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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Como surgiu o carnaval?

Você acha que o carnaval foi criação de um brasileiro, não é? Mas a resposta é negativa, apesar de termos uma grande tradição nesta festa. O carnaval é uma comemoração muito antiga. A festa se originou na Grécia há muito, muito tempo atrás, em meados dos anos 600 a 520 a.C. Através dessa festa os gregos realizavam seus cultos em agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo e pela produção.

A festa carnavalesca surgiu a partir da implantação, no século XI, da Semana Santa pela Igreja Católica, antecedida por quarenta dias de jejum, a Quaresma. Este período do carnaval era marcado pelo “adeus à carne” ou do latim “carne vale” dando origem ao termo “carnaval”. Durante a época do carnaval havia uma grande concentração de festejos populares. Cada cidade brincava a seu modo, de acordo com seus costumes. O carnaval moderno, feito de desfiles e fantasias, como estamos acostumados, é produto da sociedade vitoriana do século XIX.

Na antiguidade – O carnaval da Antiguidade era marcado por grandes festas, onde se comia, bebia e participava de alegres celebrações. O Carnaval prolongava-se por sete dias na ruas, praças e casas da Antiga Roma, de 17 a 23 de dezembro. Todas as atividades e negócios eram suspensos neste período.

No período do Renascimento as festas que aconteciam nos dias de carnaval incorporaram os bailes de máscaras, com suas ricas fantasias e os carros alegóricos. Ao caráter de festa popular e desorganizada juntaram-se outros tipos de comemoração e progressivamente a festa foi tomando o formato atual.

No Brasil – No Brasil, o carnaval foi introduzido pelos portugueses. Seu nome era entrudo, palavra que vem do latim introitus e que designa as solenidades litúrgicas da Quaresma. O Carnaval daqui foi, até a metade do século XIX, uma festa de muita sujeira e molhação. Os escravos a festejavam sujando-se uns aos outros com polvilho e farinha de trigo, ou espirrando água pelas ruas com o auxílio de uma enorme bisnaga de lata.

Por isso as pessoas evitavam sair às ruas durante os dias do entrudo. Isso fez com que os bailes de máscara, realizados apenas para a elite durante o Primeiro Império, e, a partir da década de 1840, para a classe média, fizessem muito sucesso.

Nesses bailes, que eram pagos e feitos em teatros e hotéis do Rio de Janeiro, não se dançava o samba, mas sim o schottische, as mazurcas, as polcas, as valsas e o maxixe, que era o único ritmo genuinamente nacional. Somente em 1869, quando o ator Correia Vasques adaptou a música de uma peça francesa e deu para essa adaptação o nome de Zé Pereira —mesma música que é cantada até os dias de hoje—, apareceu a primeira música de carnaval. Até então, todas as músicas eram instrumentais ou em outro idioma.

Com informações do Almanaque/UOL

Fonte: http://www.bloguito.com.br/como-surgiu-o-carnaval

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Como surgiu o Greenpeace?


O grupo ambientalista mais famoso do mundo completa 40 anos. Teve início em 15 de setembro de 1971, quando 12 pessoas, entre jornalistas e defensores da natureza, saíram de Vancouver, no Canadá, para as ilhas Aleutas, à oeste do Alasca. A bordo do barco de pesca Phyllis Cormack, pretendiam protestar contra os testes nucleares dos EUA na região. Com o mundo em plena Guerra do Vietnã, o protesto causou comoção. O grupo não chegou ao destino: foi preso pela guarda costeira americana em 20 de outubro e enviado de volta a Vancouver.

A viagem, porém, não foi em vão: o Greenpeace virou manchete de jornais e a fama fez com que outro teste nuclear previsto fosse adiado – ele aconteceu, mas foi o último nas ilhas Aleutas. Hoje a organização não-governamental com sede em Amsterdã, Holanda, está presente em 42 países, incluindo o Brasil.

NOME FÁCIL

O barco tinha uma bandeira com as palavras “green” e “peace”. Isoladas, não cabiam no bottom vendido para arrecadar fundos para a viagem. Por isso acabaram sendo grudadas, dando nome à ONG.

DO CONTRA

Patrick Moore, um dos fundadores do Greenpeace, hoje critica os preceitos da ONG e defende muitas coisas que ela combate, comoenergia nuclear, alimentos transgênicos e a criação de peixes em cativeiro.

A Sea Shepherd, que luta para preservar espécies marinhas colocando até bombas em barcos, foi fundada por um membro expulso do Greenpeace, Paul Watson.

Fonte: Revista Mundo Estranho - por Heloísa Noronha