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domingo, 2 de novembro de 2025

Cardiologista ensina segredos para prevenir pressão alta


Além de ser uma doença silenciosa, a pressão alta é fator de risco para condições graves de saúde. Veja como prevenir

 

A pressão alta, ou hipertensão, é uma doença que ataca os vasos sanguíneos e pode comprometer o funcionamento de vários órgãos, como coração, cérebro e rins. Aliás, sem o diagnóstico e tratamento adequados, a condição pode ser fatal.

 

Ao aferir a pressão arterial, o ideal é que os marcadores fiquem próximos de 120 por 80 mmHg. No entanto, quando o número é igual ou maior do que 140 por 90 mmHg, considera-se que o paciente está com a pressão alta.

 

E o grande problema é que a hipertensão não costuma provocar grandes sintomas. Segundo o Dr. Celso Amodeo, cardiologista do sono e especialista em hipertensão arterial do Hcor, chamamos a doença de 'inimigo silencioso' porque ela provoca danos no organismo sem dar sinais.

 

"São cerca de 300 mil mortes registradas por ano no Brasil devido às doenças no coração e cérebro, segundo o Ministério da Saúde. Por conta desses quadros, podemos certificar que 80% dos óbitos por acidente vascular cerebral (AVC) e 60% dos infartos agudos do miocárdio foram causados pela pressão arterial elevada", revela o cardiologista

 

9 dicas para prevenir a pressão alta

Pensando nos altos riscos, o Dr. Amodeo ensina 9 maneiras de evitar o desenvolvimento da hipertensão. Confira:

 

Manter uma alimentação saudável e equilibrada;

Consumir pouco sal;

Praticar exercícios físicos;

Não fumar;

Reduzir a ingestão de bebidas alcoólicas;

Ter uma boa qualidade de sono;

Usar anti-inflamatórios não hormonais apenas com prescrição médica;

Fugir de pílulas anticoncepcionais;

Evitar sprays nasais com vasoconstritores.

 

Diagnóstico

Mas, mesmo seguindo à risca todas essas recomendações, ainda é possível que, por algum outro motivo, o seu organismo desenvolva uma hipertensão arterial. Por isso, as consultas médicas e a realização de exames são fundamentais para identificar um possível problema ainda no início e aumentar as chances de reverter o quadro.

 

"Temos casos de hipertensão noturna, durante o sono, que também trazem um risco cardiovascular aumentado aos pacientes, mesmo quando a pressão arterial de vigília está dentro dos valores aceitáveis. Devido às diversas causas da pressão alta, a conduta é baseada em múltiplos medicamentos que agem em diferentes sistemas do organismo", finaliza o Dr. Amodeo.

 

Fonte: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/cardiologista-ensina-segredos-para-prevenir-pressao-alta,3284e0f929870f440d9b4c489602905fdv3c2sh2.html?utm_source=clipboard - Foto: Shutterstock / Saúde em Dia

terça-feira, 7 de outubro de 2025

Veja como a alimentação influencia a gordura no fígado


Uma dieta equilibrada é fundamental para proteger a saúde hepática e melhorar a qualidade de vida

 

Cuidar do fígado é essencial para manter o equilíbrio de todo o organismo. A esteatose hepática, conhecida como gordura no fígado, tem se tornado um problema de saúde pública no Brasil. Segundo a Sociedade Brasileira de Hepatologia, cerca de 20% da população brasileira apresenta essa condição, que atinge aproximadamente 30% das pessoas em todo o mundo.

 

A esteatose hepática ocorre quando há excesso de gordura nas células do fígado (hepatócitos), comprometendo seu funcionamento. Se não for diagnosticada e tratada, pode evoluir para quadros mais graves, como cirrose ou câncer hepático.

 

Causas da gordura no fígado

Segundo a nutricionista Vitória Alves Ribeiro, professora do curso de Nutrição da UniSociesc, o desenvolvimento da esteatose hepática está fortemente ligada ao excesso de calorias e ao consumo frequente de ultraprocessados, frituras, gorduras saturadas, açúcares e bebidas alcoólicas. Esse padrão alimentar favorece o ganho de peso e, consequentemente, o acúmulo de gordura no fígado.

 

Além disso, existem dois tipos principais de esteatose hepática:

 

Alcoólica: provocada pelo consumo excessivo de álcool;

Não alcoólica: geralmente associada ao sedentarismo, sobrepeso e distúrbios metabólicos.

"Por ser uma doença que na maioria das vezes não apresenta sintomas, o diagnóstico costuma ser feito por exames de imagem. Por isso, é fundamental acompanhamento médico, com um endocrinologista ou hepatologista, para investigar", recomenda.

 

Alimentos que devem ser evitados

Para pacientes com esteatose hepática, a alimentação desempenha um papel essencial no tratamento e controle da condição. Alguns grupos de alimentos precisam ser reduzidos ou até mesmo eliminados da dieta, já que podem sobrecarregar o fígado e agravar o acúmulo de gordura. Segundo a nutricionista, é preciso cuidado com:

 

Bebidas alcoólicas; 

Refrigerantes e sucos industrializados; 

Alimentos ricos em açúcares e carboidratos refinados, como pães e massas brancas;

Frituras e fast food; 

Embutidos e carnes processadas;

Manteiga, queijos gordurosos e carnes com muita gordura.

"Esses produtos estão diretamente relacionados ao agravamento da inflamação no fígado e ao aumento da gordura corporal", explica Vitória Alves Ribeiro.

 

Alimentos que ajudam a reverter o quadro de gordura no fígado

Se, por um lado, alguns alimentos prejudicam a esteatose hepática, por outro, uma dieta equilibrada pode ajudar a reverter o quadro. A especialista destaca a importância de uma alimentação rica em fibras, frutas, verduras, grãos integrais e gorduras boas.

 

Entre os nutrientes com efeito protetor, Vitória Alves Ribeiro cita os fitoesteróis, compostos encontrados em alimentos de origem vegetal que possuem estrutura semelhante ao colesterol e ajudam a reduzir sua absorção. "Eles contribuem para diminuir o acúmulo de gordura no fígado", explica.

 

As gorduras insaturadas — presentes no azeite de oliva, no abacate, nas castanhas e nas sementes — também devem ser consumidas. As proteínas magras e vegetais também contribuem para a saúde do fígado. "Uma ingestão maior de proteína vegetal — como feijão, lentilha e grão-de-bico — e de proteínas magras de origem animal está associada a uma melhora do perfil lipídico, com redução do colesterol LDL e triglicerídeos, menor inflamação e menor risco de mortalidade", afirma a nutricionista.

 

Perda de peso contribui para o tratamento

A perda de peso gradual, segundo Vitória Alves Ribeiro, é a forma mais eficaz de tratar a esteatose hepática. "Para os pacientes com a doença, endocrinologistas e nutricionistas recomendam uma perda de 7% a 10% do peso corporal. Essa redução já contribui significativamente para diminuir a gordura no fígado", explica.

 

No entanto, a nutricionista é cautelosa sobre a eficácia de dietas da moda, como o jejum intermitente ou aquelas muito restritivas em carboidratos, para o tratamento do problema. "O indicado é sempre ter um plano individualizado, equilibrado e sustentável. Algumas dietas podem funcionar a curto prazo, mas podem ser perigosas e levar a deficiência de nutrientes, além de não terem comprovação científica de eficiência para esta condição específica", alerta.

 

Mudanças simples, grandes resultados

Pequenas alterações nos hábitos cotidianos podem reduzir bastante o risco de desenvolver a esteatose hepática. Entre as principais recomendações, estão: 

 

Diminuir refrigerantes e doces; 

Priorizar alimentos in natura e minimamente processados; 

Incluir frutas, verduras e grãos integrais na dieta diária; 

Evitar fast food; 

Beber bastante água; 

Praticar exercícios físicos regularmente.

 

E, segundo a professora, não é preciso abolir completamente alimentos mais calóricos, como hambúrgueres e sobremesas. "O ideal é moderação e equilíbrio. Cortes muito abruptos podem gerar frustração e abandono da dieta. Inserir esses alimentos apenas ocasionalmente, de forma planejada, ajuda a manter a saúde sem perder o prazer de comer", orienta.

 

Por fim, a especialista reforça a importância do acompanhamento profissional. "O nutricionista vai ajustar a dieta de acordo com o estado de saúde do paciente, suas preferências e estilo de vida, de forma individualizada. Isso garante o equilíbrio nutricional, permite o acompanhamento da perda de peso e ajuda na prevenção de complicações", ressalta.

 

A esteatose hepática pode ser silenciosa, mas seus impactos são sérios. A adoção de hábitos alimentares saudáveis, atividade física regular e acompanhamento profissional são as melhores estratégias para prevenir e tratar a doença, garantindo mais qualidade de vida e proteção para o fígado.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/veja-como-a-alimentacao-influencia-a-gordura-no-figado,93fea5aa1a39a5fa5a8bac3715f11cb1qn53h9do.html?utm_source=clipboard - Por Genara Rigotti - Foto: sweet marshmallow | Shutterstock / Portal EdiCase


terça-feira, 26 de agosto de 2025

Alimentação impacta a imunidade? Como diminuir sintomas gripais


Veja como a sua alimentação do dia a dia pode influenciar nos sintomas gripais e melhore a sua dieta do dia a dia visando a imunidade

 

A enorme amplitude térmica tornou-se comum no inverno brasileiro, não é mesmo? Coincidentemente, é nessa época que aumentam os casos de gripes e resfriados, além de uma série de outras doenças respiratórias. Aí muitas pessoas ficam sem fazer, mas aí é que vem a novidade, ou seja, a alimentação impacta na imunidade e no alívio de sintomas gripais.

 

Saiba como a alimentação impacta na imunidade e no alívio de sintomas gripais

"Priorizar carboidratos complexos, de baixo índice glicêmico e ricos em fibras tem se mostrado eficaz para melhorar a ação do sistema imunológico. Então, invista em alimentos integrais como arroz, macarrão, pão integral, farinha de aveia, verduras, legumes e frutas", salienta a nutricionista da Care Club Porto Alegre Tamiris Selau.

 

Tamiris pontua na sequência que não existe um alimento mágico para servir como "escudo" para as doenças. Dessa maneira, a qualidade da nutrição é um dos fatores que pode interferir na proteção do organismo.

 

"Quando falamos em imunidade devemos pensar que isso depende da complexidade fisiológica do corpo humano. Nosso sistema imunológico depende de diversos órgãos trabalhando como uma orquestra. E se pensarmos de uma maneira mais direcionada em imunidade e nutrição sabemos que um órgão deve ganhar atenção nesse assunto: intestino", enfatiza Selau.

 

Detalhe que as gorduras impactam tanto para o bem quanto para o mal. "A ingestão de ácidos graxos trans, especialmente de alimentos processados, como batatas fritas, descrita como pró inflamatória. Os ácidos graxos ômega-3, que possuem capacidade anti-inflamatória mais potente, especialmente os encontrados em peixes e frutos do mar, desencadeiam reações anti-inflamatórias", complementa a nutricionista.

 

A importância da água

A água desempenha papel importante essencial para o bom funcionamento do organismo. De acordo com a nutricionista, é comum que diminua o consumo nos períodos frios, mas que ainda assim é bom sempre ter uma garrafa à mão. Cansaço, dor de cabeça, boca seca, irritabilidade e aumento da fome surgem como sintomas de desidratação.

 

"O aconselhado para nos mantermos hidratados é sempre água! Porém alguns líquidos podem contribuir para nossa ingestão de líquidos ao longo do dia. Mas veja bem, é contribuir e não substituir. Chás de flores, e frutas como: camomila, hortelã, capim cidreira, maçã com canela, frutas cítricas são as melhores escolhas", aconselha.

 

A época também motiva alguém a saborear sopas e caldos, mas Tamiris lembra que ambos os pratos não curam uma doença. "A sopa combina todos os elementos importantes. Nela, encontramos fontes de carboidrato, de proteínas, de gorduras e de vitaminas e minerais. Além disso, possui uma boa rentabilidade e com isso um bom custo benefício. Claro, que ela também depende de uma boa preparação, visando um equilíbrio entre os ingredientes", encerra.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/alimentacao-impacta-a-imunidade-como-diminuir-sintomas-gripais,0bc4e87c685d3ef4316541be66c6f8739ts3aje5.html?utm_source=clipboard - Foto: Shutterstock / Sport Life

segunda-feira, 25 de agosto de 2025

5 hábitos que quem tem pressão alta deve evitar a todo custo


Quem tem pressão lata precisa tomar muito cuidado com certos hábitos; saiba aqui quais são eles para se cuidar melhor

 

A pressão alta, ou hipertensão, afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Só no Brasil, a condição atinge 30% de toda a população adulta, indicam dados da Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH).

 

Geralmente, a pressão alta é resultado de um estilo de vida sedentário e desregrado - e são justamente esses maus hábitos que agravam o quadro. O risco é alto, pois a hipertensão aumenta significativamente o risco de doenças cardiovasculares, como ataque cardíaco e acidente vascular cerebral (AVC).

 

De acordo com a Dra. Nicolle Queiroz, cardiologista e professora do curso de medicina da Universidade Santo Amaro (Unisa), a pressão alta está relacionada a doenças como diabetes desregulada, colesterol alterado e obesidade. O tabagismo, consumo excessivo de sal, históricos familiares, envelhecimento e estresse também são fatores de risco para desencadear a hipertensão.

 

Por isso, para aqueles que sofrem de pressão alta, é essencial adotar um estilo de vida saudável e evitar certos hábitos que podem agravar a condição, como explica o médico e cardiologista Dr. Roberto Yano.

 

"A pressão alta é o principal fator de risco para doenças cardiovasculares. Só no Brasil 400 mil pessoas morrem todos os anos em decorrência da hipertensão arterial. Muito disso se deve aos maus hábitos de vida que os brasileiros no geral costumam ter", adverte o médico.

 

Hábitos que quem tem pressão alta deve evitar 

Pensando nisso, destacamos 5 hábitos que o paciente com pressão alta deve evitar a todo custo para impedir o agravamento da condição. Confira:

 

1. Consumo excessivo de sal. "O consumo excessivo de sal é um dos principais fatores que contribuem para a pressão alta. Isso porque o sódio presente no sal, quando em grandes quantidades, faz com que a pessoa retenha mais líquido, aumentando o volume sanguíneo e colocando mais pressão nas paredes das artérias. Portanto, é recomendado limitar o consumo de sal a menos de 5 gramas por dia, o equivalente a uma colher de chá rasa", explica o Dr. Roberto Yano.

 

2. Tabagismo. "Fumar não apenas aumenta temporariamente a pressão arterial, mas também danifica as paredes dos vasos sanguíneos, tornando-os mais estreitos e rígidos. Além disso, o tabagismo está associado a um maior risco de doenças cardiovasculares e doenças pulmonares graves. Parar de fumar é essencial para controlar a pressão arterial e melhorar a saúde geral", destaca.

 

3. Consumo excessivo de álcool. "O consumo excessivo de álcool pode levar a um aumento da pressão arterial. Beber em excesso também pode contribuir para a obesidade e o ganho de peso, outro fator de risco para a pressão alta", aponta o cardiologista.

 

4. Estresse crônico. "O estresse crônico eleva a pressão arterial e contribui para o desenvolvimento da hipertensão. Encontrar maneiras saudáveis de lidar com o estresse, como a prática regular de exercícios físicos, meditação, ou hobbies relaxantes, é essencial para controlar a pressão arterial", alerta.

 

5. Sedentarismo. "A falta de atividade física regular está fortemente associada a um maior risco da ocorrência de pressão alta. Sendo assim, a prática de exercícios ajuda a fortalecer o coração e melhora nossos vasos sanguíneos, além de ajudar no controle do peso corporal", aponta o profissional.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/tem-pressao-alta-confira-5-habitos-que-voce-deve-evitar,d64126d7d7e7090b68121958648c9f8cxvkvdg06.html?utm_source=clipboard - Foto: Shutterstock / Saúde em Dia

quarta-feira, 13 de agosto de 2025

Glaucoma: entenda prevenção e tratamento da doença sem cura


Oftalmologista orienta sobre prevenção e tratamento do glaucoma, doença que não tem cura, mas pode ser controlada

 

Você sabia que o glaucoma é a maior causa de cegueira irreversível do mundo? Pois é, e o pior é que essa doença pode ser bem silenciosa – ou seja, muitas vezes as pessoas apenas a descobrem quando já está mais avançada.

 

O glaucoma surge em consequência do aumento da pressão intraocular e gera perda da visão pela destruição gradativa do nervo óptico, estrutura que conduz as imagens da retina ao cérebro. Segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia mais de 1,7 milhão de pessoas devem ter glaucoma no Brasil, com uma incidência que varia entre 1% e 2% na população geral, aumentando após os 40 anos e atingindo mais de 6% após os 70 anos.

 

Por tudo isso é que é tão importante se conscientizar sobre essa doença. Tanto é que todo o mês de maio é chamado de Maio Verde e dedicado a essa conscientização.

 

Diagnóstico e sintomas

Primeiramente, como já mencionado, o glaucoma é uma doença silenciosa. “A única forma de sabermos se temos ou não é fazendo os exames, medindo a pressão ocular, fazendo uma fundoscopia, a avaliação do nervo óptico. Isso para poder, se tiver alguma alteração, pedir exames complementares”, diz Henrique Rocha, presidente da Sociedade Goiana de Oftalmologia (SGO).

 

Apesar de muitas vezes não trazer dor ou muitos outros incômodos inicialmente, um sintoma que pode ser sinal de alerta é a perda da visão periférica.

 

“Existe uma dificuldade para visualizar objetos pelo canto do olho, algo que antes ocorria naturalmente. A pessoa passa a precisar movimentar a cabeça ou os olhos para enxergar o que está fora do campo visual central”, explica o oftalmologista.

 

Prevenção e tratamento

O glaucoma não tem cura. Por isso, sua prevenção e tratamento são ainda mais importantes.

 

A melhor maneira de se prevenir o glaucoma é indo ao médico regularmente. “A prevenção é feita em consultas oftalmológicas de rotina. Ela ocorre por meio de exames realizados no próprio consultório, como o do fundo de olho e de medição da pressão intraocular”, pontua Henrique Rocha. “Pessoas com histórico familiar de glaucoma, miopia alta, diabéticos e maiores de 40 anos precisam ter uma atenção redobrada”, completa.

 

Sobre o tratamento do glaucoma, ele é geralmente para a vida toda, pois a pressão intraocular precisa ser controlada continuamente para evitar danos ao nervo óptico. “Ele poderá incluir colírios, medicamentos, uso de laser e, por fim, em casos mais graves, a cirurgia. Contudo, ele é específico para cada caso e deve ter acompanhamento de um especialista”, destaca o oftalmologista.

 

Fonte: https://altoastral.joaobidu.com.br/saude/glaucoma-entenda-prevencao-e-tratamento-da-doenca-sem-cura.phtml#google_vignette - Por Mayra Cardozo   

segunda-feira, 11 de agosto de 2025

Veja maneiras eficazes de aliviar os sintomas da fibromialgia


Algumas técnicas podem ajudar a reduzir as dores e melhorar a qualidade de vida do paciente

 

Com a recente sanção da Lei nº 15.176/2025, a fibromialgia passou a ser reconhecida como deficiência física em todo o território nacional. A medida representa um avanço no acolhimento de uma condição invisível aos olhos, mas presente de forma intensa na vida de cerca de 3% de brasileiros, conforme dados da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR).

 

Contudo, a nova legislação tem gerado impacto tanto na área da saúde quanto em discussões sobre inclusão social. Isso porque ela permite que pessoas com a condição sejam enquadradas legalmente como Pessoas com Deficiência (PCD), garantindo acesso facilitado a políticas públicas, vagas de trabalho, concursos e benefícios sociais.

 

Uma dor difícil de comprovar

Um dos pontos mais debatidos após a aprovação da lei é o fato de que a fibromialgia não possui biomarcadores específicos. Ou seja, não existe um exame laboratorial que comprove, de forma objetiva, a presença da doença. O diagnóstico é clínico, baseado nos sintomas descritos pelo paciente, como dor musculoesquelética difusa, cansaço extremo, distúrbios do sono, alterações cognitivas e até depressão.

 

"A dor da fibromialgia não é uma dor comum, ela é crônica, difusa e contínua, afetando o corpo de forma generalizada e impactando funções básicas do dia a dia", explica o ortopedista e especialista em dor Dr. Luiz Felipe Carvalho.

 

Esse cenário leva à desconfiança de muitos, inclusive na comunidade médica, tornando a jornada do paciente ainda mais difícil. "O paciente com fibromialgia muitas vezes ouve que está exagerando, que é estresse ou frescura. Por isso, o reconhecimento legal é também um reconhecimento simbólico dessa dor e da luta dessas pessoas", destaca o médico.

 

Técnicas que ajudam a controlar os sintomas

Apesar de ainda não haver cura para a fibromialgia, o controle dos sintomas é possível com um plano de cuidados integrativos. Segundo o Dr. Luiz Felipe Carvalho, o mais importante é individualizar o tratamento, respeitando os limites e necessidades de cada paciente. 

 

"Tratar a fibromialgia não é simplesmente passar um remédio. É preciso cuidar do corpo e da mente, com foco na qualidade de vida. O paciente não deve ser tratado com descrença, mas com empatia e ciência", afirma. 

 

Alguns dos recursos mais eficazes para gestão da dor, são:

 

Exercícios físicos de baixo impacto, como caminhadas leves, alongamentos e hidroginástica;

Medicamentos específicos que modulam os neurotransmissores associados à dor crônica e ao sono;

Psicoterapia e acompanhamento emocional, fundamentais para lidar com o impacto psicológico da síndrome.

 

Yoga como aliado no alívio da dor

Entre as várias técnicas usadas no controle da doença, o yoga ajuda a equilibrar a mente e as emoções, diminuindo o estresse e a ansiedade, que podem piorar a percepção da dor.  "As técnicas de respiração consciente ajudam a ter mais equilíbrio e amenizar esses sintomas, especialmente em condições em que há uma forte ligação emocional, como a fibromialgia", explica o professor de yoga Francisco Kaiut.

 

Conforme o professor de yoga Ravi Kaiut, o grande diferencial está em como a prática atua no sistema nervoso, musculoesquelético e no equilíbrio hormonal, ajudando o organismo a responder melhor aos tratamentos médicos. "O yoga é um recurso que complementa tratamentos, agindo no alívio de dores, melhora da mobilidade e qualidade de vida de quem convive com diversas condições clínicas", conclui.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/veja-maneiras-eficazes-de-aliviar-os-sintomas-da-fibromialgia,2695e1ed92b65919adc06d5a0b830c2fcyvjgdqd.html?utm_source=clipboard - Por Tayanne Silva - Foto: fica | Shutterstock / Portal EdiCase

quarta-feira, 6 de agosto de 2025

Endocrinologista expõe 3 verdades sobre o que causa a obesidade


Existem diversas causas para a obesidade, não sendo apenas uma questão de "comer muito", como a maioria das pessoas pensam

 

Cerca de 1 bilhão de pessoas vivem com obesidade no mundo, segundo levantamento da OMS (Organização Mundial da Saúde). Porém, ao contrário do que muitos pensam, essa doença não surge apenas por "comer demais".

 

Dessa maneira, a endocrinologista e vice-presidente da área médica da Novo Nordisk, Dra. Priscilla Mattar, expõe a seguir as três verdades sobre as causas da obesidade.

 

Comer muito não determina a obesidade

"A obesidade não decorre somente de maus hábitos alimentares. A ingestão calórica superior ao gasto energético é um fator que influencia o aparecimento da doença, mas não é o único. Essa doença é complexa e está relacionada a uma série de causas, exemplos: genéticas, ambientais, hormonais, comportamentais e fisiológicas", detalha a especialista.

 

Dormir pouco aumenta as chances de obesidade

"Pessoas que dormem menos têm mais chances de ter obesidade. Assim como o sedentarismo, alterações hormonais e genética, a qualidade do sono também pode ser determinante. Horas insuficientes de sono geram aumento do apetite e resistência à insulina, que favorecem o ganho de peso e o desencadeamento de doenças", diz a profissional.

 

Desigualdade social impacta nos casos de obesidade

"Estudos apontam aumento da prevalência da obesidade em países subdesenvolvidos devido à falta de acesso a informações, oportunidades e alimentação equilibrada. A rotina corrida e exaustiva de grupos sociais mais vulneráveis impacta diretamente a saúde. A facilidade de consumo e a acessibilidade econômica de produtos industrializados é evidentemente maior do que a de uma dieta balanceada e rica em nutrientes", pondera.

 

Dessa forma, é muito importante entender as diferentes causas da obesidade e como a doença pode ser complexa e precisa ser tratada de forma efetiva e multidisciplinar.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/endocrinologista-expoe-3-verdades-sobre-o-que-causa-a-obesidade,c4608e28654092672aae3f58f20dd166seutmyxh.html?utm_source=clipboard - Por: Guilherme Faber - Foto: Shutterstock / Sport Life

domingo, 3 de agosto de 2025

Enxaqueca: alimentos e bebidas que podem causar pioras


Nutricionista explica quais os diferentes tipos de enxaqueca e quais alimentos e bebidas podem ser ruins para a doença

 

Muitas pessoas sofrem com a enxaqueca, geralmente caracterizada por dor latejante em apenas um dos lados da cabeça ou mesmo outros sintomas, como vertigem, tontura e desequilíbrio. Ela é uma doença neurovascular causada por desequilíbrio químico no sistema nervoso central e a frequência das crises pode várias, sendo que sua duração pode ser de até 72 horas.

 

Existem vários aspectos que podem causar a enxaqueca, entre eles a alimentação. “As causas da enxaqueca podem ser múltiplas e ainda falta muito para a ciência estudar e explicar neste campo. Contudo, algumas condições podem ser desencadeantes para o quadro, como estresse, uso indiscriminado de remédios, o hábito de fumar, jejum prolongado e até o consumo errado de determinadas bebidas e alimentos”, explica a nutricionista Nadya Caroline Mambelli Magri, coordenadora do curso de Nutrição da Faculdade Anhanguera.

 

Quer entender mais sobre a enxaqueca e quais alimentos e bebidas podem ser ruins para quem tem a doença? Veja:

 

Tipos de enxaqueca

Primeiramente, a enxaqueca tem, em geral, 4 fases. São elas: pródromo (premonitória), aura, crise e pósdromo, nessa ordem, porém sem ser necessário que todas elas apareçam sempre. Isso porque a doença pode ser com aura (maioria dos casos) ou sem aura.


Uma enxaqueca sem aura é aquela que apresenta dor unilateral, com intensidade moderada ou grave, podendo aumentar com atividade física de rotina. O indivíduo sente náuseas, fotofobia (intolerância à luz), desconforto a sons e odores fortes, além de apresentar transtornos gástricos.

 

Já a com aura conta também com sintomas neurológicos transitórios junto ou antes da dor. Eles costumam atingir a visão e outros sentidos.

 

Muitas vezes, após a crise cessar, na fase pósdromo, mesmo sem dor o indivíduo ainda não tem energia para se dedicar às atividades, principalmente as intelectuais.

 

Alimentos e bebidas ruins para a enxaqueca

Como já mencionado, a alimentação pode influenciar nas crises de enxaqueca. “Uma boa dica para evitar crises é manter uma dieta equilibrada, com consumo de alimentos mais saudáveis, em detrimento dos produtos industrializados, e ingerir bastante água”, destaca a especialista.

 

Ela esclarece que cada organismo apresenta uma sensibilidade diferente aos alimentos, por isso é importante ter uma avaliação nutricional para determinar quais causam efeitos indesejáveis em cada pessoa. Todavia, alguns alimentos e bebidas trazem problemas mais comumente.

 

O café, por exemplo, é saudável se consumido de forma moderada, mas é contraindicado em uma crise de enxaqueca. Isso porque a bebida pode piorar a dor em organismos mais sensíveis aos nutrientes. Quem toma café com frequência e interrompe bruscamente o consumo também pode ativar uma crise.

 

“Não é recomendável simplesmente privar o indivíduo do consumo, o correto é realizar um diagnóstico adequado que possibilite tratamento para evitar as crises. Além disso, a simples retirada de um determinado alimento da dieta pode acarretar deficiências nutricionais que podem prejudicar o bom funcionamento do organismo”, revela Nadya.

 

Bebidas alcoólicas também podem ser ruins para quem tem enxaqueca, assim como alimentos como os queijos maturados, carne de porco, chocolate, derivados do leite e até mesmo as frutas cítricas.

 

Aditivos alimentares são outros que podem ativar a enxaqueca, especialmente o aspartame, o glutamato monossódico e o nitrato de sódio, fora diversos corantes. Dessa maneira, é essencial analisar as embalagens antes de comprar produtos.

 

Ademais, a ingestão de alimentos enlatados e em conserva também são gatilhos para a enxaqueca, assim como os ultraprocessados com muitos conservantes, corantes e aditivos artificiais. Vale lembrar que a alimentação saudável e que evita esses tipos de alimentos deve ser mantida sempre, não apenas nos momentos de crise de enxaqueca.

 

Fonte: https://altoastral.joaobidu.com.br/saude/enxaqueca-saiba-alimentos-e-bebidas-que-podem-piorar-as-crises.phtml - Por Mayra Cardozo

terça-feira, 29 de julho de 2025

Crianças não vacinadas têm até 20 vezes mais risco de desenvolver Covid longa


Uma nova análise realizada com quase 400 mil crianças e adolescentes nos Estados Unidos revelou que não estar vacinado aumenta significativamente o risco de desenvolver Covid longa - condição em que os sintomas da infecção persistem por semanas ou meses após a recuperação inicial. Os dados mostram que, dependendo da idade e do período da pandemia, crianças e adolescentes não vacinados foram até 20 vezes mais propensos a apresentar sintomas duradouros após a infecção por Covid-19.

 

O estudo, parte da iniciativa nacional RECOVER, usou registros eletrônicos de saúde de jovens entre 5 e 20 anos durante os surtos das variantes delta (2021) e ômicron (2022). A vacinação demonstrou ser altamente eficaz para evitar infecções, o que se traduziu em menor incidência de Covid longa. Durante a onda delta, adolescentes vacinados apresentaram taxa 32 vezes menor da condição em comparação com os não vacinados. Na fase ômicron, as vacinas foram cerca de 60% eficazes em crianças e 75% em adolescentes para prevenir casos de Covid longa.Compre vitaminas e suplementos

 

Contudo, os pesquisadores descobriram que a vacina não oferece proteção adicional contra a Covid longa após a infecção já ter ocorrido. Ou seja, o principal benefício está na prevenção da infecção em si.

 

Esses achados reforçam a importância da vacinação infantil e adolescente, não apenas para evitar sintomas agudos da Covid-19, mas também para reduzir significativamente o risco de efeitos prolongados, como fadiga, "névoa cerebral" e problemas respiratórios.

 

eClinicalMedicine. DOI: 10.1016/j.eclinm.2024.102962.

 

Fonte: https://www.boasaude.com.br/noticias/21152/criancas-nao-vacinadas-tem-ate-20-vezes-mais-risco-de-desenvolver-covid-longa.html?utm_source=terra_capa_vida-e-estilo&utm_medium=referral#google_vignette

quinta-feira, 10 de julho de 2025

7 alimentos e bebidas que podem causar enxaqueca


Veja substâncias que podem contribuir para as crises de dor de cabeça

 

Os alimentos colocados no prato podem estar diretamente relacionados àquela dor de cabeça que insiste em aparecer. Segundo o Dr. Felipe Brambilla, médico intensivista e especialista em dor, diversas comidas podem ser gatilhos para enxaquecas e cefaleias tensionais, mesmo aquelas consideradas saudáveis ou inofensivas no dia a dia. "Alguns alimentos têm substâncias que podem provocar vasodilatação, alteração na neurotransmissão ou inflamação, desencadeando crises de dor de cabeça em pessoas predispostas", explica.

 

A seguir, confira 7 alimentos e bebidas que podem causar enxaqueca!

 

1. Chocolate

O doce preferido de muitos pode ser um vilão para quem sofre com enxaqueca. "Por conter cafeína e tiramina, o chocolate pode estimular crises de enxaqueca, principalmente em pessoas sensíveis a essas substâncias", conta o Dr. Felipe Brambilla.

 

2. Queijos amarelos e curados

Queijo parmesão, gorgonzola, provolone e outros curados têm altas quantidades de tiramina, substância ligada ao desencadeamento de dores de cabeça.

 

3. Embutidos

Itens comuns no dia a dia, os embutidos também merecem atenção. "Presunto, salame, mortadela e salsicha contêm nitritos e nitratos, conservantes que podem provocar vasodilatação e dores de cabeça", alerta o especialista.

 

4. Refrigerantes e bebidas dietéticas

As versões diet e light podem parecer mais saudáveis, mas não são inofensivas para quem tem enxaqueca. "Aspartame, adoçante presente em refrigerantes e produtos diet, é apontado como potencial gatilho para enxaquecas em estudos clínicos", alerta o Dr. Felipe Brambilla.

 

5. Frutas cítricas

Embora saudáveis, laranja, limão e abacaxi possuem compostos fenólicos que, em algumas pessoas, provocam enxaqueca por mecanismos inflamatórios.

 

6. Café em excesso

A bebida mais popular do mundo pode ser aliada ou inimiga, dependendo da dose. "O café, por ter cafeína, pode tanto ajudar a aliviar dores de cabeça em pequenas doses quanto as desencadear, principalmente quando consumido em excesso ou em caso de abstinência", explica o especialista.

 

7. Vinho tinto e bebidas alcoólicas

O álcool, em especial o vinho tinto, contém histamina e sulfitos que podem desencadear dores de cabeça fortes e latejantes.

 

Observe as dores e consulte um profissional

O Dr. Felipe Brambilla destaca que nem todas as pessoas terão crises ao consumir esses alimentos, mas é importante observar padrões. "O ideal é manter um diário alimentar para identificar quais itens estão associados à piora das dores de cabeça. A partir daí, pode-se fazer um manejo nutricional estratégico, aliado ao tratamento médico, para reduzir crises e melhorar a qualidade de vida", conta o médico intensivista e especialista em dor.

 

Ele ainda lembra que dores de cabeça frequentes ou incapacitantes devem ser sempre avaliadas por um profissional. "É essencial investigar a causa com um especialista em dor ou neurologista para que o tratamento seja adequado e completo".

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/7-alimentos-e-bebidas-que-podem-causar-enxaqueca,a595c1599ec2ad84dba2d6f010123299lf837q08.html?utm_source=clipboard - Por Gabriela Andrade - Foto: Krakenimages.com | Shutterstock / Portal EdiCase

segunda-feira, 7 de julho de 2025

Diabéticos: qual a importância do exercício físico e como dosar a intensidade


Atividade regular ajuda os diabéticos a controlarem o nível de açúcar no sangue, melhora o funcionamento do coração e do sistema respiratório

 

De acordo com o Atlas da International Diabetes Federation (IDF), o Brasil ocupa o 5º lugar no ranking de países com o maior número de diabéticos, ficando atrás de China, Índia, Estados Unidos e Paquistão. Os dados também apontam que, do total de 16,8 milhões de brasileiros, 95 mil possuem diabetes tipo 1.

 

Medicações e mudanças nos hábitos alimentares, embora sejam os principais tratamentos contra a doença, não são os únicos. Praticar exercícios físicos regulares também costumam ter grande importância. "Pacientes que são diabéticos podem praticar qualquer atividade física, pois ajuda muito no controle da glicemia e assim será possível reduzir as doses de insulina ou das medicações", diz a Dra. Bruna Manes Laudano, médica especializada em nutrologia e endocrinologia.

 

E o ideal é seguir as recomendações estabelecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS): praticar 150 minutos de exercícios semanais, intercalando entre treinos anaeróbicos (musculação) e aeróbicos (corrida, caminhada).

 

"Se o paciente estiver com a glicemia controlada, o exercício vai ajudar a manter o controle. Porém, se ela estiver descompensada, o paciente pode entrar em cetoacidose", alerta.

 

Não exagere nos treinos

A cetoacidose diabética é um quadro de descompensação de diabetes por falta da ação de insulina, que se não tratado pode levar ao coma. Os sintomas incluem sede, micção frequente, náuseas, dor abdominal, fraqueza, hálito cetônico (odor característico, similar ao de frutas envelhecidas) e confusão mental.

 

Assim ela alerta os pacientes com diabetes tipo 1, pois eles "devem ter mais cuidado com a hipoglicemia, que pode aumentar durante o treino. Então eles devem sempre avaliar a glicose no pré-treino e se alimentar corretamente para praticar a atividade física", ressalta a médica.

 

Observações: Não podem realizar qualquer atividade física os pacientes com glicemia maior que 250NG/DL e que apresentem sinais de cetose. Além deles, indivíduos o qual a glicemia for maior que 300NG/DL, seja com ou sem cetose, também devem tomar um cuidado extra.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/diabeticos-qual-a-importancia-do-exercicio-fisico-e-como-dosar-a-intensidade,a2c639dd69be6a3dfda56a296014e354chhbff0x.html?utm_source=clipboard - Foto: Shutterstock

terça-feira, 10 de junho de 2025

Vacina contra Covid-19 reduz risco de problemas cardíacos relacionados à doença


Embora efeitos colaterais raros relacionados ao coração às vezes ocorram após a aplicação da vacina contra a Covid-19, uma pesquisa da Universidade de Gotemburgo, na Suécia, mostra que isso é mais do que compensado pelos benefícios à saúde do coração. Pessoas totalmente vacinadas têm significativamente menor probabilidade de desenvolver problemas cardíacos graves decorrentes de uma infecção por Covid-19.

 

"Os aumentos no risco cardiovascular que observamos após a vacinação contra a Covid-19 são temporários e não se aplicam a condições mais graves", disse o pesquisador Fredrik Nyberg, professor visitante da Academia Sahlgrenska da Universidade de Gotemburgo, na Suécia. Ele estava se referindo a alguns efeitos cardíacos raros, mas graves, que ocorrem após doses individuais da vacina contra a Covid incluindo inflamação do coração ou do músculo ao redor dele.

 

O estudo é baseado em dados de mais de 8 milhões de adultos na Suécia que foram acompanhados desde o início da vacinação contra a Covid-19 em dezembro de 2020 até o final de 2022. Os pesquisadores analisaram o que é conhecido como "janelas de risco" - o tempo imediatamente após a injeção da vacina - dose por dose. Eles compararam a saúde cardíaca em pacientes totalmente vacinados com a de pessoas que, no mesmo estágio do estudo, não tinham nenhuma vacina, além de analisarem o risco de várias doenças - inflamação do músculo cardíaco ou do saco que o envolve, arritmia, insuficiência cardíaca, ataque de isquemia transitória (AIT, ou "mini AVC") e AVC. AIT e AVC são causados pelo fluxo de sangue impedido para o cérebro.

 

Os resultados mostraram que a vacinação completa reduziu significativamente o risco de vários resultados cardiovasculares mais graves associados à Covid-19, como ataque cardíaco, derrame e insuficiência cardíaca. Para a maioria dos resultados, especialmente os mais graves, o risco de problemas cardíacos caiu após a vacinação, especialmente após a terceira dose. Em geral, o risco de eventos cardíacos após a vacinação completa foi entre 20% e 30% menor do que sem nenhuma vacina.

 

O estudo confirmou o aumento do risco de inflamação cardíaca uma a duas semanas após uma única vacina contra a Covid-19, e também observou um aumento temporário de 17% no risco de batimentos cardíacos extras após uma dose e um risco 22% maior após duas doses. O aumento do risco foi mais forte em homens e idosos. O risco de acidente vascular cerebral caiu após a vacinação, embora o risco de AIT tenha aumentado temporariamente em 13% após uma dose, principalmente em homens mais velhos.

 

Fonte: European Heart Journal DOI: 10.1093/eurheartj/ehae639.

 

Fonte: https://www.boasaude.com.br/noticias/20936/vacina-contra-covid-19-reduz-risco-de-problemas-cardiacos-relacionados-a-doenca.html?utm_source=terra_capa_vida-e-estilo&utm_medium=referral