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sexta-feira, 8 de novembro de 2024

Energético aumenta risco de AVC? Médico responde


Essa bebida pode impactar de forma grave na saúde

 

As bebidas energéticas têm se popularizado devido à promessa em suas embalagens de aumentar a sensação de alerta, o foco e, consequentemente, a produtividade e ânimo do consumidor. Ainda assim, desperta a dúvida da maioria, por exemplo: energético aumenta risco de AVC (Acidente Vascular Cerebral)?

 

Sim! Energético aumenta risco de AVC

Esse pico de energia temporário tem efeitos consideráveis na saúde desde impactos na qualidade do sono até em problemas cardiovasculares. O neurocirurgião Dr. Victor Hugo Espíndola disse que uma lata de energético é o bastante para acelerar os batimentos cardíacos independente de fatores como sedentarismo e diabetes.

 

“O grande problema dessas bebidas está na presença de taurina e cafeína, substâncias que estimulam os receptores responsáveis pela vasodilatação coronária e periférica. Dessa forma, até mesmo jovens estão suscetíveis a doenças cardiovasculares”, alertou.

 

O risco ainda se intensifica ainda quando o energético vem com bebidas alcoólicas, como whisky e vodka, uma vez que a pressão arterial dispara. “Se você já tem pressão alta, essa combinação pode levar a um AVC”, completou.

 

O AVC é uma condição na qual os vasos que levam sangue ao cérebro entopem ou são rompidos, o que provoca a paralisia da área cerebral, que ficou sem circulação sanguínea. Esse cenário se potencializa pelos níveis das substâncias danosas presentes nesses tipos de bebidas.

 

O que fazer para reduzir o risco de AVC?

O neurocirurgião sugeriu a redução do consumo de energéticos. Casos de sintomas como tontura, formigamento e taquicardia apareçam, o ideal é buscar um profissional que possa prescrever a melhor forma de tratamento.

 

“Energéticos são como um jogo de equilíbrio. A manifestação de qualquer sintoma de doenças cardiovasculares no consumidor é um agravante para o quadro”, concluiu o Dr. Victor Hugo Espíndola.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/energetico-aumenta-risco-de-avc-medico-responde/ - By Guilherme Faber - Shutterstock


Vinde a mim, todos os que estai cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas. João 16:33


segunda-feira, 21 de outubro de 2024

Veja os sintomas do AVC e as formas de prevenção


Alguns cuidados são importantes para ajudar a evitar o acidente vascular cerebral

 

O Acidente Vascular Cerebral (AVC) ocorre quando há uma interrupção ou redução do fluxo sanguíneo para o cérebro, privando as células de oxigênio e nutrientes essenciais transportados pelo sangue. Conforme a Organização Mundial do AVC, uma em cada quatro pessoas com mais de 35 anos sofrerá um acidente vascular cerebral em algum momento da vida, e 90% dos casos poderiam ser prevenidos com cuidados básicos.

 

O AVC pode ser classificado em:

Isquêmico: ocorre quando há um entupimento causado por trombose ou embolia.

Hemorrágico: ocorre quando um vaso sanguíneo se rompe, provocando sangramento no cérebro.

 

Sintomas do AVC

O acidente vascular cerebral apresenta sintomas, como:

 

Fraqueza ou dormência súbita no rosto, braço ou perna, especialmente de um lado do corpo;

Dificuldade repentina para falar ou compreender;

Visão turva ou perda de visão em um ou ambos os olhos;

Dor de cabeça intensa e inesperada, sem causa aparente;

Dificuldade súbita para andar, tontura, ou perda de equilíbrio e coordenação.

 

Fatores de risco para o AVC

O acidente vascular cerebral pode apresentar alguns fatores de risco, tais como:

 

Hipertensão arterial;

Diabetes;

Colesterol alto;

Tabagismo;

Obesidade.

 

Tratamento contra o AVC

O tratamento do acidente vascular cerebral depende do tipo e da gravidade do caso, bem como da rapidez no atendimento médico. Nos casos de AVC isquêmico, em que ocorre obstrução dos vasos sanguíneos, o objetivo é restaurar o fluxo sanguíneo para o cérebro. Isso pode ser feito por meio de medicamentos trombolíticos, que dissolvem o coágulo, ou por procedimentos de trombectomia mecânica, em que o coágulo é removido por cateterismo. Já o AVC hemorrágico, causado por ruptura de vasos, pode exigir intervenções cirúrgicas para controlar o sangramento e reduzir a pressão intracraniana.

 

Recuperação do AVC

Segundo o cardiologista Dr. Roberto Yano, a recuperação de um AVC pode ser demorada e, em alguns casos, o paciente pode apresentar sequelas. “A recuperação de um AVC varia em cada caso, mas pode levar tempo e precisar de alguns tipos de terapia, como fisioterapia e fonoaudiologia, e acompanhamento com um cardiologista”.

Ele ressalta ainda que alguns pacientes podem enfrentar limitações permanentes. “Podem ocorrer sequelas, como dificuldades motoras ou de comunicação”, alerta.

 

Prevenindo o AVC

De acordo com o Dr. Roberto Yano, o AVC pode s e r prevenido com a adoção de hábitos saudáveis no dia a dia. “A melhor forma de prevenir o AVC é incluir alguns cuidados no seu dia a dia quanto mais cedo for possível, ou seja, ter uma alimentação equilibrada com menos sal e gordura, ajudando a manter a pressão arterial e o colesterol em níveis saudáveis, praticar exercícios físicos regularmente, evite o álcool e parar de fumar”, explica.

O especialista alerta ainda para a importância de monitorar condições que aumentam o risco de AVC. “Também é importante acompanhar problemas de saúde, como diabetes e hipertensão, que podem aumentar o risco de AVC; e se tiver histórico de doenças cardíacas na família, realizar check-ups anuais”, alerta.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-10-21/veja-os-sintomas-do-avc-e-as-formas-de-prevencao.html - Por Tayanne Silva - Imagem: Peakstock | Shutterstock


Nós amamos porque ele nos amou primeiro.

1 João 4:19


sábado, 12 de outubro de 2024

AVC: principais causas e como prevenir de maneira eficaz


A doença pode deixar graves sequelas e até mesmo levar ao óbito

 

O acidente vascular cerebral, AVC, é uma emergência médica que pode se manifestar de duas maneiras. A primeira se chama AVC isquêmico e ocorre quando há uma interrupção no fluxo de sangue para o cérebro. Já a segunda, conhecida como AVC hemorrágico, acontece quando um vaso sanguíneo se rompe e provoca um sangramento no cérebro.

 

Segundo o neurocirurgião Victor Hugo Espíndola, especialista em doenças cerebrovasculares, o AVC hemorrágico é um quadro que tende a ser mais grave. Isso porque causa um dano adicional do sangue no tecido cerebral e pode resultar em uma hipertensão intracraniana cujo risco de óbito é alto. “Ambas as situações resultam em uma redução do fornecimento de oxigênio e nutrientes às células cerebrais, podendo causar danos permanentes”, explica o médico.

 

Sintomas do AVC

Apesar de causar grandes danos à saúde e possíveis sequelas, a doença nem sempre se manifesta por meio de sinais claros e fáceis de identificar. Por isso, é fundamental estar atento aos sintomas corporais. Saiba quais são os principais abaixo.

 

Formigamento de um lado do corpo

Perda de força

Alterações na visão

Incapacidade de levantar os braços ou pernas

Sorriso assimétrico

Náuseas e vômitos

Dificuldades para falar

 

O especialista esclarece que para detectar os sintomas de maneira mais prática, se indica a realização da técnica do SAMU (Sorrir, Abraçar, Mensagem e Urgência). “Se uma pessoa apresenta dificuldade para sorrir, levantar os braços ou tem a fala embolada, é fundamental procurar atendimento médico imediatamente, ligando para o 192 e relatando a suspeita de AVC”, orienta.

 

Diagnóstico

O diagnóstico do AVC é feito por meio de exames de imagem que identificam qual área do cérebro foi afetada e o tipo do derrame cerebral. É o caso da tomografia computadorizada de crânio, método mais comum para a avaliação inicial do AVC isquêmico agudo, por exemplo.

 

Além disso, de acordo com o Ministério da Saúde, adotar alguns cuidados clínicos de emergência quando o paciente chega ao hospital é essencial.

 

Verificar os sinais vitais, como pressão arterial e temperatura

Checar a glicemia

Colocar a pessoa deitada, exceto se houver vômitos

Colocar acesso venoso no braço que não estiver paralisado

Administrar oxigênio, se necessário

Determinar o horário de início dos sintomas por meio de questionário ao paciente ou acompanhante

Fatores de risco para o AVC

 

Alguns fatores e condições de saúde podem aumentar a propensão de se ter um AVC, seja ele isquêmico ou hemorrágico.

 

Obesidade

Hipertensão

Diabetes tipo 2

Colesterol alto

Sedentarismo

Tabagismo

Uso excessivo de álcool

Uso de drogas

Histórico familiar

Idade avançada

Ser do sexo masculino

 

Prevenção

A inclusão de práticas simples é fundamental para prevenir a doença. Fazer exercícios físicos com regularidade, evitar o consumo de álcool e tabaco, controlar o estresse e cuidar da pressão arterial são atitudes que podem fazer a diferença.  “Adotar hábitos saudáveis é crucial para reduzir o risco de um AVC e promover uma vida mais equilibrada”, conclui o neurocirurgião.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/avc-saiba-o-que-e-como-prevenir.phtml - By Livia Panassolo / Foto: Shutterstock


"E Jesus, respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane; Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos." Mateus 24:4


sábado, 24 de agosto de 2024

Casos de derrame superam o número de infartos no Brasil; conheça os sinais de alerta


Até então, o infarto agudo do miocárdio era a principal causa de morte no país. Veja como identificar os sinais de alerta de um derrame

 

Uma pesquisa da SBACV (Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular), com dados do Portal de Transparência dos Cartórios de Registro Civil, descobriu que o número de mortes por derrame (ou AVC, acidente vascular cerebral) ultrapassou o número de mortes por Infarto Agudo do Miocárdio, no período de 2019 a junho de 2024.

 

O estudo revelou um aumento anual significativo, com destaque para o ano de 2020, quando os registros de óbito por derrame alcançaram 105.894, enquanto os por infarto chegaram a 97.779, percentual consideravelmente superior aos demais períodos.

 

Em 2024, a diferença entre os óbitos por infarto e AVC, com dados coletados até junho, atingiu 8,78%. Assim o infarto se tornou uma causa de morte menor em comparação ao derrame.

 

Derrame e seus sinais de alerta

Segundo Victor Hugo Espíndola, neurocirurgião e especialista em doenças cerebrovasculares, o derrame é uma condição médica grave que ocorre em duas situações: quando há interrupção no fluxo sanguíneo para o cérebro, chamado AVC isquêmico; e quando há o rompimento de um vaso sanguíneo no cérebro, conhecido como AVC hemorrágico.

 

Essa interrupção no fornecimento de sangue leva à falta de oxigênio e nutrientes nas células cerebrais e por isso, muitas vezes, resulta em danos irreversíveis.

 

Espíndola ressalta, ainda, alguns sintomas do AVC que podem passar despercebidos. No entanto, é importante estar alerta a sinais como:

 

Formigamento em um lado do corpo;

Fraqueza;

Alteração na visão;

Incapacidade de levantar braços ou pernas;

Sorriso assimétrico;

Náusea;

Vômito;

Fala embolada.

 

Para identificar esses sinais, é usada a técnica do SAMU. Isto é: Sorrir, Abraçar, Mensagem e Urgência. Caso a pessoa não consiga movimentar o rosto, os braços ou apresentar a fala embolada, é necessário acionar atendimento médico com urgência, pelo número 192, e informar da suspeita de AVC.

 

Victor Hugo destaca a importância de praticar exercícios físicos regularmente, evitar o consumo de álcool e cigarro, além de controlar o estresse e a hipertensão. “Essas são algumas medidas preventivas para evitar o AVC e manter uma vida saudável”, afirma o neurocirurgião.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/casos-de-derrame-superam-o-numero-de-infartos-no-brasil-conheca-os-sinais-de-alerta.phtml - By Milena Vogado - Foto: Shutterstock


"Eu disse essas coisas para que em mim vocês tenham paz. Neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo".

João 16:33


quinta-feira, 8 de agosto de 2024

AVC é a principal causa de morte no Brasil; como evitar?

Confira dicas para se prevenir; dentre elas, cuidar da glicose e pressão arterial, além de não fumar ou beber

 

O AVC (Acidente Vascular Cerebral) matou 109.560 brasileiros em 2023, e, pelo quinto ano consecutivo, foi a principal causa de morte no país, conforme reporta a Sociedade Brasileira de Acidente Vascular Cerebral.

 

Daniel Isoni Martins, neurologista do Hospital Semper, de Belo Horizonte, explica que o AVC ocorre "quando há uma interrupção do fluxo sanguíneo para o cérebro", seja por obstrução ou ruptura de um vaso sanguíneo: como é possível evitá-lo? Confira algumas dicas.

 

Sobre o AVC

Existem dois principais tipos de AVC: o AVC isquêmico e o AVC hemorrágico. O médico esclarece que o AVC isquêmico acontece devido à interrupção do fluxo sanguíneo por oclusão em uma das artérias que irrigam o cérebro, o que pode ser provocado por comorbidades como obesidade, dislipidemia, tabagismo, consumo excessivo de álcool, estresse, hipertensão crônica e diabetes.

 

"Outros fatores como defeitos estruturais no coração, problemas nas válvulas e arritmias, também podem resultar na formação de coágulos dentro do coração, que ao migrarem para a circulação do cérebro, causam o AVC isquêmico cardioembólico", destaca Isoni.

 

Já o AVC hemorrágico, segundo o neurologista, ocorre quando um vaso sanguíneo no cérebro se rompe, causando sangramento no tecido cerebral. Entre as causas, estão crises hipertensivas (aumento súbito da pressão arterial), ruptura de aneurismas, sangramentos traumáticos, malformações cerebrais ou tumores que podem sangrar.

 

Como se prevenir?

O neurologista do Hospital Semper continua, destacando quais são as medidas de prevenção para reduzir a ocorrência de um AVC.

 

“Cuidar da glicose, controlar a pressão arterial, não fumar, não beber, reduzir o risco de obesidade, controlar o colesterol, praticar atividade física regular e reduzir e controlar o nível de estresse são atitudes que ajudam na manutenção da saúde geral e na prevenção de AVC”, recomenda.

 

Saiba mais sobre os sintomas

Os sintomas de um AVC variam e dependem da área do cérebro afetada pela falta de sangue.

 

Entre os mais comuns estão a perda súbita da fala ou dificuldade para falar; desvio da face para um dos lados; fraqueza ou dificuldade para movimentar uma parte do corpo, como um braço ou uma perna; tontura, visão dupla e instabilidade na marcha ou desequilíbrio; alteração na coordenação motora; perda súbita e temporária da visão; e alterações súbitas na sensibilidade, como perda de sensibilidade em um lado do corpo.

 

Confira os sinais de que você pode estar tendo um AVC:

Fraqueza facial: dificuldade para sorrir ou um canto da boca ou olhos está com aparência caída

Dificuldade para falar e entender: problemas para articular as palavras; às vezes as pessoas ao redor não conseguem entender claramente o que a outra está falando

Fraqueza nas pernas, de um lado do corpo

Perda de visão: visão turva ou dupla, especialmente se for em um olho só

Dificuldade para caminhar

Dificuldade para mover os braços

Tontura e desequilíbrio Tombos sem explicação

Dor de cabeça forte e que não passa

Dificuldade para engolir

 

Caso algum dos sinais listados por Isoni sejam identificados, o paciente deve ser levado diretamente a um hospital de grande porte. Ao chegarem ao hospital, especialmente dentro das primeiras quatro horas e meia do início dos sintomas, os pacientes podem receber tratamentos para o AVC Agudo.

 

Entre os possíveis tratamentos estão o uso de trombolíticos, medicações venosas que dissolvem o coágulo que causou a obstrução, ou a trombectomia, um cateterismo com retirada do coágulo.

 

“Quanto mais rápido se chega ao hospital, melhores são as chances de recuperação e redução de sequelas”, ressalta o profissional, que também aponta para a importância de não tratar o AVC em hospitais de porte menores, como UPAs, que não contam com o equipamento necessário para o cuidar da condição.

 

Em suma, para prevenir o AVC, deve-se ter um compromisso com a saúde geral e reconhecer rapidamente os sinais de alerta. Tais medidas são capazes de salvar vidas e melhorar o bem-estar das pessoas.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/bemestar/2024-08-05/avc-a-principal-causa-de-morte-no-brasil-como-evitar-.html?galleryTrue - Thinkstock/Getty Images

 

O Senhor, pois, é aquele que vai adiante de ti; ele será contigo, não te deixará, nem te desamparará; não temas, nem te espantes.

Deuteronômio 31:8

sexta-feira, 5 de julho de 2024

Casos de AVC e infarto aumentam no clima frio; é possível prevenir


Casos de AVC e infarto aumentam entre 20% e 30% respectivamente durante o clima frio. Veja como se proteger no inverno

 

De acordo com o Instituto Nacional de Cardiologia (INC), as baixas temperaturas do inverno podem aumentar em até 30% a incidência de infarto, e em até 20% a ocorrência de Acidente Vascular Cerebral (AVC). Esse aumento está associado ao fato de que o frio eleva a pressão arterial, um fator de risco considerável para as doenças.

 

Por que doenças como infarto e AVC acontecem mais no frio?

O neurocirurgião Victor Hugo Espindola, especialista em AVC, explica que o corpo humano busca manter uma temperatura interna constante de 36ºC. Em temperaturas mais frias, as terminações nervosas da pele ativam a produção de catecolamina.

A substância que acelera o metabolismo para preservar o calor do corpo. Isso leva à contração dos vasos sanguíneos, o que aumenta a pressão arterial e exige mais esforço do coração para bombear o sangue.

Além disso, a redução da ingestão de água no frio também pode contribuir para a desidratação e o aumento da viscosidade do sangue. Tornando-o, assim, mais propenso a coagular.

 

Gravidade do problema

As doenças cardiovasculares representam a principal causa de morte no Brasil. Entre elas, as que mais se destacam são o infarto e o AVC, que lidera as estatísticas de óbito.  

 

Segundo dados do Portal de Transparência dos Cartórios de Registro Civil do Brasil, com a redução das mortes por covid-19, o AVC voltou a ser uma das principais causas de óbitos no país, sendo responsável por 10% de todas as mortes.

 

Prevenção

O neurocirurgião acredita que a adoção de medidas preventivas, a compreensão dos riscos associados ao frio e a conscientização sobre a importância de manter hábitos saudáveis ao longo do ano são passos fundamentais para mitigar o impacto negativo sobre a saúde cardiovascular.

“A prevenção para esse tipo de problema não se dá de forma imediata durante as estações mais frias. Isso porque é preciso manter hábitos saudáveis ao longo da vida, como praticar atividades físicas, ir regularmente ao médico e evitar o tabagismo e o sedentarismo, que são fatores que aumentam a predisposição”, afirma o médico.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/casos-de-avc-e-infarto-aumentam-no-clima-frio-e-possivel-prevenir.phtml - By Milena Vogado - Foto: Shutterstock

 

“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. (João 8:33)

sexta-feira, 12 de janeiro de 2024

Altos níveis de estresse aumentam risco de AVC; veja como prevenir


Diversos fatores da rotina aumentam os níveis de estresse, o que, por sua vez, aumenta o risco de um acidente vascular cerebral (AVC)

 

O estresse é, sem dúvidas, um dos grandes males da atualidade. Afinal, uma rotina atribulada, repleta de compromissos e obrigações, e o fluxo intenso de informações às quais somos expostos diariamente, aumentam a sobrecarga emocional. Com o desconforto alto e constante, aumenta também o risco de sofrer um acidente vascular cerebral (AVC).

 

O Dr. Victor Hugo Espíndola, neurocirurgião e especialista em doenças cardiovasculares, explica que, quando enfrentamos situações estressantes, nosso corpo libera substâncias, como as catecolaminas, que podem levar ao aumento da pressão arterial. Este é um fator crucial no desenvolvimento de AVC.

 

Mas os danos não acabam por aí. “Além do AVC, o estresse crônico está associado a outros riscos, como doenças cardíacas, comprometimento do sistema imunológico e distúrbios mentais, impactando negativamente a saúde como um todo”, alerta o médico.

 

Felizmente, é possível controlar os níveis de estresse com pequenas atitudes no dia a dia. “Pequenas mudanças no estilo de vida podem ter um grande impacto na redução do estresse e, consequentemente, no risco de AVC. Priorizar a saúde mental e física é uma jornada valiosa para o bem-estar geral”, aconselha Victor Hugo.

 

Como reduzir o estresse?

O neurocirurgião dá algumas dicas para aliviar o estresse e, assim, prevenir o AVC e outras doenças. Confira:

 

Faça exercícios regularmente, pois atividades físicas liberam endorfinas, reduzindo o estresse;

Utilize técnicas de relaxamento, como práticas como meditação e respiração profunda, uma vez que elas são eficazes para controlar o estresse;

Mantenha uma dieta balanceada e uma alimentação saudável, com ingestão de frutas, vegetais e alimentos ricos em ômega-3. Isso porque a substância contribui para a saúde vascular;

Tenha uma boa gestão do tempo e organização do seu dia a dia, uma vez que planejar atividades diárias ajuda a evitar sobrecargas, reduzindo o estresse.

Por fim, o neurocirurgião lembra que consultar um profissional de saúde é fundamental para obter uma abordagem personalizada.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/altos-niveis-de-estresse-aumentam-risco-de-avc-veja-como-prevenir.phtml - Por Milena Vogado - Foto: Shutterstock


Sejam praticantes da palavra, e não apenas ouvintes, enganando vocês mesmos.

Tiago 1:22


domingo, 26 de novembro de 2023

Calor forte aumenta risco de AVC; veja como prevenir


O risco é ainda maior para os idosos, que naturalmente têm mais doenças cardiovasculares. Veja como prevenir o AVC

 

O Brasil está passando por uma forte onda de calor, o que tem colocado em risco a saúde de toda a população, especialmente das crianças e dos idosos. O perigo é ainda maior para o segundo grupo, que é mais suscetível a doenças cardiovasculares, como o acidente vascular cerebral (AVC), por exemplo.

 

De acordo com o neurocirurgião Dr. Victor Hugo Espíndola, isso ocorre por conta da desidratação, que torna o sangue mais espesso e, com isso, aumenta os fatores de coagulação do sangue, provocando um AVC.

 

Segundo o médico, normalmente a população mais idosa é mais suscetível à desidratação. “Por isso, a gente tem que tomar muito cuidado dessa faixa etária e orientar bem e hidratar esses pacientes”, alerta.

 

Reconhecendo um AVC

 

No caso de um acidente vascular cerebral, a urgência em atender o paciente é imprescindível. Portanto, é fundamental reconhecer um episódio assim que ele ocorre, para prestar socorro o quanto antes. Nesse sentido, Victor Hugo recomenda o uso do acrônimo SAMU, em que:

 

S indica sorriso: é preciso verificar se há uma assimetria facial no paciente, como a boca torta;

A indica abraço: recomenda-se pedir para o paciente levantar os dois braços a fim de identificar se há diferença nas forças entre um e outro;

M indica música: peça para o paciente cantar uma música, recitar um poema ou conversar, e identifique se há alguma dificuldade cognitiva;

U indica urgência: na presença de um ou mais dos sintomas anteriores, é preciso levar o paciente com urgência até a única de saúde mais próxima.

Prevenção

Considerando que o principal fator de risco para o AVC durante as altas temperaturas é a desidratação, o neurocirurgião recomenda a ingestão de bastante água. A nutricionista e supervisora de Nutrição e Dietética do São Cristóvão Saúde, Cintya Bassi, aponta os principais sinais de desidratação:

 

Sede exagerada;

Boca e pele seca;

Olhos fundos;

Diminuição da sudorese;

Cansaço;

Dor de cabeça;

Tontura.

 

Cintya lembra que o ideal é se hidratar logo ao acordar, com pelo menos 500 ml de água. “Durante o sono, nosso organismo consome muita água para continuar funcionando. Por isso, já acordamos desidratados, com necessidade de reposição”, justifica.

 

Mas, para quem não possui o hábito de beber água e deseja aumentar o consumo, uma boa dica é apostar em água saborizada. “Como os ingredientes utilizados são naturais, todos têm seus benefícios, cada um pode escolher de acordo com sua criatividade e preferências”, indica a nutricionista.

 

A profissional recomenda ainda acrescentar itens como morango, mirtilos, pedaços de melancia, pepino com limão, limão e gengibre, hortelã, abacaxi, entre muitas outras opções. Além disso, água com gás, água de coco, sucos e chás também podem auxiliar na hidratação diária.

 

O Dr. Victor Hugo acrescenta às recomendações evitar se expor ao sol de maneira direta nesta época de calor intenso, principalmente nos períodos mais quentes do dia – geralmente entre 11h e 16h.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/calor-forte-aumenta-risco-de-avc-veja-como-prevenir.phtml - By Milena Vogado - Foto: Shutterstock


Mas eu vou restaurar a saúde e curar as suas feridas ‘, declara o SENHOR. (Jeremias 30:17)


quinta-feira, 8 de junho de 2023

Frio aumenta risco de AVC; entenda porque isso acontece


Doenças cardiovasculares como o AVC têm um risco aumentado durante as estações mais frias do ano. Neurocirurgião explica os riscos

 

A frente fria chegou e, dessa vez, parece que veio para ficar. O clima pede atenção redobrada com a saúde, pois as baixas temperaturas aumentam em até 20% o risco de se ter um AVC (acidente vascular cerebral), alerta o Instituto Nacional de Cardiologia.

 

De acordo com o médico neurocirurgião especialista em AVC, Dr. Victor Hugo Espíndola, esse risco aumentado se deve a produção de determinados hormônios neurotransmissores que levam a uma vasoconstrição das artérias. Isto é, faz com que elas se contraiam, obstruindo o fluxo sanguíneo e provocando um acidente vascular.

 

Então, se o paciente tiver alguma condição que predisponha a ocorrência de um AVC, como uma placa de gordura, por exemplo, a artéria que já estaria comprometida se torna ainda mais suscetível durante o frio, aponta Victor Hugo.

 

“Além disso, essa vasoconstrição arterial ela leva a um aumento da pressão arterial, que também é um fator de risco tanto para AVC isquêmico quanto para hemorrágico. Mas existem outros hábitos de vida também que se intensificam no frio: as pessoas tendem a consumir mais bebida alcoólica, a fumar mais, beber menos líquido e, por isso, se desidratam. Tudo isso é fator de risco para o AVC”, acrescenta o médico.

 

O neurocirurgião reforça que as temperaturas baixas não aumentam apenas o risco de um acidente vascular cerebral isquêmico, mas também de um episódio hemorrágico – seja por ruptura de aneurisma cerebral ou pico hipertensivo, o que também aumenta no clima frio. “Todas as doenças cardiovasculares, de modo geral, entre elas o infarto, que é um uma das principais causas de morte, também aumenta em estações mais frias”, alerta.

 

Prevenção

Até 80% dos casos de AVC podem ser evitados com a adoção de bons hábitos de vida, aponta o Dr. Victor Hugo. O especialista indica algumas medidas:

 

Controle da hipertensão;

Controle do diabetes;

Controle do colesterol;

Evitar o sedentarismo;

Interromper o tabagismo;

Moderar o consumo de bebidas alcoólicas;

Manter boa hidratação principalmente no frio;

Se agasalhar bem para evitar o processo de vasoconstrição.

 

Na mínima suspeita de AVC é preciso encaminhar o paciente o mais rápido possível pro hospital para garantir um diagnóstico e tratamento rápido. “Com isso a gente consegue reverter muitos sintomas e deixar vários pacientes até mesmo sem sequelas”, destaca o neurocirurgião.

 

Victor lembra que o AVC hoje é a doença que mais mata e que mais incapacita no Brasil e no mundo. “É uma doença que tem tratamento, mas esse tratamento está intimamente relacionado ao tempo. Quanto mais precoce for, melhores serão os resultados e maiores são as chances do paciente sair sem sequelas”, afirma.

 

“Então, na mínima suspeita, o paciente tem que procurar o hospital mais próximo para esse diagnóstico ser concluído e o tratamento ser efetivado. É bom lembrar que a gente consegue evitar a grande maioria dos casos com medidas simples de bons hábitos de vida”, reforça o médico.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/frio-aumenta-risco-de-avc-entenda-porque-isso-acontece.phtml - By Milena Vogado - Foto: Shutterstock


Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação. 2 Timóteo 1:7


sábado, 29 de abril de 2023

Pressão alta pode provocar AVC e outras doenças; veja como prevenir


A pressão alta é fator de risco para uma série de doenças graves, entre elas o acidente vascular cerebral (AVC)

 

O dia 26/4 ficou instituído como o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, também conhecida como pressão alta. Esta é uma doença crônica que se caracteriza pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias. De acordo com o Ministério da Saúde, ela acontece quando os valores das pressões máxima e mínima são iguais ou ultrapassam os 140/90 mmHg (ou 14 por 9).

 

“Ela é uma doença silenciosa e crônica, cujo diagnóstico na grande maioria das vezes se faz em uma avaliação médica de rotina. Se a pessoa não costuma ir a um médico, pode passar anos sem o diagnóstico da doença”, afirma o médico cardiologista Dr. Claudio Catharina, Gestor da Unidade Coronariana do Hospital de Icaraí (HI)

 

O especialista destaca que é importante conhecer a própria pressão arterial, sabendo que mudanças no estilo de vida e medicamentos podem reduzir as consequências desastrosas da hipertensão. Entre elas, o médico destaca o AVC, infarto, insuficiência cardíaca e renal.

 

Pressão alta e AVC

A pressão alta é um dos principais fatores de risco para o acidente vascular cerebral (AVC). O risco é o mesmo tanto para o isquêmico, quanto para o hemorrágico, explica o neurocirurgião e especialista em AVC Dr. Victor Hugo Espíndola.

 

Segundo o médico, a hipertensão exerce uma pressão elevada na parede das artérias. Essa pressão pode levar a um processo inflamatório que resulta na formação progressiva de placas de gordura nessas paredes, condição conhecida como doença aterosclerótica. O quadro pode provocar o AVC isquêmico de duas maneiras:

 

Essa placa de gordura cresce a ponto de obstruir completamente uma artéria. Então aquela região do cérebro que seria irrigado essa artéria fica sem sangue, provocando o acidente vascular;

Ou, durante esse processo de crescimento, a placa de gordura solta um pedaço e navega pela circulação sanguínea obstruindo uma artéria de menor calibre, provocando pelo mesmo mecanismo o AVC isquêmico.

Já o AVC hemorrágico também pode ser provocado de duas maneiras principalmente. “Primeiro, a pressão muito elevada na parede da artéria pode levar a sua ruptura, provocando o extravasamento de sangue para dentro do tecido cerebral. Este é um dos tipos mais comuns de AVC hemorrágico”, aponta o neurocirurgião.

 

“Ou, a longo prazo, a pressão elevada na parede da artéria leva a uma dilatação progressiva, formando os aneurismas cerebrais. À medida que eles vão crescendo, podem se romper e quando rompem extravasa sangue pro cérebro, provocando um dos tipos de AVC hemorrágicos mais graves que tem, que é hemorragia subaracnóide decorrente da ruptura de aneurisma cerebral”, complementa o médico.

 

Fatores de risco e prevenção

O Dr. Claudio destaca que a principal forma de prevenir a pressão alta é adotar um estilo de vida calcado em hábitos de controle do peso, dieta com pouco sal e poucos condimentos e a prática regular de exercícios físicos. Além disso, é importante se afastar de outros fatores de risco para a hipertensão, como o tabagismo.

 

O médico lembra que a pressão alta atinge atinge homens e mulheres ainda jovens na casa dos 30-40 anos. No entanto, ela também pode acometer crianças e adolescentes em número menor. Além disso, meninas que fazem uso de anticoncepcional e cigarro correm mais risco de desenvolvimento da doença de forma precoce.

 

“A história familiar também é um importante e determinante fator para o desenvolvimento da doença. Isso porque se o pai ou a mãe ficaram hipertensos ao longo da vida adulta, aumenta a oportunidade dos filhos desenvolverem a condição”, afirma o especialista.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/pressao-alta-pode-provocar-avc-e-outras-doencas-veja-como-prevenir.phtml - By Milena Vogado - Foto: Shutterstock


Porque eu bem sei os pensamentos que penso de vós, diz o Senhor; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que esperais.

Jeremias 29:11


quarta-feira, 22 de março de 2023

Caminhada pode afastar o risco de trombose, infarto e AVC; entenda


A ponderação é apenas para quem “carrega” doença cardiovascular

 

Está em dúvida sobre qual esporte iniciar por hobby em prol de uma melhoria de qualidade de vida? A caminhada é o tipo de modalidade democrática e, também, ajuda a afastar o risco de trombose, infarto e AVC (Acidente Vascular Cerebral). Quem garante são os especialistas da SBACV (Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular) Dr. Julio Peclat, Dr. Ricardo Jayme Procópio e Dr. Mateus Borges.

 

Direto nas fontes

Ambos especialistas da SBACV citam que a simples caminhada diária significa alternativa para deixar o organismo em movimento, a luta contra o stress, auxílio a redução dos índices de pressão arterial, glicose e colesterol. Outra ajuda é a manutenção da memória e a queda do risco de depressão e depressão.

 

“Podemos pontuar ainda que a caminhada fortalece os ossos, o que diminui a possibilidade de fraturas e de avanço da osteoporose e fraturas. Por fim, é um grande aliado na manutenção do peso. Ou seja, quem se exercita pensa melhor, se sente melhor e dorme melhor”, reforça Peclat, que atualmente ocupa o cargo de presidente da SBACV.

 

O sedentarismo é “aliado” do tabagismo e obesidade, ou seja, figura como uma das principais causas evitáveis de morte de todo mundo. O cirurgião vascular e angiologista Procópio avalia que deve ser feito 300 minutos de exercícios físicos leves a moderados por semana. Caso a intensidade seja maior (como numa corrida), o tempo mínimo decai para 150 minutos semanais.

 

“Seja ao ar livre ou academia, o importante é manter-se em movimento. Cada uma das modalidades apresenta especificidades, como padrão de movimento, uso e exigência da musculatura, entre outros. No entanto, quem não tem objetivos esportivos, deve fazer sua escolha levando em conta como o exercício pretendido se encaixa na rotina”, afirma o médico.

 

Cautela

O profissional especializado em Ecografia Vascular pela SBACV e pelo CBR (Colégio Brasileiro de Radiologia) direciona o “alerta” de que um paciente com doença cardiovascular precisa passar por avaliação médica antes de ingressar em um exercício.

 

“No entanto, é preciso estar sempre atento às dores nas pernas e às câimbras, pois podem ser sintomas de doença vascular. Esses quadros devem ser acompanhados, mas não há motivo para pânico”, adverte.

 

“Caminhar ao ar livre é prazeroso e agradável. Porém, pode não ser fácil encontrar um local adequado (chão plano, sem muitas imperfeições no solo, entre outros pontos). Desta forma, quem opta por esteira ou elípticos tem facilitadores, que permitem controle da velocidade e inclinação, por exemplo, além de não ficarem expostos ao sol e chuva”, finaliza Mateus.

 

Pesquisa

Um levantamento da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), divulgado em 10 de fevereiro de 2020, aponta que a caminhada, futebol e musculação lideram a preferência dos brasileiros.

 

Além disso, a análise de dados epidemiológicos de 60.202 pessoas com idade acima dos 18 anos verificou que a caminhada é o esporte preferido da população brasileira e seguido de futebol e musculação, respectivamente.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/caminhada-pode-afastar-o-risco-de-trombose-infarto-e-avc-entenda/ - By Guilherme Faber - Foto: Shutterstock


Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo. Filipenses 2:3


quinta-feira, 3 de novembro de 2022

AVC: prevenção pode evitar 80% dos casos


O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é a doença que mais mata os brasileiros e a principal causa de incapacidade no mundo. Saiba como prevenir

 

As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no Brasil, e o acidente vascular cerebral (AVC) é uma das que mais apresenta riscos. Ele é também a maior causa de incapacidade no mundo. Aliás, dados da Sociedade Brasileira de AVC (SBAVC) indicam que aproximadamente 70% das pessoas não retornam ao trabalho devido às sequelas e 50% ficam dependentes de outras pessoas no dia a dia pela mesma razão.

 

Além disso, os casos de entre os jovens vem aumentando, atingindo 10% dos pacientes com menos de 55 anos. A Organização Mundial de AVC estima que uma em cada seis pessoas no mundo terá um acidente vascular cerebral em algum momento da vida.

 

Causas do AVC

O AVC acontece quando o fornecimento de sangue para uma parte do cérebro é impedido, fazendo com que as células cerebrais fiquem danificadas e impossibilitadas de cumprir suas funções. No entanto, o médico nutrólogo Dr. Ronan Araujo explica que as células cerebrais precisam de um suprimento constante de oxigênio e nutrientes.

 

“Eles são entregues por uma rede de vasos sanguíneos que atingem todas as partes do cérebro. Quando algo corta esse suprimento, as células cerebrais começam a morrer. A lesão que se segue é chamada de acidente vascular cerebral”, completa.

 

O AVC isquêmico é o tipo mais comum, representando 85% de todos os casos. Ele ocorre quando há obstrução de uma artéria, impedindo a passagem de oxigênio para células cerebrais, que acabam morrendo. Essa obstrução pode acontecer devido a um trombo (trombose) ou a um êmbolo (embolia).

 

Já o AVC hemorrágico ocorre quando há rompimento de um vaso cerebral, provocando hemorragia. Esta hemorragia pode acontecer dentro do tecido cerebral ou na superfície entre o cérebro e a meninge. É responsável por 15% de todos os casos, mas pode causar a morte com mais frequência do que o AVC isquêmico.

 

Sintomas

De acordo com o Ministério da Saúde, os principais sinais de alerta para qualquer tipo de AVC são:

 

Fraqueza ou formigamento na face, no braço ou na perna, especialmente em um lado do corpo;

Confusão mental;

Alteração da fala ou compreensão;

Alteração na visão (em um ou ambos os olhos);

Alteração do equilíbrio, coordenação, tontura ou alteração no andar;

Dor de cabeça súbita, intensa, sem causa aparente.

O neurocirurgião do Hospital Israelita Albert Einstein, Dr. Wanderley Cerqueira de Lima, destaca que, ao notar qualquer um desses sintomas, é preciso procurar atendimento médico imediatamente. Isso porque “tempo é cérebro”, como afirma o especialista. Ele explica que o paciente deve ser diagnosticado e tratado nas primeiras quatro horas de emergência, pois, caso contrário, aumentam as chances de desenvolver alguma sequela grave.

 

“Por isso, qualquer pessoa sempre tem que se preocupar se perceber uma dor de cabeça latejante, que muda a face do paciente. Também se ele não consegue falar direito, se perde a força de um dos lados do corpo e sente a visão turva”, acrescenta.

 

Fatores de risco

Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, os principais fatores que aumentam a probabilidade da ocorrência de um acidente vascular cerebral, seja ele isquêmico ou hemorrágico, são:

 

Hipertensão;

Diabetes tipo 2;

Colesterol alto;

Sobrepeso;

Obesidade;

Tabagismo;

Uso excessivo de álcool;

Idade avançada;

Sedentarismo;

Uso de drogas ilícitas;

Histórico familiar;

Ser do sexo masculino.

No entanto, como aponta o Dr. Ronan, 80% dos casos podem ser evitados com a adoção de hábitos saudáveis.

 

Prevenção do AVC

O médico nutrólogo aponta as principais maneiras de prevenir um AVC:

 

Controlar a hipertensão arterial;

Tratar adequadamente o diabetes;

Reduzir os níveis de colesterol;

Controlar o peso;

Praticar exercícios físicos regularmente;

Adotar técnicas que melhoram a qualidade do sono;

Cessar o tabagismo;

Comer bem, evitando carnes muito gordurosas e alimentos industrializados e processados;

Reduzir o consumo de sal;

Controlar os níveis de estresse;

Consumir mais alimentos ricos em fibra.

 

Além disso, o médico destaca que é imprescindível evitar o consumo descontrolado de bebida alcoólica. “Tomar uma cervejinha ou uma taça de vinho socialmente não é um problema, mas o consumo excessivo e desregrado do álcool eleva a pressão arterial e pode ser extremamente perigoso.” alerta o especialista.

 

Ele acrescenta que o ideal é visitar com frequência um médico nutrólogo ou endocrinologista, para tratar adequadamente problemas com o colesterol, diabetes, hipertensão arterial e, além disso, a obesidade. “Essas são atitudes essenciais que ajudam a reduzir os riscos de AVC.” finaliza o Dr. Ronan.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/dia-mundial-do-avc-prevencao-pode-evitar-80-dos-casos.phtml - By Redação - Foto: Shutterstock


No entanto, vou trazer saúde e cura para ele; vou curar meu povo e deixá-los desfrutar de paz e segurança abundantes. (Jeremias 33: 6)