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sábado, 26 de outubro de 2024

Veja como a alimentação ajuda a controlar a pressão alta


O cuidado com a alimentação alta é fundamental para controlar e prevenir a pressão alta

 

As novas diretrizes da Sociedade Europeia de Cardiologia trouxeram mudanças significativas para o entendimento dos níveis saudáveis da pressão arterial. Valores entre 12 por 7 e 13 por 8 passaram a ser classificados como elevados, o que exige maior atenção para evitar complicações. Essa atualização reforça, também, a importância de cuidados contínuos para prevenir a hipertensão e seus impactos na saúde.

 

“A hipertensão, mais comumente chamada de pressão alta, é a condição crônica mais comum no mundo todo. É um grande fator de risco para doenças cardíacas, afeta um bilhão de pessoas e é responsável por uma em cada oito mortes a cada ano”, explica a Dra. Deborah Beranger, endocrinologista com pós-graduação em Endocrinologia e Metabologia pela Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro (SCMRJ).

 

Controlando a pressão alta

Segundo a Dra. Marcella Garcez, nutróloga e diretora da Associação Brasileira de Nutrologia, a primeira orientação alimentar, quando se trata de controlar a pressão alta, é reduzir a ingestão de sal e alimentos que contenham grandes concentrações de sódio.

 

“O sódio, presente no sal, é um micronutriente que realiza a função de controlar as funções renais, a pressão arterial e os impulsos nervosos, por exemplo. Há evidências comprovadas de que o excesso desse micronutriente pode alterar a pressão arterial sanguínea e outras funções do organismo, levando ao desenvolvimento de hipertensão, doenças cardiovasculares e até mesmo a morte”, alerta a especialista.

 

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que o consumo de sal não ultrapasse 5 gramas por dia, o que equivale a aproximadamente 2 gramas de sódio. “Então, retirar o saleiro da mesa e diminuir o consumo de fast-foods e produtos embutidos, enlatados e industrializados são medidas fundamentais no controle da hipertensão arterial”, acrescenta a médica.

 

Cuidados com a alimentação

Uma dieta saudável para o coração e para o controle da pressão arterial vai muito além da redução da ingestão de sódio. “O consumo de alimentos antioxidantes, com alto teor de fibras e ricos em compostos bioativos hipotensores, pode ajudar a reduzir os níveis pressóricos”, diz a Dra. Marcella Garcez.

 

Segundo ela, o potássio é um grande aliado contra a hipertensão. “O potássio ajuda a equilibrar os níveis de sódio no corpo, pois auxilia os rins a excretarem o excesso desse micronutriente pela urina. E, além disso, ainda promove o relaxamento das paredes dos vasos sanguíneos, melhorando o fluxo do sangue e ajudando a reduzir a pressão nas artérias”, diz a profissional.

 

Fontes de potássio e magnésio

Para controlar a pressão, a nutróloga recomenda a ingestão de alimentos pobres em sódio e ricos em potássio, magnésio e fibras. “Banana, abacate, laranja, batata-doce e espinafre são exemplos de alimentos ricos em potássio, então ajudam a equilibrar os efeitos do sódio”, explica a Dra. Marcella Garcez.

 

Além do potássio, alguns alimentos também podem favorecer a pressão arterial de outras maneiras. “O potássio também está presente em leguminosas, como feijões e ervilha, que ainda contêm fibras, assim como os cereais integrais, ajudando assim na manutenção de níveis saudáveis de pressão arterial”, lista a médica.

 

“Já o magnésio pode ser encontrado nas oleaginosas como nozes, amêndoas e sementes de linhaça”, destaca a Dra. Marcella Garcez, que também recomenda o consumo de peixes marinhos gordurosos, incluindo sardinha e salmão, que, por serem ricos em ômega 3, ajudam a relaxar os vasos sanguíneos. “E o alho e a cebola também possuem compostos bioativos com a funcionalidade de ajudar na dilatação dos vasos sanguíneos”, acrescenta.

 

Benefícios da dieta DASH no controle da hipertensão

Existe, inclusive, uma dieta desenvolvida especificamente para prevenir e tratar a pressão alta: a dieta DASH, que tem foco em vegetais, frutas, grãos integrais, laticínios com baixo teor de gordura e proteínas magras, enquanto desencoraja o consumo de alimentos com gorduras saturadas e trans.

 

Pesquisas mostraram que pessoas que seguem a dieta DASH podem reduzir sua pressão arterial em alguns pontos em apenas duas semanas. “Com o tempo, a pressão arterial sistólica (o número mais alto em uma leitura de pressão arterial) pode cair de oito a 14 pontos, o que reduz significativamente o risco de doença cardiovascular. Os efeitos positivos para a saúde podem ser ainda maiores se o DASH for combinado com uma dieta com baixo teor de sódio”, explica a Dra. Deborah Beranger.

 

E um aspecto interessante é que os efeitos são maiores em pessoas com hipertensão ou pressão arterial mais alta na linha de base, o que é comparável a medicamentos anti-hipertensivos. “Os resultados de estudos reforçam que intervenções dietéticas podem ser úteis como medicamentos anti-hipertensivos em pessoas com maior risco de pressão arterial alta e devem ser uma opção de tratamento de primeira linha de rotina para tais indivíduos”, acrescenta.

 

Efeitos adicionais da dieta DASH na saúde

Evidências ainda mostraram que a dieta DASH também é altamente eficaz na redução do colesterol no sangue. “O maior consumo de fibras, provenientes de vegetais e frutas, e a redução do consumo de gordura saturada explicam os benefícios da dieta na redução do colesterol no sangue”, diz a endocrinologista.

 

Claro, uma dieta individualizada com acompanhamento médico e nutricional é sempre o melhor caminho. “Porém, temos fortes evidências que colocar em prática esse tipo de padrão alimentar traz benefícios para pacientes com síndrome metabólica, incluindo, além de hipertensão arterial, obesidade, resistência à insulina e níveis alterados de colesterol e triglicérides no sangue”, finaliza a Dra. Deborah Beranger.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-10-25/veja-como-a-alimentacao-ajuda-a-controlar-a-pressao-alta.html - Por Maria Claudia Amoroso - Imagem: Katinkah | Shutterstock


Mas eu vou restaurar a saúde e curar as suas feridas ‘, declara o SENHOR. (Jeremias 30:17)


terça-feira, 28 de maio de 2024

10 alimentos que influenciam os níveis da pressão arterial


Médico explica como o cuidado com a alimentação é importante para o controle da doença

 

A hipertensão arterial, também conhecida como pressão alta, é uma doença crônica caracterizada pelo aumento da pressão sanguínea nas artérias. Os casos dessa patologia vêm aumentando em todo o mundo. Segundo estudo realizado pelo Instituto Nacional de Cardiologia, baseado em dados do Ministério da Saúde, o número de brasileiros com problemas de pressão alta foi recorde em 2023, chegando a 28% da população.

 

A pressão arterial elevada, se não controlada, pode levar a complicações graves, como doenças cardíacas e acidentes vasculares cerebrais, como explica o médico e professor do curso de Medicina da Faculdade Pitágoras, Mauro Machado.

 

“Quando diagnosticado a pressão elevada, o paciente deve seguir o acompanhamento médico rigorosamente. Vale ressaltar que, tanto no tratamento quanto na prevenção, a prática de atividades físicas regulares e a alimentação saudável são fundamentais para o sucesso”, explica.

 

Por isso, segundo o médico, “entender quais alimentos ajudam no controle da hipertensão e quais devem ser evitados é essencial para a garantia de uma vida mais saudável”, salienta.

 

Alimentos benéficos

Abaixo, confira alguns alimentos que auxiliam no controle da hipertensão:

 

1. Frutas e vegetais

Maçã, banana, laranja, espinafres e brócolis são ricos em potássio, um mineral que ajuda a regular a pressão arterial.

 

2. Grãos integrais

Aveia, quinoa e arroz integral são fontes de fibras que contribuem para a redução da pressão arterial.

 

3. Peixes ricos em ômega 3

Salmão, atum e sardinha são exemplos de peixes que contêm ácidos graxos ômega 3, conhecidos por promover a saúde cardiovascular.

 

4. Nozes e sementes

Amêndoas, nozes, sementes de abóbora e chia são fontes de gorduras saudáveis e minerais, como o magnésio, que ajudam a manter a pressão arterial sob controle.

 

5. Laticínios com baixo teor de gordura

Leite desnatado e iogurte natural são fontes de cálcio e potássio, importantes para a saúde cardiovascular.

 

Alimentos para evitar

Abaixo, veja alimentos que podem aumentar a pressão arterial:

 

1. Alimentos ultraprocessados e industrializados

Fast food , salgadinhos, refrigerantes e alimentos embalados geralmente contêm altos níveis de sódio e de açúcares, o que pode contribuir para elevar a pressão arterial.

 

2. Carnes processadas

Bacon, salsicha, presunto e carnes enlatadas são ricas em sódio e podem contribuir para o aumento da pressão arterial

 

3. Bebidas alcoólicas

O consumo excessivo de álcool pode levar à hipertensão. Portanto, é importante limitar a ingestão de bebidas alcoólicas.

 

4. Açúcares e doces

Alimentos ricos em açúcares adicionados, como doces, bolos e refrigerantes, podem desencadear picos de açúcar no sangue, afetando indiretamente a pressão arterial.

 

5. Cafeína

Embora em algumas pessoas a cafeína possa aumentar temporariamente a pressão arterial, seu efeito pode variar. É importante monitorar como seu corpo reage à cafeína e limitar o consumo, se necessário.

 

Adotar uma dieta rica em alimentos saudáveis e com o mínimo de alimentos processados e com sódio é fundamental para o controle da hipertensão arterial. Além disso, é essencial combinar uma alimentação equilibrada com a prática regular de exercícios físicos e o monitoramento regular da pressão arterial, sob supervisão médica.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-05-27/10-alimentos-que-influenciam-os-niveis-da-pressao-arterial.html - Por Camila Crepaldi - Imagem: New Africa | Shutterstock


No dia em que eu temer, hei de confiar em ti.

Salmo 56:3


segunda-feira, 27 de maio de 2024

Hipertensão: tudo o que você precisa saber sobre a pressão alta


Também conhecida como hipertensão, a pressão alta atinge 32,5% da população adulta brasileira, o que representa 36 milhões de pessoas. Além disso, mais de 60% dos idosos têm a doença, que contribui direta ou indiretamente para 50% das mortes por doenças cardiovasculares.

 

Boa parte dessas pessoas, no entanto, desconhece sua condição ou simplesmente não segue um tratamento para controlar o problema devido à natureza assintomática. Esse fator contribui para o agravamento dos casos de hipertensão no Brasil.

 

De acordo com levantamento do Instituto Nacional de Cardiologia (INC), entre 2008 e 2022, o número de internações por infarto aumentou no país. Entre os homens, a média mensal passou de 5.282 para 13.645, alta de 158%. Entre as mulheres, a média foi de 1.930 para 4.973, aumento de 157%.

 

O quadro é um alerta para o desenvolvimento de problemas cardíacos. Felizmente, esta e outras consequências graves da pressão arterial elevada podem ser evitadas com duas medidas simples: informação e tratamento adequado.

 

Confira abaixo as respostas que a Abbott, empresa global de cuidados para a saúde, elaborou para algumas das principais dúvidas sobre o assunto.

 

O que é hipertensão?

A pressão arterial é a força exercida pelo sangue, bombeado pelo coração, dentro dos vasos sanguíneos. A hipertensão arterial, portanto, se caracteriza quando os valores das pressões máxima e mínima são iguais ou ultrapassam os 140/90 mmHg (ou 14 por 9).

 

Como descobrir se sou hipertenso?

Tontura, falta de ar e dor de cabeça são sintomas comuns da pressão alta. No entanto, na maioria das vezes, uma pessoa que sofre de hipertensão não apresenta sinais de doenças cardíacas ou outros indícios que acusem o problema. E é aí que mora o grande perigo dessa doença. Afinal, sem o controle, ela pode reduzir a expectativa de vida.

Para descobrir se é hipertenso, é preciso fazer a medição da pressão arterial. Os aparelhos medidores registram a pressão máxima (sistólica), quando o coração se contrai, e a pressão mínima (diastólica), quando o órgão se dilata, em milímetros de mercúrio.

A pressão considerada ótima é de 120/80 mmHg (milímetros de mercúrio), ou simplesmente 12 por 8. É considerado hipertenso quem apresenta sistematicamente pressão igual ou maior que 140/90 mmHg, ou 14 por 9.

 

O que provoca a hipertensão?

Em 90% dos casos a hipertensão é uma herança dos pais. No entanto, várias causas podem estar associadas ao problema. Isso porque fatores relacionados ao estilo de vida podem contribuir com alterações nos níveis de pressão arterial. É o caso do tabagismo, consumo de bebida alcoólica, obesidade, colesterol alto, consumo excessivo de sal, estresse e sedentarismo.

 

Quais são os riscos da pressão alta?

Quando o sangue circula com a pressão elevada, ele vai machucando as paredes dos vasos sanguíneos, que se tornam endurecidos e mais estreitos. Com o passar do tempo, se o problema não for controlado, os vasos podem entupir e até se romper, o que pode causar infarto, insuficiência cardíaca e angina (dores no peito).

Além disso, se o vaso afetado estiver localizado no cérebro, a consequência é um AVC (acidente vascular cerebral). A hipertensão pode provocar também insuficiência renal ou paralisação dos rins e ainda distúrbios na visão, que podem levar à cegueira.

 

Qual o tratamento para pressão alta?

Apesar de não ter cura na maioria das vezes, a hipertensão tem controle com medicamentos e a adoção de hábitos saudáveis. Em boa parte dos casos, uma mudança no estilo de vida é o suficiente para lidar com o problema. Confira algumas medidas que você pode tomar para manter a pressão sob controle:

 

Meça a pressão regularmente;

Mantenha uma alimentação saudável. Opte por alimentos cozidos, assados, grelhados ou refogados. Prefira frutas, verduras, legumes e produtos lácteos desnatados. Evite o consumo de açúcar, gordura, embutidos e alimentos processados, fritos, industrializados e enlatados;

Reduza o consumo de sal. Não acrescente sal no alimento depois de pronto e, para evitar tentações, não deixe o saleiro à mesa;

Pratique atividades físicas. Caminhe mais e adote medidas simples, como trocar o elevador pela escada;

Reduza o consumo de álcool;

Não fume;

Se usar medicamentos, siga a prescrição médica e não abandone o tratamento;

Por fim, tente controlar o estresse. Uma postura mais tranquila em relação aos problemas vai ajudar você a ter uma vida mais saudável, longa e feliz.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/hipertensao-tudo-o-que-voce-precisa-saber-sobre-a-pressao-alta.phtml -  By Milena Vogado - Foto: Shutterstock - Abbott, empresa global de cuidados para a saúde.


Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito.

Romanos 8:28


quinta-feira, 23 de maio de 2024

Beach Tennis reduz a pressão arterial, diz estudo


É um esporte que não para de ganhar adeptos pelo país e em todo mundo

 

O beach tennis não é apenas uma “febre”, ou seja, é a modalidade que atraiu centenas de pessoas por todos os cantos do mundo. Sendo assim, esse esporte passou a ser alvo da ciência. Dessa maneira, o estudo da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) disse que o beach tennis reduz a pressão arterial.

 

Veja como o beach tennis reduz a pressão arterial

O objetivo dessa pesquisa foi a avaliação do efeito de única sessão de tênis de praia na pressão arterial ambulatorial de 24 horas em adultos com hipertensão. Assim, selecionaram 12 homens e 12 mulheres, que cumpriram aleatoriamente duas sessões: tênis de praia e de controle sem exercícios.

 

A sessão de tênis de praia iniciou-se com aquecimento de 5 minutos feito por técnicas básicas e seguido de três duelos de beach tennis de 12 minutos com intervalos de 2 minutos.

 

Já o período controle foi concluído em repouso sentado e assim como o tempo anterior durou 45 minutos. A pressão arterial ambulatorial foi medida continuamente por 24 horas depois das sessões.

 

Por fim, os pesquisadores da UFRGS concluíram que uma sessão de beach tennis é capaz de diminuir a pressão arterial ambulatorial de 24 horas em adultos com hipertensão. Detalhe que os praticantes podem alcançar um alto stress fisiológico, mas com esforço moderado na hora do jogo.

 

A palavra do especialista

“O estudo avaliou como ficou a pressão arterial 24h depois disso. O resultado que basicamente trouxe foi de que o grupo que praticou o beach tennis diminuiu 6mm de mercúrio da pressão máxima. Então, imagine que a pressão máxima desse paciente era 140 por 80 diminuiu para 134. É uma redução pequena, mas é uma redução que aconteceu”, disse em entrevista exclusiva para o Sport Life o cardiologista dos hospitais São Marcelino Champagnat e Universitário Cajuru Dr. Gustavo Lenci.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/beach-tennis-reduz-a-pressao-arterial-diz-estudo/ - By Guilherme Faber - Shutterstock


"Eu disse essas coisas para que em mim vocês tenham paz. Neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo".

João 16:33


segunda-feira, 20 de maio de 2024

Alimentação e atividade física ajudam prevenir e controlar a hipertensão


Veja como alguns hábitos no dia a dia são importantes para evitar a doença

 

Em 17 de maio é celebrado o Dia Mundial da Hipertensão, uma doença caracterizada pelo aumento da pressão sanguínea nas artérias. Sendo uma condição crônica, a pressão alta, como também é chamada, se não for adequadamente controlada, pode levar a complicações graves, como doenças cardíacas, acidente vascular cerebral (AVC) e outras condições médicas. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 45% da população brasileira é afetada por essa doença, que se destaca como uma das principais causas de óbito no país.

 

De acordo com o médico Thomáz Baêsso, atuante em nutrologia e afiliado do Instituto Nutrindo Ideais, a alimentação tem relação com o desenvolvimento da hipertensão a partir do momento em que a rotina com alimentos açucarados, industrializados e ricos em gorduras são importantes no ganho de peso e inflamação corporal – tendo esses últimos influência direta na gênese da Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS).

 

Cuidado com a alimentação para prevenir a hipertensão

Os principais nutrientes que podem ajudar na prevenção, segundo Thomáz Baêsso, são aqueles com fontes de ômega 3, como nozes, sardinha e atum, que têm efeito positivo sobre o sistema cardiovascular. Além disso, a correta ingestão de vegetais e fibras, como as presentes na aveia, e sementes ricas em magnésio e antioxidantes, são de grande valor na prevenção de lesão endotelial, doença arterial coronariana não obstrutiva, e outros problemas do coração, artérias e veias.

 

Pensando no bem-estar geral e maneiras de evitar a hipertensão, o médico recomenda evitar os seguintes grupos de alimentos:

 

Ultraprocessados, como batatas de lata e salgadinhos.

Refinados em excesso, como farinha de trigo, bolos, tortas e semelhantes.

Bebidas açucaradas, como refrigerantes, sucos de caixinha ou coados e refrescos.

Realçadores de sabor, como os sachês e cubos utilizados como tempero no Brasil.

Defumados e embutidos em excesso, como salsichas, mortadelas e afins.

 

Optar por incluir:

 

Oleaginosas como castanhas-do-pará, nozes, amêndoas;

Fontes de boas gorduras como linhaça, chia e peixes;

Frutas e outras fontes de fibras, como a aveia.

Dieta DASH e prevenção da hipertensão

 

O nutrólogo aponta que a “Dietary Approaches to Stop Hypertension” (DASH) é uma abordagem dietética para uso a longo prazo. Consiste no aumento do consumo de alimentos ricos em magnésio, potássio, fibras e oleaginosas, além da diminuição de carboidratos refinados e sódio. Essa dieta tem efeitos tanto na prevenção quanto no tratamento de indivíduos já portadores de hipertensão arterial.

 

Nutrientes importantes

Para garantir a saúde, segundo Thomáz Baêsso, é importante ter atenção com alguns pontos, como os níveis de vitaminas do complexo B, coenzima q10 (para os pacientes que utilizam estatinas – sinvastatina, atorvastatina, rosuvastatina) e também na população em risco para hipertensão.

Antioxidantes potentes, como o resveratrol, presente na uva, têm sua forma mais eficaz na suplementação de trans-resveratrol. A suplementação de curcumina e piperina, extraídas da cúrcuma e da pimenta-preta, respectivamente, são potentes anti-inflamatórios e antioxidantes, além de terem o poder de melhorar o perfil de colesterol.

 

Atividade física como aliada

O personal trainer Lincoln Cavalcante, fundador da Neuro Performance EMS e criador do método TOP10Rounds, diz que a atividade física torna o sistema cardiovascular mais eficiente, fornecendo um volume maior de sangue, com menos batimentos cardíacos, e esse ganho reduz o risco de hipertensão arterial.

“Os exercícios considerados aeróbios são os mais eficientes para a saúde do coração. Corrida, pular corda, boxe e natação, são exemplos de exercícios mais eficientes que o treinamento de força”, argumenta.

Uma das diretrizes amplamente adotadas em todo o mundo, do American College of Sports Medicine (ACSM), orienta que adultos realizem 30 minutos ou mais de atividade física com intensidade moderada pelo menos 5 dias por semana, ou 20 minutos de atividade física de intensidade vigorosa pelo menos 3 dias por semana.

A intensidade vai depender do preparo físico de cada pessoa e como o corpo reage aos estímulos, podendo sempre aumentar para que o exercício seja eficiente na prevenção da hipertensão. “Um hipertenso medicado tem as mesmas capacidades que uma pessoa sem hipertensão. A intensidade é que deve ser respeitada de acordo com o nível do aluno”, reforça o personal.

 

Atividade física como prevenção da hipertensão

A atividade física contribui para redução do colesterol ruim, conhecido como LDL (lipoproteína de baixa intensidade). Essas lipoproteínas de baixa intensidade dificultam a passagem do sangue, gerando pressão sanguínea maior. Outro fator que a atividade física contribui na prevenção da hipertensão é a produção natural do óxido nítrico que faz a função de vasodilatador.

Algumas atividades podem ser realizadas em casa, como pular corda, polichinelos, corrida, e até aulas oferecidas online são ótimas opções. A atividade física e a boa alimentação é fundamental para evitar a hipertensão arterial.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-05-17/alimentacao-e-atividade-fisica-ajudam-prevenir-e-controlar-a-hipertensao.html - Por Alberto Borges - Imagem: New Africa | Shutterstock


Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos.

Hebreus 11:1


terça-feira, 30 de abril de 2024

Veja alimentos que devem ser evitados por pessoas com pressão alta


Conheça alguns alimentos que podem ser prejudiciais para quem tem hipertensão

 

Da mesma maneira que existem alimentos que contribuem para o controle e prevenção da pressão alta, há aqueles prejudiciais para os pacientes com a doença ou que aumentam as chances de adquiri-la. Por isso, estar atento ao que evitar na alimentação é tão importante.

 

O consumo de sal em excesso, por exemplo, é um dos fatores que mais contribuem para o aumento da pressão arterial. Por isso, o recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é ingerir até 5g por dia.

 

Todavia, também não é recomendado retirá-lo totalmente da dieta. “O excesso de sal é prejudicial. Porém, temos que lembrar que o nosso organismo necessita de uma quantidade mínima de sal na dieta”, afirma o cardiologista Dr. Francisco Maia.

 

Outros alimentos perigosos

Elaine Pavosqui, nutricionista especialista em Nutrição Clínica e Metabolismo, explica que, além do sal refinado em excesso, outros tipos de alimentos também são prejudiciais para a saúde de pessoas com pressão alta, como processados, embutidos, enlatados, salgadinhos de pacote, sopas industrializadas, macarrões instantâneos, temperos prontos, sucos em pó industrializados e bebidas gaseificadas diet.

 

“A substituição correta para uma boa alimentação é evitar esses itens e introduzir alimentos mais naturais, sempre evitando exageros. Consuma quantidades recomendadas pelos nutricionistas”, sugere a profissional.

 

Ajustes na alimentação são necessários

Para uma alimentação saudável e que auxilie na redução da pressão alta, algumas mudanças e substituições devem ser levadas em conta. Contudo, Elaine Pavosqui pondera que nenhum tipo de alimento deve ser proibido, mas ajustado ao preparo e ingestão, para que a dieta seja possível e atrativa para o dia a dia de cada um.

 

Esforço do paciente

O bom desempenho do tratamento e da prevenção depende muitas vezes do esforço do paciente. Nem sempre isso quer dizer passar por privações ou sacrifícios, mas, sim, mudanças em alguns hábitos, começando pela alimentação.

 

“Vários estudos já comprovam a influência de uma boa alimentação para o tratamento da hipertensão. Tanto para o tratamento quanto para a prevenção da doença, o paciente deve evitar alimentos gordurosos, excesso de carboidratos com alto índice glicêmico, alimentos industrializados que contêm alto teor de sódio e o próprio sal de cozinha”, alerta a nutricionista Reila Satel, pós-graduada em Nutrição Clínica.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-04-26/veja-alimentos-que-devem-ser-evitados-por-pessoas-com-pressao-alta.html - Imagem: Victor Mulero | Shutterstock


Venham a mim, todos vocês que estão cansados ​​e oprimidos, e eu os aliviarei. Peguem meu jugo e aprendam comigo, pois sou gentil e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para suas almas. o jugo é fácil e meu fardo é leve. (Mateus 11: 28-30)


sexta-feira, 19 de abril de 2024

10 perguntas e respostas sobre pressão alta


Médico explica sobre os perigos dessa doença e orienta sobre como a manter sob controle

 

A hipertensão arterial sistêmica, conhecida popularmente como pressão alta, é uma condição de saúde que afeta cerca de 45% da população brasileira, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), representando uma das principais causas de óbito no país. Esta doença, que ataca vasos sanguíneos, coração, cérebro e olhos, pode levar à paralisação dos rins e outros problemas graves se não for devidamente controlada.

 

Segundo dados do Ministério da Saúde e da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), a hipertensão é responsável pela morte de mais de mil pessoas a cada hora, muitas das quais poderiam ser evitadas com medidas simples de prevenção e conscientização. Embora não tenha cura, pode ser controlada quando diagnosticada precocemente, tornando os exames de rotina e a informação sobre a doença essenciais para salvar vidas.

 

Para esclarecer as dúvidas mais comuns sobre o assunto, o Dr. Marcelo Pinho, cardiologista do AmorSaúde, responde às 10 perguntas mais frequentes sobre hipertensão neste artigo. Confira!

 

1. Como a hipertensão arterial afeta os diferentes sistemas do corpo?

Antes de tudo, é importante lembrar que hipertensão arterial sistêmica é o nome da doença. Como ela é sistêmica, ocorre a vasoconstrição de maneira indesejada de diversos aportes de sangue nas veias e artérias que nutrem os nossos órgãos. Portanto, o malefício pode ocorrer na visão, nos rins, no coração e em diversos outros órgãos, como o cérebro, em que causa AVC (acidente vascular cerebral).

 

2. Existem fatores específicos que torna as pessoas mais propensas a desenvolver hipertensão?

Existem, sim. Entre os fatores de risco para desenvolver hipertensão estão tabagismo, alcoolismo e sedentarismo. Além disso, temos o fator da idade que afeta mulheres acima de 60 anos e homens acima de 65 anos, mas cabe destacar que as mulheres são mais propensas a desenvolver a doença.

 

3. Quais são os impactos da hipertensão?

A hipertensão é muito silenciosa, raramente diagnosticada por sintomas. Normalmente, quando o paciente descobre, há algum tempo ele já vem desenvolvendo essa doença. Dependendo da época em que o paciente procurar o atendimento, a hipertensão pode estar muito avançada para dar início à fase de controle — porque ela não tem cura —, e isso pode levar o paciente a ter outras doenças, como insuficiência cardíaca, insuficiência renal, piorar o seu diabetes e outras coisas que vai atrapalhar o convívio dele na sociedade.

 

4. Quais são as implicações da hipertensão durante a gravidez?

Na gravidez, após a vigésima semana, é natural que a mulher tenha um leve aumento da pressão arterial devido à gestação. No entanto, quando há aumento fora dos limites, não toleráveis para esse período, a hipertensão pode causar vários impactos, como AVC, infarto e insuficiência renal na mãe, além de efeitos sobre a gestação, como o descolamento prematuro de placenta, malformação do feto e outras alterações significativas.

 

5. Quais são as consequências da hipertensão não tratada?

A hipertensão, quando não tratada, fatalmente vai caminhar para a falência de alguns órgãos de forma aguda ou crônica, como:

 

O infarto agudo do miocárdio, um evento que pode causar óbito ou com arritmias cardíacas;

O acidente vascular cerebral, que pode ser temporário ou fixo, causando sequelas;

A insuficiência renal aguda ou a insuficiência renal crônica;

Além da perda de visão e outros inúmeros fatores.

 

6. Como a genética desempenha um papel na predisposição à hipertensão?

O avanço mais significativo que tivemos nos últimos tempos é a descoberta do gene da hipertensão, o STK39. O que a gente pode falar de forma prática é que se você tem ou um pai, ou uma mãe com hipertensão, você tem 25% de chance de ter a doença. Se você tem o pai e a mãe hipertensos, você passa a ter 50% de desenvolver hipertensão só pela genética, descontando seus hábitos de vida.

 

7. Qual é a relação entre hipertensão e outras condições de saúde?

Quando a hipertensão não é a causa que acarreta, ela praticamente anda de mãos dadas com a diabetes e é agravada por fatores externos como a dislipidemia, que é o aumento de colesterol e triglicérides. Toda essa turma junto vai causar complicações graves, podendo levar a consequências como o AVC e o infarto. Vale destacar que a hipertensão está intimamente relacionada com o diabetes, formando uma dupla em que uma doença acarreta a outra e causa complicações sobre ela.

 

8. Além da pressão arterial, quais são os marcadores adicionais para avaliar o risco cardiovascular de um paciente hipertenso?

Os profissionais de saúde utilizam como marcadores adicionais fatores como o diabetes, a dislipidemia, o sedentarismo, o tabagismo, o alcoolismo, a genética e o nível de estresse. Com isso, avaliamos todo o contexto de exposição e temos um quadro cardiovascular global do paciente, podendo calcular o risco de desenvolvimento para doenças relacionadas ao coração e ao cérebro.

 

9. Quais são as estratégias mais eficazes para prever a progressão da hipertensão?

Se você tem na família alguém com hipertensão, ou o pai, ou a mãe, ou ambos, você deve ir ao médico regularmente e ter o hábito de aferir sua pressão, pelo menos a cada semestre. A dica é não passar mais de um ano sem aferir sua pressão e, a partir do momento que ela não se enquadrar mais até 130 por 80 — que é o valor máximo —, saber que você se tornou pré-hipertenso e deverá ir a seu cardiologista para fazer melhor esse diagnóstico. Além do diagnóstico, o profissional vai te propor a melhoria dos hábitos de vida saudáveis e te indicar a ter o hábito de aferir a sua pressão e, a qualquer momento que ela esteja alterada, procurar ajuda.

 

10. A hipertensão é uma condição que pode ser curada?

Infelizmente, a hipertensão é apenas controlada em grande parte dos casos. Mas cabe destacar que a cura pode ocorrer nos estágios de pré-hipertensão, quando o aumento da pressão arterial está relacionado a um aumento de peso. Nesse caso, quando o paciente emagrece, a condição volta ao normal.

 

Existe também a possibilidade da alteração que causa hipertensão ser chamada secundária, ou seja, alguma outra doença está causando o aumento de pressão. Enquadra-se doença dos rins, uso de corticoides e até mesmo a ansiedade, que está sendo um fator muito comum de crises de pressão alta. Nesses cenários, ao tratar a doença, tratamos a condição de aumento de pressão.

 

No entanto, quando a causa da hipertensão é primária, diagnosticada por fatores genéticos e outros já citados, ela só é controlada por medicação, práticas saudáveis e não vai reverter com uma cura espontânea.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-04-16/10-perguntas-e-respostas-sobre-pressao-alta.html - Por Milena Almeida - Imagem: Prostock-studio | Shutterstock


Consagre ao Senhor tudo o que você faz, e os seus planos serão bem-sucedidos.

Provérbios 16:3


quinta-feira, 9 de novembro de 2023

5 alimentos que ajudam a combater a pressão alta


Nutricionista ensina a se alimentar de forma mais saudável para controlar a hipertensão

 

A alimentação é um fator importante para o controle e prevenção da pressão alta. Além do sal em excesso, o alto teor de gordura presente em alguns pratos também é nocivo à saúde e pode contribuir para a hipertensão.

 

Por isso, além do acompanhamento com um nutricionista para uma alimentação balanceada e saudável, é importante substituir alimentos industrializados pelos naturais, consumir frutas, verduras e beber bastante água. Essas são atitudes que também beneficiam a saúde de uma forma geral.

 

Evite o consumo destes alimentos

Segundo a nutricionista Natália Colombo, para uma alimentação saudável é importante evitar alimentos industrializados (bolachas, salgadinhos, doces etc.). Essas opções são ricas em aditivos, gordura saturada, sódio e pobres em nutrientes, ou seja, não oferecem nenhum benefício ao organismo.

 

Alimentos contra a pressão alta

Alguns alimentos também funcionam como uma proteção, visto que determinadas substâncias são benéficas ao organismo e auxiliam no combate às doenças e ajudam a regular o funcionamento do corpo.

 

Por isso, Natália Colombo lista com alguns dos alimentos aliados no combate ao aumento da pressão arterial:

 

1. Linhaça, sementes de chia e peixes de água fria (sardinha e salmão)

Fontes de ácidos graxos insaturados e ômega 3, podem reduzir a pressão arterial.

 

2. Proteína vegetal

Os alimentos que fazem parte deste grupo auxiliam na manutenção da pressão arterial. Pobres em gordura, isentas de colesterol e ricas em fibras, as fontes de proteína vegetal aumentam significativamente a longevidade e a qualidade de vida. Está em feijões, soja, quinoa, lentilha, ervilha, grão-de-bico e outros.

 

3. Oleaginosas

Possuem arginina, que aumenta a produção de óxido nítrico, substância que atua na dilatação dos vasos sanguíneos. Promovem diversos benefícios quando aliadas a um plano alimentar saudável. Alguns exemplos de oleaginosas são castanha-do-pará, pistache, nozes, entre outras.

 

4. Frutas vermelhas

Esses alimentos possuem flavonoides, substância que relaxa os vasos sanguíneos, baixando a pressão. Morango , melancia, cereja, framboesa e amora são alguns exemplos.

 

5. Alho e cebola

Esses alimentos são compostos sulfurosos que auxiliam na dilatação dos vasos sanguíneos e ajudam a reduzir tanto a pressão diastólica quanto a sistólica, conforme algumas evidências clínicas.

 

Vale salientar que o acompanhamento médico e as consultas regulares com um nutricionista são importantes para garantir um esquema alimentar ideal para pacientes hipertensos, pessoas com histórico familiar da enfermidade ou para aqueles que desejam prevenir o problema.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2023-10-17/5-alimentos-que-ajudam-a-combater-a-pressao-alta.html - Por EdiCase


Dá vigor ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor.

Isaías 40:29



domingo, 13 de agosto de 2023

10 dicas para ajudar a prevenir a pressão alta


Saiba como evitar a doença que prejudica o coração e outros órgãos do corpo

 

A hipertensão arterial, também conhecida popularmente como pressão alta, é um problema comum que afeta a saúde de cerca de 30% dos brasileiros, segundo dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Caracterizada por ser uma doença silenciosa e sem cura, ela pode ser causada por diversos motivos como obesidade, consumo excessivo de sal e tabagismo.

 

“A hipertensão arterial não diagnosticada ou não tratada pode levar a consequências fatais. Infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral, insuficiência renal e diabetes são as principais consequências da doença”, alerta o cardiologista Dr. Allan Cembranel.

 

No entanto, a boa notícia é que ela pode ser prevenida, basta adotar algumas medidas simples no dia a dia, como as indicadas a seguir:

 

1. Pratique atividade fisica

A atividade física é um dos melhores métodos para manter o corpo saudável e quando se trata de pressão alta não é diferente, pois a prática regular de exercícios ajuda a reduzir a pressão arterial e melhora a função do sistema cardiovascular, consequentemente favorecendo o sistema imunológico.

“Quando realizamos exercícios físicos e aumentamos a frequência cardíaca, estimulamos uma reação química chamada catecolamina. Essa reação faz aumentar o número de leucócitos –glóbulos brancos do sangue, responsáveis pela defesa natural do nosso organismo”, explica Emerson Vilela, diretor técnico da Mevilela Assessoria Esportiva.

 

2. Reduza o consumo de sal

Um dos principais fatores que fazem a pressão aumentar é o consumo exagerado de sal. Nesse sentido, reduzir o consumo da substância é a melhor maneira para prevenir a doença que, devido ao consumo sem moderação, desencadeia efeitos negativos para o organismo.

“O sal puxa a água, ou seja, retém líquidos. Com isso, o sangue fica mais ‘viscoso’ e com maior dificuldade de passar pelos vasos sanguíneos. Esse aumento crônico da pressão dentro dos vasos leva à hipertensão arterial”, explica a nutricionista Elaine Pavosqui.

 

3. Limite a ingestão de álcool e cafeina

Tanto o álcool quanto a cafeína são bebidas que podem aumentar significativamente os níveis de hipertensão, porque estimulam o sistema nervoso e a liberação de hormônios que causam o estreitamento das artérias e um aumento na frequência cardíaca. Além disso, a ingestão das substâncias pode aumentar o peso e diminuir a absorção de cálcio, afetando negativamente os vasos sanguíneos.

 

4. Mantenha uma dieta saudável

Incluir na rotina alimentos saudáveis como as oleaginosas, os vegetais e, sobretudo, as frutas é sem dúvidas uma das melhores maneiras para prevenir a pressão alta e outros problemas de saúde. Isso porque eles possuem baixo teor de sódio e alto nível de gorduras saudáveis, bem como ajudam a evitar o consumo de fast foods .

“As frutas contêm substâncias com propriedades antioxidantes, como os flavonoides, que participam da manutenção da boa circulação sanguínea, possuindo, assim, atividade anti-hipertensiva, hipocolesterolêmica e antiplaquetária, protegendo, consequentemente, contra o desenvolvimento de doenças cardiovasculares associadas à hipertensão, ao colesterol alto e ao diabetes”, alerta a nutricionista Flávia da Silva Santos.

 

5. Controle o seu peso

O excesso de peso está frequentemente associado a uma série de fatores que contribuem para o aumento da pressão arterial, incluindo acúmulo de gordura corporal, aumento do volume sanguíneo, maior resistência à insulina e uma maior atividade do sistema nervoso simpático. Todos esses fatores podem contribuir para um aumento da pressão nas paredes das artérias, resultando em hipertensão. Portanto, manter um peso saudável por meio de uma dieta equilibrada e atividades físicas pode ajudar a prevenir a doença.

 

6. Durma bem

Dormir bem oferece vários benefícios que podem contribuir para a prevenção da pressão alta, incluindo redução do estresse, controle hormonal e recuperação cardiovascular, que permitem controlar os níveis de cortisol e deixar o sistema cardiovascular descansar. No entanto, quando o sono não vai bem, outras funções do organismo, também, são afetadas.

“Acontecem alterações hormonais, metabólicas, cardiovasculares e de humor. Um período de sono inadequado, ou sem qualidade, aumenta a fome e a irritabilidade, eleva os níveis de pressão arterial, a frequência cardíaca e a taxa de glicemia, além de reduzir o poder de concentração e memória”, alerta o Dr. Carlos Portela.

 

7. Não fume

A nicotina é um dos fatores responsáveis pela pressão alta e, se você quer evitar a doença, largar o cigarro é essencial, pois o tabagismo está associado a diversos problemas de saúde, como estreitamento dos vasos sanguíneos, que causa um aumento da resistência ao fluxo sanguíneo; inflamação crônica nas paredes das artérias, que pode contribuir para a formação de placas de gordura e estreitamento das artérias; e aumento do ritmo cardíaco, que coloca estresse no sistema cardiovascular, aumentando a pressão arterial.

Além disso, mesmo que você não fume, os males causados por esta substância também podem te afetar, pois os riscos da nicotina também se estendem aqueles que ficam muito tempo expostos à fumaça do cigarro. “Eles [fumantes passivos] vão ter os mesmos males que um fumante convencional. O que vai diferir é a quantidade de exposição que essa pessoa teve”, aponta o cardiologista Dr. Márcio Gonçalves de Sousa.

 

8. Consuma alimentos ricos em vitamina D

A vitamina D desempenha um papel importante na regulação da pressão arterial, por isso consumir alimentos que contenham essa substância é tão recomendado por especialistas. Ela possui efeito vaso dilatador, que ajuda a reduzir a resistência ao fluxo sanguíneo e é rica em propriedades anti-inflamatórias, que reduzem a inflamação na parede das artérias.

Por conseguinte, ela também influencia o sistema renina-angiotensina, inibindo a produção de renina, uma enzima que está envolvida na regulação do volume sanguíneo e da pressão arterial. Ainda, a vitamina equilibra os níveis de cálcio no corpo, importante para a saúde cardiovascular.

 

9. Cuide da saúde mental

Estar bem consigno mesmo é uma excelente forma de manter o corpo saudável e deixar tudo mais leve, já que a saúde mental desempenha um papel crucial para as funções do organismo. Dado isso, manter bons hábitos na rotina previne significativamente não só a pressão arterial, bem como outras doenças.

“Situações estressantes fazem parte da vida, mas é preciso ficar atento, além de estar sempre realizando atividades que ajudem a descontrair, como encontrar amigos, fazer exercícios e terapia”, explica o médico psiquiatra Ariel Lipman.

 

10. Visite o médico regularmente

Realizar consultas periódicas com o médico é importante não somente para quem já tem a doença, como também para quem deseja se prevenir. Isso porque a prática ajuda a detectar precocemente qualquer aumento da pressão arterial, possibilitando a intervenção antes que a hipertensão torne-se um problema mais sério. Além do mais, o especialista pode fornecer orientações sobre mudanças no estilo de vida e identificar tendências ou variações que precisam ser abordadas.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2023-08-10/10-dicas-para-ajudar-a-prevenir-a-pressao-alta.html - Por EdiCase - Imagem: Tartila | Shutterstock


Minha carne e meu coração podem desfalecer, mas Deus é a força do meu coração e minha porção para sempre. (Salmos 73:26)