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segunda-feira, 19 de maio de 2025

Veja os riscos da hipertensão precoce e como proteger a saúde


O cuidado com o estilo de vida é um fator crucial para evitar o desenvolvimento da hipertensão

 

O Dia Mundial da Hipertensão, celebrado em 17 de maio, reforça um alerta urgente: cuidar da saúde cardiovascular não deve ser adiado para a fase adulta avançada. A pressão alta tem sido diagnosticada cada vez mais cedo, e essa realidade exige atenção redobrada a práticas de prevenção. Muito além de medicamentos, a proteção contra a hipertensão precoce começa nas escolhas diárias — o que se come, o quanto se move, como se lida com o estresse e até a qualidade do sono. Pequenas atitudes agora podem evitar grandes complicações no futuro.

 

A professora e coordenadora do curso de Enfermagem da Faculdade Anhanguera Taboão da Serra, Tatiane Almada, explica que a hipertensão arterial é um importante problema de saúde pública no Brasil e no mundo, uma condição em que a pressão sanguínea é caracterizada pela elevação persistente dos níveis pressóricos, levando ao risco de complicações cardiovasculares como infarto, AVC (acidente vascular cerebral) e insuficiência renal. "Embora a hipertensão seja mais comum em adultos, observa-se um número crescente de diagnósticos precoces, especialmente entre indivíduos abaixo dos 40 anos", afirma.

 

Estilo de vida como fator determinante

De acordo com a coordenadora, o estilo de vida é um fator crucial no desenvolvimento da hipertensão. A alimentação rica em sódio, açúcar, gordura saturada e alimentos processados, somada à falta de atividade física, aumenta a probabilidade de elevação da pressão arterial. Além disso, o estresse constante e a ansiedade, que são frequentemente associados ao ritmo acelerado de vida, também desempenham um papel importante no desenvolvimento da condição.

 

"O estresse emocional e físico eleva os níveis de cortisol, um hormônio que pode afetar diretamente a pressão arterial. Quando o corpo é submetido a esse processo de forma constante, o risco de hipertensão se torna mais evidente", explica Tatiane Almada.

 

Sintomas e diagnóstico precoce

A hipertensão é muitas vezes silenciosa porque, na maioria das vezes, não apresenta sintomas evidentes até que ocorra uma complicação. No entanto, a dificuldade para respirar, dor de cabeça constante, zumbido nos ouvidos, cansaço excessivo e dificuldade para dormir podem ser sinais de alerta.

 

Tatiane Almada destaca a importância do diagnóstico precoce e da monitorização regular da pressão arterial, especialmente para aqueles que apresentam histórico familiar de hipertensão ou que possuem fatores de risco, como sobrepeso, sedentarismo ou alto nível de estresse.

 

"O exame de pressão arterial deve ser feito regularmente, mesmo para aqueles que se consideram saudáveis. Quanto mais cedo o diagnóstico, melhores são as chances de controlar a hipertensão e evitar complicações futuras", afirma.

 

Prevenção da pressão alta

Para prevenir a hipertensão antes dos 40 anos, é fundamental adoção de hábitos saudáveis. A coordenadora recomenda alimentação balanceada, prática regular de atividades físicas e gestão do estresse como medidas essenciais para controlar a pressão arterial. Técnicas de relaxamento, como meditação, yoga e respiração profunda, podem ajudar a reduzir os efeitos do estresse no corpo.

 

"Prevenir a hipertensão é possível com escolhas saudáveis no dia a dia. Isso envolve mais do que apenas tomar medicamentos. É necessário mudar a rotina, adotar hábitos mais saudáveis e buscar acompanhamento médico regular. O cuidado precoce é o melhor caminho para evitar problemas graves no futuro", conclui Tatiane Almada.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/veja-os-riscos-da-hipertensao-precoce-e-como-proteger-a-saude,03a8c22a50e718c46f3fba157e336fff1vchn237.html?utm_source=clipboard - Por Bianca Lodi Rieg - Foto: antoniodiaz | Shutterstock / Portal EdiCase

segunda-feira, 5 de maio de 2025

Cresce o número de jovens com pressão alta no Brasil, diz INC


No dia 26 de abril, o Brasil celebrou o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, em meio ao aumento dos diagnósticos na população mais jovem. É o que indica um estudo do Instituto Nacional de Cardiologia (INC): o ano de 2023 teve o maior número de casos de hipertensão entre pessoas de 18 a 24 anos em toda a série histórica.

 

O dado revela que, apesar da pressão alta ser mais comum entre pessoas idosas, ela também pode afetar diferentes faixas etárias. Além disso, ele alerta para mudanças preocupantes nos hábitos da população, como explica a cardiologista Luciana Neiva, do São Marcos Saúde e Medicina Diagnóstica, da rede Dasa em Minas Gerais, ao Portal iG.

 

"Temos visto um crescimento entre os mais jovens por conta de fatores como má alimentação, sedentarismo, obesidade, estresse, uso de álcool, cigarro, drogas ilícitas e até esteroides anabolizantes", explica a cardiologista.

 

Dados da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) divulgados em 2023, indicam que cerca de 30% dos brasileiros adultos sejam hipertensos. É o maior percentual da população com pressão alta desde o início da série histórica, em 2006.

 

Ainda segundo o levantamento, nas capitais brasileiras, a prevalência do diagnóstico é das mulheres, com 29,3%. Já os homens representam 26,4% dos diagnósticos.

 

Doença silenciosa

A hipertensão é considerada uma doença silenciosa, ou seja, que os sintomas não são tão aparentes no dia a dia. No entanto, trata-se de um quadro crônico que pode trazer consequências graves, como infarto, AVC (acidente vascular cerebral) e insuficiência renal.

 

Segundo a Dra. Luciana, há dois tipos principais de hipertensão arterial: a primária, que não tem uma causa específica e é a mais comum; e a secundária, que está ligada a outros quadros clínicos, como doenças renais ou endócrinas.

 

"Em pacientes jovens sempre investigamos hipertensão secundária, pois o mais esperado é que a hipertensão primária surja a partir dos 40 anos", explica Luciana. Ela adiciona, no entanto, que os maus hábitos têm levado a população mais jovem a desenvolver o tipo primário da doença.

 

Justamente por ser uma doença "discreta", a principal aliada no combate à hipertensão arterial é a prevenção. A cardiologista destaca que adotar um estilo de vida saudável é essencial para evitar a hipertensão ou mantê-la sob controle.

 

"Alimentação equilibrada, atividade física regular, sono de qualidade e redução do estresse são pilares importantes. Para quem tem histórico familiar, a recomendação é ainda mais urgente, com acompanhamento médico e aferição regular da pressão arterial", diz.

 

Outra coisa importante é o diagnóstico precoce. Segundo a médica, a suspeita inicial ocorre a partir de uma medida elevada da pressão arterial.

 

"É necessário ter pelo menos duas ou três medidas alteradas em dias diferentes e fora do ambiente de consultório. O MAPA é uma importante ferramenta para confirmar o diagnóstico, pois avalia as médias da pressão arterial durante 24h", explica.

 

Mitos sobre a hipertensão arterial

Segundo a cardiologista, a hipertensão arterial é uma doença cercada de vários mitos. Além da ideia de que apenas idosos têm pressão alta, as pessoas costumam acreditar que basta cortar o sal da dieta para resolver o problema. Embora o excesso de sódio seja um fator de risco relevante, o controle da pressão envolve outras mudanças no estilo de vida, como a prática regular de exercícios, o controle da alimentação e até o uso de medicamentos prescritos.

 

Outro erro comum é pensar que o remédio para pressão alta vicia ou é descartável uma vez que os sintomas desaparecem. Por se tratar de uma condição crônica, o uso desses medicamentos deve ser contínuo.

 

Por fim, a Dra. Luciana também explica que se sentir bem não quer dizer que a pressão está controlada. É por isso que os pacientes não devem, em hipótese alguma, parar o tratamento por conta própria.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/2025-04-26/cresce-o-numero-de-jovens-com-pressao-alta-no-brasil-diz-inc.html - Por Marina Semensato - Pavel Danilyuk/Pexels

segunda-feira, 28 de abril de 2025

5 alimentos para ajudar a controlar a hipertensão arterial


O cuidado com a alimentação é essencial para evitar complicações da doença

 

Conhecida popularmente como pressão alta, a hipertensão arterial é uma condição que está entre os principais fatores de risco para doenças cardiovasculares, como infarto e acidente vascular cerebral (AVC). Conforme o Ministério da Saúde, cerca de 25% da população adulta convive com a doença, muitas vezes sem apresentar sintomas, tornando o diagnóstico precoce fundamental.

 

No Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, celebrado em 26 de abril, é importante reforçar que uma das principais formas de prevenção e controle da pressão alta se trata da adoção de uma alimentação mais saudável.

 

O nutrólogo e presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), Prof. Dr. Durval Ribas Filho, explica que a alimentação tem impacto direto na saúde cardiovascular. "O consumo excessivo de sal e de ultraprocessados e a baixa ingestão de potássio são fatores que contribuem para o aumento da pressão arterial. E a obesidade e a resistência à insulina, muitas vezes associadas a uma dieta inadequada, elevam ainda mais os riscos", explica.

 

Conforme o médico, que é especialista Fellow da The Obesity Society (USA) e docente da pós-graduação CNNUTRO, o cuidado com a alimentação é fundamental. "Para auxiliar no controle da hipertensão, uma alimentação equilibrada deve ser baseada em alimentos naturais e ricos em nutrientes benéficos para o coração", afirma.

 

Por isso, abaixo, confira alimentos que ajudam o organismo a funcionar melhor e a manter a pressão sob controle!

 

1. Verduras, legumes e frutas

São fontes de potássio e magnésio, minerais importantes para equilibrar a pressão arterial. Entre as melhores opções, destacam-se: banana, abacate, laranja, espinafre e beterraba.

 

2. Grãos integrais

Arroz integral, quinoa e aveia ajudam no controle do peso e melhoram a resistência à insulina, fatores essenciais no manejo da hipertensão.

 

3. Oleaginosas e sementes

Castanhas, nozes, amêndoas, chia e linhaça são fontes de gorduras boas, que auxiliam na saúde dos vasos sanguíneos.

 

4. Laticínios com baixo teor de gordura

Iogurte e leite desnatados fornecem cálcio, mineral associado à regulação da pressão arterial.

 

5. Temperos naturais

Alho, cúrcuma, orégano e manjericão possuem propriedades anti-inflamatórias e servem como substitutos do sal, cujo consumo excessivo está diretamente ligado à hipertensão.

 

Mantenha hábitos saudáveis

O Prof. Dr. Durval Ribas Filho ressalta que, além da alimentação equilibrada, é essencial adotar um estilo de vida mais saudável, com a prática regular de atividades físicas, uma boa qualidade do sono e o controle do peso. "Pequenas mudanças no prato e na rotina podem fazer uma grande diferença na saúde do coração, na qualidade de vida e longevidade", conclui.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/5-alimentos-para-ajudar-a-controlar-a-hipertensao-arterial,9d68eae507adabbaa0872ab38eb5cdd6vp2r3zpg.html?utm_source=clipboard - Por Andréa Simões - Foto: Oleksandra Naumenko | Shutterstock / Portal EdiCase

domingo, 30 de março de 2025

Ansiedade ou pressão alta? Saiba como identificar e o que fazer


Os sintomas da ansiedade e da depressão costumam ser distintos, mas podem se confundir em alguns pacientes

 

As emoções podem ter um impacto direto na saúde do coração, levando a problemas crônicos que causam danos em todo o organismo. Pressão alta, também conhecida como hipertensão arterial, e ansiedade, são duas condições clínicas distintas que, frequentemente, caminham lado a lado e podem afetar significativamente o bem-estar das pessoas.

 

Pressão alta x ansiedade

A pressão alta é uma doença crônica caracterizada pelo aumento da pressão sanguínea nas artérias. Esse aumento pode resultar em problemas cardiovasculares graves, como infarto, AVC e insuficiência cardíaca, alerta o coordenador do curso de Farmácia da Faculdade Anhanguera, LincoIn Cardoso. 

 

A ansiedade, por outro lado, é uma resposta emocional a diversas condições do comportamento humano, incluindo angústia, aflição, incerteza, sensação de perigo e insegurança. O que muitos não sabem é que essas duas condições podem estar interligadas. 

 

LincoIn explica que a ansiedade crônica pode desencadear respostas fisiológicas que afetam diretamente o sistema cardiovascular, temporariamente elevando a pressão arterial. Já a pressão alta pode agravar os sintomas de ansiedade, criando um ciclo contínuo de influência mútua.

 

Os fatores de risco de cada um

Entre os fatores de risco para hipertensão arterial estão idade avançada, histórico familiar, obesidade, sedentarismo, má alimentação, consumo de álcool e tabaco, estresse crônico, diabetes, hipercolesterolemia, apneia do sono, doenças renais e uso de certos medicamentos. 

 

Já para ansiedade, destacam-se traumas ou eventos estressantes, personalidade suscetível, doenças físicas ou crônicas, uso de substâncias, desequilíbrios químicos no cérebro, histórico de outras doenças mentais, estresse crônico no trabalho ou vida pessoal, fatores socioeconômicos e traços de personalidade específicos.

 

Ansiedade ou pressão alta? Saiba diferenciar

Identificar se a pressão alta é emocional ou fruto de outros fatores requer atenção. Segundo Lincoln, os sintomas da pressão alta incluem dores de cabeça, tonturas, visão embaçada e palpitações no coração. Já a ansiedade pode apresentar agitação, sudorese, tremores, irritabilidade e dificuldade em dormir. Porém, em algumas pessoas, a ansiedade intensa pode temporariamente elevar a pressão arterial, tornando difícil identificar a causa raiz. 

 

"Para um diagnóstico adequado de pressão alta e ansiedade, é essencial acompanhamento especializado. Médicos e farmacêuticos são profissionais preparados para ajudar nessa jornada de cuidado, realizando monitoramentos da pressão arterial ao longo do dia, inclusive em momentos de estresse ou ansiedade, para identificar possíveis ligações emocionais", alerta o professor.

 

Exames adicionais, como monitoramento ambulatorial da pressão arterial (MAPA) e testes de estresse, podem avaliar a influência das emoções na pressão arterial. Além disso, a avaliação psicológica pode fornecer insights sobre a relação entre a ansiedade e a pressão alta, conforme recomenda Lincoln.

 

Tratamento

O profissional aponta ainda que a hipertensão arterial geralmente tem causas multifatoriais, envolvendo combinações de fatores genéticos, comportamentais e ambientais. Portanto, o tratamento deve ser conduzido por um profissional de saúde qualificado, considerando os aspectos clínicos e emocionais. Durante a terapia, mudanças no estilo de vida, como dieta saudável, exercícios físicos e redução do estresse, são fundamentais. Em alguns casos pode ser necessário o uso de medicação.

 

"O tratamento adequado da pressão alta relacionada à ansiedade requer abordagem integrada. Mudanças no estilo de vida, como prática regular de exercícios físicos, alimentação balanceada e controle do estresse, são fundamentais. A terapia cognitivo-comportamental (TCC) pode auxiliar no controle da ansiedade, promovendo pensamentos e comportamentos adaptativos. Em alguns casos, a medicação também pode ser necessária, seguindo orientações de profissionais de saúde", recomenda.

 

Um problema pode agravar o outro

O professor alerta ainda que o estresse e a ansiedade podem afetar os níveis de pressão arterial de várias maneiras. Ativação do sistema nervoso simpático, contração dos vasos sanguíneos, liberação de hormônios do estresse, retenção de sódio e água, padrões alimentares pouco saudáveis e falta de sono adequado são alguns exemplos.

 

O farmacêutico explica que a pressão alta não tratada pode levar a graves consequências a longo prazo, como doenças cardiovasculares, danos aos órgãos, insuficiência renal, problemas visuais, cognitivos, complicações na gravidez, vasculares e aumento do risco de morte. "Buscar diagnóstico precoce e tratamento adequado é essencial para melhorar a qualidade de vida", destaca.

 

Por fim, o professor da Faculdade Anhanguera ressalta a importância de cuidar da saúde do coração, não se limitando a medir a pressão arterial. Atentar-se à saúde emocional e buscar formas saudáveis de lidar com estresse e ansiedade é o primeiro passo para uma jornada rumo a um coração mais saudável e uma vida plena de bem-estar.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/ansiedade-ou-pressao-alta-saiba-como-identificar-e-o-que-fazer,f1d11419fc035e7ad5c104bffe55c5f1j2rdx48v.html?utm_source=clipboard - Foto: Shutterstock / Saúde em Dia

terça-feira, 31 de dezembro de 2024

Entenda o que é a pressão arterial e saiba o que ela indica


Especialista explica a diferença entre pressão alta e baixa e como diferenciar os sintomas

 

A pressão arterial é uma medida da força que o sangue exerce contra as paredes das artérias enquanto o coração bombeia. Ela é expressa por dois números. É o caso da pressão sistólica, que refere-se ao número superior e indica a pressão nas artérias quando o coração bate e bombeia o sangue. Além disso, há a pressão diastólica, que diz respeito ao número inferior e representa a pressão nas artérias quando o coração está em repouso.

 

O cardiologista do Hospital Albert Sabin de SP (HAS), Dr. Firmino Haag, ressalta que os valores normais de pressão arterial normalmente se consideram em cerca de 120/80 mmHg. Nesse sentido, quando há uma disfunção no padrão, os pacientes podem apresentar casos de pressão alta ou baixa. Os sintomas de ambos os episódios podem variar, de forma que alguns indivíduos não devem sequer manifestar sintomas evidentes. 

 

Embora diversos, o especialista lista os principais sinais que indicam as manifestações e podem soar como um alerta. Confira os mais frequentes abaixo.

 

Hipertensão

Os sintomas percebem-se em casos mais extremos.

 

Dor de cabeça intensa

Tontura ou vertigem

Náuseas

Visão embaçada

Falta de ar

Sangramento nasal

Sensação de pressão no peito

A pressão alta pode trazer diversos malefícios à saúde, ainda mais se não receber o tratamento correto. Alguns dos principais riscos dessa condição são infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral, aneurismas e síndromes plurimetabólicas.


É possível controlar a hipertensão a partir da adoção de um estilo de vida saudável, de boa alimentação e, em muitos casos, do uso de medicamentos. O cardiologista esclarece que seguir as recomendações médicas e modificar os hábitos é uma postura fundamental para prevenir complicações mais graves.

 

Hipotensão

Os sintomas se tornam mais evidentes em situações de pressão muito baixa.

 

Tontura ou sensação de desmaio

Fadiga ou fraqueza

Náuseas

Visão turva

Confusão ou dificuldade de concentração

Sinais de choque, como pele fria e pegajosa, respiração rápida ou pulso fraco

A pressão baixa pode desencadear uma série de sintomas e, em casos severos, resultar em prejuízos para o bem-estar. Seus sintomas mais recorrentes são tontura, desmaios, confusão mental e choque hipovolêmico. 

 

A hipotensão pode ser um sinal de uma condição subjacente. Por isso, o monitoramento dos sintomas e a busca por orientação médica é essencial para um diagnóstico e tratamento adequados. O especialista ainda orienta que a abordagem que mais se adequa nesses episódios se baseia no aumento da hidratação, na elevação das pernas, na boa alimentação e no uso de meias elásticas.

 

Pressão alta ou baixa?

 

Para saber se a pressão arterial está alta ou baixa, é necessário medi-la com um aparelho de pressão, conhecido como esfigmomanômetro. Para realizar uma avaliação precisa, se recomenda a medição em diferentes momentos e durante vários dias. Isso auxilia na visualização de um possível padrão de hipertensão ou hipotensão.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/pressao-arterial-entenda-o-que-e-saiba-o-que-indica.phtml - ByLivia Panassolo / Foto: Shutterstock

terça-feira, 28 de maio de 2024

10 alimentos que influenciam os níveis da pressão arterial


Médico explica como o cuidado com a alimentação é importante para o controle da doença

 

A hipertensão arterial, também conhecida como pressão alta, é uma doença crônica caracterizada pelo aumento da pressão sanguínea nas artérias. Os casos dessa patologia vêm aumentando em todo o mundo. Segundo estudo realizado pelo Instituto Nacional de Cardiologia, baseado em dados do Ministério da Saúde, o número de brasileiros com problemas de pressão alta foi recorde em 2023, chegando a 28% da população.

 

A pressão arterial elevada, se não controlada, pode levar a complicações graves, como doenças cardíacas e acidentes vasculares cerebrais, como explica o médico e professor do curso de Medicina da Faculdade Pitágoras, Mauro Machado.

 

“Quando diagnosticado a pressão elevada, o paciente deve seguir o acompanhamento médico rigorosamente. Vale ressaltar que, tanto no tratamento quanto na prevenção, a prática de atividades físicas regulares e a alimentação saudável são fundamentais para o sucesso”, explica.

 

Por isso, segundo o médico, “entender quais alimentos ajudam no controle da hipertensão e quais devem ser evitados é essencial para a garantia de uma vida mais saudável”, salienta.

 

Alimentos benéficos

Abaixo, confira alguns alimentos que auxiliam no controle da hipertensão:

 

1. Frutas e vegetais

Maçã, banana, laranja, espinafres e brócolis são ricos em potássio, um mineral que ajuda a regular a pressão arterial.

 

2. Grãos integrais

Aveia, quinoa e arroz integral são fontes de fibras que contribuem para a redução da pressão arterial.

 

3. Peixes ricos em ômega 3

Salmão, atum e sardinha são exemplos de peixes que contêm ácidos graxos ômega 3, conhecidos por promover a saúde cardiovascular.

 

4. Nozes e sementes

Amêndoas, nozes, sementes de abóbora e chia são fontes de gorduras saudáveis e minerais, como o magnésio, que ajudam a manter a pressão arterial sob controle.

 

5. Laticínios com baixo teor de gordura

Leite desnatado e iogurte natural são fontes de cálcio e potássio, importantes para a saúde cardiovascular.

 

Alimentos para evitar

Abaixo, veja alimentos que podem aumentar a pressão arterial:

 

1. Alimentos ultraprocessados e industrializados

Fast food , salgadinhos, refrigerantes e alimentos embalados geralmente contêm altos níveis de sódio e de açúcares, o que pode contribuir para elevar a pressão arterial.

 

2. Carnes processadas

Bacon, salsicha, presunto e carnes enlatadas são ricas em sódio e podem contribuir para o aumento da pressão arterial

 

3. Bebidas alcoólicas

O consumo excessivo de álcool pode levar à hipertensão. Portanto, é importante limitar a ingestão de bebidas alcoólicas.

 

4. Açúcares e doces

Alimentos ricos em açúcares adicionados, como doces, bolos e refrigerantes, podem desencadear picos de açúcar no sangue, afetando indiretamente a pressão arterial.

 

5. Cafeína

Embora em algumas pessoas a cafeína possa aumentar temporariamente a pressão arterial, seu efeito pode variar. É importante monitorar como seu corpo reage à cafeína e limitar o consumo, se necessário.

 

Adotar uma dieta rica em alimentos saudáveis e com o mínimo de alimentos processados e com sódio é fundamental para o controle da hipertensão arterial. Além disso, é essencial combinar uma alimentação equilibrada com a prática regular de exercícios físicos e o monitoramento regular da pressão arterial, sob supervisão médica.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-05-27/10-alimentos-que-influenciam-os-niveis-da-pressao-arterial.html - Por Camila Crepaldi - Imagem: New Africa | Shutterstock


No dia em que eu temer, hei de confiar em ti.

Salmo 56:3


segunda-feira, 27 de maio de 2024

Hipertensão: tudo o que você precisa saber sobre a pressão alta


Também conhecida como hipertensão, a pressão alta atinge 32,5% da população adulta brasileira, o que representa 36 milhões de pessoas. Além disso, mais de 60% dos idosos têm a doença, que contribui direta ou indiretamente para 50% das mortes por doenças cardiovasculares.

 

Boa parte dessas pessoas, no entanto, desconhece sua condição ou simplesmente não segue um tratamento para controlar o problema devido à natureza assintomática. Esse fator contribui para o agravamento dos casos de hipertensão no Brasil.

 

De acordo com levantamento do Instituto Nacional de Cardiologia (INC), entre 2008 e 2022, o número de internações por infarto aumentou no país. Entre os homens, a média mensal passou de 5.282 para 13.645, alta de 158%. Entre as mulheres, a média foi de 1.930 para 4.973, aumento de 157%.

 

O quadro é um alerta para o desenvolvimento de problemas cardíacos. Felizmente, esta e outras consequências graves da pressão arterial elevada podem ser evitadas com duas medidas simples: informação e tratamento adequado.

 

Confira abaixo as respostas que a Abbott, empresa global de cuidados para a saúde, elaborou para algumas das principais dúvidas sobre o assunto.

 

O que é hipertensão?

A pressão arterial é a força exercida pelo sangue, bombeado pelo coração, dentro dos vasos sanguíneos. A hipertensão arterial, portanto, se caracteriza quando os valores das pressões máxima e mínima são iguais ou ultrapassam os 140/90 mmHg (ou 14 por 9).

 

Como descobrir se sou hipertenso?

Tontura, falta de ar e dor de cabeça são sintomas comuns da pressão alta. No entanto, na maioria das vezes, uma pessoa que sofre de hipertensão não apresenta sinais de doenças cardíacas ou outros indícios que acusem o problema. E é aí que mora o grande perigo dessa doença. Afinal, sem o controle, ela pode reduzir a expectativa de vida.

Para descobrir se é hipertenso, é preciso fazer a medição da pressão arterial. Os aparelhos medidores registram a pressão máxima (sistólica), quando o coração se contrai, e a pressão mínima (diastólica), quando o órgão se dilata, em milímetros de mercúrio.

A pressão considerada ótima é de 120/80 mmHg (milímetros de mercúrio), ou simplesmente 12 por 8. É considerado hipertenso quem apresenta sistematicamente pressão igual ou maior que 140/90 mmHg, ou 14 por 9.

 

O que provoca a hipertensão?

Em 90% dos casos a hipertensão é uma herança dos pais. No entanto, várias causas podem estar associadas ao problema. Isso porque fatores relacionados ao estilo de vida podem contribuir com alterações nos níveis de pressão arterial. É o caso do tabagismo, consumo de bebida alcoólica, obesidade, colesterol alto, consumo excessivo de sal, estresse e sedentarismo.

 

Quais são os riscos da pressão alta?

Quando o sangue circula com a pressão elevada, ele vai machucando as paredes dos vasos sanguíneos, que se tornam endurecidos e mais estreitos. Com o passar do tempo, se o problema não for controlado, os vasos podem entupir e até se romper, o que pode causar infarto, insuficiência cardíaca e angina (dores no peito).

Além disso, se o vaso afetado estiver localizado no cérebro, a consequência é um AVC (acidente vascular cerebral). A hipertensão pode provocar também insuficiência renal ou paralisação dos rins e ainda distúrbios na visão, que podem levar à cegueira.

 

Qual o tratamento para pressão alta?

Apesar de não ter cura na maioria das vezes, a hipertensão tem controle com medicamentos e a adoção de hábitos saudáveis. Em boa parte dos casos, uma mudança no estilo de vida é o suficiente para lidar com o problema. Confira algumas medidas que você pode tomar para manter a pressão sob controle:

 

Meça a pressão regularmente;

Mantenha uma alimentação saudável. Opte por alimentos cozidos, assados, grelhados ou refogados. Prefira frutas, verduras, legumes e produtos lácteos desnatados. Evite o consumo de açúcar, gordura, embutidos e alimentos processados, fritos, industrializados e enlatados;

Reduza o consumo de sal. Não acrescente sal no alimento depois de pronto e, para evitar tentações, não deixe o saleiro à mesa;

Pratique atividades físicas. Caminhe mais e adote medidas simples, como trocar o elevador pela escada;

Reduza o consumo de álcool;

Não fume;

Se usar medicamentos, siga a prescrição médica e não abandone o tratamento;

Por fim, tente controlar o estresse. Uma postura mais tranquila em relação aos problemas vai ajudar você a ter uma vida mais saudável, longa e feliz.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/hipertensao-tudo-o-que-voce-precisa-saber-sobre-a-pressao-alta.phtml -  By Milena Vogado - Foto: Shutterstock - Abbott, empresa global de cuidados para a saúde.


Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito.

Romanos 8:28


segunda-feira, 20 de maio de 2024

Alimentação e atividade física ajudam prevenir e controlar a hipertensão


Veja como alguns hábitos no dia a dia são importantes para evitar a doença

 

Em 17 de maio é celebrado o Dia Mundial da Hipertensão, uma doença caracterizada pelo aumento da pressão sanguínea nas artérias. Sendo uma condição crônica, a pressão alta, como também é chamada, se não for adequadamente controlada, pode levar a complicações graves, como doenças cardíacas, acidente vascular cerebral (AVC) e outras condições médicas. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 45% da população brasileira é afetada por essa doença, que se destaca como uma das principais causas de óbito no país.

 

De acordo com o médico Thomáz Baêsso, atuante em nutrologia e afiliado do Instituto Nutrindo Ideais, a alimentação tem relação com o desenvolvimento da hipertensão a partir do momento em que a rotina com alimentos açucarados, industrializados e ricos em gorduras são importantes no ganho de peso e inflamação corporal – tendo esses últimos influência direta na gênese da Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS).

 

Cuidado com a alimentação para prevenir a hipertensão

Os principais nutrientes que podem ajudar na prevenção, segundo Thomáz Baêsso, são aqueles com fontes de ômega 3, como nozes, sardinha e atum, que têm efeito positivo sobre o sistema cardiovascular. Além disso, a correta ingestão de vegetais e fibras, como as presentes na aveia, e sementes ricas em magnésio e antioxidantes, são de grande valor na prevenção de lesão endotelial, doença arterial coronariana não obstrutiva, e outros problemas do coração, artérias e veias.

 

Pensando no bem-estar geral e maneiras de evitar a hipertensão, o médico recomenda evitar os seguintes grupos de alimentos:

 

Ultraprocessados, como batatas de lata e salgadinhos.

Refinados em excesso, como farinha de trigo, bolos, tortas e semelhantes.

Bebidas açucaradas, como refrigerantes, sucos de caixinha ou coados e refrescos.

Realçadores de sabor, como os sachês e cubos utilizados como tempero no Brasil.

Defumados e embutidos em excesso, como salsichas, mortadelas e afins.

 

Optar por incluir:

 

Oleaginosas como castanhas-do-pará, nozes, amêndoas;

Fontes de boas gorduras como linhaça, chia e peixes;

Frutas e outras fontes de fibras, como a aveia.

Dieta DASH e prevenção da hipertensão

 

O nutrólogo aponta que a “Dietary Approaches to Stop Hypertension” (DASH) é uma abordagem dietética para uso a longo prazo. Consiste no aumento do consumo de alimentos ricos em magnésio, potássio, fibras e oleaginosas, além da diminuição de carboidratos refinados e sódio. Essa dieta tem efeitos tanto na prevenção quanto no tratamento de indivíduos já portadores de hipertensão arterial.

 

Nutrientes importantes

Para garantir a saúde, segundo Thomáz Baêsso, é importante ter atenção com alguns pontos, como os níveis de vitaminas do complexo B, coenzima q10 (para os pacientes que utilizam estatinas – sinvastatina, atorvastatina, rosuvastatina) e também na população em risco para hipertensão.

Antioxidantes potentes, como o resveratrol, presente na uva, têm sua forma mais eficaz na suplementação de trans-resveratrol. A suplementação de curcumina e piperina, extraídas da cúrcuma e da pimenta-preta, respectivamente, são potentes anti-inflamatórios e antioxidantes, além de terem o poder de melhorar o perfil de colesterol.

 

Atividade física como aliada

O personal trainer Lincoln Cavalcante, fundador da Neuro Performance EMS e criador do método TOP10Rounds, diz que a atividade física torna o sistema cardiovascular mais eficiente, fornecendo um volume maior de sangue, com menos batimentos cardíacos, e esse ganho reduz o risco de hipertensão arterial.

“Os exercícios considerados aeróbios são os mais eficientes para a saúde do coração. Corrida, pular corda, boxe e natação, são exemplos de exercícios mais eficientes que o treinamento de força”, argumenta.

Uma das diretrizes amplamente adotadas em todo o mundo, do American College of Sports Medicine (ACSM), orienta que adultos realizem 30 minutos ou mais de atividade física com intensidade moderada pelo menos 5 dias por semana, ou 20 minutos de atividade física de intensidade vigorosa pelo menos 3 dias por semana.

A intensidade vai depender do preparo físico de cada pessoa e como o corpo reage aos estímulos, podendo sempre aumentar para que o exercício seja eficiente na prevenção da hipertensão. “Um hipertenso medicado tem as mesmas capacidades que uma pessoa sem hipertensão. A intensidade é que deve ser respeitada de acordo com o nível do aluno”, reforça o personal.

 

Atividade física como prevenção da hipertensão

A atividade física contribui para redução do colesterol ruim, conhecido como LDL (lipoproteína de baixa intensidade). Essas lipoproteínas de baixa intensidade dificultam a passagem do sangue, gerando pressão sanguínea maior. Outro fator que a atividade física contribui na prevenção da hipertensão é a produção natural do óxido nítrico que faz a função de vasodilatador.

Algumas atividades podem ser realizadas em casa, como pular corda, polichinelos, corrida, e até aulas oferecidas online são ótimas opções. A atividade física e a boa alimentação é fundamental para evitar a hipertensão arterial.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-05-17/alimentacao-e-atividade-fisica-ajudam-prevenir-e-controlar-a-hipertensao.html - Por Alberto Borges - Imagem: New Africa | Shutterstock


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Hebreus 11:1


sábado, 4 de maio de 2024

Fatores de risco e prevenção: veja como evitar a hipertensão


No Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial (26/04), data que tem o objetivo de conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico preventivo e do tratamento da doença.

 

Nesse sentido, vale destacar que a hipertensão, ou pressão alta, é um dos principais fatores de risco para uma série de complicações de saúde, incluindo doenças cardiovasculares, acidente vascular cerebral (AVC), insuficiência renal e até mesmo problemas de visão.

 

Além disso, o problema é bastante comum. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que cerca de 1,3 bilhão de pessoas em todo o mundo sofrem de hipertensão. Somente no Brasil, a doença atinge mais de 30 milhões de pessoas.

 

Fatores de risco para a pressão alta

De acordo com a Dra. Cristienne Souza, cirurgiã vascular e angiologista da Venous, são diversos os fatores de risco para o desenvolvimento da hipertensão:

 

Genética: o histórico familiar de hipertensão pode influenciar os níveis de pressão entre 30% a 50%;

Dieta rica em sal: a ingestão elevada de sódio (superior a 2 g de sódio, o equivalente a 5 g de sal de cozinha) também pode aumentar o risco de de pressão alta, bem como de doença cardiovascular e acidente vascular encefálico;

Álcool: estudos indicam que há maior prevalência de hipertensão naqueles que ingerem seis ou mais doses ao dia, o equivalente a 30 g de álcool/dia. O total equivale a 1 garrafa de cerveja (600 mL); 2 taças de vinho (250 mL); 1 dose (42% de álcool, 60 mL) de destilados (uísque, vodca, aguardente);

Sedentarismo: há uma associação direta entre sedentarismo e elevação da pressão arterial;

Obesidade e sobrepeso: também há uma relação direta, contínua e quase linear entre o excesso de peso (sobrepeso/obesidade) e os níveis de pressão arterial;

Apneia Obstrutiva do Sono (AOS): estudos apontam a relação entre a AOS e a HA e o aumento do risco para hipertensão resistente;

Idade: com o envelhecimento, a pressão arterial torna-se um problema mais significante, resultante do enrijecimento progressivo e da perda de complacência das grandes artérias. Em torno de 65% dos indivíduos acima dos 60 anos apresentam hipertensão;

Fatores socioeconômicos: fatores como menor escolaridade e condições de habitação inadequadas, além da baixa renda familiar, aumentam significativamente o risco de hipertensão.

“Além disso, outros fatores de risco estão relacionados com a elevação da pressão arterial, como o uso de algumas medicações, muitas vezes adquiridas sem prescrição médica, bem como a utilização de drogas ilícitas”, adverte a médica.

 

Como prevenir a hipertensão

Já para prevenir a condição, a cirurgiã vascular faz algumas recomendações. Confira:

 

Controle do peso corporal;

Dieta saudável, com o consumo frutas, verduras, legumes, cereais, leite e derivados, além de indicarem menor quantidade de gordura e sal;

Controlar o consumo de sal, limitando a ingestão de sódio a aproximadamente 2 g/dia;

Exercícios físicos, com a prática de pelo menos 150 min/semana de atividades físicas moderadas ou 75 min/semana de exercícios vigorosos;

Reduzir o consumo de álcool e cessar o tabagismo;

Espiritualidade: evidências científicas mostram com um conjunto de valores morais, emocionais, de comportamento e atitudes com relação ao mundo apresenta benefícios à saúde cardiovascular, melhorando o controle da pressão arterial;

Educação para saúde, a fim de entender os riscos e gestão da hipertensão.

Além disso, para casos de pacientes com diagnóstico confirmado de hipertensão, é essencial adotar medidas de controle da pressão arterial, destaca a especialista.

 

Isto é, manter consultas regulares com o cardiologista e uso adequado das medicações conforme prescrito por um profissional de saúde, incluindo agentes anti-hipertensivos como diuréticos, beta-bloqueadores, inibidores da ECA, entre outros.

 

Os riscos do excesso de peso

Dentre os principais fatores de risco para a hipertensão, está a obesidade, como já citado. O excesso de peso corporal está fortemente associado ao aumento da pressão arterial, uma vez que o tecido adiposo produz substâncias inflamatórias que podem levar à rigidez das artérias e ao aumento da resistência vascular.

 

Além disso, indivíduos com obesidade têm maior probabilidade de desenvolver outras condições de saúde, como diabetes tipo 2 e apneia do sono, que também contribuem para o desenvolvimento da hipertensão.

 

Por isso, algumas medidas são importantes, como aponta a médica nutróloga Andrea Pereira, cofundadora da ONG Obesidade Brasil:

 

Adoção de uma dieta equilibrada, rica em frutas, vegetais, grãos integrais, alimentos com baixo teor de gordura saturada e sódio;

Prática regular de atividade física, conforme orientação médica;

Controle do peso corporal, com o objetivo de alcançar e manter um índice de massa corporal (IMC) saudável;

Redução do consumo de álcool e cigarro.

 

“Na prática clínica, a obesidade é uma condição negligenciada. Como consequência, há uma falha frequente na abordagem da obesidade como um passo crucial para amenizar o risco de importantes fatores de risco cardiovascular, incluindo a hipertensão”, conclui Dr. Carlos Schiavon, principal autor do estudo, presidente da ONG Obesidade Brasil e cirurgião especializado em cirurgia bariátrica no Hospital do Coração (HCor) e na BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo.

 

Bariátrica no controle da obesidade e da hipertensão

Um estudo publicado recentemente no Journal of American College of Cardiology, aponta que a cirurgia bariátrica ajuda no controle da pressão arterial. Ele mostra que esse método é mais eficaz no controle das taxas de hipertensão em pessoas com obesidade e pressão alta não controlada em comparação com medicamentos para pressão arterial isoladamente.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/fatores-de-risco-e-prevencao-veja-como-evitar-a-hipertensao.phtml - By Milena Vogado - Foto: Shutterstock


Ele mesmo levou os nossos pecados” em seu corpo na cruz, para que morrêssemos para os pecados e vivêssemos para a justiça; “por suas feridas fostes curados. (1 Pedro 2:24)


terça-feira, 30 de abril de 2024

Veja alimentos que devem ser evitados por pessoas com pressão alta


Conheça alguns alimentos que podem ser prejudiciais para quem tem hipertensão

 

Da mesma maneira que existem alimentos que contribuem para o controle e prevenção da pressão alta, há aqueles prejudiciais para os pacientes com a doença ou que aumentam as chances de adquiri-la. Por isso, estar atento ao que evitar na alimentação é tão importante.

 

O consumo de sal em excesso, por exemplo, é um dos fatores que mais contribuem para o aumento da pressão arterial. Por isso, o recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é ingerir até 5g por dia.

 

Todavia, também não é recomendado retirá-lo totalmente da dieta. “O excesso de sal é prejudicial. Porém, temos que lembrar que o nosso organismo necessita de uma quantidade mínima de sal na dieta”, afirma o cardiologista Dr. Francisco Maia.

 

Outros alimentos perigosos

Elaine Pavosqui, nutricionista especialista em Nutrição Clínica e Metabolismo, explica que, além do sal refinado em excesso, outros tipos de alimentos também são prejudiciais para a saúde de pessoas com pressão alta, como processados, embutidos, enlatados, salgadinhos de pacote, sopas industrializadas, macarrões instantâneos, temperos prontos, sucos em pó industrializados e bebidas gaseificadas diet.

 

“A substituição correta para uma boa alimentação é evitar esses itens e introduzir alimentos mais naturais, sempre evitando exageros. Consuma quantidades recomendadas pelos nutricionistas”, sugere a profissional.

 

Ajustes na alimentação são necessários

Para uma alimentação saudável e que auxilie na redução da pressão alta, algumas mudanças e substituições devem ser levadas em conta. Contudo, Elaine Pavosqui pondera que nenhum tipo de alimento deve ser proibido, mas ajustado ao preparo e ingestão, para que a dieta seja possível e atrativa para o dia a dia de cada um.

 

Esforço do paciente

O bom desempenho do tratamento e da prevenção depende muitas vezes do esforço do paciente. Nem sempre isso quer dizer passar por privações ou sacrifícios, mas, sim, mudanças em alguns hábitos, começando pela alimentação.

 

“Vários estudos já comprovam a influência de uma boa alimentação para o tratamento da hipertensão. Tanto para o tratamento quanto para a prevenção da doença, o paciente deve evitar alimentos gordurosos, excesso de carboidratos com alto índice glicêmico, alimentos industrializados que contêm alto teor de sódio e o próprio sal de cozinha”, alerta a nutricionista Reila Satel, pós-graduada em Nutrição Clínica.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-04-26/veja-alimentos-que-devem-ser-evitados-por-pessoas-com-pressao-alta.html - Imagem: Victor Mulero | Shutterstock


Venham a mim, todos vocês que estão cansados ​​e oprimidos, e eu os aliviarei. Peguem meu jugo e aprendam comigo, pois sou gentil e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para suas almas. o jugo é fácil e meu fardo é leve. (Mateus 11: 28-30)