domingo, 14 de julho de 2024

Ciência finalmente revela por que algumas pessoas pareciam "imunes" à Covid-19


Aparentemente, sua genética pode te ajudar ser mais ou menos suscetível a infecções como Covid-19, mostra estudo de Londres

 

Você provavelmente passou por uma situação assim: durante a Pandemia de COVID-19 , esteve em uma situação que, apesar de passar pelos mesmos riscos, algumas pessoas pegaram o Coronavírus - e outras não. A ciência pode ter encontrado uma resposta para isso.

 

O Welcome Sanger Institute, Imperial College London e University College London fizeram uma pesquisa conjunta para responder essa questão, e descobriram que a resposta é genética.

 

O experimento

Reunindo 16 voluntários saudáveis e não vacinados que nunca tinham pegado o Coronavírus, os cientistas fizeram uma exposição inicial. Nesta todos receberam a mesma dose de cepa de SARS-CoV-2, vírus do Covid-19. Entraram, então, em quarentena para estudos de perto.

 

Regularmente, coletavam tecidos nasais e amostras de sangue. As células saudáveis foram sequenciadas, gerando uma “leitura” do DNA. Então, conforme a doença evoluia, era possível ver como afetava diretamente a pessoa - até ao nível celular.

 

Os resultados

No fim, embora começassem com a mesma condição, houve três grupos distintos: doença leve, doença intermediária, e não desenvolvida.

 

As pessoas que não desenvolveram o Covid-19 conseguiram abortar o Coronavírus. Foi a primeira vez que a teoria de infecção abortada pode ser comprovada.

 

Também foi possível ver que os 16 voluntários tiveram respostas imunes diferentes. O grupo com infecção leve teve forme acúmulo de células de imunidade no nariz logo no dia seguinte. O grupo que ficou mais doente, porém, só teve essa resposta cinco dias depois.

 

Mas o grupo imune desenvolveu as células não apenas no nariz, como também no sangue. Os médicos explicam que o sangue detectou a infecção antes do nariz, e espalhou rapidamente a “informação” que o corpo precisava de proteção celular.

 

Proteção de vírus é genética

Os médicos descobriram um gene chamado HLA-DQA2 . Ele produzia uma proteína em nível bem alto nos voluntários não infectados. Então, os pesquisadores o usaram como marcador de proteção.

 

Isso ajuda a entender não apenas quem pode se proteger melhor e mais rápido do vírus, mas também como o corpo desenvolve imunidades no geral.

 

A partir desses dados, vacinas e tratamentos biológicos podem ser mais profundos e otimizados.

 

O mais importante, entender a resposta imune pode potencializar a resposta mais rápida para uma vacina em futuras pandemias.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/2024-07-05/ciencia-finalmente-revela-por-que-algumas-pessoas-pareciam--imunes--a-covid-19--.html


Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus; não por obras, para que ninguém se glorie.

Efésios 2:8-9



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