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terça-feira, 2 de setembro de 2025

Música ameniza problemas de saúde? O que a ciência já descobriu


Estudos mostram que ouvir música pode aliviar dor, reduzir ansiedade, melhorar o humor e apoiar a recuperação da saúde

 

Você coloca música quando está estressada? Se acalma ouvindo sua banda preferida ou aquela playlist relaxante? Pois saiba que a ciência confirma o que o seu corpo já sente: música ameniza problemas de saúde e pode ser uma aliada poderosa para o bem-estar físico e emocional.

 

De consultórios médicos a salas de cirurgia, diferentes estudos mostram que ouvir música — ou participar de atividades musicais — pode reduzir dor, aliviar ansiedade, melhorar o humor e até favorecer a recuperação de certas condições.

 

Como a música ajuda a amenizar problemas de saúde?

A relação entre música e saúde não é apenas emocional — há mecanismos fisiológicos e neurológicos bem documentados que explicam seus efeitos:

 

Estimulação neuroquímica: ouvir música agradável ativa áreas do cérebro associadas ao prazer e recompensa, liberando dopamina, serotonina e endorfinasneurotransmissores que melhoram o humor e reduzem a dor.

Regulação do estresse: diminui níveis de cortisol, ajudando a baixar pressão arterial e frequência cardíaca.

Modulação da dor: atua como distração ativa, competindo com sinais dolorosos no sistema nervoso central.

Engajamento motor e cognitivo: ritmos marcados estimulam coordenação motora, beneficiando reabilitação em doenças como Parkinson e sequelas de AVC.

Conexão social e memória: cantar ou ouvir música em grupo fortalece vínculos, melhora autoestima e resgata memórias, especialmente na demência.

Estímulo sensorial multicanal: melodia, ritmo e timbre ativam múltiplos circuitos cerebrais ao mesmo tempo, potencializando efeitos terapêuticos.

Música para Meditação: o que ouvir para meditar

 

Quais estudos recentes comprovam esses benefícios?

Música melhora qualidade de vida?

Uma meta-análise no JAMA Network Open (2022) avaliou 26 estudos e encontrou melhoras clinicamente relevantes na qualidade de vida relacionada à saúde em participantes que tiveram contato com música — seja ouvindo, cantando ou com musicoterapia.

 

Música reduz dor e ansiedade no contexto cirúrgico?

Revisões publicadas entre 2023 e 2025 mostram que a música:

 

Diminui ansiedade pré e pós-cirúrgica

Reduz dor pós-operatória

Em alguns casos, diminui uso de opioides

Um detalhe: música escolhida pela própria pessoa costuma ter efeito mais forte que playlists genéricas.

 

Referências: Goel et al. (2024) PMC; Yang (2025) PLOS; Geensen (2025) ScienceDirect.

 

Música ajuda na reabilitação do Parkinson?

Um estudo de 2025 no npj Parkinson's Disease mostrou que pacientes que caminharam com música adaptada ao seu ritmo aumentaram intensidade e tempo de caminhada, além de melhorar a estabilidade da marcha.

 

Música melhora sintomas da demência?

A Cochrane (2025) concluiu que sessões musicais estruturadas:

 

Provavelmente reduzem sintomas depressivos

Podem melhorar comportamento

Mas os efeitos tendem a não se manter semanas depois de interromper o tratamento.

 

Música tem efeito na terapia intensiva?

Um ensaio multicêntrico de 2023 não encontrou redução significativa da ansiedade, mas observou que menos pacientes precisaram de opioides no primeiro dia.

 

Como aplicar a música de forma prática no dia a dia

Antes de consultas ou exames: ouvir suas músicas favoritas por 20-30 minutos ajuda a reduzir ansiedade e tensão muscular.

Durante atividades físicas: playlists com batidas compatíveis com seu ritmo aumentam motivação e melhoram desempenho.

No tratamento de dor crônica: sessões diárias de escuta atenta ajudam a relaxar e desviar o foco da dor.

Para dormir melhor: músicas lentas e suaves, especialmente instrumentais ou com sons da natureza, preparam o corpo para o sono.

No cuidado com idosos ou pessoas com demência: tocar músicas marcantes resgata memórias e melhora o humor.

No trabalho ou estudo: música ambiente suave e sem letra melhora a concentração.

Em momentos de estresse: criar uma "playlist de emergência" com músicas relaxantes para pausas rápidas.

Dica: escolha músicas que realmente lhe agradem, mantenha volume confortável e crie um ritual de escuta para potencializar os efeitos.

 

FAQ - Dúvidas comuns sobre música e saúde

 

Música clássica é a mais indicada?

Não. O que mais importa é ouvir o gênero que você mais gosta.

 

Quantos minutos por sessão funcionam melhor?

Entre 20 e 60 minutos, uma ou mais vezes ao dia.

 

Precisa de um profissional para conduzir?

Para casos como Parkinson ou demência, um musicoterapeuta traz mais resultados; para ansiedade ou dor leve, escuta orientada já ajuda.

 

Conclusão

A música é uma ferramenta segura, acessível e eficaz para amenizar problemas de saúde.

Ela não substitui tratamento médico, mas pode ser um complemento valioso quando personalizada.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/musica-ameniza-problemas-de-saude-o-que-a-ciencia-ja-descobriu,215f26328fd85ec29c579600f694e7d1q86nwcjx.html?utm_source=clipboard - Por: Personare - Foto: Pexels / Personare

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

A ciência confirma: estes simples exercícios que você pode fazer em casa trazem incríveis benefícios para a saúde


Nós todos sabemos que exercícios fazem bem para a saúde e diminuem muito o risco de uma morte prematura. Agora, um novo estudo descobriu que esses exercícios não precisam acontecer em uma aula de CrossFit, em um estúdio de artes marciais ou mesmo em uma academia.

 

Exercícios podem ajudar corpo a ficar mais jovem, mas não é qualquer exercício

Os exercícios de suporte corporal, como abdominais e flexões, impedem a morte tanto quanto outras formas de exercícios com peso. O estudo recrutou pouco mais de 80.000 adultos com mais de 30 anos na Inglaterra e Escócia entre 1994 e 2008, que foram acompanhados por uma média de nove anos.

 

No final do período de acompanhamento, foi calculado o risco de morte de acordo com o tipo e a quantidade de exercício.

 

Resultados parecidos

Aqueles que relataram a participação em qualquer exercício de promoção de força (incluindo exercícios de academia), passaram, em média, cerca de 60 minutos por semana fazendo isso, e aqueles que relataram qualquer exercício de peso corporal passaram, em média, 50 minutos por semana.

 

“A participação em exercícios de academia ou exercícios de peso corporal reduziram o risco de morte precoce em cerca de 20%. As mortes relacionadas ao câncer também diminuíram 24% a 27%, mas houve poucas evidências de que mais era melhor”, aponta Emmanuel Stamatakis, professor de atividades físicas, estilo de vida e comportamentos de saúde na Universidade de Sidney, na Austrália e autor do estudo.

 

“Nós comparamos também o risco daqueles que cumpriram a recomendação de duas sessões de exercícios de promoção de força por semana, com aqueles que cumpriam a recomendação de 150 minutos de atividade física aeróbica, como andar (ou 75 minutos mais intensos, como correr) por semana. Comparadas com a inatividade, atender a qualquer dessas diretrizes esteve associada a uma redução de 16 a 18% no risco de morte precoce”, aponta.

 

Câncer e doenças cardíacas

Os resultados em relação ao risco de morte por câncer, entretanto, foram bem diferentes. Aqueles que seguiam apenas a diretriz de promoção de força fazendo exercícios de peso corporal tinham um risco 31% menor de morte por câncer. Já aqueles que seguiam apenas a orientação aeróbica não tiveram redução no risco de morte por câncer.

 

Por outro lado, reduzir o risco de morte por doença cardíaca só foi associado à atividade física aeróbica, uma redução de 21%.

 

Stamatakis reforça que, considerando que esta pesquisa é observacional, sempre há uma chance de que a relação entre exercício e morte precoce possa ser devido a outras causas. “Talvez as pessoas que se exercitavam mais também fossem geralmente mais saudáveis ​​de outras maneiras”, exemplifica. “Para reduzir a possibilidade de explicações alternativas, ajustamos nossos resultados para idade, sexo, estado de saúde, obesidade, outros comportamentos de estilo de vida (tabagismo, álcool, dieta), nível educacional, saúde mental e participação em outras atividades físicas, como atividades domésticas, exercício de caminhada e aeróbica”, explica Stamatakis.

 

Outros estudos examinaram a relação entre o exercício de promoção de força e a morte precoce. Um estudo americano descobriu que levantar pesos ou fazer exercícios de calistenia, ou aquecimento, estava associado a uma diminuição de 31% no risco de morte por qualquer causa, o que é consistente com os resultados do estudo mais recente.

 

Mas ao contrário destes resultados, o mesmo estudo não encontrou associação com o risco de morte por câncer. Outro estudo entre sobreviventes de câncer mostrou que levantar pesos, mas não atividades aeróbicas, estava associado a um risco 33% menor de morte por qualquer causa.

 

Significados

“Nosso estudo sugere que o exercício que promove a força muscular possui benefícios únicos para a saúde e é pelo menos tão importante para a saúde quanto a caminhada, ciclismo e outras atividades aeróbicas”, diz Stamatakis.

 

Ele afirma que o princípio mais importante para escolher uma atividade é poder incorporá-la na rotina e cumpri-la a longo prazo. “A simplicidade dos exercícios de peso corporal os torna uma opção muito atraente: são baratos e exigem pouca habilidade e nenhum equipamento. Além disso, agora sabemos que eles produzem benefícios comparáveis com atividades semelhantes em academia. Isso é importante porque as academias podem ser assustadoras ou muito caras ​​para muitas pessoas”, aponta.

 

Então, além de fazer atividades aeróbicas de moderada a vigorosa intensidade, flexões ou exercício com barras em casa, no parque, no quintal ou mesmo no escritório podem ser uma excelente opção. “Para a maioria das pessoas, duas a três sessões por semana seriam suficientes para a saúde geral”, garante o especialista. [Science Alert]

 

Fonte: https://hypescience.com/beneficios-exercicios-simples-saude/ - Por Jéssica Maes

quinta-feira, 22 de agosto de 2024

Objetos do dia a dia que são incrivelmente sujos, segundo a Ciência


Os vilões invisíveis que estão cheios de germes


O corpo humano é projetado para resistir e combater doenças, mas nem sempre é bem-sucedido. Às vezes, germes e bactérias conseguem entrar em nosso organismo, deixando-nos debilitados por dias. E, frequentemente, é difícil identificar exatamente o que causou a doença.

 

Recentemente, estudos globais identificaram alguns objetos com os quais interagimos diariamente que, surpreendentemente, estão cobertos por mais germes do que imaginamos. Ficou curioso? Clique nesta galeria para descobrir quais itens do dia a dia você realmente deveria limpar com mais frequência.

 

Porta-escovas

Sua escova de dentes foi projetada para matar os germes quando combinada com um pouco de pasta de dente, mas há alguns germes resistentes que grudam nas cerdas e caem no suporte abaixo.

 

Brinquedos para cães –

Os cientistas sempre tentam lembrar as pessoas de que a boca de um cão não é mais limpa do que a de um ser humano. Na verdade, o brinquedo de um cão rola pelos lugares mais impróprios e, quando o seu amado animal de estimação o pega, a saliva dele pode criar uma superfície pegajosa que atrai ainda mais sujeira.

 

Teclado de computador

O teclado do seu computador também é um dos lugares mais sujos que se tem contato diariamente. Se você tem um gato, a situação é ainda pior, pois ele pode andar por todo o seu espaço de trabalho, e você certamente espalhará alguns germes sempre que pressionar alguma tecla.

 

Utensílios de cozinha

Falando em apertar botões, até mesmo os eletrodomésticos da sua cozinha estão repletos de bactérias que passam despercebidas. Não importa o quanto você limpe a casa, a frequência de uso desses aparelhos garante que os germes estejam sempre presentes.

 

Bolo de aniversário

Apagar velas é, sem dúvida, uma experiência divertida, mas é uma das coisas mais sujas que alguém pode fazer, considerando que está espalhando seus germes por todo o bolo. De fato, um estudo mostrou que soprar velas pode aumentar a quantidade de bactérias no bolo em 1.400%!

 

Pia de cozinha

Os resíduos de alimentos que sobram, por mais microscópicos que sejam, podem fazer com que os micróbios cresçam em uma taxa proporcional. É por isso que as pias de cozinha estão entre os locais mais sujos de qualquer casa.

 

Controle remoto

Todos da família tocam no controle remoto e, quando ninguém o tem nas mãos, ele fica no sofá ou cai no chão.

 

Tigelas dos animais

Assim como os brinquedos para cães, as tigelas dos animais de estimação também são verdadeiros paraísos para os germes. Na verdade, as tigelas podem ser ainda mais problemáticas, já que acumulam restos de comida e saliva dos animais, além de serem raramente limpas após as refeições.

 

Dinheiro

O dinheiro passa de mão em mão durante todo o dia, em caixas registradoras e caixas eletrônicos, acumulando uma quantidade absurda de germes a cada segundo que passa. Não é de se admirar que o dinheiro seja um dos itens mais sujos que qualquer pessoa pode tocar.

 

Sapatos

A sola de seus sapatos é um dos lugares mais sujos do planeta. Na verdade, estudos descobriram que a Clostridium difficile (uma bactéria que causa diarreia) foi encontrada com mais frequência na sola dos sapatos do que nos assentos sanitários.

 

Carrinhos de compras

Muitas pessoas pegam em carrinhos de compras diariamente e, em geral, eles quase nunca são higienizados adequadamente porque são muitos.

 

Roupas íntimas

Existe uma boa razão para as organizações sem fins lucrativos pedirem que não se doem roupas íntimas. Usar peças íntimas que já pertenceram a outra pessoa pode expor você a germes e bactérias indesejados, colocando sua saúde em risco.

 

Corrimão

O corrimão de uma escada rolante está entre os piores lugares em que uma pessoa pode tocar. As escadas tendem a estar localizadas principalmente em shopping centers, o que significa que você não está lidando apenas com germes do público em geral, mas também com a gordura de pessoas que terminaram uma refeição de fast-food e não lavaram as mãos.

 

Recipiente de sabão líquido

Embora pareça contraditório, os recipientes de sabão também são incrivelmente sujos. O sabão contido nele pode ser contaminado se o dispensador for reabastecido antes de estar completamente vazio.

 

Banheiros

Você provavelmente está pensando que essa é a inclusão mais óbvia nessa lista, mas ficaria surpreso com a frequência com que o vaso sanitário é esquecido quando se trata de limpeza. Mas aqui está a parte chocante: o vaso sanitário não é o lugar mais infestado de sujeira do seu banheiro.

 

Telefone celular

Seu celular anda com você em quase todos os lugares (até mesmo no banheiro) e, embora você possa lavar as mãos depois de fazer suas necessidades, estudos demonstraram que as pessoas não costumam limpar seus telefones. Isso significa que o seu querido smartphone pode estar até 10 vezes mais sujo do que o assento do vaso sanitário!

 

Painel de carro

Normalmente, quando o ar externo de um carro (que carrega fungos e bactérias) é sugado pelas aberturas de ventilação, ele geralmente se deposita no painel. E como esse é o local que recebe mais luz solar e permanece quente, é o ambiente perfeito para o crescimento de bactérias.

 

Bolsa de mão

Sejamos realistas: as bolsas são bastante sujas, pois contêm uma infinidade de itens com os quais as pessoas interagem diariamente. Chaves, bolsas e pacotes de chicletes – tudo o que você toca durante o dia é reunido em um local conveniente onde todos os germes podem brincar.

 

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/2189267/objetos-do-dia-a-dia-que-sao-incrivelmente-sujos-segundo-a-ciencia#google_vignette - © Shutterstock


Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união!

Salmo 133:1


domingo, 14 de julho de 2024

Ciência finalmente revela por que algumas pessoas pareciam "imunes" à Covid-19


Aparentemente, sua genética pode te ajudar ser mais ou menos suscetível a infecções como Covid-19, mostra estudo de Londres

 

Você provavelmente passou por uma situação assim: durante a Pandemia de COVID-19 , esteve em uma situação que, apesar de passar pelos mesmos riscos, algumas pessoas pegaram o Coronavírus - e outras não. A ciência pode ter encontrado uma resposta para isso.

 

O Welcome Sanger Institute, Imperial College London e University College London fizeram uma pesquisa conjunta para responder essa questão, e descobriram que a resposta é genética.

 

O experimento

Reunindo 16 voluntários saudáveis e não vacinados que nunca tinham pegado o Coronavírus, os cientistas fizeram uma exposição inicial. Nesta todos receberam a mesma dose de cepa de SARS-CoV-2, vírus do Covid-19. Entraram, então, em quarentena para estudos de perto.

 

Regularmente, coletavam tecidos nasais e amostras de sangue. As células saudáveis foram sequenciadas, gerando uma “leitura” do DNA. Então, conforme a doença evoluia, era possível ver como afetava diretamente a pessoa - até ao nível celular.

 

Os resultados

No fim, embora começassem com a mesma condição, houve três grupos distintos: doença leve, doença intermediária, e não desenvolvida.

 

As pessoas que não desenvolveram o Covid-19 conseguiram abortar o Coronavírus. Foi a primeira vez que a teoria de infecção abortada pode ser comprovada.

 

Também foi possível ver que os 16 voluntários tiveram respostas imunes diferentes. O grupo com infecção leve teve forme acúmulo de células de imunidade no nariz logo no dia seguinte. O grupo que ficou mais doente, porém, só teve essa resposta cinco dias depois.

 

Mas o grupo imune desenvolveu as células não apenas no nariz, como também no sangue. Os médicos explicam que o sangue detectou a infecção antes do nariz, e espalhou rapidamente a “informação” que o corpo precisava de proteção celular.

 

Proteção de vírus é genética

Os médicos descobriram um gene chamado HLA-DQA2 . Ele produzia uma proteína em nível bem alto nos voluntários não infectados. Então, os pesquisadores o usaram como marcador de proteção.

 

Isso ajuda a entender não apenas quem pode se proteger melhor e mais rápido do vírus, mas também como o corpo desenvolve imunidades no geral.

 

A partir desses dados, vacinas e tratamentos biológicos podem ser mais profundos e otimizados.

 

O mais importante, entender a resposta imune pode potencializar a resposta mais rápida para uma vacina em futuras pandemias.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/2024-07-05/ciencia-finalmente-revela-por-que-algumas-pessoas-pareciam--imunes--a-covid-19--.html


Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus; não por obras, para que ninguém se glorie.

Efésios 2:8-9



sábado, 1 de junho de 2024

É comum sentir mais fome no frio? A ciência explica


Essa descoberta pode levar a potenciais terapêuticas para a saúde metabólica e perda de peso

 

Chega o fim do dia, família reunida, há aquele frio, que inevitavelmente desperta aquela fome, não é mesmo? Saiba que você não é o primeiro e muito menos o último a sentir isso. Afinal, um estudo disponível na revista Nature afirma que pesquisadores identificaram um aglomerado de neurônios que funcionam como um interruptor para sentir mais fome no frio.

 

Entenda porquê é comum sentir fome no frio

As observações começaram com o início das temperaturas de 22 a 3ºC. Tempo em que os camundongos aumentam sua busca por alimentos apenas após um atraso de cerca de seis horas. O que sugere que essa mudança comportamental não se resulta diretamente da sensação de frio.

 

Esporadicamente, a equipe se concentrou no grupo específico de neurônios chamado “núcleo xifoide do tálamo da linha média”. E mostrou que a atividade nesses neurônios aumentou em condições de frio pouco antes de os ratos saírem de seu torpor induzido pelo frio para buscar comida.

 

Assim, quando os pesquisadores decidiram ativar artificialmente esses neurônios, os camundongos aumentaram a sua procura por alimentos, mas não outras atividades.

 

Logo depois, a equipe expôs que esses neurônios do núcleo xifoide se projetam para uma região do cérebro chamada núcleo accumbens. Área conhecida pela integração de sinais de recompensa e aversão para orientar o comportamento, o que inclui o comportamento alimentar.

 

Por fim, os pesquisadores creem que os resultados são relevantes clinicamente e sugeriram a possibilidade de bloquear o aumento habitual do apetite induzido pelo frio, que permite regimes de exposição ao frio relativamente simples e que conduzam à perda de peso com eficiência.

 

A visão da especialista

“Um dos principais objetivos agora é descobrir como dissociar o aumento do apetite do aumento do gasto de energia. Os pesquisadores também buscam descobrir se esse mecanismo de aumento do apetite induzido pelo frio faz parte de um mecanismo mais amplo que o corpo usa para compensar o gasto extra de energia, por exemplo, após o exercício. Com isso, há a possibilidade de criação de medicamentos ou terapias para modular o apetite extra nesses casos”, diz a médica endocrinologista Dra. Deborah Beranger.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/e-comum-sentir-mais-fome-no-frio-a-ciencia-explica/ - By Guilherme Faber – Shutterstock

 

Acumular bens materiais não é suficiente para viver bem, porque a vida não depende do que se possui (Lucas 12:15)

sexta-feira, 7 de maio de 2021

17 dicas da ciência para um sexo melhor


Durante o ato sexual, o fluxo sanguíneo e a frequência cardíaca aumentam significativamente causando uma contração no corpo seguido de profundo relaxamento — esse é o orgasmo. Parece simples, mas um estudo recente da escola Prazerela mostrou que apenas 36% das mulheres conseguem ter um orgasmo durante o sexo.

 

Com exceção de alguns casos de condições físicas ou hormonais, a dificuldade de chegar ao clímax está associada a fatores emocionais diversos.

 

O tempo médio para atingir o orgasmo, quando todas as condições são favoráveis, é de mais ou menos 8 minutos, mas há quem demore de 10 a 20 minutos. As sensações podem durar de  6 a 10 segundos porém, segundo a ginecologista e especialista em sexologia Tatielle Teixeira Lemos, do Órion Complex, algumas mulheres podem gozar por até 20 segundos. “O segredo é se entregar e não ficar pensando muito”.

 

Ela também explica que não há receita para o prazer e o melhor caminho é o autoconhecimento. Mas há alguns “métodos” comprovados pela ciência que são mais eficazes.

 

Confira:

 

1. Faça sexo de manhã

Boa desculpa para acordar cedo e uma ajuda e tanto para passar o resto do dia bem-disposto: transar de manhã libera o dobro de oxitocina (conhecida como hormônio do amor) do que em outro momento do dia, como já foi demonstrado em estudos.

 

2. Mergulhe nos textos eróticos

Muito além de 50 Tons de Cinza, a literatura está repleta de obras ótimas para apimentar o sexo. A Casa dos Budas Ditosos, de João Ubaldo Ribeiro, conta as histórias de uma mulher de 68 anos que passa a limpo a sua vida sexual. O clássico O Amante de Lady Chatterley, de D. H. Lawrence, narra as aventuras sexuais de uma mulher casada e foi polêmico nos anos 1920, mas até hoje é referência no gênero. Do mesmo período, Trópico de Câncer, de Henry Miller, foi censurado em vários países – mais um motivo para ler, não?

 

3. Explore seu telefone

Com smartphones que acumulam cada vez mais funções e aplicativos criados para praticamente todos os fins, seria um desperdício não aproveitar a tecnologia para dar um up no sexo. O Dirty Truth or Dare (para iPhone e Android) é uma espécie de jogo da verdade para brincar a dois; o Sex Dice (para iPhone e Android) traz um dado virtual que sugere posições diferentes e ótimas para fazer você chegar lá; e o LovePalz (para iPhone, Android, e Windows Phone) facilita o sexo à distância quando você está longe.

 

4. Pense naquilo

Sabe quando você está de dieta e só de imaginar um doce já começa a salivar? Com sexo é a mesma coisa. Pensar no assunto no trabalho, na rua ou no banho estimula o desejo e faz com que a experiência fique ainda melhor quando for concretizá-la.

 

5. Escute a música certa

Uma trilha sonora é capaz de esquentar ou esfriar sua noite romântica. No tom certo, cria o clima, ajuda a relaxar e faz o sexo durar. Monte playlists sexy com faixas pensadas para antes, durante e depois de transar. Faltam ideias? Experimente Norah Jones, Cat Power, Ella Fitzgerald, Marvin Gaye…

 

6. Valorize a rapidinha

Você está cheia de tesão, mas atrasada para uma reunião? Não deixe o prazer para depois. É verdade que preliminares extensas são uma delícia, mas aquela transa que não dá nem tempo de tirar toda a roupa também tem seu valor.

 

7. Aprenda a fazer um striptease de verdade

Depois de escolher uma trilha sonora sexy, comece dançando e sempre olhando nos olhos do seu parceiro, mas sem tocá-lo. Tire as peças devagar (escolha aquelas fáceis, sem muitos fechos ou botões!), intercalando com mexidas no cabelo e na nuca. Vale rebolar com sensualidade e até usar uma cadeira à la Britney Spears no clipe de Stronger. Por último, deixe que ele tire sua calcinha. Para quem gostou da ideia, é possível achar cursos de striptease em várias cidades do país.

 

8. Esqueça a celulite

A única pessoa que se preocupa com as pequenas imperfeições do seu corpo na cama é você. Segundo o especialista Ian Kerner, autor do livro Os Segredos do Orgasmo Feminino, na hora do sexo os homens estão tão intoxicados pela mistura de hormônios e prazer que jamais vão reparar em estrias, furinhos no bumbum ou barriguinha saliente.

 

9. Não se distraia

Mesmo sendo divertido e um jeito de relaxar, sexo pede concentração. Com o celular tocando e a cabeça no que você tem que resolver amanhã, fica fácil perder o foco e difícil chegar aonde você quer. Crie um clima e pense só em vocês, na conversa, na comida, na música…

 

10. Livre-se dos tabus

Coloque em prática o clichê de que tudo pode entre quatro paredes e realize suas fantasias mais picantes, preocupada apenas com seu prazer e o do seu parceiro.

 

11. Seja carinhosa fora da cama

Com o passar do tempo, muitos casais acabam deixando de lado gestos de afeto no dia a dia, mas que são fundamentais para manter o vínculo romântico. Fazem sexo, mas esquecem o beijo apaixonado do começo do namoro. Tome a iniciativa e demonstre carinho sem precisar de motivo especial – pode ser o começo de uma noite bem quente.

 

12. Veja uma sessão sexy de cinema…

Filmes eróticos são ótimos para assistir a sós e a dois. Em 9 1/2 Semanas de Amor, Mickey Rourke e Kim Basinger passam o filme realizando suas fantasias sexuais. Em Pecado Original, Angelina Jolie e Antonio Banderas protagonizam cenas para lá de quentes.

 

13. …mas esqueça os clichês pornôs

Nesse tipo de filme, todo mundo chega ao orgasmo em dois tempos e é só olhar para o ator sem roupa que a atriz sobe pelas paredes. Pode ser uma sessão bacana para esquentar o clima a dois, mas não se prenda às atuações performáticas, posições acrobáticas e aos gemidos sonoros.

 

14. Conheça seu corpo

Sabe aquela história de que é preciso amar a si mesma para ser amada por alguém? Isso inclui o seu corpo. Gostando dele e sabendo de que precisa para sentir prazer, fica mais fácil comunicar ao parceiro e terem mais prazer na cama. Se masturbar é o melhor jeito de chegar lá, sem vergonha. Quer mais um motivo? Você queima até 50 calorias por “sessão” de masturbação.

 

15. Faça amor com humor

Além de boa rima, é uma combinação perfeita. Se algo saiu do roteiro no sexo – um dos dois caiu da cama, fez um barulho estranho, teve cãibra –, o bom é levar na esportiva sem perder o ritmo. No fim, vocês criam intimidade e ganham um motivo para rirem juntos.

 

16. Não banque a atriz

Tudo bem que, assim como todo homem já brochou uma vez na vida, toda mulher já fingiu o orgasmo algum dia. Mas não é por isso que está liberada para repetir a mentira toda vez que estiver cansada, a fim de terminar a transa ou de agradar o parceiro. Quem sai perdendo é a intimidade de vocês. Achando que você gozou, seu parceiro pensa que está acertando para fazê-la feliz e você fica sempre a ver navios.

 

17. Vá às compras (online)

Foi-se o tempo em que sex shops eram lojinhas com atmosfera proibida, que vendiam objetos de gosto duvidoso. Hoje, há apetrechos sexuais tão bonitos que dá até vontade de deixar à mostra em casa. As lojas virtuais e butiques eróticas especializadas no público feminino também tornaram muito mais discreta e divertida a experiência de comprar brinquedinhos – seja para usar a sós ou acompanhada.

 

Fonte: https://emagrecimento.wiy.com.br/17-dicas-da-ciencias-para-um-sexo-melhor/ - Por Como Emagrecer - Thinkstock/Getty Images

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

Por quanto tempo é normal ficar sem transar? Ciência responde


Ficar sem transar por semanas pode ser um problema para muitas pessoas

 

É comum que nos sintamos preocupados com a frequência que transamos. Isto acontece porque comparamos a nossa realidade com a de outras pessoas, e quando não atingimos um certo padrão sexual, nos sentimos fora de sintonia com a normalidade.

 

De acordo com um estudo publicado no periódico Archives of Sexual Behavior, a maioria das pessoas transa 54 vezes por ano, o que equivaleria a ter sexo ao menos uma vez por semana.

 

Os dados foram obtidos através da análise de 26 mil americanos, que responderam um questionário sobre suas relações sexuais. Solteiros, namorados e casados foram considerados para a pesquisa. Analisando quem era casado, a média de sexo por ano cai para 51 vezes.

 

Preciso transar 54 vezes por ano para ser feliz?

Um outro estudo, publicado no periódico Social Phychological & Personality Science, comprovou que casais que transam três vezes por semana são tão felizes quanto os que transam apenas uma vez na semana.

 

Para os estudiosos, não transar pode ser apenas um sintoma para um problema maior. Entretanto, se você faz sexo apenas uma vez por mês e está feliz com isso, não há motivos para se preocupar.

 

Transar diversas vezes não significa que estamos tendo satisfação máxima. É preferível ter relações sexuais prazerosas uma vez ao mês, do que ter sexo frequentemente sem sentir-se contente.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/bem-estar/noticias/33830-por-quanto-tempo-e-normal-ficar-sem-transar-ciencia-responde?utm_source=news_mv&utm_medium=BE&utm_campaign=8947909 - Escrito por Redação Minha Vida

domingo, 18 de outubro de 2020

O melhor exercício para emagrecer e continuar magro foi descoberto pela ciência


Levantamento de peso, também conhecido como treinamento de resistência, é praticado há séculos como forma de aumentar a força muscular. Pesquisas mostram que o treinamento de resistência, seja feito por meio do peso corporal, elásticos ou máquinas de resistência, halteres ou pesos livres, não apenas nos ajuda a ganhar força, mas também melhora o tamanho do músculo e pode ajudar a neutralizar a perda muscular relacionada à idade.

 

Mais recentemente, tornou-se popular entre aqueles que procuram perder peso. Embora exercícios como corrida e ciclismo sejam realmente eficazes para reduzir a gordura corporal, essas atividades podem diminuir simultaneamente o tamanho do músculo, levando a músculos mais fracos e maior perda de peso percebida, pois o músculo é mais denso do que a gordura. Mas, ao contrário dos exercícios aeróbicos, as evidências mostram que o treinamento de resistência não só tem efeitos benéficos na redução da gordura corporal, mas também aumenta o tamanho e a força muscular.

 

O “efeito queima pós-treino”

Quando fazemos exercícios, nossos músculos precisam de mais energia do que quando descansamos. Essa energia vem da capacidade de nossos músculos de quebrar a gordura e os carboidratos (armazenados no músculo, fígado e tecido adiposo) com a ajuda de oxigênio. Portanto, durante o exercício, respiramos mais rápido e nosso coração trabalha mais para bombear mais oxigênio, gordura e carboidratos para os músculos em exercício.

 

O que é menos óbvio, no entanto, é que depois de terminarmos os exercícios, o consumo de oxigênio permanece elevado, a fim de restaurar os músculos ao seu estado de repouso, quebrando a gordura armazenada e os carboidratos. Este fenômeno é chamado de consumo excessivo de oxigênio pós-exercício (CEOPE), embora mais comumente conhecido como “efeito queima pós-treino”. Descreve quanto tempo a captação de oxigênio permanece elevada após o exercício para ajudar os músculos a se recuperarem.

 

A extensão e a duração do efeito queima pós-treino são determinadas pelo tipo, duração e intensidade do exercício, bem como pelo nível de aptidão e dieta. Um exercício de longa duração que usa vários músculos grandes, realizado até a fadiga ou próximo a ela, resulta em uma queima pós-treino maior e mais duradoura.

 

O treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT, na sigla em inglês) e o treinamento de resistência de alta intensidade são mais eficazes para elevar a queima pós-treino de curto e longo prazo. A razão pela qual exercícios do tipo HIIT são considerados mais eficazes do que exercícios de resistência em estado estacionário é por causa do aumento da fadiga associada ao HIIT. Essa fadiga leva a mais oxigênio e energia necessários por um período prolongado para reparar músculos danificados e repor os estoques de energia esgotados. Como tal, o exercício de resistência é uma forma eficaz de perder o excesso de gordura devido ao alto custo calórico da sessão de treinamento real e ao “efeito queima pós-treino”.

 

Perda de gordura de longo prazo

O treinamento de resistência também pode ser eficaz para o controle de peso a longo prazo. Isso ocorre porque o tamanho do músculo desempenha um papel importante na determinação da taxa metabólica de repouso (TMR), que é quantas calorias seu corpo necessita para funcionar em repouso. A taxa metabólica em repouso é responsável por 60-75% do gasto total de energia em pessoas que não praticam exercícios, e a gordura é a fonte de energia preferida do corpo em repouso.

 

O aumento do tamanho do músculo por meio do treinamento de resistência aumenta a TMR, aumentando ou sustentando a perda de gordura ao longo do tempo. Uma revisão de 18 estudos descobriu que o treinamento de resistência foi eficaz no aumento da taxa metabólica de repouso, enquanto o exercício aeróbio e exercícios combinados aeróbio e de resistência não foram tão eficazes. No entanto, também é importante controlar a ingestão de calorias para perder gordura e manter a perda de gordura.

 

Os exercícios de treinamento de resistência devem envolver os maiores grupos musculares, usar exercícios de corpo inteiro executados em pé e deve envolver duas ou mais articulações. Tudo isso torna o trabalho corporal mais difícil, aumentando assim a quantidade de músculo e, portanto, a TMR. Um programa de treinamento de resistência eficaz deve combinar intensidade, volume (número de exercícios e séries) e progressão (aumentando ambos conforme você fica mais forte). A intensidade deve ser alta o suficiente para que você se sinta desafiado durante o treino.

 

A maneira mais eficaz de fazer isso é usando o método de repetição máxima. Para fins de perda de gordura, deve-se realizar entre seis e dez repetições de um exercício com uma resistência que resulte em fadiga, de forma que você não consiga fazer confortavelmente outra repetição completa após a última. Recomenda-se três a quatro séries, duas ou três vezes por semana para cada grupo muscular.

 

O método de repetição máxima também garante a progressão, pois quanto mais forte você fica, mais você precisa aumentar a resistência ou carga para causar fadiga na décima repetição. A progressão pode ser alcançada aumentando a resistência ou intensidade, de modo que a fadiga ocorra após a realização de menos repetições, digamos oito ou seis.

 

O treinamento de resistência ajuda na perda de excesso de gordura, aumentando tanto a queima pós-treino após o exercício, quanto o tamanho do músculo, aumentando assim o número de calorias que queimamos em repouso. Combiná-lo com uma dieta saudável só aumentará ainda mais a perda de excesso de gordura corporal – e também pode fornecer outros benefícios positivos à saúde.

 

Fonte: https://hypescience.com/melhor-exercicio-para-emagrecer/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+feedburner%2Fxgpv+%28HypeScience%29  - Por Redação

domingo, 14 de junho de 2020

Memória: 7 fatos curiosos que você provavelmente não sabia


Ficamos melhores em memorizar informações conforme envelhecemos

Tem percebido sua memória pior do que o usual durante essa quarentena? Pessoas boas em lembrar de coisas e momentos provavelmente herdaram essa capacidade de seu pai, mãe ou um parente próximo – afinal, ela é genética. Mas é possível que esse sistema falhe em momento de estresse, como o que estamos passando atualmente. Veja outras curiosidades sobre a memória que a ciência descobriu.

1. Falha de memória é possível, sim, aos 20 anos
“Oi, lembra de mim?” Mesmo que você responda rapidamente à pessoa à sua frente, não imagina que uma pergunta extremamente simples como essa possa ser capaz de acionar um mecanismo tão complexo na sua cabeça. “Até encontrar a informação correta, o cérebro libera neurotransmissores que provocam reações químicas [as sinapses] entre os neurônios”, explica o neurologista Fábio Shiba, de São Paulo. Esse processo acontece em frações de segundo e sempre que você precisar dos dados armazenados na sua memória. Mas, dependendo do estilo de vida (se você tem comportamentos agressores como consumo exagerado de álcool, sedentarismo e tabagismo, por exemplo), ele pode se tornar menos ágil até mesmo em quem está na faixa dos 20 anos, de acordo com um estudo da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos.

2. A capacidade de memorizar informações melhora com a idade
A gente tem a ideia de que a memória piora com a idade. Mas a ciência provou o contrário: a capacidade do ser humano de acessar seu “arquivo” de conhecimentos e habilidades chega ao auge entre os 60 e os 70 anos. Os jovens são mais rápidos para encontrar os dados armazenados, porém o excesso de estímulos faz com que eles se percam no meio do caminho. Um estudo da Clínica Mayo, nos Estados Unidos, com voluntários entre 30 e 95 anos, revelou que a partir dos 40 anos, o hipocampo das mulheres (área que armazena as informações recentes) cresce por causa do hormônio feminino estrogênio.

3. Estresss e traumas causam bloqueios de memória
Numa situação de perigo, o cérebro é orientado pelo nosso instinto de sobrevivência a usar toda a sua capacidade cognitiva. Resultado: o armazenamento das informações fica prejudicado. É por isso que, depois de passarem por um trauma, algumas pessoas não conseguem lembrar o que aconteceu.
O famoso “deu branco” – quando o nome daquela música ou ator que você sabe de cor foge à mente – também tem lógica. A memória funciona como uma biblioteca, e, quanto mais dados são acumulados, mais difícil para o cérebro encontrar a resposta certa no tempo ideal. Respire fundo e tente relaxar. As informações desejadas logo serão localizadas. Faça o mesmo numa prova ou reunião de trabalho para baixar os níveis de cortisol – o hormônio do estresse joga contra a memória.
Pior: pesquisadores da Universidade de Pittsburg, nos Estados Unidos, observaram uma redução no tamanho do hipotálamo de mulheres que, ao longo de 20 anos, viveram muitas situações de tensão. A boa notícia é que praticar atividades como ioga, meditação e tai chi chuan ou, ainda, descobrir um hobby que acalma consegue reverter esse quadro de atrofia mental.

4. A memória não é fixa como uma fotografia
Pesquisadores da Universidade Baylor, nos Estados Unidos, associam as lembranças arquivadas na mente a um filme contínuo que vai sendo editado ao longo da vida e, por isso, nem sempre ele é fiel ao original.

5. Déjà vu é real
Sabe aquela impressão de já ter vivenciado uma situação do presente? Ela costuma surgir quando uma imagem ou cheiro despertam uma memória adormecida.

6. Ter memória de elefante é genético
Quem se lembra de datas históricas, nomes de políticos e detalhes de viagens sem o mínimo esforço é um sortudo. “Essa habilidade tem a ver com a genética”, explica o neurologista André Lima, do Rio de Janeiro. Mas qualquer pessoa sadia pode acessar com facilidade as informações armazenadas na mente, desde que a exercite sempre, por toda a vida. Reservar diariamente um tempinho para relaxar é essencial para quem quer ter um raciocínio rápido e arrasar nas palavras cruzadas.

7. Praticar atividade física garante um bom funcionamento do cérebro
Quem se exercita com frequência antes dos 40 anos preserva o volume cerebral intacto décadas depois: movimentar o corpo faz com que o coração bombeie mais sangue e oxigene melhor a cabeça. Andar já ajuda. Praticar 40 minutos por dia, três vezes por semana, aumenta o hipocampo em 2%, no período de um ano, segundo estudo do Instituto Nacional de Envelhecimento.

Fonte: https://boaforma.abril.com.br/saude/fatos-curiosos-sobre-a-memoria-que-voce-nao-sabia/ - Por Manuela Biz - Huyen Nguyen, Unsplash/Reprodução