sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Você quer viver até os 150 anos?

Delírios

O professor George Church, da Universidade de Harvard, teve seus quinze minutos de fama esta semana ao afirmar que os humanos viverão de 120 a 150 anos.

Ele não foi o primeiro a dizer isto, e certamente não será o último.

O geneticista Aubrey de Grey, por exemplo, diz não apenas que o homem viverá 150 anos, mas que o primeiro humano que viverá 150 anos já nasceu.

E ele vai além: para Grey, a primeira pessoa que viverá 1.000 anos nascerá nos próximos 20 anos.
Em alguns casos, como no de Church, é difícil separar o que é previsão científica daquilo que é entusiasmo adolescente - em um homenzarrão de quase dois metros de altura e mais de 50 anos - ou daquilo que é simples anseio de fama.

No caso de Grey, a separação do joio do trigo é bem mais fácil, porque é difícil enxergar algum trigo.

Expectativa de vida

Mas a discussão encerra temas interessantes, de grande interesse para toda a sociedade.

A expectativa de vida do homem moderno é cerca do dobro da expectativa de vida de um europeu durante a Idade Média. De 1970 a 2005, duplicou a probabilidade de uma pessoa com 65 anos chegar aos 85 anos.

Os progressos no campo da higiene, da alimentação e dos tratamentos médicos têm tido resultados entusiasmantes, o que nos faz ver a afirmação de que o homem viverá 150 anos no futuro como algo quase óbvio.

Contribuições da genética

Apesar do grande apelo na mídia, contudo, a genética ainda não produziu resultados nesta área.

A anunciada descoberta de um "gene da longevidade", por exemplo, já foi devidamente desmentida.

Mas isto é temporário e, de fato, espera-se que a genética dê resultados na área da longevidade, embora já se saiba que o DNA não tem todas as respostas.

Mas a discussão principal não é quantos anos a mais viveremos, mas como os viveremos.

Viver mais doente

A onda de privatizações que dominou o mundo nos anos 1980 e 1990 praticamente deixou todo o desenvolvimento de medicamentos nas mãos de empresas privadas. Exemplos como os da Fiocruz no Brasil são cada vez mais raros.

Como empresas privadas precisam de lucros constantes, nos anos recentes a chamada "Big Pharma" centrou todos os seus esforços em medicamentos de uso contínuo, porque medicamentos para doenças crônicas garantem lucros continuados.

Desta forma, o foco do desenvolvimento de medicamentos atualmente não está em "curar doenças", mas em fazer o paciente viver mais, ainda que seja em uma cama de hospital ou em uma vida parcial dentro de casa.

Uma pesquisa recente, realizada nos Estados Unidos, onde o acesso à saúde é muito mais homogêneo entre a população, mostrou que, apesar de estarem vivendo mais, as pessoas estão passando um percentual maior de suas vidas doentes.

"Nós temos assumido que cada geração será mais saudável e viverá mais do que a anterior. No entanto, a pressão da morbidade pode ser tão ilusória quanto a imortalidade," afirmou o Dr. Eileen Crimmins, da Universidade da Califórnia.

E isto nem vale para toda a população porque restou um monte de doenças negligenciadas pelas grandes empresas farmacêuticas, para as quais sobra o esforço de um grupo de cientistas abnegados, que nunca conseguem colocar suas descobertas no mercado porque as instituições públicas das quais fazem parte não têm a estrutura necessária para a comercialização.

Mas, ao menos estes grupos fazem um trabalho de verdadeiros cientistas, em busca de curas para os doentes, em vez de repetidos lucros para suas empresas à custa de decisões eticamente discutíveis.

Um trabalho bem mais digno do que simplesmente ficar tentando chamar a atenção para si próprios, como os "divulgadores da imortalidade" fazem.

É esta classe de cientistas que nos permitirá, no futuro, viver 150 anos de fato, como pessoas ativas e com qualidade de vida.

Fonte: Diário da Saúde

8 motivos médicos por trás da fadiga


O cansaço sem fim muitas vezes não é provocado por excesso de trabalho ou estresse nas alturas. Em certos casos, ele pode ser sinal de alguma pane no organismo

Ela parece uma companheira chata que insiste em não se ausentar. Durante o dia, à noite, no trabalho e até mesmo logo após acordar, marca presença e teima em sugar as nossas energias. Estamos falando da fadiga, aquele cansaço interminável e persistente que dá a sensação de que qualquer atividade cotidiana exige um esforço sobre- humano para ser realizada.

O problema pode ser, sem dúvida, um reflexo da vida moderna. Afinal, passar horas no trânsito todos os dias, trabalhar demais e viver naquele estresse constante acaba levando ao esgotamento do corpo e da mente. Porém, existem outros casos em que a fadiga pode ser consequência de uma noite maldormida ou, mais grave ainda, sintoma de uma doença. "Muitas vezes, os pacientes se queixam de falta de energia. Mas trata-se de uma expressão muito vaga, capaz de indicar desde sonolência até depressão", analisa o neurologista Israel Roitman, especialista em medicina do sono do Hospital Israelita Albert Einstein, na capital paulista.

O fato é que a canseira exacerbada tem origem de fato no cérebro. Ele envia a todo momento impulsos elétricos para o corpo, e esses impulsos, ao chegarem aos músculos, sofrem reações químicas, resultando em energia mecânica — ou seja, nos movimentos. "A fadiga é fruto de um desequilíbrio, ou seja, quando não há harmonia entre esses estímulos", afirma Cláudio Pavanelli, fisiologista do Flamengo, no Rio de Janeiro.

É claro que ninguém está fadado a viver lutando para manter o pique em alta. Algumas mudanças no estilo de vida já ajudam a repor o gás total. Além disso, entender as causas do esgotamento é primordial para domá-lo, principalmente nos casos em que ele vem de enfermidades. Por isso, nada de desanimar: o importante é se mexer e recarregar as baterias.

A síndrome da fadiga crônica Quando o cansaço persiste por meses a fio e não tem causa definida, ele pode ganhar essa alcunha. Apesar de não ter sido completamente desvendada, os pesquisadores acreditam que a síndrome da fadiga crônica decorre de infecções e doenças autoimunes. Para contorná-la, exercícios físicos e hábitos alimentares saudáveis são essenciais.

Por que a pilha fica fraca?

1.Diabete
Como a principal marca da doença é a dificuldade de o açúcar entrar nas células, seja pela falta de produção de insulina, seja pela incapacidade desse hormônio de trabalhar, a glicose no sangue se eleva. "e a glicemia alta faz o indivíduo urinar mais, emagrecer e perder massa magra. Por isso, é comum diabéticos terem cansaço muscular", afirma Maria Ângela Zaccarelli, euroendocrinologista do Hospital Beneficência Portuguesa, em São Paulo.

2. Anemia
a escassez de ferro não tem como sinal único a pele pálida. a fadiga é uma de suas características predominantes. "a anemia pode causar cansaço, sono, desânimo, queda de cabelos e até mesmo falta de ar", afirma a nutricionista Roseli Ueno, da Universidade de São Paulo. Nas mulheres, é um fenômeno mais recorrente durante a menstruação, quando a perda de sangue aumenta o déficit de ferro no organismo.

3. Apneia
o popular ronco destrói a qualidade do sono do indivíduo. ele é duas vezes mais frequente nos homens do que nas mulheres e, por se distinguir pela interrupção da passagem do ar pela garganta, provoca o ruído e despertares breves durante a noite. essa insconstância durante o repouso noturno pode ter como consequência uma leseira sem hora para acabar no dia seguinte.

4. Depressão
vigor abaixo de zero é um traço de quem padece desse problema. apesar de ser uma doença de origem psíquica, a depressão mina a disposição física. "Nela, ocorre um processo inflamatório dentro dos neurônios que atrapalha seu funcionamento. e isso acaba gerando o cansaço", afirma o psiquiatra teng Chei tung, do instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo.

5. Fibromialgia
essa síndrome aflora a sensibilidade para a dor. estima-se que apenas um homem a cada oito mulheres apresenta a doença, que tem raiz genética, podendo passar de mãe para filha. as dores constantes levam à debilitação. "a pessoa pode ter o sono perturbado e levantar fatigada, sem falar que a própria dor já gera indisposição", explica o reumatologista Roberto Heymann, da Sociedade Brasileira de Reumatologia.

6. Doença cardíaca
Piripaques no peito também estão na lista dos motivos por trás de uma letargia. arritmia e entupimento de artérias são alguns dos precursores da canseira exacerbada. "o coração problemático não bombeia direito o sangue para todos os órgãos. Com isso, eles tendem a entrar em falência", avisa Ricardo Pavanello, supervisor de cardiologia do Hospital do Coração de São Paulo. Sinal do perigo: uma baita fadiga

7. Distúrbios da tireoide
os hormônios tireoidianos são vitais para manter o metabolismo aceso. Uma característica comum entre o hipertireoidismo, quando a tireoide trabalha demais, e o hipotireoidismo, situação em que a glândula fica lenta, é a apatia total. "o coração bate muito rápido e o indivíduo se queixa de cansaço extremo", afirma Maria Ângela Zaccarelli.

8. infecções
além da febre, outro sinal que deve ser notado nesses casos é a diminuição, por assim dizer, da vitalidade. Seja naquela gripe passageira, seja em um quadro mais severo, como a hepatite, a pessoa fica enfraquecida, em maior ou menor grau. "é que o organismo concentra suas forças na luta contra o agente infeccioso", justifica o infectologista Plínio trabasso, da Universidade estadual de Campinas, no interior paulista. daí o esgotamento do indivíduo.

6 táticas para recarregar as baterias
Hábitos e atitudes que energizam o dia a dia

1.Checkups
Se a fadiga não vai embora, o importante é procurar auxílio de um médico. ele poderá pedir exames como hemograma, teste de glicemia, dosagem hormonal e outros mais específicos, caso do eletrocardiograma e do teste de função hepática, que ajudam a identificar o que está prejudicando a disposição.

2. Hidratação
Para quem não quer se cansar, um conselho: manter o corpo abastecido de líquidos pode ser uma tática de sucesso. "Se a pessoa não se hidratar, as células vão extrair a água da circulação. o sangue se torna mais denso e a absorção da energia também vai ser dificultada", explica o fisiologista Cláudio Pavanelli.

3. Alimentar-se regularmente
Fazer refeições a cada três horas é outro segredo para afastar a fadiga ao evitar a queda brusca das taxas de açúcar no sangue. "a maioria dos indivíduos que reclamam de falta de energia não come direito", ressalta Roseli Ueno. Proteínas, carboidratos, fibras e gorduras como o ômega-3 devem estar no cardápio.

4. Exercícios físicos
exercitar o corpo melhora a captação, o transporte e a utilização do oxigênio em nosso organismo. Coração, pulmão e músculos conseguem converter mais desse gás em energia. Por isso, deixar a preguiça de lado e mexer o corpo é um excelente começo para driblar o cansaço constante.

5. Dormir bem
Pregar os olhos por pelo menos oito horas é sinônimo de disposição. o neurologista israel Roitman dá a receita do bom sono: evitar álcool, bebidas cafeinadas e refeições pesadas; ir para a cama sempre no mesmo horário; por fim, nada de ver tv, usar o computador e se exercitar até três horas antes de dormir.

6. Atividades prazerosas
atenuar o estresse é fundamental para fugir da indisposição. e nada melhor do que fazer aquilo de que se gosta para chacoalhar a rotina. "as atividades prazerosas são estimulantes para o cérebro e para o corpo. enfim, evitam que a gente enferruje", afirma o psiquiatra teng Chei tung.

Fonte: Revista Saúde - por Mariana Agunzi • design Michele Kanashiro • foto Omar Paixão

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Café diminui incidência de depressão entre mulheres


Muito se discute se o café faz bem ou mal à saúde, mas o fato é que essa bebida tão tradicional no cardápio dos brasileiros tem se mostrado uma aliada na luta contra vários problemas. Agora, pesquisadores da Universidade de Havard, nos Estados Unidos, concluíram que o café ajuda a diminuir o risco de depressão em mulheres.

Analisando 50.739 mulheres ao longo de dez anos, o estudo mostrou que aquelas que consumiam dois ou mais copos de café por dia tinham menor risco de desenvolver depressão. Contudo, os resultados mostraram que o café descafeinado não surte o mesmo efeito.

Das participantes, 2.607 mulheres apresentaram quadros depressivos. Os resultados mostraram que o risco diminui à medida que aumentam as doses de café. As mulheres que consumiam de dois a três copos da bebida tinham probabilidade 15% menor de desenvolver esses quadros, enquanto as que consumiam de três a cinco doses tiveram um risco 20% menor. Essa porcentagem é baseada na comparação com aquelas que tomavam um copo ou menos por semana.

Apesar de o estudo ser promissor, os pesquisadores ainda não recomendam o aumento da ingestão de café como forma de prevenir a depressão, pois isso pode acarretar em riscos à saúde, já que a cafeína é estimulante, e pessoas com alteração de humor ou sono poderiam ser prejudicadas.

Fonte: Diário da Saúde

Quem define o início do horário de verão?


Até 2008, a data variava ano a ano, mas agora é definida por um decreto presidencial. Ele determina que os relógios fiquem adiantados entre o terceiro domingo de outubro e o terceiro domingo de fevereiro. Com uma exceção: quando o último dia bate com o Carnaval, o fim é adiado para o domingo seguinte. O truque surgiu em 1916, na Alemanha, com o objetivo de aproveitar a claridade da manhã e adicionar uma hora de luz natural ao final da tarde, incentivando as pessoas a apagar as luzes e economizar energia.

Nos extremos dos hemisférios Norte e Sul, o dia amanhece cedo durante o verão e adiantar o relógio faz com que o sol nasça na mesma hora em que as pessoas estão acordando, garantindo que o tempo extra de luz seja aproveitado à noite. Por esse motivo, no Brasil, só as regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul têm horário de verão.

Fonte: Revista Mundo Estranho - por Luiz Romero

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Comer frutas e vegetais crus protege contra derrame


Mas tem que ser cru

Comer grandes quantidades de frutas e verduras cruas todos os dias pode diminuir o risco de sofrer um derrame.

Por outro lado, os pesquisadores não encontraram nenhuma evidência para sugerir que o mesmo efeito protetor ocorra quando se come frutas e legumes cozidos.

Linda Oude Griep e seus colegas da Universidade de Wageningen, na Holanda, realizaram uma pesquisa com 20.069 homens e mulheres com idades entre 20 e 65 anos.

Nenhum dos participantes tinha sofrido uma doença cardiovascular no início do período de pesquisa.

Peras e maçãs

Os hábitos alimentares habituais dos participantes foram coletados usando um questionário com informações sobre 178 tipos de alimentos.

Das frutas e legumes mais consumidos, mais da metade eram peras e maçãs.

Os participantes foram então monitorados durante dez anos.

No decorrer da pesquisa, 233 dos participantes sofreram derrame.

O risco de um acidente vascular cerebral foi 36% mais baixo para as pessoas que consumiam grandes quantidades de frutas e vegetais não transformados (mais de 262 gramas por dia) do que para as pessoas que comiam pouco destes produtos (menos de 92 gramas por dia) - uma maçã, por exemplo, pesa 120 gramas.

Mecanismo desconhecido

Não foi encontrada relação entre os derrames e a ingestão de frutas e vegetais processados ou cozidos.

Que comia grandes quantidades deste tipo de alimentos processado (233 gramas) não sofreu menos derrames que aqueles que comiam pouco vegetais processados (menos de 113 gramas por dia).

Como o estudo foi estatístico, os cientistas não sabem explicar o mecanismo que as frutas e verduras cruas exercem sobre o organismo para proteger contra o derrame - eles apenas verificaram que isso ocorre de fato.

Fonte: Diário da Saúde

Como surgiu o Greenpeace?


O grupo ambientalista mais famoso do mundo completa 40 anos. Teve início em 15 de setembro de 1971, quando 12 pessoas, entre jornalistas e defensores da natureza, saíram de Vancouver, no Canadá, para as ilhas Aleutas, à oeste do Alasca. A bordo do barco de pesca Phyllis Cormack, pretendiam protestar contra os testes nucleares dos EUA na região. Com o mundo em plena Guerra do Vietnã, o protesto causou comoção. O grupo não chegou ao destino: foi preso pela guarda costeira americana em 20 de outubro e enviado de volta a Vancouver.

A viagem, porém, não foi em vão: o Greenpeace virou manchete de jornais e a fama fez com que outro teste nuclear previsto fosse adiado – ele aconteceu, mas foi o último nas ilhas Aleutas. Hoje a organização não-governamental com sede em Amsterdã, Holanda, está presente em 42 países, incluindo o Brasil.

NOME FÁCIL

O barco tinha uma bandeira com as palavras “green” e “peace”. Isoladas, não cabiam no bottom vendido para arrecadar fundos para a viagem. Por isso acabaram sendo grudadas, dando nome à ONG.

DO CONTRA

Patrick Moore, um dos fundadores do Greenpeace, hoje critica os preceitos da ONG e defende muitas coisas que ela combate, comoenergia nuclear, alimentos transgênicos e a criação de peixes em cativeiro.

A Sea Shepherd, que luta para preservar espécies marinhas colocando até bombas em barcos, foi fundada por um membro expulso do Greenpeace, Paul Watson.

Fonte: Revista Mundo Estranho - por Heloísa Noronha

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Profissões mais e menos estressantes de 2011


Mesmo se você tiver a sorte de ter um bom emprego, as responsabilidades extras e a incerteza sobre o futuro podem se tornar o pedágio para sua saúde e bem-estar.

De fato, 70% dos funcionários dizem que o trabalho é a principal causa do seu estresse, e quase metade (49%) atribue o estresse à preocupação com a estabilidade no emprego, segundo uma pesquisa recente da Associação Americana de Psicologia. Muitos funcionários também dizem que estão descontentes com o pouco que suas organizações fazem para ajudá-los a encontrar um equilíbrio.

Pilotos de linha aérea comercial lideram, novamente, o posto de estresse, segundo pesquisa realizada pela CareerCast. Os últimos resultados encontraram algumas profissões que enfrentam turbulências ainda maiores do que as habituais. Fotojornalistas (n°4) e âncoras (n°5) subiram as posições devido às recentes manifestações civis e protestos, principalmente, na África e no Oriente Médio.

PROFISSÕES MAIS ESTRESSANTES DE 2011

1. Piloto de linha aérea comercial
A pressão é grande para esses pilotos que não só precisam garantir a segurança dos passageiros, como também manter o cronograma, mesmo em condições meteorológicas adversas.

2. Diretor de Relações Públicas
Este campo altamente competitivo com prazos apertados mantém o estresse em altos níveis, segundo os especialistas.

3. Executivo Corporativo (Sênior)
Executivos seniores deverão ter profundo conhecimento em muitos campos diferentes de uma vez. Eles enfrentam uma pressão para fazer companhia a nível de decisões que podem ter efeitos de longo alcance para os empregados.

4. Fotojornalista
Estão muitas vezes na linha de frente de situações perigosas. Perigo no campo, prazos e falhas tecnológicas são fatores por seus empregos serem considerados estressantes.

5. Âncoras
Nestas 24 horas de ciclo de notícias, o nível de estresse pode ser intenso. É um campo altamente competitivo para passar a notícia antes dos concorrentes.
O trabalho exige um alto nível de criatividade, atenção aos detalhes e motivação, o tempo todo com prazos rigorosos. Nesta indústria predatória, a concorrência é feroz levando ao estresse emocional e mental. As horas irregulares podem ser cansativas também.

7. Arquiteto
Lidam, muitas vezes, com o estresse e a pressão de terminar o trabalho com prazos apertados.

8. Corretor de ações
Seus níveis de estresse podem fluir com os altos e baixos do mercado.

9. Técnicos de Emergência Médica
São os primeiros a responder a situações de emergência onde a assistência médica é necessária. São muitas vezes a salvação para pacientes entre o local do acidente e o hospital.

10. Corretor de imovéis
São os intermediários entre compradores e vendedores de imóveis. Trabalham longas horas irregulares, incluindo fins de semana, gastando muito do seu tempo mostrando as propriedades para os clientes. O campo é altamente competitivo, o que pode causar altos níveis de estresse.
Para viver a vida tranquilamente, o campo da saúde, por exemplo, é um ótimo lugar, acredita? Mais da metade dos 10 empregos menos estressantes do relatório Jobs Rated de 2011 é para profissionais de saúde. Boa notícia, também, desde que a área continua forte, com excelentes perspectivas de emprego.

PROFISSÕES MENOS ESTRESSANTES DE 2011

1. Audiologista
O trabalho não é normalmente estressante, mas requer uma grande atenção e concentração.

2. Nutricionista
Trabalham com uma programação padrão durante a semana, embora alguns fins de semana trabalhem também.

3. Engenheiro de Software
Com a demanda por aplicações web e o desenvolvimento da computação em nuvem, as oportunidades para engenheiros de software são abundantes.

4. Programador
A opção de trabalhar em qualquer lugar do mundo é aberta. Isso pode ser ótimo para o desenvolvimento, mas também ruim, porque significa que muitos postos de trabalho locais podem ser transferidos para outros países com salários mais baixos.

5. Dentista
Dentistas que auxiliam nos aspectos diagnósticos e terapêuticos da prática odontológica. Por causa da crescente população ea demanda por serviços odontológicos, as perspectivas de emprego para dentistas responsáveis pela higienização dos dentes são muito bons.

6. Fonoaudiólogo
A maioria dos fonoaudiólogos trabalha em escolas ou em hospitais. Com os avanços da medicina e o envelhecimento da geração X, a necessidade de fonoaudiólogos deverá aumentar assim como as oportunidades de emprego.

7. Filósofo
Muitos filósofos trabalham no campo acadêmico, em faculdades e universidades. Isso permite que desfrutem de horários flexíveis e da oportunidade de realizar pesquisas e um ambiente intelectualmente estimulante onde estão cercados por outras pessoas que gostam de filosofia. Além disso, após serem professores seus empregos se mantêm estáveis.

8. Matemático
Do meio académico para o governo, as posições para os matemáticos estão em alta demanda, mas a competição é dura para postos-chave.

9. Terapeuta Ocupacional
Terapeutas Ocupacionais ajudam a desenvolver programas individualizados de atividade para pessoas deficientes, a fim de ajudá-los a adquirir autoconfiança. Demanda por terapeutas ocupacionais é impulsionada em grande parte pela crescente população que envelhece.

10. Quiropraxistas
Quiropraxistas têm horários que podem variar dependendo das necessidades de seus clientes. A demanda por tratamento quiroprático é alta como mais pessoas tendem a trabalhar na frente do computador por longos períodos.

A pesquisa e classificação foram realizadas pela CareerCast, empresa que oferece oportunidades de emprego para americanos e canadenses.

Fonte: www.blogdasaude.com.br

Parar de fumar melhora a memória


Deixar de fumar é extremamente benéfico para a saúde de forma geral, mas pesquisadores ingleses descobriram uma vantagem específica do abandono do hábito – o melhor funcionamento da memória.

Pesquisadores da Universidade Northumbria, na Inglaterra, selecionaram 69 pessoas para participarem de um tour pelo campus da universidade. Dessas pessoas, 27 eram fumantes, 18 eram ex-fumantes e 24 nunca tinham fumado.

Essas pessoas tiveram que realizar tarefas em cada uma das locações onde foram levadas – 15, ao total. As tarefas envolviam funções de memória que estavam relacionadas aos locais. Na biblioteca, por exemplo, elas deveriam se lembrar de checarem se seus telefones tinham recebido mensagens. No centro esportivo deveriam perguntar sobre os custos de ser sócio.

Os resultados do experimento mostraram que os fumantes realizaram 8,9 das tarefas corretamente, sendo que os ex-fumantes realizaram 11 tarefas com sucesso e os que nunca fumaram performaram 12,1.

Existem estudos que apontam que o abandono do tabagismo melhora o funcionamento da memória retrospectiva – a habilidade de aprender novas informações e retê-las. Esse novo estudo mostra progressos na memória prospectiva- a habilidade de se lembrar de uma tarefa e realizá-la em um momento futuro.

“Nós já sabemos que parar de fumar têm benefícios enormes de saúde para o corpo, mas esse estudo também mostra como parar de fumar pode ter um efeito repercussivo na função cognitiva também”, afirma o pesquisador Tom Hefferman.

A pesquisa será publicada no periódico Drug and Alcohol Dependence.

Fonte: Live Science
Blog da Saúde

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Quando se usa compressa quente ou fria?

De uma maneira geral, a compressa feita com gelo é mais indicada em casos de traumatismo provocado por quedas ou pancadas. "A ação anestésica do gelo ajuda a evitar que o inchaço e o hematoma na região machucada fiquem muito grandes. Já a compressa quente deve ser usada numa segunda etapa, cerca de dois dias depois do trauma. Se for uma distensão muscular, aplica-se a compressa quente de cinco a sete dias depois de ocorrer a lesão. Ela ajuda a aumentar a circulação sangüínea na região afetada, diminuindo os riscos de uma inflamação", afirma a fisioterapeuta Emília Nozawa, da Universidade de São Paulo (USP).

Existe ainda uma terceira alternativa, muito usada nos tratamentos pós-imobilização e pós-cirurgia: o chamado contraste. "Depois que a pessoa retira o gesso, por exemplo, ou passa por uma cirurgia ortopédica, os membros - principalmente os inferiores - permanecem imóveis, o que causa uma circulação mais lenta. Por isso, é comum aplicar uma alternância de compressas quentes e frias, que acabam funcionando como uma bomba, estimulando a circulação de sangue na região", diz o ortopedista Wagner Taffo Thomazin, também da USP.

CALORZINHO BOM
Aquecimento estimula a circulação e relaxa a musculatura
A compressa quente faz os vasos sangüíneos dilatarem, aumentando o fluxo de sangue na região tratada. Isso ajuda a conter o processo inflamatório. Se houver formação de hematoma ou edema (inchaço provocado pelo líquido extravasado), o calor amolece o líquido que vazou dos vasos e se acumulou em torno da região afetada. Isso auxilia na reabsorção do líquido pelo organismo.

RECOMENDAÇÕES E CUIDADOS ESPECIAIS
Apesar de o frio reduzir tanto a dor quanto inchaços como edemas e hematomas, ele pode fazer mal a peles muito sensíveis. Por isso, não é aconselhável usar o gelo por mais de 12 minutos ininterruptos. Entre uma aplicação e outra deve-se fazer um intervalo de, pelo menos, dez minutos. Além disso, é oportuno evitar o gelo em feridas abertas e queimaduras (caso em que é melhor usar a água fria como anestesia). O frio também pode ser usado por atletas e ginastas na prevenção de cãibras e no tratamento de tensão e fadiga.

BENEFÍCIO GELADO
Além de anestésico, o frio contrai os vasos sangüíneos, diminuindo inchaços
1 - Traumas provocados por quedas ou pancadas costumam romper os vasos dos sistemas sangüíneo e linfático. O vazamento desses dois líquidos - o sangue e a linfa - é responsável pelos inchaços (edemas e hematomas) que aparecem após a lesão
2 - Se logo após o trauma for aplicado gelo, os vasos se contraem, fazendo com que o fluxo do vazamento seja bem menor e, em conseqüência, o inchaço e o hematoma se reduzam também. Além disso, se a pele for resfriada a 12ºC ou 13ºC, os receptores de dor param de funcionar - daí o efeito anestésico do gelo.

RECOMENDAÇÕES E CUIDADOS ESPECIAIS
O calor é indicado nos casos em que a pessoa sente dor mas não apresenta inchaço. Um exemplo é o começo de uma dor de dente, quando a inflamação ainda não se agravou, mas o sofrimento já é considerável. O mesmo vale para casos de reumatismo e tendinite. Dependendo da área em que for aplicado, o calor pode tanto melhorar a respiração quanto diminuir a secreção ácida do intestino, aliviando dores renais e estimulando a produção de urina. Compressas quentes também ajudam a combater as cólicas menstruais, devido ao relaxamento muscular na região do ventre.

TÉCNICA MISTA: O CONTRASTE
Alternância de quente e frio equivale a uma massagem
Existem casos em que a melhor pedida não é adotar extremos de temperatura isolados e sim a combinação de ambos. A terapia chamada contraste usa a aplicação alternada de compressas frias e quentes para contrair e dilatar seguidamente os vasos sangüíneos, aumentando a circulação no local afetado. A técnica é especialmente indicada para infecções, distensões, inflamações e dores de cabeça causadas por tensão nervosa ou muscular.

Fonte: Revista Mundo Estranho - por Meire Cavalcante

domingo, 25 de setembro de 2011

Como é elaborada a prova do Enem?


O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é feito pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP), órgão ligado ao Ministério da educação (MEC). As questões que compõem a prova são selecionadas do Banco Nacional de Itens, que possui cerca de 10 mil questões, elaboradas por professores de várias universidades do país.

Para compor o exame, são sorteadas perguntas de cada área cobrada na prova: Linguagens e Códigos, que abrange língua portuguesa, literatura e língua estrangeira (inglês); Ciências Humanas, com geografia, história, filosofia e sociologia; Ciências da Natureza, com biologia, química e física; e Matemática.

De acordo com o Inep, a prova é preparada com meses de antecedência. Neste ano, o Enem será aplicado nos dias 22 e 23 de outubro, sendo que o exame está pronto desde o final de julho.

Perguntas e respostas

Da seleção das questões à correção da prova, saiba como é feito o maior vestibular do Brasil

1. As questões são elaboradas por professores e passam por uma revisão do Inep. Elas devem ter um texto-base com uma pergunta, cinco alternativas objetivas e apenas uma resposta, além de estar relacionadas com conteúdos aprendidos no Ensino Médio.

2. As perguntas são testadas por estudantes do 1º e do 2º ano, que realizam uma prova com 48 questões. O processo é sigiloso e, por esse motivo, os alunos não sabem que estão participando de uma avaliação do Enem.

3. Com o pré-teste, é possível classificar as questões por grau de dificuldade. Os itens que tiveram alto nível de acerto e de erro são descartados, enquanto as demais perguntas são separadas nas categorias fácil, médio e difícil.

4. Na hora de montar a prova, são selecionadas 180 questões – 45 de cada área de conhecimento –, sendo 25% fáceis, 50% médias e 25% difíceis. Além das perguntas objetivas, o exame é composto de uma redação, sobre assuntos nacionais em discussão na mídia.

5. A nota é calculada de acordo com a Teoria da Resposta ao Item (TRI), que considera o número de acertos e a dificuldade das questões. Assim, dois alunos que acertaram a mesma quantidade de perguntas não ganham a mesma nota.

FONTES: GUIA DO ESTUDANTE – Enem 2011, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)
Revista Mundo Estranho - por Mariana Nadai

Saiba por que brincar é fundamental para o desenvolvimento do seu filho


“Lápis, caderno, chiclete, pião. Sol, bicicleta, skate, calção...Criança não trabalha, criança dá trabalho”. Quem é pai provavelmente já ouviu a canção “Criança Não Trabalha”, da dupla Palavra Cantada, e que fala do que há de melhor na infância: a brincadeira. Mas, em tempos de agendas superlotadas, muitos pais acabam deixando de lado as horas de lazer dos filhos – e que são tão necessárias para o desenvolvimento intelectual e cognitivo dos pequenos.

Desenvolver a memória, o raciocínio, as emoções, a habilidade física e a coordenação motora. Estimular a imaginação e a sociabilidade - tudo isso faz parte dos benefícios gerados pelo brincar. “A brincadeira é uma coisa séria. Só se torna um adulto completo, com bom desenvolvimento cognitivo, social e afetivo, quem brincou na infância”, diz Patricia Bertolini, psicóloga e coordenadora da Brinquedoteca do Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba (PR).

Quer mais um benefício? Brincar também é uma forma de expressão. “Quando a criança ainda não desenvolveu a linguagem oral ou a escrita, ela se manifesta por meio da brincadeira”, afirma Maria Angela Barbato Carneiro, coordenadora do Núcleo de Estudos do Brincar da PUC-SP. Ou seja, quando ainda não aprendeu a falar ou escrever, brincar é um jeito da criança poder expressar algum sentimento, necessidade ou apenas representar a realidade em que vive. Se ela estiver triste ou com medo, pode transferir esses sentimentos para um boneco, por exemplo, e dizer que o brinquedo está chorando ou assustado exatamente pelo motivo que ela ainda não consegue explicar por meio das palavras.

Ter tempo livre para fazer o que quiser, seja pular corda ou montar castelos com cartas de baralho, portanto, é fundamental. “A criança que não brinca pode se tornar um adulto egoísta, dependente e pouco criativo”, afirma Maria Angela. O ideal, como diz a educadora, é que seu filho brinque todos os dias, não importa se está sozinho, com irmãos, amigos - e também com você. “A brincadeira em família ajuda a fortalecer o vínculo afetivo, pois na hora de um jogo, por exemplo, a criança pode questionar o pai, fazer negociações, expor suas opiniões. Assim, pais e filhos acabam se conhecendo melhor”, diz Patrícia Bertolini.

E se você pensa que não sabe mais brincar ou que é preciso ter muitos brinquedos em casa, saiba que a criança se diverte facilmente e com poucos objetos - ou até mesmo nenhum. Brincar de esconde-esconde ou dançar no meio da sala, por exemplo, não exigem muito mais do que o corpo. “Deixe a iniciativa partir do seu filho e entre no jogo com ele. Os adultos perdem a fantasia aos poucos, mas a criança ainda tem muito”, afirma Patricia.

HORA DA BRINCADEIRA

Como explicam as especialistas Maria Angela Barbato Carneiro e Patricia Bertolini, não há uma “receita” para a brincadeira. O importante é diversificar as atividades, brincar dentro e fora de casa, com ou sem brinquedos. Aqui há algumas sugestões, separadas de acordo com a idade do seu filho, para você começar ou incrementar a diversão em casa.

DE 0 A 3 ANOS
- CANTAR
- TOCAR INSTRUMENTOS
- FAZER CÓCEGAS E CARETAS

+ 3 ANOS
- BRINCAR DE FAZ DE CONTA
- CRIAR CASTELOS COM BLOCOS DE MONTAR OU COM CARTAS DE BARALHO
- ESCONDER O BJETOS E PEDIR PARA A CRIANÇA PROCURAR

+ 6 ANOS
- ANDAR DE BICICLETA
- JOGAR DOMINÓ
- FAZER TRAVA LÍNGUAS
- FAZER IMITAÇÕES

EM TODAS AS IDADES
- BRINCAR COM MASSINHA
- BRINCAR COM TINTA
- CONSTRUIR OBJETOS COM MATERIAIS DIVERSOS COMO PAPEL, BLOCOS DE MONTAR OU SUCATA.

Fonte: UOL – por SIMONE TINTI

sábado, 24 de setembro de 2011

Como tornar-se mais sábio: use a dialética e a humildade


Estudos sobre a sabedoria

Tornar-se mais sábio pode ser uma questão de adotar uma perspectiva psicologicamente distanciada dos acontecimentos do dia-a-dia.

Esta é a conclusão de Igor Grossmann e Ethan Kross, da Universidade de Michigan (EUA), que acabam de publicar um estudo sobre a sabedoria no Journal of Experimental Psychology.

"Embora os humanos esforcem-se para se tornar mais sábios, eles frequentemente não alcançam seu objetivo quando lidam com questões que têm implicações pessoais mais profundas," disse Kross.

"Estes experimentos sugerem uma forma promissora para as pessoas ponderarem sabiamente a respeito dessas questões," afirma ele, referindo-se aos experimentos realizados no estudo.

Dialética e humildade

Pesquisas anteriores já documentaram dois aspectos comuns do chamado "raciocínio sábio".

O primeiro é o pensar de forma dialética, percebendo que o mundo é um fluxo e que as coisas tendem a mudar com o tempo.

O segundo é a humildade intelectual, que envolve a compreensão dos limites do próprio raciocínio.

Em um trabalho recente, Kross já havia demonstrado que a adoção de uma perspectiva egocêntrica - imaginar que os eventos estão se desdobrando imediatamente à sua frente - faz com que processemos a informação de forma diferente do que quando adotamos uma perspectiva distanciada - ver-se como um observador distante dos acontecimentos.

Perspectiva distanciada

Agora, ele e Grossmann queriam saber como o pensar dialético e a humildade intelectual variam dependendo de qual dessas perspectivas as pessoas adotam em situações de grande importância pessoal.

Primeiro eles estudaram 57 recém-graduados que não conseguiram emprego.
"Nós descobrimos que os participantes que adotaram uma perspectiva distanciada tinham uma probabilidade muito maior de reconhecer os limites do seu conhecimento e se dar conta de que as coisas muito provavelmente vão mudar no futuro," conta Grossmann.

A seguir, eles entrevistaram participantes fortemente conservadores ou fortemente liberais, com relação às últimas e às próximas eleições.

Como no primeiro estudo, os participantes que adotaram uma perspectiva mais distante dos eventos conseguiram argumentar de forma muito mais sábia em suas discussões.

Eles também se tornaram mais cooperativos, apegando-se menos fortemente às ideologias políticas, e se mostraram mais propensos a reconhecer a importância da convivência partidária.

Cultivar a sabedoria na vida diária

Nos dois casos, foram os mesmos participantes que se comportaram das duas maneiras diferentes.
Isso foi possível por uma "manipulação" que os cientistas fizeram na forma como os problemas lhes foram apresentados: como algo urgente para eles mesmos ou como um fato distante a ser observado.

"É importante notar que essas alterações na reflexão mais sábia e no comportamento ocorreram em resposta a manipulações relativamente simples," disse Kross. "Isto sugere que as pessoas não precisam ficar percorrendo grandes distâncias em seus próprios raciocínios para refletir sabiamente na vida diária."

Ou seja, basta que a própria pessoa adote uma perspectiva distanciada de cada evento com o qual se depara no dia-a-dia.

"[As conclusões] contribuem para um entendimento de como o distanciamento estimula a sabedoria, e melhoram o conhecimento sobre como a sabedoria funciona, e como ela pode ser cultivada na vida diária," completa Grossmann.

Fonte: Diário da Saúde

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Má postura pode causar dores musculares


Atenção especial a sua postura pode evitar dores musculares. Veja mais!

Com a rotina corrida do mundo moderno, alguns maus hábitos acabam se tornando invisíveis, mas, com o tempo, podem se tornar riscos sérios para a sua saúde. A má postura é um desses casos. Sentar de forma incorreta e por um longo período durante o trabalho e a falta de exercícios físicos são fatores que podem causar problemas musculares sérios. Sem esquecer, também, que má postura pode causar ceulite.

O ortopedista do Hospital Orthomed Center, em Belo Horizonte, Fabiano Canto, explica que “a má postura é causada por um desequilíbrio da musculatura, que passa a ser ineficaz para manter a coluna vertebral nas suas curvaturas fisiológicas”. Ainda segundo Canto, a postura correta é representada pela coluna em equilíbrio harmônico quando observada de lado, na posição ereta. Ainda segundo o médico, as principais doenças que se desenvolvem são as incômodas dores musculares.

Para se prevenir desse mal, Canto dá algumas dicas importantíssimas. São elas:

- Trabalhar com uma cadeira e uma mesa adequadas para a sua altura e, de preferência, com apoio para os pés;
- As pessoas que ficam sentadas por muito tempo durante o expediente precisam fazer algumas pausas para um alongamento e também caminhadas leves.
- As pessoas que precisam levantar pesos devem evitar a sobrecarga nas articulações. Se for levantar algo muito pesado, peça ajuda a um colega. Ao se agachar para pegar algo no chão é importante abaixar o corpo totalmente e com cuidado para não prejudicar os quadris e os joelhos.

Uma boa noite de sono
Outra forma de evitar a má postura é ter uma boa noite de sono. Dormir bem ajuda a evitar dores musculares crônicas, que por sua vez influenciam a postura correta da coluna vertebral. O médico afirma que “com a dor a pessoa pode desenvolver uma postura inadequada para a defesa da dor”.

Fonte: Suadieta-UOL

Dicas para emagrecer até o verão


Nada como uma alimentação correta para ficar com o corpo dos sonhos até o verão. Veja algumas dicas!

Falta pouco tempo para a temperatura subir e todo mundo colocar o corpo à mostra. Por isso, mais do que nunca, é momento de escolher os alimentos certos e levar a dieta a sério. Secar a barriga, diminuir a celulite, definir os músculos mais rapidamente, tudo isso é possível com a escolha de um cardápio saudável. Ainda é possível entrar em forma para o verão. Confira as dicas do nutricionista Daniel Chreem para você emagrecer e ficar mais bonita até o verão!

1 – Insira alimentos termogênicos no seu dia a dia
Opções como chá verde, gengibre, canela e pimentas são interessantes para aumentar o metabolismo corporal e ajudar na queima de reservas de gordura. É importante ressaltar que eles devem estar presentes diariamente, em alguns casos mais de uma vez ao dia, no seu cardápio.

2 – Coma mais devagar para atingir a saciedade sem excessos
Uma das dicas mais preciosas de alimentação consiste em realizar as grandes refeições no período de 20 a 25 minutos, para que os hormônios ligados à saciedade, principalmente a leptina, tenham tempo de “processar” a informação de saciedade no cérebro. A reeducação sensorial é parte importantíssima para controle do volume de alimentos.
Realizar a refeição entre família ou amigos sem distrações (como televisão, computador e etc) e dividir os alimentos em porções maiores são sugestões interessantes para atingir o tempo necessário.

3 – Coma alimentos estimulantes antes da academia
Antes de malhar é interessante ingerir alimentos que contenham cafeína (cafés, mates naturais, chás, chocolates amargos com baixo teor de gordura saturada...) para que o desempenho físico, durante o treinamento, melhore e ajude a oxidar mais gorduras.

4 – Proteínas são importantes, mas não em excesso
Evite dietas hiperprotéicas para que a sua perda de peso não se restrinja a perda de líquidos e de massa magra (o que afetaria diretamente a estética corporal). Pessoas que consomem excesso de carnes para perda de peso perdem massa gorda em uma proporção bem menor (ou, às vezes, nem perdem), quando comparado com a quantidade de água e musculatura. Além de intensificarem negativamente o trabalho renal e hepático.

5 – Evite acúmulo calórico nas refeições noturnas
Quando dormimos, naturalmente nossa atividade corporal (batimentos cardíacos, respiração, metabolismo e etc.) se reduz. Por isso, ao consumirmos uma quantidade elevada de alimentos antes do sono, a tendência é que a digestão e a absorção dos nutrientes sejam prejudicadas, enquanto o acúmulo energético adiposo e a liberação de radicais livres se tornam mais prováveis.

6 – Coma mais e perca peso. Trabalhe com o volume dos alimentos
Quem busca saciedade e perda de peso deve optar por alimentos que preencham o estômago, sem excessos calóricos. A ideia é comer mais alimentos saudáveis e com volume de água e fibras elevados, ao invés de junk foods, que não possuem tanto volume e qualidade nutricional.
Por exemplo: trocar batatas fritas por batata assada com salsinha e alho (a porção de consumo será maior e a quantidade de calorias menor). Frutas como melão, melancia e ameixa também possuem bastante água e podem levar a saciedade por preenchimento volumétrico estomacal. Existem vários bons exemplos como queijos brancos pastosos, palmito, aspargos, champignons, brócolis, gelatinas, lentilhas, etc.

7 – Não deixe o olho ser maior que a barriga
Tente não realizar suas refeições no mesmo ambiente em que as preparações foram realizadas ou mesmo servidas. Monte seu prato e coma em um local em que o acesso visual ao restante das preparações não seja possível. Naturalmente, sua vontade de repetir a refeição será reduzida.

8 – Quanto maior a motivação, maiores os resultados
Não tente emagrecer subitamente de maneira equivocada. Estipule metas palpáveis para que os resultados sejam atingidos e agreguem valor.

Fonte: UOL

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Cuidados para quem quer praticar esportes


Quer praticar exercícios? Então, dê uma atenção especial para o preparo físico

Praticar exercícios físicos é um hábito recomendado, não só para quem quer emagrecer, como também para quem quer ter uma vida saudável. Porém, muitas pessoas preferem optar por modalidades esportivas a ter que se matricular em uma academia. A troca não teria problema, desde que os mesmos cuidados cobrados pelas academias fossem seguidos por estes esportistas, o que normalmente não acontece.

De acordo com o ortopedista Agnaldo de Oliveira Júnior, do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, em São Paulo, a prática de cada modalidade esportiva requer um preparo físico específico, para evitar lesões. O especialista ressalta que as articulações e os grupos musculares mais exigidos no esporte escolhido devem ser os mais trabalhados.

“Como cada atividade esportiva demanda mais de determinada parte do corpo, o risco de desenvolver problemas sérios nestes locais é maior”, completa. De modo geral, alongamento, fortalecimento muscular e exames médicos periódicos devem fazer parte da rotina de quem começa a praticar esportes.

Em modalidades que exijam mais dos membros inferiores - como o futebol e a corrida – é recomendado que a musculatura do quadril, coxa e perna e, ainda, as articulações do joelho e tornozelo sejam as mais desenvolvidas. No caso dos adeptos de esportes em que o movimento é maior com membros superiores, como vôlei, tênis e natação, o foco do condicionamento são os músculos e articulações dos ombros, punhos e quadril.

“Alongar e fortalecer os músculos mais exigidos melhora também a movimentação e a flexibilidade das articulações ligadas a estes músculos, o que ajuda a evitar o desenvolvimento de lesões como entorse de joelho ou tendinite no ombro, por exemplo. Mas é importante ressaltar que como atleta, deve-se trabalhar o corpo inteiro”, finaliza o ortopedista.

Fonte: UOL

Alimentos que te ajudam a ficar mais bonita


Beleza começa na alimentação. Confira as dicas da nutricionita Lílian Assis!

Ficar bonita se transformou em uma questão de honra. Não que devamos seguir padrões, mas se sentir bem consigo mesma é fundamental. Além de alguns cuidados básicos com a pele, cabelo e corpo, não podemos ignorar o poder da alimentação nesta empreitada. Confira uma lista, preparada pela nutricionista Lílian Assis, com oito alimentos que te ajudam a ficar mais bonita.

Água
A hidratação é importante em todos os aspectos, afinal, nosso corpo é constituído por 70% de água. Além disso, ajuda na eliminação de toxinas. Os benefícios da água são muitos. Pele macia e menos rugas, cabelos brilhantes e melhora do aspecto da celulite são alguns ganhos de quem leva a sério a ingestão de água. Para quem não tem o hábito, fica a dica: comece devagar, aumentando progressivamente. A meta vai de 2 a 3 litros por dia.

Aveia
Cereais integrais melhoram a função intestinal por serem ricos em fibras. Com um intestino funcionando bem, evitamos distensão abdominal e acúmulo de toxinas. Outros cereais integrais: quinoa, arroz integral, trigo integral.

Abacate
Rico em gorduras boas que farão parte das membranas celulares que formam a pele, protegendo-a e dando mais vitalidade. Outras fontes de gorduras boas: azeite, gergelim, nozes, castanha do Pará.

Mamão
A vitamina A é a mais usada em produtos cosméticos por sua função regeneradora da pele. Outras fontes: abóbora, leite, cenoura.

Salmão
A proteína presente no peixe garante a formação dos músculos que sustentam e dão tônus a nossa pele. O zinco é um potente antioxidante que reduz o aparecimento precoce de rugas. O ômega 3 melhora inflamações cutâneas como acne, psoríase ou regiões avermelhadas. Outras fontes: linhaça, arenque, sardinha.

Quinoa
Cereal integral, rico em fibras, mas que se diferencia dos outros por conter um maior teor de proteína, o que garante o tônus muscular. Dá uma mãozinha na definição dos músculos.

Frutas vermelhas (morango, amora, framboesa)
Ricas em antioxidantes que retardam o envelhecimento da pele. Devem ser consumidas desde cedo, até porque são ricas em vitamina C.

Frutas cítricas (laranja, acerola, abacaxi, tangerina)
Ricas em vitamina C, estimulam a produção de colágeno, que é responsável pela elasticidade da pele.

Fonte: UOL

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Chocolate pode ser um aliado na prática de exercícios físicos


Substância do cacau pode ter relação com a disposição para malhar

Epicatequina. Esta palavra que pode ser estranha aos seus ouvidos é uma substância presente em um dos alimentos mais conhecidos e desejados do mundo: o chocolate. Cientistas da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, estão investigando a relação do chocolate com as atividades físicas. Segundo eles, a guloseima pode ser, sim, uma aliada forte na malhação diária.

De acordo com o jornal norte-americano, The New York Times, os cientistas testaram o potencial da epicatequina em ratos. Os animais ingeriam, duas vezes por dia, doses desta substância. Os ratos foram submetidos a caminhadas diárias numa esteira. Quinze dias depois, eles fizeram uma forte e intensa caminhada.

Enquanto isso, um outro grupo bebeu apenas água. De acordo com os pesquisadores, os ratos mais aptos e que apresentaram mais disposição, estavam no grupo que receberam a substância. Foi constatado que a substância aliada à malhação fez com que o grupo percorresse uma distância 50% maior do que a dos ratos que consumiram apenas a água.

Chocolate amargo

Um dos responsáveis pela pesquisa explicou que, apesar da boa notícia, quando o cacau é processado a substância perde parte do seu efeito. Para driblar essa queda de epicatequina, uma dica é consumir o chocolate amargo que tem uma concentração maior dessa substância. Mas, nada de muita animação, chocólatras. Um quadrado do chocolate amargo já é o suficiente.

Além de ajudar no pique da malhação, estudos mostram que quem consome chocolate amargo de forma moderada está menos propenso a desenvolver doenças cardíacas e acidentes vasculares cerebrais (AVC).

Vale à pena lembrar que, apesar de ser um bom indicativo, os testes são iniciais e ainda não foram realizados em humanos.

Fonte: Suadieta.UOL

terça-feira, 20 de setembro de 2011

7 Dicas para ter qualidade de vida


Especialistas mostram como você pode viver bem.

Na correria do dia a dia, pouco tempo sobra para cuidarmos de nós mesmos. Trabalho, casa, família, como se não bastasse tudo isso, precisamos encontrar um horário para cuidar do corpo, da alimentação e do bem-estar. Mas, esta não é a prioridade de muitos, o que faz com que a tão sonhada qualidade de vida se transforme em um objetivo inatingível.

O problema é que tanta dispersão com este assunto pode trazer diversos prejuízos à saúde, sendo alguns irreversíveis. Pressão alta e arritmia cardíaca são alguns exemplos de distúrbios decorrentes do estresse. O que fazer, então? Muito simples! Mudar alguns hábitos e seguir algumas regras. Para te ajudar, confira 7 dicas de especialistas de diferentes áreas para que você conquiste de vez Qualidade de Vida!

1 - Alimente-se bem: De acordo com a nutricionista Lílian Assis, é preciso beber, no mínimo, 2 litros de água; comer diariamente alimentos que contenham vitaminas e minerais (estes estão principalmente nos alimentos verdes, laranjas, vermelhos); e alimentos ricos em fibras como cereais integrais, verduras e frutas.
Já as gorduras saturadas e trans precisam ser banidas da alimentação. Além de serem ricas em calorias, irão se acumular no sangue, favorecendo a formação de placas ateroscleróticas que entopem as veias e artérias sanguíneas. Estas gorduras são encontradas nas carnes gordurosas, peles de aves, biscoitos e sorvetes. O Sódio é um componente do sal e de diversos conservantes de alimentos industrializados que eleva a pressão e leva à retenção de líquidos. Portanto, corte-o também!

2 – Exercite-se sempre: A preguiça é um dos maiores vilões da qualidade de vida. Quem quer viver bem e, principalmente, chegar bem à melhor idade, precisa se exercitar. A Personal Trainer e professora da A! BodyTech de Goiânia, Aline Mírian, destaca que para viver bem não é preciso um esforço tão grande.
“Caminhar de 30 a 40 minutos, de 3 a 5 vezes por semana já é o suficiente. Para quem prefere a academia, basta manter a rotina de 2 a 3 vezes por semana, em treinos alternadas de exercícios aeróbicos e atividades de força, com duração de 30 a 40 minutos por dia”, ressalta ela.

3 – Tome cuidado com a obesidade: A endocrinologista Maria Paula Pillar destaca que para ter qualidade de vida é fundamental manter uma alimentação balanceada e uma rotina de exercícios físicos regular. Segundo a especialista, estes simples hábitos são o suficiente para prevenir um dos maiores problemas de saúde na atualidade: a obesidade.
“Apenas 5% dos casos de obesidade são em consequência de problemas genéticos, como o distúrbio da tireóide e as doenças suprarrenais. A maioria dos obesos ganha peso por uma falta de controle alimentar e pelo sedentarismo, que causam problemas como a diabete, que pode evoluir para a obesidade”, disse ela.

4 - Espante o estresse: Para uma vida mais saudável, o primeiro e mais importante passo é diminuir o ritmo! A tensão e a exaustão são dois potenciais fatores de enfraquecimento do nosso sistema imunológico, trazendo grandes riscos à saúde, como, pressão alta e depressão.
Para a psicóloga Mariana Plaisant, pequenos ajustes no nosso dia podem fazer uma grande diferença. Ao invés de fazer um almoço rápido na empresa ou escolher o restaurante mais perto, escolha boas companhias e vá caminhando até um local mais distante, que tenha um cardápio mais saudável. Todos farão uma caminhada leve, dando boas risadas e se alimentando bem. Além disso, praticar exercícios é determinante e muito indicado para uma vida saudável, mas se possível, escolha exercícios ao ar livre.

5 – Busque a tranquilidade: Reservar um tempo para buscar a paz de espírito é fundamental. Para a massoterapeuta Paula Barros, praticar a técnica de respiração é uma ótima dica. Primeiro, escolha um local, sem barulho. Depois coloque as duas mãos sobre o umbigo (chácara principal, porta de entrada de energias boas e ruins) e respire fundo, de 5 a 10 vezes. Esse exercício pode ser feito ao acordar, deitado na cama, no meio do dia e antes de dormir.
Colocar os pés numa bacia com água morna contendo sal grosso e bolinhas de gude também é uma excelente opção para o fim do dia. As bolinhas de gude servem para estimular os pontos reflexos dos pés.

6 – Saiba tudo sobre a saúde da mulher: De acordo com a ginecologista Josenice Gomes, do Hospital Anchieta, no Distrito Federal, os principais exames que devem ser feitos para manter a saúde e a qualidade de vida são: Citologia Oncótica, mais conhecido como Papanicolau; a Ecografia Transvaginal e a Mamografia. Estes exames são sugeridos para serem feitos anualmente, mas podem necessitar outros prazos, dependendo de casos isolados. No dia a dia, para manter a qualidade de vida, deve-se ter uma alimentação balanceada, a prática de atividade física, um bom sono noturno e momentos de lazer.

7 – Saiba tudo sobre a saúde do homem: No campo da saúde do homem, o principal cuidado deve ser com os que têm acima de 45 anos. De acordo com o urologista, Silvio de Moraes Júnior, do Hospital Anchieta, no Distrito Federal, é nesta idade que se deve realizar o exame de sangue PSA e o de toque retal. Manter bons hábitos de vida, sem dúvida, ajuda também para a saúde da próstata.

Fonte: Suadieta-UOL

Toda ciência e arte do Pilates


Indicada para tratar várias patologias e lesões, essa prática é também reconhecida como um tipo de condicionamento que beneficia mente e corpo

Imagine um enfermeiro preocupado em reabilitar pacientes feridos em um hospital para combatentes da I Guerra Mundial. Usando a imaginação, e com o auxílio de camas hospitalares, Joseph Pilates, idealizou um programa de exercícios capazes de alongar e flexibilizar o corpo. Passado quase um século desse evento, o método Pilates hoje é considerado uma prática corporal capaz de promover equilíbrio físico e mental, pois tem como base a respiração, o controle, a concentração, a precisão e a fluidez. Os benefícios são o alinhamento da postura, maior equilíbrio e coordenação, redução do estresse, alívio de dores crônicas, fortalecimento e flexibilidade dos músculos, entre outros. A fisioterapeuta Solaine Perini, presidente da Associação Brasileira de Pilates (ABP), afirma que a técnica pode ser praticada por todos, incluídos idosos e crianças, porque uma de suas características é o impacto zero. Embora não existam contra indicações, há casos que exigem avaliação do instrutor, que deve ser qualificado. O técnico precisa ser criterioso e muitas vezes trabalhar em conjunto com um médico, especialmente quando as pessoas estão em fase pós operatória ou nos primeiros meses de uma gestação. Essas são contra indicações relativas que não devem ser desprezadas. “A saúde do paciente deve ser a prioridade de ambos”, diz a especialista. “Como dizia Pilates, não existe exercício errado nessa prática. Existe a pessoa errada para um determinado exercício”, conclui.

Os diferentes tipos de Pilates

Método Pilates original, clássico ou ortodoxo
Aplica todos os ensinamentos transmitidos pelo idealizador da técnica. Nos exercícios de solo (Mat) e em certos equipamentos, as sequências devem repetir as respectivas fases de transições, interligando um exercício ao outro, sem mudar a postura, trabalhando o corpo como um todo. Nos equipamentos em que não são exigidas sequências, aplicamse exercícios em séries, que se caracterizam pelo uso de determinado grupo muscular, de acordo com o objetivo primário do praticante, que pode necessitar de reabilitação ou condicionamento físico.

Método Pilates evolution ou moderno
Nessa modalidade, se agregam ao método clássico outras técnicas. Por isso o uso de diversos meios é admitido, e eles podem ser aplicados durante uma mesma sessão, sem sequências pré determinadas, assim como de forma aleatória ou até fragmentada.

“O método original se baseia em um sistema de condicionamento físico que consiste em um número exato de exercícios, com uma ordem específica e um número de repetições. Nada é aleatório”, Joseph Pilates, idealizador da técnica

5 motivos para começar a fazer Pilates

1. Maior conhecimento do próprio corpo: os exercícios requerem atenção em cada movimento, e região corporal. A consequência é a percepção de si.
2. Aprimoramento da qualidade respiratória: respiração correta, controlada e coordenada estimulam a resistência pulmonar. Para quem vive em meio a poluição, essas práticas ajudam a previnir doenças respiratórias em geral.
3. Fortalecimento e alongamento simultâneo: o método fortalece os músculos, o que promove a melhora dos desalinhamentos físicos. O corpo se torna funcional e passa a realizar as tarefas diárias com menor gasto energético.
4. Diminuição do estresse e aumento da atenção: a concentração na execução de cada movimento, aos comandos do instrutor e ao tempo de cada prática, leva à chamada automatização - a série de exercícios passa a ser feita de forma natural e sem compensações, garantia de relaxamento. O todo passa a integrar a vida do praticante, que alcança perfeito equilíbrio entre mente, corpo e espírito.
5. Prática variada: o método tem mais de 500 exercícios em sete aparelhos diferentes, além das práticas de solo (Mat), o que permite execuções diferenciadas para cada nível existente na prática.

Pilates é uma forma de alongamento?
Sim. Segundo a fisioterapeuta Solaine Perini, o alongamento se caracteriza pela prática de exercícios físicos com o fim de manter e/ou desenvolver a flexibilidade. Essa, por sua vez, é a máxima amplitude voluntária de uma ou mais articulações, sem risco de lesão. A todo o momento o alongamento é priorizado no Pilates, direta ou indiretamente. E a flexibilidade, aqui, é sempre a do tipo ativa: “busca-se dar condições de obtenção da maior extensão possível de movimento que um determinado indivíduo seja capaz de realizar. Por isso, para cada praticante, deve ser adaptado o melhor tipo de exercício”, explica Perini.

Fonte: Revista Viva Saúde - Por Cristina Almeida

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

O que não pode faltar na dieta de um estudante

Quais alimentos podem e não podem fazer parte do "cardápio dos estudos"? Descubra

A água é fundamental para o bom funcionamento de nosso corpo, porque dissolve as substâncias ingeridas nas refeições e facilita a absorção pelo organismo.

Azeite de oliva é rico em ácidos graxos monoinsaturados, que são componentes da membrana das células nervosas. Fornece também antioxidantes, os polifenóis e a vitamina E, que tem efeito neuroprotetor - ou seja, ajuda a proteger os nervos.

Peixes, carnes e leite possuem aminoácidos essenciais, ou seja, aqueles que o corpo não consegue sintetizar. Com esse material, o corpo consegue fazer a manutenção de nossos órgãos e tecidos. A carne também é fonte de ferro, nutriente fundamental para manter níveis normais de hemoglobina no sangue (e é a hemoglobina que permite o transporte de oxigênio no sistema circulatório).

Cereais integrais são ricos em vitaminas do complexo B, em ácido fólico e em vitamina B6. São importantes para a memória - ou seja, ajudam a evitar aquele ''branco'' .

Chocolate amargo pode ser um bom estímulo na hora de se concentrar para um longo estudo.

Frutas cítricas são fontes de vitamina C. Por isso, auxiliam o organismo a reagir bem a infecções e ao estresse, além de ter papel importante na utilização eficiente de ferro.

Frutas vermelhas têm flavonóides, com propriedades antioxidantes - isto é, protegem as células de efeitos negativos dos radicais livres.

Massas são boas fontes de energia para aulas longas ou provas. Elas ajudam a resistir ao cansaço durante essas atividades.

Nozes e castanhas são fontes de ômegas, importantes para o sistema imunológico - ou seja, ajudam o estudante a não contrair doenças facilmente (como ficar constantemente resfriado).

Ovos são boa fonte de proteína e de colina, um composto químico presente nas membranas celulares. Também contêm ácido fólico, ferro, zinco entre outros nutrientes.

Vegetais folhosos escuros são boa fonte de ferro, cálcio e fibras.

Leite e derivados são fonte de cálcio, vitamina A, B1, B2, D e fósforo.

Cardápio do estudante deve incluir massa e até chocolate

Às vésperas da Páscoa, fica difícil não pensar em chocolate, ainda mais durante uma longa tarde de estudos. Mas, segundo a nutricionista Vanderlí Marchiori, beliscar essa iguaria não é nenhum pecado e pode até ser um estímulo para permanecer com foco nos livros. "Peixes magros, linhaça, frutas amarelas e cítricas, muita água e chocolate amargo são alimentos que ajudam a manter a concentração", diz ela, que também é secretária-geral da Associação Brasileira de Nutrição Esportiva.

É claro que o consumo de chocolate deve ser moderado e compor apenas uma pequena parte de uma dieta equilibrada: "Evitar o consumo de balas, refrigerantes, frituras, guloseimas, doces em excesso e alimentos muitos condimentados faz parte de hábitos saudáveis", pondera Patricia Prado Dias Peres, nutricionista do Cepeusp (Centro de Práticas Esportivas da Universidade de São Paulo).

No entanto, ela enfatiza que alimentos com carboidrato são fundamentais para qualquer aluno – por isso, dietas que cortam esse nutriente podem resultar em queda de desempenho acadêmico. “O carboidrato, que está presente em pães integrais, em cereais, é importantíssimo na alimentação, já que é fonte de energia para o cérebro e para as hemácias”, afirma. As massas também são fonte de carboidrato e, quando ingeridas com moderação, podem ser uma fonte de energia.

Mas, como consumir carboidrato de forma adequada? A maneira é fracionar as porções ao longo do dia, nas principais refeições e lanches, diz Patricia. “O carboidrato é fundamental para a concentração, para a disposição e para a energia do aluno. Fontes desse nutriente ajudam nas aulas mais longas e no desempenho das provas.”

Antes da prova

Na opinião de Vanderlí, a dieta do estudante deve ter menos gorduras e mais verduras e frutas do que a de uma pessoa qualquer. E, antes das provas, a ingestão dos alimentos corretos pode fazer toda a diferença: “Comida pesada antes dos exames, como uma feijoada, faz com que a circulação passe a ser preferencial na região digestória. Com isso, o fluxo cerebral acaba diminuindo, e há mais cansaço físico e mental. E muito sono”, alerta.

Se o estudante não deve comer muito antes das provas e aulas, é importante, por outro lado, se alimentar com regularidade. “Ele nunca deve ficar mais de três ou quatro horas sem comer porque o jejum prolongado provoca gasto de massa muscular e posterior estoque de energia”, afirma a nutricionista do Cepeusp.

Alimentação balanceada

Patricia explica que a alimentação balanceada é essencial para que o corpo receba todos os nutrientes para a saúde e o bem estar. Uma forma de checar se o cardápio está balanceado é compará-lo com a “Pirâmide Alimentar”. “Ela é o guia para a ingestão de todos os nutrientes necessários ao bom funcionamento do corpo e é aprovada pela Organização Mundial da Saúde”, diz.


No Brasil, a professora Sonia Tucunduva Philippi, da Faculdade de Saúde Pública da USP (Universidade de São Paulo), junto de seus colaboradores, adaptou as orientações da OMS ao hábito dos brasileiros. A base da pirâmide é composta pelos carboidratos complexos, que são fonte de energia, como pães, cereais, tubérculos e raízes. “Devemos consumir 60% de alimentos deste grupo”, explica Patricia.

Logo acima, estão as hortaliças e frutas, que fornecem vitaminas, sais minerais e fibras. Em seguida, há o grupo das proteínas (carnes, leite, ovos e leguminosas). Esses são os alimentos construtores e devem representar de 10 a 15% da dieta.
No topo da pirâmide ficam os doces, açúcares e gorduras, que também são fontes de energia, mas que devem estar limitados a uma ou duas porções por dia.

“A pirâmide funciona bem, no geral, mas é claro, temos que levar em consideração que cada indivíduo tem características diferentes, como: sexo, idade, metabolismo, prática de atividades físicas, situações fisiológicas. Assim, algumas pessoas terão necessidades específicas”, orienta Patricia.

Exercício físico

A prática de algum tipo de esporte pode ter impacto favorável no rendimento acadêmico, quando associada a uma dieta equilibrada. As duas nutricionistas alertam que a atividade física é um dos fatores que colaboram para diminuir a ansiedade, porque produz a chamada serotonina, uma molécula que ajuda na comunicação dos neurônios e pode auxiliar na regulação do sono e do apetite. “Sem dúvida a atividade física melhora a concentração, ajuda na resistência, além de distrair”, opina Vanderlí.

Quando procurar um nutricionista

Se a família notar que o aluno está se alimentando mal ou se o estudante apresentar sintomas decorrentes da falta de nutrientes, pode ser a hora de procurar um profissional especializado. O nutricionista vai trabalhar a reeducação alimentar e orientar o estudante a modificar seus hábitos diários.

Fonte: UOL Vestibular – por Simone Harnik

domingo, 18 de setembro de 2011

Saiba quais as profissões promissoras para os próximos anos


Pesquisas feitas no Brasil e no exterior apontam as profissões mais promissoras no futuro próximo. Mesmo com critérios e cenários diferenciados, as apostas não são totalmente desacordadas, o que possibilita prever algumas carreiras que estarão dando o que falar daqui a quatro, sete ou nove anos. Veja quais são as ocupações que prometem no futuro:


A engenharia biomédica é apontada pela Bureau of Labor Statistics como uma das profissões que vão estar em alta nos próximos anos, já que a demanda por inovações tecnológicas e medicamentos faz a indústria farmacêutica ter um crescimento explosivo.

Outra área que deve crescer ainda mais nos próximos anos é a do serviço de atendimento ao consumidor.

Profisionais formados em carreiras diretamente ligadas à construção civil também serão bastante requisitados, segundo estudos da Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro).

Cientistas, bioquímicos e biofísicos também são apontados como profissionais que realizarão as grandes conquistas para a humanidade, por proporcionarem cura de doenças, descobertas genéticas e tudo mais que possa levar o homem a viver mais tempo.

Consultores financeiros e conselheiros de aposentadoria se farão cada vez mais necessários a fim de se evitar, ainda no presente, problemas econômicos e escândalos (empresas, bancos) no futuro.

Com a longevidade em alta, inclusive no Brasil, profissões que visam o atendimento ao mercado de idosos serão de grande valia: enfermeiros, profissionais que cuidam da saúde e também de lares de idosos. Nessa categoria, incluem-se também os dermatologistas, que são cada vez mais acessados para resolver as questões estéticas relacionadas ao envelhecimento, e os técnicos em farmacêutica.

A carreira de treinador de atletas também promete. Não se trata apenas de um ''personal trainer'', mas sim de um profissional que trabalha sob orientações de médicos e que deve possuir uma formação qualificada em medicina esportiva.

Estudos da Firjan revelam também um mercado promissor para os técnicos em produção, conservação e qualidade de alimentos.

Profissionais técnicos de produção de indústrias químicas e petroquímicas também são cada vez mais requisitados, segundo a Firjan.

O setor de análise de sistemas de rede (internet) e comunicações (softwares, hardwares) seguirá em desenvolvimento, por ser uma área em constante transformação, cada vez mais inovadora e com boa perspectiva de empregabilidade.

Escolha da carreira deve estar baseada na vontade do estudante; veja mais dicas:

Optar por uma carreira profissional pode ser uma das escolhas mais angustiantes da vida, principalmente para quem é “obrigado” a viver esta definição pela primeira vez.

Como diz Yvette Piha Llehman, coordenadora do Serviço de Orientação Profissional do Instituto de Psicologia da USP (universidade de São Paulo), escolher é difícil, é conflitante, envolve riscos e não tem nada a ver com maturidade ou imaturidade. “É a hora de crescer, de se responsabilizar pela primeira decisão importante da vida. Passar para a vida adulta, buscar uma identidade social, escolher uma profissão é como nascer de novo . E toda novidade dá medo e envolve angústias”, esclarece a psicóloga.

A decisão é do estudante

Portanto, não há nada a fazer senão encarar os fatos. Com mais ou menos ansiedade, o que importa mesmo é ter consciência de que esta possibilidade de escolha corresponde a um momento novo e que pertence muito mais a quem escolhe do que a qualquer outra variável influente neste processo. “Não adianta considerar apenas as expectativas externas. O mercado, a sobrevivência, o status ou o que os pais gostariam que os filhos fossem. Uma escolha sem afeto e sem sentido não é feita em defesa da profissão. O ponto central deve ser o gosto por determinada carreira, a satisfação, o respeito e o orgulho que virá das conquistas dessa escolha. Só sobrevive bem o profissional que gosta daquilo que faz”, alerta a coordenadora.

Mas em meio a tantas pressões (social, familiar, a aprovação no vestibular, realização pessoal versus mercado de trabalho) características desta fase, algumas dicas práticas e menos filosóficas certamente são valiosas. Segundo Silvio Bock, orientador vocacional e vice-presidente da Abop (Associação Brasileira de Orientação Vocacional), três grandes aspectos devem ser refletidos e ponderados neste momento:
• o conhecimento das profissões, através da busca de informações em sites, conselhos profissionais, guias de carreiras, conversas com profissionais visando uma abordagem mais aprofundada,
• a auto-reflexão, baseando-se na própria personalidade,
• a reflexão sobre o que anda acontecendo no mercado de trabalho, questionar profissões em alta, em baixa, estatísticas,conhecer o cenário do país em que se dará essa profissionalização.

“É comum ouvir algo do tipo: vou cursar engenharia porque gosto de química e matemática, por exemplo. Ou que eu gosto muito de tal profissão mas o mercado não está bom. Argumentos como esses são muito frágeis, representam apenas um ponto de vista, uma impressão. É preciso de armar de muitos argumentos porque é muito fácil cair em contradição. Por isso exige tanta reflexão e busca de conhecimento”, reitera o orientador.

O amplo leque de opções profissionais e também a alta rotatividade dos empregados no mercado de trabalho são duas realidades que muitas vezes estimulam as incertezas, tornando o processo de escolha ainda mais complexo. Decidir por uma carreira mais generalista para depois se especializar ou ser especialista e depois se graduar? E de que maneira a acessibilidade ao mercado é mais garantida e possibilita melhores transições?

Considere um curso técnico

Nem mesmo os especialistas entram em consenso para responder a essas questões. Para Carla Virmond Mello, diretora da empresa ACTA – Carreira, Transição e Talento, deve-se questionar a necessidade de se cursar uma graduação, já que os cursos técnicos oferecem hoje uma empregabilidade com rápida absorção pelo mercado de trabalho e salários muitas vezes superiores. “Vale ressaltar que nem todo mundo tem perfil para ocupar cargos de liderança. A ânsia de comandar, inspirar, sem operacionalizar acabou imperando ao longo desses 10,15 anos. Muitas lacunas foram criadas por conta desse pensamento. Por isso, acho essa reflexão fundamental pois existe uma demanda por profissionais técnicos, correspondendo a uma alternativa viável para quem realmente necessita de um emprego”, argumenta Carla.

Já segundo o professor James Wright, da FEA (Faculdade de Economia e Admisnistração) da USP e coordenador do programa Profuturo (Programa de Estudos do Futuro) da FIA(Fundação de Instituto de Administração), nem sempre os cursos de nível técnico correspondem a uma opção economicamente mais acessível, já que muitos têm preços elevados. “Dados mostram que quanto maior o tempo de estudo, maior é a renda. Na minha opinião, estudar ainda é a melhor garantia de sucesso”, defende o professor.

Mas em um ponto, psicólogos, orientadores profissionais, consultores de carreira e professores concordam: a escolha profissional, principalmente hoje, é mais um ponto de partida do que uma definição para a vida toda. Uma ressalva, no entanto, é essencial para que o comprometimento não se perca e a importância da escolha seja diminuída: o sucesso ou frustração dependem do esforço, do trabalho, da realização, da responsabilidade sobre a escolha feita. “O mundo adulto pode ser monótono, complicado, competitivo. Ou seja, está cheio de dificuldades que precisam ser enfrentadas como parte fundamental do crescimento”, alerta o orientador profissional Silvio Bock.

Fonte: UOL Vestibular – por Carla Hosoi

sábado, 17 de setembro de 2011

Como escolher produtos mais sustentáveis


Cada vez mais o consumidor procura produtos sustentáveis, mas encontra dificuldades na identificação de produtos verdes e, muitas vezes se depara com o fantasma do greewashing, ou seja, produtos que adotam uma “cara” verde, mas não necessariamente são fabricados de forma sustentável. Newton Figueiredo, presidente do Grupo SustentaX, selo sustentável de qualidade, dá algumas dicas sobre como o consumidor pode analisar quão verde é o produto que pretende comprar e não se deixar enganar por marcas suspeitas.

1. Prefira produtos produzidos em sua região: de forma prática, primeiramente, o consumidor deve-se colocar na posição de São Tomé: ver para crer. Comece pela etiqueta que informa a origem do produto e verifique sua procedência. Prefira os produzidos em sua região. Evite comprar similares fabricados em outros países. Ao comprar produtos de outros países, reduz-se o recolhimento de impostos municipais e estimula-se o desemprego e a falta de serviços e infraestrutura pública.

2. Confira a composição do produto: verifique se o que está sendo dito na frente do produto realmente consta em sua composição e você poderá ter interessantes surpresas. Se, por exemplo, estiver comprando um pão-de-queijo, confira na sua composição se ele realmente tem queijo.

3. O que importa é o conteúdo, não a embalagem: não se deixe levar pela embalagem, se é reciclada ou não. Isso, neste momento de análise, não é importante. O que é importante é saber se o produto é agressivo à sua saúde e à de sua família. Uma prática que está se tornando comum é reduzir embalagens e aumentar o porcentual reciclado para estimular a venda desses produtos como “mais sustentáveis”. Cuidado! Nessa lista existem produtos nada ecologicamente amigáveis e outros agressivos à saúde humana.

4. Selos Verdes são uma boa indicação: uma maneira de ajudar a identificação de produtos sustentáveis é por meio dos chamados Selos Verdes, como o selo Procel para eletrodomésticos e eletrônicos, o FSC e CERFLOR para madeiras e papéis e o SustentaX para produtos e serviços sustentáveis. Na área de orgânicos existem o IBD e EcoCert, dentre outros. Os selos são uma forma de mostrar ao mercado que passaram por análises rigorosas para a sua obtenção.

5. Fique atento à “picaretagem verde”: identifique as estratégias usadas para passar por sustentáveis, produtos que não são:
a) Selos emitidos pelos próprios fabricantes;
b) Termos genéricos também são muito usados como 100% natural, 100% ecológico, eco, amigo da natureza (eco-friendly) e variações do tipo;
c) Informações sem comprovação imediata ou termos científicos. Como, por exemplo, informar que um produto, como sabão em pó, pode reduzir o consumo de água; ou então um amaciante economizar energia;
d) Informações redundantes, como testes e dados obrigatórios, como detergentes que colocam “testados dermatologicamente” ou azeites com zero de colesterol;
e) Excesso de imagens da natureza: reparem se há muito verde ou imagens de animais;
f) Falar que o produto é “neutralizado” em carbono. Desconfie da simples neutralização que não torna o produto sustentável. A neutralização é válida após a revisão e efetiva redução dos impactos ambientais da cadeia produtiva. É o final e não o começo;
g) Produtos concentrados. Só porque foi retirada a água do produto não o torna “verde”. É importante que ele não faça mal à saúde;
h) “Sem cheiro”. O importante é o fabricante demonstrar que o produto apresenta baixa toxidade, por critério reconhecido.

De acordo com Figueiredo, quando produtos não apresentam selos de sustentabilidade, o consumidor pode procurar pelos cinco atributos essenciais de sustentabilidade:

1. Salubridade: evite produtos com odores (normalmente esses odores decorrem de componentes orgânicos voláteis que podem fazer mal à saúde).
2. Qualidade: procure por produtos com qualidade comprovada. Nem todas as tintas são iguais, por exemplo. Várias não têm teste de aderência e, a primeira vez que você for fazer uma limpeza, pode sair na esponja.
3. Responsabilidade social: questione a procedência. Por exemplo, se for comprar uma areia em uma loja de construção pergunte se vem de uma empresa confiável, sem trabalho infantil, escravo.
4. Responsabilidade ambiental: questione a procedência. Por exemplo, ao comprar objetos de madeira pergunte sobre a legalidade.
5. Comunicação responsável: Procure por marcas nas quais você identifique ética e genuinidade na comunicação.

Fonte: UOL – por PAULA FURLAN

Aulas de teatro e circo evitam recaídas de dependentes químicos


Atividades lúdicas aumentam recuperação em 40%; psiquiatras, pacientes, palhaços e atores sobem juntos ao palco

Montar espetáculos teatrais e fazer visitas lúdicas a outros dependentes em recuperação pode evitar que usuários de drogas abandonem o tratamento convencional, com base na combinação entre psicoterapia e medicamentos. Essa é a proposta da companhia AmarGen, formada por profissionais da área de saúde mental, palhaços, dançarinos e atores. “Não há levantamento oficial, mas, pelas nossas estimativas, adesão ao processo de reabilitação de 'pacientes artistas' é aproximadamente 40% maior em comparação com tratamento sem intervenções circenses e cênicas”, diz o psiquiatra, bailarino e palhaço Flávio Falcone, criador do projeto, desenvolvido na organização não-governamental (ONG) Núcleo de Arte e Saúde Corpo Consciente, em São Paulo.

As peças teatrais são inspiradas em depoimentos dos próprios pacientes, “para que o dependente se identifique com a situação e seus parentes ou acompanhantes adquiram consciência das reais dificuldades de enfrentar um processo de reabilitação”, explica Falcone, que trabalha no Centro de Atendimento Psicossocial (Caps) de São Bernardo do Campo. A companhia aposta também em palestras inusitadas: interlocutores vestidos de palhaço esclarecem as dúvidas dos pacientes e informam, de maneira descontraída, sobre os desafios do tratamento e a necessidade sobre manter a abstinência.

Para ser voluntário não é necessário ter formação específica. “É possível ajudar costurando roupas para as apresentações ou colaborando na montagem de cenários, por exemplo. Não exigimos especializações, apenas boa vontade”, diz o criador do projeto. Saiba mais no site da companhia AmarGen: http://www.amargen.org.br.

Fonte: Revista Mente e Cérebro