele)

 

O 11º mês do ano é marcado pela campanha Novembro Azul. A ação, encabeçada pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), do Ministério da Saúde, e apoiada por diferentes instituições e ONGs brasileiras, tem como objetivo alertar a população sobre a importância dos cuidados com a saúde masculina, especialmente no que diz respeito ao câncer de próstata.

 

No Brasil, o câncer de próstata é o segundo tipo mais comum entre os homens, ficando atrás apenas do câncer de pele não melanoma. 75% dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos, e por aqui, o número de casos cresce a cada a cada ano.

 

Pensando nisso, separamos algumas informações importantes que você precisa saber sobre a condição:

 

O QUE É?

“A próstata é uma glândula do homem, localizada abaixo da bexiga, em frente à porção final do intestino (o reto) e que envolve o canal por onde passa a urina (a uretra). A doença acontece quando as células dessa glândula se multiplicam de forma desordenada e descontrolada, causando tumores, algumas vezes malignos”, explica a Dra. Pamela Carvalho Muniz, oncologista da Oncoclínicas São Paulo.

 

CAUSAS

Há fatores que podem aumentar o risco do câncer de próstata, entre eles a idade. “Sabemos que a chance de ter a doença aumenta com o envelhecimento do indivíduo, sendo uma doença muito mais frequente após os 60 anos”, diz a oncologista.

A obesidade e o histórico familiar da doença também são aspectos que podem aumentar as chances de surgimento do problema.

 

SINTOMAS

De forma geral, o câncer de próstata pode ser uma doença silenciosa, ou seja, pode não apresentar nenhum sintoma.

No entanto, de acordo com a oncologista, com o avanço da doença, podem surgir alguns sintomas, como dificuldade, dor ou ardência para urinar, sangue na urina e sensação de não esvaziamento completo da bexiga.

Em fases ainda mais avançadas, o pacienta também pode sofrer com emagrecimento e dores na coluna, por exemplo.

 

DIAGNÓSTICO

Para fazer o diagnóstico do câncer de próstata, alguns exames são indicados, como o PSA (exame de sangue que quantificar o antígeno prostático específico) e o toque retal, segundo a Dra. Pamela.

Ao serem observadas alterações nesses exames e nos de imagem (ultrassom, tomografia e ressonância magnética), existe a necessidade de realizar uma biópsia.

“A biópsia é o procedimento que, de fato, vai confirmar o diagnóstico da neoplasia. Nesse procedimento, ocorre a retirada de fragmentos pequenos da próstata, que serão analisados no laboratório para confirmação da doença”, explica a médica.

 

TRATAMENTO

“O tratamento depende diretamente da extensão da doença. No caso de estar localizada, podemos lançar mão da cirurgia, radioterapia combinada ou não à hormonioterapia. Já nos casos mais avançados pode-se ainda indicar quimioterapia, fármacos nucleares, novos agentes hormonais na forma de comprimidos. Todas essas possibilidades de tratamento hoje disponíveis dependem de avaliação médica criteriosa e multidisciplinar”, diz a oncologista Pamela Carvalho Muniz.

 

O PAPEL DA ATIVIDADE FÍSICA

A prática regular de atividade física é fundamental para reduzir o risco de desenvolvimento da doença, assim como pode ajudar os pacientes que foram diagnosticados com o problema e estão em tratamento.

“Não podemos afirmar que a prática de exercícios físicos irá impedir 100% o desenvolvimento do câncer de próstata, afinal, existe a predisposição genética. Mas, a literatura científica nos mostra que os exercícios físicos contribuem para uma melhora geral do quadro de saúde e redução do risco de desenvolvimento de tumor, especialmente em relação a pessoas com comportamento sedentário”, diz o mestre em fisiologia do exercício e diretor técnico das academias Bodytech, Eduardo Netto.

“Cada vez mais, faz parte da rotina do oncologista incluir a orientação da prática de atividade física como parte da prevenção de muitos tipos de câncer, entre eles o câncer de próstata, mama, intestino e endométrio, por exemplo”, completa a Dra. Pamela.

 

Além de melhorar a força muscular e prevenir a perda da massa óssea, a prática de atividade física por pelo menos 15 minutos diariamente pode melhorar o cansaço, a fadiga e a capacidade cardiorrespiratória.

“De acordo com as Diretrizes da American Cancer Society, realizar mais atividade física é um comportamento associado à redução do risco de desenvolvimento de vários tipos da doença, incluindo câncer de mama, próstata, cólon e endométrio”, enfatiza o profissional de educação física Eduardo Netto.

Para os pacientes que já são diagnosticados com câncer, o exercício físico ajuda a lidar com os efeitos colaterais dos tratamentos (quimioterapia, hormonioterapia) e promove melhores taxas de sobrevida.

“A prática de exercício demonstrou ser eficaz para neutralizar sequelas do tratamento, bem como melhorar a saúde mental e a qualidade de vida”, pontua Eduardo.

“É importante lembrar que a orientação e a escolha da melhora atividade física para cada paciente deve ser discutida em consulta médica e personalizada para cada paciente de acordo com a extensão da doença e condição clínica atual”, alerta a oncologista.

O risco de surgimento de câncer também pode ser reduzido ao adotar um estilo de vida saudável, ou seja, controlando o peso, reduzindo o consumo de bebidas alcóolicas e se alimentando de uma forma mais equilibrada.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/boa-forma/2024-11-01/novembro-azul--o-que-e--importancia--cuidados-e-prevencao.html - Amanda Panteri


No entanto, vou trazer saúde e cura para ele; vou curar meu povo e deixá-los desfrutar de paz e segurança abundantes. (Jeremias 33: 6)


segunda-feira, 21 de outubro de 2024

Veja os sintomas do AVC e as formas de prevenção


Alguns cuidados são importantes para ajudar a evitar o acidente vascular cerebral

 

O Acidente Vascular Cerebral (AVC) ocorre quando há uma interrupção ou redução do fluxo sanguíneo para o cérebro, privando as células de oxigênio e nutrientes essenciais transportados pelo sangue. Conforme a Organização Mundial do AVC, uma em cada quatro pessoas com mais de 35 anos sofrerá um acidente vascular cerebral em algum momento da vida, e 90% dos casos poderiam ser prevenidos com cuidados básicos.

 

O AVC pode ser classificado em:

Isquêmico: ocorre quando há um entupimento causado por trombose ou embolia.

Hemorrágico: ocorre quando um vaso sanguíneo se rompe, provocando sangramento no cérebro.

 

Sintomas do AVC

O acidente vascular cerebral apresenta sintomas, como:

 

Fraqueza ou dormência súbita no rosto, braço ou perna, especialmente de um lado do corpo;

Dificuldade repentina para falar ou compreender;

Visão turva ou perda de visão em um ou ambos os olhos;

Dor de cabeça intensa e inesperada, sem causa aparente;

Dificuldade súbita para andar, tontura, ou perda de equilíbrio e coordenação.

 

Fatores de risco para o AVC

O acidente vascular cerebral pode apresentar alguns fatores de risco, tais como:

 

Hipertensão arterial;

Diabetes;

Colesterol alto;

Tabagismo;

Obesidade.

 

Tratamento contra o AVC

O tratamento do acidente vascular cerebral depende do tipo e da gravidade do caso, bem como da rapidez no atendimento médico. Nos casos de AVC isquêmico, em que ocorre obstrução dos vasos sanguíneos, o objetivo é restaurar o fluxo sanguíneo para o cérebro. Isso pode ser feito por meio de medicamentos trombolíticos, que dissolvem o coágulo, ou por procedimentos de trombectomia mecânica, em que o coágulo é removido por cateterismo. Já o AVC hemorrágico, causado por ruptura de vasos, pode exigir intervenções cirúrgicas para controlar o sangramento e reduzir a pressão intracraniana.

 

Recuperação do AVC

Segundo o cardiologista Dr. Roberto Yano, a recuperação de um AVC pode ser demorada e, em alguns casos, o paciente pode apresentar sequelas. “A recuperação de um AVC varia em cada caso, mas pode levar tempo e precisar de alguns tipos de terapia, como fisioterapia e fonoaudiologia, e acompanhamento com um cardiologista”.

Ele ressalta ainda que alguns pacientes podem enfrentar limitações permanentes. “Podem ocorrer sequelas, como dificuldades motoras ou de comunicação”, alerta.

 

Prevenindo o AVC

De acordo com o Dr. Roberto Yano, o AVC pode s e r prevenido com a adoção de hábitos saudáveis no dia a dia. “A melhor forma de prevenir o AVC é incluir alguns cuidados no seu dia a dia quanto mais cedo for possível, ou seja, ter uma alimentação equilibrada com menos sal e gordura, ajudando a manter a pressão arterial e o colesterol em níveis saudáveis, praticar exercícios físicos regularmente, evite o álcool e parar de fumar”, explica.

O especialista alerta ainda para a importância de monitorar condições que aumentam o risco de AVC. “Também é importante acompanhar problemas de saúde, como diabetes e hipertensão, que podem aumentar o risco de AVC; e se tiver histórico de doenças cardíacas na família, realizar check-ups anuais”, alerta.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-10-21/veja-os-sintomas-do-avc-e-as-formas-de-prevencao.html - Por Tayanne Silva - Imagem: Peakstock | Shutterstock


Nós amamos porque ele nos amou primeiro.

1 João 4:19


quinta-feira, 26 de setembro de 2024

6 dicas para combater o mau hálito


Veja como alguns cuidados são importantes para manter a saúde da boca

 

Segundo estudos internacionais e dados da Associação Brasileira de Halitose, o mau hálito afeta cerca de 30% da população mundial. No entanto, esse indicador pode chegar a 45%, se forem consideradas também aqueles que não têm mau hálito, mas acreditam que o têm e necessitam de tratamento para essa insegurança.

 

Esse assunto, que infelizmente costuma ser tabu, é envolto por mitos, dúvidas e curiosidades que impedem a busca por ajuda. “Muitas pessoas sofrem quase obsessivamente por conta do cheiro na própria boca e isso prejudica a autoestima a ponto de causar isolamento social e afetar relacionamentos, até mesmo no trabalho”, explica o dentista Dr. Maurício Conceição.

 

Com mais de 30 anos de experiência nos tratamentos de hálito, boca seca e boca amarga, mestre em psicologia e autor do livro “Confie no seu hálito”, ele compartilha dicas práticas e confiáveis que contribuem com a identificação e solução desse problema. Confira!

 

1. Conheça os principais mitos

A primeira coisa a se fazer é esclarecer alguns mitos, como as crenças de que a halitose vem do estômago e de que as pessoas conseguem sentir o cheiro do próprio hálito. Primeiramente, fica claro que o problema não vem do estômago, pois, quando falamos e respiramos, o ar vem dos pulmões. Além disso, por conta do que se chama de fadiga olfatória, os seres humanos rapidamente se adaptam aos odores se eles forem constantes.

 

2. Entenda as causas mais comuns

Grande parte dos casos de halitose têm origem na própria boca e estão relacionados a saburra lingual (ou biofilme lingual), doenças periodontais (na gengiva) e aos cáseos amigdalianos. Ainda há causas indiretas, que podem incluir respiração bucal, ronco, muco na garganta e uso de produtos de higiene bucal contendo álcool ou lauril sulfato de sódio.

 

3. Identificando o mau hálito

O primeiro passo é ter uma pessoa de confiança, seja ela um amigo, familiar ou o próprio dentista, para realizar um teste chamado de organoléptico. Para fazer esse teste, é possível consultar o site www.testeoseuhalito.com.br , que reúne o passo a passo de como saber se você tem ou não mau hálito.

É normal que o hálito tenha cheiro, especialmente o hálito bucal , pois a boca é o segundo lugar no corpo humano com mais bactérias. O que não pode ocorrer é um odor ruim. Esse teste ajuda na construção de autoconfiança, além de ser uma ferramenta acessível para determinar a necessidade de tratamentos para a halitose.

 

4. Fuja das trends da internet

A maioria das dicas que “viralizam” na internet não têm base científica e podem até piorar a situação. Por exemplo, enxaguar a boca com vinagre ou bicarbonato de sódio pode causar irritações e danificar o esmalte dos dentes. Mascar chicletes sem açúcar, cravos e gengibre, apesar de proporcionar alívio temporário, não resolvem a origem do problema.

Outra prática que ganhou fama são os vídeos que ensinam como remover os cáseos amigdalianos, pequenas bolinhas com cheiro desagradável, que se formam nas amígdalas. Removê-lo sem ajuda profissional pode causar ferimentos, e o problema é que eles voltam a se formar.

 

5. Use produtos confiáveis

Para encontrar os produtos certos, procure por aqueles registrados na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e que tenham pesquisas que comprovam sua eficácia em relação ao mau hálito e aos cáseos amigdalianos, como enxaguantes bucais e produtos para a limpeza da língua.

 

6. Procure um especialista

Por trás das causas do mau odor bucal está a proliferação de bactérias que produzem o cheiro desagradável. Por isso, é indispensável identificar a fonte de tais bactérias, já que as doenças na gengiva, por exemplo, muitas vezes exigem cuidados especializados.

Além disso, a halitose também tem o potencial de causar imenso sofrimento emocional e psicológico, já que falar de perto e construir intimidade está diretamente atrelada à confiança no próprio hálito. Buscar um atendimento profissional qualificado, que possa orientar e assegurar o paciente também é o ideal nesses casos.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-09-23/6-dicas-para-combater-o-mau-halito.html - Por Misael Freitas - Imagem: Ground Picture | Shutterstock

 

"Cuidado com os falsos profetas. Eles vêm a vocês vestidos de peles de ovelhas, mas por dentro são lobos devoradores.” (Mateus 7:15)

terça-feira, 17 de setembro de 2024

14 sintomas de depressão (que não deve ignorar)


Os principais sintomas que marcam o início da depressão são falta de vontade para realizar atividades que davam prazer, energia reduzida e cansaço constante.

 

Estes sintomas surgem em baixa intensidade, mas pioram ao longo do tempo, causando sofrimento e incapacidade de trabalhar ou manter interações com outras pessoas, por exemplo.

 

No entanto, a depressão tem cura e pode ser alcançada com o diagnóstico e tratamento correto indicado pelo psiquiatra, que pode ser feito com o uso de antidepressivos, ansiolíticos e sessões de psicoterapia. Confira como é feito o diagnóstico e tratamento da depressão.

 

Os principais sintomas de depressão são:

 

1. Sensação de vazio ou tristeza

A sensação de vazio ou tristeza, geralmente, se manifesta através de um rosto triste, olhos caídos olhando para o nada, sem brilho e tronco curvado.

As pessoas que possuem depressão referem sentir uma tristeza diferente do "normal", que não melhora com a adoção de atitudes que a aliviam e que é normalmente acompanhada por uma sensação de vazio, apatia, desinteresse e falta de vontade para realizar as atividades.

 

2. Crises de choro

É frequente que a pessoa com depressão tenha crises de choro ou que chore muito facilmente, tendo falas voltadas para o pessimismo, culpa e baixa autoestima.

 

3. Sentimento de inutilidade

É comum a pessoa com depressão apresentar um sentimento de inutilidade e, por isso, pessoas que estão desenvolvendo a depressão apresentam vontade de isolar-se dos amigos e da família, antes de pensar em "soluções" mais severas como o suicídio.

 

4. Falta de vontade para realizar atividades que davam prazer

Este é o principal sintoma da depressão e está presente desde o início da doença, podendo agravar-se à medida que o transtorno evolui.

Nessa situação a vontade de realizar atividades que antes eram motivo de alegria, como tocar instrumentos, ver filmes e séries, estar com amigos ou ir a festas, por exemplo, desaparece sem que a pessoa consiga explicar o motivo, sentindo apenas vontade de não fazer nada.

 

5. Mudanças de humor

O transtorno depressivo pode fazer com que a pessoa tenha mudanças repentinas e transitórias do estado de humor, podendo ficar mais susceptível ao choro, por exemplo.

 

6. Falta de energia e cansaço constante

A falta de energia e o cansaço constante, que impedem a realização de atividades diárias como higiene pessoal, se alimentar, ir à escola ou trabalho, podem indicar depressão.

Além disso, a falta de motivação por não querer fazer nenhuma atividade é um sinal que a depressão está evoluindo.

 

7. Irritabilidade

Devido à tristeza profunda é comum manifestar irritabilidade, ataques de raiva, causando sintomas como tremores, vontade incontrolável de gritar e até suor em excesso.

Além disso, podem estar associados alguns sintomas de ansiedade e angústia.

 

8. Dores e alterações no corpo

A depressão também pode causar dor de cabeça constante, devido às noites mal dormidas e às alterações do humor, podendo ainda ocorrer sensação de aperto no peito e peso nas pernas.

Em alguns casos, pode acontecer queda de cabelo, unhas fracas, pernas inchadas e dor nas costas e estômago, devido à baixa de hormônios. Além de vômitos e tremores, conhecidos como sintomas psicossomáticos.

 

9. Problemas de sono

É comum que em casos de depressão a pessoa tenha insônia terminal, um tipo de insônia que não causa não problemas para adormecer, mas a pessoa acorda de madrugada, por volta das 3 ou 4 da manhã e não consegue voltar a dormir pelo menos até as 10 da manhã novamente.

Isso também faz com que a pessoa com depressão acorde muito cansada. Conheça outras causas de acordar cansado.

 

10. Alterações do peso

As alterações do peso durante a depressão são resultado de todos os outros sintomas juntos, pois a pessoa não tem energia para se levantar, sente dores, está irritada e com sono, por exemplo.

Algumas pessoas com depressão podem perder o apetite e resultar em perda de peso, pois a pessoa pode fazer apenas uma refeição ao dia, e geralmente pela insistência de familiares.

No entanto, outras pessoas com depressão podem aumentar o peso, pois podem sentir mais fome devido ao aumento do hormônio leptina, ou ter desejo por carboidratos, que são alimentos que aumentam os níveis de serotonina no corpo.

Assim, a pessoa com depressão pode ganhar ou perder peso, o que varia de uma pessoa para outra. 

 

11. Falta de concentração

Durante a depressão, pode surgir a falta de concentração, acompanhada de perda de memória, pensamentos negativos persistentes e indecisão com momentos de enorme desconcentração que afeta o trabalho, escola e interações pessoais.

Este sintoma pode ser facilmente notado, pois as pessoas costumam não responder perguntas e olharem para o nada durante longos períodos de tempo, o que leva também a perda do senso de temporalidade.

 

12. Pensamento de morte e suicídio

O conjunto de todos os sintomas da depressão pode fazer com que a pessoa tenha pensamentos de morte e suicídio ou mesmo vontade de acabar com a própria vida.

Isso porque os sentimentos experimentados nesta doença passam a sensação de que não vale a pena estar vivo, que a vida não tem sentido, considerando a morte uma solução para o que sente. Entenda melhor o que pode significar a vontade de morrer.

 

13. Abuso de álcool e drogas

O abuso no uso de álcool e drogas acontece pela presença de sentimentos como a tristeza e angústia profunda.

A pessoa neste caso pode ter a necessidade de sentir alegria e se desligar dos sentimentos causados pela depressão, o que pode ser perigoso, pois o abuso destas substâncias pode levar dependência química e overdose.

No entanto, nem todas as pessoas com depressão desenvolvem esse sintoma e, por isso, é importante estar atento a qualquer mudança repentina do estado de ânimo que poderia indicar uma atitude aditiva.

 

14. Lentidão

O transtorno depressivo pode, algumas vezes, interferir na atividade mental e motora, o que pode fazer com que a pessoa fique mais agitada ou mais lenta, sendo esta última mais comum.

Dessa forma, a depressão pode afetar o pensamento, movimentos e a forma de falar, em que a pessoa apresenta pausas quando fala e respostas curtas, ou o contrário, em que apresenta uma fala mais rápida e movimentos repetitivos com as mãos e pernas, por exemplo.

 

Fonte: https://www.tuasaude.com/sintomas-de-depressao/ - Revisão médica: Dr. Gonzalo Ramirez Psicólogo e Clínico Geral

 

Lancem sobre ele toda a sua ansiedade, porque ele tem cuidado de vocês.

1 Pedro 5:7

sexta-feira, 19 de julho de 2024

Quais os 10 tipos de câncer mais frequentes?


Entre os mais comuns está o câncer de mama, que afeta majoritariamente mulheres

 

Os dez tipos de câncer mais frequentes no mundo representam um desafio para a saúde pública global, exigindo atenção especial tanto para a prevenção quanto para o tratamento.

 

Entre os mais comuns estão o câncer de mama, que afeta majoritariamente mulheres, e o câncer de pulmão, frequentemente associado ao tabagismo. O câncer colorretal, que acomete o intestino grosso e o reto, e o câncer de próstata, predominante em homens, também figuram nessa lista.

 

O câncer de estômago, embora menos comentado, é prevalente em regiões como o Japão. Cada um desses tipos apresenta sintomas específicos que vão desde caroços e dores abdominais até mudanças nos hábitos intestinais e problemas urinários.

 

Fatores de risco variados contribuem para a incidência desses cânceres, como histórico familiar, hábitos de vida, infecções crônicas e exposição a substâncias nocivas.

 

Por exemplo, o câncer de fígado está muitas vezes ligado a infecções por hepatite B ou C, enquanto o câncer do colo do útero está associado ao HPV . Além disso, o câncer de bexiga pode resultar da exposição a produtos químicos industriais, e o câncer esofágico tem fortes ligações com o tabagismo e o consumo excessivo de álcool.

 

Confira os 10 câncer mais frequentes:

 

1. Câncer de mama:

- Descrição: O câncer de mama é o crescimento anormal de células nos tecidos mamários. Pode ocorrer em homens e mulheres, mas é muito mais comum em mulheres.

- Sintomas: Caroço na mama ou na axila, mudanças no tamanho ou forma da mama, secreção pelo mamilo, vermelhidão ou descamação da pele da mama ou do mamilo.

- Fatores de risco: Idade, histórico familiar, mutações genéticas (BRCA1 e BRCA2), terapia hormonal pós-menopausa, obesidade, consumo de álcool.

- Tratamento: Cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia hormonal, terapia alvo.

 

2. Câncer de pulmão:

- Descrição: O câncer de pulmão se origina nos pulmões e é fortemente associado ao tabagismo, embora não fumantes também possam desenvolver a doença.

- Sintomas: Tosse persistente, escarro com sangue, falta de ar, dor no peito, perda de peso inexplicada.

- Fatores de risco: Tabagismo, exposição ao fumo passivo, exposição a radônio, exposição a asbestos e outros carcinógenos.

- Tratamento: Cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia alvo, imunoterapia.

 

3. Câncer colorretal:

- Descrição: Afeta o intestino grosso e o reto. Geralmente se inicia como pólipos que podem se transformar em câncer.

- Sintomas: Sangue nas fezes, mudança nos hábitos intestinais, dor abdominal, perda de peso inexplicada.

- Fatores de risco: Idade, histórico familiar, dieta rica em gordura e pobre em fibras, obesidade, sedentarismo, consumo de álcool e tabagismo.

- Tratamento: Cirurgia, quimioterapia, radioterapia, terapia alvo.

 

4. Câncer de próstata:

- Descrição: O câncer de próstata se desenvolve na glândula prostática nos homens. É um dos tipos mais comuns de câncer em homens.

- Sintomas: Problemas urinários, sangue na urina ou no sêmen, dor óssea (em casos avançados).

- Fatores de risco: Idade, histórico familiar, dieta rica em gorduras.

- Tratamento: Cirurgia, radioterapia, terapia hormonal, quimioterapia, vigilância ativa.

 

5. Câncer de estômago:

- Descrição: Também conhecido como câncer gástrico, afeta o revestimento do estômago.

- Sintomas: Dor abdominal, perda de apetite, perda de peso, náuseas, vômitos com sangue, fezes escuras.

- Fatores de risco: Infecção por Helicobacter pylori, dieta rica em alimentos salgados e defumados, tabagismo, histórico familiar.

- Tratamento: Cirurgia, quimioterapia, radioterapia, terapia alvo.

 

6. Câncer de fígado:

- Descrição: Afeta as células do fígado, sendo frequentemente uma consequência de cirrose ou infecção crônica por hepatite B ou C.

- Sintomas: Perda de peso, dor abdominal, icterícia (pele e olhos amarelados), inchaço abdominal.

- Fatores de risco: Infecção por hepatite B ou C, cirrose, consumo excessivo de álcool, esteatose hepática.

- Tratamento: Cirurgia, ablação, embolização, radioterapia, terapia alvo, transplante de fígado.

 

7. Câncer do colo do útero:

- Descrição: Desenvolve-se nas células do colo do útero. Está fortemente associado à infecção pelo HPV (Papilomavírus humano).

- Sintomas: Sangramento vaginal anormal, dor pélvica, dor durante a relação sexual.

- Fatores de risco: Infecção pelo HPV, múltiplos parceiros sexuais, início precoce da atividade sexual, tabagismo, imunossupressão.

- Tratamento: Cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia alvo.

 

8. Câncer esofágico:

- Descrição: Afeta o esôfago, o tubo que conecta a garganta ao estômago.

- Sintomas: Dificuldade para engolir, perda de peso, dor no peito, tosse persistente.

- Fatores de risco: Tabagismo, consumo excessivo de álcool, refluxo gastroesofágico, esôfago de Barrett.

- Tratamento: Cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia alvo.

 

9. Câncer de bexiga:

- Descrição: Afeta a bexiga urinária. Pode estar relacionado à exposição a substâncias químicas industriais.

- Sintomas: Sangue na urina, dor ao urinar, necessidade frequente de urinar.

- Fatores de risco: Tabagismo, exposição a produtos químicos (como os utilizados na indústria de tintas e borracha), infecções urinárias crônicas.

- Tratamento: Cirurgia, quimioterapia, imunoterapia, radioterapia.

 

10. Câncer de pâncreas:

- Descrição: Afeta o pâncreas, um órgão crucial para a digestão e controle do açúcar no sangue. É geralmente diagnosticado em estágios avançados.

- Sintomas: Perda de peso, dor abdominal, icterícia, náuseas.

- Fatores de risco: Tabagismo, obesidade, pancreatite crônica, diabetes, histórico familiar.

- Tratamento: Cirurgia, quimioterapia, radioterapia, terapia alvo.

 

Os avanços nos tratamentos, que incluem cirurgia, quimioterapia, radioterapia e terapias alvo, têm melhorado as taxas de sobrevivência, mas a detecção precoce continua sendo crucial para um prognóstico favorável.

 

A conscientização e o acesso a exames preventivos são essenciais para reduzir a mortalidade e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/2024-07-19/10-tipos-de-cancer.html?Foto1 - Por Naian Lucas Lopes

 

Consagre ao Senhor tudo o que você faz, e os seus planos serão bem-sucedidos.

Provérbios 16:3

quarta-feira, 17 de julho de 2024

Caspa? Veja como tratar a dermatite seborreica


Diversos fatores podem levar ao surgimento da dermatite seborreica, como a má higienização, uso de alguns produtos e até mesmo o frio

 

Na raiz do cabelo, ao longo dos fios ou nas peças de roupa: quando aquela sujeirinha branca surge, logo sabemos se tratar de caspa, nome popular para a dermatite seborreica. A condição é bastante comum, afetando milhões de pessoas no mundo todo. No entanto, nem por isso ela se torna menos incômoda ou embaraçosa.

 

O que é dermatite seborreica

A dermatite seborreica se caracteriza por uma inflamação crônica da pele, que pode causar vermelhidão, coceira e descamação não apenas no couro cabeludo, mas também nas sobrancelhas, face e no tórax.

 

São diversos os fatores que podem levar ao surgimento da caspa, como uso de produtos no couro cabeludo e má higienização. Muitos acreditam que até mesmo as estações climáticas, como o inverno, por exemplo, têm uma parcela de responsabilidade no aparecimento do problema.

 

Influência do clima no surgimento da caspa

Segundo Juliana Palo, as condições climáticas podem sim representar um papel no aparecimento da caspa, mas elas não são o único fator determinante.

 

“O inverno tende a deixar o couro cabeludo mais ressecado, o que pode contribuir para o aparecimento da caspa. No entanto, outros fatores, como predisposição genética, estresse e hábitos inadequados de higiene, também desempenham um papel importante”, esclarece a especialista.

 

Dicas para tratar a caspa de maneira eficaz

Conhecendo os causadores da dermatite seborreica, é mais fácil prevenir e tratar o problema. Para te ajudar a se livrar da caspa de maneira definitiva, Juliana indica algumas medidas. Confira:

 

Mantenha o couro cabeludo limpo: lave o cabelo regularmente, utilizando produtos adequados para o seu tipo de cabelo e couro cabeludo. Evite o uso excessivo de produtos químicos agressivos e enxágue bem o cabelo para remover completamente os resíduos;

Evite coçar o couro cabeludo: coçar o couro cabeludo pode piorar a irritação e a inflamação, além de causar feridas. Mantenha as unhas curtas e evite coçar ou esfregar com força;

Use shampoos anticaspa: opte por shampoos específicos para o tratamento da caspa, que contenham ingredientes como piritionato de zinco, sulfeto de selênio ou cetoconazol. Siga as instruções de uso e sempre consulte um dermatologista para um tratamento efetivo;

Evite estresse excessivo: o estresse pode desencadear ou agravar a caspa. Busque maneiras saudáveis de lidar com o estresse, como exercícios físicos, meditação ou hobbies relaxantes;

Tenha uma alimentação balanceada: Uma dieta equilibrada, rica em nutrientes essenciais, pode ajudar a fortalecer o couro cabeludo e promover a saúde capilar. Consuma alimentos como frutas, vegetais, proteínas magras e ômega-3.

 

Quando procurar ajuda médica?

Sempre que a caspa estiver severa ou persistente, é importante procurar a ajuda de um dermatologista, destaca a médica. Isso porque eles poderão avaliar se se trata mesmo de caspa ou outros diagnósticos diferenciais, como líquen e lúpus e prescrever tratamentos específicos, como medicamentos tópicos ou orais, dependendo da intensidade.

 

Embora a caspa possa ser um incômodo, é possível controlar e tratar essa condição com os cuidados adequados. Além disso, lembre-se de que cada pessoa é única  e, portanto, pode ser necessário um tratamento personalizado. Caso a caspa persista ou piore, não hesite em buscar orientação profissional.

 

Fonte: https://saudeemdia.com.br/noticias/caspa-veja-como-tratar-a-dermatite-seborreica.phtml#google_vignette – By Milena Vogado - Foto: Shutterstock


“Não há nada escondido que não venha a ser revelado nem oculto que não venha a ser conhecido. O que vocês disseram no escuro será ouvido à luz do dia; o que sussurraram nos ouvidos dentro de casa será proclamado dos telhados.” (Evangelho de Lucas 12:2).


terça-feira, 23 de abril de 2024

Veja as diferenças entre tontura e labirintite


Médica explica os sintomas que acompanham essas condições e como tratá-las

 

Ao falar sobre tontura, é comum que muitas pessoas automaticamente façam a ligação com “labirintite”. No entanto, essa conexão nem sempre é precisa e pode ser equivocada. É importante compreender as diferenças entre essas duas condições para um diagnóstico correto e um tratamento adequado.

 

“A tontura é realmente um dos sintomas da labirintite e de diversas outras doenças. E é muito comum que as pessoas cheguem ao consultório já certas do seu diagnóstico, mas são poucos os casos em que essa suspeita se confirma. A labirintite, na verdade, é um quadro raro e o mais provável é que a tontura ou vertigem esteja relacionado a outras condições”, explica a otoneurologista Dra. Nathália Prudencio, otorrinolaringologista especialista em tontura e zumbido.

 

O que é a labirintite?

Segundo a Dra. Nathália Prudencio, a labirintite é uma condição caracterizada por uma inflamação ou infecção do labirinto, localizado na orelha interna. E como o labirinto é responsável pela audição e pelo equilíbrio, a tontura pode surgir.

“Geralmente, a labirintite é consequência de uma infecção na orelha média, de uma meningite ou até de uma infecção de vias aéreas superiores. Porém, hoje temos tratamentos muito eficazes para essas infecções que podem ser administrados precocemente, resolvendo o problema em alguns dias. Então dificilmente essa infecção evoluirá e acometerá o labirinto. Por isso, o diagnóstico de labirintite é raro, são poucos os casos que evoluem a esse ponto”, diz a otoneurologista.

 

O que são tontura e vertigem?

A médica afirma que o mais provável é que quadros de tontura e vertigem estejam relacionados a outras doenças do ouvido interno, como a Vertigem Posicional Paroxística Benigna (VPPB). “As doenças do ouvido interno figuram entre as principais causas de tontura e, entre elas, a VPPB é a mais comum. Popularmente conhecida como tontura dos cristais ou labirintite dos cristais, apesar de não terem relação, essa doença causa vertigens frequentes que surgem quando o paciente faz movimentos com a cabeça, por exemplo, ao se levantar e ao se deitar na cama”, explica.

Segundo ela, a condição recebe esse nome, tontura dos cristais, “pois ocorre quando os otólitos, pequenos cristais envolvidos no equilíbrio e localizados no labirinto, se desprendem, geralmente, de forma espontânea, gerando esse quadro de vertigem que dura alguns segundos com a movimentação da cabeça”, explica a especialista.

 

Tontura de maneira isolada

O surgimento de tontura de maneira isolada, sem qualquer outro sintoma associado, já é um bom indício de que o problema não se resume à labirintite. “A ausência de sintomas auditivos é um sinal importante de que a origem da tontura não é uma labirintite. Apesar de a tontura ser o sintoma mais comum, a labirintite também vem acompanhada de alterações como náuseas e vômitos, vertigem, suor, zumbido no ouvido, perda de audição ou nistagmo, que são pequenos movimentos involuntários dos olhos”, destaca a médica.

Mas vale lembrar que, mesmo que não esteja associada a sintomas auditivos, a tontura nunca deve ser ignorada. “Preste atenção nos diferentes aspectos da tontura. Ela é breve ou prolongada? Trata-se de um caso isolado ou as crises surgem com frequência? Tem algum sintoma associado? Há algum gatilho?”, pontua a Dra. Nathália Prudencio.

A otoneurologista afirma que uma tontura única e isolada, que não dura mais de um minuto e não é acompanhada de outros sintomas, não é motivo de preocupação. “Muitas pessoas podem sofrer com episódios isolados de tontura devido a fatores como jejum, dias muito quentes, falta de hidratação e excesso de esforço físico”, diz a especialista. Porém, se essa tontura é persistente ou recorrente, é importante investigar.

 

Tontura com frequência

Conforme a médica, sentir tontura frequentemente nunca é normal. “É um sintoma que pode prejudicar seriamente a qualidade de vida do paciente, aumentando o risco de quedas e criando dificuldades no dia a dia. Por exemplo, algumas pessoas sentem tontura simplesmente ao levantar da cama, o que pode ser uma tontura ortostática causada por uma queda repentina da pressão arterial ao mudar de posição”, explica.

Além disso, a Dra. Nathália Prudencio explica que a tontura também pode ocorrer em outros momentos. “Outras pessoas podem sentir vertigem, além de enjoo e dores de cabeça, durante viagens, o que chamamos de cinetose.  Então, devemos sempre buscar a causa dessa tontura, que pode envolver, além de problemas no ouvido, doenças neurológicas e cardíacas, alterações sistêmicas, efeitos colaterais de medicações, entre diversos outros fatores”, alerta a médica.

 

Diagnóstico da tontura e da labirintite

Buscar um médico otoneurologista é indispensável para identificar a real causa da tontura, o que é um grande desafio, visto que não existem exames específicos. No geral, o diagnóstico é dado a partir dos relatos do paciente e, dependendo do caso, alguns exames podem ser solicitados, mas não são sempre necessários.

“No caso da labirintite, por exemplo, precisamos verificar se houve uma infecção prévia, se existe algum sintoma associado à tontura, como essa tontura se apresenta e se há alterações na audição, o que é feito através da audiometria”, detalha a Dra. Nathália Prudencio. Após uma avaliação, o médico poderá confirmar se realmente se trata de labirintite e recomendar o tratamento mais adequado.

“A labirintite se resolve com o tratamento correto, porém pode deixar algumas sequelas. Como a doença está ligada a uma infecção, o tratamento geralmente envolve repouso, alimentação balanceada, hidratação e uso de medicamentos para aliviar os sintomas, além de antibióticos caso trate-se de uma infecção bacteriana. Mas você não deve assumir o diagnóstico de labirintite e se automedicar, pois essa pode não ser a causa da tontura, exigindo um tratamento completamente diferente. Então procure um otoneurologista”, recomenda.

 

Outros tipos de tontura e seus sintomas

Abaixo, a médica explica sobre outros tipos de tontura comuns:

 

1. Tontura neurológica ou de origem central

Nesse caso, há alterações no sistema nervoso central (cérebro) que indicam doenças ou disfunções neurológicas. “Este tipo de tontura é caracterizado por desequilíbrios e instabilidades, que geralmente são contínuas e pioram ao se movimentar. Entre as possíveis causas, temos: traumas na cabeça; doença vascular; tumores; AVC (Acidente Vascular Cerebral); e esclerose múltipla. Como falamos de causas de fundo neurológico, também são esperados sintomas típicos de quadros desse tipo, como alterações na visão e na fala, bem como dificuldade de movimentar membros ou segurar objetos”, explica.

 

2. Tontura hemodinâmica

Alterações vasculares ou cardíacas que comprometem a irrigação sanguínea do cérebro também podem estar envolvidas no desenvolvimento do sintoma de tontura. “Geralmente é acompanhada de fraqueza, escurecimento da visão e sensação de desmaio iminente. Quando ocorre de forma breve, após realizar movimentos bruscos, se levantar após um tempo deitado, ou em atividades físicas vigorosas, geralmente se deve a uma queda de pressão (tontura ortostática)”, diz a médica.

Algumas pessoas experimentam esse tipo de tontura no treino de pernas na academia, em virtude de os músculos da perna requererem um maior fluxo sanguíneo enquanto são estimulados, o que diminui a circulação sanguínea na cabeça.

“Também pode se apresentar como efeito colateral de medicamentos ou desidratação. Episódios frequentes ou que envolvem desmaios, porém, merecem investigação, pois podem indicar problemas de saúde importantes, como arritmias; insuficiência cardíaca; disautonomias ligadas a doenças como o diabetes”, destaca a Dra. Nathália Prudencio.

 

3. Tontura de ordem emocional (ou psicológica)

Também não é incomum a tontura associada a fatores emocionais ou psicológicos. “Alterações neuroquímicas observadas em pacientes com algum tipo de transtorno de humor podem gerar sensações de tontura associadas à ansiedade, por exemplo. É importante observar se os episódios surgem em momentos de maior sensibilidade ou estresse, e se vêm associados a tremores, palpitações, aperto no peito, nó na garganta e sudorese excessiva, que podem sinalizar crises de pânico. Vale analisar também se há algum gatilho aparente para as crises, como um determinado tipo de ambiente ou situação social”, diz a médica.

Além disso, conforme a Dra. Nathália Prudencio, é preciso ter cautela, porém, ao correlacionar a tontura às emoções. “Na maior parte dos casos, alterações psicológicas ou psiquiátricas funcionam como gatilhos ou surgem em consequência da experiência do paciente ao sofrer com os sintomas e limitações impostas pela tontura”, completa.

 

4. Tontura causada por padrão alimentar

A médica também enfatiza que há interações entre o padrão alimentar e a tontura. “Deficiências de vitaminas do complexo B podem ser causa de tontura, uma anemia por deficiência de ferro pode causar fraqueza e o paciente referir esse sintoma como uma certa tontura, por exemplo. É importante destacar que jejuns prolongados, consumo excessivo de alimentos ricos em açúcar refinado, esquecer de beber água, abusar de substâncias estimulantes como o café também podem piorar a tontura”, diz a Dra. Nathália Prudencio.

 

5. Tontura em viagens

Existe um quadro conhecido como cinetose, quando há uma sensação de enjoo, vômitos, dores de cabeça e até tonturas com a movimentação passiva e ocorre geralmente em viagens de carro, de navio e, em menor frequência, de avião.

“Nesse caso, o nosso sistema do equilíbrio funciona de forma integrada recebendo, em conjunto e a todo momento, informações do nosso labirinto, da nossa visão e propriocepção. Quando essas informações convergem para o nosso cérebro de forma diferente (ou seja, informando de forma conflituosa se estamos parados ou em movimento), os sintomas da cinetose aparecem”, explica a médica.

 

Tratamento para a tontura

Para o diagnóstico da tontura, a história contada pelo paciente no consultório é o mais importante. “Como diversas disfunções e doenças podem trazer a tontura como sintoma , para cada causa existem recursos e procedimentos específicos, além de indicações personalizadas para o paciente. Podemos prescrever medicações para tratar a doença de base, corrigir deficiências nutricionais, dar orientações quanto ao consumo de alimentos e bebidas. Mas o mais importante é buscar ajuda de um otoneurologista para diagnosticar corretamente”, finaliza a médica.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-04-22/veja-as-diferencas-entre-tontura-e-labirintite.html - Por Maria Claudia Amoroso - Imagem: Mary Long | Shutterstock)


Que a paz de Cristo seja o juiz em seu coração, visto que vocês foram chamados para viver em paz, como membros de um só corpo. E sejam agradecidos.

Colossenses 3:15


sexta-feira, 8 de março de 2024

Como controlar a obesidade: 10 dicas para se manter saudável


Condição é crônica, não tem cura, mas tem tratamento

 

Saber como controlar a obesidade é uma tarefa fundamental, não apenas para quem está acima do peso ideal, mas, principalmente, para quem já enfrentou a condição e conseguiu eliminar o excesso de gordura corporal. Talvez, algumas pessoas ainda não saibam, mas, a obesidade é uma doença crônica e, portanto, não tem cura. Mas, tem tratamento.

 

“Em primeiro lugar é importante entender que a obesidade é uma doença crônica multifatorial e, como todas as doenças crônicas, não tem cura, mas tem tratamento e controle”, reforça a médica nutróloga, Dra. Marcella Garcez, diretora e professora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).

 

“As estratégias para o controle da obesidade passam pela vontade e comprometimento para mudar o quadro com mudanças de hábitos alimentares, prática de atividades físicas, táticas para controle e estabilidade do estado emocional. Sempre pode ocorrer recidiva dos sintomas e a doença sair de controle”, completa a especialista.

 

Como controlar a obesidade

Dessa maneira, com a ajuda do também médico nutrólogo, Dr. Nataniel Viunisk, especialista em obesidade, separamos 10 maneiras simples para que você aprenda como controlar a obesidade e evitar recaídas da doença. Lembrando que essas dicas não descartam, em hipótese alguma, o acompanhamento e tratamento médico para a condição.

 

Não se concentre apenas na balança. Também é importante consumir alimentos saudáveis e praticar atividades físicas que favoreçam o ganho de massa muscular.

Aposte em lanches saudáveis. O ideal é escolher opções proteicas, como barras de proteína e iogurtes.

Cuidado com as dietas da moda. Lembre-se que o mais importante é focar no estilo de vida, com constância e paciência.

Não esqueça da proteína. O macronutriente é fundamental para manter a massa muscular e evitar problemas de saúde.

Trace pequenas metas e siga em frente. Para entender como controlar a obesidade é fundamental valorizar cada conquista alcançada.

Evite medidas drásticas e tenha constância. Cortar muitas calorias de uma vez e pular refeições são atitudes que podem atrapalhar o processo de emagrecimento.

Inclua atividades físicas na rotina. Com apenas 30 minutos de exercícios por dia já é possível acelerar a conquista dos objetivos traçados.

Aprenda a cozinhar. As chances de consumir algo fora da dieta quando não temos controle diante da preparação dos alimentos é bem alta. Portanto, faça você mesmo.

Cuidado com as porções. Evite realizar grandes refeições e prefira fracionar a comida ao longo do dia. Dessa maneira, você evita tanto a fome, como os exageros.

Leia atentamente os rótulos dos alimentos. Saber exatamente aquilo que se come é fundamental para evitar possíveis armadilhas e furar a dieta sem saber.

 

Dica final da nutróloga

“Quanto mais cedo uma doença crônica é desenvolvida na vida, maior o tempo de convívio com os sintomas. Porém, quanto antes a pessoa tiver consciência de seu estado de saúde e buscar estratégias para mudar e controlar essa realidade, maiores serão as chances de sucesso”, finaliza a Dra. Garcez.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/como-controlar-a-obesidade-10-dicas-para-se-manter-saudavel/ - Por Felipe Bomfim / Foto: Shutterstock


"Não há nada escondido que não venha a ser descoberto, nem oculto que não venha a ser conhecido". (Lucas 12:2)