Mostrando postagens com marcador O que fazer. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador O que fazer. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 9 de janeiro de 2024

Não consigo dormir: 12 causas e o que fazer


Não conseguir dormir pode ser causado por ansiedade, estresse, depressão, apneia do sono ou menopausa, ou ainda por consumir muita cafeína, ter uma temperatura do quarto muito fria ou quente, ou usar excessivamente o celular.

 

Essas condições podem levar a dificuldade para iniciar o sono ou acordar durante à noite tendo um sono pouco reparador, e resultar em sonolência durante o dia, dificuldade de concentração, dor de cabeça ou irritabilidade, por exemplo.

 

Para conseguir dormir bem pode-se tomar um chá calmante, evitar o uso do celular ou regular a temperatura do quarto. No entanto, quando a dificuldade para dormir é frequente, deve-se consultar o clínico geral, psiquiatra ou neurologista, para que seja identificada sua causa e iniciado o tratamento mais adequado.

 

Principais causas

As principais causas de não conseguir dormir são:

 

1. Ansiedade

A ansiedade é um transtorno psicológico que pode causar dificuldade para iniciar o sono ou levar a pessoa a acordar algumas vezes à noite.

A ansiedade é uma reação normal do corpo a situações que causam preocupação ou medo, no entanto, quando excessiva ou intensa, pode indicar algumas condições, como transtorno de ansiedade generalizada (TAG) ou síndrome do pânico.

O que fazer: deve-se criar um ambiente favorável ao relaxamento, além de tomar um chá com propriedades calmantes antes de dormir, como o chá de valeriana ou de camomila, por exemplo, pois ajudam a relaxar e a diminuir a ansiedade. Confira os principais chás para ansiedade. 

Não ignore os seus sintomas!

Priorize sua saúde. Descubra a causa dos seus sintomas e receba o cuidado que precisa.

 

2. Estresse

O estresse também pode causar dificuldade para dormir, e geralmente é causado por situações como pressão no trabalho, luto, perda do emprego ou término de um relacionamento, por exemplo. Veja outras causas do estresse. 

 

Essas condições podem provocar um aumento da produção de cortisol, um hormônio que ajuda o corpo a responder a situações de estresse, e que à noite, em situações normais, fica mais baixo e a melatonina mais alta para induzir o sono.

O que fazer: é importante organizar melhor o tempo, fazer atividades prazerosas, como caminhar ou praticar algum hobby, por exemplo. No entanto, quando o estresse é intenso, deve-se consultar o psiquiatra ou clínico geral que pode indicar o tratamento mais adequado.

 

3. Depressão

A depressão é um transtorno psicológico que pode causar dificuldade para dormir, dormir poucas horas por noite ou dormir por tempo excessivo.

Além disso, outros sintomas de depressão são sentir-se triste, ansioso ou "vazio", não ter vontade de fazer atividades que antes eram prazerosas ou ter sentimentos de falta de esperança ou pessimismo frequentes. Saiba identificar todos os sintomas de depressão.

O que fazer: o tratamento da depressão deve ser feito pelo psiquiatra podendo ser indicado psicoterapia para ajudar a lidar melhor com as emoções e sentimentos, e em alguns casos uso de remédios antidepressivos, como amitriptilina, fluoxetina, citalopram, venlafaxina ou duloxetina, por exemplo. Veja os principais remédios para depressão. 

 

4. Síndrome do atraso da fase de sono

A síndrome do atraso da fase do sono é um distúrbio do ciclo circadiano em que a pessoa tem dificuldade para adormecer e dorme até mais tarde, sendo mais comum em adolescentes ou adultos jovens. Entenda o que é o ciclo circadiano. 

Apesar de adormecerem e acordarem mais tarde, na maior parte dos casos, as pessoas com esta síndrome têm um sono normal, mas podem ter sonolência durante o dia, e diminuição do rendimento escolar, por exemplo.

O que fazer: o tratamento deve ser feito com orientação do clínico geral ou um médico do sono, e geralmente envolve colocar luz intensa no horário adequado de se acordar e tomar melatonina ao entardecer pode ajudar a reajustar o horário biológico.

 

5. Consumo excessivo de cafeína

O consumo excessivo de cafeína pode causar dificuldade para dormir, isto porque as bebidas contendo cafeína são estimulantes do sistema nervoso central, causando um estado de alerta.

Além disso, algumas pessoas metabolizam lentamente a cafeína, fazendo com que permaneça mais tempo no organismo, mesmo quando tomada em doses menores.

 

O que fazer: deve-se evitar tomar bebidas contendo cafeína por pelo menos 6 horas antes de dormir, e dar preferência a chás que favorecem o relaxamento e o sono, como o chá de camomila ou erva-cidreira, por exemplo. Confira os principais chás para dormir bem. 

 

6. Dormir durante o dia

Dormir durante o dia, especialmente no final da tarde, ou tirar um cochilo longo, pode causar dificuldade para iniciar o sono noturno, levar a pessoa a acordar durante a noite ou ter uma má qualidade do sono.

O que fazer: deve-se evitar cochilos longos, sendo recomendado dormir por no máximo 30 minutos durante o dia, de preferência no início da tarde, para evitar a dificuldade para dormir à noite.

 

7. Uso excessivo do celular

O uso excessivo do celular, computador ou tablet antes de dormir, pode interferir no início do sono, causando dificuldade para dormir.

Isto porque esses aparelhos emitem luz, interferindo na produção de melatonina, que é um hormônio que induz o sono, liberado pelo corpo em resposta à escuridão.

Desta forma, com a diminuição da produção de melatonina, o cérebro envia estímulos para as glândulas suprarrenais para aumentarem a produção de cortisol para deixar o corpo mais alerta e aumentar a vigília durante o dia, interferindo no sono.

O que fazer: deve-se evitar o uso do celular, computador, tablet ou qualquer outro aparelho eletrônico, por pelo menos 30 minutos antes de dormir, para favorecer o sono.

 

8. Apneia do sono

A apneia do sono é uma parada momentânea da respiração ou uma respiração muito superficial durante o sono, resultando em roncos e despertares noturnos, prejudicando o sono.

Além disso, a apneia do sono pode provocar sintomas de sonolência durante o dia, dificuldade de concentração, dor de cabeça e irritabilidade, por exemplo.

O que fazer: a apneia do sono deve ser tratada por um pneumologista ou um médico do sono, que pode indicar um aparelho chamado CPAP ou, em alguns casos, cirurgia. Saiba mais sobre o tratamento da apneia do sono. 

 

9. Temperatura do quarto inadequada

A temperatura do quarto muito quente ou muito fria, pode causar dificuldade para dormir ou fazer com que a pessoa desperte várias vezes à noite.

Além disso, excesso de roupa ao dormir em dias quentes, também pode interferir no sono, assim como não usar roupas ou cobertores suficientes em dias frios.

O que fazer: o ideal é que a temperatura do quarto esteja entre 18 e 22ºC, podendo-se usar o ar condicionado nessa faixa de temperatura, ou ainda usar um ventilador ou umidificador de ambiente. Nos dias frios, deve-se vestir adequadamente e usar cobertores suficientes, além de roupas de cama para inverno.

 

10. Menopausa

A menopausa é o momento marcado pelo fim da idade fértil da mulher em que os ovários deixam de produzir estrógeno e, por isso, ocorre o fim dos ciclos menstruais, e geralmente ocorre entre os 45 e 51 anos.

Durante essa fase, a mulher pode ter insônia ou dificuldade para iniciar o sono, além de ondas de calor e suor noturno, resultando em um sono com menor qualidade e menos reparador, fazendo com que se sinta mais cansada ou irritada durante o dia.

O que fazer: deve-se consultar o ginecologista para investigar melhor os sintomas da menopausa e buscar formas de tratamento, como a terapia de reposição hormonal. Saiba como fazer a terapia de reposição hormonal e as opções naturais. 

 

11. Andropausa

A andropausa, também conhecida como menopausa masculina, é uma queda dos níveis de testosterona, geralmente ocorrendo entre os 40 e 55 anos.

Essa queda de testosterona pode causar insônia e alterações do sono, além de sintomas como calor, irritabilidade e diminuição da libido.

O que fazer: deve-se consultar um urologista que deve orientar o tratamento que pode ser feito com reposição hormonal da testosterona. No entanto, esse tratamento não é indicado para homens com câncer de próstata. Saiba mais sobre o tratamento da andropausa. 

 

12. Síndrome das pernas inquietas

A síndrome das pernas inquietas é o movimento involuntário das pernas, podendo ocorrer logo depois de ir para a cama ou durante toda a noite, interferindo com a capacidade de dormir bem.

Essa síndrome pode ser causada por alterações em áreas do cérebro responsáveis por controlar os movimentos musculares, deficiência de ferro, doenças renais ou até uso de medicamentos. Veja todas as causas da síndrome das pernas inquietas. 

O que fazer: o tratamento deve ser feito pelo neurologista ou clínico geral, que pode recomenda a higiene do sono, prática de exercícios físicos e evitar consumo de cafeína antes de dormir. Nos casos mais graves, podem ser indicados remédios, como pramipexol ou cabergolina, por exemplo, para ajudar a melhorar a qualidade do sono.

 

Bibliografia

XIE, Z.; et al. A review of sleep disorders and melatonin. Neurol Res. 39. 6; 559-565,

CLARK, I.; LANDOLT, H. P. Coffee, caffeine, and sleep: A systematic review of epidemiological studies and randomized controlled trials. Sleep Med Rev. 31. 70-78, 2017

 

Fonte: https://www.tuasaude.com/nao-consigo-dormir/


Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês', diz o Senhor, 'planos de fazê-los prosperar e não de causar dano, planos de dar a vocês esperança e um futuro.

Jeremias 29:11


quarta-feira, 28 de setembro de 2022

Cansaço e sono excessivo: 8 possíveis causas e o que fazer


O cansaço excessivo geralmente indica falta de tempo para descansar, mas também pode ser um sinal de algumas doenças como anemia, diabetes, alterações da tireoide ou até mesmo depressão. Normalmente, nos casos de doença a pessoa sente-se cansada e sem forças, mesmo após ter uma noite de descanso.

 

Assim, na presença de sinais e sintomas além do sono e cansaço excessivo, como fraqueza muscular, mudanças de humor e tontura, por exemplo, é importante que o médico seja consultado para que seja identificada a causa e iniciado o tratamento mais adequado.

 

Além disso, é importante separar um momento no dia para descansar, tentar deitar mais cedo do que o habitual e praticar atividade física, por exemplo.

 

As principais causas de cansaço e sono excessivo são:

 

1. Diabetes

A diabetes descompensada causa cansaço frequente porque nela a glicose do sangue não chega a todas as células e por isso falta energia no corpo para realizar as tarefas do dia a dia. Além disso o excesso de açúcar no sangue faz o indivíduo urinar mais, leva ao emagrecimento e diminuição dos músculos, assim é comum os diabéticos com hiperglicemia queixarem-se de cansaço muscular.

Que médico procurar: Endocrinologista e nutricionista, para que seja indicada a realização dos exames de glicemia em jejum e o teste da curva glicêmica, estabelecimento do plano nutricional de acordo com o resultado dos exames e seja feito o acompanhamento do tratamento.

O que fazer para combater a diabetes: Deve-se tomar os remédios receitados pelo médico e ter cuidados com a alimentação, evitando alimentos ricos em açúcar, além de ser importante praticar atividade física de forma regular. Veja o que comer na diabetes.

 

2. Anemia

A falta de ferro no sangue pode causar cansaço, sonolência e desânimo. Nas mulheres esse cansaço se torna ainda maior na época da menstruação, em que as reservas de ferro no organismo diminuem ainda mais.

Que médico procurar: Clínico geral ou ginecologista, no caso das mulheres, para que seja verificado se o fluxo menstrual é normal e se não há alterações como a menorragia, por exemplo. Para identificar a anemia é necessária a realização do hemograma.

O que fazer para combater a anemia: Deve-se consumir alimentos ricos em ferro, de origem animal e vegetal, diariamente, como por exemplo carnes vermelhas, beterraba e feijão. Além disso, em alguns casos pode ser necessária o uso de suplemento de ferro, que deve ser recomendado pelo médico ou pelo nutricionista. Veja um bom remédio caseiro para anemia.

 

3. Apneia do sono

A apneia do sono é caracterizada pela parada da respiração durante o sono, que pode acontecer por breves períodos e várias vezes durante a noite, prejudicando o sono e o descanso do indivíduo. Ao dormir mal, é normal acordar muito cansaço, ter cansaço muscular e sentir sono durante o dia. Conheça outros sinais ajudam a identificar a apneia do sono.

Que médico procurar: Médico especialista em distúrbios do sono, que pode solicitar um exame chamado polissonografia, que verifica como é o sono da pessoa.

O que fazer para combater a apneia do sono: É importante descobrir a sua causa para o médico consiga indicar a melhor alternativa para melhorar o sono. Assim, se a apneia for devido ao excesso de peso, pode ser recomendada a realização de dieta e uso de uma máscara CPAP própria para dormir. Caso seja devido ao tabagismo, é recomendado evitar, assim como o consumo de álcool e medicamentos sedativos ou tranquilizantes, sendo importante procurar orientação do médico para ajustar a dose ou alterar o medicamento.

 

4. Depressão

Um dos sintomas típicos da depressão é o cansaço físico e mental frequente, em que o indivíduo fica sem ânimo de realizar suas tarefas diárias e até mesmo de trabalhar. Apesar de ser uma doença que afeta a parte mental da pessoa, ela também acaba afetando o corpo.

Que médico procurar: O mais indicado é o psiquiatra, pois dessa forma é possível identificar os sinais indicativos de depressão e iniciar o tratamento adequado, que normalmente é feito com medicamentos e terapia.

O que fazer para combater a depressão: É aconselhado ser acompanhado por um psicólogo e um psiquiatra que pode indicar o uso de medicamentos, em alguns casos, no entanto é importante também realizar atividades que antes eram prazerosas, pois assim é possível modificar a resposta cerebral e melhorar o humor. Entenda melhor como é feito o tratamento da depressão.

 

5. Fibromialgia

Na fibromialgia há uma dor no corpo todo, principalmente nos músculos, e se associa com cansaço frequente e persiste, dificuldade de concentração, alterações de humor, dificuldade para realização das tarefas do dia a dia, podendo interferir no desempenho profissional, além de também poder afetar o sono, de modo que a pessoa já acorda cansada, como se não tive descansado nada durante a noite. Veja como identificar a fibromialgia.

Que médico procurar: Reumatologista que pode solicitar uma série de exames para excluir outras causas, mas o diagnóstico é feito com a observação dos sinais e sintomas da doença e realização de um exame físico específico.

O que fazer para combater a fibromialgia: Recomenda-se tomar os remédios receitados pelo médico, fazer exercícios como Pilates, Yoga ou Natação, para promover o alongamento dos músculos e mantê-los devidamente fortalecidos para se tornar mais resistente a dor.

 

6. Doenças cardíacas

A arritmia e a insuficiência cardíaca podem causar cansaço e tonturas frequentes. Nesse caso, o coração não tem forças suficientes para fazer uma boa contração para enviar sangue para todo o corpo e por isso o indivíduo está sempre cansado.

Que médico procurar: Cardiologista, que pode pedir exame de sangue e eletrocardiograma, por exemplo.

O que fazer para combater as doenças cardíacas: Ir ao cardiologista e tomar os remédios receitados por ele. Além disso cuidar da alimentação, evitando gorduras e açúcar, e praticar exercícios supervisionados e de forma regular. Confira 12 sinais que podem indicar problemas no coração.

 

7. Infecções

As infecções como gripes e resfriados podem causar muito cansaço porque, nesse caso, o corpo tenta usar todas as energias para combater os microrganismos envolvidos. No caso de infecções, além do cansaço pode-se observar outros sintomas, como a febre e a dor muscular, que devem ser investigadas pelo médico.

Que médico procurar: Clínico geral, que pode pedir exames de sangue ou outros mais específicos, dependendo dos sintomas envolvidos. De acordo com o resultado do exame, a pessoa pode ser encaminhada para um médico mais especializado, como por exemplo o infectologista.

O que fazer para combater as infecções: Após descobrir de que infecção se trata, o médico poderá prescrever o medicamento para curar a doença. Ao seguir todas as recomendações médicas, a cura pode ser alcançada e todos os sintomas relacionados à infecção, incluindo o cansaço, desaparecem.

 

8. Alterações da tireoide

Como os hormônios tireoidianos são responsáveis por manter o metabolismo no seu ritmo normal, quando estão afetados pode haver cansaço como resposta a alteração. Veja como saber se pode estar com alguma alteração da tireoide.

Que médico procurar: Endocrinologista, que pode pedir o exame de sangue TSH, T3 e T4 com o objetivo de verificar o funcionamento da glândula tireoide.

O que fazer para combater as alterações da tireoide: É importante tomar os medicamentos receitados pelo médico para manter os níveis hormonais sob controle, porque assim o metabolismo volta ao normal e o cansaço desaparece.

 

Fonte: https://www.tuasaude.com/8-doencas-que-causam-cansaco-excessivo/ - Revisão médica: Dr.ª Clarisse BezerraMédica de Saúde Familiar


Estenda sua mão para curar e realizar sinais e maravilhas através do nome de seu santo servo Jesus.” Depois de orarem, o lugar onde se reuniam foi abalado. E todos foram cheios do Espírito Santo e falaram a palavra de Deus com ousadia. (Atos 4: 30-31)


segunda-feira, 22 de novembro de 2021

Cachorro urinando em todo lugar: o que fazer?


O xixi de cachorro às vezes se torna um problema para os pais de pet, especialmente quando o cãozinho tem dificuldade em fazer as necessidades no lugar certo e acaba sujando toda a casa. Mas quais são os motivos do cachorro urinando em todo lugar, e qual é a melhor forma de acabar com isso? A solução pode ser muito mais simples do que você imagina: existem várias técnicas bem úteis para fazer o cachorro parar de urinar no lugar errado. Desde aumentar a quantidade de passeios até fazer uma limpeza mais profunda onde o doguinho fez xixi: tudo isso pode ajudar a controlar o xixi de cachorro em locais inadequados.

 

Cachorro urinando em todo lugar: por que isso acontece?

Não dá para negar que é bem desagradável chegar em casa e dar de cara com o xixi de cachorro no lugar errado. Mas antes de brigar com o pet, é preciso entender o que ocasionou isso, pois não existe apenas um, mas vários motivos que explicam o comportamento de um cachorro que mija em tudo. Para saber qual é o caso do seu amigo, é necessário avaliar muito bem a situação como um todo. As principais razões para o cachorro urinando fora do lugar são:

 

Marcação de território: muitos cães sentem a necessidade de marcar território com a urina como forma de reafirmar quem é o “dono” do lugar. Esse comportamento descende dos seus ancestrais, os lobos, e é muito comum em cachorros não castrados com uma postura dominante.

 

Adestramento inadequado: é preciso ensinar o cachorro a fazer as necessidades no lugar certo desde cedo, pois eles não aprendem isso sozinhos. O ideal é que os treinamentos ocorram quando filhotes para facilitar o aprendizado. A técnica do reforço positivo com recompensas ajuda bastante.

 

Excitação: em alguns casos, os cães ficam tão alegres e excitados que acabam vazando um pouco de xixi nessas horas. Não é algo preocupante, mas vale investir em técnicas de relaxamento para que o doguinho aprenda a controlar a bexiga nos momentos de felicidade.

 

Para chamar atenção: quando o pet sofre com ansiedade de separação ou acredita que não está recebendo a atenção que merece, pode acabar virando um cachorro que mija em tudo. Essa é a forma que ele encontra de mostrar sua insatisfação e ter um pouquinho da atenção da família.

 

Problemas de saúde: outra possibilidade para o xixi de cachorro no lugar errado é que isso seja derivado de algum problema de saúde. A incontinência urinária é comum em cachorros idosos, então uma ida ao veterinário é a melhor solução. Além disso, outras doenças também podem deixar o cachorro urinando fora do lugar, então é bom observar a presença de outros sintomas.

 

Limpeza do ambiente é fundamental para evitar o xixi de cachorro fora do lugar

Se a ideia é saber como fazer o cachorro parar de urinar no lugar errado, uma das dicas mais valiosas é a boa limpeza do ambiente. Ao fazer xixi em um determinado local, o cão marca aquele território com o cheiro da sua urina e, sem a higiene apropriada do espaço, as chances de o cachorro urinar ali de novo são altas. Alguns produtos de limpeza que contém amoníaco, cloro ou lixívia não são muito recomendados porque eles apenas camuflam o cheiro do xixi de cachorro, mas o pet ainda é capaz de detectar esse odor e entende que ali é um lugar adequado para se aliviar. Por isso, evite qualquer item com essas substâncias na hora da limpeza.

 

Por outro lado, existem materiais que podem causar dermatites e alergias no cachorro, então é bom ter muito cuidado. A dica é sempre tentar procurar produtos que sejam indicados para pets, ou então fazer seu próprio desinfetante para cachorro. Existem várias receitas na internet que podem ajudar nessa missão e atuam basicamente como um repelente caseiro para o cachorro parar de urinar no lugar errado. O segredo está nos ingredientes, que normalmente contém cheiros que o cachorro não gosta, como vinagre, álcool e frutas cítricas.

 

6 formas de como ensinar o cachorro a fazer xixi no lugar certo

1) Estabeleça onde é o banheiro do cachorro. Ter um espaço bem definido é o primeiro passo para garantir que o doguinho faça suas necessidades fisiológicas ali. Assim, sempre que for a hora do xixi de cachorro, é só indicar o local certo.

 

2) A associação positiva é uma ótima aliada. Sempre que o cachorro fizer xixi no lugar certo, recompense-o com petiscos, carinho e elogios. O reforço positivo funciona muito bem para que o cãozinho repita o bom comportamento outras vezes.

 

3) Pegue o cachorro urinando fora do lugar no flagra. Para que o pet compreenda que está fazendo algo de errado, é importante corrigi-lo no ato. Então é bom que o tutor esteja presente nessas horas e ensine o “não” para cachorro.

 

4) Observe o comportamento canino e o distraia na hora do xixi. Sempre que o cachorro estiver prestes a fazer xixi, é possível detectar alguns sinais como: o cão cheirar muito o ambiente ou dar voltas no mesmo local antes de urinar. Se isso ocorrer, é só distraí-lo com barulhos - como bater palmas - e tentar direcioná-lo para o banheiro dele.

 

5) Faça mais passeios durante o dia. Para evitar um cachorro urinando em todo lugar, o ideal é levá-lo para passear no mesmo horário todos os dias. Assim o pet se acostuma a fazer as necessidades na rua, e deixa de urinar no lugar errado. Mas atenção: mesmo nesses casos, é indicado ter um banheirinho para cães dentro de casa para contornar qualquer imprevisto.

 

6) Restrinja o espaço do cão antes de sair de casa. Essa é uma forma de evitar um cachorro urinando em todo lugar, já que ele não terá acesso a outros cômodos e aprenderá que deve fazer o xixi em um cantinho específico. Não esqueça de deixar um tapetinho higiênico limpo à disposição dele.

 

Fonte: https://www.patasdacasa.com.br/noticia/cachorro-urinando-em-todo-lugar-o-que-fazer_a3975/1 - Redação: Juliana Melo


Todas as vossas coisas sejam feitas com amor.

1 Coríntios 16:14


quarta-feira, 27 de outubro de 2021

Dor de cabeça: principais causas e o que fazer

                                           

Dor de cabeça é uma reclamação comum nas conversas do dia a dia e nos consultórios médicos, e há vários tipos de dor. Ela atrapalha a produtividade no trabalho, as relações sociais e, claro, a qualidade de vida.

 

A maioria das causas de dor de cabeça são benignas, o que significa que não estão relacionadas a uma doença. Em outras situações, elas ocorrem por causa de uma doença pré-existente, como a pressão alta e a sinusite.

 

A dor de cabeça ocorre quando os nervos, músculos e vasos sanguíneos da região da cabeça e do pescoço enviam sinais de inflamação, que geram dor. Existem vários gatilhos que podem ativar esses sinais dolorosos, como cheiros fortes, estresse, alimentos gordurosos, alterações hormonais e até alguns genes, que podem estar presentes na família.  

 

Pode ser difícil identificar as causas por trás da sua dor, por isso é importante prestar atenção ao que acontece no decorrer do seu dia, para descobrir os gatilhos e evita-los.

 

Para te ajudar nesse desafio, vamos apresentar as principais causas de dor de cabeça e o que você pode fazer para se livrar desse desconforto.

 

Estresse


O estresse faz o corpo entrar em um estado de luta ou fuga, que serve para te fazer reagir rapidamente ao perigo. O coração acelera, a respiração fica mais curta, a pressão aumenta e os níveis de adrenalina ficam altos no sangue.

Mas, quando essa resposta é contínua e sem um perigo real, o estresse pode causar ou piorar a dor de cabeça. Os músculos das costas, ombros e pescoço ficam tensos, causando a sensação de dor.

 

O que fazer

Fazer alongamento, yoga ou meditação;

Tomar um banho morno, pois ajuda a relaxar os músculos;

Praticar uma atividade física prazerosa;

Corrigir a postura, para diminuir a pressão nos músculos do pescoço e na cabeça, a quiropraxia pode ajudar nessa correção;

Fazer massagem nas têmporas e nos ombros em movimento de rotação, com uma leve pressão;

Aplicar compressas frias ou mornas no local da dor por 20 minutos.

Calor e desidratação

Com o aumento da temperatura, é comum sentir dor de cabeça com mais frequência. A maior exposição ao sol, os ambientes abafados e o suor excessivo, são a combinação perfeita para a desidratação.

 

A perda de água pelo suor sem a devida reposição pela ingestão de líquidos causa a dor de cabeça por desidratação.

 

O que fazer

Beber água: use como referência o volume de 35 mL de água para cada quilo de peso corporal. Se você pratica atividade física, calcule 50 mL para cada quilo. 

Usar roupas com tecidos leves e de cores mais claras;

Diminuir a exposição solar, com o uso de bonés e chapéus;

Resfriar a cabeça com compressas de água fria.

 

TPM e menopausa


Muitas mulheres sentem dores de cabeça durante a TPM, geralmente nos dois dias antes da menstruação. Às vezes, essa dor se prolonga até os três primeiros dias do período menstrual.

Durante a menopausa, as mulheres também enfrentam esse problema, que ocorre porque o ciclo regular é interrompido.

Esse tipo de dor de cabeça é conhecido como “enxaqueca menstrual” e está relacionado com a queda nos níveis de estrogênio, um hormônio feminino.

 

O que fazer

Comer porções menores e com mais frequência. Períodos de jejum muito longos desencadeiam a dor de cabeça;

Evitar alimentos ricos em sal, gordura e açúcar, pois retêm água no corpo, aumentando o inchaço;

Consumir frutas diuréticas: melancia, abacaxi, melão e pera;

Evitar o café e o álcool, porque podem causar desidratação.

Consultar um ginecologista, para considerar o uso de pílulas anticoncepcionais, tratamento medicamentoso para enxaqueca e terapia de reposição hormonal.


Dieta

Além dos hábitos alimentares comentados anteriormente, existem outros que podem causar ou piorar a dor de cabeça.

A abstinência ou o consumo excessivo de cafeína, de fontes como café ou chá, causam dor de cabeça.

Outra causa alimentar comum são os aditivos presentes nos alimentos industrializados, como o glutamato monossódico, e os conservantes presentes em alimentos embutidos e enlatados.

 

O que fazer

Aumentar ou diminuir a quantidade de cafeína. Isso vai depender da causa da sua dor, se é por abstinência ou consumo excessivo.

Beber uma xícara de café logo no início da dor de cabeça pode trazer um rápido alívio, tanto que a cafeína está presente em alguns analgésicos;

Evitar alimentos industrializados, como o macarrão instantâneo, salsicha e outras carnes embutidas e enlatadas;

Beber chás que aliviam a dor de cabeça.

 

Sono


Dormir pouco (menos de 7 horas) ou dormir mal durante a noite, com muitas interrupções, pode causar dor de cabeça. Geralmente, essa dor surge com uma sensação de pressão ou peso na testa e na região dos olhos.

Ter uma rotina de noites mal dormidas prejudica a restauração do organismo e das funções do cérebro.

 

O que fazer

Estabelecer uma rotina de sono, com horário para dormir e acordar;

Não consumir bebidas e alimentos estimulantes antes de dormir, como café, refrigerantes e doces. Nem bebidas alcoólicas e cigarro, pelo menos 4 horas antes de se deitar;

Fazer uma higiene do sono. Deixe o ambiente silencioso e com pouca luz. Para isso, desligue a televisão, o computador, o celular e opte pela leitura de um livro.

 

Cheiro forte, barulho e luz brilhante ou pulsante

Algumas pessoas ficam mais sensíveis a cheiros, luzes fortes ou pulsantes e a sons muito altos, quando estão prestes a ter uma crise de dor de cabeça. Algumas vezes, as dores de cabeça causadas por esses fatores são acompanhadas por náuseas.

 

O que fazer

Tentar descobrir os odores que causam a sua dor, por exemplo: escapamento do carro, perfumes, cigarro, produtos de limpeza, combustível;

Sair do ambiente, abrir as janelas e respirar ar fresco;

Procurar lugares silenciosos ou usar protetores auriculares;

Descansar em um ambiente escuro.

 

Abuso de analgésicos


As dores de cabeça por uso excessivo de medicamentos são causadas pelo uso regular e prolongado de analgésicos.

Os analgésicos são ótimos para aliviar dores de cabeça ocasionais. Mas se você os tomar por mais de 15 dias durante o mês e continuar tomando por três ou mais meses, você pode sofrer com dores de cabeça por abuso de analgésicos.

 

O que fazer

Tomar seu remédio para dor de cabeça conforme prescrito;

Entrar em contato com seu médico, se você precisar de medicação para dor de cabeça mais de duas vezes por semana.

Se as suas dores de cabeça forem persistentes, procure orientação de um médico. E não deixe de comentar com ele as possíveis causas que você identificou no dia a dia.

 

Fonte: https://www.mundoboaforma.com.br/dor-de-cabeca-principais-causas-e-o-que-fazer/ - Especialista da área: Dr. Rafael Ferreira de Moraes


Então, me invocareis, e ireis, e orareis a mim, e eu vos ouvirei.

Jeremias 29:12


segunda-feira, 17 de maio de 2021

Dor no peito: é infarto do miocárdio ou excesso de gases? Saiba diferenciar


Os sintomas podem ser semelhantes, mas os problemas são muito diferentes

 

De repente você começa a sentir desconforto, pontadas, pressão e aperto no peito. Dores no tórax podem revelar problemas de saúde simples, como azia ou excesso de gases no organismo, mas também indicar que há algo grave acontecendo com o seu coração. O fato é que a dor no peito não deve ser ignorada em nenhuma hipótese. No entanto, precisamos ter em mente que ela tem muitas possíveis causas, com diferentes níveis de gravidade.

 

Em parte dos casos, o sintoma está relacionado ao coração em decorrência de um infarto agudo do miocárdio ou outro evento cardíaco. O desconforto torácico também é motivado por alterações pulmonares, infecciosas, gastrointestinais (como esôfago, estômago e intestino), musculoesquelético e psicológicas (síndrome do pânico), por exemplo.

 

Se você sentir dores inexplicáveis no peito, a única maneira de confirmar sua origem e conseguir um diagnóstico preciso é com avaliação médica. Porém, é possível apontar algumas diferenças e sinais que ajudam a distinguir o que está acontecendo com o seu corpo.

 

O problema pode ser apenas excesso de gases

Pessoas que têm hipertensão, diabetes, obesidade, colesterol alto, diagnóstico de insuficiência coronariana, histórico pessoal ou familiar de complicações no coração ou outros riscos causadores de um infarto geralmente vivem atentas à possibilidade de sofrerem o evento cardiovascular. Muitas vezes, o próprio excesso de preocupação faz com que qualquer pequeno sintoma gere ansiedade e acabe sendo confundido.

 

E a dor no peito causada pelo excesso de gases é uma das razões mais comuns dessa confusão, uma vez que acarreta em dores muito similares. A explicação está no processo de digestão dos alimentos. Isso quer dizer: do momento em que levamos o alimento à boca até o último segmento do intestino.

 

Os gases são gerados por certos hábitos (como fumar e mascar chicletes) e se formam durante a fermentação daquilo que ingerimos, para retirada das vitaminas e sais minerais por bactérias do intestino, ou entram no corpo quando levamos a comida até a boca, momento em que engolimos ar que vai para o estômago e intestino.

 

Quando esses gases se acumulam, provocam inchaço e até a compressão de alguns órgãos. Tudo isso pode então ser sentido por nós em forma de dor no peito e cólicas.

 

Aqui a questão é razoavelmente fácil de ser resolvida: identificar os alimentos que provocam o problema e reduzir o consumo. Leite e seus derivados, algumas verduras, como couve e repolho, e certas leguminosas, entre elas feijão, ervilha, lentilhas e soja, são causadores de gases no organismo. Dependendo da quantidade e da forma ingerida, são capazes de gerar um grande mal estar e desconforto físico.

 

Azia ou ataque cardíaco?

Você já teve a sensação de ardor no peito ou queimação na região do coração após comer uma refeição? Pois saiba que casos de azia e ataque cardíaco também são difíceis de distinguir. Para começar, vamos esclarecer: a azia não tem impacto no coração.

 

A azia (ou indigestão ácida) acontece quando o ácido estomacal flui de volta ao esôfago. Ela causa uma sensação desconfortável de queimação ou dor no peito que pode subir até o pescoço e a garganta. Como o esôfago está localizado próximo ao coração, muitas vezes é difícil reconhecer de onde vem a dor.

 

De modo geral, a azia ocorre pouco tempo depois de uma refeição, quando o indivíduo se deita ou dobra o corpo. Em alguns quadros é acompanhada por um gosto azedo na boca, de uma pequena quantidade de conteúdo estomacal que vem para a parte de trás da garganta (regurgitação).

 

Porém, vale destacar que outros sintomas digestivos também causam a dor no peito. Um espasmo muscular no esôfago, por exemplo, ou a dor de um ataque da vesícula biliar. Nesse último caso, especialmente após uma refeição gordurosa, o sintoma vem acompanhado de náusea e uma dor intensa e constante na parte superior média ou superior direita do abdômen e pode se deslocar para os ombros, pescoço ou braços.

 

Importante: se não for tratada, a azia tem consequências graves, como inflamação e estreitamento do esôfago, problemas respiratórios, tosse crônica e até mesmo câncer.

 

E se eu estiver realmente tendo um infarto?

O infarto agudo do miocárdio (ou ataque do coração) acontece por conta de uma isquemia cardíaca, ou seja, o bloqueio ou redução na circulação de sangue no coração devido ao acúmulo de placas de gordura nas artérias coronárias, responsáveis por irrigar o órgão - o que chamamos de doença arterial coronária (DAC).

 

O problema se desenvolve diante da presença de alguns fatores de risco, entre eles: estresse, sedentarismo, histórico familiar, diabetes, obesidade, colesterol alto, hipertensão e tabagismo. Já o grau de obstrução e os sintomas variam de acordo com cada caso e podem ser diferentes de pessoa para pessoa.

 

De maneira geral, obstruções nas coronárias têm como principal indício a dor, pressão, ardor ou aperto na região do peito (que pode irradiar para outros locais, como costas, pescoço, mandíbula, ombros e um ou ambos os braços), dor abdominal (possível de ser confundida com uma indigestão), tontura e vertigens, mal súbito ou desmaio, falta de ar, palpitações, fadiga extrema durante o esforço, transpiração intensa e repentina, náusea, vômito, dormência e formigamento.

 

O estado agudo do quadro dura cerca de cinco minutos, mas em alguns pacientes se estende por até 20. Os sintomas são crescentes e geralmente pioram de forma gradativa por várias horas. No entanto, vale um alerta: aquela cena típica de filme em que o personagem infartando sente uma dor repentina e severa no peito talvez fique só nas telas do cinema. Os sintomas de um infarto muitas vezes são muito mais sutis e nem sempre ocorrem. Isso porque a DAC pode se desenvolver ao longo de muitos anos de forma progressiva e silenciosa.

 

Dor no peito: angina

Você já deve ter ouvido falar em angina quando o assunto é dor torácica, certo? Esse é mais um ponto que devemos esclarecer: a angina de peito (ou pectoris) é um sintoma caracterizado por um desconforto na região do tórax, que pode remeter a um quadro de infarto ou não. Ambos são processos distintos.

 

A angina pode surgir devido à doença arterial coronária ou a partir de uma embolia, vasculite ou dissecção coronariana. Quando não investigada e tratada, tem entre suas possíveis consequências o infarto. Portanto, é um alerta indicando que o coração não está sendo oxigenado adequadamente.

 

O tempo de duração, a intensidade da dor e a combinação com outros sintomas caracterizam a angina pectoris ou a dor do infarto. Como explicado, há muitas variações individuais entre o quadro de cada paciente.

 

O que fazer então ao sentir dor no peito?


A pior coisa a fazer é ignorar os sinais e esperar que eles simplesmente desapareçam, sobretudo se não houver razão óbvia para acontecerem. A dor no tórax, em especial quando acompanhada dos sintomas apontados, não tem que durar muito tempo para ser considerada um alerta.

 

Na dúvida, procure atendimento médico imediatamente. Gases, azia, angina e infarto do miocárdio podem se manifestar de forma muito parecida. É por isso que logo ao dar entrada no pronto-socorro com dores no peito, você é submetido a exames para descartar o ataque cardíaco.

 

A questão é que quanto mais rápido for iniciado o atendimento, menor o tempo para o restabelecimento do fluxo de sangue, assim como os danos ao miocárdio e às células do músculo cardíaco, com possibilidade de recuperação completa. Reforço, portanto, que é de extrema importância sempre dar atenção aos sinais que o corpo nos dá.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/materias/37579-dor-no-peito-e-infarto-do-miocardio-ou-excesso-de-gases-saiba-diferenciar - Escrito por Paulo Chaccur - Foto: Getty Images

sexta-feira, 16 de abril de 2021

Primeiros socorros: o que fazer quando o seu pet precisa de ajuda


Levar o pet ao hospital veterinário mais próximo é sempre o recomendado, contudo isso nem sempre é possível. Saiba como agir em casos de emergência

 

Muitas vezes nos deparamos com situações em que nossos animais de estimação ingerem algum alimento estranho ou engasgam com objetos deixados pela casa. O recomendado, claro, é sempre procurar o hospital veterinário mais próximo para que um profissional realize o atendimento. Contudo, sabemos que nem sempre é possível levar o pet imediatamente após identificar o problema, por isso o Canal do Pet buscou algumas orientações com a médica veterinária Caroline Mouco Moretti sobre o que fazer em situações mais comuns, como engasgamentos e intoxicação alimentar.

 

Engasgamento


Leve seu pet ao veterinário mais próximo o mais rápido possivel

A primeira coisa é inspecionar a boca do animal e ver se existe algo parado em sua garganta. Se houver, é possível pedir ajuda a alguém para segurar a boca do cão, enquanto, de forma delicada, tenta retirar com uma pinça, mas isso apenas se o objeto, ou comida, estiver visível e superficial. É muito importante tomar cuidado para que o animal não morda sua mão e que a pinça também não vire um corpo estranho.

Em casos mais graves, a veterinária sugere aplicar alguma manobra de Heimlich (técnica de primeiros socorros para casos de asfixia, provocada por um pedaço de comida ou qualquer corpo estranho que fique preso as vias respiratórias). Coloque as costas do animal apoiadas em seu peito, abrace-o, mantendo as mãos um pouco para baixo da costela, comece a pressionar a área com movimentos para cima para assim empurrar o objeto para fora.

 

Envenenamento ou intoxicação


O leite pode agravar a situação em caso de envenenamento

É comum que as pessoas acreditem que o leite ajude em casos de envenenamento, contudo, em alguns casos, o leite pode reagir com a substância e piorar o quadro do animal. É recomendado que se dê bastante água ao pet e que se identifique o mais rápido possível o que ele ingeriu, para avisar ao veterinário. Em qualquer caso, o indicado é sempre ir o quanto antes a um hospital veterinário para que seja iniciado o atendimento.

 

Ferimentos (cortes)

Assim como nas pessoas, dependendo da gravidade, o ideal é limpar a área com água corrente e sabão neutro e higienizar a área com soro fisiológico ou algum antisséptico para evitar bactérias. Caso haja sangramento, estanque o ferimento com um pano, pressionando a área e leve-o até um hospital veterinário.  Em hipótese alguma medique o animal com anti-inflamatórios ou antibióticos por conta própria.

 

Fraturas internas e externas


Em casos de fraturas ou lesões, leve com todo o cuidado ao veterinário mais próximo

Independente se for interna ou exposta, evite tocar a área. Se for exposta, tente estancar o sangue delicadamente, respeitando o animal. Em ambas o ideal é tentar colocá-lo em uma superfície reta e móvel para leva-lo ao veterinário. Não é recomendado talas e outras formas de imobilizar, uma vez que não é possível identificar o que pode ter fraturado internamente.

 

Quais itens comuns de casa se podem ser usados nesses casos

Luvas, gases, esparadrapo, focinheira (dependendo do machucado o animal pode morder o tutor por conta da dor), sabão neutro, soro fisiológico, ataduras, termômetro e medicamentos indicados pelo médico veterinário.

 

Fonte: https://canaldopet.ig.com.br/cuidados/saude/2021-04-10/primeiros-socorros--o-que-fazer-quando-o-seu-pet-precisa-de-ajuda.html - Por Renan Silva | Canal do Pet | Shuttersock