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quarta-feira, 21 de agosto de 2024

Envelhecimento do cérebro: entenda 10 mitos e verdades


Neurocirurgião esclarece os principais mitos sobre a saúde e o envelhecimento do cérebro. Entenda o que impacta o funcionamento do órgão

 

Como qualquer órgão do corpo humano, o cérebro também passa por alterações e mudanças ao longo dos anos, características do seu envelhecimento. Essas alterações não ocorrem apenas nas estruturas do órgão, mas também na execução das suas funções. Nos cérebros idosos, por exemplo, há uma perda de sintonia entre as regiões, o que impacta diretamente no funcionamento do cérebro.

 

O Dr. Marcelo Valadares, médico neurocirurgião do Hospital Albert Einstein e pesquisador da Unicamp, esclarece as principais curiosidades sobre a saúde e o envelhecimento cerebral. Confira!

 

1 – O tamanho do cérebro pode diminuir com a idade

Verdade. De acordo com o médico, a redução do volume do cérebro é comum durante o envelhecimento. Isso se deve à diminuição no número de células, entre elas, os neurônios, que são os principais responsáveis pelo funcionamento do órgão.

“Além disso, acontece também uma diminuição das conexões entre os neurônios. Esta alteração do volume cerebral também é chamada de atrofia e pode ser maior ou menor, de acordo com outras condições de saúde, que variam para cada pessoa”, explica o especialista.

 

2 – Exames preventivos podem contribuir para evitar o envelhecimento do cérebro

Mito. Até o momento, não existem exames que possam prevenir o envelhecimento do cérebro, como aponta o Dr. Marcelo. “As recomendações são relacionadas à prevenção de problemas de saúde. Exames podem ser úteis quando existem alterações neurológicas perceptíveis, como problemas de memória e de atenção”, justifica.

 

3 – Os neurotransmissores também sofrem com mudanças durante o envelhecimento

Verdade. Essas substâncias que levam a informação de um neurônio ao outro ou a um tecido específico também podem sofrer alterações com o passar do tempo. “Hoje conhecemos mais de 60 tipos de neurotransmissores e, com a idade, a concentração de cada um pode variar; isso pode estar associado a problemas de saúde”, ressalta o neurocirurgião.

 

4 – Já existem formas de frear o desenvolvimento das doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson

Mito. Infelizmente, ainda não existe uma maneira eficaz de impedir processos degenerativos no cérebro, principalmente quando doenças como Alzheimer e Parkinson já foram identificadas. Porém, segundo o neurocirurgião, existem condições de saúde que podem reduzir as chances do desenvolvimento destas doenças.

“Adotar um estilo de vida mais saudável desde cedo, com alimentação balanceada, prática de atividades físicas e evitando o excesso de bebidas alcoólicas, por exemplo, pode reduzir o risco de doenças neurodegenerativas”, destaca.

 

5 – O estilo de vida de um jovem pode influenciar no envelhecimento do seu cérebro

Verdade. Um cérebro jovem deve ser estimulado e bem cuidado, e isso não deve mudar com o passar do tempo. “A forma como se estimula o cérebro hoje, impacta diretamente no amanhã. O cuidado deve ser físico, mental e emocional, uma vez que as emoções e a cognição estão ligadas às conexões entre os neurônios. Hábitos de vida saudáveis associados a um sono regular, evitando estresse e ansiedade, são cuidados essenciais”, afirma o médico.

 

6 – Pessoas que mantêm hábitos relacionados à atividade intelectual têm uma menor predisposição a desenvolver demência

Verdade. Hábitos simples como ler e estudar podem reduzir os impactos do tempo na saúde do seu cérebro. Conforme o especialista, essas práticas parecem estar relacionadas a um menor risco de desenvolver demências. Ele explica que a principal hipótese que justifica esse mecanismo é chamada de reserva cognitiva.

“Estudos indicam que, quem estimula o cérebro, teria mais conexões entre seus neurônios e maior capacidade de processamento da informação. Essa reserva seria fundamental diante da morte de neurônios ligada ao envelhecimento ou a doenças, suprindo a função que seria perdida normalmente”, esclarece.

 

7 – A qualidade do sono é importante porque o cérebro desliga e, assim, estaremos descansados para o próximo dia

Mito. Segundo o Dr. Marcelo, o sono de qualidade é um dos principais elementos para manter a saúde do cérebro em dia, mas não porque é um momento do órgão descansar, ao contrário. Isso porque, enquanto dormimos, em vez de ‘desligar’, nosso cérebro inicia um dos seus momentos de maior atividade.

“Enquanto nossa consciência está ausente e sonhamos, os neurônios processam e arquivam as informações recebidas durante o dia. Além disso, acreditamos que boa parte da ‘limpeza’ de resíduos de atividade cerebral ocorra durante o sono. Esse trabalho noturno é o que garante a qualidade e a limpeza, garantindo que o órgão esteja apto às atividades no próximo dia”, explica.

 

8 – A prática de atividades físicas que desenvolvam a musculatura corporal também pode contribuir para o cérebro

Verdade, por mais estranho que possa parecer. Diversas pesquisas apontam que a atividade física moderada está associada com menores índices de atrofia do cérebro. Isso significa que o cérebro de quem faz exercício físico pode ser maior do que o daqueles que não fazem. Pesquisadores também acreditam que isso também signifique um risco menor de doenças neurodegenerativas, como acrescenta o neurocirurgião.

 

9 – Alimentação desregulada e excesso de álcool podem influenciar diretamente no envelhecimento do cérebro

Tanto o consumo excessivo de álcool, quanto de açúcares e alimentos processados podem influenciar o envelhecimento do cérebro. Entre as principais mudanças possíveis estão:

Alterações na capacidade cognitiva em qualquer idade;

Aumento na atividade inflamatória, afetando especialmente pessoas idosas.

No caso do álcool, especificamente, podem ocorrer alterações profundas nos neurotransmissores. De acordo com o médico, pesquisas apontam que evitar o consumo em excesso de alimentos do tipo pode preservar a estrutura e as funções cerebrais.

 

10 – Suplementação com DHA é essencial para prevenção do envelhecimento cerebral

Mito. O DHA é um ácido-graxo que faz parte do chamado ômega 3, complexo de 3 tipos diferentes de substâncias muito importantes para o organismo, como explica o especialista. É possível obter o nutriente por meio do leite materno e através do consumo de alimentos como óleos de peixes. Porém, é preciso avaliar caso a caso a necessidade de suplementar ou não o DHA , com orientação médica e nutricional.

“O DHA está presente em nosso corpo e é parte essencial de nosso cérebro, mas ainda não está claro se consumi-lo pode ajudar no funcionamento do organismo. Como dito anteriormente, é importante ressaltar que também não existe, até o momento, uma forma de prevenir o envelhecimento do cérebro”, finaliza o Dr. Marcelo.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/envelhecimento-do-cerebro-entenda-10-mitos-e-verdades.phtml - By Redação / Foto: Shutterstock

 

Ora, o Senhor é Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade.

2 Coríntios 3:17

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024

As mentiras que todo mundo acredita: você também?


Não se pode acreditar em tudo o que se ouve por aí.

 

Ao longo dos anos nas sociedades, existem crenças que se enraizam tão profundamente que passam a ser aceitas como verdades irrefutáveis. No entanto, ao examinarmos de perto essas suposições arraigadas, muitas vezes nos deparamos com uma série de mentiras que todo mundo acredita.

 

Muitas vezes, essas mentiras continuam a influenciar nossas perspectivas e ações. Por isso, agora, vamos destacar algumas dessas mentiras que muitos de nós aceitamos sem questionar, convidando-nos a uma análise crítica e reflexiva para mudar (ou não) a sua perspectiva sobre as coisas.


1. Nós usamos apenas 10% do nosso cérebro

Essa afirmação há muito tempo tem sido repetida e disseminada, sugerindo que a maior parte do nosso cérebro permanece inexplorada. No entanto, avanços na neurociência moderna mostraram que o cérebro humano é altamente ativo e todas as suas regiões têm funções específicas. Cada parte do cérebro desempenha um papel crucial em nossas atividades diárias e até mesmo tarefas simples requerem uma interação complexa entre várias áreas cerebrais.

 

2. A água gira na pia em sentido horário no Hemisfério Sul e anti-horário no Hemisfério Norte

Essa é uma daquelas crenças que parece perfeitamente lógica, mas não é sustentada pela física. A rotação da água em uma pia ou banheira é influenciada por muitos fatores, como o formato do recipiente e as correntes de água, não pela Coriolis, o efeito que supostamente causaria a diferença de rotação entre os hemisférios. Na prática, a Coriolis só é observável em escalas muito maiores, como padrões climáticos e o movimento de correntes oceânicas.

 

3. Créditos de abertura de filmes devem ter letras pequenas para evitar processos por plágio

A ideia de que letras pequenas nos créditos de abertura protegem os cineastas de processos por plágio é amplamente aceita, mas carece de base legal sólida. Plágio é determinado pelas semelhanças nas narrativas visuais e roteiros, não pelo tamanho da fonte nos créditos. Além disso, os estúdios cinematográficos estão mais preocupados com o reconhecimento de suas equipes do que com possíveis ações legais por plágio.

 

4. Comer carne antes de dormir causa pesadelos

Essa é uma das mentiras que todo mundo acredita mais populares. A noção popular tem raízes em tradições antigas e folclore, mas estudos científicos não estabeleceram uma conexão direta entre o consumo de carne antes de dormir e o surgimento de pesadelos. O que ingerimos pode afetar nossos sonhos de maneira sutil, mas não há evidências concretas de que a carne específica seja a culpada por nossas inquietações noturnas.

 

5. Desafios de 30 dias levam automaticamente a hábitos formados

A ideia de que 30 dias ou até 21 dias é o período mágico para formar um hábito é simplista demais. A criação de hábitos requer consistência, motivação e metas realistas, não apenas uma duração arbitrária. Cada pessoa é única e o tempo necessário para internalizar um hábito pode variar consideravelmente. Portanto, é importante estabelecer expectativas realistas ao tentar incorporar algo novo em nossa rotina.

 

Em resumo

Em um mundo onde a informação flui rapidamente e as crenças podem se espalhar como fogo, é crucial exercitar nosso pensamento crítico e não aceitar cegamente as afirmações que encontramos.

 

Essas mentiras que todo mundo acredita demonstram como até mesmo conceitos que parecem plausíveis podem carecer de substância quando examinados de perto.

 

Como sociedade, devemos abraçar a curiosidade e a pesquisa para desvendar a verdade por trás das ideias que moldam nossas percepções. Não acredite em tudo o que dizem a você, nem mesmo quando for uma pessoa que você considera sábia. Pesquise, estude, comprove por si mesmo.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/as-mentiras-que-todo-mundo-acredita-voce-tambem/ - por Priscilla Riscarolli


Sejam praticantes da palavra, e não apenas ouvintes, enganando vocês mesmos.

Tiago 1:22


sexta-feira, 22 de setembro de 2023

8 Crenças sobre o sono e os sonhos para deixar de acreditar


Embora muitas crenças persistam em torno desses tópicos, é importante buscar informações baseadas em evidências científicas.

 

O sono e os sonhos são aspectos fundamentais da vida humana, mas frequentemente envoltos em mistério e mal-entendidos que foram se formando ao longo da vida humana na Terra.

 

Ao longo da história, várias crenças e ideias errôneas se desenvolveram em torno desses fenômenos. Por isso, agora, vamos explorar algumas dessas crenças mais comuns sobre o sono e os sonhos, enquanto esclarecemos os fatos científicos que os rodeiam.

 

Crença 1: O sono é um período de inatividade total

Um dos mitos mais persistentes sobre o sono é a ideia de que durante esse período, o corpo e o cérebro estão completamente inativos. Na realidade, o sono é um processo altamente ativo e dinâmico.

Durante o sono, o cérebro passa por várias fases, incluindo o sono de movimento rápido dos olhos (REM) e o sono de ondas lentas.

Nessas fases, o cérebro realiza atividades essenciais para a consolidação da memória, o processamento de emoções e a restauração física e mental. O sono é um processo ativo que desempenha várias funções essenciais para o corpo e a mente.

 

Crença 2: Os sonhos são apenas ilusões sem significado

Muitas pessoas acreditam que os sonhos são simplesmente produtos da imaginação, desprovidos de qualquer significado real.

Embora nem todos os sonhos tenham interpretações profundas, eles desempenham um papel crucial na nossa vida.

A pesquisa indica que os sonhos podem ajudar a processar emoções, consolidar memórias e até mesmo resolver problemas complexos.

Os sonhos têm significados e podem desempenhar um papel importante no processamento emocional e cognitivo.

 

Crença 3: Você não pode controlar seus sonhos

A crença de que somos totalmente passivos em relação aos nossos sonhos não é verdadeira. Práticas como a indução de sonhos lúcidos e a análise dos próprios sonhos podem permitir que as pessoas influenciem e controlem seus sonhos de certa forma.

Embora não tenhamos controle total sobre o conteúdo de nossos sonhos, nossa mente ainda é ativa durante o sono REM e, portanto, é possível explorar e direcionar nossas experiências oníricas.

 

Crença 4: O ronco é inofensivo e normal

O ronco é muitas vezes visto como algo engraçado ou inofensivo, mas, na realidade, pode ser um sinal de problemas subjacentes, como apneia do sono, que é um distúrbio em que a respiração é interrompida repetidamente durante o sono, o que pode levar a problemas de saúde graves, como hipertensão e doenças cardíacas.

 

Crença 5: Você pode “compensar” a falta de sono durante a semana dormindo mais nos fins de semana

Algumas pessoas acreditam que, se não dormirem o suficiente durante a semana, podem recuperar o sono perdido nos fins de semana. Embora seja possível recuperar parte do sono perdido dessa forma, essa não é uma solução ideal.

 

A privação crônica de sono está associada a uma série de problemas de saúde, incluindo obesidade, diabetes e depressão. É importante manter um padrão regular de sono para garantir uma boa saúde a longo prazo.

 

Crença 6: Beber álcool antes de dormir ajuda a dormir melhor

Muitas pessoas recorrem ao álcool como um auxílio para o sono, acreditando que ele as ajuda a relaxar e adormecer mais facilmente.

Embora o álcool possa inicialmente induzir o sono, ele perturba as fases posteriores do sono, incluindo o sono REM, e pode resultar em sono de má qualidade e interrupções no ciclo do sono.

 

Crença 7: As pessoas idosas precisam de menos sono

Embora seja verdade que as necessidades de sono variam de pessoa para pessoa, a ideia de que as pessoas mais velhas precisam de menos horas de sono não é precisa.

À medida que envelhecemos, nosso padrão de sono pode mudar, mas ainda é importante garantir que tenhamos uma quantidade adequada de sono para manter a saúde física e mental.

Isso não quer dizer que uma pessoa precise de 8 horas de sono, pois a qualidade é mais importante do que a quantidades de horas que uma pessoa dorme, e essa necessidade varia conforme cada indivíduo.

 

Crença 8: A insônia é apenas um problema de sono

A insônia não é apenas um problema de sono; muitas vezes, está relacionada a questões emocionais e psicológicas, como estresse, ansiedade e depressão. Tratar a insônia muitas vezes requer abordar as causas subjacentes desses problemas emocionais.

 

Em resumo

O sono e os sonhos são fenômenos complexos e essenciais para a nossa saúde e bem-estar. Embora muitas crenças persistam em torno desses tópicos, é importante buscar informações baseadas em evidências científicas para entender melhor esses aspectos vitais da nossa vida.

 

Ter um entendimento mais claro sobre o sono e os sonhos pode nos ajudar a promover uma melhor qualidade de vida e saúde mental.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/8-crencas-sobre-o-sono-e-os-sonhos-para-deixar-de-acreditar/ - por Priscilla Riscarolli


Deixo-vos a paz; a minha paz vos dou. Não vos dou como o mundo dá. Não deixeis que vossos corações se perturbem e não tenham medo. (João 14:27)


sexta-feira, 28 de abril de 2023

Curiosidades sobre as consequências do frio em nosso dia a dia


Temos muitas respostas para questões do cotidiano relacionadas ao frio, e não apenas ao tempo frio, mas às coisas frias.

 

Estamos acostumados a lidar com o frio de várias formas: no clima do inverno, ao pegar em objetos gelados, na forma como nosso corpo reage ao frio em diversas situações.

 

Também vemos o frio interagir com a natureza, outros seres vivos e com objetos por meio de reações químicas.

 

Mas, nem sempre sabemos o motivo das consequências do frio em nosso dia a dia, e são respostas a diversas perguntas cotidianas que você terá agora.

 

Colocar gelo em cima do machucado ajuda na recuperação

O gelo faz com que os vasos dilatados se contraiam e, com isso, diminui o fluxo sanguíneo.

 

Sentimos mais frio quando estamos com febre

Em casos de febre, o corpo geralmente está com uma temperatura maior que a do ambiente. Sendo assim, o corpo cede calor ao ambiente, gerando a sensação de frio.

 

Ao colocar sal no gelo, as latas gelam mais rápido

O sal, por ser um soluto que não evapora facilmente, ao ser misturado com o gelo (H2O sólida), diminui o ponto de fusão. Dessa forma, há diminuição da temperatura da água, favorecendo o resfriamento da lata.

 

As células reprodutivas são armazenadas no frio

Essas células são armazenadas em baixa temperatura para que a viabilidade seja preservada. Com isso, elas podem ser utilizadas até mesmo depois de meses ou anos.

 

Os metais parecem mais frios do que a madeira

Os metais são condutores térmicos, e a madeira é um tipo de isolante. Sendo assim, os metais realizam as trocas de calor com mais facilidade, passando a sensação de serem mais frios que outros materiais.

 

Usamos a bolsa d’água fria para diminuir as inflamações

Colocar a bolsa d’água na parte do corpo que dói diminui o processo inflamatório por causa da contração dos vasos sanguíneos.

 

Urinamos mais no frio

Isso ocorre porque, quando há baixa temperatura, perdemos menos água pelo suor. Desse modo, urinamos mais.

 

Ao passar por uma cirurgia no dente, os dentistas recomendam ingerir bebidas/comidas frias

Depois de uma cirurgia, comemos alimentos gelados porque o frio promove vasoconstrição dos vasos sanguíneos, diminuindo o fluxo de sangue no local e, consequentemente, reduzindo a pressão na região. Isso leva à diminuição da dor e do inchaço.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/curiosidades-sobre-as-consequencias-do-frio-em-nosso-dia-a-dia/ - por Priscilla Riscarolli


Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios, remindo o tempo, porquanto os dias são maus.

Efésios 5:15-16


domingo, 2 de abril de 2023

Fatos curiosos sobre a história do futebol


Se você ama futebol e não sabia destes fatos, está atrasado no tempo!

 

A história do futebol no mundo é bastante antiga, já que esse esporte, entre os tipos coletivos, é o mais popular do Planeta.

 

O Brasil se orgulha por ser o país do futebol, mas, há vários outros países que adoram também. Por isso, existem muitas curiosidades que você vai gostar de conhecer agora sobre a história do futebol.

 

Aliás, se você é um fã e adora falar sobre futebol, compartilhe essas curiosidades com que seus amigos para que eles também saibam e vocês tenham temas interessantes para trocar ideia.

 

Curiosidades sobre a história do futebol

Para se ter uma ideia, de acordo com a Federação Internacional de Futebol (Fifa), cerca de 270 milhões de pessoas trabalham como jogadores ou árbitros de futebol no mundo todo.

É muita gente, concorda? Isso sem falar nos que trabalham indiretamente e os que torcem ou estão todos os dias ligados nas novidades sobre o futebol.

Então, nada mais justo do que homenagear a história do futebol trazendo à tona fatos passados que elevaram o esporte ao que é hoje em dia. Vamos lá?

 

A história do futebol começa antes de Cristo

O futebol como conhecemos hoje se estabeleceu no século 19, ou seja, entre os anos de 1801 e 1900. Mas, muito antes disso, já existiam práticas esportivas semelhantes ao futebol, como se fossem as primeiras versões do esporte.

Para se ter uma ideia, o vestígio de prática similar ao futebol mais antigo do qual se tem conhecimento remonta à China de 3.000 a.C. Muito, muito tempo atrás!

 

O futebol já foi proibido na Inglaterra

Antes de se tornar tão popular, as versões antigas do futebol chegaram a ser proibidas por vários reis da Inglaterra, como Eduardo II, Eduardo III, Henrique IV e Henrique VI.

 

Uma versão diferente do rugby

O rugby é um esporte que ainda está se tornando conhecido no Brasil, mas, já existia há muito tempo na Inglaterra também, e foi responsável por dar origem ao futebol que se pratica hoje, depois daquela época em que os reis proibiam jogar.

No ano de 1846, alguns clubes de rugby se uniram porque não aceitavam determinadas regras da prática desse esporte, e criaram outro esporte, no qual não se conduzisse a bola com as mãos: o futebol.

 

As regras eram bem mais livres

Nessa mesma época de 1846, quando a Universidade de Cambridge estabeleceu as regras para o novo esporte chamado futebol, essas regras eram bem diferentes de hoje em dia.

Inicialmente, no futebol, não limitavam o número de jogadores, nem a extensão do campo, nem a altura do arco, nem a duração das partidas. Imagina que confusão!

 

O ano oficial de nascimento do futebol

De fato, foi em 1846 que o futebol surgiu com regras mais próximas do que conhecemos hoje. Mas, a Fifa considera como data oficial do surgimento do futebol o ano de 1863, quando foi fundada na Inglaterra The Football Association, a organização responsável pela gestão do futebol naquele país.

 

Charles Miller trouxe o futebol para o Brasil

No final do século 19, quando o futebol estava mais estabelecido e com regras mais bem definidas, o esporte veio para o Brasil, trazido pelo então estudante paulista Charles Miller, quando retornou da Inglaterra em 1894 e trouxe na bagagem diversos artigos, como bolas, uniformes e um livro com as regras futebolísticas.

 

No começo, era esporte de rico no Brasil

Quando pensamos na história do futebol no Brasil, pensamos nas crianças e adolescentes jogando uma “pelada na rua”, coisa bem popular.  Mas, logo quando o futebol chegou ao país, era coisa só para ricos.

Aliás, parece que está voltando a ser assim, já que os jogadores mais famosos têm dinheiro o bastante para sustentar centenas e milhares de famílias, se quisessem.

 

Um esporte para homens e mulheres

Apesar de ainda haver muito preconceito sobre o futebol feminino no Brasil, inclusive com salários mais baixos para jogadoras tão boas quanto os melhores jogadores homens, a popularidade é cada vez maior.

A seleção brasileira masculina é detentora de 5 títulos mundiais (1958, 1962, 1970, 1994 e 2002).

Já a seleção brasileira feminina venceu 7 vezes a Copa América Feminina (1991, 1995, 1998, 2003, 2010 e 2018) e 2 vezes os Jogos Pan-Americanos.

Como a Copa do Mundo ainda não é tão popular na versão feminina e é mais recente, as melhores campanhas foram em 2007, conquistando a posição de vice-campeã, e em 1999, alcançando o terceiro lugar do campeonato.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/fatos-curiosos-sobre-a-historia-do-futebol/ - por Priscilla Riscarolli


Tenho-vos dito estas coisas, para que em mim tenhais paz. No mundo tereis tribulações; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo. 1 Pedro 1-7


sexta-feira, 24 de dezembro de 2021

Apenas sete questões podem dizer o quanto você é sábio



Medidas de sabedoria

 

Pesquisadores da Universidade da Califórnia de San Diego desenvolveram uma escala abreviada de sete itens que determina com alta precisão o nível de sabedoria de uma pessoa.

 

A sabedoria é um traço de personalidade potencialmente modificável que demonstrou ter uma forte associação com o bem-estar.

 

A mesma equipe já havia desenvolvido uma escala de 28 itens - eles a chamam de SD-WISE-28 (San Diego Wisdom Scale) - que tem sido usada em grandes estudos nacionais e internacionais, pesquisas biológicas e ensaios clínicos para avaliar a sabedoria.

 

Mas eles agora descobriram que uma versão reduzida, com apenas sete questões, dá praticamente os mesmos resultados e é confiável - a equipe batizou o teste de SD-WISE-7 ou Índice de Sabedoria de Jeste-Thomas.

 

"As medidas de sabedoria estão cada vez mais sendo usadas para estudar fatores que afetam a saúde mental e o envelhecimento. Queríamos testar se uma lista de apenas sete itens poderia fornecer informações valiosas para testar a sabedoria," disse o professor Dilip Jeste.

 

Questionário para medir sabedoria

 

Estudos anteriores mostraram que a sabedoria é composta por sete componentes: Autorreflexão, comportamentos pró-sociais (como empatia, compaixão e altruísmo), regulação emocional, aceitação de perspectivas diversas, determinação, aconselhamento social (como dar conselhos racionais e úteis a outros) e espiritualidade.

 

Para validar seu novo questionário, a equipe entrevistou 2.093 voluntários, com idades entre 20 e 82 anos, por meio de uma plataforma online.

 

As sete afirmações foram extraídas do teste mais amplo (SD-WISE-28) por estarem relacionadas aos sete componentes da sabedoria, e foram avaliadas em uma escala de 1 a 5, de "discordo totalmente" a "concordo totalmente". São elas:

 

Eu permaneço calmo sob pressão.

Eu evito a autorreflexão.

Eu gosto de ser exposto a pontos de vista diversos.

Eu tendo a adiar a tomada de decisões o mais que posso.

Eu frequentemente não sei o que dizer às pessoas quando elas me pedem conselhos.

Minha crença espiritual me dá força interior.

Eu evito situações que sei que minha ajuda será necessária.

Os resultados foram praticamente os mesmos entre o teste de 28 questões e o teste de 7 questões.

 

"Mais curto não significa menos válido," disse Jeste. "Selecionamos o tipo certo de perguntas para obter informações importantes que não apenas contribuem para o avanço da ciência, mas também dão suporte aos nossos dados anteriores de que a sabedoria se correlaciona com saúde e longevidade."

 

Sabedoria contra a solidão


 

Outro dado importante que este novo experimento mostrou é que o SD-WISE-7 se correlaciona forte e positivamente com resiliência, felicidade e bem-estar mental, e se correlaciona forte e negativamente com solidão, depressão e ansiedade.

 

"Existem intervenções baseadas em evidências para aumentar os níveis de componentes específicos da sabedoria, o que ajudaria a reduzir a solidão e promover o bem-estar geral," disse Jeste. "Do mesmo modo que a vacina da covid-19 nos protege do novo coronavírus, a sabedoria pode ajudar a nos proteger da solidão. Assim, podemos potencialmente ajudar a acabar com uma pandemia comportamental de solidão, suicídios e abuso de opioides que vem ocorrendo nos últimos 20 anos."

 

A equipe pretende continuar suas pesquisas sobre a sabedoria, incluindo a seguir estudos genéticos, biológicos, psicossociais e culturais de um grande número de populações diversas, para avaliar tanto a sabedoria, como vários fatores relacionados à saúde mental, física e cognitiva das pessoas ao longo da vida.

 

"Precisamos de sabedoria para sobreviver e prosperar na vida. Agora, temos uma lista de perguntas que levam alguns minutos para serem respondidas e que podem ser colocadas em prática clínica para tentar ajudar os indivíduos," concluiu Jeste.

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: Abbreviated San Diego Wisdom Scale (SD-WISE-7) and Jeste-Thomas Wisdom Index (JTWI)

Autores: Michael L. Thomas, Michael L. Thomas, Barton W. Palmer, Barton W. Palmer, Ellen E. Lee, Jinyuan Liu, Rebecca Daly, Xin M. Tu, Dilip V. Jeste

Publicação: International Psychogeriatrics

DOI: 10.1017/S1041610221002684

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=sete-questoes-dizer-quanto-voce-sabio&id=15078&nl=nlds - Redação do Diário da Saúde - Imagem: Michael L. Thomas Open the et al. - 10.1017/S1041610221002684 - Imagem: Gerd Altmann/Pixabay


Mas graças a Deus, que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo.

1 Coríntios 15:57


domingo, 14 de junho de 2020

Memória: 7 fatos curiosos que você provavelmente não sabia


Ficamos melhores em memorizar informações conforme envelhecemos

Tem percebido sua memória pior do que o usual durante essa quarentena? Pessoas boas em lembrar de coisas e momentos provavelmente herdaram essa capacidade de seu pai, mãe ou um parente próximo – afinal, ela é genética. Mas é possível que esse sistema falhe em momento de estresse, como o que estamos passando atualmente. Veja outras curiosidades sobre a memória que a ciência descobriu.

1. Falha de memória é possível, sim, aos 20 anos
“Oi, lembra de mim?” Mesmo que você responda rapidamente à pessoa à sua frente, não imagina que uma pergunta extremamente simples como essa possa ser capaz de acionar um mecanismo tão complexo na sua cabeça. “Até encontrar a informação correta, o cérebro libera neurotransmissores que provocam reações químicas [as sinapses] entre os neurônios”, explica o neurologista Fábio Shiba, de São Paulo. Esse processo acontece em frações de segundo e sempre que você precisar dos dados armazenados na sua memória. Mas, dependendo do estilo de vida (se você tem comportamentos agressores como consumo exagerado de álcool, sedentarismo e tabagismo, por exemplo), ele pode se tornar menos ágil até mesmo em quem está na faixa dos 20 anos, de acordo com um estudo da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos.

2. A capacidade de memorizar informações melhora com a idade
A gente tem a ideia de que a memória piora com a idade. Mas a ciência provou o contrário: a capacidade do ser humano de acessar seu “arquivo” de conhecimentos e habilidades chega ao auge entre os 60 e os 70 anos. Os jovens são mais rápidos para encontrar os dados armazenados, porém o excesso de estímulos faz com que eles se percam no meio do caminho. Um estudo da Clínica Mayo, nos Estados Unidos, com voluntários entre 30 e 95 anos, revelou que a partir dos 40 anos, o hipocampo das mulheres (área que armazena as informações recentes) cresce por causa do hormônio feminino estrogênio.

3. Estresss e traumas causam bloqueios de memória
Numa situação de perigo, o cérebro é orientado pelo nosso instinto de sobrevivência a usar toda a sua capacidade cognitiva. Resultado: o armazenamento das informações fica prejudicado. É por isso que, depois de passarem por um trauma, algumas pessoas não conseguem lembrar o que aconteceu.
O famoso “deu branco” – quando o nome daquela música ou ator que você sabe de cor foge à mente – também tem lógica. A memória funciona como uma biblioteca, e, quanto mais dados são acumulados, mais difícil para o cérebro encontrar a resposta certa no tempo ideal. Respire fundo e tente relaxar. As informações desejadas logo serão localizadas. Faça o mesmo numa prova ou reunião de trabalho para baixar os níveis de cortisol – o hormônio do estresse joga contra a memória.
Pior: pesquisadores da Universidade de Pittsburg, nos Estados Unidos, observaram uma redução no tamanho do hipotálamo de mulheres que, ao longo de 20 anos, viveram muitas situações de tensão. A boa notícia é que praticar atividades como ioga, meditação e tai chi chuan ou, ainda, descobrir um hobby que acalma consegue reverter esse quadro de atrofia mental.

4. A memória não é fixa como uma fotografia
Pesquisadores da Universidade Baylor, nos Estados Unidos, associam as lembranças arquivadas na mente a um filme contínuo que vai sendo editado ao longo da vida e, por isso, nem sempre ele é fiel ao original.

5. Déjà vu é real
Sabe aquela impressão de já ter vivenciado uma situação do presente? Ela costuma surgir quando uma imagem ou cheiro despertam uma memória adormecida.

6. Ter memória de elefante é genético
Quem se lembra de datas históricas, nomes de políticos e detalhes de viagens sem o mínimo esforço é um sortudo. “Essa habilidade tem a ver com a genética”, explica o neurologista André Lima, do Rio de Janeiro. Mas qualquer pessoa sadia pode acessar com facilidade as informações armazenadas na mente, desde que a exercite sempre, por toda a vida. Reservar diariamente um tempinho para relaxar é essencial para quem quer ter um raciocínio rápido e arrasar nas palavras cruzadas.

7. Praticar atividade física garante um bom funcionamento do cérebro
Quem se exercita com frequência antes dos 40 anos preserva o volume cerebral intacto décadas depois: movimentar o corpo faz com que o coração bombeie mais sangue e oxigene melhor a cabeça. Andar já ajuda. Praticar 40 minutos por dia, três vezes por semana, aumenta o hipocampo em 2%, no período de um ano, segundo estudo do Instituto Nacional de Envelhecimento.

Fonte: https://boaforma.abril.com.br/saude/fatos-curiosos-sobre-a-memoria-que-voce-nao-sabia/ - Por Manuela Biz - Huyen Nguyen, Unsplash/Reprodução

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

10 coisas que você não vai acreditar que o corpo humano tem

Seu corpo provavelmente contém algumas coisas estranhas – como elementos radioativos e metais preciosos – que você jamais imaginou que seria possível.

Essa é a graça dessa bela máquina; os cientistas estão sempre descobrindo novas coisas incríveis que o constituem.

10. Álcool
Álcool?! Tipo uma das bebidas mais consumidas do mundo? Exatamente.
Eu sei o que você está pensando: se há álcool no nosso corpo, por que gastamos tanto tempo e dinheiro tentando ficar bêbados?
Porque a quantia é muito baixa. Enquanto o etanol – um tipo de álcool que ocorre naturalmente e é utilizado para fabricar bebidas alcoólicas – pode ser criado no nosso organismo, estamos falando de até 0,8 miligramas da substância por litro de sangue. O metanol também já foi detectado no sangue humano de pessoas saudáveis e sóbrias em uma quantia de 0,6 miligramas por litro.
O álcool é criado pela ação de bactérias e fungos em nosso trato gastrointestinal, que fermentam carboidratos como açúcar. Felizmente, os valores produzidos são muito baixos para causar problemas legais, então não tente usar sua população microbial como desculpa se for pego no bafômetro.
E também não pense que seria legal produzir mais álcool por conta própria, sem precisar pagar por isso. Pessoas que possuem uma condição chamada de “síndrome da autofermentação” (ABS, na sigla em inglês) – o que significa que seus sistemas digestivos contêm muita bactéria e fungo que produz álcool por fermentação – podem ter mais de quatro gramas de álcool por litro no sangue, ponto no qual ficam bêbados sem ter ingerido nem uma bebida sequer – com a diferença de que não têm nenhum controle sobre isso, o que pode afetar demais suas vidas.

9. Ozônio
Você com certeza já ouviu falar da camada de ozônio que protege a Terra da radiação ultravioleta. O problema é que essa substância é muito instável e tende a se desintegrar em minutos. Logo, precisa ser “reabastecida” continuamente na atmosfera.


Diversas coisas podem produzir ozônio, incluindo tempestades, atividades humanas e nosso próprio corpo.
Sim, nosso sistema imunológico produz ozônio como forma de combater doenças. Temos um tipo de glóbulo branco chamado de neutrófilo que passeia pelo corpo eliminando bactérias e fungos infecciosos. Para fazer isso, ele se alimenta de moléculas de oxigênio. Os anticorpos em seguida transformam essas moléculas em ozônio, o que elimina invasores.
Uma vez que cerca de três quartos dos glóbulos brancos do nosso corpo são neutrófilos, a quantidade de ozônio molecular produzida por pessoa é significativa. Isso quer dizer que a camada de ozônio está salva da destruição?
Não. O ozônio em altitudes baixas e grandes concentrações é prejudicial. 25 quilômetros acima da Terra, ele é excelente contra a radiação solar. Já próximo ao solo, o ozônio contribui para a poluição do ar, enquanto no corpo humano quebra o colesterol, criando moléculas tóxicas que podem precipitar o desenvolvimento de condições como aterosclerose e artrite.

8. Cianeto
“Aí já é demais”, você deve estar pensando. Álcool e ozônio até vai, mas veneno?! Pois é. Enquanto o cianeto é uma substância altamente tóxica para seres humanos – que inclusive já foi utilizada como arma diversas vezes -, também existe naturalmente no nosso corpo.
Ele pode entrar no nosso organismo através de fontes como ar, água e alimentos, ou pode ser produzido por processos químicos internos.
Por exemplo, maçã e espinafre contêm cianeto, ainda que apenas alguns microgramas (um micrograma é um milionésimo de grama). Para matar um ser humano de 70 kg, seria necessário 0,1 grama.
Além disso, nossa saliva cria cianeto em forma de gás nas nossas gargantas, expelido em seguida por nossa respiração. Uma pessoa saudável pode conter até 50 microgramas de cianeto a cada 100 gramas de tecido corporal.
Essa quantia nunca se acumula, no entanto, porque é processada pelo nosso fígado e excretada pela urina. Uma parte também pode ser convertida em dióxido de carbono por nossos pulmões, conforme comentado acima.

7. Elementos radioativos
Está ficando cada vez mais estranho, mas prometo que é verdade: a todo momento, seres humanos contêm pequenas quantias de elementos radioativos no corpo.
Obviamente, em grandes quantidades, isso seria péssimo. E nem é preciso que alguém esteja tentando te matar com uma bomba atômica. Por exemplo, radiação ultravioleta em excesso pode levar ao desenvolvimento de câncer.
Um elemento radioativo encontrado em nosso corpo é o tório, geralmente utilizado em dispositivos eletrônicos. Podemos ingeri-lo através de alimentos e água, mas nosso corpo felizmente o processa e elimina em questão de dias.
Já o urânio é mais demorado. Comum em reatores nucleares e armas de destruição em massa, também pode ser ingerido através de comida (principalmente vegetais não lavados) e água em uma quantia de cerca de 5 microgramas diariamente. Estudos indicam que um adulto médio contém 22 microgramas de urânio em seu corpo. O nosso organismo pode levar alguns meses para expelir a substância, enquanto a maior parte dela fica depositada em nossos ossos.
Por fim, podemos abrigar também o isótopo radioativo potássio-40, ingerido a partir de diversos alimentos, que felizmente é benéfico para nosso organismo.

6. Metais preciosos
Opa, tá melhorando! Nosso corpo não contém apenas coisas perigosas, mas coisas valiosas também, como ouro.
A maioria fica no nosso sangue – uma pessoa tem, em média, 0,02% de ouro no sangue, o que equivale a 0,2 miligramas do metal precioso, o suficiente para fazer um pedaço de ouro puro de 0,22 milímetros. Nosso corpo também contém, em média, 88 microgramas de prata.
Tirar esses metais do nosso organismo não seria muito fácil, mas tem um outro jeito: nossas fezes. Cientistas descobriram que elas possuem partículas de ouro e outros metais caros. Um quilo de fezes humanas abarca cerca de quatro gramas de cobre, prata, vanádio e ouro. As evacuações de um milhão de pessoas podem valer, juntas, aproximadamente US$ 13 milhões. Já pensou?

5. Drogas ilegais
Voltamos à zona do perigo: você sabia que seu corpo produz versões de algumas drogas legais e ilegais?
Por exemplo, nosso organismo pode fabricar endocanabinóides, moléculas semelhantes às substâncias químicas da maconha.
Nosso cérebro também produz compostos chamados de endorfinas, com os mesmos efeitos analgésicos que a morfina, além de dimetiltriptamina, uma droga conhecida pela sigla DMT. Geralmente extraída de plantas sul-americanas, essa substância pode ter efeitos alucinógenos severos (por exemplo, é ingrediente comum do famoso ayahuasca). Os cientistas pensam que, no nosso corpo, é liberada durante o sono profundo ou em experiências de quase morte.
Outra droga que podemos produzir é o ácido gama-hidroxibutírico, ou GHB. Nosso organismo o contém, como o DMT, em quantidades minúsculas e não prejudicais. No dia a dia, a substância pode ser usada por fisiculturistas para ganhar músculos, ou ser prescrita para tratar distúrbios do sono. Porém, é muito perigosa se não for utilizada corretamente.
Tanto o DMT quanto o GHB são drogas ilegais, a menos que prescritas. O GHB, inclusive, foi proibido porque começou a ser utilizado como hipnótico e anestésico a partir da década de 1960. Pessoas mal-intencionadas o utilizavam para fazer pílulas conhecidas como “Boa Noite Cinderela” com o intuito de estuprar e roubar, pois a droga causa perda de controle, relaxamento muscular e desorientação.

4. Campo magnético
Quando pensamos em forças magnéticas, pensamos geralmente em corpos celestes. Mas elas não estão limitadas a planetas, por exemplo – seres vivos também podem gerar seu próprio magnetismo.
Todo objeto que possui correntes elétricas fluindo por ele também produz magnetismo. Como vários de nossos órgãos geram eletricidade, nós temos magnetismo.
No geral, os cientistas estimam que a força do campo magnético da superfície do corpo humano seja de um décimo de milionésimo à da Terra.
Cada órgão usa uma certa quantidade de eletricidade e possui seu próprio campo, no entanto. Por exemplo, o cérebro tem um campo 200 milhões de vezes mais fraco que o da Terra. O coração, o mais magnético dos nossos órgãos, tem um campo um milhão de vezes mais fraco que o do nosso planeta – ele até se estende para fora do corpo, afetando alguns processos biológicos.

3. Pó de estrela
Você com certeza já ouviu falar que somos feitos de pó de estrela. O que isso significa? Que nosso corpo é 97% composto de átomos encontrados em estrelas. Nossa massa é 93% material estelar.
No começo do universo, os únicos elementos presentes eram o hidrogênio e o hélio. As primeiras estrelas, formadas assim, começaram a ficar mais pesadas e complexas e produzir outros elementos, como carbono, nitrogênio, oxigênio, fósforo, ferro e enxofre – basicamente, a composição do corpo humano.
Quando estrelas morrem, elas geralmente explodem e suas camadas viajam pelo universo, podendo alcançar a superfície da Terra. Aqui, seus elementos se misturam com o solo e são absorvidos pelas plantas, consumidas por nós. Ao longo dos anos, os materiais formados dentro das estrelas se tornaram simplesmente parte de nossos corpos, renovados com esses elementos o tempo todo.

2. Luz
Podemos até nos considerar seres iluminados, mas não emitimos luz, certo? Como quase toda a matéria no universo, apenas a refletimos.
Na verdade, não. Os cientistas sabem há um bom tempo que o corpo humano pode emitir radiação luminosa. Por exemplo, o calor do nosso corpo produz luz infravermelha. Não podemos vê-la, mas alguns animais podem.
E quanto à luz visível? Em 2009, o cientista Masaki Kobayashi, do Instituto de Tecnologia Tohoku, no Japão, investigou o que chamamos de “bioluminescência humana”. Ele fotografou cinco indivíduos nus durante 20 minutos a cada três horas por três dias com câmeras supersensíveis à luz, concluindo algumas partes do nosso corpo, como nossos pescoços e cabeça, emitem luz.
Ironicamente, essa luz, embora visível, é muito fraca para a notarmos – é cerca de mil vezes menos intensa do que estamos adaptados para enxergar.
Os cientistas creem que nossa bioluminescência seja produzida por moléculas pequenas chamadas de fluoróforos, que emitem fótons após interagirem com os elétrons liberados pela respiração celular.
Kobayashi também concluiu que os seres humanos atingem o “pico” de brilho às 16h. Isso se deve provavelmente ao nosso relógio biológico – nós gastamos mais energia nesse período da tarde.

1. Antimatéria
Quando a matéria e a antimatéria colidem, se aniquilam, deixando apenas energia para trás. Somos feitos de matéria e, apesar da volatilidade da antimatéria, também temos um pouco dela dentro do nosso organismo.
Como assim?! Bom, para compreender esse processo, vamos voltar ao potássio-40, que já sabemos no item 7 existir no corpo humano.
O potássio-40 é um isótopo radioativo que decai. Em outras palavras, ele se transforma em outro elemento depois que seus átomos perdem energia. Ele pode ser transformado, por exemplo, em cálcio-40. Durante esse processo, perde algumas partículas e gera outras, incluindo uma partícula de antimatéria chamada antineutrino.
Os cientistas estimam que 5.000 átomos de potássio-40 decaem por segundo no corpo humano. Cerca de 89,25% desses átomos viram cálcio-40, gerando pelo menos 16 milhões de antineutrinos por hora.
O potássio-40 também pode ser transformado em argônio-40, o que libera um pósitron, ou a “versão antimatéria” do elétron. Esse processo é bem mais raro, ocorrendo em apenas 0,001% dos casos. Ainda assim, levando em conta os 40 átomos de potássio que se decompõem por segundo, podemos gerar cerca de 180 pósitrons por hora.
Vale observar que tudo isso é resultado de apenas um isótopo radioativo se transformando dentro do corpo humano. Nós também temos outros elementos que decaem, gerando antipartículas. Ou seja, somos basicamente reatores de antimatéria. [Listverse, Abril]